Seria muito interessante psicólogos, terapeutas e psicanalistas assistirem a esse vídeo.Ainda há muita dificuldade dos profissionais em relação à escuta da sexualidade de seus clientes. Eu deixei meu psicólogo ,pois ,felizmente eu não cabia na caixinha de sapato 33 dele...Grata Maria❤
Lamentável, pois no código de ética profissional isso tá muito claro, não deixar que crenças pessoais interfiram no tratamento, porque não diz respeito às questões do terapeuta e sim do paciente. Mas infelizmente esse é um processo que nem todos passam. Fazer análise pessoal ajuda.
Uma vez, a ex-psicóloga de uma amiga minha disse a ela que provavelmente ela tinha "comportamentos sexuais" por algum abuso vivido na infância. Infelizmente existem muitos e muitas desse tipo.
Sinto mto q tenha passado por isso, Luciana :( Eu sou psicóloga e bissexual, minha atuação é bastante voltada pra populacao lgbt+ e sou ativista tbm. Infelizmente já me deparei com colegas de profissão que cometem atrocidades como essas ai, me deixa mto triste e indignada.
Me parece que o interessante é mesmo esse lance de perceber a importância da identificação, pra se sentir menos inadequado, mas não se limitar à taxonomia. Porque ter que escolher uma possibilidade e ficar nela é jogar com a norma. Muito mais gostoso poder brincar no espectro
@@aveiadusgato poder se sentir menos inadequado é muito útil. Encontrar seus pares, se reconhecer em outros. E principalmente não ter a existência apagada por não ser do padrão.
Não sei se todos tem noção do quanto a Maria nos doa a cada uma de suas postagens. Infelizmente um acompanhamento psicoterapêutico no Brasi, não é nada acessível, pelo menos pra maioria de nós, que vivemos em constante malabarismo financeiro. Não canso de agradecer as postagens, principalmente as que como essa, mexe com minhas pespectivas. Maria, muito obrigado por dividir tanto. Parabéns por cumprir seu propósito com tanta maestria.
Reforçando q a contribuição da Maria é necessária e deve ser celebrada! Ah, tem o psymeet q tem profissionais q cobram valor social, obviamente muitas pessoas ñ terão condições mas são valores bem abaixo do estipulado pelo mercado.
@@bruningbrides Fazendo um breve adendo, falei no meu comentário que um acompanhamento com um terapeuta é pouco acessível, mas quero deixar claro que quando digo isso, não é com a intenção de crítica à classe ou muito menos desvalorização. A inacessibilidade que falo se dá pela precariedade social do nosso país, que não favorece o acesso de diversos bens, inclusive de cuidados à saúde mental. Acredito que todo profissional deve ser sim remunerado de forma justa adequada a suas especializações, experiências e etc. E sim o psymeet parece uma boa opção!gostei da sugestão 💡
@@sousalucas6248 exato, Lucas! A instabilidade, a incerteza da vida tudo acentuado com a descrição certeira q vc fez da realidade! Penso q se estivessemos em um sistema q ñ fosse opressor, explorador se ñ teríamos outras experiências menos angustiantes... Agradeço pela sua partilha!
Não é o que as evidências mostram, isso pode até ser percebido em casos de pessoas "hétero" que resistem em expressar desejos "não héteros" aí da a impressão que a sexualidade mudou, só que ele apenas deu vazão, mas é extremamente improvável que alguém que se diz homossexual ou mesmo bissexual no futuro se coloque como "hétero", o desejo sexual é influenciado por vários fatores de vida, mas a orientação sexual em um sentido mais basilar, que realmente é um espectro, pois vai do homo ao hétero, não se mostra tão "fluida" ao longo da vida. No caso da demissexualidade ou sapiossexualidade existem fatores sociais que explicam satisfatoriamente o pq da pessoa se entender assim, o que não acontece com as orientações sexuais.
Tem três anos, que nunca mais soube o que é um beijo, por ser demixual e sapiosexual e horrível ser tão diferente, as oportunidades de ter ou encontrar outra pessoa e cada mais difícil😢
Eu sempre entendi o demissexual como uma pessoa que só se relaciona com o outro a partir da confiança. Esse objeto da confiança é o que faz a pessoa se atrair pela outra porque é algo que é para além de qualquer desejo ou intenção.
Eu fico mais pela a ideia do Zé Celso "Não sei quem sou, só sei que estou sendo" Me assusta como a busca pela identidade tem se tornado em uma busca por uma uma rostificação fixa, imutável e central, e que afaste radicalmente a contradição! No discurso (palavra) e na conversa de bar parecem muito dados esses lugares, agora na pratica social (ação) é choque é conflito! Boa sorte!
Esse afastamento da contradição é um ponto ótimo. Toda transformação passa por uma contradição, e essas identidades cada vez mais fixas e restritas, por mais que enquanto nomenclatura seja válido, essa assunção de identidade nesses conceitos mto fixos é meio... imobilizante, talvez
E depois há aqueles que têm momentos e fases em que são um pouco de tudo isso... Se fôssemos um pouco mais corajosos e conscientes da complexidade e das sombras sexuais que nos habitam, penso que muitos desses rótulos deixariam de fazer sentido. De qualquer maneira, é curiosa a necessidade que temos de rotular tudo. Será uma forma de legitimar o que se é, sexualmente e não só, ou necessidade de pertença a uma "categoria" para nos encaixarmos numa espécie de "normalidade"?
Imagine pra mim descobrir quase chegando na meia idade q sou demissexual? Uma loucura q de repente faz todo sentido pra quem sofreu tanto por ser diferente das amigas q nas baladas queriam beijar todos e eu só queria dançar! Me sentia frígida pq nunca senti atração por corpos, o grau de beleza nunca teve qualquer importância na minha opinião. Q bom sentir q não sou E.T! Sou apenas diferenciada tá tudo bem! É como funciono e entendendo isso me respeito e exijo respeito de quem se relaciona comigo! Essa nomenclatura mudou a visão sobre mim!
Muito obrigada por esse comentário, me sinto igual, mas não sabia se era normal. A sensação de parecer que vivi a vida toda errada é bem estranha. Eu tentava ser como as outras meninas e ficar com os caras só por ficar, mas nunca me senti bem com isso, até que parei. Nunca mais me relacionei e comecei a me sentir muito mal por isso. Bom saber que tem mais pessoas como nós, e que está tudo bem.❤
Descobri com 36 anos. Meu queixo caiu quando eu realmente constatei que muitas pessoas se sentem sexualmente atraídas apenas por aparência. Eu juro achava que em qualquer relação, por mais casual que fosse, tivesse algo a mais um sentimento, conexão, enfim, ligação. Foi aí que caiu a ficha que comigo era diferente.
Maria Homem traz luz na jornada que atravesso em minha selva obscura. Durante o vídeo, torci para que fosse abordado sobre as pessoas que se identificam como switchers no BDSM, faço parte desse grupo. Embora tenha sido mencionado indiretamente, eu gostaria muito de ouvir sobre isso diretamente, assim como foi feito com as categorias apresentadas. Essa é apenas uma sugestão para um possível vídeo futuro. Agradecer é o principal motivo que me trouxe a comentar aqui. Obrigado, MH, pelas luzes que vêm ao meu encontro por meio de suas palavras🖤
Oi Maria Adoro seu trabalho, suas reflexões e sua partilha... Sou gay e ultimamente tenho reparado numa noticia que me vem chamando a atenção é a acusação de assedio por parte de alguns homens em direção a alguns gays, ainda mais se falecidos (como o caso de acusação contra o novelista Gilberto Braga que não está mais aqui para se defender. Já presenciei casos em que alguns homens dito heteros tentam seduzir gays, principalmente mais velhos, atras de algum benefício financeiro ou material e mais tarde voltam a com discurso que foram assediados ou molestados. Fico pensando se não aprendemos nada com a escola de base de São Paulo que nos anos 80 seu donos foram destruídos por conta da acusação infundada de uma mãe que disse que seu filho havia sido molestado, quando na verdade o professor teria sido assediado por ela e não teria correspondido e ela num gesto de vingança acusou o falsamente. Quando a verdade foi descoberta 20 anos depois, vidas haviam sido dizimadas. O que me chama a atenção é que automaticamente o “gay acusado” já é condenado e julgado sem direito a ser ouvido, e quando é ouvido muitas vezes não e levado a serio. Por que na maioria das vezes a acusação é aceita como fato real sem questionamento? Quando é assedio, molestação ou sedução? Qual a linha divisória nisso? Queria entender um pouco melhor, por isso sugiro um tema nessa linha para algum vídeo. Agradeço do fundo do coração se for atendido. Abço com carinho Daddy prof
Vamos mergulhar livres... Na nossa sociedade cheia de caixinhas e taxações, a parte identitária é importante. Mas até que ponto? Precisamos nos identificar e ficarmos presos nessas caixas? Será que o ser humano é tão simples a ponto de ser resumido a uma caixa?
Maria, você fala de uma maneira tão linda e simples temas tão complexos. Eu gosto tanto de ouvir . Vou te contar que participei de muitos seminários com Calligaris, quanta saudade dele porque quando eu precisava de uma palavra dele....ele sempre me ajudava com suas palavras.
Acho muito fluido esses estados da sexualidade, ja estive em várias posições, não acho que seja um só ou que seja fixo, até hoje em minha jornada minha sexualidade está em constante mudança e construção, essa interrogação me faz não caber no local atual e buscar sempre uma nova caixa
Maria Homem e seus vídeos são sempre um respiro na internet! Obrigada! Em relação as “caixinhas”, eu acredito que o ideal seria a gente não se limitar a chamada “taxonomia”, porém como pessoa LGBTQIAP+ entendo que seja importante a gente fazer uso de alguns “rótulos”, mesmo que a minha sexualidade seja fluída, justamente para gerar dessensibilização às palavras “lésbica”, “sapatao”, “bicha”, “gay” vistas ainda como subversivas. Ainda acredito que seja importante fazer uso justamente para causar tensionamento.
Muito bom...Maria vou me aposentar no ano de 2024 e por sua causa farei um nova graduação posteriormente; Psicologia. Se tudo der certo, serei uma das suas alunas. Obrigada por dar novos sentidos ao que está posto.
Não estou atacando o vídeo não! Afemaria! MH é uma das vozes que salvaram da loucura as vésperas das eleições e continua sendo uma das vozes mais pertinentes para minha alma. Mas sempre que posso pregar meu ponto de vista sobre sexualidade, o faço.
Sempre excelente! Obrigada! 👏👏👏👏 Gostaria de sugerir, se poderia falar um pouco sobre TEA e TDAH pela ótica da psicanálise. Dentro desse universo de negação de diagnóstico e infindáveis posicionamentos, eu gostaria muito de escutar sua opinião. ❤
Que vídeo bom. Parabéns Maria, por mais uma vez alegrar nossos dias com o seu saber, com a sua maneira de passar o conhecimento. Admiro-a cada vez mais. (:
Maria, ainda não consegui entender o motivo pelo qual as pessoas estão sentindo necessidade de se categorizar tanto e não conseguem simplesmente viver as múltiplas possibilidades que o nosso mundo permite. Por que tanta necessidade de rótulos?
É porque somos seres sociais, é uma "necessidade" de pertencimento associada à essa dualidade. Quem se assume gay, por exemplo, vai para um outro lado e por muitas vezes julga quem é Bi, por considerar estar "em cima do muro". Agora estamos na época da linguagem neutra, que traz muita polêmica pelo mesmo motivo. Ainda que as pessoas trans não tenham o devido respeito, é mais desafiador ainda se vc for trans e simplesmente não "escolher" um "lado".
Pra se afirmar e sobreviver. Porque temos um padrão social. Só sabe a importância de se afirmar quem sofre preconceito, quem vive num padrão não precisa.
A necessidade de se entender e classificar surge quando a pessoa se cansa das pressões sociais para ser e agir conforme a norma. Se você se vê sendo cobrado para se encaixar em X ou Y, porém descobre que pertence a um grupo Z de outras pessoas, sente-se validado, enxergado, entre os seus. É por defesa
Desde que me considerei demissexual, me tirou um peso das minhas costas. Dar nome às coisas é extremamente importante. (Por curiosidade, o processo terapêutico funciona assim: ao explicar as coisas para o terapeuta, você consegue se entender por explicar as coisas, dar nome á elas, e consequentemente, viver de forma mais saudável. No entanto, não vou me prender ao rótulo de demissexual. Se um dia eu achar que não sou, está tudo bem. Mas esse reconhecimento já me tirou um peso das costas inúmeras vezes, especialmente por conta das pessoas me pressionando a ficar com alguém ou namorar, já que é normal. Demissexual homem eu acho que é muito mais dolorido. A preção por mostrar a masculinidade é muito grande que traz sofrimento ao ponto de a pessoa achar que tem algo de errado. Mas na verdade ela só é diferente do comum. Quando eu disse "SOU DEMISSEXUAL", dei nome a algo que fez com que entendessem que não é medo, celibato, frescura ou escolha. Assim, posso ser feliz como sou, e saber que não tenho problemas e que está tudo bem :D
Maria Maria Viva Maria!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! multiplicar somar dividir e deixar fluir - o oceano - os infinitos possíveis - a vida é assim - pode - podemos - poderemos? as perguntas e olha só - vale viver porque é único - é hoje o dia - amanhã pode ser que a gente construa junto ou não - aprendendo a jogar (lembrando da Elis e do Guilherme Arantes, o autor da música) começar o dia assim vale
Eu acho muito interessante esta necessidade de classificarmos tudo, incluindo aí os comportamentos e desejos sexuais. Entendo que seja mais fácil para se compreender as coisas, mas vejo uma necessidade muito grande das pessoas darem nome às coisas/situações. É um pouco o que fazemos na medicina (minha área). Seria ótimo ver um vídeo sobre esta necessidade de classificar tudo que temos.
Eu acho que essa classificação faz muita diferença para quem se identifica, o que é o meu caso. Sou demissexual e entender isso aos 35 de idade me ajudou a perceber alguns padrões meus que eu negava a todo custo e foi um alívio entender que sou diferente mas que isso não é algo ruim. Passei a me meter em bem menos ciladas afetivas, então eu acho que dar nome tem a ver também com ajudar a lidar melhor com aquilo.
ปีที่แล้ว +3
@@jacbg a gente se sente menos perdido, menos alienígena, né? Vejo muita gente criticando essa necessidade de "categorizar" as coisas. Eu particularmente acho essencial. É coisa de pertencimento mesmo
É um pouco um problema filosófico também, desde Sócrates que saia por aí perguntando as pessoas "o que é justiça?", "o que é honestidade?", "o que é isso?", "o que é aquilo?". Essa necessidade de definição das coisas parte da premissa que é possível entender o mundo real apenas pelas palavras. No entanto, a linguagem tem limitações, o filósofo Wittgenstein, por exemplo, percebeu isso e fez disso seu objeto de reflexão.
Um dia, quem sabe, poderíamos ser tipificados por nosso intelecto. Tipos de inteligência. Os marcadores identificam as síndromes, os defeituosos. Hoje trazem o conceito de espectro que gosto e considero um passo bem dado nessa estrada maçante e cinzenta para provar, materializar cientificamente. Tem as crianças superdotadas e os idosos "incrivelmente funcionais" em tão avançada idade... E o grande miolo da vida? Só trepamos?
Esse tema sempre é muito interessante porque apesar de permear todos nós ainda é algo pouco explorado de forma geral. Demissexualidade por exemplo também está dentro da área cinza e da Assexualidade. Alossexualidade é o oposto dessas sexualidades nas areas cinzas também. Muito interessante aprender sobre.
É lindo ver o quanto cada vez mais estamos nos autorizando a viver, experienciar diversas formas de gozo, de prazer e de vida. Que possamos cada vez "decolonizar" nosso gozo, nos libertar e deixar fluir nossas fantasias,vontades e desejos... (claro dentro dos limites da lei e da concordância do outro)
Boa noite Dra Maria. Tive dois relacionamentos totalizando 22 anos. Eu acabei com ambos,logo não quis nada mais com ninguém, estou muito bem.Sou lésbica,mas,me esqueci que existem relacionamentos. Grata. Shalom.
Que termo devo usar para o oposto de sapiossexual? Tenho preguiça de gente muito inteligente. Acho chato e geralmente na cama são bem pouco interessantes. As minhas melhores transas foram com pessoas que não eram necessariamente conhecidas pela inteligência ou pelo vasto repertório intelectual!! Bem mais intenso.
Maria, ideia pra tema, falar sobre o racismo com gancho no que o jogador brasileiro Vinicius Jr está sofrendo na Espanha. Parece que o país inteiro se fechou pra fazer autocrítica e assumir que o racismo existe com força lá, o apoio a Vini só tem partido de gente de fora.
Neste contexto pode-se dizer que as garotas e garotos de programa são mestres em realização dessas pulsões vitais pois fazem a ponte entre o indivíduo e o Estado de maneira desburocratizada.
eu fico me pensando muito se sou, mas não me sinto a vontade pra conversar com isso com ninguém, sou um homem hetero e olhos algumas garotas e até acho elas bonitas ou fico "interessado" e por isso eu nunca cheguei a possibilidade de eu ser Demissexual, mas recentemente eu tive minha primeira vez no sexo, foi com uma amiga que conheço a 3 anos mas nunca fomos muitos próximos, só que eu desejei ela Sexualmente isso é fato, só que eu não consegui G* pois sempre vinha na minha mente que aquilo como uma relação casual entende não sei se posso dizer que sou Demissexual pois vejo muito relatos de homens dizendo que o P* nem sobe, que foi uma situação contrária da minha não sei se é só uma frescura minha de querer criar vínculos com alguém, ou se eu realmente não consigo ter essa relação sexual
Eu me descobrir demissexual, mas a minha pergunta é sobre quem é bissexual, será possível um bissexual amar um único gênero ou ele sempre vai se aventurar nos dois gêneros?
Eu antes sem entender nada o pq as pessoas a minha volta conseguiam ir em festas, ficar (beijar ou transar) com pessoas aleatórias que nunca viram, e eu não conseguia de jeito nenhum, pra mim isso nunca fez sentido nenhum, a única vez que fui numa festa e beijei um amigo da minha irmã, que eu não o conhecia mais o achei bonito, foi a coisa mais esquisita do mundo, me senti péssima…. Agora entendo que sou demissexual, e não sou “anormal”….
Apesar de compreender e aceitar toda atenção dispensada ao comportamento sexual humano, sou contra a tipificação do ser humano por conta do seu comportamento sexual. Quanto tempo já perdemos o e quanto mais ainda vamos?
A definição da nossa sexualidade passa pela disponibilidade de sexo real que cada um tem do outro, nem sempre há experiência suficiente na vida pra confirmar qual a nossa sexualidade predominante.
Sou assexual fluída , sou grayassexual, demirromantico , e assexual romantico. É ruim pois eu não faço nada sem estar afim em algum momento da vida . Mas é ruim não ser igual os demias . Só queria viver um relacionamento dentro da minha assexualidade.
Sinceramente nao me agride em nada sexualidade de outra pessoa ( tenho alguns limites pessoais) mas me enche um pouco o saco um.nome para cada coisa , a mesma coisa para a parte psicológica 😂😂 serio , conversamos com jovens a pessoa se define com.muitas coisas ,para que ser tao complexo, eu simplismente sou....não se reprima faca e ponto.
Olá, Maria! Você explicou sobre a sistemática dessas classificações, e eu fiquei aqui me perguntando: 1. Até que ponto essa (não)sexualidade é do próprio indivíduo, ou algo construído ao longo da vida? 2. Essa classificação é definitiva na vida do indivíduo, ou pode se transformar com o passar do tempo? 3. Como distinguir um arromântico de uma pessoa que carrega traumas e está "fugindo" da conexão emocional?
Eu acho que a gente tem que parar de dar "nome" pras coisas e só ser. É muito nome pra pouco gozo. No fim das contas, o importante é gozar, independentemente de "nomes".
Acho esquisito essas coisas, especialmente assexual, pq aprendi q o sexo é a pulsão primoridial e irreprimível do ser humano. Então se limitar a sentir tesão só por inteligência, só por conhecer mto a pessoa, amar e sentir tesão só baseado em fetiche é reprimir a ampla esfera de manifestação do sexo. É totalmente possível se apaixonar, ter tesão, amar, transar com alguém q seja burro ou inteligente, feio ou bonito, fetiche ou sem fetiche, íntimo ou desconhecido... n precisa se limitar aos fetiches.
Entendo o que você quis dizer, no entanto eu discordo sobre colocar isso como uma repressão nos desejos sexuais. Freud afirma que os desejos são as pulsões, os motores da vida e uma vida sem desejos é estar basicamente morto, é preciso se ter uma ideia de que a identidade vai estar sempre em um campo de representação e imagens e foi isso que MH quis trazer usando o termo "Taxonomia" que tem origem da Biologia de Lineu, na definição de uma imagem e nesse processo o indivíduo pega esses conceitos genéricos de uma identidade e se modula para fazer parte disso. No caso dos Assexuais, pode parecer meio sem sentido para você ou gerar estranheza, mas o objeto de desejo de uma pessoa assexual é exatamente "não praticar sexo" e ao não realizar isso, também lhe é prazeroso. (Sksksks, bom espero ter ajudado um pouco, esse comentário não é uma crítica e sim, uma tentativa de esclarecer uma pauta que eu sei um pouquinho)😊
@@normalissima9646 Bem, eu não concordo totalmente sobre o termo "nascer assim", pq seguindo essa "ideia", dessa forma o indivíduo não se descobre como assexual ou qualquer outra sexualidade. Isso limita todo o processo de identidade e no fim gera uma ausência de explicação, pq não precisa, pq se nasce assim. O que eu quero dizer é essa afirmação não leva em conta o processo de construção do indivíduo, de como a cultura e o ambiente em que se está inserido tem o poder de definir grande parte de quem vc é. Assim como outras características, como a língua que falamos (português) que define a nossa organização e forma de pensar, a cultura desempenha o mesmo papel, pois abrange tudo isso. Fora que a cultura tem vários conceitos e várias forma de impacto no comportamento do indivíduo.
@@moonchild0499 mas quem eh hetero tbm nasce hetero, quem eh homo tbm nasce homo... Eh só uma coisa lógica, eu já estou na comunidade assexual a cerca de 10 anos e tem pessoas cada vez mais vindo até nós com mais de 40 50 anos, e nos dizem "agr descobri o q sempre fui"
@@normalissima9646 As pessoas realmente nascem heterossexuais ou apenas são condicionados a se assumir nessa identidade por pressão social ou repressão?. Olha, sinceramente meu papel não é convencer nem nada do tipo, até o atual momento li poucos artigos que tratam desse assunto, pois é uma campo em descoberta para pessoas que fazem pesquisas sobre a área da sexualidade e gênero. No entanto tudo o que falei, são baseadas em leituras e estudo que não são de minha autoria e nem mesmo recentes. Mas, isso só mostra o quanto eu ainda tenho que estudar e me esforçar mais para entender sobre o assunto e construir meu senso crítico. ✨️
Estou impressionada que 58 curtiram e até agora ninguém comentou nada. Não é possível que ninguém quis comentar nada, ou então ainda estamos precisando de tempo pra assimilar tanto conteúdo ! Eu gostei da “caixa de Pandora” que ela fala.
Assisti com cinco amigos, todos chapados e cada um dizendo em algum momento: "nossa, acho que sou isso" kkkkkkk 2023 tá sendo bom
Estava chapado quando fez esse comentário, isso tenho certeza
Seria muito interessante psicólogos, terapeutas e psicanalistas assistirem a esse vídeo.Ainda há muita dificuldade dos profissionais em relação à escuta da sexualidade de seus clientes. Eu deixei meu psicólogo ,pois ,felizmente eu
não cabia na caixinha de sapato 33 dele...Grata Maria❤
Lamentável, pois no código de ética profissional isso tá muito claro, não deixar que crenças pessoais interfiram no tratamento, porque não diz respeito às questões do terapeuta e sim do paciente. Mas infelizmente esse é um processo que nem todos passam. Fazer análise pessoal ajuda.
Condicionadores mentais? Os que não ouvem além de si mesmos.
Uma vez, a ex-psicóloga de uma amiga minha disse a ela que provavelmente ela tinha "comportamentos sexuais" por algum abuso vivido na infância. Infelizmente existem muitos e muitas desse tipo.
Sinto mto q tenha passado por isso, Luciana :( Eu sou psicóloga e bissexual, minha atuação é bastante voltada pra populacao lgbt+ e sou ativista tbm. Infelizmente já me deparei com colegas de profissão que cometem atrocidades como essas ai, me deixa mto triste e indignada.
Terapia é paliativo saia desta ilusão e reconheça quem você é de verdade. Se não for assim não consegue fugir da corrida dos ratos. Acorde
Me parece que o interessante é mesmo esse lance de perceber a importância da identificação, pra se sentir menos inadequado, mas não se limitar à taxonomia. Porque ter que escolher uma possibilidade e ficar nela é jogar com a norma. Muito mais gostoso poder brincar no espectro
Perfeito
Exato
Justamente por essa razão é algo inútil.
melhor comentário
@@aveiadusgato poder se sentir menos inadequado é muito útil. Encontrar seus pares, se reconhecer em outros. E principalmente não ter a existência apagada por não ser do padrão.
Não sei se todos tem noção do quanto a Maria nos doa a cada uma de suas postagens. Infelizmente um acompanhamento psicoterapêutico no Brasi, não é nada acessível, pelo menos pra maioria de nós, que vivemos em constante malabarismo financeiro. Não canso de agradecer as postagens, principalmente as que como essa, mexe com minhas pespectivas. Maria, muito obrigado por dividir tanto. Parabéns por cumprir seu propósito com tanta maestria.
Reforçando q a contribuição da Maria é necessária e deve ser celebrada! Ah, tem o psymeet q tem profissionais q cobram valor social, obviamente muitas pessoas ñ terão condições mas são valores bem abaixo do estipulado pelo mercado.
estamos junto nessa gratidão.
@@bruningbrides Fazendo um breve adendo, falei no meu comentário que um acompanhamento com um terapeuta é pouco acessível, mas quero deixar claro que quando digo isso, não é com a intenção de crítica à classe ou muito menos desvalorização. A inacessibilidade que falo se dá pela precariedade social do nosso país, que não favorece o acesso de diversos bens, inclusive de cuidados à saúde mental. Acredito que todo profissional deve ser sim remunerado de forma justa adequada a suas especializações, experiências e etc.
E sim o psymeet parece uma boa opção!gostei da sugestão 💡
@@sousalucas6248 exato, Lucas! A instabilidade, a incerteza da vida tudo acentuado com a descrição certeira q vc fez da realidade! Penso q se estivessemos em um sistema q ñ fosse opressor, explorador se ñ teríamos outras experiências menos angustiantes... Agradeço pela sua partilha!
Um adendo…
A sexualidade é mutável… ao longo da vida a excitação pode transitar de uma caixa pra outra e seus espectros!
Não é o que as evidências mostram, isso pode até ser percebido em casos de pessoas "hétero" que resistem em expressar desejos "não héteros" aí da a impressão que a sexualidade mudou, só que ele apenas deu vazão, mas é extremamente improvável que alguém que se diz homossexual ou mesmo bissexual no futuro se coloque como "hétero", o desejo sexual é influenciado por vários fatores de vida, mas a orientação sexual em um sentido mais basilar, que realmente é um espectro, pois vai do homo ao hétero, não se mostra tão "fluida" ao longo da vida.
No caso da demissexualidade ou sapiossexualidade existem fatores sociais que explicam satisfatoriamente o pq da pessoa se entender assim, o que não acontece com as orientações sexuais.
@@Astic2907verdade ❤
Isso tem um nome, bissexualidade.
Tem três anos, que nunca mais soube o que é um beijo, por ser demixual e sapiosexual e horrível ser tão diferente, as oportunidades de ter ou encontrar outra pessoa e cada mais difícil😢
Comece a mergulhar livremente.
Como assim mergulhar livremente?
Eu sempre entendi o demissexual como uma pessoa que só se relaciona com o outro a partir da confiança. Esse objeto da confiança é o que faz a pessoa se atrair pela outra porque é algo que é para além de qualquer desejo ou intenção.
É isso.
Concordo com você.
Isso também, mas geralmente é quando já existe envolvimento emocional.
Na epoca nao era chamado de demi mas sim de uma pessoa q se valorizava muito e tava na espera d euma amor de vdd😂 tipo a sandy q nunca ficava por fica
Lembrei daquela "não mande nudes, mande o lattes"
Eu fico mais pela a ideia do Zé Celso "Não sei quem sou, só sei que estou sendo" Me assusta como a busca pela identidade tem se tornado em uma busca por uma uma rostificação fixa, imutável e central, e que afaste radicalmente a contradição! No discurso (palavra) e na conversa de bar parecem muito dados esses lugares, agora na pratica social (ação) é choque é conflito! Boa sorte!
Esse afastamento da contradição é um ponto ótimo. Toda transformação passa por uma contradição, e essas identidades cada vez mais fixas e restritas, por mais que enquanto nomenclatura seja válido, essa assunção de identidade nesses conceitos mto fixos é meio... imobilizante, talvez
E depois há aqueles que têm momentos e fases em que são um pouco de tudo isso...
Se fôssemos um pouco mais corajosos e conscientes da complexidade e das sombras sexuais que nos habitam, penso que muitos desses rótulos deixariam de fazer sentido.
De qualquer maneira, é curiosa a necessidade que temos de rotular tudo.
Será uma forma de legitimar o que se é, sexualmente e não só, ou necessidade de pertença a uma "categoria" para nos encaixarmos numa espécie de "normalidade"?
Exato
Vem do método cartesiano
Imagine pra mim descobrir quase chegando na meia idade q sou demissexual? Uma loucura q de repente faz todo sentido pra quem sofreu tanto por ser diferente das amigas q nas baladas queriam beijar todos e eu só queria dançar!
Me sentia frígida pq nunca senti atração por corpos, o grau de beleza nunca teve qualquer importância na minha opinião. Q bom sentir q não sou E.T! Sou apenas diferenciada tá tudo bem! É como funciono e entendendo isso me respeito e exijo respeito de quem se relaciona comigo! Essa nomenclatura mudou a visão sobre mim!
Muito obrigada por esse comentário, me sinto igual, mas não sabia se era normal. A sensação de parecer que vivi a vida toda errada é bem estranha. Eu tentava ser como as outras meninas e ficar com os caras só por ficar, mas nunca me senti bem com isso, até que parei. Nunca mais me relacionei e comecei a me sentir muito mal por isso. Bom saber que tem mais pessoas como nós, e que está tudo bem.❤
Descobri com 36 anos. Meu queixo caiu quando eu realmente constatei que muitas pessoas se sentem sexualmente atraídas apenas por aparência. Eu juro achava que em qualquer relação, por mais casual que fosse, tivesse algo a mais um sentimento, conexão, enfim, ligação. Foi aí que caiu a ficha que comigo era diferente.
Maria Homem traz luz na jornada que atravesso em minha selva obscura. Durante o vídeo, torci para que fosse abordado sobre as pessoas que se identificam como switchers no BDSM, faço parte desse grupo. Embora tenha sido mencionado indiretamente, eu gostaria muito de ouvir sobre isso diretamente, assim como foi feito com as categorias apresentadas. Essa é apenas uma sugestão para um possível vídeo futuro. Agradecer é o principal motivo que me trouxe a comentar aqui. Obrigado, MH, pelas luzes que vêm ao meu encontro por meio de suas palavras🖤
Tem um vídeo "Como você lida com a sua sexualidade?" que fala disso também em vários momentos, tá nesse canal.
Oi Maria
Adoro seu trabalho, suas reflexões e sua partilha...
Sou gay e ultimamente tenho reparado numa noticia que me vem chamando a atenção é a acusação de assedio por parte de alguns homens em direção a alguns gays, ainda mais se falecidos (como o caso de acusação contra o novelista Gilberto Braga que não está mais aqui para se defender.
Já presenciei casos em que alguns homens dito heteros tentam seduzir gays, principalmente mais velhos, atras de algum benefício financeiro ou material e mais tarde voltam a com discurso que foram assediados ou molestados.
Fico pensando se não aprendemos nada com a escola de base de São Paulo que nos anos 80 seu donos foram destruídos por conta da acusação infundada de uma mãe que disse que seu filho havia sido molestado, quando na verdade o professor teria sido assediado por ela e não teria correspondido e ela num gesto de vingança acusou o falsamente. Quando a verdade foi descoberta 20 anos depois, vidas haviam sido dizimadas.
O que me chama a atenção é que automaticamente o “gay acusado” já é condenado e julgado sem direito a ser ouvido, e quando é ouvido muitas vezes não e levado a serio.
Por que na maioria das vezes a acusação é aceita como fato real sem questionamento? Quando é assedio, molestação ou sedução? Qual a linha divisória nisso?
Queria entender um pouco melhor, por isso sugiro um tema nessa linha para algum vídeo.
Agradeço do fundo do coração se for atendido.
Abço com carinho
Daddy prof
Maria é meu alter ego intelectual, sempre que tenho que me posicionar intelectualmente, incorporo os seu três jeito, me sinto confiante.
Que sacada 🤝
Os vídeos de Maria H me faz ter vontade de fazer psicologia. Sempre tão profundos 😮
Vamos mergulhar livres...
Na nossa sociedade cheia de caixinhas e taxações, a parte identitária é importante. Mas até que ponto?
Precisamos nos identificar e ficarmos presos nessas caixas? Será que o ser humano é tão simples a ponto de ser resumido a uma caixa?
Maria, você fala de uma maneira tão linda e simples temas tão complexos. Eu gosto tanto de ouvir . Vou te contar que participei de muitos seminários com Calligaris, quanta saudade dele porque quando eu precisava de uma palavra dele....ele sempre me ajudava com suas palavras.
Um abraço para você.
Tantos tabus criados ao longo da história da humanidade e agora temos a oportunidade finalmente de falarmos abertamente sobre tudo isso . Ótimo vídeo!
Acho muito fluido esses estados da sexualidade, ja estive em várias posições, não acho que seja um só ou que seja fixo, até hoje em minha jornada minha sexualidade está em constante mudança e construção, essa interrogação me faz não caber no local atual e buscar sempre uma nova caixa
Grande contribuição para A evolução da nossa sociedade! Obrigada! Quão lúcida é essa explanação!
Maria Homem e seus vídeos são sempre um respiro na internet! Obrigada!
Em relação as “caixinhas”, eu acredito que o ideal seria a gente não se limitar a chamada “taxonomia”, porém como pessoa LGBTQIAP+ entendo que seja importante a gente fazer uso de alguns “rótulos”, mesmo que a minha sexualidade seja fluída, justamente para gerar dessensibilização às palavras “lésbica”, “sapatao”, “bicha”, “gay” vistas ainda como subversivas. Ainda acredito que seja importante fazer uso justamente para causar tensionamento.
Obrigado pela Lucidez,Dona Maria❤
De forma admirável vc conseguiu simplificar tudo! Te amo Maria Homem ❤
Muito bom...Maria vou me aposentar no ano de 2024 e por sua causa farei um nova graduação posteriormente;
Psicologia. Se tudo der certo, serei uma das suas alunas. Obrigada por dar novos sentidos ao que está posto.
Não estou atacando o vídeo não! Afemaria! MH é uma das vozes que salvaram da loucura as vésperas das eleições e continua sendo uma das vozes mais pertinentes para minha alma. Mas sempre que posso pregar meu ponto de vista sobre sexualidade, o faço.
Sempre excelente! Obrigada! 👏👏👏👏
Gostaria de sugerir, se poderia falar um pouco sobre TEA e TDAH pela ótica da psicanálise. Dentro desse universo de negação de diagnóstico e infindáveis posicionamentos, eu gostaria muito de escutar sua opinião.
❤
Que vídeo bom. Parabéns Maria, por mais uma vez alegrar nossos dias com o seu saber, com a sua maneira de passar o conhecimento. Admiro-a cada vez mais. (:
Me considero assexual desde os 15 anos. E isso permanece: zero interesse e/ou necessidade de sexu.
Que delícia ouvir as explicações de Maria Homem! Fico hipnotizado.
Ouvindo Maria Homem para relaxar. Sua voz faz bem à minha alma
Maria, ainda não consegui entender o motivo pelo qual as pessoas estão sentindo necessidade de se categorizar tanto e não conseguem simplesmente viver as múltiplas possibilidades que o nosso mundo permite. Por que tanta necessidade de rótulos?
É porque somos seres sociais, é uma "necessidade" de pertencimento associada à essa dualidade. Quem se assume gay, por exemplo, vai para um outro lado e por muitas vezes julga quem é Bi, por considerar estar "em cima do muro". Agora estamos na época da linguagem neutra, que traz muita polêmica pelo mesmo motivo. Ainda que as pessoas trans não tenham o devido respeito, é mais desafiador ainda se vc for trans e simplesmente não "escolher" um "lado".
Pra se afirmar e sobreviver. Porque temos um padrão social. Só sabe a importância de se afirmar quem sofre preconceito, quem vive num padrão não precisa.
A necessidade de se entender e classificar surge quando a pessoa se cansa das pressões sociais para ser e agir conforme a norma.
Se você se vê sendo cobrado para se encaixar em X ou Y, porém descobre que pertence a um grupo Z de outras pessoas, sente-se validado, enxergado, entre os seus. É por defesa
Desde que me considerei demissexual, me tirou um peso das minhas costas. Dar nome às coisas é extremamente importante. (Por curiosidade, o processo terapêutico funciona assim: ao explicar as coisas para o terapeuta, você consegue se entender por explicar as coisas, dar nome á elas, e consequentemente, viver de forma mais saudável.
No entanto, não vou me prender ao rótulo de demissexual. Se um dia eu achar que não sou, está tudo bem.
Mas esse reconhecimento já me tirou um peso das costas inúmeras vezes, especialmente por conta das pessoas me pressionando a ficar com alguém ou namorar, já que é normal.
Demissexual homem eu acho que é muito mais dolorido. A preção por mostrar a masculinidade é muito grande que traz sofrimento ao ponto de a pessoa achar que tem algo de errado. Mas na verdade ela só é diferente do comum.
Quando eu disse "SOU DEMISSEXUAL", dei nome a algo que fez com que entendessem que não é medo, celibato, frescura ou escolha.
Assim, posso ser feliz como sou, e saber que não tenho problemas e que está tudo bem :D
Maria Maria Viva Maria!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! multiplicar somar dividir e deixar fluir - o oceano - os infinitos possíveis - a vida é assim - pode - podemos - poderemos? as perguntas e olha só - vale viver porque é único - é hoje o dia - amanhã pode ser que a gente construa junto ou não - aprendendo a jogar (lembrando da Elis e do Guilherme Arantes, o autor da música) começar o dia assim vale
Ser demi e ainda precisar que o outro atraia com inteligência é osso.
Olá ! Maria, vc poderia falar um pouco sobre a androginia ?
Uma dúvida: poderia-se dizer que a androginia equivale a bissexualidade do inconsciente ?
vídeo maravilhoso, como sempre
uma observação, apenas: o ajuste de coloração das câmeras está diferente
Amo lhe escutar, parabéns pelos conteúdos tao ricos.
Maria, você poderia fazer um vídeo com o tema: Intuição ou experiências vividas? obrigado!
Muito bom aprender sibre essa diversidade e saber que, sim, não ha nada de errado conosco
passando pra deixar o like logo. ja já volto, porque não me aguento pra me inebriar de tanta sapiência.
VOCÊ É INCRÍVEL MARIA HOMEM!
Esse vídeo é massa demais! Quase me descobri 😉
Maria 🤝
Gostei desse aforismo: "o outro é linguagem"
Agradecido pelo universo ter me feito descobrir que sou aroace💜💚
Eu acho muito interessante esta necessidade de classificarmos tudo, incluindo aí os comportamentos e desejos sexuais. Entendo que seja mais fácil para se compreender as coisas, mas vejo uma necessidade muito grande das pessoas darem nome às coisas/situações. É um pouco o que fazemos na medicina (minha área). Seria ótimo ver um vídeo sobre esta necessidade de classificar tudo que temos.
Eu acho que essa classificação faz muita diferença para quem se identifica, o que é o meu caso. Sou demissexual e entender isso aos 35 de idade me ajudou a perceber alguns padrões meus que eu negava a todo custo e foi um alívio entender que sou diferente mas que isso não é algo ruim. Passei a me meter em bem menos ciladas afetivas, então eu acho que dar nome tem a ver também com ajudar a lidar melhor com aquilo.
@@jacbg a gente se sente menos perdido, menos alienígena, né? Vejo muita gente criticando essa necessidade de "categorizar" as coisas. Eu particularmente acho essencial. É coisa de pertencimento mesmo
É um pouco um problema filosófico também, desde Sócrates que saia por aí perguntando as pessoas "o que é justiça?", "o que é honestidade?", "o que é isso?", "o que é aquilo?". Essa necessidade de definição das coisas parte da premissa que é possível entender o mundo real apenas pelas palavras. No entanto, a linguagem tem limitações, o filósofo Wittgenstein, por exemplo, percebeu isso e fez disso seu objeto de reflexão.
Eu diria que na psicanálise devemos ter ainda mais cuidado em não deixar que um rótulo limite o crescimento e transformação do ser humano.
Um dia, quem sabe, poderíamos ser tipificados por nosso intelecto. Tipos de inteligência. Os marcadores identificam as síndromes, os defeituosos. Hoje trazem o conceito de espectro que gosto e considero um passo bem dado nessa estrada maçante e cinzenta para provar, materializar cientificamente. Tem as crianças superdotadas e os idosos "incrivelmente funcionais" em tão avançada idade... E o grande miolo da vida? Só trepamos?
Esse tema sempre é muito interessante porque apesar de permear todos nós ainda é algo pouco explorado de forma geral. Demissexualidade por exemplo também está dentro da área cinza e da Assexualidade. Alossexualidade é o oposto dessas sexualidades nas areas cinzas também. Muito interessante aprender sobre.
Interessante o filme húngaro de 2017,Corpo e Alma.
Quem sabe desistiríamos dos discursos .
Então... Estamos nos apresentando a nós mesmos né..😊
Obrigado, Maria.
É lindo ver o quanto cada vez mais estamos nos autorizando a viver, experienciar diversas formas de gozo, de prazer e de vida.
Que possamos cada vez "decolonizar" nosso gozo, nos libertar e deixar fluir nossas fantasias,vontades e desejos... (claro dentro dos limites da lei e da concordância do outro)
Boa noite Dra Maria. Tive dois relacionamentos totalizando 22 anos. Eu acabei com ambos,logo não quis nada mais com ninguém, estou muito bem.Sou lésbica,mas,me esqueci que existem relacionamentos. Grata. Shalom.
Que termo devo usar para o oposto de sapiossexual?
Tenho preguiça de gente muito inteligente. Acho chato e geralmente na cama são bem pouco interessantes. As minhas melhores transas foram com pessoas que não eram necessariamente conhecidas pela inteligência ou pelo vasto repertório intelectual!! Bem mais intenso.
Vamo mergulhar livre ❤
Maria, ideia pra tema, falar sobre o racismo com gancho no que o jogador brasileiro Vinicius Jr está sofrendo na Espanha. Parece que o país inteiro se fechou pra fazer autocrítica e assumir que o racismo existe com força lá, o apoio a Vini só tem partido de gente de fora.
10:45 Ainda bem que você diz isso. Quando eu digo, claro, acabo sendo um pouco apedrejado - """pelo século XXI""", rs.
que cadeira marvilhosa, quero
Maria Homem me desperta sapiossexualidade!
WOWWW! QUE VÍDEOOO!
Mais um ótimo....🎬
porq ela ta em camera lenta?
Salvando pra mais tarde pra assistir chapado, isso vai ser muito bom.
Já assistiu o vídeo "fumar um"?
Neste contexto pode-se dizer que as garotas e garotos de programa são mestres em realização dessas pulsões vitais pois fazem a ponte entre o indivíduo e o Estado de maneira desburocratizada.
Vídeo muito válido ❤
eu fico me pensando muito se sou, mas não me sinto a vontade pra conversar com isso com ninguém, sou um homem hetero e olhos algumas garotas e até acho elas bonitas ou fico "interessado" e por isso eu nunca cheguei a possibilidade de eu ser Demissexual, mas recentemente eu tive minha primeira vez no sexo, foi com uma amiga que conheço a 3 anos mas nunca fomos muitos próximos, só que eu desejei ela Sexualmente isso é fato, só que eu não consegui G* pois sempre vinha na minha mente que aquilo como uma relação casual entende
não sei se posso dizer que sou Demissexual pois vejo muito relatos de homens dizendo que o P* nem sobe, que foi uma situação contrária da minha
não sei se é só uma frescura minha de querer criar vínculos com alguém, ou se eu realmente não consigo ter essa relação sexual
Excelente...obrigada
Maria H e colegas, impressão minha ou as sexualidades e práticas sexuais estão menos "manifestas" no contexto do setting terapêutico?
Eu me descobrir demissexual, mas a minha pergunta é sobre quem é bissexual, será possível um bissexual amar um único gênero ou ele sempre vai se aventurar nos dois gêneros?
Eu antes sem entender nada o pq as pessoas a minha volta conseguiam ir em festas, ficar (beijar ou transar) com pessoas aleatórias que nunca viram, e eu não conseguia de jeito nenhum, pra mim isso nunca fez sentido nenhum, a única vez que fui numa festa e beijei um amigo da minha irmã, que eu não o conhecia mais o achei bonito, foi a coisa mais esquisita do mundo, me senti péssima…. Agora entendo que sou demissexual, e não sou “anormal”….
Interessantíssimo, Maria, mas por quê escolheu falar desses rótulos em específico? PS: Não é uma crítica.
Apesar de compreender e aceitar toda atenção dispensada ao comportamento sexual humano, sou contra a tipificação do ser humano por conta do seu comportamento sexual. Quanto tempo já perdemos o e quanto mais ainda vamos?
A definição da nossa sexualidade passa pela disponibilidade de sexo real que cada um tem do outro, nem sempre há experiência suficiente na vida pra confirmar qual a nossa sexualidade predominante.
Eu escutando essa mulher falar automaticamente me identifico como sapiossexual
Sou assexual fluída , sou grayassexual, demirromantico , e assexual romantico. É ruim pois eu não faço nada sem estar afim em algum momento da vida . Mas é ruim não ser igual os demias . Só queria viver um relacionamento dentro da minha assexualidade.
Considero libertador ser assexual, a menos que eu esteja interessada em alguém.
Me sinto na Selva de possibilidades
Eu sou greysexual, só sinto atração sexual raramente ou em pouca intensidade
Também sou , mas é ruim pois eu fico até uns anos sem fazer nada , só se parecer em algum momento da vida.
Da pra assistir no 1,75x facil
❤❤ Gosto muito 🎉🎉😅
o paraíso é um inferno?
Querida Mônica, teria que ter sido punido,tomara!!
Um governo pra esquecer,sem humanidade,respeito e incompetência!!
Eu sou tudo-color-mix-a deriva 😂 Ta mais difícil que aqueles testes de personalidade e astrologia
Um abraço. Heloísa Fonseca de Oliveira
Sinceramente nao me agride em nada sexualidade de outra pessoa ( tenho alguns limites pessoais) mas me enche um pouco o saco um.nome para cada coisa , a mesma coisa para a parte psicológica 😂😂 serio , conversamos com jovens a pessoa se define com.muitas coisas ,para que ser tao complexo, eu simplismente sou....não se reprima faca e ponto.
Se te apaixonas por um corpo tem solução,
mas se te apaixonas por uma mente, estás perdido.
Taller Filosófico
Isso faz parte da ideia daqueles que querem dominar o planeta " Dividir para conquistar".
Viajou 🤦🏼♀️😅
ótimo! prescindir das caixinhas crianças
Ñ preciso de nomenclatura para definir quem sou ....simplesmente SOU ...e tá tudo bem!!!
Maria, você já pensou em ser atriz?
Eu sou trouxasexual 😢
Olá, Maria! Você explicou sobre a sistemática dessas classificações, e eu fiquei aqui me perguntando:
1. Até que ponto essa (não)sexualidade é do próprio indivíduo, ou algo construído ao longo da vida?
2. Essa classificação é definitiva na vida do indivíduo, ou pode se transformar com o passar do tempo?
3. Como distinguir um arromântico de uma pessoa que carrega traumas e está "fugindo" da conexão emocional?
Gente, só uma curiosidade mesmo... quem ou de quem é essa imagem que sempre aparece ao fundo dos vídeos da MH? Alguém sabe? 😅
Não me lembro, mas tem um vídeo no canal que Maria da obra e do artista
Eu acho que a gente tem que parar de dar "nome" pras coisas e só ser.
É muito nome pra pouco gozo.
No fim das contas, o importante é gozar, independentemente de "nomes".
Muito bom
Poderia falar da sua rotina de skincare no próximo react? Sua pele parece bem melhor com o passar dos vídeos. Seriam os ácidos ou as câmeras? hahaha
Sou sapiosexual por vc Maria 🫶🏻
Deusa ❤
O esquema é fazer oq voce quer com pessoas que querem oq você quer kkkkkkkkkkk
Eu não entendo a utilidade desses conceitos.
Têm que exercitar a mente para compreender
Acho esquisito essas coisas, especialmente assexual, pq aprendi q o sexo é a pulsão primoridial e irreprimível do ser humano. Então se limitar a sentir tesão só por inteligência, só por conhecer mto a pessoa, amar e sentir tesão só baseado em fetiche é reprimir a ampla esfera de manifestação do sexo. É totalmente possível se apaixonar, ter tesão, amar, transar com alguém q seja burro ou inteligente, feio ou bonito, fetiche ou sem fetiche, íntimo ou desconhecido... n precisa se limitar aos fetiches.
Entendo o que você quis dizer, no entanto eu discordo sobre colocar isso como uma repressão nos desejos sexuais. Freud afirma que os desejos são as pulsões, os motores da vida e uma vida sem desejos é estar basicamente morto, é preciso se ter uma ideia de que a identidade vai estar sempre em um campo de representação e imagens e foi isso que MH quis trazer usando o termo "Taxonomia" que tem origem da Biologia de Lineu, na definição de uma imagem e nesse processo o indivíduo pega esses conceitos genéricos de uma identidade e se modula para fazer parte disso. No caso dos Assexuais, pode parecer meio sem sentido para você ou gerar estranheza, mas o objeto de desejo de uma pessoa assexual é exatamente "não praticar sexo" e ao não realizar isso, também lhe é prazeroso. (Sksksks, bom espero ter ajudado um pouco, esse comentário não é uma crítica e sim, uma tentativa de esclarecer uma pauta que eu sei um pouquinho)😊
Mas a gente q nasce assexual não controla isso, simplesmente não sentimos atração sexual, não eh um problema pra nós, apenas somos assim
@@normalissima9646 Bem, eu não concordo totalmente sobre o termo "nascer assim", pq seguindo essa "ideia", dessa forma o indivíduo não se descobre como assexual ou qualquer outra sexualidade. Isso limita todo o processo de identidade e no fim gera uma ausência de explicação, pq não precisa, pq se nasce assim. O que eu quero dizer é essa afirmação não leva em conta o processo de construção do indivíduo, de como a cultura e o ambiente em que se está inserido tem o poder de definir grande parte de quem vc é. Assim como outras características, como a língua que falamos (português) que define a nossa organização e forma de pensar, a cultura desempenha o mesmo papel, pois abrange tudo isso. Fora que a cultura tem vários conceitos e várias forma de impacto no comportamento do indivíduo.
@@moonchild0499 mas quem eh hetero tbm nasce hetero, quem eh homo tbm nasce homo... Eh só uma coisa lógica, eu já estou na comunidade assexual a cerca de 10 anos e tem pessoas cada vez mais vindo até nós com mais de 40 50 anos, e nos dizem "agr descobri o q sempre fui"
@@normalissima9646 As pessoas realmente nascem heterossexuais ou apenas são condicionados a se assumir nessa identidade por pressão social ou repressão?. Olha, sinceramente meu papel não é convencer nem nada do tipo, até o atual momento li poucos artigos que tratam desse assunto, pois é uma campo em descoberta para pessoas que fazem pesquisas sobre a área da sexualidade e gênero. No entanto tudo o que falei, são baseadas em leituras e estudo que não são de minha autoria e nem mesmo recentes. Mas, isso só mostra o quanto eu ainda tenho que estudar e me esforçar mais para entender sobre o assunto e construir meu senso crítico. ✨️
Estou impressionada que 58 curtiram e até agora ninguém comentou nada. Não é possível que ninguém quis comentar nada, ou então ainda estamos precisando de tempo pra assimilar tanto conteúdo !
Eu gostei da “caixa de Pandora” que ela fala.
O video ainda não foi lançado de modo publico, só foi disponibilizou para quem está inscrito no email dela
😑🤪🤪🤪🤪🤪
PROMISCUIDADES. FIM.