Prezados! Aproveitem que zarpamos na caravela para navegar nos produtos do Canal Medieval! Confira na descrição os e-books e cursos que já estão disponíveis. Além de aumentar seus conhecimentos e seu repertório cultural, você estará ajudando o Canal Medieval, que precisa muito de seu apoio! Avante!
Assunto interessante e apaixonante. Sugiro vídeo sobre a Expedição Portuguesa de 1501 que percorreu o litoral do leste e sul do Brasil. Caravelas participaram..... Façanha extraordinária.
Excelente video. Sugiro divulgar a Expedição Portuguesa de 1501 que explorou o litoral brasileiro. Caravelas participaram. Consta que foram até a Argentina. Façanha extraordinária !
Portugal era uma das nações mais ricas e desenvolvidas da Europa na época de D. Dinis (1261-1325), a visão e capacidade empreendedora permitiram ao erário régio dispor de fundos para fazer empréstimos aos seus reis vizinhos, conforme documentado nas crónicas: ao rei de Aragão e ao rei de Castela. Também lhe permitia ser generoso nas ofertas que fazia sempre que partia em missões diplomáticas. Numerosos europeus, vindos de França, Inglaterra, Itália, Alemanha e outros lugares, vieram viver em Portugal, aproveitando o dinamismo que o rei imprimiu e devido à situação mais favorável e abundante em Portugal. A Península Ibérica era conhecida pelos seus recursos abundantes mesmo antes dos romanos e cresceu mais do que o resto das áreas europeias. “Cresce ainda mais no século IX-X, sendo a área mais rica do século X e esse crescimento nunca é interrompido. Os ganhos cristãos devem ser entendidos por esse crescimento”. A isso devemos acrescentar uma série de "circunstâncias favoraveis", entre elas as suas monarquias estáveis, com o reino de Castela e Aragão "muito organizadas compostas por uma sociedade guerreira com guerreiros que foram criados na luta fronteiriça". Portugal, por seu lado, procura sobretudo “o controlo do Atlântico, onde investiu pesadamente, e permite-lhe conquistar uma posição de liderança global, sobretudo naquilo que mais tarde se chamará Brasil”. Na distribuição das novas terras, outros reinos da Europa Ocidental são excluídos por várias razões”, como pode ser comprovado pelas milhares de fomes no norte da Europa, pelas inúmeras migrações desde o norte europeu para o território português ao longo de quase todos os seculos, nos ultimos milhares de anos e, finalmente, pelo grande número de monumentos, documentos, igrejas e castelos que existem em número muito maior na Península Ibérica. A conhecida Grande Fome foi restrita ao norte da Europa, incluindo as Ilhas Britânicas, norte da França, Países Baixos, Escandinávia, Alemanha e oeste da Polônia. A norte as colheitas eram muito frequentemente destruidas pelo clima frio, pelas chuvas, pelo granizo e pelas geadas. A fome foi limitada a sul pelos Alpes e pelos Pirineus. As fomes eram ocorrências familiares na Europa medieval. Fomes localizadas ocorreram no Reino da França durante o século XIV em 1304, 1305, 1310, 1315-1317 (a Grande Fome), 1330-1334, 1349-1351, 1358-1360, 1371, 1374-1375 e 1390. No Reino da Inglaterra, dos mais prósperos entre os afetados pela Grande Fome, houve fomes adicionais em 1321, 1351 e 1369. Até o proprio rei Eduardo II em 1315 não conseguiu obter pão. Mas era na Escandinavia que as fomes eram mais intensas e constantes, o clima gélido e a pouca luminosidade fez com que as fomes prevalecessem ao longo dos tempos. Por isso foram obrigados a arriscar as suas vidas em mares tempestuosos para roubar outros povos apenas para sobreviverem, vivendo com as limitaçoes e incertezas que a guerra sempre determina. Daí a inexistencia de monumentos e construçoes da época, pois só uma sociedade com recursos que garantam a alimentaçao, com uma agricultura estavél, paz e confiança no futuro, o consegue. Ainda existe uma grande confusão em relação a isto, devido aquilo que foi romanceado e ficcionado, ou apenas construido mais recentemente, nos finais do seculo 19, aonde se transformou a verdade da realidade norte europeia, em contos de ficção sobre principes, princesas e castelos envoltos em riqueza, mas a verdade documental e monumental é completamente distinta. Além disso a falsificação de factos pelos nazis, aliados a uma retórica irreal sobre a historia nordica, fez com que os ultranacionalistas locais a propagassem e ampliassem com total desprezo pela verdade e sem respeito pela certeza na historia universal. Acrescentado ainda a pobreza provocada pelas infindaveis guerras por limites territoriais que destruiam e arruinavam os recursos dos países europeus, mas que em Portugal já não existiam (*raras excepções), pois Portugal foi o primeiro país da Europa a ter os seus limites fronteiriços demarcados. Daí a nação Lusitana com o presente estavél, se ter virado para o futuro e olhar para o mundo desconhecido, para o mar mais além e em como criar e desenvolver os meios tecnologicos e cientificos para lá chegar. Há organização posicional e interna para que os países da península tenham uma hegemonia incontestável, apesar da "indústria de ficção" nos ter feito acreditar que outros a Norte eram as principais potências, não é verdade, Portugal e Espanha eram os mais ricos e mais desenvolvidos". Na Iberia, o clima era quente, ameno, a regiao era diversificada e atravessada por inumeros rios que irrigavam as terras e serviam como vias de transporte, ligando e transportando a economia desta regiao cheia de recursos variados, desde o mar riquissimo em peixe, até ao interior da Peninsula Iberica e vice versa. O grande desenvolvimento científico, técnico, marítimo e humano que Portugal criou para realizar viagens ao redor do mundo e ir mais além, foi preparado ao longo dos séculos e é por isso que Portugal fez com que a Europa se tornasse rica e desenvolvida, mudando de pequena , pobre, fechada, na era medieval, no continente que lideraria o mundo até hoje. D. Dinis estabelece uma política centralizadora, articulada com importantes ações de promoção económica, como a criação de inúmeros municípios e feiras. D. Dinis ordenou a exploração de minas de cobre, prata, estanho e ferro e organizou a exportação do excedente de produção para outros países europeus. Comércio exterior - A produção de cereais logo ultrapassa o consumo interno e Portugal torna-se um reino exportador, estabelecendo relações comerciais com portos da Catalunha, Bretanha, Flandres e Inglaterra, assinando o primeiro tratado comercial com Eduardo II de Inglaterra em 1308. Vinho, azeite, sal, peixes salgados e frutas secas também são exportados para esses portos. Mesmo fora, os mercadores portugueses começaram a ganhar privilégios: Filipe IV de França doa privilégios aos mercadores portugueses em duas ocasiões, em 1290 e em 1310, nesta data especificamente aos mercadores de Harfleur. Concluída a Reconquista, Dinis I de Portugal interessou-se pelo comércio exterior, organizando exportações para países europeus. Em 1293 instituiu a chamada Bolsa dos Mercadores, um fundo de seguro marítimo para os numerosos mercadores portugueses residentes no Condado de Flandres, que pagavam certas quantias de acordo com a tonelagem, que revertia em seu benefício se necessário. O vinho algarvio e as castanhas eram vendidos na Flandres e Inglaterra, o sal das regiões de Lisboa, Setúbal e Aveiro eram exportações rentáveis para o Norte da Europa, assim como o couro e o Kermes, um corante escarlate. Comércio interno - Esse aumento comercial resultou no aumento do número de feiras. Dinis continua o impulso do pai neste campo: as regiões de Entre Douro e Minho, Beira e Alentejo foram cobertas de feiras, nomeadamente “feiras livres” fiscais, ou seja, feiras com privilégios e isenções. Como as condições das feiras, os perigos das estradas, bem como as prisões de dívidas podiam comprometer o sucesso das feiras, tornou-se quase obrigatório nas cartas da feira introduzir a fórmula de que todos aqueles que vêm a esta feyra per razom de sell ou compra de circulação são seguros de vida e dinheiro que não são penhorados em meu reino por qualquer dívida que eles devam nos dias em que essa fada dura ou nos dois dias que vierem primeiro depois que essa fada for dita, mas para aquelas dívidas que são feytas neste feyra. Para evitar a dependência de estados vizinhos no que diz respeito ao transporte de mercadorias, ordenou a construção de navios nos estaleiros do reino. O país afirma a liderança no comercio entre o Atlantico de Norte, a Sul e por isso, o rei lança as bases de construçao de navios inovadores, que combinem as caracteristicas dos resistentes navios do Atlantico, com a leveza e versatilidade da navegabilidade no Mediterraneo.e tornaram moradores inumeros cavaleiros vindos de França, os quais se integraram na vida local. Os seus descendentes, já se assumiam completamente como portugueses. Durante o seu reinado, D. Dinis fundou 44 vilas em todo o seu reino, incluindo a vila de Atouguia. Neles ele construiu e consertou seus castelos. Criou uma das 3 primeiras universidades da Europa, a Universidade de Coimbra/Lisboa. Cultivado e curioso pelas letras e ciências, terá estimulado a tradução para o português de muitas obras importantes, entre elas os tratados de seu avô Afonso X, o Sábio. Desta forma, sua Corte foi um dos maiores centros literários da Europa.
Obrigado pelo video e sugeria que também falassem da instrumentação, nomeadamente o quadrante, o astrolábio e a balestilha e que foram fundamentais para o sucesso das grandes navegações, pois tornaram possível navegar sem terra à vista. Um abraço Lusitano.
Alguém aí sabe se os galeões surgiram em Portugal??E qual o calibre padrão de seus canhões no século 17 na marinha portuguesa??Esse canal é um recurso valioso para quem busca esclarecimento sobre a história
Obrigado. O termo galeão foi utilizado desde o século XII entre os genoveses para designar uma variação das galés. Todavia, trata-se de um navio completamente diferente de seu modelo mais famoso que surgiu no século XVI. Há duas versões sobre seu surgimento. Uma delas é referente a sua origem portuguesa, por meio de uma adaptação da já utilizada Carraca. Em outra versão, seria uma invenção espanhola e há registros que apontam que os almirantes Pedro Menéndez de Avilés e Álvaro de Bazan teriam feito os primeiros projetos deste tipo de navio. A versão espanhola contém registros mais evidentes. Porém é importante lembrar que no período grande parte do progresso das tecnologias náuticas eram segredo de Estado, de modo que fica difícil comprovar a derradeira origem de certos navios e até mesmo de alguns descobridores na exploração naval. Em todo caso, é um navio criado, digamos, na Península Ibérica, no início do século XVI. Não havia um calibre padrão utilizado no século XVII na marinha portuguesa, mas sim, vários calibres: 55mm, 77mm, 110mm, 177mm, etc. Isso só contando com os canhões, ou seja, sem contar as bombardas, claro, que tinham calibres muito mais avantajados.
os portugueses nessa época eram a NASA dos mares!! Há relatos de que as Naus portuguesas conseguiam fazer frente à 50 ou mais embarcaçōes inimigas de outros países da mesma época!
euu gostaria de saber quais foram as fontes historiográficas utilizadas. O tema é exatamente o que iniciei pesquisas pra um trabalho na universidade, mas não encontro quase nada a respeito.
Prezados! Aproveitem que zarpamos na caravela para navegar nos produtos do Canal Medieval! Confira na descrição os e-books e cursos que já estão disponíveis. Além de aumentar seus conhecimentos e seu repertório cultural, você estará ajudando o Canal Medieval, que precisa muito de seu apoio! Avante!
Assunto interessante e apaixonante. Sugiro vídeo sobre a Expedição Portuguesa de 1501 que percorreu o litoral do leste e sul do Brasil. Caravelas participaram..... Façanha extraordinária.
Sem palavras! Viva Portugal. Desde SC
Obrigado pelo apoio!
ORGULHO dos nossos Ancestrais! 🇧🇷🇵🇹
Com certeza!
Os maiores marinheiros da história
Excelente video. Sugiro divulgar a Expedição Portuguesa de 1501 que explorou o litoral brasileiro. Caravelas participaram. Consta que foram até a Argentina. Façanha extraordinária !
Portugal era uma das nações mais ricas e desenvolvidas da Europa na época de D. Dinis (1261-1325), a visão e capacidade empreendedora permitiram ao erário régio dispor de fundos para fazer empréstimos aos seus reis vizinhos, conforme documentado nas crónicas: ao rei de Aragão e ao rei de Castela. Também lhe permitia ser generoso nas ofertas que fazia sempre que partia em missões diplomáticas.
Numerosos europeus, vindos de França, Inglaterra, Itália, Alemanha e outros lugares, vieram viver em Portugal, aproveitando o dinamismo que o rei imprimiu e devido à situação mais favorável e abundante em Portugal.
A Península Ibérica era conhecida pelos seus recursos abundantes mesmo antes dos romanos e cresceu mais do que o resto das áreas europeias. “Cresce ainda mais no século IX-X, sendo a área mais rica do século X e esse crescimento nunca é interrompido. Os ganhos cristãos devem ser entendidos por esse crescimento”. A isso devemos acrescentar uma série de "circunstâncias favoraveis", entre elas as suas monarquias estáveis, com o reino de Castela e Aragão "muito organizadas compostas por uma sociedade guerreira com guerreiros que foram criados na luta fronteiriça". Portugal, por seu lado, procura sobretudo “o controlo do Atlântico, onde investiu pesadamente, e permite-lhe conquistar uma posição de liderança global, sobretudo naquilo que mais tarde se chamará Brasil”.
Na distribuição das novas terras, outros reinos da Europa Ocidental são excluídos por várias razões”, como pode ser comprovado pelas milhares de fomes no norte da Europa, pelas inúmeras migrações desde o norte europeu para o território português ao longo de quase todos os seculos, nos ultimos milhares de anos e, finalmente, pelo grande número de monumentos, documentos, igrejas e castelos que existem em número muito maior na Península Ibérica.
A conhecida Grande Fome foi restrita ao norte da Europa, incluindo as Ilhas Britânicas, norte da França, Países Baixos, Escandinávia, Alemanha e oeste da Polônia. A norte as colheitas eram muito frequentemente destruidas pelo clima frio, pelas chuvas, pelo granizo e pelas geadas. A fome foi limitada a sul pelos Alpes e pelos Pirineus. As fomes eram ocorrências familiares na Europa medieval. Fomes localizadas ocorreram no Reino da França durante o século XIV em 1304, 1305, 1310, 1315-1317 (a Grande Fome), 1330-1334, 1349-1351, 1358-1360, 1371, 1374-1375 e 1390. No Reino da Inglaterra, dos mais prósperos entre os afetados pela Grande Fome, houve fomes adicionais em 1321, 1351 e 1369. Até o proprio rei Eduardo II em 1315 não conseguiu obter pão. Mas era na Escandinavia que as fomes eram mais intensas e constantes, o clima gélido e a pouca luminosidade fez com que as fomes prevalecessem ao longo dos tempos. Por isso foram obrigados a arriscar as suas vidas em mares tempestuosos para roubar outros povos apenas para sobreviverem, vivendo com as limitaçoes e incertezas que a guerra sempre determina. Daí a inexistencia de monumentos e construçoes da época, pois só uma sociedade com recursos que garantam a alimentaçao, com uma agricultura estavél, paz e confiança no futuro, o consegue. Ainda existe uma grande confusão em relação a isto, devido aquilo que foi romanceado e ficcionado, ou apenas construido mais recentemente, nos finais do seculo 19, aonde se transformou a verdade da realidade norte europeia, em contos de ficção sobre principes, princesas e castelos envoltos em riqueza, mas a verdade documental e monumental é completamente distinta. Além disso a falsificação de factos pelos nazis, aliados a uma retórica irreal sobre a historia nordica, fez com que os ultranacionalistas locais a propagassem e ampliassem com total desprezo pela verdade e sem respeito pela certeza na historia universal.
Acrescentado ainda a pobreza provocada pelas infindaveis guerras por limites territoriais que destruiam e arruinavam os recursos dos países europeus, mas que em Portugal já não existiam (*raras excepções), pois Portugal foi o primeiro país da Europa a ter os seus limites fronteiriços demarcados. Daí a nação Lusitana com o presente estavél, se ter virado para o futuro e olhar para o mundo desconhecido, para o mar mais além e em como criar e desenvolver os meios tecnologicos e cientificos para lá chegar.
Há organização posicional e interna para que os países da península tenham uma hegemonia incontestável, apesar da "indústria de ficção" nos ter feito acreditar que outros a Norte eram as principais potências, não é verdade, Portugal e Espanha eram os mais ricos e mais desenvolvidos". Na Iberia, o clima era quente, ameno, a regiao era diversificada e atravessada por inumeros rios que irrigavam as terras e serviam como vias de transporte, ligando e transportando a economia desta regiao cheia de recursos variados, desde o mar riquissimo em peixe, até ao interior da Peninsula Iberica e vice versa.
O grande desenvolvimento científico, técnico, marítimo e humano que Portugal criou para realizar viagens ao redor do mundo e ir mais além, foi preparado ao longo dos séculos e é por isso que Portugal fez com que a Europa se tornasse rica e desenvolvida, mudando de pequena , pobre, fechada, na era medieval, no continente que lideraria o mundo até hoje.
D. Dinis estabelece uma política centralizadora, articulada com importantes ações de promoção económica, como a criação de inúmeros municípios e feiras.
D. Dinis ordenou a exploração de minas de cobre, prata, estanho e ferro e organizou a exportação do excedente de produção para outros países europeus.
Comércio exterior - A produção de cereais logo ultrapassa o consumo interno e Portugal torna-se um reino exportador, estabelecendo relações comerciais com portos da Catalunha, Bretanha, Flandres e Inglaterra, assinando o primeiro tratado comercial com Eduardo II de Inglaterra em 1308. Vinho, azeite, sal, peixes salgados e frutas secas também são exportados para esses portos. Mesmo fora, os mercadores portugueses começaram a ganhar privilégios: Filipe IV de França doa privilégios aos mercadores portugueses em duas ocasiões, em 1290 e em 1310, nesta data especificamente aos mercadores de Harfleur.
Concluída a Reconquista, Dinis I de Portugal interessou-se pelo comércio exterior, organizando exportações para países europeus. Em 1293 instituiu a chamada Bolsa dos Mercadores, um fundo de seguro marítimo para os numerosos mercadores portugueses residentes no Condado de Flandres, que pagavam certas quantias de acordo com a tonelagem, que revertia em seu benefício se necessário. O vinho algarvio e as castanhas eram vendidos na Flandres e Inglaterra, o sal das regiões de Lisboa, Setúbal e Aveiro eram exportações rentáveis para o Norte da Europa, assim como o couro e o Kermes, um corante escarlate.
Comércio interno - Esse aumento comercial resultou no aumento do número de feiras. Dinis continua o impulso do pai neste campo: as regiões de Entre Douro e Minho, Beira e Alentejo foram cobertas de feiras, nomeadamente “feiras livres” fiscais, ou seja, feiras com privilégios e isenções. Como as condições das feiras, os perigos das estradas, bem como as prisões de dívidas podiam comprometer o sucesso das feiras, tornou-se quase obrigatório nas cartas da feira introduzir a fórmula de que todos aqueles que vêm a esta feyra per razom de sell ou compra de circulação são seguros de vida e dinheiro que não são penhorados em meu reino por qualquer dívida que eles devam nos dias em que essa fada dura ou nos dois dias que vierem primeiro depois que essa fada for dita, mas para aquelas dívidas que são feytas neste feyra.
Para evitar a dependência de estados vizinhos no que diz respeito ao transporte de mercadorias, ordenou a construção de navios nos estaleiros do reino. O país afirma a liderança no comercio entre o Atlantico de Norte, a Sul e por isso, o rei lança as bases de construçao de navios inovadores, que combinem as caracteristicas dos resistentes navios do Atlantico, com a leveza e versatilidade da navegabilidade no Mediterraneo.e tornaram moradores inumeros cavaleiros vindos de França, os quais se integraram na vida local. Os seus descendentes, já se assumiam completamente como portugueses. Durante o seu reinado, D. Dinis fundou 44 vilas em todo o seu reino, incluindo a vila de Atouguia. Neles ele construiu e consertou seus castelos. Criou uma das 3 primeiras universidades da Europa, a Universidade de Coimbra/Lisboa.
Cultivado e curioso pelas letras e ciências, terá estimulado a tradução para o português de muitas obras importantes, entre elas os tratados de seu avô Afonso X, o Sábio. Desta forma, sua Corte foi um dos maiores centros literários da Europa.
Um canal como este merecia mais reconhecimento, faço questão de apresentá-lo a todos meus amigos amantes do medievo, saudações Professor Evandro!
Muito obrigado pela sua imensa ajuda, Érik. Abraço.
Obrigado pelo video e sugeria que também falassem da instrumentação, nomeadamente o quadrante, o astrolábio e a balestilha e que foram fundamentais para o sucesso das grandes navegações, pois tornaram possível navegar sem terra à vista. Um abraço Lusitano.
Boa sugestão, sr. Marcos. Abraços lusos d'além-mar.
Uuuup
Sempre quis ter uma réplica em miniatura de uma caravela portuguesa. Acho legal demais.
Um dia vou procurar uma planta na internet e construir uma.
Finalmente um canal que fala sobre a idade média com seriedade.
Obrigado!
Tinha perdido minha conta junto com minhas inscrições e hj pesquisando sobre caravelas achei esse vídeo e me reescrevi no canal
Bem-vindo novamente!
Esse vídeo ja cheira a sucesso.
Um video esplicativo sobre a evolução da navegação seria muito bem vindo
Obrigado. E sua ideia é ótima.
E é
Very Good
Fantástico, imprecionante como a Caravela fora usada por muito tempo, mesmo entre meio à embarcações muito mais desenvolvidas. Avante Canal Medieval!
Muito mais desenvolvidas? Quais?????
ótimo tema.
Obrigado!
Muito bom.
Muito obrigado!
Puta conteúdo riquíssimo
Sensacional!
Muito obrigado!
Fantástico como sempre professor, obrigado pelo vídeo, Deus abençoe!.
Obrigado. Amém e que Deus te abençoe também.
otimo video, seria legal um video sobre as barcas tambem, eu nem sabia que existiam antes de você mencionar
Ótimo vídeo. As caravelas eram barcos incríveis, muito bons para a sua época.
Obrigado.
Alguém aí sabe se os galeões surgiram em Portugal??E qual o calibre padrão de seus canhões no século 17 na marinha portuguesa??Esse canal é um recurso valioso para quem busca esclarecimento sobre a história
Obrigado. O termo galeão foi utilizado desde o século XII entre os genoveses para designar uma variação das galés. Todavia, trata-se de um navio completamente diferente de seu modelo mais famoso que surgiu no século XVI. Há duas versões sobre seu surgimento. Uma delas é referente a sua origem portuguesa, por meio de uma adaptação da já utilizada Carraca. Em outra versão, seria uma invenção espanhola e há registros que apontam que os almirantes Pedro Menéndez de Avilés e Álvaro de Bazan teriam feito os primeiros projetos deste tipo de navio. A versão espanhola contém registros mais evidentes. Porém é importante lembrar que no período grande parte do progresso das tecnologias náuticas eram segredo de Estado, de modo que fica difícil comprovar a derradeira origem de certos navios e até mesmo de alguns descobridores na exploração naval. Em todo caso, é um navio criado, digamos, na Península Ibérica, no início do século XVI. Não havia um calibre padrão utilizado no século XVII na marinha portuguesa, mas sim, vários calibres: 55mm, 77mm, 110mm, 177mm, etc. Isso só contando com os canhões, ou seja, sem contar as bombardas, claro, que tinham calibres muito mais avantajados.
@@CanalMedieval Muito obrigado pelo esclarecimento 👏👏
@@joaopedromoreira4185 Disponha!
Excelente!
Muito obrigado!
Ilustrações magníficas e explicações didáticas e diretas adorei.
Muito obrigado.
Muito bacana!
Muito obrigado!
Muito interessante o conteúdo 😉 Espero mais vídeos!
Muito obrigado! Os vídeos regulares logo voltarão.
Parabéns
Obrigado!
Estava esperando por esse vídeo, parabéns mais uma vez professor, incrível sua abordagem sobre caravela e as grandes navegações!
Muito obrigado, nobre Brenner! Que bom que gostou!
VÍDEO SHOW =LIKE CERTO 👍👏👍👏🏆!Por mais história da navegação/marinhas.
Obrigado. Teremos mais disso por aqui sim.
Oi professor
É o Felipe do Belém
Adorei seus vídeos
Avante
Olá! Fico contente que tenhas gostado. Abraço!
Muito bom o vídeo.
Que bom que gostou! Obrigado.
Melhor profesor de histori
Quando teremos um vídeo longo sobre as caravelas?
Aquele exemplar que está em Campinas no parque do Taquaral seria uma caravela????
Pelo que vi é sim - mas muito descaracterizada.
os portugueses nessa época eram a NASA dos mares!! Há relatos de que as Naus portuguesas conseguiam fazer frente à 50 ou mais embarcaçōes inimigas de outros países da mesma época!
E os relatos são verdadeiros, permanecendo assim até pelo menos o final do século XVII.
Oi professor
👋👋👋👋👋
As caravelas são as "naves espaciais de colonização da Lua e Marte" do passado. Os marinheiros dessas naves foram pioneiros mesmo.
euu gostaria de saber quais foram as fontes historiográficas utilizadas. O tema é exatamente o que iniciei pesquisas pra um trabalho na universidade, mas não encontro quase nada a respeito.
A minha gratidão ao Prof. Evandro Souza pela divulgação de uma Era gloriosa dos portugueses de então.!
th-cam.com/video/NmlDjghuTsw/w-d-xo.html
Obrigado, Fernando!
Vasco
Excelente!
Obrigado.