Latim: os problemas do método natural / Rafael Falcón, Mateus Mota e João Marcos
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27:00 Rebaixamento da inteligência
36:00 A gramática
39:00 A destruição do ensino
43:00 Finalidade do latim
1:02:00 Cuidado para não se achar um semi-deus
1:18:00 Desenvolver a inteligência é uma necessidade humana
1:26:00 Alunos de filosofia da USP
1:30:00 Escolha do destino
2:15:00 Classe sacerdotal
2:44:00 Ensinar outras pessoas / a sua vocação de ensinar
Um a menos hein( o senso está parado).
Obrigado!
Comecei a fazer o Curso de Latim do professor Rafael Falcón e, na primeira aula, de cara, após algumas explicações iniciais, deixou por tarefa um trecho da Eneida de Virgílio.
Foi uma coisa muito difícil de fazer, mas fiz o melhor que pude e, efetivamente, consegui realizar algo, mesmo que rudimentar.
O curso seguiu e o professor foi abrindo as chaves do idioma; explicitando cada ponto de interesse e, em dado momento, creio que no fim da terceira aula, ele nos mandou refazer aquela primeira tarefa da Eneida de Virgílio.
Refiz a tarefa e, para minha grata surpresa, consegui fazer toda a análise sintática da mesma e com excelente entendimento; em outras palavras, vi que, agora, entendera o texto de forma confiável e até confortável.
Estou iniciando a sexta lição do nivel básico do curso e a satisfação é 100% .
Falo e estudo outros idiomas, seja o inglês, o italiano e até o russo que já estudo faz uns 10 anos e, por isso, consigo dizer que o curso desse professor é um instrumento de excelente qualidade para o aprendizado do latim.
Eu estou com uma dúvida, agradeço se puder responder. Esses dias eu estava em uma biblioteca aqui da minha cidade e acabei encontrando o Gradus Primus, como já tinha ouvido falar resolvi trazê-lo para casa (ainda não comecei a ler, porque já tinha assistido a essa aula e fiquei meio receoso). A questão é que eu estou pensando em entrar para o curso do Falcón em breve, e queria saber se vale a pena começar a estudar o Gradus Primus enquanto não entro no curso. Sabe dizer se isso atrapalharia, tendo em vista que o meu objetivo para aprender o latim é intelectual?
@@CarlosVinicius-gb9tz Nada pode atrapalhar seu aprendizado de uma língua. No máximo os frutos serão maiores ou menores por tal ou qual via.
As palavras do professor Rafael Falcón são como um soco bem dado na cara. Depois do knock out o cara acorda, na humildade, e percebe o quanto tem que melhorar...
Perfeita a sua colocação, eu tbm tenho sempre essa sensação sobre suas percepções
@@marciohiperativo3278 Quantos socos (literais) você tomou na cara?
@@Leopoldo_Szondi Nenhum! 😂😂😂
O Professor Rafael Falcón falando da dignidade das pessoas simples que não tem a obrigação grave de estudar por vocação foi maravilhoso! A entrega da vida a Deus e a confiança de um filho que se abandona nos braços do Pai é algo grande. Quando falou do Santo que se abandonou à providência é forte.
Obrigada, professor!
Essa intenção de discussão com o Prof Falcon à respeito do termo "vocação intelectual" seria muito proveitosa. É notória a riqueza do tema desenvolvido tanto pelo referido professor como pelo Prof. Mateus. Na live ficou uma aparente divergência, acredito eu, por falta de uma definição do termo "vocação intelectual" e/ou contexto, como explicou o Prof Mateus em seguida. De qualquer forma, seria muito boa a discussão desse tema, devido a riqueza que ambos tem na propriedade do assunto. Creio que a aparente divergência convergirá para uma única vereda. Ou seria uma questão de veredas paralelas que se convergirão à verdade somente na consumação dos tempos? Enfim, tema riquíssimo para sermos agraciados futuramente por mentes tão fecundas no assunto.
Por causa desta live eu deixei o Orberg, fiz o curso de latim do prof. Falcón e agora leio Virgílio. Estava faltando destravar a habilidade de análise sintática e solução dos versos com a hieraquização das orações subordinadas. Depois de aprendido isso, fui para a Eneida e estou lendo sem grandes dificuldades. Confesso que o Orberg me fez decorar todas as conjugações e declinações bem facilmente.
O livro Lingua Latina do Orberg é bom para adquirir vocabulário de base.
@@campodemarte4352É interessante utilizar o livro Família Romana e a gramática do Napoleão Mendes para aprender latim, ou apenas usar um?
@@Danknight403 Eu uso os dois e estou evoluindo bem. Estou aprendendo gramatica, analise sintatica, pormenores da estrutura linguistica ao passo em que adquiro vocabulario e experiencia atraves do familia romana.
Estou percebendo que o caminho é esse.
Ouvir o Prof. Falcon é como tomar um banho de lucidez e sabedoria.
Essa live foi muito além do propósito inicial, de abordar o método natural....
Maravilhosa!
🎯 Key Takeaways for quick navigation:
03:02 📚 A importância do latim e do letramento na formação cultural e literária.
10:10 🤓 O latim como base para compreender grandes escritores como Camões.
13:00 🇬🇧 A experiência de aprender e ensinar inglês com base em conhecimento acadêmico e prática oral.
15:24 💼 Experiência como professor de inglês em uma escola de idiomas.
15:51 📚 A experiência de ensino de línguas usando o método natural foi fundamental para a compreensão das limitações dessemétodo.
19:41 🤔 Críticas ao método natural não significam desinformação, mas sim uma análise crítica das práticas pedagógicas.
26:10 🤯 A percepção de problemas com o método natural no ensino de latim surgiu quando o palestrante viu a falta de dignidade na abordagem acadêmica e uma diminuição na exigência intelectual.
31:55 📜 A modernização do ensino do latim levou à perda da necessidade de desenvolver habilidades intelectuais profundas, resultando em alunos que podem aprender a língua sem se tornarem mais inteligentes.
34:11 📖 Textos clássicos em Latim são difíceis de serem introduzidos nos cursos, e os alunos passam muito tempo lendo textos adaptados em vez dos originais.
36:28 📜 Alguns defensores do método natural acreditam que a gramática não deve ser ensinada, mas sim o uso prático da língua, o que é suficiente para propósitos cotidianos.
40:26 🏛️ Alguns acadêmicos discutem se os textos originais em Latim devem ser reservados para pós-graduação, argumentando que seu estudo não é necessário para fins cotidianos.
44:47 🤔 A finalidade de estudar Latim não é a comunicação cotidiana, mas sim o desenvolvimento intelectual, levantando a questão de como o método natural, que evita traduções, pode afetar esse desenvolvimento.
48:53 📚 O propósito do estudo do latim e idiomas vernáculos era tornar a linguagem mais racional e adequada para fins literários.
52:21 🎓 O estudo do latim melhora a capacidade de compreensão de textos complexos e contribui para o desenvolvimento intelectual.
54:09 💡 O estudo do latim é parte de um processo educacional que eleva os níveis de letramento, beneficiando a inteligência como um todo.
01:00:04 🤯 O estudo do latim não apenas aprimora a compreensão da língua, mas também capacita para a organização de pensamentos e argumentação sofisticada.
01:03:59 🧐 No início, linguagem e inteligência eram inseparáveis, mas ao progredir nas Artes liberais, essas áreas se distinguem, embora o estudo do latim seja um caminho para essa compreensão.
48:53 🎓 O propósito do estudo acadêmico do latim é muitas vezes negligenciado, levando à falta de compreensão de sua utilidade.
50:03 🗣️ O latim não é equiparado aos idiomas vernáculos, como italiano, espanhol e português. Ele foi criado por filósofos e tem uma estrutura extremamente organizada.
52:21 🧠 O estudo sistemático do latim não se limita à linguagem; ele promove o desenvolvimento intelectual, capacitando os alunos a pensar de forma mais sofisticada.
54:09 📚 Estudar latim não é apenas sobre compreender a língua, mas também prepara o indivíduo para disciplinas intelectuais mais complexas, como filosofia e ciências exatas.
57:21 🤯 O latim e a inteligência eram originalmente interligados, e à medida que o estudo avança, esses aspectos se separam, exigindo um processo longo e detalhado de distinção.
01:05:06 🧠 O método natural de ensino do latim não leva automaticamente a uma compreensão profunda da língua ou do conteúdo.
01:06:01 📚 Nas artes liberais medievais, o domínio do latim era importante, mas também era necessário compreender a gramática, a retórica e a dialética.
01:09:08 📖 Aprender latim de forma analítica não garante fluência na fala ou na leitura rápida; são habilidades diferentes.
01:11:49 📝 Memorizar declinações não ajuda a reconhecer casos na leitura; é necessário treinamento cerebral específico.
01:17:14 🎯 É importante definir seus objetivos ao aprender latim, seja para fins intelectuais ou de comunicação, e concentrar esforços nessa direção.
01:19:20 💬 A linguagem é fundamental para o desenvolvimento da inteligência humana, mas requer um trabalho interior de discernimento para compreender a verdade contida nela.
01:20:55 🧩 O método natural não incentiva o trabalho interior de compreensão da linguagem, mantendo-se focado na habituação externa e material.
01:21:23 📚 A pedagogia deve focar na busca pela verdade, como Aristóteles destacou que a capacidade de conhecer a verdade distingue os seres humanos dos animais.
01:27:04 🚶♂️ Muitos alunos começam com um desejo sincero de buscar a verdade, mas, ao longo do tempo, podem se desviar para objetivos menos significativos, como se tornarem especialistas em autores ou obras específicas.
01:28:10 🗺️ A escolha do ambiente de estudo, das pessoas com quem se convive e dos tópicos de estudo define o destino de alguém. Escolher conscientemente é essencial para alcançar a verdadeira liberdade intelectual.
01:31:46 🛡️ A falta de propósito e a distração levam à escravidão intelectual, onde as pessoas seguem agendas que não escolheram conscientemente.
01:35:56 📚 O método natural de aprendizado pode ser insatisfatório para alunos que buscam um entendimento mais profundo, levando-os a buscar abordagens analíticas e mais complexas para aprender.
01:36:11 📚 O método natural de ensino tem limitações, e é importante buscar um desenvolvimento mais profundo da inteligência.
01:39:18 💡 O letramento, especialmente através do ensino do latim, é a primeira etapa crucial da educação, pois ajuda a desenvolver a inteligência.
01:41:33 🎯 A falta de desenvolvimento da inteligência pode ter consequências graves na vida e até mesmo na eternidade, tornando importante ensinar corretamente.
01:46:12 🤔 É essencial distinguir entre objetivos de vida moral, espiritual e intelectual, e ser rigoroso ao buscar esses objetivos.
01:48:23 📚 Aprender de forma intelectual, mesmo em línguas como o latim, pode ser mais eficaz a longo prazo do que abordagens superficiais e contextuais.
01:52:06 💪 A aprendizagem exige esforço e disciplina, não há atalhos para adquirir habilidades profundas.
01:52:47 🧠 O aprendizado de idiomas pode se tornar mais fácil à medida que você avança nos graus de letramento e desenvolve sensibilidade para a linguagem.
01:53:52 🌍 Viajar para um país que fala o idioma que você deseja aprender pode acelerar seu progresso, pois você imerge na cultura e pratica a língua.
01:54:44 📚 Alguns indivíduos aprendem novos idiomas por conta própria, estudando gramáticas e textos, demonstrando que a autodisciplina e a paixão podem ser poderosos facilitadores de aprendizado.
01:57:17 💰 Ter dinheiro é útil, mas a inteligência é uma ferramenta poderosa que pode ajudar a superar desafios e alcançar objetivos.
02:03:15 🤔 A inteligência humana é uma qualidade valiosa que pode trazer felicidade natural e, se acompanhada pela vocação intelectual, pode contribuir para a felicidade sobrenatural.
02:08:49 🤔 Ter vocação intelectual significa ter a responsabilidade de iluminar os outros com conhecimento e compreensão.
02:09:30 🕯️ O intelectual deve cuidar de sua vida moral, cultivar virtudes como a humildade e ouvir aqueles que têm conhecimento superior.
02:13:14 🙏 O clero também precisa assumir responsabilidades morais e espirituais, não apenas desfrutar de status e posição.
02:17:11 👍 Buscar uma vida intelectual deve ser a vontade de Deus; caso contrário, é importante aceitar o destino que Ele designou e agir de acordo.
02:23:54 🙌 Ter a vontade própria afastada em prol da vontade de Deus é essencial para se aproximar Dele e evitar produzir mais "lixo" espiritual.
02:25:14 📚 O vídeo aborda a importância do estudo do Latim e métodos de ensino, destacando a relevância do Latim como uma língua estruturada e racional.
02:28:20 🏫 A formação infantil e básica em Latim é mencionada como uma oportunidade para desenvolver não apenas o letramento em Latim, mas também aspectos espirituais, pedagógicos e artísticos.
02:32:20 🏫 A escola atual é criticada por sua cultura perversa, e é sugerido que procurar outras soluções, como abrir escolas próprias ou ser tutor, pode ser mais eficaz.
02:35:51 🤔 O Latim é descrito como uma língua refinada e racional, adequada para o desenvolvimento do letramento e da inteligência, destacando sua importância na educação clássica.
02:40:07 🤷♂️ É discutido que, em princípio, todo ser humano deve buscar o desenvolvimento intelectual, mas existem circunstâncias individuais que podem influenciar essa busca. No entanto, a busca pelo desenvolvimento é vista como um dever.
02:42:26 🤔 A dificuldade em rezar ou concentrar-se pode estar relacionada às potências naturais da pessoa e sua capacidade de dispor da inteligência e vontade.
02:43:08 🙏 A vocação intelectual pode ser identificada pelas circunstâncias e situações que a vida impõe, levando a pessoa a perceber sua capacidade de ensinar e beneficiar os outros com seu conhecimento.
02:45:14 🎓 Ter um mínimo de conhecimento é crucial para fazer discernimentos na educação de filhos e na criação de um ambiente educacional adequado, especialmente em um mundo com muitas informações confusas.
02:48:00 📚 A formação básica em Latim é recomendada, mas começar com a formação infantil pode ser benéfico, especialmente para quem busca aprofundar seu conhecimento na língua.
02:50:38 🌟 A vocação é o caminho específico para alcançar a plenitude da natureza de alguém e a santidade, de acordo com as circunstâncias e a própria constituição da pessoa.
Made with HARPA AI
Deus abençoe o Rafael. Esse homem é incrível.
Taí uma verdade...eu senti enorme falta da gramática para entender Latim, aí desisti.
Depois desta live vou retomar, mas desta vez procurando o Professor Falcon.
01:28:53
Obrigada! Eu sou fleumática e tenho uma tendência a esquecer isso...
Fiz Grego Ático pela Schola Clássica (Instituto Hugo de S. Vitor), método natural, e posso afirmar veementemente que o que o Prof. Falcon falou é VERDADE. Trata-se de um método complexo, não estamos habituados a essa metodologia, e mesmo sendo disciplinado senti muita dificuldade pq o método te espanca desde o primeiro dia de aula kkkk mas uma vantagem é que você se sente impelido a se tornar autodidata e estudar por fora, avaliando seus pontos fracos. De fato, gramática é algo muito secundário, mas você sai com um bom Skill de OUVIR e FALAR (prosódia).
1:48:30
É secundária se o propósito for a fluência na língua, conversação, etc.; se este for ler os clássicos da respectiva língua, ela é se torna essencial.
@@geaaleixo Exato. E é essa a crítica principal do prof. Falcon: que o método natural visa pegar uma língua aplicável essencialmente para estudo e tenta torna-la útil no cotidiano anacrônico em que vivemos. Aí vc acaba encontrando umas discussões bizarras, do tipo "como será que se diz 'computador' em latim ou grego antigo?"
Parabéns pela iniciativa de mais uma formação. A infantil. Que certamente terá o mesmo sucesso das anteriores!
Gramática não é tão secundária assim no método natural como vocês acham, pelo menos não no ensino de latim do Ørberg. Se você fizer direito -- lendo as seções de gramática do próprio livro, usando os outros materiais disponibilizados por ele mesmo, etc. --, aprenderá gramática normalmente.
Eu estou trabalhando diariamente o Latim pelos livros, lançados recentemente pela editora do Centro Dom Bosco, do pe. William Most pelo método Natural juntamente com a gramática do pe. João Ravizza. Tá sendo a minha porta de entrada para as letras clássicas.
Na minha modesta opinião acho que uma coisa não exclui a outra. Uma não anula a outra necessariamente.
Mas, acho que o Falcon é muito preparado nesse assunto. Devemos, no mínimo, considerar o que ele está falando e desenvolvendo.
Tiago, eu fiquei 1 ano e 6 meses estudando o primeiro livro do pe. Most, edição do centro Dom Bosco mesmo, e vou te dizer que achei bem medíocre. Eles não exaurem o conteúdo dado e praticamente não tem exercícios. Se quiser estudar pelo método natural, o Familia Romana é mil vezes melhor. Tapou todas as lacunas que o pe. Most deixou.
@@iagomonaco3574 entendi.
Você acha boa a gramática do pe. João Ravizza?
Ainda que eu encontre uma escola com professores realmente interessados em educar os meus filhos, me dando então tranquilidade para exercer o meu ofício de simples agricultor, que é precisamente o meu caso, tal escola pode não durar muito tempo justamente por ser uma boa escola, só quem vive trancado em uma bolha não percebe isso. Eu sou responsável pela minha alma e pela dos meus filhos, não posso delegar a minha educação e a das crianças a terceiros, ainda que sejam bons, e ficar em paz porque "Deus vai cuidar", Deus não vai fazer por mim o que é do meu dever. Quem dera ser como São Francisco ou Santo Thomas, pois nenhum deles buscava prestígio social, mas apenas ser o melhor que pudessem ser.
Excelente live. Eu estudei latim pelo método natural na faculdade e sai sem entender qualquer frase em latim fora do contexto. Logo percebi que tinha alguma coisa errada com esse método. Hoje entendo perfeitamente qual era o problema. Método muito superficial. Agora vou começar a estudar latim novamente só que com o prof. RAFAEL
O método natural tem suas limitações, mas não deixa de ter valor para introduzir o indivíduo às estruturas da língua de forma palatável. E não impede um desenvolvimento mais aprofundado, ao contrário do que é dito.
O ideal é dar explicações gramaticais "pari passu" ao uso do método, se for o natural (como o Familia Romana), e não é necessário aprofundar tanto. Mas de nada adianta botar o sujeito para fazer o Familia Romana, por exemplo, sem sistematizar as declinações (a consulta a uma tabela bem feita é essencial) e explicar direito os tempos verbais, inclusive na voz passiva sintética e na voz passiva analítica. Os pronomes e as conjunções, o sujeito vai aprendendo com o tempo e o contato com a língua. Ao final de 3 ou 4 anos, ele poderá pegar uma boa gramática e ler tudo de cabo a rabo para entender, aprofundar e fixar melhor. A do Grimal é bem sintética, mas uma boa primeira leitura. Depois outra, como a do Ernesto Farias ou a do Napoleão. Se você for saudosista, pode pegar gramática até do século XVI e fingir que está sendo mesmo educado nas bases da "Ratio Studiorum"...rsrsrsrs
Acho patética, típica desses tradcons, essa idealização do passado. Acham que pelo fato de os antigos usarem métodos mais complexos e fazerem os alunos sofrerem e se sentirem burros, inferiores a eles (quiçá queiram trazer de volta também a férula rsrsrsrs), como sugere esse sujeito aí, tiveram sucesso no ensino. É de uma ignorância brutal ou coisa de sádico afirmar um negócio desses, até porque os resultados nunca foram lá essas coisas, e os que eles apontam como exemplo de formação (alguns jesuítas) costumam ser exceções, normalmente gente com intelecto bem acima da média...O latim, depois de certa altura da invasão bárbara, esteve limitado a uma casta, a uma elite, e nem mesmo ela conseguia dominar a língua. Tanto que Carlos Magno promoveu a retomada do idioma em seu tempo, com o auxílio de Alcuíno. A maior parte dos sacerdotes na Idade Média, e mesmo na Idade Moderna e na Idade Contemporânea, não dominavam as língua antigas, mesmo na Europa. Os que viviam nos mosteiros é que tinham uma formação melhor, mas mesmo nos mosteiros havia uma elite que se dedicava às letras, geralmente indivíduos que já vinham de famílias nobres e tinham prévia instrução.
As prescrições do Concílio de Trento quanto à formação dos sacerdotes só começaram a ser adotadas aqui no Brasil depois de mais de dois séculos, no século XVIII, e com sérias limitações. Mesmo na Europa o quadro não era essa maravilha que querem pintar. No século XIX é que a situação ficou mais estável.
A sacralização do latim, fruto da mentalidade superticiosa que atribui ao idioma um caráter quase mágico e misterioso por ser usado nos rituais da "Sancta" (rsrsrsrs), é o móvel principal, o verdadeiro impulsionador dessa turma ao estudo da língua, é o que leva esse cara aí a afirmar que o latim não é uma língua. Pouco tem a ver com o interesse genuíno pela cultura clássica, a não ser como um verniz que lhe permita fazer citações de memória e parecer uma pessoa cultivada em sociedade e de autoridade intelectual. Enfim, Machado de Assis, no conto "Teoria do Medalhão", desvela esse tipo bastante encontradiço e bem brasileiro.
Também não tem nada a ver com desenvolvimento da lógica, pois, fosse por isso, poder-se-ia enfatizar o estudo do grego ou mesmo do alemão - esta última, uma língua moderna, bem mais útil ao homem contemporâneo, e que tem declinações, gênero neutro e exige bastante esforço e desenvolvimento intelectual para dominar quando não se está em imersão num país germânico.
Em suma, ninguém precisa aprender latim ou grego hoje, a não ser se motivado por genuíno interesse por história e filosofia antigas e por compulsar as fontes. Coisa para quem quer se profissionalizar e especializar mesmo.
Para os que querem ter alguma cultura clássica, mas entendem que "ars longa, vita brevis" e que não podem se dar ao luxo de viverem estacionados com a mente nos "áureos tempos" de Tomás de Aquino, basta recorrer às traduções existentes nas línguas vernáculas. É verdade que, neste caso, nas obras mais especializadas como as de historiografia, por exemplo, o sujeito terá de recorrer a edições estrangeiras, já que as traduções nacionais nem sempre satisfazem. Mas para a Eneida, a Ilíada e a Odisséia, há as traduções muito satisfatórias de um médico chamado Carlos Alberto Nunes, que nem acadêmico era.
Pra rezar missa, no caso dos carolas mais ardorosos que se pudessem restaurariam até mesmo a "Sancta" (rsrsrs) Inquisição, basta saber decorar, que é a coisa que os autômatos mais fazem por aí. Ajoelha, senta, ajoelha, senta, uma jaculatória aqui, outra ali, repete tudo, e pronto. Pouca reflexão, pouco intelecto e pouca alma são requeridos. Basta repetir as mesmas fórmulas mágicas todo dia e fingir que é pio, muito bonzinho, muito pacífico, muito casto, para angariar os aplausos no teatrinho coletivo. rsrsrsrs
Ler Homero ou Virgilio na língua original não torna o sujeito melhor do que ninguém, nem eticamente, nem intelectualmente, isso é pura mistificação. "Rubbish", como dizem os ingleses. E achar que educação medieval vai dar conta de responder aos problemas contemporâneos de formação é outra grande blague. Quero ver o que será dessa turma que cria os filhos assim na próxima década, quando a robotização tomar conta de tudo. Quiçá haverá até chips que poderão ser acoplados ao cérebro dos indivíduos, dando-lhes maior capacidade cognitiva e mnemônica...rsrsrsrs
De qualquer jeito, esse mundinho fedendo a defunto e naftalina há de ruir. O novo, ainda que não seja bem-vindo, sempre vem, mesmo que seja para nos lançar de volta à Idade da Pedra. Estamos em um período de transição, provavelmente para algo muito pior, e já não há mais nada a ser conservado...
Enfim, apesar de eu me divertir observando essa turma, eu entendo os que se agarraram à fantasia religiosa. É o que lhes resta, a única esperança.
@@senna6773 É só continuar com seu método natural. Ninguém é obrigado a nada 😂😂.
@@larissegoncalves1537 Se soubesse ler, saberia que não defendo o ensino do método natural de forma isolada. O problema não é o material utilizado, mas qual o objetivo do aluno e como o professor explica os conceitos através do método. Para quem está iniciando, o FR é perfeitamente razoável. Ninguém com o mínimo de conhecimento de didática inicia uma pessoa ao estudo de qualquer coisa pelo que é mais complexo, da mesma forma que não se constrói uma casa pelo telhado.
Por outro lado, utilizar apenas o FR num contexto universitário, em que se deveria ter acesso aos textos originais sem adaptações, é absurdo, embora possa ser necessário usá-lo de forma auxiliar para dar explicações fundamentais aos que não têm qualquer noção de latim (quase todos) e iniciam o estudo em nível superior.
Mas fazer o quê, né? Impossível aos
fanático captar nuances. Continue agitando as bandeirolas, fanzoca.
E não se esqueça de se matricular no curso do rapaz aí. A demonização do método natural mediante assertivas mistificadoras, tal qual a de uma suposta impossibilidade de desenvolver a inteligência por ele, é precisamente para isso. Talvez depois de desenvolver a inteligência pelo latim com o sabichão aí, você se dê conta...Ou não. rsrsrsrs
@@senna6773 ok! Obrigada. Nem li nem lerei 😂
@@larissegoncalves1537 Jacte-se à vontade da própria ignorância. É o esperado.
Dizia o mestre de seu mestre que risinho não era argumento. Usava ele palavras bem ásperas e de baixíssimo calão para definir o que era esse tipo de risinho, como lhe era costumeiro. Aí, nesse ponto, talvez ele tivesse mesmo razão...rsrsrs
trabalho extremamente importante do IB, parabéns !
Parabéns pelo maravilhoso trabalho! O professor Falcón sempre nos ensinando muito! Recomendo DEMAIS a Formação do Borborema. Está fazendo uma grande diferença na minha vida. Precisamos de mais cursos e aulas assim.
Caros , muito obrigado por essa live .
Que live maravilhosa! Parabéns! 👏👏👏
Assistindo e aprendendo.
Falcon sempre indo além, excelente.
Que aula DUKARAAAAAAIIIIIIIII
👏🏻👏🏻👏🏻 deus abençoe e proteja vocês.🙏🏻🇧🇷
Obrigado pelo valoroso conselho, prof. Rafael. Me fez repensar muitas coisas.
Gratidão a todos. Rafael Falcon, grata! Me ajudou muito suas respostas. Deus lhe abençoe.
Live excelente e esclarecedora.
Obrigado, e parabéns pelo trabalho de vocês.
Deus os abençoem!
Melhor Método Natural: Voltar no tempo e ser jogado nas ruas da Roma Antiga
D. Macedo Costa e D. Thiago Sinibaldi, e é assunto corrente na Catequese, ensinam que o grau de educação e o grau de instrução variam segundo nosso estado de vida. Por isso, Monsenhor Negromonte bem classifica a tendência intelectualista como uma espécie de educação parcial (um erro pedagógico). Portanto, o reparo que o professor Falcón fez à fala do professor Mateus Mota, pela altura de 1h40min (e completado pelas 2h), é conveniente. Desenvolvo-o: o letramento realmente não é necessário a todos, porém, pode ser útil; por outro lado, a muitos, para tomar uma classificação de Almeida Garrett, é algo meramente ornamental. Mesmo a vontade sendo servida pela inteligência nas operações elícitas do ato humano, é um erro intelectualista ligar o avanço moral ao avanço intelectual, pois este, como dito, depende do estado de vida de cada um, como o professor Falcón explicou, e como se pode consultar na Catequese e nos escritos dos padres e bispos. Não por nada, D. Thiago Sinibaldi, em certa altura dos seus "Elementos de Filosofia", diz que ninguém nunca viu necessidade de ensinar Artes Liberais a todos. Algo assim sequer seria possível, não só pela inutilidade dessas matérias para a salvação de muitos, mas também porque a muitos outros simplesmente falta o interesse nesses assuntos. Demais, ninguém precisa ser letrado ou artista liberal para professar o Credo, rezar o Pai-Nosso, saber os Mandamentos, os Preceitos, receber os Sacramentos e fazer as obras de misericórdia; coisas por si suficientes para a salvação (nosso fim último, todo o restante é fim intermédio ou fim próximo). Por isso, o grau de educação e o grau de instrução dependem da vocação individual de cada um; não há razão alguma para se crer que eles precisam ser elevados sempre, isso até poderá prejudicar a pessoa, como bem alertou o professor Falcón, levando-a à soberba, à escravidão luciferina.
Não é bem assim, e o fim último não é a salvação, mas a perfeição, o que, somado a toda a desordem atual, inclusive quanto à orientação espiritual, torna a questão bem mais complicada do que possa parecer.
@@mateusmotalima5598 A perfeição moral é uma condição que deve vir acompanhado dos atos de vontade que atualizam certos bens de momento, que na sua soma expressam a beleza moral de uma vida reta e santa (livre de pecado mortal) adornada pela graça santificante. Não se confunde causa finall (a felicidade eterna na vida futura) com a condição exigida: as perfeições relativas física, intelectual e moral proporcionadas aos deveres de estado de cada um na vida presente. A felicidade eterna é a primeira na intenção e a última na execução, é a posse do bem universal que, é verdade, necessariamente encerra a perfeição última do homem, mas que não se pode confundir com a perfeitação relativa na vida presente (o senhor precisa distinguir de qual das duas está falando). É certo que o efeito não se produz sem as condições, mas elas não bastam. Colocar a finalidade última na perfeição é reduzir o meio (virtude) a fim; é o erro dos estoicos, o bispo Sinibaldi, citado no comentário original, refuta esse desvio de finalidade. Se o senhor fala da perfeição relativa, de duas, uma: ou acredito no senhor (membro leigo da parte discente da Igreja) ou num bispo da Santa Igreja (membro docente); a escolha é evidente não só pela razão, mas pela mera autoridade do bispo nessa questão.
Detalhes adicionais: o fim último do homem pode ser natural, no sentido de que todo homem tende à perfeição (potências que se vão atualizando). Mas se todas elas se atualizarem, o que significa morrer, sem que se esteja na graça, o homem não irá alcançar seu fim último, que é a felicidade eterna ou salvação (no aspecto em que estou tratando a matéria, tanto faz o nome), ele irá para o inferno, isso porque o fim último do homem é sobrenatural e inalcançável sem aporte sobrenatural pela graça santificante de Deus. Então a última perfeição não leva o homem ao seu fim último, leva o homem à morte, e daí para o fim último (ou posse do bem universal ou salvação; outra vez: tanto faz o nome) ou para o desespero e tristeza eternas (o dito inferno), como se pode encontrar explicado no livrinho do Mosenhor de Ségur, sobre o assunto. Mesmo se a gente raciocinar pensando na perseverança final (ato "final" ou perfeição "final" que seja boa), ainda assim essa perfeição impropriamente dita "final", pois só é final no tempo, não irá realizar nosso fim último, porque os fins próximos que buscamos na vida presente pela virtude (meio) são todos naturais (nosso último ato temporal é a só tempo fim próximo e última perfeição), mas nosso fim último é sobrenatural, para além da nossa potência total, o que pede a misericórdia de Deus, como se sabe pela Catequese. Portanto, em sentido natural, afirmo com o senhor que nosso fim último é a perfeição; no entanto, pelo o que ficou dito, em sentido sobrenatural, não o posso acompanhar.
@@murilofernandes4389 Na verdade, eu falava da perfeição sobrenatural, que difere da mera salvação que se alcança morrendo em estado de graça.
Quão mais perfeito na vida espiritual durante esta vida, tanto mais feliz na próxima, e por isso não se deve buscar meramente a salvação - ou Nosso Senhor não haveria chamado o jovem rico à perfeição após ter dito cumprir os mandamentos.
Aliás, vida reta e santa não é somente uma vida livre de pecado mortal. Bem, minhas aulas da Formação Espiritual estão à disposição, basta solicitar pelo Instagram.
Concordo plenamente. A propósito, na idade média isso era bem claro pela existência dos "três estados",nobreza, clero e plebeus, que em última instância eram os três estados de vida. Todos os professores universitários medievais faziam parte do clero. A universidade era a corporação dos profissionais eruditos, enquanto que os trabalhadores servis compunham as corporações de ofício, estando ocupados com as oficinas, e os nobres com o treinamento militar. Ambos obviamente não estudavam.
@@mateusmotalima5598 O chamamento ao jovem rico é um exemplo da vida monástica, que é a mais perfeita. Você espera que todos sejam monges celibatários? Seria o fim da espécie humana...
1h 30': Prof. Falcón: "Como você não é Deus, uma entidade puramente espiritual que não recebe influência do ambiente, então quando você escolhe o ambiente em que você vai conviver, as pessoas com quem você vai conviver, o tipo de assunto que você vai estudar, o jeito como você vai estudar... você está escolhendo o seu destino. Isso é seu destino. Isso vai te ESCRAVIZAR, então você tem que escolher onde quer ser ESCRAVIZADO, isso é LIBERDADE. Quem vai me ESCRAVIZAR? Tem que ESCOLHER agora: vou ser ESCRAVO deste ou daquele?"
Pontos importantes para mim.
1:07:45 - 1:17:43
1:33:20 - 1:37:00
Show!
O que notei é que no final das contas cada método atende melhor uma finalidade específica. Quem quiser se educar de fato terá que estudar por métodos variados.
Digo que cada lição feita da gramática latina de Napoleão Mendes de Almeida pra mim tem sido uma coisa explêndida!
Boa tarde!
🙏🙏🙏🙏❤
Latim é o Assembler das línguas
kkkk
Eu falava isso kkk
Assembler das línguas latinas. Outras línguas tem seus próprios assembler's. Por exemplo, o assembler do hindi e das línguas da mesma família é o sânscrito.
❤
O Lingua Latina Per Se Illustrata é o melhor livro para se aprender latim. Quem discorda ainda não entendeu a beleza e eficácia do método. Não tentou profundamente.
Você não viu a live né? O professor Falcón literalmente explicou o porquê de haver pessoas que acham o método natural tão maravilhoso. Seria bom você ver
@@Solrakiano O Língua Latina per se Illustrata nao usa só o método natural. Observe que cada capitulo tem exposições da gramatica.
👍👊
Sim, mas como eu saber , ter certeza absoluta qual minha vocação ?
19:00
42:30
O método natural que foi aplicado no latim poderia ser considerado uma espécie de "sócio-construtivismo" aplicado ao idioma?
Existe algum curso de inglês que não seja pelo método natural?
Tem o curso do Rafael Santos, procura ele no instagtam @sl.rafa
Corrijam-me se estiver errado, o professor Falcon recomenda o método natural para quem não tem vocação intelectual ?
Depende do seu objetivo.
Se o objetivo for intelectual/acadêmico/melhorar inteligência/melhorar leitura e interpretação escolha o método gramatical.
Se o objetivo for aprender a se comunicar vá de método natural.
POR FAVOR, VOCÊ PODERIA TRADUZIR ISTO PARA MIM EM LATIM: "UM LIVRO PEQUENO COM TRÊS CAPÍTULOS". PRECISO MUITO. OBRIGADA.
Parvus liber cum tribus capitulis
Qual é o outro método, sem ser o natural?
O método tradicional
Eu não entendo quando ele diz que o latim é uma língua essencialmente mais racional que as línguas românticas, e logo depois diz que o método natural não te coloca à par da dignidade do latim, te idiotizando. Eu também não entendo porquê o uso de mais recursos da língua faz de um texto intelectualmente superior a qualquer outro, o que aliás na nossa própria literatura encontramos o oposto: Foram precisamente os poetas mais simples que se elevaram mais. Todo mundo reconhece Homero como superior a Tucídides, e adivinha quem é que escreveu mais fácil? Me parece que aprender essas nuances linguísticas não te fará escrever melhor, apenas descrever analiticamente o que a pessoa está fazendo, da mesma maneira que um médico é capaz de descrever melhor uma contração muscular de um atleta sem necessariamente conseguir fazer a mesma coisa. O Olavo, professor mesmo do Falcón, disse para fazer o oposto disso tudo, e novamente, compare os textos dos dois e se pergunte qual é mais rico e interessante.
Live homérica!
Épica!
O IB uma verdadeira bençao!
Apesar do desagradável tom irônico de quem parece posicionar-se em um patamar superior de uma discussão com inimigos ausentes, a explicação que Falcón oferece sobre os problemas do que denomina método natural desperta interesse e é convincente; até que tenhamos a oportunidade de escutar os que defendem o tal método, evidentemente.
Quanto ao resto da conversa, fiquei com alguma dificuldade em entender o sentido em alguns momentos. Por exemplo:
- Qual é mesmo o motivo pelo qual o professor Falcón não concorda com o professor Mateus sobre a necessidade de estudar para poder acompanhar a educação dos filhos que Deus confiou, considerando as circunstâncias em que vivemos?
- Ele não entendeu do que se trata a Formação Infantil do Instituto Borborema e pensa que o objetivo é formar intelectuais?
- Por acaso considera que os que fizerem essa formação estarão “se distraindo com estudos avançados e deixando sua família passar necessidade, se irritando com os filhos” movidos por “vaidade”?
- Quem ali está querendo ser como Tomás de Aquino e não como Francisco de Assis, como São Luís de França e não como o santo agricultor?
- Então o Taoísmo é sobre necessidade de cumprir a vontade de Deus e isso o Instituto Borborema não ensina?
- Verdade que o fato de ser um “trapo humano, aleijado, demente, que não é bom pra nada”, por si, faz que esse sofrimento produza um “bem enorme” aos outros? E em que essas belas palavras ajudariam as pessoas que têm alguma grande limitação a se sentirem acolhidas por Deus e muito felizes por “viver nesse estado abjeto”?
- Qual é o sentido de dizer que vai “castigar” o professor Mateus se ele continuar tentando conversar sobre a necessidade de os pais se formarem?
- Que negócio é esse de que “vale a pena aprender” com esses caras porque são "um pouquinho inteligentes”?
- Verdade que ele deseja sucesso ao Instituto Borborema na formação que está lançando?
- Já que ninguém deve meter-se a fazer coisas que não correspondem à sua vocação, não seria melhor, quando o tema está relacionado à orientação espiritual e vocação, passar o microfone para os professores do Instituto Borborema?
O que você não percebeu é que eles são amigos, ao ponto de brincarem uns com os outros. Não leve tudo isso a sério, são amigos ao ponto também de se discordarem e mesmo assim manter a amizade. Discordância entre pessoas que buscam verdadeiramente a verdade.
Eu acredito que o modelo do letramento do Falcon ate chegue perto da verdade, Mas não e a verdade. Por que não usar ambos os métodos? Gramatica para desenvolver nos graus de letramento e o método natural para se habituar, absorver vocábulos, etc?
Como a gente sabe se tem vocação intelectual?
Se você quer ser padre, médico, advogado ou professor...
@@evandroolimpioribeiro isso é um intelectual?
@@rodrigo.lourenco0 Tradicionalmente são três as profissões, ditas eruditas. Aqueles que têm vocação intelectual buscam a sabedoria de forma inata. A busca pela sabedoria, quando sistematizada, se chama filosofia. Eu parto da minha experiência própria na formulação desta minha teoria: sempre me interessei por essas três ciências (direito, medicina e teologia). Antes não sabia que eram as três únicas que existiam nas universidades. O professor Clistenes do IHSV, elucidou: de todas as áreas que o homem atua profissionalmente e que se encontram hoje nas universidades, ou são partes de uma dessas três, ou dispensam a necessidade de uma universidade, na prática.
Tenho visto que de fato, intelectuais estão sempre falando de assuntos relacionados a essas três grandes ciências.
Creio então ser improvável que alguém que só pense em esportes (vocação militar), ou em artes mecânicas, tenha verdadeira vocação intelectual.
No geral, pessoas com vocação intelectual não costumam ter o mesmo rendimento em trabalhos braçais que a maioria (isto é evidente durante os primeiros quinze anos de vida).
Mas posso garantir: se há dúvida, estude latim. Uma pessoa sem vocação intelectual provavelmente não conseguirá se dedicar a isso por mais do que alguns meses. (Lembrando que o latim, no ocidente, é obrigatório no currículo de qualquer intelectual decente).
P. S. : isso não significa que são referências o médico que age como curandeiro, o advogado de porta de cadeia, nem o sacerdote que abriu um livro pela última vez no seminário.
Os exemplos que posso tomar atualmente seria o de médicos como o dr. Lair Ribeiro e psicólogos como Rafael de Abreu, de advogados como o professor Marcelo Andrade ou o nosso imperador de jure Dom Bertrand, e teólogos (incluo aqui os filósofos nesta categoria) como Guilherme Freire, Orlando Fedeli, Olavo de Carvalho, etc..
Penso também que pessoas que estão perdidas hoje na escolha de uma carreira, não demonstrando forte interesse por esportes ou atividades bélicas, ou que não se engajaram ainda num ofício por "não levar jeito", podem ser casos de vocações filosóficas não descobertas (foi meu caso). Obviamente que isso não inclui que pessoas que não querem fazer nada por pura a vagabundagem. No meu caso, aparentemente eu me interessava por dezenas de coisas ao mesmo tempo, mas nenhuma me parecia poder me satisfazer isoladamente. Com o tempo descobri que eu me interessava na verdade, em descobri o como e o porquê dessas coisas. Isso é essencialmente o cerne do que é a vocação intelectual ou filosófica.
Uma dica: a pessoa com esta vocação não consegue se sentir realizada dem estar constantemente buscando aprender coisas novas.
@@evandroolimpioribeiroComo assim? Há algum motivo em especial de que, quem segue essas profissões serem intelectuais?
Se você tem uma forte curiosidade, paixão pela aprendizagem e gosta de explorar ideias complexas, pode indicar vocação intelectual.
A lingua da inteligência é o grego ático,myito mais do que o latim.até os romanos falam grego porque achavam o latim muito rudimentar.
Uma língua muito interessante é o russo, pena que ela não seja valoriza da.
2:39:00 Se pra ser pai de família é necessário ter capacidade de resolver dilemas morais complexos, as pessoas vão parar de casar.
O que precisamos é de encontrar bons padres, que possam auxiliar-nos na educação dos nossos filhos.
Vocês acabam por transmitir a ideia de que é preciso fazer um curso para casar, e que o contexto atual justifica uma nova organização social.
Voltemos pros três estados.
Se o pai de família não tem vocação intelectual que desenvolva-se no seu estado de vida, se for ganhar dinheiro, ganhe, e financie bons professores e padres.
Rafael Falcon provando cada vez mais que desconhece o método natural.
E você conhece ?
Por que?
@@HadoukenShoryuken o senhor Rafael Falcon vem nos falar que o método das escolas de inglês é o método natural... nada a ver.
Ou você não viu a aula e está se baseando no título ou você precisa urgente da formação do instituto Borborema.
@@dorgiballfisica5933 . Em algumas são sim... Outras não.
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