Eu entendo designificar o que esta signifiicado pelo significante.Está na origem do verbo designar que é tirar o significado da condição de significante.É a leitura.
Genial sua colocação, se é que eu entendi. Eu vejo que o desafio paulofreiriano, se você me permite citar o mestre brasileiro, é justamente o de recontextualizar o significado. Não é bem assim?
cai aqui por acaso apenas para dizer. se você ler esse Derrida leia também Karl Popper " A sociedade aberta e seus inimigos" Nassim Taleb "O cisne negro" " Antifragil" e o último ainda em inglês Skin on the game" Derrida é o tipo da pessoa sem Skin on the Game.
Sim! Esse é o resumo! Esse pessoal fala, fala e não transmitem nada de proveitoso. A verdade é única. A verdade do Deus Todo-Poderoso! Ela prevalecerá eternamente! Ponto final!
A metáfora " Luz é vida" coloca a vida na luz(nome e conceito) como me colocaram no meu nome e eu me tornasse meu nome mesmo sendo antes de tudo carne e osso ou espirito que não tinha nome.Podemos ver a vida fora do conceito e nome luz.
O grande problema e o pensamento refinado de Derrida e outros filósofos que repensam temas tão amplos não e algo para todos infelizmente. Ai refutar e desvalorizar o que não se tem o conhecimento passa a ser o caminho mais fácil. Se tornando mais fácil ou menos descomplicado ler Olavo de Carvalho.
''O grande problema e o pensamento refinado de Derrida e outros filósofos que repensam temas tão amplos não e algo para todos infelizmente'' Se não é algo para todos então não é pensamento, nem filosofia (digo no sentido ontológico, tem que explicar...). Alguém diria que ''medicina não é para todos'' ou que ''física não é para todos''? Alguma pessoa não compreender amiúde os conceitos elementares de democracia a faz pragmaticamente (e eticamente) destituída de ser participante desta democracia que esteja inserida? Ora...''diretos humanos para humanos direitos'' então faz todo sentido, seguindo seu raciocínio. Ser neófito leitor de resumões e apostilas que quer deitar erudição nos comentários não é um bom caminho...
Pois é esteva vendo neste momento um vídeo do "filosófo" Olavo de Carvalho "filosofando" sobre Derrida. Era de pessoas como essa é talvez como outros que pensam que pensam. Que falei há um certo tempo.
Nossa! Novamente em minha opinião! Não são um texto, e meramente um texto, podem ser representadas, melhor ou pior, podem ser representadas com mais ou menos nitidez, mais ou menos eficacia, mas não são apenas um texto! Estas relações de sentido podem estar poderosamente presas a realidade ou não, e algumas existem apenas no mundo linguístico, assim como também a realidade pode modificar muitas destas relações de sentido, elas também podem modificar a realidade!
Me desculpe, mas aos três primeiros minutos não me convence, parece ser exatamente o contrário do que querem dizer, pois me parece óbvio que é destruição, e não permite remontagem, não é desmontagem, é destruição pura, porque se considerarmos a linguagem de Saussure, as palavras, ou unidades, são encapsulamento de ideias e valores com grande poder de transformação e atuação na realidade, se cristalizaram naturalmente ao longo do tempo na língua e cultura, assim como palavras lexemáticas representam ideias que estão relacionadas a objetos reais! Assim as sentenças léxicas formadas a partir delas só são meros discursos dentro, e somente dentro, isoladas no próprio mundo linguístico, mas sabemos que o mundo linguístico não está isolado! Dentro do mundo linguístico esses discursos são manipulados por uma metalinguagem muito especifica que só servem para análise linguística, não mexe com os valores que nelas estão encapsulados ou representam. Caso contrário poderiam gerar ressignificação, inversão de valores, destruição semântica!
Os professores apresentaram de maneira correta sim. Basta ler Gramatologia, A Escritura e a Diferença e alguns artigos da Margens da Filosofia. Aliás, um dos pontos em que surge a denominada desconstrução é justamente a crítica da semiologia de Sausurre. Aproveitando, existe um texto de Gadamer fazendo justamente uma análise entre o conceito de Destruição e Desconstrução, a partir da assimilação da terminologia de Heidegger por Derrida...
A "desconstrução" não pode ser vista como desconstruir é demolir, destruir, quebrar algo sólido. Como alguns pensam hoje: desconstruir a família e a civilização ocidental. É óbvio que pensar assim é errado. Derrida teve imensos êxitos por seus trabalhos no mundo universitário, no qual a desconstrução se revelou a oportunidade (por mais estranho que seja): para uma teoria integrar por meio da desintegração, ou seja, ao ampliar os limites do arquivo, ela ofereceu uma possibilidade de manter sua coesão. Luhmann já tinha descrito algo nesse sentido com a teoria dos sistemas. No mundo em que vivemos, "pós-moderno", há o fim da formação histórica da teoria tradicional, e também no de que permanecem ligada a uma “situação”. Essa situação aponta para: pós-metafísica, pós-ontológica, pós-convencional, pós-moderna e pós-catastrófica. A desconstrução pressupõe a catástrofe da modernidade, ou seja, não é possível mais se construir algo pensando no todo, como as formas tradicionais da metafísica. Nem da sociedade tradicional, centralizada e hierarquizada, que mudou para a forma de estabilidade da sociedade moderna, diferenciada e multifocal. Não se tenta mais fazer uma descrição direta do mundo, mas descrevem-se novamente as descrições já existentes, e com isso, elas são desconstruídas. Seria como se nós, observadores, observássemos a observação dos observadores, logo, nós faríamos uma observação de segunda ordem. É como pegar Platão e o redescrever, mas redescrever em um sentido especial, desconstrui-lo. Para Derrida, arquivo representa o infinito no finito Ou seja, o que Derrida fala é que todos os filósofos leem Platão, mas é possível pegar um tema, um objeto, alguma descrição e "montar" por meio da desconstrução. Assim concebida, a desconstrução sobreviverá à sua própria desconstrução, como a descrição mais relevante da autodescrição da sociedade moderna. Já que ela permite que seja auto-aplicada, com a certeza de sair da prova de maneira sempre consolidada e “desconstruída” (regenerada). Isso seria como progredir de forma descendente. Luhmann, mesmo diz em um texto não lembro qual agora: que a desconstrução era e continua sendo a opção atual, pois era justamente “o que podemos fazer agora”. Dessa perspectiva metapsicológica de Derrida, a subjetividade só poderia ser entendida pela circunstância de que os seres humanos sempre foram "habitados" por textos. Por isso, a história das culturas e a conformação do ser humano devem ser entendidas como um evento que, em analogia à expressão "transmigração de almas", poderia ser chamado de "transmigração de textos". Todo texto ao se firmar também se põe de modo diferente, se desconstruindo. Todos os textos são autodestrutivos, e isso não depende de cada uma das pessoas atingidas pelos textos, mas é uma característica factual da linguagem. Buscar sair da prisão da linguagem é pegar um caminho de volta para a prisão. Ela constrói nosso mundo e ao mesmo tempo nos mantém nele, na sua contingência e suas multiplicidades semânticas relativas. O que temos aí é os limites da linguagem e os limites do mundo. Por isso que o que chamamos de eremitas, pneumatas, estavam intimamente conectados com o livro e o deserto. A obra de Jacques Derrida cintila sob a sugestão desse comentário: da A Farmácia de Platão de 1985, os indivíduos que "se retiram" da sociedade, a relação entre leitura e solidão. Até em Mal de Arquivo de 1995, completar o "si" com as "vozes dos autores", a articulação livro e deserto, arquivo e vazio. Isso já seria entrar numa ontossemiologia ou uma teoria da mídia. A ligação entre Egito e a nossa civilização. As migrações desempenham naturalmente um papel decisivo, pois o Deus do monoteísmo em questão não teria biografia digna desse nome para mostrar caso tivesse ficado em parado, a questão a saber é: a quais meios Deus se tornou capaz de viajar? No momento da transportabilidade. A ciência das religiões se torna uma subdisciplina da ciência dos transportes. O relato da partida de Israel para fora do Egito. Não deixa nenhuma dúvida quanto a saber que aqui se trata de uma aventura de transporte da antiga humanidade. Uma significação primordialmente sagrada, que deveria ser encenada. Tudo o que é excessivamente pesado fica para trás. Amon, segundo Thomas Mann, era “o pesado deus do Estado”. Se o povo de Israel pôde transformar em uma entidade em móvel, foi devido a capacidade e o sucesso em transcodificar Deus, fazendo ele sair de uma mídia de pedra (tumba, pirâmide e paredes) para a do pergaminho (codex). Como sabido os deuses pesados eram intimamente conectados com pedra, mas também com tumbas. Deus, portanto, estaria mais perto dos arquivistas que dos arquitetos (daí a conexão com Derrida). Isso se chama hoje de teopoesia, trata das tentativas armazenadas na biblioteca da humanidade de fazer Deus ou os deuses falarem: ou eles falam diretamente, ou se refletem indiretamente em suas ações e pensamentos dos poetas.
Olavo de Carvalho, um filósofo genuíno, não esses que usam de palavras difíceis, falácias, usadas pra parecerem intelectuais. Não passam de idiotas úteis. Posso, também usar essa técnica, mas enganar não é meu feitio. POR ISSO E TUDO MAIS, #BOLSONARO 2018. 💪😎
As palavras se tornam fáceis quando nos propomos a avançar no desenvolvimento do nosso vocabulário. Em algumas áreas do conhecimento esse avanço é fundamental. Não gosto de Derrida pq a sua "desconstrução" nada responde. É um método ao qual não se chega as respostas, o que é de melhor proveito nas artes, mas essas chegam nas questões. Já Olavo é bem ruim! Numa das obras dele, desculpe não lembrar qual, ele afirma que Lula não tem Cultura, embora eu nunca tenha votado nele e nunca vou votar(até pq preso não pode ser candidato) essa afirmação é descabida, como um filósofo pode dizer que qualquer pessoa não tenha cultura, ao que parece Olavo não sabe o significado de Cultura. Para que vc entenda darei exemplo simplista: um brasileiro comendo feijão comunga na sua Cultura no que toca a culinária, assim como um japonês comendo peixe, um brasileiro assistindo um espetáculo do grupo Club Noir participa de sua Cultura indo ao teatro, mas o espetáculo em si não é produto cultural, mas um advento artístico com novas propostas para além do que é cultura... Mas tem muito mais trechos assim... Olavo de Carvalho e Augusto Cury estão no mesmo nível. Independente da sua posição política siga lendo, vá atrás daqueles que vc percebe mais afinidades e depois dos que menos, por fim, Leia aqueles que repudia, em 1 ano da pra cumprir essa meta! Boa sorte!!!
Muito obrigada!
Vou arriscar no palpite...A funcionalidade é atributo da mente.A função da mente é criativa.
Sempre fico curiosa para saber como seria a voz média na língua portuguesa
acho que algo como a voz refelexiva: A machucou-se
Muito bom!
Ricardo da Mata, fique tranquilo, Derrida escreve para ele mesmo e quem tá ai dizendo que a leitura é "adequada" também não entendeu nada.
Eu entendo designificar o que esta signifiicado pelo significante.Está na origem do verbo designar que é tirar o significado da condição de significante.É a leitura.
Genial sua colocação, se é que eu entendi. Eu vejo que o desafio paulofreiriano, se você me permite citar o mestre brasileiro, é justamente o de recontextualizar o significado. Não é bem assim?
Derrida é o pai da minha geração.
cai aqui por acaso apenas para dizer. se você ler esse Derrida leia também Karl Popper " A sociedade aberta e seus inimigos" Nassim Taleb "O cisne negro" " Antifragil" e o último ainda em inglês Skin on the game" Derrida é o tipo da pessoa sem Skin on the Game.
e vomitar depois
desconstrução é mudar as verdades supremas, tudo é relativo, e não existe uma verdade única.
Tudo ser relativo,já colocaria a sua afirmação na mesma posição,trazendo,dessa forma,uma evidente contradição.
Não é isso.
Sim! Esse é o resumo!
Esse pessoal fala, fala e não transmitem nada de proveitoso.
A verdade é única. A verdade do Deus Todo-Poderoso! Ela prevalecerá eternamente! Ponto final!
bom vídeo
Quem ta estudando essa porra no 1 ano do ensino media e ta quase reprovado por causa desse cara pouhaaa
Que tipo de colégio impõe o estudo de Derrida no primeiro ano do ensino médio?
Cara, pode estudar feito louco, pois teu colégio (ou professor) é muito bom, e vc vai ser agradecido a isso um dia.
agradece
Caramba, parabéns ao seu professor. No meu Ensino Médio nem aula de filosofia eu tive direito.
A metáfora " Luz é vida" coloca a vida na luz(nome e conceito) como me colocaram no meu nome e eu me tornasse meu nome mesmo sendo antes de tudo carne e osso ou espirito que não tinha nome.Podemos ver a vida fora do conceito e nome luz.
Raiz dos problemas.
Vcs ainda vão conhecer a Verdadeira Filosofia.
Sim Vinicius peixe irá nos mostrar.
@@hal-jq3wn eu não...a vida que vai...Rsrsr
@@viniciusviks Você mesmo.
O grande problema e o pensamento refinado de Derrida e outros filósofos que repensam temas tão amplos não e algo para todos infelizmente. Ai refutar e desvalorizar o que não se tem o conhecimento passa a ser o caminho mais fácil. Se tornando mais fácil ou menos descomplicado ler Olavo de Carvalho.
''O grande problema e o pensamento refinado de Derrida e outros filósofos que repensam temas tão amplos não e algo para todos infelizmente''
Se não é algo para todos então não é pensamento, nem filosofia (digo no sentido ontológico, tem que explicar...). Alguém diria que ''medicina não é para todos'' ou que ''física não é para todos''? Alguma pessoa não compreender amiúde os conceitos elementares de democracia a faz pragmaticamente (e eticamente) destituída de ser participante desta democracia que esteja inserida?
Ora...''diretos humanos para humanos direitos'' então faz todo sentido, seguindo seu raciocínio.
Ser neófito leitor de resumões e apostilas que quer deitar erudição nos comentários não é um bom caminho...
Pois é esteva vendo neste momento um vídeo do "filosófo" Olavo de Carvalho "filosofando" sobre Derrida.
Era de pessoas como essa é talvez como outros que pensam que pensam. Que falei há um certo tempo.
Nossa! Novamente em minha opinião! Não são um texto, e meramente um texto, podem ser representadas, melhor ou pior, podem ser representadas com mais ou menos nitidez, mais ou menos eficacia, mas não são apenas um texto! Estas relações de sentido podem estar poderosamente presas a realidade ou não, e algumas existem apenas no mundo linguístico, assim como também a realidade pode modificar muitas destas relações de sentido, elas também podem modificar a realidade!
Perdoe minha ignorância, mas essa tal Tática de Desconstruão tem algo a ver com a Tática de "Dividir para Conquistar"?
A Desconstrução de Derrida é desmontar conceitos para dar novas interpretações a eles.
O que?!?
@@CueconaFreada perfeito.
Não
Alhos e Bugheterus.
Ou seja: uma vertente hegeliana orgânica
q
Me desculpe, mas aos três primeiros minutos não me convence, parece ser exatamente o contrário do que querem dizer, pois me parece óbvio que é destruição, e não permite remontagem, não é desmontagem, é destruição pura, porque se considerarmos a linguagem de Saussure, as palavras, ou unidades, são encapsulamento de ideias e valores com grande poder de transformação e atuação na realidade, se cristalizaram naturalmente ao longo do tempo na língua e cultura, assim como palavras lexemáticas representam ideias que estão relacionadas a objetos reais! Assim as sentenças léxicas formadas a partir delas só são meros discursos dentro, e somente dentro, isoladas no próprio mundo linguístico, mas sabemos que o mundo linguístico não está isolado! Dentro do mundo linguístico esses discursos são manipulados por uma metalinguagem muito especifica que só servem para análise linguística, não mexe com os valores que nelas estão encapsulados ou representam. Caso contrário poderiam gerar ressignificação, inversão de valores, destruição semântica!
Os professores apresentaram de maneira correta sim. Basta ler Gramatologia, A Escritura e a Diferença e alguns artigos da Margens da Filosofia. Aliás, um dos pontos em que surge a denominada desconstrução é justamente a crítica da semiologia de Sausurre. Aproveitando, existe um texto de Gadamer fazendo justamente uma análise entre o conceito de Destruição e Desconstrução, a partir da assimilação da terminologia de Heidegger por Derrida...
A "desconstrução" não pode ser vista como desconstruir é demolir, destruir, quebrar algo sólido. Como alguns pensam hoje: desconstruir a família e a civilização ocidental. É óbvio que pensar assim é errado. Derrida teve imensos êxitos por seus trabalhos no mundo universitário, no qual a desconstrução se revelou a oportunidade (por mais estranho que seja): para uma teoria integrar por meio da desintegração, ou seja, ao ampliar os limites do arquivo, ela ofereceu uma possibilidade de manter sua coesão. Luhmann já tinha descrito algo nesse sentido com a teoria dos sistemas. No mundo em que vivemos, "pós-moderno", há o fim da formação histórica da teoria tradicional, e também no de que permanecem ligada a uma “situação”. Essa situação aponta para: pós-metafísica, pós-ontológica, pós-convencional, pós-moderna e pós-catastrófica. A desconstrução pressupõe a catástrofe da modernidade, ou seja, não é possível mais se construir algo pensando no todo, como as formas tradicionais da metafísica. Nem da sociedade tradicional, centralizada e hierarquizada, que mudou para a forma de estabilidade da sociedade moderna, diferenciada e multifocal. Não se tenta mais fazer uma descrição direta do mundo, mas descrevem-se novamente as descrições já existentes, e com isso, elas são desconstruídas. Seria como se nós, observadores, observássemos a observação dos observadores, logo, nós faríamos uma observação de segunda ordem. É como pegar Platão e o redescrever, mas redescrever em um sentido especial, desconstrui-lo. Para Derrida, arquivo representa o infinito no finito
Ou seja, o que Derrida fala é que todos os filósofos leem Platão, mas é possível pegar um tema, um objeto, alguma descrição e "montar" por meio da desconstrução. Assim concebida, a desconstrução sobreviverá à sua própria desconstrução, como a descrição mais relevante da autodescrição da sociedade moderna. Já que ela permite que seja auto-aplicada, com a certeza de sair da prova de maneira sempre consolidada e “desconstruída” (regenerada). Isso seria como progredir de forma descendente. Luhmann, mesmo diz em um texto não lembro qual agora: que a desconstrução era e continua sendo a opção atual, pois era justamente “o que podemos fazer agora”. Dessa perspectiva metapsicológica de Derrida, a subjetividade só poderia ser entendida pela circunstância de que os seres humanos sempre foram "habitados" por textos. Por isso, a história das culturas e a conformação do ser humano devem ser entendidas como um evento que, em analogia à expressão "transmigração de almas", poderia ser chamado de "transmigração de textos". Todo texto ao se firmar também se põe de modo diferente, se desconstruindo. Todos os textos são autodestrutivos, e isso não depende de cada uma das pessoas atingidas pelos textos, mas é uma característica factual da linguagem. Buscar sair da prisão da linguagem é pegar um caminho de volta para a prisão. Ela constrói nosso mundo e ao mesmo tempo nos mantém nele, na sua contingência e suas multiplicidades semânticas relativas. O que temos aí é os limites da linguagem e os limites do mundo. Por isso que o que chamamos de eremitas, pneumatas, estavam intimamente conectados com o livro e o deserto. A obra de Jacques Derrida cintila sob a sugestão desse comentário: da A Farmácia de Platão de 1985, os indivíduos que "se retiram" da sociedade, a relação entre leitura e solidão. Até em Mal de Arquivo de 1995, completar o "si" com as "vozes dos autores", a articulação livro e deserto, arquivo e vazio. Isso já seria entrar numa ontossemiologia ou uma teoria da mídia. A ligação entre Egito e a nossa civilização. As migrações desempenham naturalmente um papel decisivo, pois o Deus do monoteísmo em questão não teria biografia digna desse nome para mostrar caso tivesse ficado em parado, a questão a saber é: a quais meios Deus se tornou capaz de viajar? No momento da transportabilidade. A ciência das religiões se torna uma subdisciplina da ciência dos transportes. O relato da partida de Israel para fora do Egito. Não deixa nenhuma dúvida quanto a saber que aqui se trata de uma aventura de transporte da antiga humanidade. Uma significação primordialmente sagrada, que deveria ser encenada. Tudo o que é excessivamente pesado fica para trás. Amon, segundo Thomas Mann, era “o pesado deus do Estado”. Se o povo de Israel pôde transformar em uma entidade em móvel, foi devido a capacidade e o sucesso em transcodificar Deus, fazendo ele sair de uma mídia de pedra (tumba, pirâmide e paredes) para a do pergaminho (codex). Como sabido os deuses pesados eram intimamente conectados com pedra, mas também com tumbas. Deus, portanto, estaria mais perto dos arquivistas que dos arquitetos (daí a conexão com Derrida). Isso se chama hoje de teopoesia, trata das tentativas armazenadas na biblioteca da humanidade de fazer Deus ou os deuses falarem: ou eles falam diretamente, ou se refletem indiretamente em suas ações e pensamentos dos poetas.
ridículo isso.
sugiro Márcia tiburi para comentar sobre filosofia
Piada?
Ricardo da Mata, "picareta" é jma metáfora muito pobre para aludir ao desconstrucionismo. Saberia disso se tivesse lido Derrida adequadamente...
Quanto proveito não haveria se um dia esses mimimis esquerda-direita enfim aprendessem a andar em linha reta ou ate mesmo curva!
Um pseudo filósofo
Olavo de Carvalho, um filósofo genuíno, não esses que usam de palavras difíceis, falácias, usadas pra parecerem intelectuais. Não passam de idiotas úteis. Posso, também usar essa técnica, mas enganar não é meu feitio.
POR ISSO E TUDO MAIS, #BOLSONARO 2018. 💪😎
💪😎
As palavras se tornam fáceis quando nos propomos a avançar no desenvolvimento do nosso vocabulário. Em algumas áreas do conhecimento esse avanço é fundamental.
Não gosto de Derrida pq a sua "desconstrução" nada responde. É um método ao qual não se chega as respostas, o que é de melhor proveito nas artes, mas essas chegam nas questões.
Já Olavo é bem ruim! Numa das obras dele, desculpe não lembrar qual, ele afirma que Lula não tem Cultura, embora eu nunca tenha votado nele e nunca vou votar(até pq preso não pode ser candidato) essa afirmação é descabida, como um filósofo pode dizer que qualquer pessoa não tenha cultura, ao que parece Olavo não sabe o significado de Cultura. Para que vc entenda darei exemplo simplista: um brasileiro comendo feijão comunga na sua Cultura no que toca a culinária, assim como um japonês comendo peixe, um brasileiro assistindo um espetáculo do grupo Club Noir participa de sua Cultura indo ao teatro, mas o espetáculo em si não é produto cultural, mas um advento artístico com novas propostas para além do que é cultura... Mas tem muito mais trechos assim... Olavo de Carvalho e Augusto Cury estão no mesmo nível.
Independente da sua posição política siga lendo, vá atrás daqueles que vc percebe mais afinidades e depois dos que menos, por fim, Leia aqueles que repudia, em 1 ano da pra cumprir essa meta!
Boa sorte!!!
Ricardo da Mata, "picareta" é jma metáfora muito pobre para aludir ao desconstrucionismo. Saberia disso se tivesse lido Derrida adequadamente...