As 3 Camadas de "Dias Perfeitos" (2023): Sociedade, Ãrvores e Autocontrole | ANÃLISE PSICOLÃGICA
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- āđāļāļĒāđāļāļĢāđāđāļĄāļ·āđāļ 2 āļĄāļĩ.āļ. 2024
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AnÃĄlise psicolÃģgica, resenha, final explicado, explicaçÃĢo de Perfect Days (2023) / Dias Perfeitos (2023), dirigido por Wim Wenders, filme que concorre o Oscar 2024 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
ðŽ Descubra as profundezas da experiÊncia cinematogrÃĄfica terapÊutica em "Dias Perfeitos" com o psicÃģlogo Ricardo Chagas Nascimento. Neste vÃdeo, explore as camadas simbÃģlicas, sociais e psicolÃģgicas do filme de Wim Wenders, indicado ao Oscar 2024. Viaje entre ÃĄrvores, reflexÃĩes filosÃģficas e a dicotomia do controle enquanto o psicÃģlogo desvenda as mensagens que ecoam na sociedade atual. Uma anÃĄlise envolvente que revela as liçÃĩes sobre autocontrole, satisfaçÃĢo e a busca por sentido na rotina. NÃĢo perca essa jornada cinematogrÃĄfica que vai alÃĐm da tela e impacta a reflexÃĢo sobre valores e escolhas. Like, comente suas impressÃĩes e embarque nessa viagem introspectiva com "Dias Perfeitos". ðŽðģâĻ #CinemaTerapÊutico #DiasPerfeitos #AnÃĄliseFilme #PsicologiaCinematogrÃĄfica
A fixaçÃĢo do protagonista com ÃĄrvores tambÃĐm me lembrou a parÃĄbola budista do discÃpulo que observava os galhos de uma ÃĄrvore balançando ao vento. O discÃpulo perguntou ao seu mestre "Mestre, sÃĢo os galhos que se movem, ou o vento?" O mestre, sem nem olhar para onde o pupilo apontou, sorriu e disse "O que se move nÃĢo sÃĢo nem os galhos, nem o vento. à seu coraçÃĢo e sua mente"
O personagem se contenta em ter o seu preenchimento por essa beleza no dia a dia, nas mÚsicas, no dirigir ao trabalho, ao observar a paisagem da cidade, e atÃĐ mesmo em aceitar a adversidade de ter de trocar uma fita estimada pelo dinheiro pra consertar seu carro.
Meu maior medo apÃģs ter visto esse filme ÃĐ ver um Coach falando que a obra ÃĐ um exemplo que nÃĢo importa qual ÃĐ seu trabalho, por mais simples que seja, deve se dedicar ao mÃĄximo, aposto que jÃĄ deve estar cheio deles tirando isso de liçÃĢo do filme pra usar em suas palestras motivacionaisðĪĢ
hahaha, acho que os coachs nem vÃĢo saber da existÊncia deste filme.
@@MinutosdeSanidade Eu ia comentar exatamente isso. kkkkk
Moro no JapÃĢo e os japoneses amam bicicletas. Realmente eles preferem andar de bicicleta do que de carro. As jornadas de trabalho sÃĢo exaustivas mas os japoneses tentam manter esse lado mais contlempativo e apreciar as pequenas coisas da vida. Principamente agora que vai começar a Êpoca das Sakuras, vocÊ sempre vÊ alguÃĐm tirando fotos das sakuras ou atÃĐ de um simples musgo. E sobre as fitas cassetes, os japoneses ainda consomem e muito mÃdias fÃsicas. Agora onde guardam tudo isso, eu nÃĢo sei! à uma sociedade muito fascinante pois tenta sempre equilibrar coisas completamente opostas, entre outras pequenas nuances. Queria que os japoneses nÃĢo trabalhassem tanto para desfrutar por completa a beleza de sua cultura e paÃs.
Tenho muita vontade de morar uns meses no JapÃĢo. Cultura muito interessante.
Esse filme fez meu dia perfeito
Eu fiquei extremamente admirada por esse homem. Ele era feliz com uma vida que para mim seria um tÃĐdio. Odeio rotina... Vivemos fugindo da mesmice, procurando sentido a todo custo e na verdade o sentido da vida ÃĐ nÃĢo ter sentido. Na verdade ele ÃĐ um homem que sempre estÃĄ inteiro. NÃĢo vejo o silÊncio como algo errado. Mas entendo que falamos demais para fugir do presente. Esse filme ÃĐ um verdadeiro mindfulness, viver no agora e contemplando o entorno. à ser agradecido pela vida, sem desejar muita coisa que nÃĢo seja estar vivo. à lindo o filme e faz a gente entrar em contato com nosso caos interno
Eu vi uma entrevista do diretor sobre o filme em que ele dizia algo sobre rotina que me fez pensar muito, era algo nesse sentido: quando aproveitamos o presente ao mÃĄximo, nÃĢo existe rotina; o que existe ÃĐ uma sequÊncia de acontecimentos Únicos com significados Únicos.
ÃĐ meio romÃĒntico mas faz sentido!
JÃĄ dizia Renato Russo, disciplina ÃĐ liberdade.
Que lindo seu comentÃĄrio!âĪ
Curiosamente, alguns comentÃĄrios aqui dizem que Hirayama ÃĐ solitÃĄrio, mas acho que nÃĢo ÃĐ bem assim. Ele nÃĢo ÃĐ solitÃĄrio, nem recluso, muito menos anti-social. Gosta de estar ao ar livre, interage com pessoas (a moça que pergunta como funciona o banheiro, o menino perdido), sempre quer ajudar. Ele tem vÃĄrios amigos, o colega Takashi, (depois, a namorada dele, Aya), cumprimenta a moça que almoça ao seu lado, o dono do bar onde ele vai jantar, os fÃĢs de basebol, a dona do bar que ele frequenta nos dias de folga. AtÃĐ joga jogo da velha com quem nÃĢo conhece. Mais tarde, a sobrinha, que ele trata com carinho. Religiosidade? Sim, hÃĄ uma cena que ele reza em frente a um pequeno templo, lembram? Agora, queria fazer uma correçÃĢo: "telespectador" ÃĐ quem assiste televisÃĢo (ou algum meio à distÃĒncia, tele), no cinema ou no teatro, ÃĐ sÃģ "espectador".
SolitÃĄrios fazem compras, "interagem" com pessoas, mas o quanto de conversas pessoais temos?? Ainda mais no JapÃĢo onde o nÚmero de sui$#*. . ÃĐ absurdo.
Fui sem expectativa e saà impressionado com esse filme. Qualidade bruta.
Muito boa a anÃĄlise. Tive uma impressÃĢo um pouco diferente: Senti que o modo que ele vivia o cotidiano tinha uma certa sabedoria, mas tambÃĐm uma certa fuga e necessidade de controle. Me pareceu que ele tinha certas questÃĩes traumÃĄticas familiares e estruturou um modo de vida que o permitia aproveitar o momento presente, mas com uma sobriedade nas relaçÃĩes sociais que o protegia de possiveis gatilhos, o que ÃĐ bagunçado com a vinda da sobrinha.
Assim, ele se abstem de criar um laço mais profundo com o colega de trabalho e sua namorada, mantendo-se calado e reservado com a balconista cantora, com quem parece ter uma sutil atraçÃĢo mÚtua. Ele compensa essa ausÊncia das dimensÃĩes filos e eros com uma solitude ao cultivar abnegaçÃĢo pelo trabalho e pequenos prazeres saudaveis no seu lazer. Mas a julgar pelo choro ambÃguo do final, me parece insuficiente.
Sua anÃĄlise do filme "Dias Perfeitos" captura vividamente a essÊncia poÃĐtica e reflexiva da obra de Wim Wenders. AtravÃĐs de metÃĄforas delicadas e uma linguagem lÃrica, vocÊ retrata com sensibilidade a jornada de Hirayama e a riqueza encontrada na simplicidade da vida cotidiana.
VocÊ menciona a importÃĒncia da mÚsica como uma força unificadora que transcende a narrativa, destacando sua habilidade em conectar emocionalmente o espectador com a histÃģria. Essa observaçÃĢo ecoa o ponto feito na explicaçÃĢo anterior sobre as mÚsicas escolhidas cuidadosamente no filme, que nÃĢo apenas acompanham a narrativa, mas tambÃĐm a elevam a novas alturas de expressÃĢo artÃstica.
AlÃĐm disso, vocÊ enfatiza a paleta de cores e a cinematografia como elementos que contribuem para a profundidade emocional da histÃģria, refletindo a jornada interna e a transformaçÃĢo do protagonista.
A sua reflexÃĢo final sobre o filme como uma carta de amor à vida, escrita com a tinta da contemplaçÃĢo e da gratidÃĢo, ressoa com a discussÃĢo sobre a dicotomia do controle e a importÃĒncia de encontrar significado nas pequenas coisas. à uma bela sÃntese da mensagem subjacente de "Dias Perfeitos". Ãtimo vÃdeo, Ricardo.ððð
Muito obrigado pelo comentÃĄrio, meu amigo!
Um dos filmes mais delicados e profundos que assisti... TambÃĐm saà da sala de Cinema transformado. Em meio a tantos excessos e simultaneidades, contemplar a simplicidade bela dessa obra ÃĐ muito mais do que um alento: ÃĐ uma possibilidade de vida mais leve, feliz e saudÃĄvel. Obrigado por mais um mergulho PsicoCinematogrÃĄfico valioso. Abraço.
Eu que agradeço o carinh dos comentÃĄrios, Clarck, grande abraço!
Eu me identifiquei muito com o personagem.
esse filme ÃĐ belÃssimo,me traz um sensaçÃĢo de corfort mesmo q a vida dele seja simples ele vÊ a vida de uma forma bonita ÃĐ a arte da fotografia ÃĐ tÃĢo inesplicavel ðð
ele vÊ em coisas pequenas tÃĢo bonitas, como um simples sorriso ð
Para mim ÃĐ o melhor filme de Oscar Internacional! Excelente! Com a sua explicaçÃĢo ele fica melhor ainda!
O filme realmente ÃĐ lindo, mas tambÃĐm achei muito triste. O personagem principal ÃĐ um homem muito solitÃĄrio, com dificuldades claras de socializaçÃĢo, de falar. Isso ÃĐ atÃĐ pontuado por outros personagens ao longo do filme. Percebo que ele tem essa dificuldade, mas isso nÃĢo faz dele um homem triste. TambÃĐm entendi do filme que ele leva essa vida simples por escolha, tanto que a irmÃĢ dele parece surpresa quando descobre que ele trabalha limpando banheiros.
Adorei ver esse retrato da cidade de TÃģquio, achei muito interessante. Sempre que vejo TÃģquio em filmes, ÃĐ ressaltando como a cidade ÃĐ tecnolÃģgica, avançada. Esse filme mostra uma TÃģquio simples. A cidade vista atravÃĐs do personagem nÃĢo parece tÃĢo tecnolÃģgica, ele mora em um lugar tÃĢo digital mas nem sabe o que ÃĐ spotify.
TambÃĐm achei muito interessante a relaçÃĢo dele com a sobrinha. Ela tem problemas de ansiedade, e ÃĐ sabido que os jovens no JapÃĢo sofrem muita pressÃĢo. Ela busca ele como se estar com ele e ver o mundo atravÃĐs dele fosse terapÊutico pra ela.
Assistindo ao filme fiquei me perguntando o que ÃĐ um dia perfeito para mim? Eu nunca tinha me perguntado
Maravilhoso
Pergunta que podemos nos fazer todos os dias!
Sim, adorei âĪ
Assisti 3 vezes. Amei!!
Esse filme ÃĐ de uma profundidade incrÃvel, me identifiquei muito com o protagonista, pois esse ÃĐ o meu olhar para vida. Viver com.o mÃnimo ÃĐ ser feliz de dentro para fora.ð
TambÃĐm me identifiquei com o protagonista.
O que senti por ele foi amor.
Filosofia pura !! Sabedoria !! Maturidade !! ððð
Filme maravilhoso
Sua anÃĄlise enriqueceu ainda mais a experiÊncia
Muito obrigada!
Grande texto, amigo! Num uso moderno da palavra estoico, vejo que nosso protagonista foge dela um pouco! Por mais estoico que ele possa serâĶ a obra vai alÃĐm e consegue sim dar prazer a ele em coisas (relaçÃĩes) simples com a natureza, com o divino, com satisfaçÃĢo pessoal! à algo, pra mim, de se invejar (de maneira suave) o que ele âcontrolaâ aqui! Sua mente diz a ele que ele ÃĐ muito feliz com pouco! Mesmo sabendo o filme vai soltando pitadas da sua alegoria passo a passo ate o final dele! E vc vai ficando: mas como ele ficou assim!? O que ele quis ali? Porem, estes somos nÃģs pensando! E a trilha acho perfeita! Ela funciona mais por ser diagetica: ele dÃĄ play e nÃģs escutamos juntosâĶ isso toca! Ao ver a fita, o cuidado? O preparo e o toque no playâĶ ÃĐ um deleite! Eu nao tenho fitas! Deveria? Talvez! Abracooo
TambÃĐm nÃĢo tenho fitas, meu amigo, mas acho que deveria! Grande abraço e obrigado pelo comentÃĄrio!
ððð
Ricardo, embora nÃĢo tenha assistido ao filme jÃĄ me tomei de entusiasmo por suas colocaçÃĩes. Assistirei com toda a poderaçÃĢo do mundo, pois ÃĐ "passado" o momento para tais reflexÃĩes. Muito grata!ð
Um filme lindo, maravilhoso...Me identifiquei demais!
Eu. E como Terapeuta que trabalha com cura de traumas emocionais e mentor de Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal encontrei neste filme um material de orientaçÃĢo para meus clientes
Obrigado pela anÃĄlise amigo
Adorei o filme, todos RH de empresas tem de assistir,ele tipo a AmeliâĪâĪâĪâĪâĪ
Eu nÃĢo sei se tem no canal , mais eu n vi, mais poderia fazer uma anÃĄlise de LÃĄ lÃĄ Land de 2017?
Vi recentemente, e quase me emocionei com o filme de chorar. Acaba sendo uma obra de resistÊncia diante de tempos tao sombrios do capitalismo, onde buscar e acumular parecer ser a umica forma de vive. O personage. Do Koji vive em um outro tempo, desacelarado e contemplarivo. E no fim todos nos, que amamos viver, ganharemos idade. E toda a nossa pressa vai se esgotar. O lado simples da vida ÃĐ o que deve ser apreciado desde sempre. Filmao. âĪ
OlÃĄ, Ricardo. Vi "Dias Perfeitos" e gostei muito. Para mim, eu acho que deveria ter ganhado o Oscar de filme internacional. Realmente, "Dias Perfeitos" ÃĐ um filme terapÊutico, depois de vÊ-lo vocÊ consegue ver a vida e, principalmente, o cotidiano com outros olhos. O Hyra, - que intepretaçÃĢo excepcional do ator, cheia de nuances. Ele ÃĐ o tipo de pessoa que te faz pensar que a humanidade nÃĢo estÃĄ totalmente perdida. Ele vive intensamente, e consegue extrair beleza de eventos do cotidiano, aproveita cada momento de descanso e faz isso de maneira saudÃĄvel. TambÃĐm gostei muito da maneira como o diretor Win Wenders - do tambÃĐm clÃĄssico "Paris, Texas"- que tambÃĐm ÃĐ bom para fazer um estudo psicolÃģgico de personagens, vocÊ assistiu? faz uso da trilha sonora, de modo a torna-la um elemento narrativo no longa. AlÃĐm disso, Hyra nunca se revela completamente e somente temos pistas de seu passado, mas somente esses indÃcios sÃĢo suficientes para saber porque ele fez certas escolhas. Ele um personagem muito carismÃĄtico e inesquecÃvel. Mas, atençÃĢo SPOILERS, eu queria saber como vocÊ entendeu a cena final, na qual Hyra alterna suas expressÃĩes faciais - um verdadeiro show do ator. Como vocÊ interpretou as emoçÃĩes dele. Gostaria de saber sua opiniÃĢo sobre isso. Um abraço.
Fala Alessandro, sobre o Paris, Texas, assisti sim, quero fazer uma anÃĄlise em breve! Sobre a cena final, interpretei como um momento natural, que ele apenas deixou emoçÃĩes boas e ruins fluirem, pois se completam, bem parecido com a briga / brincadeira que ele tem com o namorado da mulher que ele gostava (era ex? NÃĢo me lembro agora). Enfim, fillmaço! AliÃĄs, acabei de perceber que esqueci de te agradecer pela indicaçÃĢo do livro, li seu comentÃĄrio, anotei o livro e sai para fazer outra coisa. TDAH, tsc...
@@MinutosdeSanidadeOlÃĄ, Ricardo. Eu tambÃĐm entendi de forma parecida. à um misto de emoçÃĢo dele entre a alegria e a tristeza causado por vÃĄrios motivos. Por nada. Gosto de compartilhar sugestÃĩes de livros e filmes. Por falar nisso, vi "Ripley" que ÃĐ baseado em "O Talentoso Ripley" e estÃĄ disponÃvel na Netflix. Outra sÃĐrie que um prato cheio para psicanÃĄlise. Acho que vale muito a pena ver essa sÃĐrie e depois fazer um vÃdeo sobre o protagonista. Um abraço.
O filme ÃĐ tÃĢo idealizado que sabe-se, um perfeito OSCAR BAIT, ainda mais vindo do JapÃĢo. Um fato que ele nÃĢo explora porque senÃĢo estragaria a idealizaçÃĢo, ÃĐ como conseguiria viver assim sem um referencial de amigos ou grupo, uma comunidade ou algo que o valha? Logo, percebe-se aÃ, a viagem de sempre do Wim Wenders, tipo em: Paris Texas. O personagem deste filme vive como se nÃĢo tivesse amigos, famÃlia, igreja, grupos de alguma espÃĐcie qualquer etc...E aà vem o melhor, como vc numa escala tÃĢo baixa de sua classe social, nÃĢo seria cobrado a querer mais, a subir de degraus? Em nÃĢo fazendo isso seria abandonado pelos seus. Uma coisa ÃĐ resignaçÃĢo outra ÃĐ impotÊncia diante do fato que algumas chances da vida lhe foram negadas. Este tipo de idealizaçÃĢo ÃĐ aparentemente japonesa, mas vÊ-se claramente o capitalismo norte americano dando as cartas, ou seja, como jÃĄ citado, um filme pra enternecer a academia e acalentar coraçÃĩes daqueles que nÃĢo podem se dar luxo de uma pequena reflexÃĢo das pegadas ideolÃģgica dos filmes.
Que grata surpresa ver sua anÃĄlise deste filme Ricardo!
Simplesmente amei e jÃĄ contei para todos meus amigos ð
Ainda estou naquela vibraçÃĢo de amor do protagonista, mesmo apÃģs uma semana de ter visto
Obrigado pelo comentÃĄrio, Claudia!
Preciso ver esse filme que em muito a ver com o meu modo atual de pensar. Alias, tem pessoas que me acham forte, ou interessante ou sei la mais o que, quando na verdade, eu vivo uma vida mais simples que essa imposta pelo capitalismo. Ricardo, cogito fazer terapia com vc, baseada em suas analises, sinto que ÃĐ um profissional de peso. Grande abraço.
Muito obrigado pelo comentÃĄrio MÃīnica e desculpe a demora para responde-lo, quis me afastar do digital por algumas semanas. Sobre a psicoterapia, assim que tiver preparada, me mande um e-mail que iniciamos. Grande abraço!
@@MinutosdeSanidade obrigada, grande abraço.
Vivo um momento similar de busca de completude pela solitude. QuestÃĩes: ele ri e chora todos os dias ao ir trabalhar? Seriam "gentileza" e "gratidÃĢo" uma forte "religiÃĢo". Ele era um herdeiro que abriu mÃĢo de sua riqueza material? à possÃvel fazer as pazes e nos amigarmos de nossas angÚstias? OBRIGADO pelo vÃdeo, por ser meu terapeuta e amigo, Ricardo. VOCà me auxilia a ver as potÊncias e beleza em meio as dÚvidas. Logo, logo minha contribuiçÃĢo sobre esse FILMAÃO lÃĄ no meu canal ððŽððĪ
Grande abraço, meu amigo!ð
Meu psicÃģlogo me indicou esse filme
à um filme quase perfeito, que deixa feliz quem realizou e quem assiste.
Com certeza esse foi um dos filmes mais profundos que jÃĄ vi.
A principal ideia do filme na minha visÃĢo foi mostrar o que o ocidente e atualmente atÃĐ o oriente tem dificuldade de enxergar. Que nÃĢo sÃĢo as experiÊncias ou as posses que nos fazem felizes, mas sim oque somos, o filme mostra que o protagonista por mais que vivesse seus dramas e tivesse seus traumas e bloqueios ainda vivenciava uma enorme satisfaçÃĢo com a vida.
PlatÃĢo dizia que existem 3 prazeres da alma. A vivÊncia da bondade, a contemplaçÃĢo da beleza e a compreensÃĢo da vida.
AVISO a partir daqui contÃĐm spoilers:
Vemos que o protagonista vivÊncia a bondade, sempre fazendo questÃĢo de executar seu trabalho da melhor forma possÃvel, pois sabia que era um trabalho importante e necessÃĄrio. sempre tratava as pessoas com respeito e deu dinheiro para o colega de trabalho mesmo ele tendo sido folgado querendo vender as fitas e ficar com o dinheiro pra ele.
O personagem tambÃĐm contemplava a beleza, sempre mantendo seus ambientes organizados, regando as plantas diariamente sem falta, observando o cÃĐu, ouvindo mÚsicas e lendo, ele estava sempre contemplando as obras de arte da vida.
Vemos tambÃĐm que o protagonista buscava entender a vida, na Última cena nas partes das sombras, o cara que estava com ele nÃĢo entendeu nada, mas ele conseguiu relacionar aquilo com a vida dele e ficou extremamente contente com aquele insight das sombras.
Por mais que ele tivesse suas tristezas e dificuldades ele estava sempre feliz, e a felicidade ÃĐ esse estado que impende das circunstÃĒncias externas, que depende somente do que somos.
A Última cena mostra ele chorando de contentamento, percebendo a beleza da vida.
O filme traz uma ideia de que pra alÃĐm das alegrias e tristezas, ÃĐ possÃvel viver em um estado contentamento
Ele pensou que aquela senhora do restaurante estava compromissada com aquele cara do cÃĒncer e começou a beber e fumar. Um momento de fuga para a decepçÃĢo/frustraçÃĢo.
à o personagem mais humano que jÃĄ vi numa tela. Amo aquele personagem.
Eu vi esse filme e assustei a vida do cara e exatamente igual a minha ate os sons fitas kcts e a relacao de hira com a irma sinistro realmente assustei
Amei o filme e sua resenha! SÃģ um detalhe. Pronuncia-se /Vim Venders/. Ã alemÃĢo.
Obrigado pela correçÃĢo, eu jÃĄ tinha ouvido a pronuncia, mas sempre que vou falar sai errado ( e acho que saiu certo) hahaha
Qual a sua abordagem ?
NÃĢo tem resignaçÃĢo por parte do personagem.
Gostaria de ouvir seu comentÃĄrio sobre a metÃĄfora que vi...nÃĢo sei se esta coerente:
Ele cultivava em casa apos coletar no parque sagrado(verde), mudas das arvores milenares e sagradas para os japoneses e, o "aparente louco" que ele reconhece no trÃĒnsito ÃĐ o mesmo deste parque demonstrando resistÊncia ao saber e gestos sagrados japoneses...e ele sorri...como se soubesse da "sanidade" do "velho japonÊs"
Quem assistiu o filme todo, apÃģs as legendas, tem uma palavra que descreve em japonÊs as imagens que ele admira e fotografa. Vc tem o nome?
â@@terezaamaral6720Komorebi. Essa palavra ÃĐ uma expressÃĢo que define as luzes dos raios solares que entram no meio das folhagens das ÃĄrvores.
Super coerente! Ã por aÃ!
DifÃcil ÃĐ dizer sim. à preciso um gÊnio como Wenders para dizer isso por meio de um filme.
esse filme aquece o coraçÃĢo
Wim Wenders eh alemao (logo se pronuncia VIM VENDERS)
Pior que esse eu sabia, mas vocÊ simplesmente se esquece de perceber esses detalhes na hora da gravaçÃĢoð
O homem se foca e se perde tanto na busca de sempre querer ter algo ou alguÃĐm, que esquece de parar pra observar o que hÃĄ de bom em sua volta, e talvez se perguntar se o que jÃĄ tem nÃĢo ÃĐ bom.
Esse filme me deu uma calma inexplicÃĄvel, vi ele sem querer e estou completamente apaixonado.
"Ã preciso imaginar SÃsifo feliz"
Esse filme ficou na minha cabeça por dias. Concordo plenamente, ÃĐ um filme terapÊutico.
Lou, fkc lou reed. Deixa atÃĐ john lenÃĢo na chinela
O filme nÃĢo ÃĐ perfeito porque nÃĢo teve um cachorro nele.
Tem todos um ecossistema no Parque Sagrado
Po.. um dog caramelo faz muita diferença nÃĐ..
Mano, conteÚdo legal, tava pra ver seu vÃdeo hÃĄ algum tempo, mas a narraçÃĢo ÃĐ muito rÃĄpida, nÃĢo consigo digerir os argumentos, e algumas vezes entender/ouvir oq vocÊ disse
Sugiro que ao invÃĐs de ler um roteiro, que pra mim ÃĐ oq aparece que vocÊ faz, exponha mais naturalmente. Parece um robÃīzin cuspindo informaçÃĩes