Não foi burrice sua acreditar nesse filme | TÁR (Oscar 2023)

[@danilotavaresofficial]

Quem é músico ainda acessa uma camada a mais desse filme. além de tudo isso que foi falado no vídeo e que realmente foi feito de forma brilhante, temos toda a trajetória dela como musicista.
Vendo o filme por essa ótica, a cronologia é diferente. O início do filme com todo o "sucesso" e glamour da vida podre de rica dela, é o fim. é o fundo do poço. Quando ela é cancelada e perde todo o seu status no mundo da música no ocidente, é como se fosse o ponto de virada na vida dela, que faz com que ela volte pras origens dela. e ai o filme nos mostra como foi o começo da trajetória dela, sendo uma criança extremamente habilidosa e talentosa, de origem mais humilde (por mais que pareça já muito luxuoso pra nós brasileiros). mas o ponto mais importante pra quem é músico é ver a cena em que dentre as dezenas de fitas que ela tem, ela pega a fita do maestro falando que música é simplesmente sobre o que ela nos faz SENTIR. todo o resto é vaidade. e ai entra a brilhante atuação da Cate com a Tár percebendo o quão ela tinha esquecido completamente do que fez ela entrar no mundo da música, ela esqueceu completamente do que se trata aquilo que ela usou pra construir a vida inteira dela, a música. E ai vem o choro. um dos melhores choros da história do cinema, eu digo. Um choro de profunda tristeza, arrependimento e vergonha. a vergonha sincera, que é aquela que sentimos no âmago do nosso ser. E não por causa do que os outros pensam. a vergonha de termos decepcionado a nós mesmos e nossos propósitos. nossos valores. Daí então, ela mais uma vez, mostra o nível de habilidade e as capacidades dela. mesmo vivendo num país completamente diferente, em um ambiente absurdamente caótico e barulhento, ela se dedica e muito pra dar o melhor que ela pode fazer, mesmo que seja uma orquestrinha de sei lá o quê que era aquilo. (parecia trilha sonora de algum jogo, ou filme nerd qualquer) ali vemos a Tár no auge da sua carreira. fazendo música de verdade. não se importando com o que os outros pensam dela. apenas servindo ao propósito mágico de organizar sons para fazer com que outras pessoas sintam coisas extraordinárias. isso é música. isso é ser músico. é servir a esse propósito.
Eu amo esse filme com todas as minhas forças.

[@rodrigocamp]

Que comentário espetacular. Eu entendi assim também, não senti a vergonha dela ao reger uma orquestra pequena e sim o orgulho de continuar fazendo seu trabalho.

[@danilotavaresofficial]

@@rodrigocamp é um filme espetacular.

[@ronniegismonti4798]

que lindo isso, amigo!!!

[@leandrozanforlim3253]

Sobre a cena final, penso que no fundo o alvo final dela sempre foi a música. Carreira, família, etc, era apenas secundário. E que ela saiu triunfante pq ainda pode seguir com a música, mesmo num cenário adverso.

[@danielnata1028]

Muito bom quando um filme torna as coisas mais ambíguas. Uma coisa que me fez pensar foi a música que ele escolheu para os créditos. Uma música q é feita por Dj e tal. Será que tem uma intenção nisso? Enfim, me peguei pensando

[@ffelegal]

Eu não vi como triunfo. Ela saiu da cena europeia para ir dirigir música de filme duvidosa num país asiático. Eu vi isso como um "fracasso" para ela.

[@xzevedo]

Embora não veja como "triunfo", como músico tendo a pensar q de alguma forma ela continuou a se virar no mundo dela, o da música. Resta saber se isso fora satisfatório p ela própria. Eu tinha minhas ambições neste meio, fui obrigado a abandoná-lo, passei mt tempo amargurado com a escolha q fiz, pra dpois de décadas tentar meu retorno à música, agora não mais com a ambição da juventude, mas simplesmente curtir o q, nessas alturas da vida, a música tem a me oferecer.

[@37839]

Tava vendo em casa e comecei a ficar incomodado pensando "essa mulher tão aclamada e com um passado tão polêmico, e a história se passa depois de 2020, então como que eu nunca nem ouvi falar dela????" Aí joguei o nome dela no yt, e só tinha coisas relacionadas ao filme, aí joguei o nome dela no spotify e não achei nada, aí que joguei o nome dela no Google e depois de alguns minutos entendi tudo, me senti ofendido por uns 5 minutos e depois voltei pro filme kkkk

[@marciacastro2167]

Kkkkkkkkkkkk tu pensou que fosse alguém real né, não te culpo é muito convicente, principalmente o currículo kkk

[@fabriciomartinsesilva1503]

O filme fala sobre isso também. Você ficou louquinho para "cancelar" ela 😅

[@Acavinato]

O filme é Cate Blanchet. Uma poderosa e arrebatadora interpretação.

[@brenda0_0]

por mim tár levava o oscar de atriz, roteiro, diretor e filme

[@samuelcrows]

De fato, Tar parece ser uma gênio excêntrica no começo do filme. No fim, a gente percebe que ela é uma sociopata com mania de grandeza e desejo de controle sobre tudo. Cate blanchett deve levar seu segundo Oscar pra casa.

[@leandroiserhardt7986]

Terceiro,no caso. O primeiro foi como coadjuvante por O Aviador(2004),do Scorsese, e o segundo por Blue Jasmine(2013),do Woody Allen.

[@samuelcrows]

@@leandroiserhardt7986 me referia a melhor atriz mesmo.

[@soaribb32]

Mas pra mim o filme é só rê humanizar gênios. Pq ela é tudo isso junto.

[@HommerGT]

Sociopata ja é too much

[@naosejamovelhas572]

O que eu vi no filme foi apenas uma mulher arrogante perdendo a carreira por causa de cultura do cancelamento. Nada fica muito claro a ponto de ela poder ser condenada.

[@carlosalexandrerezende3714]

É importante apontar que ela é culpada sem ter sido julgada e a suicida culpa a outra pessoa pela suas próprias decisões

[@luzinesc2844]

Eu considero que o final representa um recomeço e mostra ainda que ela pode se despir de todo aquele glamour e afetação pra reiniciar sob outro prisma a sua pungente trajetória, não observei uma criminosa sair impune, mas uma mulher que chegou ao topo e quando se utilizou das mesmas facetas dos homens desse mesmo topo, foi sumariamente descartada...nem de longe isso é o que acontece no mundo real, os verdadeiros vilões passam uma vida impunes e mesmo após a morte mantêm reputações ilibadas.

[@danielamiriamlopespereira2458]

A vantagem de Tar é a apresentação da personagem em todas as suas nuances, sem precisar esconder nada ou proteger alguém pra mostrar o ápice e a queda da protagonista.
Blanchet é fantástica. Um prodígio!

[@pamelafilipini3718]

O grande filme de 2022. Brilhante.

[@marciacastro2167]

O final de Tár traça um paralelo bem interessante com a cena que ela dá uma aula numa universidade de música,aonde ela questiona o aluno sobre uma artista querer ser lembrado por sua obra ou por sua persona,acaba que ela já havia chegado ao nível mais alto que um maestro chegou,ganhou vários prêmios e cotruiu uma biografia perfeita (fecharia com chave de ouro sua última interpretação) então para aonde ela iria,apenas para baixo,no entanto o que levou ela a ruína foi sua vida pessoal,a sua personalidade. Apesar dos indícios dela ter usado do seu prestígio para seduzir alunas,muitas informações sobre isso foram manipuladas,os vídeos comas falas distorcidas,mas acho interessante essa questão do suposto abuso sexual, ser uma personagem feminina a ser a predadora,acho que faz a gente traçar ou prestar bastante atenção no comportamento, não que mulheres não pratiquem abusos,mas acho que isso é tão esperado dos homens,que fica algo muito sublinhado e clichê,ou seja acabamos prestando mais atenção no comportamento narcísico de Tár,e como as pessoas que a rodeiam parecem sempre está numa dependência emocional dela,e a espera de algum tipo de reconhecimento ou afeto. Achei que em relação a isso, talvez de certa forma a fragilidade que algumas pessoas possuem só favorecem o abuso por parte de pessoas narcisistas, mas acho que o foco e prioridade da vida dela sempre foi a música e o sucesso, então você sobe e sobe, não importa por cima de quem o de quê, e sempre vai existir pessoas que vão se colocar no lugar para serem pisadas,mesmo que isso não seja algo voluntário. A personagem continua sua carreira como regente mesmo não sendo num lugar de prestígio, então para ela sempre foi em primeiro lugar a música,acho que isso mostra mais força do quê fraqueza,uma pessoa destruída não faria jamais o que ela fez,recomeçar do zero e do mais baixo.

[@Natalia1336]

Verdade, ela acreditava que o talento dela seria maior que tudo mas não foi o que aconteceu, até por ela ser mulher não teve pacto com os grandes da indústria

[@marvin55]

Valeu! Parabéns pelo brilhante comentário!

[@EntrePlanosCinema]

Eu que agradeço por dar essa força pro canal! Abração :D

[@NatanDiasWS]

Entendo essa visão um tanto condenatória da personagem, mas acho que um dos trunfos que fazem o filme ser tão brilhante e instigante, é como envolve a protagonista de ambiguidades, nunca julgando ao não dar respostas prontas sobre o que pode ter acontecido. Certamente ela é egocêntrica, inclusive isso se relaciona muito bem com a sua questão de controle, não só do tempo musical (tão preciso para a regência dos músicos), mas também em como tudo precisa girar ao seu redor. No cancelamento da personagem, o filme não entrega respostas claras que justifiquem sua condenação social (não que justificasse se mostrasse algo claramente também). Mostra até como a fala dela com o aluno havia sido editada para criar um sentido diferente do que realmente aconteceu. Acho interessante o meio termo do quanto o filme revela a veracidade das coisas. A questão mais importante do filme é como essa personagem lida com o tempo, ainda mais sendo uma musicista de prestígio em um universo classicista construído por homens. Ela é constantemente colocada em conflito com essa questão, direta e indiretamente, tendo consciência disso ou não. Ela vive tanto no passado ao orbitar na base do que ergueu essas estruturas, quanto as pessoas que vivem na suposta veracidade de algo que presenciam no presente (e assim a condenam por ver um vídeo editado de TikTok ou uma matéria tendenciosa que leem em algum lugar). No final, não poderia haver inferno mais ardente (e daqueles que deixa um gosto amargo no espectador) do que uma personagem regente e aliada da música clássica, ter que reger na modernidade uma orquestra de vídeo game com pessoas fantasiadas. Enfim, um filme sem respostas prontas e julgamentos prévios. Um grande filme.

[@ronaldonogueirarodrigues8296]

Excelente comentário!

[@belacadioli]

Eu nunca achei que Lydia Tár fosse uma pessoa real. Kkkkkkkkkk

[@rodrigonusoarts]

Tar era impulsiva, egocêntrica, arrogante, mas essas são falhas de personalidade, não crimes. Vemos que ela foi excessivamente severa e até manipuladora com algumas pessoas. Suas inconsequência e arrogância causaram efeitos colaterais destrutivos na vida de duas jovens (em especial, a que morreu). Mas fui só eu, ou mais alguém percebeu que a personagem foi crucificada pela era do cancelamento?

[@geraldovieirafilho3644]

Eu já sabia que era uma personagem fictícia, mas tenho que admitir que a partir de certo ponto do filme esqueci desse fato. Cate é fenomenal, e eu só conseguia ver a personagem. Que experiência louca. Só fiquei meio chateado ao final. Uma personagem como essa nunca aceitaria ser "rebaixada".

[@victormendes583]

Eu não consigo me despedir dela. Eu penso em Lydia Tár todos os dias, eu fico pensando até nas "maneiras" dela. É uma nova Tristram Shandy.

[@gabrielmendes786]

Exatamente!! Ela faria de tudo pra dar a volta por cima e calar a boca de todo mundo, talvez o filme não esteja no final e sim no meio

[@SatyneStars]

Obrigada. Saí com esse mesmo sentimento do cinema. O filme é muito bom, mas o final não é digno.

[@lucasnufreli]

Mas essa foi a estratégia do Todd para mais uma vez fazer com que o filme parecesse uma história real! Se fosse só mais um personagem de ficção provavelmente ele faria algo grandioso dela recuperando-se, como o foco era parecer que tudo aquilo era real, a estratégia foi afastar Tár da grande mídia para diminuir sua exposição e visto que obviamente ela não trabalharia em outra coisa, ela assumiu uma orquestra menor, pensem em grandes mentes humanas cometendo erros na vida real... essa seria a estratégia da vida cotidiana, diminuir o foco e se abster para evitar problemas maiores.

[@matheusmacedo6214]

@@gabrielmendes786 vai ver um dia saia o Tár 2: A Vingança 😂

[@viniciusrafer3055]

Eu peguei o celular pra pesquisar sobre ela ainda na cena da entrevista. Amo as awards seasons e quando o entrevistador diz que ela era EGOT e fiquei pensando "como nunca ouvi falar sobre ela?" hahahah

[@douglassobreira5453]

Cate Blanchett é uma das Melhores Atrizes Existentes, É Impressionante o Poder que ela tem de Sempre Desaparecer Completamente Dentro de Cada Personagem que ela Interpreta, a Atuação dela nesse filme De Fato está Brilhante e Espetacular. 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

[@claudiarodrigs]

Max, que vídeo excelente!! Me fez enxergar o filme por outro ângulo e deu ainda mais vontade de assistir de novo.

[@filipe_chagas]

Desde a primeira cena eu fique de boca a aberta com a atuação, eu jamais cosneguiria decorare 2 linhas daquilo.

[@carlosnascimento5083]

Não conhecia o seu canal, Max. Parabéns! Vou ficar fã! Sou de Salvado-Ba.

[@carrieorgana80]

Tár me lembra muito os livros da Taylor Jekins Reid, "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo" e "Daisy Jones and the Six" fazem a pessoa terminar de ler e procurar os filmes ou as músicas daquelas pessoas. O trabalho desses artistas com essa verossimilhança é impecável.

[@denisefreitas6727]

Verdade.

[@bc.munizz]

Cirúrgica!

[@Pekenoprincipe1]

Ameiiiiii, inclusive amaria a adaptação de Sete Maridos de Evelyn Hugo com a Cate Blanchett como Evelyn.

[@nikipadua5440]

@@Pekenoprincipe1 impossível, a Evelyn é cubana e isso faz mt diferença na obra, não faria sentido.

[@Pekenoprincipe1]

@@nikipadua5440 boa observação, gostei do seu comentário.

[@Maria_Barcelos]

Esse filme é de longe o melhor da carreira da Cate. O único outro filme que causou esse efeito em mim foi The Godfather, apesar de saber que ambos não são reais. Se ela realmente se aposentar como vem dizendo, está encerrado carreira da melhor maneira possível.

[@Dancerriodejaneiro]

Lembra o filme-documentário sobre a banda de rock "Spinal Tap", que muitos juram até hoje ser uma banda real

[@girlenocorreiadapaz3785]

tar existe ! existe sim vou montar um fan clube dela

[@Maria_Barcelos]

Tô dentro!

[@OUNICOSALES]

cara, não sei se alguém já disse isso pra você, mas você é um dos mais competentes analista de cinema na atualidade. é sempre uma sensação maravilhosa ver seus vídeos!!

[@eduardotavolaro4516]

Eu penso exatamente o mesmo sobre ele. Eu sigo vários comentaristas de cinema que são extremamente vagos em suas críticas ou simplesmente deslumbrados, tecendo elogios cheios de adjetivos mas sem qualquer fundamentos. O Max é preciso, ele enxerga o esqueleto da obra, a estrutura e não só o que chega ao olhos.

[@OUNICOSALES]

@@eduardotavolaro4516 exato!! ele analisa e extrai até o que geralmente a crítica em geral deixa passar por se envolver emocionalmente com algumas obras. ele se emociona mas não deixa de por a critica e a analise acima da emoção. é direto e preciso nas analises. aprendo muito com ele.

[@douglassobreira5453]

Já aconteceram Empates no Oscar Antes, então se dependesse de Mim Eu dividiria o prêmio de Melhor Atriz desse Ano entre a Cate Blanchett e a Michelle Yeoh. 🏆👏👏👏👏👏

[@leandroiserhardt7986]

Já, mas é muito raro! Na categoria de Melhor Atriz só houve UM empate na história!

[@fran.neuroeduc4856]

Cate está muito melhor, não tem porque dividir.

[@Marina.petros]

Eu tava torcendo MUITO pela Michelle, mas depois de Tár eu não sei mas para quem torcer. Pra mim as duas estão fantasticamente excelentes, não tenho como escolher uma só. A academia que se vire kkkkkk

[@carlosnascimento5083]

Não existe o que dividir em um trabalho do Ator/Atriz: temos que tomar uma posição e, principalmente, perceber a complexidade da personagem que o artista criou.

[@douglassobreira5453]

@@carlosnascimento5083 Mas já houve um empate na Categoria de Melhor Atriz, foi na edição de 1969 quando o prêmio foi dividido pela Katharine Hepburn e pela Barbra Streisand.

[@isabelaoliveira9270]

Ótima análise!

[@andreacarreiro5436]

Sério que teve gente acreditando que era uma pessoa real? É só ler qualquer matéria sobre o filme, a 1a frase sempre é "Todd Field criou a personagem especificamente para Cate Blanchett"... Pra mim ficou claro que a história foi levemente inspirada em Herbert von Karajan, maestro icônico da Orquestra Filarmônica de Berlim. Apesar de genial, ele vivia envolvido em polêmicas: teve sua carreira questionada por ter sido membro do partido n@zista e pelo comportamento abusivo com os músicos da orquestra. Mas realmente, esse mundo da música erudita é muito hermético, para o público em geral é um ambiente muito específico.

[@alexandreamarante132]

A Tárr não existe, mas as outras mulheres regentes e compositoras citadas no filme existem, como Marin Alsop ou Anna Thorvaldsdottir .

[@luisgamboa0863]

Antônia Bricco

[@carlosnascimento5083]

PARABÉNS! ADOREI TE CONHECER E VOU SEGUI-LO...👋👋👋👋👋👋👋👋👋👋👋👋👋👋👋
Sou de Salvador-Bahia.

[@leandrofanchin6270]

Também acabei de ser enganado. Sempre achei que era uma biografia. Filme e atuação geniais!

[@PdrLndr]

Assim... não me apaixonei por essa mulher em momento nenhum, pelo contrário... mas realmente, ela é tão bem interpretada e escrita que fica impossível não acreditar que ela exista. Um dos melhores filmes desse Oscar.

[@gabrielmendes786]

Me senti meio mal depois que assisti o filme e fui ver os comentários de geral e todo mundo falando mal da tar, mas no geral eu simpatizei bastante com ela, ela fez coisas erradas mas não acho q o final que ela teve foi justo, um talento dispersado

[@danilocabralpiano]

Dá pra ver uma inspiração clara na maestrina Marin Alsop, ex-regente da OSESP. Alsop, assim como Tár foi aluna de Leonard Bernstein, é loira e lésbica...

[@Musicamansa]

Aqui em Fortaleza existem acho que quase cem salas de cinema. Mas, desde a pandemia, não sei o que ocorreu. Filmes como esse, ou até o do Spielberg, passam uma ou no máximo duas semanas em cartaz. Resultado: não consegui assistir a sequer um que seja. (Quando passa Vingadores, fica dois meses, e dublado.)

[@BruceTorres]

São Paulo tá a mesma coisa. Provavelmente é o monopólio de exibição da Disney.

[@jacquelinesales1146]

​@@BruceTorres São Paulo não está igual não, a não ser que vc só vá em cinema de shopping. No Petra Belas Artes e na Cinesala sempre passa os filmes indicados a Oscar e legendado.

[@BruceTorres]

@@jacquelinesales1146 mas até aí nem Fortaleza se eu for citar o Dragão do Mar e o Cine Teatro São Luiz. Ainda há cinemas e salas que conseguem sobreviver exibindo filmes que fogem da dinâmica dos grandes estúdios, mas é lamentável que sejam pouquíssimos como esses que você e eu citamos.

[@BruceTorres]

@@jacquelinesales1146 quando até um cinema como o Reserva Cultural em São Paulo se dobra a exibir Vingadores pra conseguir exibir outras obras dos estúdios controlados pela Disney, é porque o mercado exibidor anda mal.

[@Dancerriodejaneiro]

Além do talento de Cate, do diretor, do realismo da história e da pouca popularidade do mundo da música clássica, há também o fato de que é raríssimo a existência de maestrinas de grande sucesso. Um filme sobre uma personagem assim é muito convincente.

[@andrecardosoj]

Olha, eu também já sabia de cara que Lydia Tár era uma personagem fictícia, mas confesso que fui pesquisar para saber se tinha sido inspirada em alguma pessoa real hahah esse filme é muito bom, Cate foi possuída pela personagem.

[@andreacarreiro5436]

Acho que foi levemente inspirada em Herbert von Karajan, maestro icônico da Orquestra Filarmônica de Berlim.

[@pedro_sousa]

​@@andreacarreiro5436na verdade não, a inspiração como claramente Marin Alsop

[@brazinterma1900]

A pergunta que não quer calar: aonde estava o Todd Field durante estes longos 16 anos ausentes? Como ele ganhou a vida durante a ausência?
Eu acredito que se Stanley Kubrick estivesse vivo hoje com certeza diria que TÁR seria o maior filme do século.
Para quem não conhece o diretor Todd Field, antes virar diretor ele já havia sido ator cujo o papel de maior destaque foi interpretar o pianista e ex-colega vacilão do Tom Cruise por De Olhos Bem Fechados do Stanley Kubrick. Porém ele também tem uma outra participação interessante no filme Vem Dormir Comigo (1994) em que interpreta um convidado de festa que ouve Quentin Tarantino falando da teoria do Top Gun.

[@rodrigodelarocha7127]

cara, eu também sou meio curioso em saber como esse cara ganha a vida. fiquei imaginando ele sendo, sei lá, um dentista que resolve escrever um filme de vez em qdo. pesquisei, mas não achei nada. bom, ele já trabalhou como ator também, escreveu esse roteiro cheio de namedropping da música erudita, então deve estar pelo meio. mas não achei nada sobre, e o imdb não indica nada.

[@brazinterma1900]

@@rodrigodelarocha7127 Uma pessoa havia me dito que ele ganha um bom dinheiro do chiclete da Big League Chew. Além de também ter dirigido alguns comerciais.
Alguns falam que Field desenvolveu vários projetos que infelizmente não saíram do papel.

[@cinthiadomingues2425]

Então Tar

[@FelipeBoladaocomodio-zv9vj]

Tar era o único filme do Oscar que eu não tinha visto no ano passado pq confesso q tive uma certa preguiça. Eu assisti ontem, e o filme tá até agora na minha cabeça. Embora eu tenha adorado tudo em todo lugar ao mesmo tempo, e cheguei na conclusão que o Oscar não sabe premiar. E Michelle yoh que me perdoe, mas melhor atriz era pra ter ido pra Cate blanchett. Que nem a Isabela boscov falou em sua crítica: que COLOSSO de atuação ❤

[@diogoarmond5059]

Ah, Max, que vídeo brilhante! Parabéns pelo excelente trabalho 👏🏻👏🏻👏🏻

[@lailamendesz]

O filme Lidya Tár é simplesmente a interpretação incrível da Cate Blanchett

[@barbararosa4621]

Amei o filme. Só queria compartilhar um comentário do meu namorado que achei demais, ele disse que a Lidia é uma maestrina até das pessoas que estão envolta dela, manipula e controla conforme os próprios sentimentos e objetivos, mas não esperava que alguém ali no meio interpretasse a "composição" dela de uma forma diferente.

[@avisaodoself888]

Excelente vídeo!!!

[@wallysonsousa4742]

então tar

[@suzanajesuss]

Sua análise como sempre super relevante e encantadora ! ♥️

[@deborarrangel]

A gente sabe que é de mentirinha porque o assédio moral ainda é muito forte na vida artística e dificilmente dá em alguma coisa para esse tipo de maestro, prof, diretor.

[@Maria_Barcelos]

Sempre há a primeira vez.

[@fabriciomartinsesilva1503]

Fiquei na dúvida também 😌

[@bc.munizz]

Você começa assistindo o filme fascinado pela Tár, e sinceramente, a cada cena da Cate regendo em frente a orquestra é um espetáculo a parte, é fascinante a áurea maravilhosa em torno ao personagem especificamente nessas cenas, ajuda na construção do personagem ideal, daí você termina o filme com uma pergunta retórica: cara, então a Tár era mesmo uma cretina?

[@cicerotavaresdemelotavares4641]

Excelente o filme! Excelente o comentário!

[@AluraAvieri]

acho o que Tár tem de mais brilhante é a sua direção. o telespectador acompanha todo o decorrer do filme "ao lado" da Lydia. todas as impressões e verdades são as que ela está contando ou vivendo para si mesmo. isso é demais porque, assim que percebemos a queda da Lydia, temos contato com impressões nossas sobre ela, coisa que, nos primeiros momentos do filme, eram só acompanhadas, digeridas e, de certa forma, aceitas como verdade por nós, telespectadores, que estávamos conhecendo a personagem. é, de fato, impressionante como a Cate consegue interpretar a Lydia de uma forma tão real. você tem contato com o que é o humano nu e cru, suas partes bonitas e feias, mas o mais impressionante, na minha opinião, são as nuances de Lydia Tár relatadas de forma tão gritante no filme. exemplo: como ela convence a si mesma e, de certa forma, até o público, que ela age como seus grandes ídolos e não tem nada de errado o modo com que ela usufrui amor, ódio, paixão.. desde que seja uma boa maestrina. ou o jeito com que ela, sem dizer uma só palavra, te faz ficar incomodada com mensagens, sons... te dando a impressão de que ela é a "vítima" de uma escolha dela. o melhor disso tudo são as soluções não dadas ao telespectador, que, da forma mais humana possível, tenta encaixar as peças tentando achar alguma verdade ou alguma faceta mais palatável de que é Lydia Tár.

[@laismaria737]

Brilhante review

[@Vernicaaa]

Sim, também fui no Google pesquisar assim que o filme acabou. Mas, caramba, o Dudamel apareceu, para quem não o conhece passaria batido, mas eu na hora achei super massa que ela conviveu com ele hahah Agora que passou a frustração, acho bem bolado nos levar à confusão.

[@OsorioThomaz1]

Cara. O problema não está na qualidade do filme, mas na ignorância do público médio.
Se fosse um filme fingindo tratar de um grande jogador de futebol, ou um piloto de fórmula 1, ou estrela da música pop, ou mesmo um grande ator de Hollywood, ninguém seria enganado. Mas o filme trata de uma maestrina e a música clássica não é exatamente o estilo favorito da maioria das pessoas.
O filme engana quem não tem afinidade com a música erudita, ou seja, a maioria das pessoas.

[@guilherme29248]

e ele fala isso exatamente nos primeiros minutos do vídeo

[@ritamartanucci3708]

Max, sempre brilhante! Muito bem!

[@alexandre-ly7gz]

Não me enganou... é uma ficção essa personagem fantástica Tár... O olhar de Tár na mesa do restaurante, com sua nova "carne fresca", é demolidor... magnifique Cate Blanchett!!!

[@flaviacristinasilva1953]

não entendi alguns pontos do filme em relação a jovem que ela estava 'tutelando''. Como a moça mora naquela espelunca? que lugar era aquele onde a Tar caiu? Por que ela não questionou a moça depois? E elas tiveram algo mesmo ou só foi flerte? Algumas coisas que ficaram duvidosas pra mim. Filme difícil, arrastado. Talvez não tenha prestado atenção nos detalhes.

[@maquinadotempo8643]

Cate Blanchett é excelente

[@robertomatsumotocobra7684]

Ela está parecendo a Anna Torv nas cenas correndo no parque!

[@lucassilvaconceicao4251]

Esse filmes é simplesmente incrivel!

[@douglassobreira5453]

0:52 Isso Também Aconteceu Comigo. 😄😂👍

[@DougEmpires]

Melhor filme da seleção.

[@thaynavieiradeandrade5046]

Eu saí desse filme,fui procurar a história real da Lydia Tar e fiquei perplexa pq ela nunca existiu. Que filme brilhante!

[@eduardotvz]

"Daisy Jones & The Six " me enganou tbm. Gosto muito de rock dos anos 70 e me senti culpado por não conhecer a banda. Daí pesquisei no google e na hora lembrei desse vídeo

[@sueliritaflorianimartinez6302]

Vc é ótimo!
Prazer em conhece-lo

[@reyskw3553]

Filme maravilhoso...pessoas talentosas devem se impor sobre as outras

[@tatianaoceano7562]

Eu que sou de outra geração não fui enganada, pois sei que era uma personagem fictícia , por conhecer a história da música e saber que nunca houve uma maestrina condutora da Filarmonica de Berlim saberia disso com certeza pq acompanho música clássica, admiro a maestria do Diretor pois é o trabalho dele compor com detalhes esse mundo ficcional que ele cria e pegar exatamente o público dessa geração do concelamento, escancara essa juventude, que pode não saber em algumas décadas quem foram os Beatles , e muitos não sabem tanto que fizeram o Filme bricando com isso e se os Beatles deixassem de existir? em Yesterday, ele mostra os sinais de uma geração passível de cair nuna dessa por não conhecer bem história da música, de 30 anos pra cá , tipico a pesquisa no Google , uma crítica feroz a essa geração, execelente composição, direção, roteiro e a impecável atuação de Cate escolhida a dedo pelo diretor para esta personagem que para ele é tão real na sua criatividade ficcional.Hilário ver essa galera buscando por Lídia Tár, pqo diretor usou sabendo como seria recebido ainda mais dando um tom cine biográfico e ver a gente caiando e se questionando e debatendo sobre algo tão atual e nossa sociedade , separar autor de obra.

[@rafaela1719]

foi exatamente a mesma sensação que Miranda Priestly passou no diabo veste prada.

[@LinCMA]

amei esse video! agradeço muito

[@marciofocaccia]

Show!!

[@loppw7631]

Na verdade vi pessoas mencionando a Lydia como uma pessoa real, e imaginei que o filme fosse um documentário, então assisti. O filme realmente parece uma biografia, é o clima dele.

[@lizacaprilhone1082]

muito bom !]

[@tadeuoliveirasantosporto4622]

Quanto mais o tempo passa seus Comentários tornam-se melhores, parece até um bom vinho!

[@jaovitorbecker1302]

Fui assistir ao filme já sabendo da inexistência do personagem da Lydia Tár. Mas o personagem foi tão bem construído e tão bem interpretado pela Cate Blanchett, que pensei que ao menos Lydia Tár poderia ter sido inspirada em uma maestrina real de sucesso, como Susanna Mälkki por exemplo. Mas não, Lydia Tár é uma personagem fictícia e isso me surpreendeu muito. Todd Field dirigiu muito bem esse longa mas além disso ele foi genial ao construir sua personagem, inserindo elementos da vida real como a menção ao EGOT, a Berliner Philharmoniker e a Deutsche Grammofone e incorporando esses elementos com a personagem da Lydia Tár. E por essas e outras razões esse é um dos meus filmes favoritos da temporada de 2022, e se fosse por mim poderia levar Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, poderia ser o grande vencedor do Óscar desse ano, de tão brilhante e excepcional que é.
Ah, e também assistindo ao filme, não pude deixar de fazer uma comparação com outro maestro das telonas, o Terence Fletcher de "Whiplash: Em Busca da Perfeição". A relação de Lydia Tár e Krista Taylor me lembrou bastante o maestro do filme, que foi processado pelos pais de um antigo aluno que se suicidou depois de se tornar mais uma vítima do maestro abusivo.
Excelente vídeo! Parabéns!

[@danilocabralpiano]

Tár tem muitas semelhanças com a maestrina Marin Alsop, ex-regente da OSESP. Foi aluna de Bernstein, é loira, lésbica, e tem um filho com sua companheiro que também é instrumentista.

[@danilocabralpiano]

Inclusive, ela é citada no começo do filme.

[@jaovitorbecker1302]

@@danilocabralpiano Mas ela também compartilha com algumas das características da personalidade da Lydia Tár?

[@anapauladias5393]

Cate é magnífica!!!

[@danny_oliver]

Ótimo filme, realmente parece que a Lydia é uma pessoa real, infelizmente eu já sabia que não era. E a Cate merece o Oscar, excelente atuação!

[@joaofrancisco1979]

Eu assisti boa parte do filme certíssimo que ela era real. Como estávamos assistindo em casa, pausei e fui ver a Wiki da Lydia Tár e...quê? Caramba, quão monstruosamente boa atriz é a Cate Blanchett!

[@ratazanadeporao]

Tár é uma mulher agindo como um homem.

[@denisebrunato9052]

Eu já sabia que era fictícia também, e confesso que não vi nada abusiva na personalidade dela, Cate mais uma vez deu um show de interpretação.

[@isags_xxz6183]

eu tbm fui procurar quem era ela na vida real, pelo fato de que eu não conheço muitas maestras, fiquei meio decepcionada quando vi que ela não existia

[@marianaBMoretti]

Sou apaixonada pelas suas reviews, não é o caso de Tár, mas as vezes eu nem gostei tanto de um filme mas você fala dele de uma maneira tão encantadora que eu mudo de ideia hahahah

[@cristianeribeiro934]

Otima crítica, análise excelente!

[@alanrgo1]

A personagem é totalmente ambígua e não acredito que ela tenha “enganado” o público com seu prestígio. A natureza de tar é muito mais ambígua do que puramente perversa. Achei a análise bem estranha, mas tá tudo bem haha…
Sobre a abordagem, senti que algumas acusações contra Tar foram amplificadas pela rede. A primeira evidência disso é o desprezo do aluno por Basch, e a construção desse diálogo que, inquestionavelmente sujeito a um jogo de poder, também traz uma discussão interessante sobre separar ou não o autor da obra (e isso faz sentido pra história). Os cortes depois foram editados para que isso evidenciasse os traços abusivos de Tar que, por mais que existentes, foram amplificados.
Eu achei o filme excelente, e acredito que a intenção do filme tende mais pra proteger cancelados do que chancelar canceladores - e buscar uma personagem mulher não foi uma escolha qualquer.

[@fernandamagalhaes4980]

Eu ainda não vi o filme e vcs contanto tuuuuudoooo! Pelamor

[@flaviavenanciodemenezes977]

Incrível esse seu vídeo Max, descreveu exatamente a experiência q eu tive hahahaha fui mto enganada, amei o filme, incrível

[@LazarimFernando]

Eu que não assisti o filme fui pesquisar sobre essa tal Lydia Tár quando o filme foi anunciado.

[@danm969]

Fui enganada e adorei! hahaha

[@OrcSnaga]

Max (ou qualquer um que estiver passando por aqui), ainda fica em mim um questionamento que ainda não vi ser discutido em nenhuma crítica de Tar. O filme realmente bate o martelo de que ela é culpada? Pra ficou em aberto se ela realmente tinha culpa ou se foram as redes sociais e os haters que derrubaram sua carreira. Que ela era manipuladora é fato, e tudo levaria a crer que ela é culpada. Mas quando o longa traz um vídeo editado deturpando suas falas durante uma aula, fica no ar se ela é mesmo culpada ou foi condenada pela mídia e pela cultura vazia do cancelamento. Tanto é que não existe um julgamento legal... Só o julgamento popular.

[@carleneeloi2841]

Ola grata pelo conteúdo maravilhoso! Onde consigo assistir ? Canal ou link

[@cinefilosradicais]

Ótima análise 👏👏👏👏

[@cljosegfer]

gostei mt do filme e tbm fui enganado, qnd fui pesquisar e bati a cara achei mais graça ainda. incrivel

[@direitocomnathaliaviana]

O que tem de especial nesse filme é a denuncia de uma violência que é real no mundo das artes.

[@mariamargaridagoesmonteiro3439]

Valeu!

[@EntrePlanosCinema]

Obrigado pela força, Maria!

[@lenhadora728]

Entre Planos, eu tava aqui lembrando dos filmes que no brasil ganharam o título de "Deu A Louca" , e de quebra lembrei do teu vídeo em que você faz uma pesquisa incrível sobre como a expressão comédia pastelão se popularizou. Eu gostaria muito de ver um vídeo seu falando sobre as paródias de filmes clássicos e que receberam esse título

[@poetrryart]

lydia tar é a nossa Evelyn Hugo do cinema

[@cezarantoniosouza]

Tem um Filme do kaluuya na Netflix que eu assisti e fiquei curioso se a história era real ou não.
Só que depois eu desisti e tudo bem.
Excelente vídeo.

[@kika6530]

Max você é top!

[@michellesantana9244]

Acabei de assistir Maestro e fiquei triste. TÁR é muito mais integro na dinâmica do mundo da musica

[@renatenha]

Eu não acreditei bem por um momento que era verdade. É só usar a lógica, no filme ela já ganhou Emmy, Grammy, Oscar, é EXTREMAMENTE famosa, nunca ninguém tinha ouvido falar dela antes, então obviamente ela nunca existiu.

[@lailamendesz]

eu gostaria de ser usada pela Lidya Tár

[@catarinaleal7781]

😉🤣🤪