O texto crítico que o autor tentou rebater nada tem de racista. No ponto em que estamos, deixar de apontar as falhas de um livro escrito por um autor negro é privá-lo de ser tratado como qualquer outro escritor importante. Nem mesmo Dickens passou ileso pela crítica ao longo da sua carreira...
Esse é um dos problemas mais crônicos de nossos tempos: o narcisismo, o sujeito se acha intocável e quando alguém faz uma crítica, no caso da obra, o cara leva para o pessoal
Taty, sobre a polêmica: eu ainda não li nada do Itamar. Pretendia e ainda pretendo. Mas me causou uma tremenda má impressão a forma reativa com que ele lidou com a crítica objeto da polêmica. Acabei tomando conhecimento, em razão mesmo dessa polêmica, de um texto no The Intercept, de uma jornalista negra (segundo ela própría) que teria feito um tuíte crítico a Torto Arado e por isso teria recebido, segundo ela alega, uma mensagem inbox do Itamar, tachando-a de racista. A crer no que ela relata, o episódio atual já tem um precedente problemático. Não é preciso concordar com a crítica da Lígia Diniz para tomá-la como uma abordagem honesta, passível de debate sob todos os aspectos, mas que discute o romance no mérito e explicita o que entende - de novo, ninguém é obrigado a concordar - como suas fragilidades. Dito isso, acho que tachar a crítica e o editor da 451 de racistas, traçando um paralelo com os racistas que vêm agredindo Vini Jr no campeonato espanhol, é um artifício intelectualmente covarde, de quem tem muito mais "poder de fogo", influência, etc., do que uma professora da UFMG. Acho que o texto do Agualusa n'O Globo, cordial e respeitoso com o Itamar, foi no ponto. A crítica negativa é valiosa para o escritor, ainda que este não concorde com ela. O Itamar talvez tenha se acostumado com uma certa unanimidade aduladora, que o situou como a grande revelação da literatura brasileira contemporânea (que talvez ele seja, nem discuto isso), e isso é ruim.
Rapaz, aconselho a ler os livros, primeiro. Aconselho também a não basear-se em comentários tendenciosos sobre algo que nem aconteceu com você, como é o caso do tuíte, que aparentemente você não tem como provar para servir de base a crítica que você fez ao Itamar, no final do comentário. E por último, quem decide se foi racista ou não é a pessoa negra que sofreu o racismo, não a braquitude que está de fora e não vivencia na pele diariamente as dores do racismo, por mais "cordial e respeitosa" seja a crítica. Não podemos esquecer que o racismo estrutural age silenciosamente, minando, destruindo, segregando, oprimindo sutilmente, cordial e respeitosamente sem que percebamos. Racismo vai muiiiito além de só chamar alguém de macaco.
Caro@@marcondest.8854 , baseio-me no texto do próprio Itamar na Folha de São Paulo. E sobre o outro texto a que aludi, você poderá encontrá-lo no The Intercept Brasil e tirar as suas próprias conclusões. Quanto ao mais, com todo o respeito, não acato os seus conselhos. Não concordo com as premissas por você adotadas e não compactuo com qualquer tipo de cerceamento ao debate. A meu ver, é exatamente disso que se trata, no caso presente. Uma crítica que não tenha gostado de um livro do Itamar, tem o direito de criticá-lo, explicitando o que entende serem os pontos fracos do romance (como fez a Lígia Diniz), sem ser chamada de racista por isso. Assim, mantenho as impressões acerca da maneira reativa como o Itamar lidou com a crítica negativa. Esteja certo, no entanto, de que, conforme consta do meu comentário acima, isso não me impedirá de ler a obra do Itamar quando surgir o momento. Abs.
Eu acho importante a opinião do especialista , o conhecimento de quem estuda para ser crítico literário tem valor. Sou leitora, mas não sou ninguém para fazer uma crítica literária
Eu li o Torto Arado no hype e não gostei. Me senti muito mal com isso, porque senti que simplesmente nao existia espaço para conversa sobre isso. Todos falavam como se o livro fosse perfeito e eu não conseguia sequer expor os pontos que eu achei problemáticos como obra literária sem um certo julgamento. Eu penso que pioramos muito na formação de ideias quando simplesmente não temos espaço para discordar.
No fundo, parece que o problema é que não se sabe mais qual o papel do crítico literário na contemporaneidade. A gente imagina que os críticos usam alguma base teórica para falar sobre os livros, mas no fundo, os problemas apontados se referem muito mais a uma questão de gosto que de construção narrativa. O que a grande maioria dos leitores está procurando é alguém que indique a eles o que eles deveriam ler, ou seja, uma curadoria. Nessa treta toda, a minha sensação é a de que está tudo mundo meio certo e meio errado: a jornalista do The Intercept e a professora da UFMG, que queriam que o autor escrevesse do jeito que elas gostariam de ver mulheres negras sendo retratadas; e o escritor que não soube reagir às críticas (como se isso não fosse a coisa mais comum), e lançou mão da carta do racismo. Ontem eu até estava animado sobre essa treta, mas hoje, honestamente, estou sentindo preguiça.
O problema do Itamar é que o "lugar de fala" só tem peso nas críticas negativas. Quando o "crítico branco privilegiado" se rasga em elogios, aí tudo fica mais aceitável. Os elogios podem vir de qualquer "lugar".
adorei esse vídeo. Acho que é umas das razões para as leituras conjuntas ser um sucesso, as pessoas querem saber mais do livro, além da sua compreensão, ou seja, saber o ponto de vista do outro e contexto da obra.
A Lygia fez uma crítica muito bem fundamentada do LIVRO, não da PESSOA do autor, que se melindrou, como se intocável fosse. O estrelismo e o vitimismo são pragas no mundo das artes, como o é em outras esferas da vida social e cultural. Lamentável.
Que vídeo maravilhosoooo, tati. Amo que vc coloca esses trechinhos do seu dia a dia ao longo dos vídeos. Amei tb as reflexões. Tenho mta dificuldade pra avaliar e fazer resenhas/críticas dos livros que leio (e filmes, séries etc) justamente não saber o que ou como falar/avaliar.
Eu amo as conexões com outros videos que tu faz, acho que a vida inteira é assim. Precisamos passar por cima de conceitos pra chegar ao ponto que necessitamos. Ela faz o marketing dela.
Oiii Taty! O primeiro video que vi seu foi um balanço de leituras do ano e voce falava de Torto Arado. Acredito que foi uma das primeiras ( ou a primeira) aqui na internet a falar desse livro, e toda vez que via resenha dele em algum lugar lembrava de você! Li e gostei, mas não me marcou tanto. Porém, fico feliz que, apesar disso, seu conteúdo permaneceu na minha vida e esse sim me marca toda semana! Obrigada por mais um video maravilhoso! Sempre incrível acompanhar suas reflexões!
Amooo! 😂😂. Referência excelente inclusive.... Aliás, uma polêmica muito grande aconteceu em 2011 quando o Dr William Manning marable escreveu uma biografia do Malcolm X , chamado: Malcolm X A Life Of Reinvention e na época muitas pessoas criticaram o livro ( que ganhou o Pulitzer em 2012 - o Autor faleceu em 1 De Abril de 2011 ). E fiquei realmente pensando em várias coisas também, principalmente os comentários de ódio ao autor como: " espero que ele descanse em pedaços " ( trocadilho com rest in peace e piece ). Esses comentários são de uma maldade extrema e eu não sei , eu fico com a pureza da Resposta do Coelho do Bambi muitas vezes : "se não tiver algo agradável então não diga nada" claro quê o agradável aqui não é gostar ou deixar de gostar ( gosto cada um tem o seu) mas que seja uma crítica construtiva e que não vá ferir o outro. Obrigada sempre por estar aqui Um beijão Enorme Taty. 😘
Vou colar o que mencionei em outro comentário aqui: Acho que historicamente a crítica literária em jornais, revistas não acadêmicas, etc, é um entretenimento. E esse entretenimento é produzido para maior consumo dos que não gostaram da obra ou do autor. A crítica no Brasil sempre foi muito mais leve do que a de países como Inglaterra e Estados Unidos. Nesses países é comum a crítica querer destruir e menosprezar a obra e o autor. A meu ver sempre foi igual aos atuais youtubers que ganham para falar mal das coisas. Era escrito porque não tinha internet e smartphones, hoje já pode ser em vídeo.
Como que eu cheguei nessa mulher só hoje??!!! Primeiro video que vejo seu e já estou apaixonada, que conteúdo, que provocações que você me trouxe! Coesão e contextualização perfeitooos, nova inscrita aqui ❤ Obrigada Paulo Ratz pela menção.
Mds minha cabeça explodiu depois que eu reconheci a tati feltrin no cabide literária 🤯🤯🤯 eu nao fazia ideia! 😅 *Insira meme do agora tudo faz sentido, todas peças se encaixaram* kkk
Fiquei curioso sobre quem seria essa "pessoa que não deve ser nomeada" kkkkkk. Eu penso que é uma que apareceu alguns segundos antes neste próprio vídeo, mas fiquei na dúvida.
Tati, adorei o vídeo! Ainda não li “Salvar o Fogo”, mas tenho um ponto: eu entendo quando você fala que os personagens dificilmente “teriam consciência das mazelas sociais a que estavam submetidos”, etc, mas eu não acho que isto seja tão óbvio assim. Estes sujeitos pobres, que pelo que entendi são os personagens desta história, ainda que limitados pelas intempéries do viver cruel, possuem autonomia e identidade, pensam de forma complexa e inteligentíssima, são capazes de fazer recortes sociais astutos e (às vezes) até se organizam para lutar contra tais opressões - são como quaisquer outros, são como nós (não, não são os “outros”). O saber capitalista centrado na ideia de que poder aquisitivo é igual ao alcance do pensar complexo nos é ensinado e acabamos por nos acostumar com esta narrativa, mas ela, acredito eu, é inventada! Os sujeitos, pobres ou não, possuem suas habilidades de entender o contexto social em que vivem e aplicar suas próprias noções de justiça, moral e ética… Acho que o fato de serem miseráveis não faz a construção de um pensamento social elaborado e complexo ficar engasgada - acho que fica até mais curiosa. Amo seu canal! ❤
ah, mas calma, eu não disse que eles não tinham essa construção por serem miseráveis. Inclusive, acho que várias das construções e conhecimentos que estão vivendo à margem são muito bem construídas (se fosse assim, não existiria - na vida real, por exemplo -, Carolina Maria de Jesus). Meu ponto é que alguns personagens sabem sempre sobre todas as mazelas que sofrem e, em alguns casos (como o que eu citei especificamente), com construções de vocabulário que não condizem com a que os personagens apresentaram algumas linhas acima, entende? Por exemplo: A personagem acredita que ela ser lavadeira das roupas dos monges a protege de alguma maneira. Algumas linhas abaixo, ela entende que eles são maldosos e não são donos de suas terras e tampouco estão mais próximos de Deus. cc @anamariaaraujosilva4088
Terminei terça feira,07 de novembro 2023. Gostei muito. O Itamar segue o estilo de Torto Arado,mas nos conta uma história diferente. Estou como você, hoje não leio apenas para distração, mas também para elaborar um entendimento da obra e do autor. Sinto no Itamar Vieira Junior um olhar para as mulheres. Ele sempre as engradecem e coloca as como protagonistas de seus romances. Percebi também as influências de Graciliano Ramos e Jorge Amado. Li em 3 dias ,não me arrependi. Uma linda e comovente história.
Eu adorei demais Torto arado. E estranhei a mudança no discurso (se é que foi isso, se é que dá pra dizer assim) das personagens no final. Segui amando Torto Arado. Agora você coloca que em Salvar o fogo também há falas que soam estranhas na personagem e fiquei pensando se o autor faz isso de propósito, tem total ciência disso, e por que faz isso, coloca falas que podem destoar muito pro leitor...
Há muito tempo não lia um livro. Não sou leitora assídua,me apaixonei por torto arado, depois que li torto arado,li vários outros livros, inclusive vidas secas de Graciliano Ramos. Quero muito ler salvar o fogo
Como sempre, seu video é muito bom e sempre aprendo com voce. Entretanto, senti falta de te ouvir colocando sua opinião bem clara acerca do novo livro do Itamar. Confio na sua critica.
16:15...é exatamente o ponto em que faz Itamar um escritor legal, apenas isso...Traz TEMAS importantes mas usa uma linguagem de certa forma "fraudulenta" para explicar, demonstrar que os personagens tem consciência de tudo - nao parece verossímil... Torto Arado tem isso tb. Nao gosto. Sao livros que tem uma liguagem otima pra uma serie Netflix demonstrar realidades e vivências.
Você faz comentários e ponderações bastante pertinentes, tem embasamento pra explicar um texto, ou mesmo opinar sobre ele. Mas a grande verdade é que muitos dos que se aventuram a opinar sobre livros e outros temas no TH-cam apenas soltam achismos desencontrados. Pessoalmente prefiro valorizar a experiência de quem estudou o assunto por alguns anos antes de sair falando o que acha, mas o cenário atual se encaminha por uma lógica na qual as pessoas acreditam que suas opiniões sobre as obras são mais importantes que as próprias obras. Ao mesmo tempo, há um fator financeiro que move escritores novatos e comentaristas literários, fator igualmente compreensível, afinal, hoje tudo virou oportunidade financeira. Esse mesmo fator moveu Balzac e Poe, mas eles eram Balzac e Poe. Seu canal é uma das exceções, você desenvolve análises muito boas.
Eu li a crítica e achei correta a fala do Agualusa: respeita o crítico que querer pegar ele é como matar a ararinha azul. Noves fora, parece que Lígia conhece pouco Jorge Amado do início e Graciliano Ramos. Jorge AMado no início pode ser muito bem chamado de esquemático e ideológico. Graciliano Ramos quis fazer realismo socialista no São Bernardo, mas detestava o realismo socialista russo. Mas São Bernardo educa para o socialismo? Duvido.
Ouvindo seus comentários sobre o livro achei que o autor utilizou, vou arriscar que até abusou de cenas já por demais conhecidas, começando pela ideia da parturiente deixar o filho recém nascido num rio, depois situações de abandono, pai alcoolatra, irmã ressentida e sobrecarregada, etc. Pode ser que Itamar saiba contar uma estória bem articulada, mas nada de novo, nada de original, me pareceu.
Eu ainda não li Salvar o fogo, mas li Torto arado e gostei bastante. Acho muito difícil um livro não ter problemas, mas quando a nossa experiência de leitura é maravilhosa nem sempre a gente consegue captar os seus defeitos ou mesmo os enxergando a experiência falará mais alto. Nenhum livro é unânime e a nossa vivência pessoal e como leitores afetará a forma como a gente enxergará tudo o que foi escrito, assim como você diz no vídeo. No primeiro livro Itamar foi criticado por escrever um livro que seria para brancos, que dava respostas demais e não instigava. Já nesse segundo livro vejo esse bafafá menos como crítica literária e mais como critica de uma pessoa que odiou o sucesso e a "quase unanimidade" de Tordo Arado. Não é sempre que um livro brasileiro vende centena de milhares no mercado atual. Posso estar enganado? Total. Mas a gente consegue perceber o teor da crítica. Parece que havia uma necessidade de menosprezar o autor. Tanto que há outras críticas desfavoráveis. Pode ter sido uma critica contundente, mas insisto que foi além. Tanto que apareceu outros leitores para odiarem Torto arado, mas nunca haviam comentado antes porque não queriam ser párias. Enfim, no fim acabou virando briga de ego e para mim quem sai perdendo nisso tudo é o Itamar. Porque a gente sabe como a branquitude funciona. Amo os seus vídeos, Tati.
Acho que historicamente a crítica literária em jornais, revistas não acadêmicas, etc, é um entretenimento. E esse entretenimento é produzido para maior consumo dos que não gostaram da obra ou do autor. A crítica no Brasil sempre foi muito mais leve do que a de países como Inglaterra e Estados Unidos. Nesses países é comum a crítica querer destruir e menosprezar a obra e o autor. A meu ver sempre foi igual aos atuais youtubers que ganham para falar mal das coisas. Era escrito porque não tinha internet e smartphones, hoje já pode ser em vídeo.
kkkkkkkk que dlc ver tanta gente legal reunida, meu sonho minha futura casa ser um espaço assim de receber amigos e queridos o pulo do gato kkkkkkkkkkkkk amo antonio candido, acho muito pertinente os apontamentos, li só o torto arado ate agora, mas ainda quero ler os outros dois
Acho tao triste isso principalmente a questão sobre falar de outra pessoa que gosto muito sigo des da epoca que tudo era mato ,Todos fazem isso voce tb e outros tantos,e fica falando sobre pessoas com experiência.
Amo você e a Mell que falam de literatura clássica sem ser babaca ou elitista, me incentivam a ler essas obras e me surpreender pq são muito legais e eu não leria se não tivessem pessoas como vocês quebrando essa torre de marfim inalcançável que quiseram colocar mtas obras ❤
O texto crítico que o autor tentou rebater nada tem de racista. No ponto em que estamos, deixar de apontar as falhas de um livro escrito por um autor negro é privá-lo de ser tratado como qualquer outro escritor importante. Nem mesmo Dickens passou ileso pela crítica ao longo da sua carreira...
Olha o Paulo Francis! Não, pera! 😊
@@acervodavicky Waaaal...
Fiquei decepcionado com o livro, e a reação do autor é sintomática.
Você é gay, Paulo, tem lugar de fala
Esse é um dos problemas mais crônicos de nossos tempos: o narcisismo, o sujeito se acha intocável e quando alguém faz uma crítica, no caso da obra, o cara leva para o pessoal
Taty, sobre a polêmica: eu ainda não li nada do Itamar. Pretendia e ainda pretendo. Mas me causou uma tremenda má impressão a forma reativa com que ele lidou com a crítica objeto da polêmica. Acabei tomando conhecimento, em razão mesmo dessa polêmica, de um texto no The Intercept, de uma jornalista negra (segundo ela própría) que teria feito um tuíte crítico a Torto Arado e por isso teria recebido, segundo ela alega, uma mensagem inbox do Itamar, tachando-a de racista. A crer no que ela relata, o episódio atual já tem um precedente problemático. Não é preciso concordar com a crítica da Lígia Diniz para tomá-la como uma abordagem honesta, passível de debate sob todos os aspectos, mas que discute o romance no mérito e explicita o que entende - de novo, ninguém é obrigado a concordar - como suas fragilidades. Dito isso, acho que tachar a crítica e o editor da 451 de racistas, traçando um paralelo com os racistas que vêm agredindo Vini Jr no campeonato espanhol, é um artifício intelectualmente covarde, de quem tem muito mais "poder de fogo", influência, etc., do que uma professora da UFMG. Acho que o texto do Agualusa n'O Globo, cordial e respeitoso com o Itamar, foi no ponto. A crítica negativa é valiosa para o escritor, ainda que este não concorde com ela. O Itamar talvez tenha se acostumado com uma certa unanimidade aduladora, que o situou como a grande revelação da literatura brasileira contemporânea (que talvez ele seja, nem discuto isso), e isso é ruim.
Nossa, tenho a mesma sensação, por isso ainda não li...
Rapaz, aconselho a ler os livros, primeiro. Aconselho também a não basear-se em comentários tendenciosos sobre algo que nem aconteceu com você, como é o caso do tuíte, que aparentemente você não tem como provar para servir de base a crítica que você fez ao Itamar, no final do comentário. E por último, quem decide se foi racista ou não é a pessoa negra que sofreu o racismo, não a braquitude que está de fora e não vivencia na pele diariamente as dores do racismo, por mais "cordial e respeitosa" seja a crítica. Não podemos esquecer que o racismo estrutural age silenciosamente, minando, destruindo, segregando, oprimindo sutilmente, cordial e respeitosamente sem que percebamos. Racismo vai muiiiito além de só chamar alguém de macaco.
Caro@@marcondest.8854 , baseio-me no texto do próprio Itamar na Folha de São Paulo. E sobre o outro texto a que aludi, você poderá encontrá-lo no The Intercept Brasil e tirar as suas próprias conclusões. Quanto ao mais, com todo o respeito, não acato os seus conselhos. Não concordo com as premissas por você adotadas e não compactuo com qualquer tipo de cerceamento ao debate. A meu ver, é exatamente disso que se trata, no caso presente. Uma crítica que não tenha gostado de um livro do Itamar, tem o direito de criticá-lo, explicitando o que entende serem os pontos fracos do romance (como fez a Lígia Diniz), sem ser chamada de racista por isso. Assim, mantenho as impressões acerca da maneira reativa como o Itamar lidou com a crítica negativa. Esteja certo, no entanto, de que, conforme consta do meu comentário acima, isso não me impedirá de ler a obra do Itamar quando surgir o momento. Abs.
@@marcondest.8854 0
Eu acho importante a opinião do especialista , o conhecimento de quem estuda para ser crítico literário tem valor. Sou leitora, mas não sou ninguém para fazer uma crítica literária
Eu li o Torto Arado no hype e não gostei. Me senti muito mal com isso, porque senti que simplesmente nao existia espaço para conversa sobre isso. Todos falavam como se o livro fosse perfeito e eu não conseguia sequer expor os pontos que eu achei problemáticos como obra literária sem um certo julgamento. Eu penso que pioramos muito na formação de ideias quando simplesmente não temos espaço para discordar.
No fundo, parece que o problema é que não se sabe mais qual o papel do crítico literário na contemporaneidade. A gente imagina que os críticos usam alguma base teórica para falar sobre os livros, mas no fundo, os problemas apontados se referem muito mais a uma questão de gosto que de construção narrativa. O que a grande maioria dos leitores está procurando é alguém que indique a eles o que eles deveriam ler, ou seja, uma curadoria. Nessa treta toda, a minha sensação é a de que está tudo mundo meio certo e meio errado: a jornalista do The Intercept e a professora da UFMG, que queriam que o autor escrevesse do jeito que elas gostariam de ver mulheres negras sendo retratadas; e o escritor que não soube reagir às críticas (como se isso não fosse a coisa mais comum), e lançou mão da carta do racismo.
Ontem eu até estava animado sobre essa treta, mas hoje, honestamente, estou sentindo preguiça.
O problema do Itamar é que o "lugar de fala" só tem peso nas críticas negativas. Quando o "crítico branco privilegiado" se rasga em elogios, aí tudo fica mais aceitável. Os elogios podem vir de qualquer "lugar".
queria morar no começo desse vídeo 🥰 ótimo vídeo, taty, assunto muito pertinente.
adorei esse vídeo. Acho que é umas das razões para as leituras conjuntas ser um sucesso, as pessoas querem saber mais do livro, além da sua compreensão, ou seja, saber o ponto de vista do outro e contexto da obra.
Tatyyyy, SIM. Queremos o vídeo sobre o A. Cândido. Pleaseeeee
Eu adoraria ouvir mais sobre Antonio Cândido, sempre aprendo muito com você :)
A Lygia fez uma crítica muito bem fundamentada do LIVRO, não da PESSOA do autor, que se melindrou, como se intocável fosse. O estrelismo e o vitimismo são pragas no mundo das artes, como o é em outras esferas da vida social e cultural. Lamentável.
Que vídeo maravilhosoooo, tati. Amo que vc coloca esses trechinhos do seu dia a dia ao longo dos vídeos. Amei tb as reflexões. Tenho mta dificuldade pra avaliar e fazer resenhas/críticas dos livros que leio (e filmes, séries etc) justamente não saber o que ou como falar/avaliar.
Eu amo as conexões com outros videos que tu faz, acho que a vida inteira é assim. Precisamos passar por cima de conceitos pra chegar ao ponto que necessitamos. Ela faz o marketing dela.
kkkkkkkkkkk faz parte da brisa literária, né?
Oiii Taty! O primeiro video que vi seu foi um balanço de leituras do ano e voce falava de Torto Arado. Acredito que foi uma das primeiras ( ou a primeira) aqui na internet a falar desse livro, e toda vez que via resenha dele em algum lugar lembrava de você! Li e gostei, mas não me marcou tanto. Porém, fico feliz que, apesar disso, seu conteúdo permaneceu na minha vida e esse sim me marca toda semana! Obrigada por mais um video maravilhoso! Sempre incrível acompanhar suas reflexões!
ah que massa saber que me acompanha e lembra de mim todo esse tempo, fico muito feliz!
Como estudante de Ciências sociais e amante de Literatura, adoraria ver algo mais sobre Antônio Cândido.
Ainda não li nenhum livro do Itamar, mas quero mudar isso em breve. Amo você gesticulando enquanto reflete sobre algo.
kkkkkkk e vai piorando!
4:34
Pausa no vídeo pra registrar que quero MUITO um vídeo sobre ser Antonio Candider
DIGO BORA
@@Valerumlivro depois desse vídeo, suspeito que faço parte desse time 🤩
Eu também quero muitooooo
Amooo! 😂😂. Referência excelente inclusive.... Aliás, uma polêmica muito grande aconteceu em 2011 quando o Dr William Manning marable escreveu uma biografia do Malcolm X , chamado: Malcolm X A Life Of Reinvention e na época muitas pessoas criticaram o livro ( que ganhou o Pulitzer em 2012 - o Autor faleceu em 1 De Abril de 2011 ). E fiquei realmente pensando em várias coisas também, principalmente os comentários de ódio ao autor como: " espero que ele descanse em pedaços " ( trocadilho com rest in peace e piece ). Esses comentários são de uma maldade extrema e eu não sei , eu fico com a pureza da Resposta do Coelho do Bambi muitas vezes : "se não tiver algo agradável então não diga nada" claro quê o agradável aqui não é gostar ou deixar de gostar ( gosto cada um tem o seu) mas que seja uma crítica construtiva e que não vá ferir o outro. Obrigada sempre por estar aqui
Um beijão Enorme Taty. 😘
Vou colar o que mencionei em outro comentário aqui:
Acho que historicamente a crítica literária em jornais, revistas não acadêmicas, etc, é um entretenimento. E esse entretenimento é produzido para maior consumo dos que não gostaram da obra ou do autor. A crítica no Brasil sempre foi muito mais leve do que a de países como Inglaterra e Estados Unidos. Nesses países é comum a crítica querer destruir e menosprezar a obra e o autor. A meu ver sempre foi igual aos atuais youtubers que ganham para falar mal das coisas. Era escrito porque não tinha internet e smartphones, hoje já pode ser em vídeo.
Ideia de vídeo? Sim, queremos!
Que vídeo maravilhoso ❤️
Tô doida pra ler esse livro. Lerei em breve.
Amei Torto Arado
Queremos o video sim, pode lançar a braba 🤙
Olá, Taty. Sempre bom ver vc. Cheiro
ainda n li torto arado, mas está na minha tbr do mês q vem e fiquei empolgada pra ler esse tbm. Vídeo maravilhoso como sempre.
Como que eu cheguei nessa mulher só hoje??!!! Primeiro video que vejo seu e já estou apaixonada, que conteúdo, que provocações que você me trouxe! Coesão e contextualização perfeitooos, nova inscrita aqui ❤
Obrigada Paulo Ratz pela menção.
Que massa!! Seja bem-vinda!! ❤️❤️❤️
Nossa, eu fui com muita expectativa ler esse livro, li e odiei?????
Adoro seus vídeos. Sempre tenho a sensação que tudo é inédito. Adoro tudo e as brisas
Sempre pertinente ❤
a meeeeeeeel e vc juntas s2222222
Muita gente incrível no início do vídeo, um assunto dos mais importantes, ô brisa boa Amei! 😍
Mds minha cabeça explodiu depois que eu reconheci a tati feltrin no cabide literária 🤯🤯🤯 eu nao fazia ideia! 😅 *Insira meme do agora tudo faz sentido, todas peças se encaixaram* kkk
Também lembrei dela. Assisti ao vídeo e, sei lá, acho esse papo tão inútil. Mas, a situação de Itamar é muito problemática. Não sei pra onde correr.
Fiquei curioso sobre quem seria essa "pessoa que não deve ser nomeada" kkkkkk. Eu penso que é uma que apareceu alguns segundos antes neste próprio vídeo, mas fiquei na dúvida.
apareceu?????????????
É a T..... F...., eu acho.
@@Valerumlivro Foi uma que se aliou ao "filósofo" do apocalipse? Se for, estava bem no centro 😅 Mas deixa quieto.
Tati Feltrin
Foi pq a Feltrin se aliou ao Olavo de Carvalho?
Ligia Diniz não é jornalista, e sim crítica literária. Professora/ Doutora em Literatura Comparada de uma prestigiada Universidade Brasileira.
Tati, adorei o vídeo! Ainda não li “Salvar o Fogo”, mas tenho um ponto: eu entendo quando você fala que os personagens dificilmente “teriam consciência das mazelas sociais a que estavam submetidos”, etc, mas eu não acho que isto seja tão óbvio assim. Estes sujeitos pobres, que pelo que entendi são os personagens desta história, ainda que limitados pelas intempéries do viver cruel, possuem autonomia e identidade, pensam de forma complexa e inteligentíssima, são capazes de fazer recortes sociais astutos e (às vezes) até se organizam para lutar contra tais opressões - são como quaisquer outros, são como nós (não, não são os “outros”). O saber capitalista centrado na ideia de que poder aquisitivo é igual ao alcance do pensar complexo nos é ensinado e acabamos por nos acostumar com esta narrativa, mas ela, acredito eu, é inventada! Os sujeitos, pobres ou não, possuem suas habilidades de entender o contexto social em que vivem e aplicar suas próprias noções de justiça, moral e ética… Acho que o fato de serem miseráveis não faz a construção de um pensamento social elaborado e complexo ficar engasgada - acho que fica até mais curiosa.
Amo seu canal! ❤
Concordo demais.
ah, mas calma, eu não disse que eles não tinham essa construção por serem miseráveis. Inclusive, acho que várias das construções e conhecimentos que estão vivendo à margem são muito bem construídas (se fosse assim, não existiria - na vida real, por exemplo -, Carolina Maria de Jesus). Meu ponto é que alguns personagens sabem sempre sobre todas as mazelas que sofrem e, em alguns casos (como o que eu citei especificamente), com construções de vocabulário que não condizem com a que os personagens apresentaram algumas linhas acima, entende?
Por exemplo: A personagem acredita que ela ser lavadeira das roupas dos monges a protege de alguma maneira. Algumas linhas abaixo, ela entende que eles são maldosos e não são donos de suas terras e tampouco estão mais próximos de Deus.
cc @anamariaaraujosilva4088
Terminei terça feira,07 de novembro 2023.
Gostei muito.
O Itamar segue o estilo de Torto Arado,mas nos conta uma história diferente.
Estou como você, hoje não leio apenas para distração, mas também para elaborar um entendimento da obra e do autor.
Sinto no Itamar Vieira Junior um olhar para as mulheres. Ele sempre as engradecem e coloca as como protagonistas de seus romances.
Percebi também as influências de Graciliano Ramos e Jorge Amado.
Li em 3 dias ,não me arrependi. Uma linda e comovente história.
quero demais um video sobre o Antônio Candido
amo as conexões que vc faz, taty!! incrível como Antônio Candido sempre tem alguma coisinha a mais pra ensinar
Eu adorei demais Torto arado. E estranhei a mudança no discurso (se é que foi isso, se é que dá pra dizer assim) das personagens no final. Segui amando Torto Arado. Agora você coloca que em Salvar o fogo também há falas que soam estranhas na personagem e fiquei pensando se o autor faz isso de propósito, tem total ciência disso, e por que faz isso, coloca falas que podem destoar muito pro leitor...
Há muito tempo não lia um livro. Não sou leitora assídua,me apaixonei por torto arado, depois que li torto arado,li vários outros livros, inclusive vidas secas de Graciliano Ramos. Quero muito ler salvar o fogo
Que vídeo necessário. ❤
Que vídeo maravilhoso!!
te vi em um ponto da paulista! que calorzin boum que deu
ahhhhhh na próxima vem falar comigo!!
Muito bom acompanhar você aqui!
Como sempre, seu video é muito bom e sempre aprendo com voce. Entretanto, senti falta de te ouvir colocando sua opinião bem clara acerca do novo livro do Itamar. Confio na sua critica.
A crítica não é jornalista. Ela é professora do Departamento de Letras da UFMG
Queremos!!
Quero todos os vídeos com os temas que você falou que são para outros vídeos KKKKKK
kkkkkk digo bora
16:15...é exatamente o ponto em que faz Itamar um escritor legal, apenas isso...Traz TEMAS importantes mas usa uma linguagem de certa forma "fraudulenta" para explicar, demonstrar que os personagens tem consciência de tudo - nao parece verossímil... Torto Arado tem isso tb. Nao gosto. Sao livros que tem uma liguagem otima pra uma serie Netflix demonstrar realidades e vivências.
TATI E PERFEITA MDS
Você faz comentários e ponderações bastante pertinentes, tem embasamento pra explicar um texto, ou mesmo opinar sobre ele. Mas a grande verdade é que muitos dos que se aventuram a opinar sobre livros e outros temas no TH-cam apenas soltam achismos desencontrados. Pessoalmente prefiro valorizar a experiência de quem estudou o assunto por alguns anos antes de sair falando o que acha, mas o cenário atual se encaminha por uma lógica na qual as pessoas acreditam que suas opiniões sobre as obras são mais importantes que as próprias obras. Ao mesmo tempo, há um fator financeiro que move escritores novatos e comentaristas literários, fator igualmente compreensível, afinal, hoje tudo virou oportunidade financeira. Esse mesmo fator moveu Balzac e Poe, mas eles eram Balzac e Poe. Seu canal é uma das exceções, você desenvolve análises muito boas.
Muito obrigado apostila de literatura do ensino médio por me recomendar este canal! ❤🎉 😊
esse comecinho me deu um quentinho no coração, uma vontade gigante de viver!
Quero video sobre Antonio Candido
Gostaria de ouvir mais sobre Antônio Cândido
08:21 mds, que saudadeeeeeee 😭
taty! seu cabelo está tão lindo!!! ❤
ai tô numa época achando ele tão horrorosoooo, então obrigada
Eu não me canso das suas resenhas MARAVILHOSAS!🧡
Mentira! Amo a Mel tb!
Eu li a crítica e achei correta a fala do Agualusa: respeita o crítico que querer pegar ele é como matar a ararinha azul. Noves fora, parece que Lígia conhece pouco Jorge Amado do início e Graciliano Ramos. Jorge AMado no início pode ser muito bem chamado de esquemático e ideológico. Graciliano Ramos quis fazer realismo socialista no São Bernardo, mas detestava o realismo socialista russo. Mas São Bernardo educa para o socialismo? Duvido.
Eu nao faço questao de ler este livro ,li torto arado e ok mimha opinião claro
Eu sou leitor assíduo da Publishnews!
Sou Candider também e nem sabia...rs ❤
sai desse vídeo querendo ler Antonio Cândido! HAHAHA
essa também era a intenção kkkkkk
Ouvindo seus comentários sobre o livro achei que o autor utilizou, vou arriscar que até abusou de cenas já por demais conhecidas, começando pela ideia da parturiente deixar o filho recém nascido num rio, depois situações de abandono, pai alcoolatra, irmã ressentida e sobrecarregada, etc. Pode ser que Itamar saiba contar uma estória bem articulada, mas nada de novo, nada de original, me pareceu.
Me deu vontade de ler o livro, mas a história me entristeceu um pouco.😅
como todas do itamar :( kkkkk
Eu ainda não li Salvar o fogo, mas li Torto arado e gostei bastante. Acho muito difícil um livro não ter problemas, mas quando a nossa experiência de leitura é maravilhosa nem sempre a gente consegue captar os seus defeitos ou mesmo os enxergando a experiência falará mais alto. Nenhum livro é unânime e a nossa vivência pessoal e como leitores afetará a forma como a gente enxergará tudo o que foi escrito, assim como você diz no vídeo. No primeiro livro Itamar foi criticado por escrever um livro que seria para brancos, que dava respostas demais e não instigava. Já nesse segundo livro vejo esse bafafá menos como crítica literária e mais como critica de uma pessoa que odiou o sucesso e a "quase unanimidade" de Tordo Arado. Não é sempre que um livro brasileiro vende centena de milhares no mercado atual. Posso estar enganado? Total. Mas a gente consegue perceber o teor da crítica. Parece que havia uma necessidade de menosprezar o autor. Tanto que há outras críticas desfavoráveis. Pode ter sido uma critica contundente, mas insisto que foi além. Tanto que apareceu outros leitores para odiarem Torto arado, mas nunca haviam comentado antes porque não queriam ser párias. Enfim, no fim acabou virando briga de ego e para mim quem sai perdendo nisso tudo é o Itamar. Porque a gente sabe como a branquitude funciona.
Amo os seus vídeos, Tati.
Acho que historicamente a crítica literária em jornais, revistas não acadêmicas, etc, é um entretenimento. E esse entretenimento é produzido para maior consumo dos que não gostaram da obra ou do autor. A crítica no Brasil sempre foi muito mais leve do que a de países como Inglaterra e Estados Unidos. Nesses países é comum a crítica querer destruir e menosprezar a obra e o autor. A meu ver sempre foi igual aos atuais youtubers que ganham para falar mal das coisas. Era escrito porque não tinha internet e smartphones, hoje já pode ser em vídeo.
1
kkkkkkkk que dlc ver tanta gente legal reunida, meu sonho minha futura casa ser um espaço assim de receber amigos e queridos
o pulo do gato kkkkkkkkkkkkk
amo antonio candido, acho muito pertinente os apontamentos, li só o torto arado ate agora, mas ainda quero ler os outros dois
kkkkkkk fiquei com medo de ninguém notar o pulo do gato!! kkkkk
Qual o nome e o artista da música de abertura? Obrigado.
partially aquarium - the aviary
Você disse: "minha coluna quinzenal no publi... news" Onde, por favor? Não ficou claro o nome.
chama publishnews mesmo! é um site com notícias do mercado editorial: publishnews.com.br
@@Valerumlivro Obrigado
Ainda não li Salvar o Fogo, mas vou.
leia e venha me contar o que achou
Antonio Candido sempre gigante!! (É o nome do meu gato, inclusive kk)
Que vídeo incrível, Taty! 🤩
💜💜💜
Queremos
Acho tao triste isso principalmente a questão sobre falar de outra pessoa que gosto muito sigo des da epoca que tudo era mato ,Todos fazem isso voce tb e outros tantos,e fica falando sobre pessoas com experiência.
O pulo do gato 😂
tão feliz quando pegam minhas piadas ruins kkkkkkk
nossa a tati que linda
Amo você e a Mell que falam de literatura clássica sem ser babaca ou elitista, me incentivam a ler essas obras e me surpreender pq são muito legais e eu não leria se não tivessem pessoas como vocês quebrando essa torre de marfim inalcançável que quiseram colocar mtas obras ❤
Nunca li nada de desse autor. Foi interessante sua explanação, mas podia falar mas devagar. Fiquei um tanto zonza ansiedade de passar a informação.
desculpe, eu tento! 😅
Like deixe seu like deixe seu like deixe seu like