Ótima explicação… adorei o podcast! Porém no finalzinho sobre a questão de aceitação ou não do diagnóstico, por incrível que pareça, estou vendo o contrário em minha clínica. Estou vendo alguns pais “desesperados” em conseguir um diagnóstico de autismo sendo que claramente a criança tem somente o TDAH, por exemplo. E temo de vdd que leis que “amparam” alguns recursos para pessoas com autismo seja a motivação para isso. Vejo pessoas querendo diagnóstico a todo custo… nesse caso sempre buscamos entender o contexto familiar e o pq disso, claro. Tudo é terapêutico. Mas é uma questão q precisa ser mais discutida. As vezes atendimentos médicos, principalmente de convênios, onde alguns médicos “avaliam” e diagnosticam o autismo em consultas de 10 min baseado somente na observação me preocupa muuuuito. Entendo q muitos não tem tempo hábil nem recursos e materiais para a avaliação, mas isso é mega preocupante. Quantas crianças estão sendo “rotuladas”, quantas famílias estão sendo afetadas e transformadas por causa disso? Precisamos repensar nos modelos de avaliação e intervenção, independente de ser na rede pública, privada ou em convênios. Não podemos sair por aí “canetando” um diagnóstico que terá tantas consequências para os pequenos sem uma avaliação criteriosa… qtas crianças estou vendo “internadas” (literalmente) em clinicas com 47 horas de terapias semanal prescritas para nível de suporte 1. Crianças funcionais, crianças que deveriam estar fazendo ABA na clínica, em casa, na escola, convivendo em sociedade, brincando, criando interações no ambiente natural pq tem condições para isso… mas não, estão passando sua infância dentro da clínica por desinformação dos pais e interesses comerciais de algumas clínicas, infelizmente. Esses dias recebi um pedido de uma médica que colocou no relatório que a criança corria risco de vida se os pais não fizessem o tratamento de 40 horas semanais. Uma criança super funcional, que tem gaps a serem desenvolvidos sim e estou trabalhando isso, mas olha que absurdo uma médica mencionar algo desse tipo no relatório e entregar para os pais. Quando fui pesquisar, ela tem uma equipe multidisciplinar vinculada a clínica dela. Fiquei muito triste ao me deparar com isso… o grande comércio que tudo isso virou para alguns profissionais, ao meu ver, antiéticos e q estão colocando interesses próprios à frente de qq coisa. E eu trabalho incansavelmente na psicoeducação das famílias e no tratamento que é “cabível” e necessário para essas crianças.
Sempre tenho dúvida quando falam “nível do TDAH”, tive esse diagnóstico em fevereiro/2024 e até agora ainda acho confuso, como saber essa questão de “níveis”? Eu não fiz avaliação neuropsicológica, foi a psicóloga que levantou a hipótese e a psiquiatra bateu o martelo.
O predominante é sempre o transtorno mais grave, ou seja, o que mais trás prejuízos. Nesse caso que vc mencionou o TEA seria o transtorno principal e o TDAH seria a comorbidade
Barulho estranho ao decorrer da entrevista, um ruído semelhante a tambor ou atabaque sei lá mas está incomodando. Acho que ele ou ela está batendo na mesa!
Achei Lucelmo na Internet, já passou autoridade e respeito no assunto desde o primeiro vídeo. Ele é maravilhoso!
Ótima explicação… adorei o podcast! Porém no finalzinho sobre a questão de aceitação ou não do diagnóstico, por incrível que pareça, estou vendo o contrário em minha clínica. Estou vendo alguns pais “desesperados” em conseguir um diagnóstico de autismo sendo que claramente a criança tem somente o TDAH, por exemplo. E temo de vdd que leis que “amparam” alguns recursos para pessoas com autismo seja a motivação para isso. Vejo pessoas querendo diagnóstico a todo custo… nesse caso sempre buscamos entender o contexto familiar e o pq disso, claro. Tudo é terapêutico. Mas é uma questão q precisa ser mais discutida. As vezes atendimentos médicos, principalmente de convênios, onde alguns médicos “avaliam” e diagnosticam o autismo em consultas de 10 min baseado somente na observação me preocupa muuuuito. Entendo q muitos não tem tempo hábil nem recursos e materiais para a avaliação, mas isso é mega preocupante. Quantas crianças estão sendo “rotuladas”, quantas famílias estão sendo afetadas e transformadas por causa disso? Precisamos repensar nos modelos de avaliação e intervenção, independente de ser na rede pública, privada ou em convênios. Não podemos sair por aí “canetando” um diagnóstico que terá tantas consequências para os pequenos sem uma avaliação criteriosa… qtas crianças estou vendo “internadas” (literalmente) em clinicas com 47 horas de terapias semanal prescritas para nível de suporte 1. Crianças funcionais, crianças que deveriam estar fazendo ABA na clínica, em casa, na escola, convivendo em sociedade, brincando, criando interações no ambiente natural pq tem condições para isso… mas não, estão passando sua infância dentro da clínica por desinformação dos pais e interesses comerciais de algumas clínicas, infelizmente. Esses dias recebi um pedido de uma médica que colocou no relatório que a criança corria risco de vida se os pais não fizessem o tratamento de 40 horas semanais. Uma criança super funcional, que tem gaps a serem desenvolvidos sim e estou trabalhando isso, mas olha que absurdo uma médica mencionar algo desse tipo no relatório e entregar para os pais. Quando fui pesquisar, ela tem uma equipe multidisciplinar vinculada a clínica dela. Fiquei muito triste ao me deparar com isso… o grande comércio que tudo isso virou para alguns profissionais, ao meu ver, antiéticos e q estão colocando interesses próprios à frente de qq coisa. E eu trabalho incansavelmente na psicoeducação das famílias e no tratamento que é “cabível” e necessário para essas crianças.
Muito cirúrgica, suas colocações foram pertinentes!
O Lucelmo sempre arrebenta. Afff. Não canso de aprender com ele.
muito bom
Sobre os medicamentos, tenho visto bastante sobre o CDB.
Que aula❤
Lucelmo é fantástico!
Sempre tenho dúvida quando falam “nível do TDAH”, tive esse diagnóstico em fevereiro/2024 e até agora ainda acho confuso, como saber essa questão de “níveis”?
Eu não fiz avaliação neuropsicológica, foi a psicóloga que levantou a hipótese e a psiquiatra bateu o martelo.
Pra saber se a pessoa tem TEA e TDAH ou TDAH e TEA tem que se avaliar o que causa mais prejuízo? Nunca entendi essa parte.
O predominante é sempre o transtorno mais grave, ou seja, o que mais trás prejuízos. Nesse caso que vc mencionou o TEA seria o transtorno principal e o TDAH seria a comorbidade
sou da area da saude
comecei estudar minha ansiedade fui parar no tdah justamente observando os malucos dos italianos da minha familia
Barulho estranho ao decorrer da entrevista, um ruído semelhante a tambor ou atabaque sei lá mas está incomodando.
Acho que ele ou ela está batendo na mesa!