Esteriótipos da mídia são assim: - Todo gênio é autista e vice versa. - Todo sociopata é um maníaco perigoso - Todo esquisofrenico é psicótico ou catatonico - Todo psicopata é manipulador - Não existe diferença entre dislexia e síndrome de irlen - 99% das vezes misturam um monte de condições diferentes e só resumem o personagem como "maluco" E por ai vai....
@@arthuralk Colocam tanto como vilão que eu fiquei sabendo que o Anticristo da novela Apocalipse tem um perfil sociopata e que o ator teve que mergulhar na psiquê do personagem para interpreta-lo. Existem muitos filmes e séries em que o psicopata é retratado como criminoso e eu poderia citar mais exemplos, como uma personagem dos Simpsons que é Sociopata, se não me engano no desenho a personagem faz algo ruim também e eu ouvi falar em um vídeo aqui no TH-cam que os sociopatas podem ter esse lado perigoso ou manipulador, mas também costumam ter um lado encantador, que ao meu ver seria tipo um carisma que seduz as pessoas próximas a eles, supondo que esse informação seja mesmo verdadeira.
Eu estudei com duas crianças no espectro e elas eram completamente distintas e uma delas não falava. As séries não mostram a realidade mas como todo mundo se interessa por personagens assim acredito que continuarão utilizando dessa narrativa por muito tempo. Excelente vídeo!
@@Diaz-ex3op voce nao viu o video falando que autismo é glorificado de maneira mentirosa em series que na verdade autismo é dificuldade no aprendizado e no convivio em sociedade , vc viu uma gata falando alguma coisa e veio comenta pelo amor para de ser gado
@@matheusribeiro1598 dependente do grau amigo, pessoa com graus mais leves são mais inteligentes que a média, não estou falando que é glorificado estou apenas falando de inteligência, não estou falando de graus pesados. se doeu? Tô nem aí só estou dando minha opinião baseada em fontes
Recebi meu diagnóstico aos 30. Foi um misto de alívio e susto. Desmistifiquei as taxações de "chata" e "estranha", pacifiquei meus hiper focos, respeitei mais o meu sofrimento com quebras de rotina, e não me forcei mais a situações que me faziam muito mal, como ambientes com barulho e/ou fumaça. Atualmente, estou direcionando meu tratamento no TDAH, que é altíssimo. Feliz com a oportunidade de me entender, me tratar e me respeitar mais
Eu sou considerado inteligente, sem querer me gabar, e tenho autismo. Acho q nenhuma das coisas estao exatamente relacionadas, eu sou um pouco obcecado pelas coisas q eu me interesso e por isso eu gosto de aprender mt sobre elas, entao eu acabo tendo uma boa bagagem de conhecimento sobre esses assuntos, mas eu n sei de tudo e nem mesmo aprendo tudo de primeira, apesar de q eu tenho uma facilidade de aprendizado em areas consideradas de exatas. Enfim nada disso importa se no fim do dia eu sou so o cara esquisito
Olha só isso que você falou sobre os pais é bem isso que eu passei quando fui diagnosticada com Asperger (eu continuo usando esse termo) aos 9 anos, meus pais ficaram até empolgados especialmente a minha mãe porque ela começou a pesquisar sobre tantas pessoas bem-sucedidas que estão no espectro, felizmente pra mim minha inteligência é acima da média mas eu penso no quão triste seria se eu não pudesse corresponder às expectativas deles. Um dos personagens que acho que melhor me representa como autista, mesmo que de maneira alegórica (autistic-coded) é o Edward Mãos-de-Tesoura em vários sentidos, e acho que o que faz ele funcionar como uma representação não intencional do nosso grupo é o fato de que o Tim Burton baseou o personagem nele mesmo em sua adolescência e como ele se sentia em meio às pessoas "normais" e a ex-esposa dele Helena Bonham Carter disse que ela reparou em várias características do autismo nele mas não tenho certeza se ele chegou a ser diagnosticado oficialmente.
@@lauracerqueiramachado8979 Mas não quer dizer que estará dentro do brilhantismo extremo que os pais projetam desses casos famosos. Na verdade, esse tipo de expectativa é bem prejudicial de ser trabalhada em pessoas com QI maior, associado ou não ao espectro. Sem falar que a narrativa é vendida como um "consolo" pro diagnóstico.
Oi laura tudo bom só queria informar q o termo "sindrome de asperger" não é mais usado pq o "pesquisador" na época usava esse termo para "diagnosticar" pretos e cooperar na teoria da epoca que brancos eram superiores
@@GAALsbrr é, eu só fui saber disso recentemente, mas sei lá usam esse termo pra diagnosticar a minha condição tem tanto tempo que pra mim fica estranho mudar
Cada Autista é diferente, eu sou autista, mas não tenho nenhuma dificuldade com linguagem, duplo sentido, metáforas....., eu não tenho problemas para mudar minha rotina, não tenho nenhuma hipersensibilidade auditiva, visual ou ao toque. Minhas únicas característica autista é dificuldade de comunicação com novas pessoas, não costumo olhar nos olhos de quem não tenho intimidade e tenho hiperfoco
DESCOBRI QUE SOU AUTISTA NO AUGE DOS MEUS 33 ANOS EM MARÇO DE 2021. TENHO MUITA DIFICULDADES PRA SAIR DA ROTINA. TENHO DIFICULDADE PARA APRENDER COISAS QUE NÃO É DO MEU INTERESSE. TENHO DIFICULDADE EM FALAR ALGUMAS PALAVRAS,TENHO HIPERSENSILIDADE AUDITIVA E VISUAL. NÃO GOSTO DE LUGARES BARULHENTOS E COM MUITA LUZ. PRINCIPALMENTE AQUELAS LUZES NATALINA. QUANDO CRIANÇA EU NÃO GOSTAVA DE CONTATO VISUAL. PORÉM HOJE EM DIA NÃO TENHO PROBLEMA FALAR COM ALGUÉM OLHO NO OLHO. DEPOIS DE MUITO TREINO E REPETIÇÕES HOJE EU CONSIGO PORÉM COM PESSOAS QUE CONHEÇO SINTO-ME DESCONFORTÁVEL MANTER O OLHO NO OLHO COM PESSOAS DESCONHECIDAS. SOU MUITÍSSIMO INDIVIDUALISTA E PERFECCIONISTA. SOU ARTESÃ. APRENDI FAZER ARTESANATOS COM 12 ANOS NA ÉPOCA DO COLEGIAL. NA ÉPOCA FIQUEI MEIO QUE VICIADA EM ARTESANATOS HOJE É A MINHA PROFISSÃO. ESTOU VICIADA EM SÉRIES FILIPINAS EM ESPANHOL. NUNCA ESTUDEI ESPANHOL. PORÉM CONSIGO ENTENDER TUDO. O ESPANHOL E O PORTUGUÊS SÃO A MESMA COISA. FIQUEI FELIZ EM SABER QUE SOU AUTISTA. DESDE CRIANÇA EU ME SENTIA DIFERENTE DOS DEMAIS. NO COMPORTAMENTO NA FORMA DE AGIR.💋
Cara eu tbm sou autista, mas tenho transtorno leve, só por isso eu já sou chamado e esquisito, parafuso solto, mongol, as pessoas as vezes me tratam como um animal :/
@@_xs3391 EU TE ENTENDO PORQUE ANTES QUANDO EU NÃO SABIA QUE SOU AUTISTA. AS PESSOAS ME TRATAVAM COMO UMA RETARDADA, DOIDA, LOUCA. QUANDO FOI EM MARÇO DE 2021 DESCOBRI QUE TENHO AUTISMO DO NÍVEL LEVE. 💋💋💋💋💋💋💋
Eu chego a ter um pouquinho disso tudo mas consigo "disfarçar" Mas na época de escola eu já fui tachada de esquisita e burra muitas vezes. Aquelas provas oral, Deux me dibre 😂 ficava tão anciosa que não sabia responder nem meu nome 😅
Muito bom o vídeo! Eu assisti uma série muito boa com uma protagonistA autista e que inclusive a atriz é também autista, chama "Everything is Gonna Be Okay". A Matilda é uma jovem e tá se descobrindo, enquanto seu pai viúvo e seu irmão gay sempre dão muito apoio pra ela. Achei super sensível a maneira como os personagens foram caracterizados, sem esteriótipos forçados, então recomendo bastante :)
Fico triste por não ter encontrado o canal antes. Adorei, o conteúdo, estou maratona tudo. Sobre o autismo, sou mãe atipica, e o que me deixa raivosa são esses estereótipo. Quando recebi o diagnóstico, muitos do meus amigos falou que tudo bem, afinal porque ficar tão triste por saber que meu filho seria um gênio. Hoje ele tem 8 anos e agora que conseguiu pegar na lápis...
Quem assiste doroma( kdrama) viu que nas séries coreanas retratam autismo em diversos níveis. Tenho um filho autista e penso que qto mais se falar, se mostrar é melhor. O autismo é diverso e nunca 1 autista irá representar todos os autistas seja na vida ou na ficção. Assistim: tudo bem não ser normal, caminho para o céu, uma advogada extraordinária. " se vc conhece 1 pessoa com autismo. Vc conhece 1 pessoa com autismo".
O primeiro personagem que me veio à mente foi o Sam, de Atypical, é uma das minhas séries preferidas. Acredito que ele mostra de maneira um pouco mais real o que é estar no espectro autista, mas não tenho tanta propriedade pra falar. Esse vídeo me fez refletir sobre esse estereótipo de sempre ser um gênio e nunca uma mulher... Nunca tinha reparado nisso, apesar de tão óbvio!
Uma advogada extraordinária. Ela e mulher mas bem esteriotipada , ela tem bastante dificuldade apesar da genialidade, mas achei esteriotipado ( ela age como " debil mental " ). Mas a serie e boa.
@@Andy.B.Lüi_toyou Atypical é muito mais realista, além de mostrar o lado da família. Advogada Extraordinária está no mesmo balaio de TBBT, The God Doctor. Logo no primeiro episódio a menina começa a falar do nada e uma criança com atraso de fala, nunca começaria a falar assim do nada, sem terapias. Tem autistas que não tem problemas de fala, mas os que têm precisam de muita ajuda para desenvolverem a fala. Tomei até raiva dessa série, pq toda reunião a professora do meu filho me pergunta se eu já vi essa série e fala para eu comprar um fone abafador de ruído para o meu filho, que é autista, mas não têm sensibilidade auditiva, pois esse é um mito que todo autista tem problemas com barulho e gosta de rotina.
Na série Bright Minds uma das protagonistas, a Astrid, é autista e também conta com mais alguns outros personagens no espectro, apesar de não aparecerem muito, que são bem diversificados. Também não tenho lugar de fala sobre o assunto, mas gostei da forma como eles abordam isso na série. Mostram todas as dificuldades, principalmente na questão social, além de darem um ótimo desenvolvimento a personagem.
É um ponto muito valido o que você disse. As pessoas tem uma visão extremamente exteriotipada sobre o autismo e isso acaba piorando ainda mais tanto o tratamento quanto o diagnostico. Eu tenho TDAH e algumas comorbidades e há pouco tempo a minha psicologa começou a investigação sobre a hipotese de eu ter TEA também. Mas por eu ser uma mulher adulta, ter TDAH e as comorbidades fica MUITO MAIS dificil o diagnostico. Principalmente por conta desse esteriotipo de TEA na sociedade. :((
Meu caso foi similar, mas, no caso, eu nunca tive TDAH, foi só um diagnóstico errado pro que na verdade era TEA. Confundiram eu bater a perna automaticamente como ansiedade e minha dificuldade de interpretar com déficit de atenção.
Adorei o vídeo! Na vida real, é justamente a inteligência que invalida o diagnóstico de autismo leve em adultos, principalmente em mulheres. Criamos um masking que disfarça as nossas características (estereotipias e inabilidade social). O meu diagnóstico chegou só agora, aos 43 anos. Sou escritora e estou me dedicando a produzir um livro, com dois personagens autistas, um menino e uma mulher, explorando as diferenças. Acho necessário.
Eu sou autista e um dos personagens q eu mais me identifiquei foi o Baby de Baby Driver, ele tem hiperfoco e usa a música para manter o foco, eu tenho esse mesmo caminho pra me ajudar a não ficar tão disperso
A ficção sempre mostra um autista com muitas habilidade, mas infelizmente maioria das vezes não é bem assim. Deveria apresentar ao público o autismo em toda a sua gama, para que as pessoas em geral tenham mais noção, e até aprendam futuramente a como lidar.
Oii, sou autista grau 1, e é sempre válido lembrar que não são todas as pessoas com TEA que apresentam todos estas características que aparecem no início do vídeo, eu por exemplo nunca tive algum atraso na fala e outras pessoas autistas com quem eu tenho contato também não tem alguns destes, (sei que falou isso mas sempre bom reforçar) O vídeo está excelente, o tea deve ser desmistificado e despadronizado, pois, assim como todo mundo, temos características diferentes uns dos outros (mesmo com padrões comportamentais parecidos, como hiperfoco), e que não devem ser ignorados. Deu um show de sabedoria!!
Também sou autista, no grau ou síndrome de Asperger, e também não tive atraso na fala, só que na minha infância eu era muito quieto, falava muito pouco, mas depois isso foi mudando e eu melhorei muito em relação a isso.
@@tiagusstk Na novela mostra ele confuso rm lugares com muitas pessoas e o interesse obsessivo por fotografia 24 horas, talvez possa ser outra coisa, mas parece mto.
Eu pensei na adaptação de Matheus (discípulo de Jesus) na série The Chosen 😂 Os roteiristas e idealizadores da série enquanto estudavam para escrever a série, principalmente enquanto estudavam o livro do evangelho de Matheus, perceberam muitas similaridades, traços, etc (não vou me prolongar aqui) que faziam sentido Matheus possuir a síndrome Asperger, então decidiram desenvolvê-lo como alguém dentro do espectro. O diretor de The Chosen também tem um filha autista, o que foi ótimo pra direção do personagem. Enfim, é uma obra muito boa e Matheus é meu personagem favorito, ele rouba muito a cena❤️🧡💛💚💙💜
Uma vez um professor tava dando exemplo de homens incríveis, gênios que fizeram a diferença no mundo e que possivelmente tinham autismo dai eu me vi sendo autista toda besta vivendo da arte me fez querer me jogar no chão de tristresa
Sou um autista que nasceu com um problema muito grande de coordenação motora, problema esse que me afeta até hoje mas que, no entanto, me afetou muito mais quando criança. Apesar do meu autismo ter tido uma influência muito negativa em alguns aspectos meus (principalmente sociais), ele me beneficiou ao me permitir superar todos esses aspectos e continuar permitindo a minha evolução. Não agradeço por ser autista, mas não posso negar que ele me torna e torna todos os outros semelhantes a mim mundo a fora especiais e que tem todas as necessidades de uma pessoa normal, como carinho, atenção, amor e sobretudo, compreensão.
Eu tenho autismo e a minha vida foi complicada ate depois da minha adolescência, q foi quando eu descobri como agir de forma "normal" o suficiente para as pessoas nao encherem meu saco. Normalmente eu nao conto a ninguem sobre isso porque eu odeio esse aspecto sobre eu, eu realmente queria ser so mais um cara normal que conversa normalmente, gosta de festas, entende piadas e consegue chamar atenção sendo si mesmo, mas eu simplesmente nao consigo, eu sou esquisito por natureza e sendo sincero eu me odeio um pouco por isso. Essa representação sempre foi um problema pq qndo as pessoas descobrem sobre mim essa e a primeira imagem q vem na cabeça delas, um cara super inteligente que nao consegue conversar e so isso, sendo que não, é muito mais profundo doq so isso, eu tive sorte de conseguir formas frases completas e conseguir parecer "normal"! Eu n quero rebaixar que possui autismo como eu, mas quem esta no mesmo barco entende a angustia que é viver em um mundo em que as espectativas sobre vc ou são sobre como vc é incrivelmente inteligente e esquisito ou quando elas nao sabem sobre o seu autismo, vc é so um esquisito mesmo que nao sabe nem falar sem gaguejar ou se corrige a todo momento, o cara q n entende, o timido. Não gosto de falar sobre isso de qualquer forma, desculpa o grande desabafo
Não sou autista, mas já tive psicoses gravíssimas. Vivia no meu próprio mundo e sei que haviam pessoas que me consideravam esquisita, mas no final, essas pessoas são insignificantes. Não sei a sua idade, se está na escola ou faculdade, mas queria te dizer que conforme vamos ficando mais velhos, nos importamos menos com os outros e nos tornamos mais gentis com nós mesmos. Seu desabafo é super válido e deve ser respeitado, mas tente absorver o que estou te dizendo. Você está em uma geração que tem muito acesso à informação e muitas pessoas estão sendo diagnosticadas, bem mais do que antes. Então tente ver por esse lado positivo, que você tem sorte de viver essa época, porque se está difícil hoje, imagine antigamente quando a informação não chegava nas pessoas como hoje em dia. Eu pelo menos vivia pensando nisso: "Graças à Deus eu nasci nessa época, porque antigamente as pessoas só me taxariam de louca e pronto e eu definitivamente iria estar numa situação mais crítica". Além de que como eu disse antes, com o passar do tempo você não vai mais sentir a necessidade de se enquadrar, vai cada vez mais viver e se aceitar da forma que é. Isso é libertador. Não significa que você vai estar sempre de bem com você mesmo, mas definitivamente vai ser mais leve.
Quando a psicopedagoga da escola da minha filha , hoje com 7 anos e com diagnóstico de TEA, veio me falar da hipótese de Maria ser superdotada eu senti um misto de medo e alegria. Alegria por ter essa visão romântica, mas ao mesmo tempo consegui ver todas as dificuldades que isso traria à ela. Ela fez testes de QI, na época com 5/6 anos, embora ela estivesse um pouco adiantada ( por causa dos hiperfocos NÚMEROS, PLANETAS...) a parte emocional está atrasada, ela tem um comportamento mais pueril. Ainda sinto um misto de alegria e medo, eu acho lindo quando ela me diz que quer ser Astrônoma, que vai ser cientista, mas não é comum uma menina de 7 anos se interessar por tabela periódica, átomos, etc.. The Big bang theory é minha série favorita, assisti umas 10 vezes todas as temporadas, sei que muitas das dificuldades que minha filha enfrentará são parecidas com as dele, mais isso é só uma menina fração do Espectro, como professora, mãe atípica e estudante de psicologia, sinto que só conheço a realidade da minha filha, por isso sempre estou estudando e pesquisando pra não ficar com uma visão limitada.
Entendo a preocupação de limitar sua filha na área emocional e social, mas não é o fim do mundo. Se vc conseguir guiar ela sem limitar os interesses principais dela (na área de exatas), ela deve ser uma criança sem muitos problemas. N tenho embasamento pra falar, só minha opinião mesmo
Só discordo completamente da parte de que não é "normal" sua filha se interessar por química, trabalho, na infância. É mais comum do que imagina, mas muitas vezes os pais e responsáveis não notam e acham que é fase ou modinha. Eu fui uma criança assim, e minha irmã e namorada também. E não, não temos nenhum transtorno ou síndrome. Eu sempre me interessei pela natureza e quando ficava triste na escola ou em casa me ajudava ficar no meio do jardim, só com as plantas, insetos e água. Sempre me interessei pelo comportamento da natureza e quando criança fazia tudo que pudesse me aproximar dela. Era como se a natureza fosse a verdade do mundo, um ser mágico que ninguém parava para escutar, só eu e outras poucas pessoas. Também me alfabetizei no alfabeto romano aos 5. Já lia livrinhos mais avançados para minha idade. E isso sem meus pais forçarem essas coisas em mim.
Sou autista nivel 1 e superdotado, desde a infância me interesso por fisica e exatas num geral, e hoje, aos 19 anos, estou terminando a graduaçao em fisica e indo pro doutorado. Garanto que ela se interessar por assuntos "avançados" não é algo ruim.
@@tigrecativante To ligada. tenho dois primos com autismo, sendo um deles com nível bem alto, então sei que eles retratam só o nível 1, mas ainda retratam. E para um tema que antes não tinha visibilidade eu achei muito bacana. Essas causas sempre começam pequenas, e espero que daqui há alguns anos tenhamos representatividade de todos os níveis, e de forma nem um pouco pejorativa.
@@ana_zzkit1892 Tem uma serie chamada uma advogada extraordinária (da netflix) que tem representação de autismo nivel 3 (mas a serie ainda tem o clichê da pessoa autista nivel 1 genial)
Tem a Entrapta de She-ra. Eu achei ela uma personagem muito bem construída com um desenvolvimento lindo de se acompanhar. Ela apresenta muitas características do espectro
Uma série que representa de forma realista uma pessoas com asperger é a série The office, o personagem Dwight tem diversas características de uma pessoa nesse espectro. O irmão dele também apresenta algum tipo de disturbio mental, o que é comum em comunidades que possuem herança genética consanguínea, outro personagem que claramente tem dth é o Kevien. O dwight passa a série inteira sendo sacaneado pelo Jim que frequentemente usa a incapacidade do Dwight de entender ironia para brincar com ele.
Eu cheguei nesse vídeo por estar dentro do espectro. Eu sou diagnosticado com TEA e superdotação (QI 155, realizei testes durante o processo para o diagnostico pois a psiquiatra pediu um mapeamento completo da minha mente). Mesmo teoricamente atendendo as expectativas socialmente impostas (inclusive dos meus pais), ainda gera uma pressão extrema e sensação de desconforto apenas pela possibilidade de algum dia não conseguir atender as expectativas que acabei criando sobre mim mesmo. Isso me gera problemas até mesmo quando não consigo resolver ou desenvolver bem algum problema (trabalho com muita matemática e física). Isso, por sua vez, me trouxe problemas de ansiedade e depressão, fora os problemas típicos do esteriotipo autista que eu tenho (dificuldade de interação social, compreensão de sentimentos e relacionamentos, dificuldade em mudança de rotina; eu apresento a maioria desses problemas). O ponto que quero apresentar, além de ser um desabafo em um espaço que provavelmente serei acolhido (notei lendo comentários de pais de crianças no espectro ou de pessoas autistas aqu abaixo), é exatamente o mesmo que trouxe no seu vídeo e reforçar que mesmo no caso de uma minoria, que apresenta ambos TEA e superdotação, tal pressão é prejudicial para uma vida inteira das pessoas dentro do espectro. Enfim, acho que é isso, obrigado pela atenção de quem leu esse meu pequeno relato e à todos que lerem isso: vocês são especiais, únicos e incríveis, mesmo que não atendam as expectativas de alguém. Não é problemático que não consiga, gênio ou não, autista ou não, todos estão aqui para viver da melhor forma possível, errar e aprender.
Eu acho que o mais punk é que a "inteligência" pra um autista acaba sendo num nível diferente. Eu tenho 129 Q.I., o que é alto em comparação a um neurotípico, mas no entendimento que a gente acaba desenvolvendo de autismo fica parecendo baixo demais, porque minha base de comparação é a menina autista de 162 de Q.I. que tá na faculdade com 11 anos estudando buracos negros. Nunca pulei um único ano na aula, não fecho todas as provas, no final eu sou inteligente e ainda me sinto burra 😂 Também sinto essa ansiedade relacionada com isso, mas no fim eu me foco nos meus hiperfocos e nas coisas que eu gosto e só lembro sobre essa causa de ansiedade de vez em quando
@@niky_peixoto Independente de qualquer comparação que outras pessoas ou você mesma se faça pelo "ideal" do que deveria ser, você é você. 129 é alto, se você for jovem tu ta entre 10% da população. Às vezes (muitas vezes) nos frustramos ao nos comparar aos outros (eu faço isso o tempo todo) mas tento exercitar a aceitação de que eu sou humano, tenho minhas qualidades, meus defeitos, meus pontos fortes e fracos. O que quero dizer é que independente de padrões, expectativas, cobrança e ansiedade, você é perfeita do seu jeito e, com certeza, muito inteligente! Inteligência não está apenas em pular séries, fazer faculdade cedo ou estudar coisas complexas, a inteligência está na sua capacidade geral de realizar o que você se propõe a fazer. O QI não é uma medida absoluta (e inclusive pode e é esperado que se varie com o tempo), mas o nosso intelecto é o conjunto de nossas experiências e aprendizados. Por isso se fala de inteligência fluída e inteligência cristalizada, teu próprio QI pode aumentar devido a estímulos e aprendizado. Você pode ser e fazer o que quiser, mas não se cobre tanto.♥
A Quinni de Heartbreak High é uma representação incrível, a série diz que ela é autista sim (diferente do Sheldon Cooper) e mostra vários lados do espectro, a atriz que faz ela também é autista então dá pra ver que é autêntico
Eu nunca vi sentido em trocas de presentes, sempre achei que era melhor cada um pegar o seu próprio dinheiro e comprar o que gosta. Aí um dia assistindo the Big Bang theory ,o Sheldon falou em uma cena exatamente isso. Eu pensei: alguém me entende! 😂
Eu achava muito estranho quando a minha mãe ia comprar um presente para alguém, presente de aniversário, por exemplo, e ela dizia "não sei o que comprar, a menina tem tudo". Eu ficava pensando, se já tem tudo para que comprar presente? Hoje eu sei que é mais por consideração e uma "regra" social.
É um espectro, então tudo isso varia, porém vi que afirmou a dificuldade na fala e não é verdade necessariamente, no autismo leve, ou Asperger, não si não há problemas na fala como podem ser bem rebuscados. Meu filho é assim, o problema maior dele é a comunicação e isso já o colocou em risco real. Socializar é uma dificuldade embora ele tenha melhorado na faculdade. Hoje está no terceiro período de Sociologia na UFF, o que é surpreendente pra mim, até agora. Ele, ao contrário do estereótipo, não gosta de números, prefere historias.
Olá Chagas tudo bem amigo, cara com base nessas características do espectro Altista que vc citou, eu acho que tenho um certo gral de altíssimo, eu sempre amei matemática, química e artes quando criança, e hoje em dia eu sempre faço atividades repetitivas como, aprender novas partituras musicais, e ficar concertando celulares quebrado, amo essas atividades, porém odeio estar em grupo de pessoas sempre me sinto desconfortável e com muita ansiedade, Putis eu sou um Altista e não sabia 😂
Eu sou autista meu grau é leve e tenho hiperfoco em vídeo games e música e não é por isso que eu vou ser o cara mais genial no senário da música muito menos dos games Edit: estou cursando psicologia para me alto enteder e ajudar a pessoa a não cair em esteriótipos como esses
Tenho uma boa capacidade de dedução e posso ficar obcecado por coisas que eu gosto, ja ouvi por exemplo a mesma música por uma hora em loop e na semana passada aprendi o conteudo da prova durante a mesma (obviamente eu tinha um pequeno conhecimento previo que ajudou mt) mas acho q trocaria tudo isso por me sentir uma pessoa normal, ir pra uma festa parece divertido
Uma coincidência interessante, eu também tenho um grau leve de autismo e um interesse por videogames, principalmente os clássicos como os da Nintendo (adoro Kirby, Pokémon, principalmente a primeira geração, e Sonic clássico, mesmo esse sendo da SEGA). Profissionalmente, decidi que me vou dedicar à animação, algo parcialmente influenciado por esse meu interesse (por exemplo, eu gosto de animações feitas por fãs desses jogos)
@@nicolasnicolau820 Sabe, ler esse comentário me deixa feliz e triste. Hoje no trabalho teve "O momento do abraço" em que todo mundo começou a abraçar uns aos outros, e eu consigo parecer normal na maior parte do tempo, menos qndo se trata com contatos tao diretos, e eu simplesmente travei, eu literalmente esquivei do abraço das pessoas e isso virou uma piada, as pessoas me pergutaram "Como vc vai arrumar uma mulher se nao consegue nem abraçar?", "Nao pode nem encostar nele, imagina outra coisa". É serio, parece q n é nada demais mas todas vez q isso acontece eu percebo o quão distante eu estou de me sentir confortável com o mundo. Eu propositalmente escolhi nao contar as pessoas sobre isso, mas por isso eu tenho bônus e ônus, eu sou tratado como mais uma pessoa normal, como eu quero, mas sempre que eu sou encurralado eu simplesmente mostro essa faceta, mostro que nao eu nao sou normal, e por nao saberem, as pessoas nao me tratam como alguém diferente, me tratam como um esquisito, um idiota, fraco, alguem que mal consegue abraçar outras pessoas. Eu gosto de ser diferente, mas acho q isso e cansativo
Sou professora e atuo em 4 escolas como professora de inglês, tenho cerca de 400 alunos, dentre eles, 25 são autistas, tenho 1 somente com altas habilidades e superdotação. É um garoto que está no ensino fundamental, e não é pq eu sou fã do Sheldon e da série mas ele lembra muito o personagem de fato.
No meu convívio eu lido com 2 colegas autistas e eles são até que diferentes. Pra mim é um mundo novo e muito complexo, mas tenho vontade de aprender mais sobre e saber como lidar da melhor maneira.
Os filmes séries e afins sempre acabam se baseando em esteriótipos, no caso o esteriótipo do autista é que ele é um gênio. Uma série que fala bastante sobre autismo que eu gostei foi Uma advogada extraordinária, eu amei a forma como ele representou o autismo. Claro segue o esteriótipo do autista genial mas ainda sim tem uma certa sensibilidade, e tem um episódio que inclusive mostra que existem estágios diferentes de autismo e como isso gera um certo preconceito com autistas e pra quem quer ver um personagem feminina no papel principal, tá aí, a Woo yon Woo (não lembro se escreve assim) é mulher e aliás muito fofa, é a série que mais gostei que retrata alguém no espectro porque embora ainda siga o esteriótipo, tem uma sensibilidade maior e trata o assunto com mais profundidade além da personagem ter seus tiques mas não ser insuportável igual o Sheldon.
Sou autista mas quando alguém descobre até assusta, tive dois diagnósticos, um de autismo moderado à alguns anos e o leve a um ano atrás. Nós somos muito bons em se adaptar ao meio social quando preciso, sofremos mas quem aprende se vira! Eu realmente me preocupo só com autistas severos e pessoas com autismo que não possuem auxílio nenhum, pois ser um autista e não saber é doloroso. Mas depois que descobre fica muito mais fácil! Tenho problemas em entender metáforas e lidar com coisas ambíguas (ainda mais sendo programador), mas criei formas de ludibriar isso, também tenho muita sensibilidade a alguns barulhos específicos, esses realmente foram os mais chatos de se adaptar, tem que estar à prova mesmo, mas ainda hoje vivo usando fone e durmo com dois abafadores, um intra-auricular e o externo. O profissional me recomendou acostumar com os sons mas ainda estou na luta. Não adoro nem odeio o autismo, é só uma característica única como muitos têm. Cabe a nós tomar decisões para ter uma vida equilibrada como qualquer outra pessoa. Todos possuem dificuldades.
Exato!!! Descobri que sou TEA Nv1 e antes de eu ter meu diagnostico eu fazia tudo na força do ódio, mas fazia... e meio que isso foi uma terapia pra mim (mesmo a minha qualidade de vida sendo bastante prejudicada por isso, e me fazendo passar por uma tonelada de diagnósticos errados kk). Hoje com o diagnostico descobri que pra nós Autistas é tudo uma questão de treino e antecipação aos eventos para conseguirmos viver melhor =)
Confesso que quando voce fez a pergunta me veio a mente Raymond Babbit (Dustin Hoffman) em Rain Man. Agora, o Messi ser autista? Mais fácil ele ser alienigena. Céloko! Joga muito! P.S.: Nunca achei que Sherlock Holmes fosse.
É importante corrigir que Sheldon Cooper, da série "The Big Bang Theory", nunca foi oficialmente diagnosticado como autista pelos criadores da série e não é uma representação autêntica do transtorno. Embora os criadores da série tenham afirmado que não tiveram a intenção de retratá-lo como autista, muitas pessoas ainda o veem como uma possível representação de características autistas. Uma série que retrata positivamente e com delicadeza um personagem autista é "Uma Advogada Extraordinária", da Coreia. O personagem da série se declara abertamente como autista, e a série trata o tema com respeito e precisão
Ótimo vídeo! Tenho TEA nível 1 e, depois do diagnóstico tardio, veio o alívio. Parei de me autocobrar em muitos aspectos mas, por outro lado, passei a me cobrar em outro: em não ser como os "autistas da ficção". E isso é péssimo, porque o estereótipo do autista está tão arraigado em nós, que causa estranheza até mesmo no "autista da realidade".
Eu sou autista, e francamente. Essa representação sempre me incomodou. As pessoas pintam ser algo muito legal, mas na realidade, a maioria das pessoas tem preconceito pela ignorancia. Ja perdi um emprego numa empresa que sempre foi meu sonho trabalhar. Só por conta disso. Fiz todo o processo seletivo, recebi a carta proposta e quando fui entregar os documentos me questionaram sobre o autismo, após confirmar que sim, sou autista, simplesmente não aprovaram minha contratação, quando questionei, disseram que não era uma vaga para "PCD". Falaram para eu processar, mas do que adiantaria?
Uma série que aborda o tema muito bem, é a ATYPICAL ou atípico, onde o personagem é declarado como autista na série e mostra suas dificuldades e avanços.
Acho que uma série que mostrou muito bem o autismo foi a "extraordinária advogada Woo", mostrou mais de um tipo, explicou como funciona, e é bem interessante
A séria é extremamente estereotipada! Retratam a mulher como uma gênia (q começou a falar do nada, sendo q tinha atraso grave na fala) e fazem ela agir como uma "retardada". Tá no mesmo saco q as outras séries
@@deborasantos7795 mas isso é um hiperfoco acontece na vida real, muitos não são assim mas também tem os que são, e não me referi somente advogada, mas aouto personagem que aoareeu
@@aleatory47 Eu estou me referindo apenas à Advogada Extraordinária. Eu SEI q o hiper foco e todo o resto acontecem na vida real, mas isso não é regra! O problema aqui é q eles usam a mesma forma de sempre de representar autistas, sempre indo nos extremos: Extremamente inteligente e extremamente incapacitada socialmente. Isso só reforça os esteriótipos q as outras pessoas tem sobre o autismo! Pq n representam níveis mais amenos do autismo? Q acontece com a maioria das pessoas? Pq n explorar outras faces da "condição"? Eles tinham muita coisa pra experimentar na hora de fazer a série, mas seguiram o mesmo estereótipo de sempre
@@deborasantos7795 fiquei incomodado com isso tbm, tipo quando ela começava a agir estranho e eu morria de agonia, não aguentava nem olhar pra ela, pq dava pra perceber q era mto atuado, q era só um bando de neurotipicos se forçando a agir do jeito q eles achavam q autistas agem. só aguentei terminar a série e gostei dela pq antes de assistir a advogada eu tinha assistido a do doutor e ODIEEEEEII!!!!!! Em the good doctor era o tempo todo enfiando autismo como uma maldição na vida do cara, como se ter nascido autista fosse a pior coisa q aconteceu com ele, sendo q se ele não fosse autista ele nem teria chegado ali e talvez nem gostasse de medicina, odiei cada segundo daquela série. O problema de fazer personagens exagerados e irreais só vai acabar quando começarem a contratar atores e atrizes AUTISTAS!
Video muito bom, só uma ressalva quanto a série The Good Doctor, pois nela é mostrada muitas dificuldades do protagonista por ser autista além de mostrar também que ele não é superior aos outros personagens, visto que todos na série se mostram em igualdade com ele, a série tambem mostra como o caso de autismo dele ajuda ele ver algumas coisas de forma diferente e como ele usa isso a favor dele e da profissão. também é mostrados outros autistas na série e em alguns momentos o protagonista fala que eles não são todos iguais.
Eu gosto muito das séries "Atypical" e "Uma advogada extraordinária", porque acho que retratam o autismo de forma mais realista. Na primeira, é falado sobre um adolescente que, apesar do transtorno, lida com problemas típicos, como sexo, amizade e escolha de faculdade, mostrando que a vida das pessoas autistas não se resume ao transtorno. Na segunda, apesar de inicialmente manter o esteriótipo de autista-gênio, tem justamente um episódio onde a protagonista atende um cliente com autismo, com grau e situação bem diferentes da dela, mostrando que a questão não é tão simples. Fica a recomendação e desculpa o comentário grande 🌸
Acho "Uma advogada extraordinária" extremamente estereotipado. Às vezes ela age como se tivesse problemas mentais, coisa que não é real para a maioria das pessoas no espectro de grau 1.
@@nanimokun mas autismo é literalmente um transtorno mental e em nenhum momento da série é falado que ela tem grau 1, só que o grau dela é mais leve do que a pessoa que ela atende
@@choclet1.278 Transtorno mental não é sinônimo de doença mental. Pelo menos hoje o TEA não é entendido dessa maneira. E ao menos da maneira que é retratado, dá a entender que o grau dela é o mais "leve", especialmente pelo alto funcionamento. Mas, na minha opinião, é bem estereotipado.
Muito legal o vídeo, eu adorei a serie que retrata um menino com autismo que é a serie da netflix chamada Atypical.... Quando der seria interessante um vídeo falando sobre o déficit de atenção!!!!
Boa tarde! Acredito que chama atenção nessas produções que vc citou , na minha visão podem ter algas falhas, mais um grande favor é trazido para todos que poderão ter acesso ao assunto , pelo simples motivo de agora se falar mais sobre o TEA.
Já li também que mulher geralmente é mais difícil de descobrir e conseguir o diagnóstico de autismo, assim só conseguindo por vezes descobrir que é autista depois de adulta ou até mesmo passar a vida sem saber. Isso é algo que pouco se fala e afirmar que só é possível diagnosticar na infância faz muitas pessoas nem correrem atrás do diagnóstico.
Acho muito melhor serem vistas como algum possível gênio do que pessoas "malucas" como muitos acham que são. Inclusive o estereótipo de maluco é maior que o do de gênio
É complicado. As pessoas só tem uma visão sobre o autismo. Ou a pessoa super gênia ou com Deficiência Intelectual, incapaz. No meu caso, descobri tardiamente, após o diagnóstico do meu filho, tenho 24 anos e eu fui tratada do segundo modo. A cobradora chegou em mim e falou ''mas a mamãe deixa você sair sozinha?''. Nossa, sério, é bastante constrangedor. Até casada já sou, sabe? Mas eu me prendo a esperança que, hoje em dia, é muito mais falado sobre e, consequentemente, mais pessoas estão sendo doutrinadas da maneira certa como o autismo funciona, aos poucos. Já passei por tanta merda antes do diagnóstico. Ser tratada como alguém inferior agora após ele não é nada. Passarei feliz se isso melhorará a sociedade para o meu filho quando ele estiver mais velho. É nisso que eu acredito e é nisso que eu me apego. Meu psicológico vemos depois...
ah, só uma reclamação mesmo! o Sheldon de the big bang theory não é altista, ao que tudo indica ele é apenas excentrico mesmo, mas canonicamente segundo o roteiro, ele já foi examinado, e não é autista
Como pessoa autista eu vejo que nos representam de forma infantil, incapaz e esquisita, nada que se aplique a realidade, muitos esteriótipos que só servem de chacota para fazer os não autistas rirem, pois nós não nos sentimos representados na maioria maçante das vezes.
Verdade, meu maior incômodo com a representação nunca foi o cara ser um gênio, mas sim o fato de ele ser absolutamente bizarro. Tem muita gente recomendando Atypical, mas eu literalmente droppei a série no primeiro episódio porque eu me senti terrivelmente constrangida pelo tamanho de vergonha alheia que aquele cara me causa.
@@niky_peixoto Verdade, nunca consegui acompanhar nenhuma série de protagonista autista, é tanta vergonha alheia, eu fico pensando "será que eles nos vêem assim?", eles são todos esquisitos, fazem uns movimentos estranhos, até na fala tem uma dificuldade imensa, parece que as pessoas não sabem que muitos de nós conseguimos agir da mesma forma que eles a ponto de ninguém notar a condição.
@@fantasmacsa Sim! Por isso minhas representações "autistas" favoritas geralmente são de personagens que não são oficialmente autistas, mas que no fim das contas parecem comigo 😂 Acho que um dos poucos personagens realmente autistas e que eu realmente gosto é o Abed de Communitty, pela mera razão de que ele é perfeito e impossível de não gostar, mesmo que ele seja "esquisito", é um esquisito que você gosta
Né não, na maioria das vezes é um cara todo robozão que não fala gírias e não demonstra sentimentos, ou até leva brincadeiras a sério, tipo de coisa pra o pessoal ver e dizer "oh, tadinho dele", simplesmente broxante, sou completamente a favor de proibirem a representação de doenças específicas em mídias desse tipo, assim, que possam representar um problema psíquico, mas sem apontar qual é ele.
Nos últimos meses eu tenho pesquisado muito sobre autismo e acabei me identificando com muita coisa, mas ainda não procurei nenhuma ajuda medica para confirmar se estou realmente dentro do espectro Mostrei algumas pesquisas sobre o assunto para a minha mãe e ela disse que algumas coisas se pareciam comigo, mas ela disse pra eu não pensar muito nisso
Eu tenho autismo, e, particularmente, curto a maioria dos personagens gênios e autista. Entendo a necessidade de ter novas histórias, novos perfis. Até porque a esteriotipias do autismo me deu liberdades que a homofobia alheia me tenta retirar.
Eu tenho lido bastante livros cientificos sobre o autismo recentemente, e com curiosidade fui procurar literaturas que incluísse o autismo, foi bem dificil, mas eu encontrei e adivinha? Só tem pessoas brilhantes "os gênios do século", percebe-se que a representação do autismo em si é bem rasa, pq foram apenas 5 livros que descreveram um pouco de como é as crises desses individuos ou como a familia faz pra superar elas, claro que eles citam os outros tipos de autismo, mas fica claro que eles são denominados como o "resto". Entendo que eles querem trazer um personagem que faça "sentido" pra série deles e dê vizualições, mas ainda acho que deveria existir mais representações do que É a maioria dos autistas, pois isso influência o senso comum a pensar que autismo seria sinônimo de inteligência acima da média, o que não é necessariamente verdade.
A caixa do autismo é tão grande que falar que é autista sem nenhum contexto dá tanta informação sobre como é a pessoa quanto falar o próprio nome. É como se fosse sinônimo de não-neurotípico. Um balaio de diversidade semelhante a mangas ou mesmo vinhos. 1 ou 2 coisas mais gerais e só. Diferente de cor, gênero, altura que são evidentes é impossível dizer que só existem x personagens no espectro na ficção, já que a menos que esteja literalmente explícito na obra muitos podem ser (ou não) e ninguém saberia. Pra mim o melhor jeito é simplesmente não dizer nada. Ao se dar características que realmente dizem algo como dificuldade social, facilidade ou dificuldade escolar, contato visual, hiperfoco, etc. várias pessoas podem se identificar e assim realmente atingir o objetivo de inclusão, pois não é com rótulos que você vai gerar empatia e sim com coisas palpáveis mesmo. Quem quer mais personagens autistas, na realidade quer histórias sobre autistas porque se o seu personagem já se identificou como autista explicitamente a história já foi traçada desde o começo. Vale muito mais um personagem que pode ser qualquer um e que depois é revelado como dentro do espectro do que construir um arquétipo desde o ínicio. Mesmo não sendo sobre o tema acho a abordagem de construção de personagem do jogo Celeste muito mais válida do um simples arquétipo.
Falou tudo oq eu pensava, mesmo sendo bem legal ver esses persoagens em cena sei q é raro, mas na própria série do "bom doutor" (acho q assim) mostra q nem todos são iguais pq lembro dele ficar desconfortável com outra pessoa autista que era diferente dele. Em "uma advogada extraordinária" tbm chega uma hora q ela se depara com um autista totalmente diferente. Acho legal quando mostram outras pessoas assim. Hoje em dia ta complicado saber oq tenho, fui diagnosticada com fobia social mas também me identifico muito com autismo e tdh, como os sintomas as vezes são bem parecidos eu fico muito confusa
Mesmo os autistas tendo a a cognição preservada, a parte social traz muito transtorno e dificuldade de se inserir no mercado de trabalho ,sou formada em designer ,tenho várias habilidades de designer gráfico muitos dizem sou inteligente porém não consegui ter sucesso na profissão sofro muito com as frustrações , quando não sai como planejado,entro em crises 😢
Tem uma série na Netflix q eu assisti q mostra a garota com autismo como um gênio na advocacia mas em um dos EP mostra um outro autista só q ele não era genial como ela e tbm citaram q casos como o dela de super dotação em uma área é super rara
Meu médico de quando eu era bem criança disse pra minha mãe "Não se preocupe, sua filha é só mais inteligente que o normal", passei a vida toda com dificuldade na escola e sofrendo.
eu ja vi duas séries c personagens principais autistas 1- Atypical (q é sobre um garoto q está um pouco dentro dos padrões que vc mostrou, mas ele n é um gênio e acho q a série é mais realista pq mostra mto das dificuldades dele) 2- Uma advogada extraordinária (que é uma série coreana sobre uma advogada recém-formada, e sim, ela é um gênio, mas a série mostra outras pessoas que também estão no espectro autista e, na minha opinião, é muito inclusiva)
Eu lembro de Shigeo Kageyama, protagonista do anime/manga Mob Psycho 100, apesar de o autor nunca ter comentado a respeito noto muitas semelhanças com o tema.
Meu filho de 13 anos é autista. Tem severas restrições de aprendizagem , autocuidado, socialização, não sabe falar, ler ou escrever (a muito custo tenho conseguido alfabetizar ele com reforço escolar doméstico). Quando digo para as pessoas que tenho um filho autista, elas imediatamente acham que ele é um gênio. Sempre acaba sendo complicado ter que explicar que não é assim. E ainda existem pessoas que discutem comigo, alegando ter visto em um filme ou série, algum indivíduo no espectro com superinteligência, e que portanto, se meu filho é autista, e Tb deve ser superinteligente. Isso acaba sendo uma coisa triste, pois as pessoas acham que a vida real deve ser como os roteiros daquilo que elas assistem.
Eu possuo a síndrome. Tenho uma dificuldade absurda em me encaixar no sistema de ensino tradicional , mas na minha época não existia tanta distinção. Inclusive na faculdade.. só agora cursando outro superior que eu aprendi a lidar com isso . Tanto que ninguém sabe e eu passo batido , só me achando meio estranho pelas vezes eu não ficar olhando na cara de professor ou ficar olhando pro nada.. Sempre fui autodidata por isso. Acabo estudando do meu método e aprendo com extrema facilidade por isso , aprendo muito rápido por conta própria porém se não me interesso pelo que estou aprendendo tenho muita dificuldade de aprendizado do determinado assunto. Fora que tenho muitas manias e barulhos e excesso de informações me tiram completamente o foco. Além de ser ambidestro tendo mesma habilidade nas duas mãos ao mesmo tempo em serviços manuais Em questão de socialização aprendi a lidar sozinho. Mas jovem era muito difícil manter amizades. E por coincidência minha irmã também apresenta o mesmo diagnóstico. Porém ela não consegue socializar e possui a mesma facilidade de aprendizado. Chega a ser superior a minha. Porém possui muito mais dificuldade de socialização e de aceitar mudanças de rotina. Chegando a ter manias de utilizar mesmos copos e pratos no dia a dia. Sendo mais sistemática que eu em questão de organização e metodologia
Uma dica aq, saem um pouco da bolha de Hollywood e vcs podem encontrar grandes obras q retratam bem e com responsabilidade o espectro. Ultimamente o dorama "uma advogada extraordinária" ficou popular, mas o q eu mais recomendo é "It's okay not to be okay"(tudo bem não ser normal) onde mostra o autismo sem esse lado de "super inteligência" e trabalhando muito no drama entre os irmãos e outros aspectos q eu, como irmã de um autista, amei ver, já q nunca falam sobre. Outro ótimo é "Its okay, that love", fala sobre transtornos psicólogos, principalmente esquizofrenia, com muita responsabilidade. Aliás, a série "O bom Dotor" é só um remake/rebut de um dorama bem antigo. Fica a curiosidade.
sou uma pessoa autista e lido com comentarios como "um dia você vai ser um gênio" desde meu diagnóstico, sempre senti uma pressão enorme pra ser incrível nos estudos pois já que não tinha como conviver em sociedade, queria me dar bem em pelo menos alguma coisa, nunca consegui, mas tentei e confesso que foi extremamente prejudicial pra mim em grande parte da minha vida
É muito isso! Tenho um amigo que é autista, ele não tem nada haver com o que falam nos filmes/livros Sinceramente, ele tem até mais habilidade social que eu, mas é bem mais sensível Só um detalhe: apesar do Sheldon ter muitas características, se não me engano, os criadores do personagem negaram que ele tenha autismo
tenho um familiar próximo que tem um nível mais debilitante de autismo, e a melhor representação que eu já vi na mídia foi a da série Tudo Bem Não Ser Normal
Como alguém que já viu várias obras cinematográficas envolvendo pessoas caracterizadas como tendo TEA, a que mais vejo que se aproxima da realidade é Atypical, com o autista sendo o protagonista Sam Gardner. O caminho que ele percorre durante toda a série, com as dificuldades características de sua condição (não suportar barulhos intensos, não encostar as costas no encosto dos assentos dos ônibus, se adaptar ao namoro com a personagem Paige e etc), torna o personagem muito palpável e foge totalmente desse estereótipo televisivo de "gênio excêntrico".
Esses últimos dois meses eu fui numa neurologista e parece que o resultado do meu laudo deu quadro sugestivo de TEA (autismo) e a neuro também tinha dito que eu tinha um certo grau leve de autismo. Eu realmente não estou sabendo lidar muito bem com isso, tenho sentimentos bem mistos sobre esse diagnóstico. Não tão relacionado com o tema do vídeo, mas queria compartilhar isso com alguém.
Eu vou te falar a mesma coisa que eu falei pra minha vó quando eu fui diagnosticada aos 18: o diagnóstico são só palavras e documentos, você continua sendo a mesma pessoa que sempre foi sem ele! Ele só te ajuda a te interpretar melhor e entender melhor como lidar com as suas dificuldades, mas no fim das contas ele não precisa gerar ansiedade, medo, nem nada do tipo, porque nada diferente vai acontecer, já que você sempre foi você e sempre soube lidar consigo mesma
Sou autista, eu acho que o personagem que me identifiquei bastante foi o Roy Mcbride de Ad Astra, inicialmente foi planejado para ser autista, mas esse detalhe ficou oculto no filme. A crise existencial que ele vive, como enxerga os outros, tudo ali é muito eu, eu vejo um monte de gente comentando sobre como o protagonista é raso as vezes e que toma ações sem sentido, o engraçado é que o eu escutei a vida toda, até o lance de ficar tranquilo em situações que outras pessoas surtam é igual a minha. Considero que pra mim foi uma boa representação de como eu vivo essa condição.
Quando digo que sou autista as pessoas criam expectativas sobre mim, elas acham que eu sou uma gênia mas na verdade, eu não sou tão genial assim e isso me machuca, me machuca muito. 💔
fui diagnosticado com autismo dês dos 7 anos, quando vi o seu vídeo na minha aba de recomendado entrei nele com ódio genuíno achando que você iria dizer que nenhum autista pode ser "dotado' me enganei, agora pela usa ótima construção de narrativa ganhou um inscrito
Eu tenho autismo, todo mundo pensa que vou conseguir responder tudo em alguns segundos, eu sou um autista que não chega ser gênio, mas tenho inteligência acima da media, mas quando eu vejo outros autistas eles não chega a ser como eu, é isso me deixa triste pq quando eles estão com a mãe os outros autistas, geralmente falam você deveria ser assim e larga de preguiça, então isso é de fato um problema serio
Sou autista, e também tenho transtorno do QI elevado (Sindrome de Savant) consequentemente eu gosto da forma que retratam como o autismo é nessas séries, filmes & animes, isso porque se encaixa no meu tipo de autismo, então não acho ruim eles retratar o autismo assim na ficção, mas realmente deturpa muito a visão do pessoal que vai sempre associar autista e gênios, as vezes, na verdade, até há personagens autistas na ficção que não são gênios, eu assistia muito Clarencio o Otimista, era um desenho incrível que retrata bem a infância em sí, e o protagonista, o Clarencio aparenta e muito ser austista, e ele tá bem longe de ser um gênio, em resumo, há personagens autistas que não são gênios, mas esses o pessoal não percebe muito...
![AS 5 CONDIÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO DE AUTISMO: SEM ISSO NÃO É AUTISMO [2024]](http://i.ytimg.com/vi/nr0_0UibUOQ/mqdefault.jpg)
![Diferenças entre Autismo e Síndrome de Asperger [CÉREBRO, SINTOMAS E TRATAMENTOS]](/img/n.gif)
Esteriótipos da mídia são assim:
- Todo gênio é autista e vice versa.
- Todo sociopata é um maníaco perigoso
- Todo esquisofrenico é psicótico ou catatonico
- Todo psicopata é manipulador
- Não existe diferença entre dislexia e síndrome de irlen
- 99% das vezes misturam um monte de condições diferentes e só resumem o personagem como "maluco"
E por ai vai....
*EXATO*
Doenças psicológicas ficam bonitas na televisão
@@Twilight_Light_Lord Exceto sociopatia e psicopatia, sempre colocam como vilão hahaha.
@@arthuralk É incrível como a mídia romantiza isso, mesmo sendo uma doença que precisa ser tratada
Pior que é verdade que passam esses estereótipos mesmos.
@@arthuralk Colocam tanto como vilão que eu fiquei sabendo que o Anticristo da novela Apocalipse tem um perfil sociopata e que o ator teve que mergulhar na psiquê do personagem para interpreta-lo. Existem muitos filmes e séries em que o psicopata é retratado como criminoso e eu poderia citar mais exemplos, como uma personagem dos Simpsons que é Sociopata, se não me engano no desenho a personagem faz algo ruim também e eu ouvi falar em um vídeo aqui no TH-cam que os sociopatas podem ter esse lado perigoso ou manipulador, mas também costumam ter um lado encantador, que ao meu ver seria tipo um carisma que seduz as pessoas próximas a eles, supondo que esse informação seja mesmo verdadeira.
Eu estudei com duas crianças no espectro e elas eram completamente distintas e uma delas não falava. As séries não mostram a realidade mas como todo mundo se interessa por personagens assim acredito que continuarão utilizando dessa narrativa por muito tempo. Excelente vídeo!
Excelente relato! Obrigado pelo comentário, Ana!
Nao é bem assim, mts autista nao parecem que sao , eu sou e descobri depois de velho , mesmo com todas as dificuldades que eu tinha
E a maioria são gênios em filmes e séries
@@Diaz-ex3op voce nao viu o video falando que autismo é glorificado de maneira mentirosa em series que na verdade autismo é dificuldade no aprendizado e no convivio em sociedade , vc viu uma gata falando alguma coisa e veio comenta pelo amor para de ser gado
@@matheusribeiro1598 dependente do grau amigo, pessoa com graus mais leves são mais inteligentes que a média, não estou falando que é glorificado estou apenas falando de inteligência, não estou falando de graus pesados. se doeu? Tô nem aí só estou dando minha opinião baseada em fontes
Recebi meu diagnóstico aos 30. Foi um misto de alívio e susto. Desmistifiquei as taxações de "chata" e "estranha", pacifiquei meus hiper focos, respeitei mais o meu sofrimento com quebras de rotina, e não me forcei mais a situações que me faziam muito mal, como ambientes com barulho e/ou fumaça. Atualmente, estou direcionando meu tratamento no TDAH, que é altíssimo. Feliz com a oportunidade de me entender, me tratar e me respeitar mais
Sou autista...mas não tenho NADA de genialidade 😂😂😂😂 só dificuldades sociais, mas já me acostumei
Nossa kkkkkkk também sou assim, se for esperar algo de inteligente vindo de mim... cê vai morrer esperando 😂😂😂😂😂😂😂
Não diria que sou genial, mas já estou satisfeito por meu QI não ser a média do Brasil
E nós mais gosto de escrever😂
Idem KKKKKKKK
Eu sou considerado inteligente, sem querer me gabar, e tenho autismo. Acho q nenhuma das coisas estao exatamente relacionadas, eu sou um pouco obcecado pelas coisas q eu me interesso e por isso eu gosto de aprender mt sobre elas, entao eu acabo tendo uma boa bagagem de conhecimento sobre esses assuntos, mas eu n sei de tudo e nem mesmo aprendo tudo de primeira, apesar de q eu tenho uma facilidade de aprendizado em areas consideradas de exatas. Enfim nada disso importa se no fim do dia eu sou so o cara esquisito
Olha só isso que você falou sobre os pais é bem isso que eu passei quando fui diagnosticada com Asperger (eu continuo usando esse termo) aos 9 anos, meus pais ficaram até empolgados especialmente a minha mãe porque ela começou a pesquisar sobre tantas pessoas bem-sucedidas que estão no espectro, felizmente pra mim minha inteligência é acima da média mas eu penso no quão triste seria se eu não pudesse corresponder às expectativas deles. Um dos personagens que acho que melhor me representa como autista, mesmo que de maneira alegórica (autistic-coded) é o Edward Mãos-de-Tesoura em vários sentidos, e acho que o que faz ele funcionar como uma representação não intencional do nosso grupo é o fato de que o Tim Burton baseou o personagem nele mesmo em sua adolescência e como ele se sentia em meio às pessoas "normais" e a ex-esposa dele Helena Bonham Carter disse que ela reparou em várias características do autismo nele mas não tenho certeza se ele chegou a ser diagnosticado oficialmente.
Obrigado pelo comentário / relato, Laura! E você me deu uma ideia excelente de análise para trazer aqui no canal hahaha
@@atilapaciello6069 Já me fizeram testes, isso é fato 😅
@@lauracerqueiramachado8979 Mas não quer dizer que estará dentro do brilhantismo extremo que os pais projetam desses casos famosos. Na verdade, esse tipo de expectativa é bem prejudicial de ser trabalhada em pessoas com QI maior, associado ou não ao espectro. Sem falar que a narrativa é vendida como um "consolo" pro diagnóstico.
Oi laura tudo bom só queria informar q o termo "sindrome de asperger" não é mais usado pq o "pesquisador" na época usava esse termo para "diagnosticar" pretos e cooperar na teoria da epoca que brancos eram superiores
@@GAALsbrr é, eu só fui saber disso recentemente, mas sei lá usam esse termo pra diagnosticar a minha condição tem tanto tempo que pra mim fica estranho mudar
Cada Autista é diferente, eu sou autista, mas não tenho nenhuma dificuldade com linguagem, duplo sentido, metáforas....., eu não tenho problemas para mudar minha rotina, não tenho nenhuma hipersensibilidade auditiva, visual ou ao toque.
Minhas únicas característica autista é dificuldade de comunicação com novas pessoas, não costumo olhar nos olhos de quem não tenho intimidade e tenho hiperfoco
Sou exatamente assim, mas sinto um certo desconforto na hora de se comunicar
DESCOBRI QUE SOU AUTISTA NO AUGE DOS MEUS 33 ANOS EM MARÇO DE 2021.
TENHO MUITA DIFICULDADES PRA SAIR DA ROTINA.
TENHO DIFICULDADE PARA APRENDER COISAS QUE NÃO É DO MEU INTERESSE.
TENHO DIFICULDADE EM FALAR ALGUMAS PALAVRAS,TENHO HIPERSENSILIDADE AUDITIVA E VISUAL.
NÃO GOSTO DE LUGARES BARULHENTOS E COM MUITA LUZ. PRINCIPALMENTE AQUELAS LUZES NATALINA.
QUANDO CRIANÇA EU NÃO GOSTAVA DE CONTATO VISUAL. PORÉM HOJE EM DIA NÃO TENHO PROBLEMA FALAR COM ALGUÉM OLHO NO OLHO. DEPOIS DE MUITO TREINO E REPETIÇÕES HOJE EU CONSIGO PORÉM COM PESSOAS QUE CONHEÇO SINTO-ME DESCONFORTÁVEL MANTER O OLHO NO OLHO COM PESSOAS DESCONHECIDAS.
SOU MUITÍSSIMO INDIVIDUALISTA E PERFECCIONISTA.
SOU ARTESÃ.
APRENDI FAZER ARTESANATOS COM 12 ANOS NA ÉPOCA DO COLEGIAL.
NA ÉPOCA FIQUEI MEIO QUE VICIADA EM ARTESANATOS HOJE É A MINHA PROFISSÃO. ESTOU VICIADA EM SÉRIES FILIPINAS EM ESPANHOL.
NUNCA ESTUDEI ESPANHOL. PORÉM CONSIGO ENTENDER TUDO. O ESPANHOL E O PORTUGUÊS SÃO A MESMA COISA.
FIQUEI FELIZ EM SABER QUE SOU AUTISTA.
DESDE CRIANÇA EU ME SENTIA DIFERENTE DOS DEMAIS.
NO COMPORTAMENTO
NA FORMA DE AGIR.💋
Cara eu tbm sou autista, mas tenho transtorno leve, só por isso eu já sou chamado e esquisito, parafuso solto, mongol, as pessoas as vezes me tratam como um animal :/
@@_xs3391 EU TE ENTENDO PORQUE ANTES QUANDO EU NÃO SABIA QUE SOU AUTISTA. AS PESSOAS ME TRATAVAM COMO UMA RETARDADA, DOIDA, LOUCA. QUANDO FOI EM MARÇO DE 2021 DESCOBRI QUE TENHO AUTISMO DO NÍVEL LEVE.
💋💋💋💋💋💋💋
Eu chego a ter um pouquinho disso tudo mas consigo "disfarçar"
Mas na época de escola eu já fui tachada de esquisita e burra muitas vezes.
Aquelas provas oral, Deux me dibre 😂 ficava tão anciosa que não sabia responder nem meu nome 😅
Muito bom o vídeo! Eu assisti uma série muito boa com uma protagonistA autista e que inclusive a atriz é também autista, chama "Everything is Gonna Be Okay". A Matilda é uma jovem e tá se descobrindo, enquanto seu pai viúvo e seu irmão gay sempre dão muito apoio pra ela. Achei super sensível a maneira como os personagens foram caracterizados, sem esteriótipos forçados, então recomendo bastante :)
Fico triste por não ter encontrado o canal antes. Adorei, o conteúdo, estou maratona tudo. Sobre o autismo, sou mãe atipica, e o que me deixa raivosa são esses estereótipo. Quando recebi o diagnóstico, muitos do meus amigos falou que tudo bem, afinal porque ficar tão triste por saber que meu filho seria um gênio. Hoje ele tem 8 anos e agora que conseguiu pegar na lápis...
@@lauraregina5084 sinto muito
Quem assiste doroma( kdrama) viu que nas séries coreanas retratam autismo em diversos níveis. Tenho um filho autista e penso que qto mais se falar, se mostrar é melhor. O autismo é diverso e nunca 1 autista irá representar todos os autistas seja na vida ou na ficção. Assistim: tudo bem não ser normal, caminho para o céu, uma advogada extraordinária. " se vc conhece 1 pessoa com autismo. Vc conhece 1 pessoa com autismo".
Dragon Zakura segunda temporada também tem um personagem autista que vale a pena conhecer
Uma Advogada Extraordinária é uma visão bem esteriotipada de autistas ainda
@@khatemel2968 Jasaiu a segunda temporada de um advogada extraordinaria?
@@thaynaraneris não, acho que só sai no início do ano que vem.
@@khatemel2968 obg, eu amo essa série 🥰
O primeiro personagem que me veio à mente foi o Sam, de Atypical, é uma das minhas séries preferidas. Acredito que ele mostra de maneira um pouco mais real o que é estar no espectro autista, mas não tenho tanta propriedade pra falar. Esse vídeo me fez refletir sobre esse estereótipo de sempre ser um gênio e nunca uma mulher... Nunca tinha reparado nisso, apesar de tão óbvio!
Uma advogada extraordinária. Ela e mulher mas bem esteriotipada , ela tem bastante dificuldade apesar da genialidade, mas achei esteriotipado ( ela age como " debil mental " ). Mas a serie e boa.
@@Andy.B.Lüi_toyou já me indicaram ela, vou assistir!
@@Andy.B.Lüi_toyou Atypical é muito mais realista, além de mostrar o lado da família. Advogada Extraordinária está no mesmo balaio de TBBT, The God Doctor. Logo no primeiro episódio a menina começa a falar do nada e uma criança com atraso de fala, nunca começaria a falar assim do nada, sem terapias. Tem autistas que não tem problemas de fala, mas os que têm precisam de muita ajuda para desenvolverem a fala. Tomei até raiva dessa série, pq toda reunião a professora do meu filho me pergunta se eu já vi essa série e fala para eu comprar um fone abafador de ruído para o meu filho, que é autista, mas não têm sensibilidade auditiva, pois esse é um mito que todo autista tem problemas com barulho e gosta de rotina.
Na série Bright Minds uma das protagonistas, a Astrid, é autista e também conta com mais alguns outros personagens no espectro, apesar de não aparecerem muito, que são bem diversificados.
Também não tenho lugar de fala sobre o assunto, mas gostei da forma como eles abordam isso na série. Mostram todas as dificuldades, principalmente na questão social, além de darem um ótimo desenvolvimento a personagem.
Esse personagem também me veio a mente, pensei que ele iria falar também sobre o Sam, de Atypical nesse vídeo.
Sinto que a neurodiversidade tem sido melhor representado em animações do que em séries e filmes live-action nos últimos anos
cita uma animação pra mim, to sem nd pra assistir e eu adoraria algo pra ver
@@toohS_deaH tô na mesma
@@toohS_deaH não tem nada ver, mas veja koe no katachi
@@Duffy2112 top 10 filmes mais emtediantes q ja vi
@@Vininred opinião né
É um ponto muito valido o que você disse. As pessoas tem uma visão extremamente exteriotipada sobre o autismo e isso acaba piorando ainda mais tanto o tratamento quanto o diagnostico. Eu tenho TDAH e algumas comorbidades e há pouco tempo a minha psicologa começou a investigação sobre a hipotese de eu ter TEA também. Mas por eu ser uma mulher adulta, ter TDAH e as comorbidades fica MUITO MAIS dificil o diagnostico. Principalmente por conta desse esteriotipo de TEA na sociedade. :((
Meu caso foi similar, mas, no caso, eu nunca tive TDAH, foi só um diagnóstico errado pro que na verdade era TEA. Confundiram eu bater a perna automaticamente como ansiedade e minha dificuldade de interpretar com déficit de atenção.
Adorei o vídeo! Na vida real, é justamente a inteligência que invalida o diagnóstico de autismo leve em adultos, principalmente em mulheres. Criamos um masking que disfarça as nossas características (estereotipias e inabilidade social). O meu diagnóstico chegou só agora, aos 43 anos. Sou escritora e estou me dedicando a produzir um livro, com dois personagens autistas, um menino e uma mulher, explorando as diferenças. Acho necessário.
Eu sou autista e um dos personagens q eu mais me identifiquei foi o Baby de Baby Driver, ele tem hiperfoco e usa a música para manter o foco, eu tenho esse mesmo caminho pra me ajudar a não ficar tão disperso
A ficção sempre mostra um autista com muitas habilidade, mas infelizmente maioria das vezes não é bem assim. Deveria apresentar ao público o autismo em toda a sua gama, para que as pessoas em geral tenham mais noção, e até aprendam futuramente a como lidar.
concordo! mesmo pq ta tendo uma hype com autismo agora, ta pipocando diagnóstico de autismo pra todo lado.
No dorama '' Uma advogada extraordinária '' mostra 2 tipos de autismo uma moderada (a advogado) e um severo (que é o cliente dela)
@@karinaolegario3357 Eu assisti esse episódio, muito bom mesmo!
*que venham personagens autistas comendo bosta na ficcão* !
Eu acho que posso estar no espectro e já marquei consulta pra descobrir, mas que bom saber que é realmente algo bem amplo
Oii, sou autista grau 1, e é sempre válido lembrar que não são todas as pessoas com TEA que apresentam todos estas características que aparecem no início do vídeo, eu por exemplo nunca tive algum atraso na fala e outras pessoas autistas com quem eu tenho contato também não tem alguns destes, (sei que falou isso mas sempre bom reforçar)
O vídeo está excelente, o tea deve ser desmistificado e despadronizado, pois, assim como todo mundo, temos características diferentes uns dos outros (mesmo com padrões comportamentais parecidos, como hiperfoco), e que não devem ser ignorados. Deu um show de sabedoria!!
Também sou autista, no grau ou síndrome de Asperger, e também não tive atraso na fala, só que na minha infância eu era muito quieto, falava muito pouco, mas depois isso foi mudando e eu melhorei muito em relação a isso.
A novela "Vai na fé" mostra um cara nesse espectro, q n é um gênio, mas tem a parte do comportamento obsessivo por fotografia. Bem interessante.
Ele é autista? Não sabia.
@@tiagusstk Na novela mostra ele confuso rm lugares com muitas pessoas e o interesse obsessivo por fotografia 24 horas, talvez possa ser outra coisa, mas parece mto.
Parece que ele tem fobia social
Eu pensei na adaptação de Matheus (discípulo de Jesus) na série The Chosen 😂
Os roteiristas e idealizadores da série enquanto estudavam para escrever a série, principalmente enquanto estudavam o livro do evangelho de Matheus, perceberam muitas similaridades, traços, etc (não vou me prolongar aqui) que faziam sentido Matheus possuir a síndrome Asperger, então decidiram desenvolvê-lo como alguém dentro do espectro. O diretor de The Chosen também tem um filha autista, o que foi ótimo pra direção do personagem.
Enfim, é uma obra muito boa e Matheus é meu personagem favorito, ele rouba muito a cena❤️🧡💛💚💙💜
Uma vez um professor tava dando exemplo de homens incríveis, gênios que fizeram a diferença no mundo e que possivelmente tinham autismo dai eu me vi sendo autista toda besta vivendo da arte me fez querer me jogar no chão de tristresa
Sou um autista que nasceu com um problema muito grande de coordenação motora, problema esse que me afeta até hoje mas que, no entanto, me afetou muito mais quando criança. Apesar do meu autismo ter tido uma influência muito negativa em alguns aspectos meus (principalmente sociais), ele me beneficiou ao me permitir superar todos esses aspectos e continuar permitindo a minha evolução. Não agradeço por ser autista, mas não posso negar que ele me torna e torna todos os outros semelhantes a mim mundo a fora especiais e que tem todas as necessidades de uma pessoa normal, como carinho, atenção, amor e sobretudo, compreensão.
Eu tenho autismo e a minha vida foi complicada ate depois da minha adolescência, q foi quando eu descobri como agir de forma "normal" o suficiente para as pessoas nao encherem meu saco. Normalmente eu nao conto a ninguem sobre isso porque eu odeio esse aspecto sobre eu, eu realmente queria ser so mais um cara normal que conversa normalmente, gosta de festas, entende piadas e consegue chamar atenção sendo si mesmo, mas eu simplesmente nao consigo, eu sou esquisito por natureza e sendo sincero eu me odeio um pouco por isso.
Essa representação sempre foi um problema pq qndo as pessoas descobrem sobre mim essa e a primeira imagem q vem na cabeça delas, um cara super inteligente que nao consegue conversar e so isso, sendo que não, é muito mais profundo doq so isso, eu tive sorte de conseguir formas frases completas e conseguir parecer "normal"! Eu n quero rebaixar que possui autismo como eu, mas quem esta no mesmo barco entende a angustia que é viver em um mundo em que as espectativas sobre vc ou são sobre como vc é incrivelmente inteligente e esquisito ou quando elas nao sabem sobre o seu autismo, vc é so um esquisito mesmo que nao sabe nem falar sem gaguejar ou se corrige a todo momento, o cara q n entende, o timido. Não gosto de falar sobre isso de qualquer forma, desculpa o grande desabafo
Não sou autista, mas já tive psicoses gravíssimas. Vivia no meu próprio mundo e sei que haviam pessoas que me consideravam esquisita, mas no final, essas pessoas são insignificantes. Não sei a sua idade, se está na escola ou faculdade, mas queria te dizer que conforme vamos ficando mais velhos, nos importamos menos com os outros e nos tornamos mais gentis com nós mesmos. Seu desabafo é super válido e deve ser respeitado, mas tente absorver o que estou te dizendo. Você está em uma geração que tem muito acesso à informação e muitas pessoas estão sendo diagnosticadas, bem mais do que antes. Então tente ver por esse lado positivo, que você tem sorte de viver essa época, porque se está difícil hoje, imagine antigamente quando a informação não chegava nas pessoas como hoje em dia. Eu pelo menos vivia pensando nisso: "Graças à Deus eu nasci nessa época, porque antigamente as pessoas só me taxariam de louca e pronto e eu definitivamente iria estar numa situação mais crítica". Além de que como eu disse antes, com o passar do tempo você não vai mais sentir a necessidade de se enquadrar, vai cada vez mais viver e se aceitar da forma que é. Isso é libertador. Não significa que você vai estar sempre de bem com você mesmo, mas definitivamente vai ser mais leve.
Não precisa se desculpar, foi ótimo ler sobre tuas angustias, dificuldades, isso me ensinou algo. Obrigado.
Deus te entende, e pode mudar esta realidade!
Não tem problema desabafar, mais um autista também e normal gerente9087
Seria bom um vídeo ou uma série de vídeos citando e explicando outros tipos de autismo, porque eu adoraria fazer um personagem diferente assim
Quando a psicopedagoga da escola da minha filha , hoje com 7 anos e com diagnóstico de TEA, veio me falar da hipótese de Maria ser superdotada eu senti um misto de medo e alegria. Alegria por ter essa visão romântica, mas ao mesmo tempo consegui ver todas as dificuldades que isso traria à ela. Ela fez testes de QI, na época com 5/6 anos, embora ela estivesse um pouco adiantada ( por causa dos hiperfocos NÚMEROS, PLANETAS...) a parte emocional está atrasada, ela tem um comportamento mais pueril. Ainda sinto um misto de alegria e medo, eu acho lindo quando ela me diz que quer ser Astrônoma, que vai ser cientista, mas não é comum uma menina de 7 anos se interessar por tabela periódica, átomos, etc..
The Big bang theory é minha série favorita, assisti umas 10 vezes todas as temporadas, sei que muitas das dificuldades que minha filha enfrentará são parecidas com as dele, mais isso é só uma menina fração do Espectro, como professora, mãe atípica e estudante de psicologia, sinto que só conheço a realidade da minha filha, por isso sempre estou estudando e pesquisando pra não ficar com uma visão limitada.
Mínima fração*
Obrigada, foi o corretor do celular.
Entendo a preocupação de limitar sua filha na área emocional e social, mas não é o fim do mundo. Se vc conseguir guiar ela sem limitar os interesses principais dela (na área de exatas), ela deve ser uma criança sem muitos problemas. N tenho embasamento pra falar, só minha opinião mesmo
Só discordo completamente da parte de que não é "normal" sua filha se interessar por química, trabalho, na infância. É mais comum do que imagina, mas muitas vezes os pais e responsáveis não notam e acham que é fase ou modinha. Eu fui uma criança assim, e minha irmã e namorada também. E não, não temos nenhum transtorno ou síndrome. Eu sempre me interessei pela natureza e quando ficava triste na escola ou em casa me ajudava ficar no meio do jardim, só com as plantas, insetos e água. Sempre me interessei pelo comportamento da natureza e quando criança fazia tudo que pudesse me aproximar dela. Era como se a natureza fosse a verdade do mundo, um ser mágico que ninguém parava para escutar, só eu e outras poucas pessoas. Também me alfabetizei no alfabeto romano aos 5. Já lia livrinhos mais avançados para minha idade. E isso sem meus pais forçarem essas coisas em mim.
Sou autista nivel 1 e superdotado, desde a infância me interesso por fisica e exatas num geral, e hoje, aos 19 anos, estou terminando a graduaçao em fisica e indo pro doutorado.
Garanto que ela se interessar por assuntos "avançados" não é algo ruim.
Um exemplo legal que acho bacana de analisar é Atypical, que fala exatamente sobre o autismo e é muito bem feito.
Sim, mas o foda é que só tem autismo nivel 1 naquela serie
O Sam de Atypical é extratreamamente esteriotipado
@@tigrecativante To ligada. tenho dois primos com autismo, sendo um deles com nível bem alto, então sei que eles retratam só o nível 1, mas ainda retratam. E para um tema que antes não tinha visibilidade eu achei muito bacana. Essas causas sempre começam pequenas, e espero que daqui há alguns anos tenhamos representatividade de todos os níveis, e de forma nem um pouco pejorativa.
@@ana_zzkit1892 Tem uma serie chamada uma advogada extraordinária (da netflix) que tem representação de autismo nivel 3 (mas a serie ainda tem o clichê da pessoa autista nivel 1 genial)
Tem a Entrapta de She-ra. Eu achei ela uma personagem muito bem construída com um desenvolvimento lindo de se acompanhar. Ela apresenta muitas características do espectro
Amei seu vídeo. Já me inscrevi. Sou autista e tdah e escritora. Realmente precisamos sair desses esteriotipos.
Uma série que representa de forma realista uma pessoas com asperger é a série The office, o personagem Dwight tem diversas características de uma pessoa nesse espectro.
O irmão dele também apresenta algum tipo de disturbio mental, o que é comum em comunidades que possuem herança genética consanguínea, outro personagem que claramente tem dth é o Kevien. O dwight passa a série inteira sendo sacaneado pelo Jim que frequentemente usa a incapacidade do Dwight de entender ironia para brincar com ele.
faz sentido pra krl
Eu cheguei nesse vídeo por estar dentro do espectro. Eu sou diagnosticado com TEA e superdotação (QI 155, realizei testes durante o processo para o diagnostico pois a psiquiatra pediu um mapeamento completo da minha mente). Mesmo teoricamente atendendo as expectativas socialmente impostas (inclusive dos meus pais), ainda gera uma pressão extrema e sensação de desconforto apenas pela possibilidade de algum dia não conseguir atender as expectativas que acabei criando sobre mim mesmo. Isso me gera problemas até mesmo quando não consigo resolver ou desenvolver bem algum problema (trabalho com muita matemática e física). Isso, por sua vez, me trouxe problemas de ansiedade e depressão, fora os problemas típicos do esteriotipo autista que eu tenho (dificuldade de interação social, compreensão de sentimentos e relacionamentos, dificuldade em mudança de rotina; eu apresento a maioria desses problemas). O ponto que quero apresentar, além de ser um desabafo em um espaço que provavelmente serei acolhido (notei lendo comentários de pais de crianças no espectro ou de pessoas autistas aqu abaixo), é exatamente o mesmo que trouxe no seu vídeo e reforçar que mesmo no caso de uma minoria, que apresenta ambos TEA e superdotação, tal pressão é prejudicial para uma vida inteira das pessoas dentro do espectro. Enfim, acho que é isso, obrigado pela atenção de quem leu esse meu pequeno relato e à todos que lerem isso: vocês são especiais, únicos e incríveis, mesmo que não atendam as expectativas de alguém. Não é problemático que não consiga, gênio ou não, autista ou não, todos estão aqui para viver da melhor forma possível, errar e aprender.
Eu acho que o mais punk é que a "inteligência" pra um autista acaba sendo num nível diferente. Eu tenho 129 Q.I., o que é alto em comparação a um neurotípico, mas no entendimento que a gente acaba desenvolvendo de autismo fica parecendo baixo demais, porque minha base de comparação é a menina autista de 162 de Q.I. que tá na faculdade com 11 anos estudando buracos negros. Nunca pulei um único ano na aula, não fecho todas as provas, no final eu sou inteligente e ainda me sinto burra 😂 Também sinto essa ansiedade relacionada com isso, mas no fim eu me foco nos meus hiperfocos e nas coisas que eu gosto e só lembro sobre essa causa de ansiedade de vez em quando
@@niky_peixoto Independente de qualquer comparação que outras pessoas ou você mesma se faça pelo "ideal" do que deveria ser, você é você. 129 é alto, se você for jovem tu ta entre 10% da população. Às vezes (muitas vezes) nos frustramos ao nos comparar aos outros (eu faço isso o tempo todo) mas tento exercitar a aceitação de que eu sou humano, tenho minhas qualidades, meus defeitos, meus pontos fortes e fracos. O que quero dizer é que independente de padrões, expectativas, cobrança e ansiedade, você é perfeita do seu jeito e, com certeza, muito inteligente! Inteligência não está apenas em pular séries, fazer faculdade cedo ou estudar coisas complexas, a inteligência está na sua capacidade geral de realizar o que você se propõe a fazer. O QI não é uma medida absoluta (e inclusive pode e é esperado que se varie com o tempo), mas o nosso intelecto é o conjunto de nossas experiências e aprendizados. Por isso se fala de inteligência fluída e inteligência cristalizada, teu próprio QI pode aumentar devido a estímulos e aprendizado. Você pode ser e fazer o que quiser, mas não se cobre tanto.♥
A Quinni de Heartbreak High é uma representação incrível, a série diz que ela é autista sim (diferente do Sheldon Cooper) e mostra vários lados do espectro, a atriz que faz ela também é autista então dá pra ver que é autêntico
Que "pais" são esses que preferem que o filho seja um "gênio", mas sofrendo pelo resto da vida por seus problemas sociais?
país masoquistas?😥🤷♀️
Melhor sofrer sendo gênio doq sofrer sendo burro
@@YokaiNoir boa
@@YokaiNoir profundo
@@YokaiNoir Poético.
Eu nunca vi sentido em trocas de presentes, sempre achei que era melhor cada um pegar o seu próprio dinheiro e comprar o que gosta. Aí um dia assistindo the Big Bang theory ,o Sheldon falou em uma cena exatamente isso. Eu pensei: alguém me entende! 😂
É fazer um carinho
O Sheldon só foi entender o significado de trocar presentes quando ele ganhou o guardanapo da Penny
Eu achava muito estranho quando a minha mãe ia comprar um presente para alguém, presente de aniversário, por exemplo, e ela dizia "não sei o que comprar, a menina tem tudo". Eu ficava pensando, se já tem tudo para que comprar presente? Hoje eu sei que é mais por consideração e uma "regra" social.
@@natashateixeira2369 Nem por isso, mas sim porque é legal ganhar algo de alguém.
@@newbinhoo Mas geralmente a gente não gosta do que outras pessoas nos dão, então é mais uma regra social mesmo
É um espectro, então tudo isso varia, porém vi que afirmou a dificuldade na fala e não é verdade necessariamente, no autismo leve, ou Asperger, não si não há problemas na fala como podem ser bem rebuscados. Meu filho é assim, o problema maior dele é a comunicação e isso já o colocou em risco real. Socializar é uma dificuldade embora ele tenha melhorado na faculdade. Hoje está no terceiro período de Sociologia na UFF, o que é surpreendente pra mim, até agora. Ele, ao contrário do estereótipo, não gosta de números, prefere historias.
Atypical traz uma visão mais justa, inclusive mostra os pais no grupo de apoio, e muitas outras dificuldades.
Olá Chagas tudo bem amigo, cara com base nessas características do espectro Altista que vc citou, eu acho que tenho um certo gral de altíssimo, eu sempre amei matemática, química e artes quando criança, e hoje em dia eu sempre faço atividades repetitivas como, aprender novas partituras musicais, e ficar concertando celulares quebrado, amo essas atividades, porém odeio estar em grupo de pessoas sempre me sinto desconfortável e com muita ansiedade, Putis eu sou um Altista e não sabia 😂
Eu sou autista meu grau é leve e tenho hiperfoco em vídeo games e música e não é por isso que eu vou ser o cara mais genial no senário da música muito menos dos games
Edit: estou cursando psicologia para me alto enteder e ajudar a pessoa a não cair em esteriótipos como esses
Muito sucesso na futura profissão! Se precisar tirar qualquer dúvida, é só me mandar mensagem lá no insta.
Tenho uma boa capacidade de dedução e posso ficar obcecado por coisas que eu gosto, ja ouvi por exemplo a mesma música por uma hora em loop e na semana passada aprendi o conteudo da prova durante a mesma (obviamente eu tinha um pequeno conhecimento previo que ajudou mt) mas acho q trocaria tudo isso por me sentir uma pessoa normal, ir pra uma festa parece divertido
@@gerente9074 Você não tem que ser o que a sociedade chama de pessoa normal,e sim você mesmo,com qualidades e defeitos,apenas ser uma pessoa melhor!
Uma coincidência interessante, eu também tenho um grau leve de autismo e um interesse por videogames, principalmente os clássicos como os da Nintendo (adoro Kirby, Pokémon, principalmente a primeira geração, e Sonic clássico, mesmo esse sendo da SEGA). Profissionalmente, decidi que me vou dedicar à animação, algo parcialmente influenciado por esse meu interesse (por exemplo, eu gosto de animações feitas por fãs desses jogos)
@@nicolasnicolau820 Sabe, ler esse comentário me deixa feliz e triste. Hoje no trabalho teve "O momento do abraço" em que todo mundo começou a abraçar uns aos outros, e eu consigo parecer normal na maior parte do tempo, menos qndo se trata com contatos tao diretos, e eu simplesmente travei, eu literalmente esquivei do abraço das pessoas e isso virou uma piada, as pessoas me pergutaram "Como vc vai arrumar uma mulher se nao consegue nem abraçar?", "Nao pode nem encostar nele, imagina outra coisa". É serio, parece q n é nada demais mas todas vez q isso acontece eu percebo o quão distante eu estou de me sentir confortável com o mundo. Eu propositalmente escolhi nao contar as pessoas sobre isso, mas por isso eu tenho bônus e ônus, eu sou tratado como mais uma pessoa normal, como eu quero, mas sempre que eu sou encurralado eu simplesmente mostro essa faceta, mostro que nao eu nao sou normal, e por nao saberem, as pessoas nao me tratam como alguém diferente, me tratam como um esquisito, um idiota, fraco, alguem que mal consegue abraçar outras pessoas. Eu gosto de ser diferente, mas acho q isso e cansativo
Sou professora e atuo em 4 escolas como professora de inglês, tenho cerca de 400 alunos, dentre eles, 25 são autistas, tenho 1 somente com altas habilidades e superdotação. É um garoto que está no ensino fundamental, e não é pq eu sou fã do Sheldon e da série mas ele lembra muito o personagem de fato.
Monk: um detetive diferente; Mateus de The Chosen; Sheldon; The Good Doctor
No meu convívio eu lido com 2 colegas autistas e eles são até que diferentes. Pra mim é um mundo novo e muito complexo, mas tenho vontade de aprender mais sobre e saber como lidar da melhor maneira.
Os filmes séries e afins sempre acabam se baseando em esteriótipos, no caso o esteriótipo do autista é que ele é um gênio. Uma série que fala bastante sobre autismo que eu gostei foi Uma advogada extraordinária, eu amei a forma como ele representou o autismo. Claro segue o esteriótipo do autista genial mas ainda sim tem uma certa sensibilidade, e tem um episódio que inclusive mostra que existem estágios diferentes de autismo e como isso gera um certo preconceito com autistas e pra quem quer ver um personagem feminina no papel principal, tá aí, a Woo yon Woo (não lembro se escreve assim) é mulher e aliás muito fofa, é a série que mais gostei que retrata alguém no espectro porque embora ainda siga o esteriótipo, tem uma sensibilidade maior e trata o assunto com mais profundidade além da personagem ter seus tiques mas não ser insuportável igual o Sheldon.
Sou autista mas quando alguém descobre até assusta, tive dois diagnósticos, um de autismo moderado à alguns anos e o leve a um ano atrás. Nós somos muito bons em se adaptar ao meio social quando preciso, sofremos mas quem aprende se vira! Eu realmente me preocupo só com autistas severos e pessoas com autismo que não possuem auxílio nenhum, pois ser um autista e não saber é doloroso. Mas depois que descobre fica muito mais fácil! Tenho problemas em entender metáforas e lidar com coisas ambíguas (ainda mais sendo programador), mas criei formas de ludibriar isso, também tenho muita sensibilidade a alguns barulhos específicos, esses realmente foram os mais chatos de se adaptar, tem que estar à prova mesmo, mas ainda hoje vivo usando fone e durmo com dois abafadores, um intra-auricular e o externo. O profissional me recomendou acostumar com os sons mas ainda estou na luta. Não adoro nem odeio o autismo, é só uma característica única como muitos têm. Cabe a nós tomar decisões para ter uma vida equilibrada como qualquer outra pessoa. Todos possuem dificuldades.
Exato!!! Descobri que sou TEA Nv1 e antes de eu ter meu diagnostico eu fazia tudo na força do ódio, mas fazia... e meio que isso foi uma terapia pra mim (mesmo a minha qualidade de vida sendo bastante prejudicada por isso, e me fazendo passar por uma tonelada de diagnósticos errados kk). Hoje com o diagnostico descobri que pra nós Autistas é tudo uma questão de treino e antecipação aos eventos para conseguirmos viver melhor =)
No meu caso vem a Murk do Pathologic 2, e a Smackle que tem síndrome de asperge na serie Garota conhece o mundo
Confesso que quando voce fez a pergunta me veio a mente Raymond Babbit (Dustin Hoffman) em Rain Man.
Agora, o Messi ser autista? Mais fácil ele ser alienigena. Céloko! Joga muito!
P.S.: Nunca achei que Sherlock Holmes fosse.
É importante corrigir que Sheldon Cooper, da série "The Big Bang Theory", nunca foi oficialmente diagnosticado como autista pelos criadores da série e não é uma representação autêntica do transtorno. Embora os criadores da série tenham afirmado que não tiveram a intenção de retratá-lo como autista, muitas pessoas ainda o veem como uma possível representação de características autistas.
Uma série que retrata positivamente e com delicadeza um personagem autista é "Uma Advogada Extraordinária", da Coreia. O personagem da série se declara abertamente como autista, e a série trata o tema com respeito e precisão
O Sheldon tem a síndrome de Savant
Pelo menos é oq eu li kkkkk
@@Noahwigh como disse são e serão apenas suposições porque os criadores não tem intenção de representar nenhuma sindrome ou transtorno
Sim!! Além do dorama lindo que vc citou, na Netflix também há a série “Atypical” na qual o protagonista é autista, uma série linda também!
Então, ia falar isso sobre o Sheldon. Você arrasou em sua colocação!
@@leticiaprado3735 Sim já ouvi falar tenho muita vontade de ver ele inclusive
Ótimo vídeo! Tenho TEA nível 1 e, depois do diagnóstico tardio, veio o alívio. Parei de me autocobrar em muitos aspectos mas, por outro lado, passei a me cobrar em outro: em não ser como os "autistas da ficção". E isso é péssimo, porque o estereótipo do autista está tão arraigado em nós, que causa estranheza até mesmo no "autista da realidade".
Eu sou autista, e francamente. Essa representação sempre me incomodou. As pessoas pintam ser algo muito legal, mas na realidade, a maioria das pessoas tem preconceito pela ignorancia. Ja perdi um emprego numa empresa que sempre foi meu sonho trabalhar. Só por conta disso. Fiz todo o processo seletivo, recebi a carta proposta e quando fui entregar os documentos me questionaram sobre o autismo, após confirmar que sim, sou autista, simplesmente não aprovaram minha contratação, quando questionei, disseram que não era uma vaga para "PCD". Falaram para eu processar, mas do que adiantaria?
Empresa nenhuma gosta de ter seu nome sujo, logo tentariam evitar o processo.
Acho que iria adiantar uma parcela sim mano
Processe a empresa mano,isso ajuda a diminuir esses preconceitos
Eu também sou autista e já sofri bastante preconceito na escola
Uma série que aborda o tema muito bem, é a ATYPICAL ou atípico, onde o personagem é declarado como autista na série e mostra suas dificuldades e avanços.
Serie excelente, mas não é conveniente pro roteiro do video delee kkkk
Acho que uma série que mostrou muito bem o autismo foi a "extraordinária advogada Woo", mostrou mais de um tipo, explicou como funciona, e é bem interessante
A séria é extremamente estereotipada! Retratam a mulher como uma gênia (q começou a falar do nada, sendo q tinha atraso grave na fala) e fazem ela agir como uma "retardada".
Tá no mesmo saco q as outras séries
@@deborasantos7795 mas isso é um hiperfoco acontece na vida real, muitos não são assim mas também tem os que são, e não me referi somente advogada, mas aouto personagem que aoareeu
@@aleatory47
Eu estou me referindo apenas à Advogada Extraordinária.
Eu SEI q o hiper foco e todo o resto acontecem na vida real, mas isso não é regra! O problema aqui é q eles usam a mesma forma de sempre de representar autistas, sempre indo nos extremos: Extremamente inteligente e extremamente incapacitada socialmente.
Isso só reforça os esteriótipos q as outras pessoas tem sobre o autismo! Pq n representam níveis mais amenos do autismo? Q acontece com a maioria das pessoas? Pq n explorar outras faces da "condição"?
Eles tinham muita coisa pra experimentar na hora de fazer a série, mas seguiram o mesmo estereótipo de sempre
@@deborasantos7795 fiquei incomodado com isso tbm, tipo quando ela começava a agir estranho e eu morria de agonia, não aguentava nem olhar pra ela, pq dava pra perceber q era mto atuado, q era só um bando de neurotipicos se forçando a agir do jeito q eles achavam q autistas agem. só aguentei terminar a série e gostei dela pq antes de assistir a advogada eu tinha assistido a do doutor e ODIEEEEEII!!!!!! Em the good doctor era o tempo todo enfiando autismo como uma maldição na vida do cara, como se ter nascido autista fosse a pior coisa q aconteceu com ele, sendo q se ele não fosse autista ele nem teria chegado ali e talvez nem gostasse de medicina, odiei cada segundo daquela série. O problema de fazer personagens exagerados e irreais só vai acabar quando começarem a contratar atores e atrizes AUTISTAS!
@@arboltown3731
Siiim mano!!!! Falou tudo e mais um pouco 🤝
Video muito bom, só uma ressalva quanto a série The Good Doctor, pois nela é mostrada muitas dificuldades do protagonista por ser autista além de mostrar também que ele não é superior aos outros personagens, visto que todos na série se mostram em igualdade com ele, a série tambem mostra como o caso de autismo dele ajuda ele ver algumas coisas de forma diferente e como ele usa isso a favor dele e da profissão. também é mostrados outros autistas na série e em alguns momentos o protagonista fala que eles não são todos iguais.
Eu gosto muito das séries "Atypical" e "Uma advogada extraordinária", porque acho que retratam o autismo de forma mais realista.
Na primeira, é falado sobre um adolescente que, apesar do transtorno, lida com problemas típicos, como sexo, amizade e escolha de faculdade, mostrando que a vida das pessoas autistas não se resume ao transtorno.
Na segunda, apesar de inicialmente manter o esteriótipo de autista-gênio, tem justamente um episódio onde a protagonista atende um cliente com autismo, com grau e situação bem diferentes da dela, mostrando que a questão não é tão simples.
Fica a recomendação e desculpa o comentário grande 🌸
Acho "Uma advogada extraordinária" extremamente estereotipado. Às vezes ela age como se tivesse problemas mentais, coisa que não é real para a maioria das pessoas no espectro de grau 1.
@@nanimokun mas autismo é literalmente um transtorno mental e em nenhum momento da série é falado que ela tem grau 1, só que o grau dela é mais leve do que a pessoa que ela atende
@@choclet1.278 Transtorno mental não é sinônimo de doença mental. Pelo menos hoje o TEA não é entendido dessa maneira. E ao menos da maneira que é retratado, dá a entender que o grau dela é o mais "leve", especialmente pelo alto funcionamento. Mas, na minha opinião, é bem estereotipado.
Vejam to the moon
@@nanimokun Poderia dar exemplos?
Muito legal o vídeo, eu adorei a serie que retrata um menino com autismo que é a serie da netflix chamada Atypical....
Quando der seria interessante um vídeo falando sobre o déficit de atenção!!!!
Ainda não assisti a Atypical, mas vou sim falar sobre déficit de atenção!
Essa série atypcal é bem mais realista
Boa tarde! Acredito que chama atenção nessas produções que vc citou , na minha visão podem ter algas falhas, mais um grande favor é trazido para todos que poderão ter acesso ao assunto , pelo simples motivo de agora se falar mais sobre o TEA.
Já li também que mulher geralmente é mais difícil de descobrir e conseguir o diagnóstico de autismo, assim só conseguindo por vezes descobrir que é autista depois de adulta ou até mesmo passar a vida sem saber. Isso é algo que pouco se fala e afirmar que só é possível diagnosticar na infância faz muitas pessoas nem correrem atrás do diagnóstico.
A série atypical é uma das melhores representações de um autista em séries
Eu sou educadora especial e concordo plenamente com a sua fala
Acho muito melhor serem vistas como algum possível gênio do que pessoas "malucas" como muitos acham que são. Inclusive o estereótipo de maluco é maior que o do de gênio
É complicado. As pessoas só tem uma visão sobre o autismo. Ou a pessoa super gênia ou com Deficiência Intelectual, incapaz. No meu caso, descobri tardiamente, após o diagnóstico do meu filho, tenho 24 anos e eu fui tratada do segundo modo. A cobradora chegou em mim e falou ''mas a mamãe deixa você sair sozinha?''. Nossa, sério, é bastante constrangedor. Até casada já sou, sabe? Mas eu me prendo a esperança que, hoje em dia, é muito mais falado sobre e, consequentemente, mais pessoas estão sendo doutrinadas da maneira certa como o autismo funciona, aos poucos. Já passei por tanta merda antes do diagnóstico. Ser tratada como alguém inferior agora após ele não é nada. Passarei feliz se isso melhorará a sociedade para o meu filho quando ele estiver mais velho. É nisso que eu acredito e é nisso que eu me apego. Meu psicológico vemos depois...
finalmente um canal br que falou de algo antes de um canal gringo
O primeiro personagem autista que me veio a mente foi o de Dustin Hoffman em Rain Man com Tom Cruise. Estou ficando velho...
ah, só uma reclamação mesmo! o Sheldon de the big bang theory não é altista, ao que tudo indica ele é apenas excentrico mesmo, mas canonicamente segundo o roteiro, ele já foi examinado, e não é autista
Como pessoa autista eu vejo que nos representam de forma infantil, incapaz e esquisita, nada que se aplique a realidade, muitos esteriótipos que só servem de chacota para fazer os não autistas rirem, pois nós não nos sentimos representados na maioria maçante das vezes.
Verdade, meu maior incômodo com a representação nunca foi o cara ser um gênio, mas sim o fato de ele ser absolutamente bizarro. Tem muita gente recomendando Atypical, mas eu literalmente droppei a série no primeiro episódio porque eu me senti terrivelmente constrangida pelo tamanho de vergonha alheia que aquele cara me causa.
@@niky_peixoto Verdade, nunca consegui acompanhar nenhuma série de protagonista autista, é tanta vergonha alheia, eu fico pensando "será que eles nos vêem assim?", eles são todos esquisitos, fazem uns movimentos estranhos, até na fala tem uma dificuldade imensa, parece que as pessoas não sabem que muitos de nós conseguimos agir da mesma forma que eles a ponto de ninguém notar a condição.
@@fantasmacsa Sim! Por isso minhas representações "autistas" favoritas geralmente são de personagens que não são oficialmente autistas, mas que no fim das contas parecem comigo 😂 Acho que um dos poucos personagens realmente autistas e que eu realmente gosto é o Abed de Communitty, pela mera razão de que ele é perfeito e impossível de não gostar, mesmo que ele seja "esquisito", é um esquisito que você gosta
Né não, na maioria das vezes é um cara todo robozão que não fala gírias e não demonstra sentimentos, ou até leva brincadeiras a sério, tipo de coisa pra o pessoal ver e dizer "oh, tadinho dele", simplesmente broxante, sou completamente a favor de proibirem a representação de doenças específicas em mídias desse tipo, assim, que possam representar um problema psíquico, mas sem apontar qual é ele.
Lembrei do Arnie, em Gilpert Grape com o Leonardo Dicapio e Jhonny Depp
Nos últimos meses eu tenho pesquisado muito sobre autismo e acabei me identificando com muita coisa, mas ainda não procurei nenhuma ajuda medica para confirmar se estou realmente dentro do espectro
Mostrei algumas pesquisas sobre o assunto para a minha mãe e ela disse que algumas coisas se pareciam comigo, mas ela disse pra eu não pensar muito nisso
Recomendo "nosso jeito de ser", na Amazon prime. Da séries que vi é a mais realista, e justamente por isso a mais dramática, mas muito boa.
Eu tenho autismo, e, particularmente, curto a maioria dos personagens gênios e autista.
Entendo a necessidade de ter novas histórias, novos perfis.
Até porque a esteriotipias do autismo me deu liberdades que a homofobia alheia me tenta retirar.
Eu tenho lido bastante livros cientificos sobre o autismo recentemente, e com curiosidade fui procurar literaturas que incluísse o autismo, foi bem dificil, mas eu encontrei e adivinha? Só tem pessoas brilhantes "os gênios do século", percebe-se que a representação do autismo em si é bem rasa, pq foram apenas 5 livros que descreveram um pouco de como é as crises desses individuos ou como a familia faz pra superar elas, claro que eles citam os outros tipos de autismo, mas fica claro que eles são denominados como o "resto".
Entendo que eles querem trazer um personagem que faça "sentido" pra série deles e dê vizualições, mas ainda acho que deveria existir mais representações do que É a maioria dos autistas, pois isso influência o senso comum a pensar que autismo seria sinônimo de inteligência acima da média, o que não é necessariamente verdade.
A caixa do autismo é tão grande que falar que é autista sem nenhum contexto dá tanta informação sobre como é a pessoa quanto falar o próprio nome. É como se fosse sinônimo de não-neurotípico. Um balaio de diversidade semelhante a mangas ou mesmo vinhos. 1 ou 2 coisas mais gerais e só. Diferente de cor, gênero, altura que são evidentes é impossível dizer que só existem x personagens no espectro na ficção, já que a menos que esteja literalmente explícito na obra muitos podem ser (ou não) e ninguém saberia.
Pra mim o melhor jeito é simplesmente não dizer nada. Ao se dar características que realmente dizem algo como dificuldade social, facilidade ou dificuldade escolar, contato visual, hiperfoco, etc. várias pessoas podem se identificar e assim realmente atingir o objetivo de inclusão, pois não é com rótulos que você vai gerar empatia e sim com coisas palpáveis mesmo.
Quem quer mais personagens autistas, na realidade quer histórias sobre autistas porque se o seu personagem já se identificou como autista explicitamente a história já foi traçada desde o começo. Vale muito mais um personagem que pode ser qualquer um e que depois é revelado como dentro do espectro do que construir um arquétipo desde o ínicio. Mesmo não sendo sobre o tema acho a abordagem de construção de personagem do jogo Celeste muito mais válida do um simples arquétipo.
Falou tudo oq eu pensava, mesmo sendo bem legal ver esses persoagens em cena sei q é raro, mas na própria série do "bom doutor" (acho q assim) mostra q nem todos são iguais pq lembro dele ficar desconfortável com outra pessoa autista que era diferente dele. Em "uma advogada extraordinária" tbm chega uma hora q ela se depara com um autista totalmente diferente. Acho legal quando mostram outras pessoas assim. Hoje em dia ta complicado saber oq tenho, fui diagnosticada com fobia social mas também me identifico muito com autismo e tdh, como os sintomas as vezes são bem parecidos eu fico muito confusa
Mesmo os autistas tendo a
a cognição preservada, a parte social traz muito transtorno e dificuldade de se inserir no mercado de trabalho ,sou formada em designer ,tenho várias habilidades de designer gráfico muitos dizem sou inteligente porém não consegui ter sucesso na profissão sofro muito com as frustrações , quando não sai como planejado,entro em crises 😢
Espero que a situação melhore pra você ❤
Aposto que você não fica dizendo que é uma cirurgiã.
Nunca tinha pensado no Sheldon como autista, não lembro se eles falam isso na série. Gostei muito do vídeo parabéns.
Muito bom Ricardo parabéns!!!!👏👏👏 Ótimo vídeo!!!
Obrigado Gustavo! Abraço!
Tem uma série na Netflix q eu assisti q mostra a garota com autismo como um gênio na advocacia mas em um dos EP mostra um outro autista só q ele não era genial como ela e tbm citaram q casos como o dela de super dotação em uma área é super rara
Obrigado pela generosidade ❤
Meu médico de quando eu era bem criança disse pra minha mãe "Não se preocupe, sua filha é só mais inteligente que o normal", passei a vida toda com dificuldade na escola e sofrendo.
0:40 Sherlock Holmes não é autista, mas sim um "Sociopata altamente funcional" palavras dita pelo próprio personagem kskksksksks
Eu amo a Emily e como ela é representada no filme Metal Lords. Recomendo
eu ja vi duas séries c personagens principais autistas
1- Atypical (q é sobre um garoto q está um pouco dentro dos padrões que vc mostrou, mas ele n é um gênio e acho q a série é mais realista pq mostra mto das dificuldades dele)
2- Uma advogada extraordinária (que é uma série coreana sobre uma advogada recém-formada, e sim, ela é um gênio, mas a série mostra outras pessoas que também estão no espectro autista e, na minha opinião, é muito inclusiva)
Eu lembro de Shigeo Kageyama, protagonista do anime/manga Mob Psycho 100, apesar de o autor nunca ter comentado a respeito noto muitas semelhanças com o tema.
Meu filho de 13 anos é autista. Tem severas restrições de aprendizagem , autocuidado, socialização, não sabe falar, ler ou escrever (a muito custo tenho conseguido alfabetizar ele com reforço escolar doméstico). Quando digo para as pessoas que tenho um filho autista, elas imediatamente acham que ele é um gênio. Sempre acaba sendo complicado ter que explicar que não é assim. E ainda existem pessoas que discutem comigo, alegando ter visto em um filme ou série, algum indivíduo no espectro com superinteligência, e que portanto, se meu filho é autista, e Tb deve ser superinteligente. Isso acaba sendo uma coisa triste, pois as pessoas acham que a vida real deve ser como os roteiros daquilo que elas assistem.
o primeiro que me vem a cabeça e o do dustin hofman em rain man...
Eu possuo a síndrome. Tenho uma dificuldade absurda em me encaixar no sistema de ensino tradicional , mas na minha época não existia tanta distinção. Inclusive na faculdade.. só agora cursando outro superior que eu aprendi a lidar com isso . Tanto que ninguém sabe e eu passo batido , só me achando meio estranho pelas vezes eu não ficar olhando na cara de professor ou ficar olhando pro nada..
Sempre fui autodidata por isso. Acabo estudando do meu método e aprendo com extrema facilidade por isso , aprendo muito rápido por conta própria porém se não me interesso pelo que estou aprendendo tenho muita dificuldade de aprendizado do determinado assunto. Fora que tenho muitas manias e barulhos e excesso de informações me tiram completamente o foco.
Além de ser ambidestro tendo mesma habilidade nas duas mãos ao mesmo tempo em serviços manuais
Em questão de socialização aprendi a lidar sozinho. Mas jovem era muito difícil manter amizades.
E por coincidência minha irmã também apresenta o mesmo diagnóstico. Porém ela não consegue socializar e possui a mesma facilidade de aprendizado. Chega a ser superior a minha. Porém possui muito mais dificuldade de socialização e de aceitar mudanças de rotina. Chegando a ter manias de utilizar mesmos copos e pratos no dia a dia. Sendo mais sistemática que eu em questão de organização e metodologia
Uma dica aq, saem um pouco da bolha de Hollywood e vcs podem encontrar grandes obras q retratam bem e com responsabilidade o espectro.
Ultimamente o dorama "uma advogada extraordinária" ficou popular, mas o q eu mais recomendo é "It's okay not to be okay"(tudo bem não ser normal) onde mostra o autismo sem esse lado de "super inteligência" e trabalhando muito no drama entre os irmãos e outros aspectos q eu, como irmã de um autista, amei ver, já q nunca falam sobre.
Outro ótimo é "Its okay, that love", fala sobre transtornos psicólogos, principalmente esquizofrenia, com muita responsabilidade.
Aliás, a série "O bom Dotor" é só um remake/rebut de um dorama bem antigo. Fica a curiosidade.
sou uma pessoa autista e lido com comentarios como "um dia você vai ser um gênio" desde meu diagnóstico, sempre senti uma pressão enorme pra ser incrível nos estudos pois já que não tinha como conviver em sociedade, queria me dar bem em pelo menos alguma coisa, nunca consegui, mas tentei e confesso que foi extremamente prejudicial pra mim em grande parte da minha vida
É muito isso! Tenho um amigo que é autista, ele não tem nada haver com o que falam nos filmes/livros
Sinceramente, ele tem até mais habilidade social que eu, mas é bem mais sensível
Só um detalhe: apesar do Sheldon ter muitas características, se não me engano, os criadores do personagem negaram que ele tenha autismo
tenho um familiar próximo que tem um nível mais debilitante de autismo, e a melhor representação que eu já vi na mídia foi a da série Tudo Bem Não Ser Normal
Como alguém que já viu várias obras cinematográficas envolvendo pessoas caracterizadas como tendo TEA, a que mais vejo que se aproxima da realidade é Atypical, com o autista sendo o protagonista Sam Gardner. O caminho que ele percorre durante toda a série, com as dificuldades características de sua condição (não suportar barulhos intensos, não encostar as costas no encosto dos assentos dos ônibus, se adaptar ao namoro com a personagem Paige e etc), torna o personagem muito palpável e foge totalmente desse estereótipo televisivo de "gênio excêntrico".
Vídeo bastante informativo. Muito obrigado :)
Excelente vídeo e parabéns pelo canal!
Esses últimos dois meses eu fui numa neurologista e parece que o resultado do meu laudo deu quadro sugestivo de TEA (autismo) e a neuro também tinha dito que eu tinha um certo grau leve de autismo. Eu realmente não estou sabendo lidar muito bem com isso, tenho sentimentos bem mistos sobre esse diagnóstico. Não tão relacionado com o tema do vídeo, mas queria compartilhar isso com alguém.
Eu vou te falar a mesma coisa que eu falei pra minha vó quando eu fui diagnosticada aos 18: o diagnóstico são só palavras e documentos, você continua sendo a mesma pessoa que sempre foi sem ele! Ele só te ajuda a te interpretar melhor e entender melhor como lidar com as suas dificuldades, mas no fim das contas ele não precisa gerar ansiedade, medo, nem nada do tipo, porque nada diferente vai acontecer, já que você sempre foi você e sempre soube lidar consigo mesma
um dos melhores exemplos autistas da ficção, pra mim veio na segunda temporada do UMBRELA ACADEMY.
Bem lembrado. Pra mim representações de autistas com deficiências mentais severas são mais realistas e profundas
Sou autista, eu acho que o personagem que me identifiquei bastante foi o Roy Mcbride de Ad Astra, inicialmente foi planejado para ser autista, mas esse detalhe ficou oculto no filme. A crise existencial que ele vive, como enxerga os outros, tudo ali é muito eu, eu vejo um monte de gente comentando sobre como o protagonista é raso as vezes e que toma ações sem sentido, o engraçado é que o eu escutei a vida toda, até o lance de ficar tranquilo em situações que outras pessoas surtam é igual a minha.
Considero que pra mim foi uma boa representação de como eu vivo essa condição.
Quando digo que sou autista as pessoas criam expectativas sobre mim, elas acham que eu sou uma gênia mas na verdade, eu não sou tão genial assim e isso me machuca, me machuca muito. 💔
Vídeo riquíssimo, obrigada!
Uma Advogada Extraordinária é incrível, foi a única série que retratou bem.
Community também retratou bem, com o Abed
Tenho suspeitas sobre o spectro e gostaria de saber mais sobre
fui diagnosticado com autismo dês dos 7 anos, quando vi o seu vídeo na minha aba de recomendado entrei nele com ódio genuíno achando que você iria dizer que nenhum autista pode ser "dotado' me enganei, agora pela usa ótima construção de narrativa ganhou um inscrito
Tem também a personagem Temperance Brenan da série Bones.
Eu tenho autismo, todo mundo pensa que vou conseguir responder tudo em alguns segundos, eu sou um autista que não chega ser gênio, mas tenho inteligência acima da media, mas quando eu vejo outros autistas eles não chega a ser como eu, é isso me deixa triste pq quando eles estão com a mãe os outros autistas, geralmente falam você deveria ser assim e larga de preguiça, então isso é de fato um problema serio
E quanto ao personagem autista de atypical? (série da netflix)
Seria um bom exemplo de representação do espectro?
Sou autista, e também tenho transtorno do QI elevado (Sindrome de Savant) consequentemente eu gosto da forma que retratam como o autismo é nessas séries, filmes & animes, isso porque se encaixa no meu tipo de autismo, então não acho ruim eles retratar o autismo assim na ficção, mas realmente deturpa muito a visão do pessoal que vai sempre associar autista e gênios, as vezes, na verdade, até há personagens autistas na ficção que não são gênios, eu assistia muito Clarencio o Otimista, era um desenho incrível que retrata bem a infância em sí, e o protagonista, o Clarencio aparenta e muito ser austista, e ele tá bem longe de ser um gênio, em resumo, há personagens autistas que não são gênios, mas esses o pessoal não percebe muito...