Os VIDEOGAMES estão CHATOS ou o PROBLEMA é VOCÊ?
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- เผยแพร่เมื่อ 16 ม.ค. 2025
- Volta e meia surgem uns vídeos dizendo que os jogos estão chatos, que eles não são mais como antigamente e, apesar de eu concordar em partes com isso, não creio que a culpa seja toda dos videogames, nós jogadores temos uma boa parcela do porquê achamos isso. E é isso que tento refletir nesse vídeo e fazer com que a gente possa mudar nosso modo de curtir os jogos para 2025.
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Os dois casos. Mas pra mim tá nítido, que a maioria das pessoas entra num jogo e procura e foca nas coisas ruins dos jogos, ao invés de focar nas coisas boas existentes neles. Nós como sociedade estamos sempre cobrando a perfeição, e cada vez mais perfeição, mais realismo, mais genuinidade. Tudo é política, tudo é pauta, tudo tem que ter opinião de segundos, terceiros e quartos e não existe um consenso, hoje é melhor analisar as coisas ruins e só focar nas coisas ruins, ao invés de jogar. Todo mundo virou Sommelier de jogos, peritos e devs.
Outro ponto importante também, é sempre procurar as mesmas coisas pra jogar e não dar oportunidades para coisas diferentes. Enfim, não estamos na melhor era de jogos, mas estamos longe, muito longe de estarmos no fundo do poço dos jogos. 2024 saíram jogos incríveis, 2025 já tem vários anunciados que parecem que vão corresponder as expectativas
Tem tanta coisa boa pra jogar, tanta coisa boa pra absorver dos jogos. Mas isso não é bom, não engaja. O melhor é achar o pelo do ovo e ganhar views e likes. Infelizmente... E concordo, esse ano saiu muita coisa boa e ano que pode ser ainda melhor.
Tá melancólico demais irmão. Vamos dar um up nesse ânimo aí. Feliz Natal!!
O famoso "morde e assopra". Feliz natal.
Ótimo video, qual o jogo do minuto 7:00 ?
Valeu!
O jogo é Tales of Kenzera: Zau
Sinceramente? Muitos jogos e franquias mudaram, sim. Mas o problema maior é a comunidade extremamente incomodada com qualquer coisa, com o fato do personagem principal ser uma mulher, por exemplo. Eu nunca tinha visto antes tanta gente reclamando por coisas banais como a cor de tal personagem, o sexo, se é careca ou não. Pra mim o foco sempre foi a diversão, ponto. A comunidade gamer está bizarramente tóxica.
É aquela: muitos estavam quietos, com medo de expor o preconceito. Quando viram que existem pessoas falando sobre isso abertamente e nenhum tipo de punição, muito pelo contrário, conseguiam ainda mais pessoas falando sobre a mesma coisa, o movimento foi crescendo e o "fora do padrão" se tornou um problema. A indústria passou anos educando os jogadores de uma maneira e aqueles que tentavam algo de diferente (o absurdo de colocar uma protagonista mulher ou um homem preto) não recebiam tanto apoio e atenção. Só que a sociedade foi mudando, tendo que corrigir diversos erros do passado e isso chegou na indústria de jogos. O "anormal" para alguns é o normal, o natural em nossa sociedade e a indústria precisou se adaptar (olha isso cara), mas aí, como reeducar essa galera toda? Pra pessoas como nós, é natural ter personagens diversos, é o normal da sociedade, mas pra outra galera, é algo de outro mundo, foge da "realidade".
O problema não está na discussão sobre representatividade e minorias mas sim na forma como as empresas capitalizam isso, colocam um personagem feminino, negro ou lgbt já sabendo o impacto e o nível que as discussões irão tomar. Sendo assim, a discussão se torna fria, pois as desenvolvedora não vão deixar de ganhar dinheiro pra fomentar um debate. Podem perder alguns fãs colocando um personagem de minorias mas sempre focando em ganhar novos jogadores que se interessam ou façam parte desse público. Ou seja, o povo fica se mantando pra problematizar ou defender algum novo personagem que foi criado só pra gerar essas brigas e a gente no meio só queria jogar algo legal e diferente.
Exatamente. E ainda enganam os que acham que estão fazendo isso pela representatividade, mas é só pra lucrar mesmo. Óbvio que existem os que pensam originalmente nisso, com um foco, mas a gente sabe que são a minoria.
Cai de paraquedas aqui, e concordei com boa parte do video. Mas devo excetuar o caso do Yasuke, que alem de ser uma escolha preguiçosa da Ubisoft (pois é conveniente pela representatividade e reaproveita a gameplay de combate do Valhalla) é uma ferida a veracidade bistorica que a ubi sempre trouxe na franquia. Em todos os Assassin's, as unicas coisas discrapantes da realidade eram os assassinos e os templários, e seus impactos na historia. Mas de resto, como personagens que existiram e local e tempo onde se passavam eram extrmamente fiéis. O Shadows ja vai sair manchado por estar justamente inventando uma historia em cima de um personagem real, que voce vai controlar ainda por cima, algo completamente inedito e ruim, e sim, é uma historia inventada, o consultor historico que a ubi usou como referência foi desmacarado recentemente e a ubi esta sob investigação no Japão por conta dessas alterações historicas que estao promovendo. Nao sou nada contra diversidade, desde que seja bem feita e não afete negativamente o jogo, seja na imersão seja na diversão.
Carlos, primeiramente, seja bem-vindo.
Eu infelizmente preciso lhe trazer más notícias, pois o que você diz está um tanto quanto fora de realidade. A começar pela gameplay do jogo que você cita, o AC Shadows. Ela foi completamente refeita e está muito acima do Valhala, que esse sim, segue a mesma porcaria de Odyssey e Origin. Outro ponto é sobre a fidelidade histórica presente em AC. A franquia é uma ficção, que se apoia em eventos históricos, nunca sendo fiel aos eventos. Quanto a veracidade da história do Yasuke, eu sempre indico que procure fontes fora da bolha. Na época em que o jogo foi anunciado, EU entrei em contato com um historiador brasileiro e outro espanhol. Os dois me comprovaram a existência de Yasuke, que bate com muitas coisas apresentadas pelo jogo e outras, assim como em TODOS os outros jogos da franquia, precisam da fantasia para se tornar um videogame.
Infelizmente a internet está vivendo num loop prematuro, pois não consegue esperar o lançamento de algo para aí sim, com embasamento, criticar. Vamos aguardar e, ao contrário de torcer pelo fracasso, vamos torcer pelo sucesso, pois eu estou aqui sempre querendo jogar bons jogos.
@OutroCanal2024 Olá, obrigado. Bem foi o que eu queria dizer quando falei que o ponto de discrepância da realidade dos Assassin's são justamente a ordem dos assassinos e dos templários e as influências deles dentro da história, que alteram por óbvio o que foi que aconteceu na realidade. Mas em questão de ambientação e das figuras históricas em si eles sempre foram muito fiéis. Minha questão, e do parlamentar japonês que abriu investigação contra a Ubisoft, do Yasuke não é ele ter existido ou não, ou de ele estar presente no jogo ou não. Acho que ambos concordamos que ele existiu e que é interessante ele estar no jogo, mas o ponto é ele ser retratado como um samurai, quando o máximo de informação verificada que se tem sobre ele é que ele carregava armamentos para Oda Nobunaga e era o responsável por dar um fim misericordioso para aqueles que cometiam seppuku na presença de Oda, pra que não ficassem agonizando. Ele ser esse samurai lendário que a Ubisoft está pintando é querer reescrever a história de um personagem real, o que passa longe do que a ubi fazia antes na franquia - onde ela criava o personagem fictício que interagia com a história e com personagens históricos. Sou fã da franquia, mas sobre esse AC eu não vou torcer pelo sucesso não, a Ubisoft precisa de um reality check de um fracasso retumbante na maior franquia deles pra arrumarem a casa e voltarem a produzir jogos de qualidade como já fizeram outrora.
@OutroCanal2024 e sobre a jogabilidade que citei, foi o que percebi vendo os vídeos de gameplay, não é baseado em notícia. Pra mim claramente é o combate do Eivor no máximo, com um movimento ou outro a mais.
Mas você compreende que é um jogo e os criadores podem fazer o que eles bem entenderem? Percebe que a preocupação maior é com o Yasuke do que com a Naoe, onde essa sim, é apenas uma obra de ficção? Os jogos da Ubisoft estão ruins? Sim, mas estão usando isso para julgar um jogo que ainda não saiu e, como outros fizeram, usaram o Yasuke para justificar "lacração". Imagine que um dia a Santa Monica decida finalizar a história de Kratos e criar Goddess of War. Quantos irão gritar dizendo que isso é lacração? Os estúdios estão de mãos atadas meu amigo, eles não podem criar nada que seja diferente de um homem, branco, olhos azuis, na faixa dos 35 anos e que seja extremamente hétero. Alguém aqui comentou que se criarem algo do zero voltado a um público específico, não haveria tanta confusão. A Naughty Dog anunciou o jogo novo, NOVO, não tem ligação com coisa nenhuma e você viu o hate do trailer? Por que será? Eu não consigo ficar torcendo para que algo fracasse, porque eu quero a minha disposição bons jogos.
cara, veja os vídeos mais recentes... tá muito superior a essa trinca RPG de AC...
Caí aqui nesse vídeo totalmente por acaso porque o título chamou muito minha atenção e fiquei surpreso com a qualidade do texto e pelo tema abordado, é claro.
Tô longe de ser uma daquelas pessoas chatas militantes que reclamam quando uma minoria não é contemplada em um novo game, mas devo confessar que me incomoda muito mais ver uns marmanjos de +30 anos reclamando que um jogo "tá muita lacração porque agora tem negro, mulher e gay em todo lugar" isso é bizarro de ver! Foi como o cara disse no seu vídeo. "Todo jogo deveria ser feito para todo mundo, mas nem todo mundo deveria jogar esse jogo" (ou algo assim). Pra mim que implica com a questão da inclusão tá falando muito mais sobre si mesmo do que está fazendo uma crítica ao jogo por "estar seguindo uma agenda woke lacradora". Os caras surtam por ter mulheres e pessoas lgbtqia+ em JOGOS DE VIDEO GAMES!
O personagem em si NEM EXISTE!!! PQP!!! namoral, se vc pensa assim, procure se tratar, busque ajuda e faça terapia, vá se entender melhor e descobrir da onde vem tanta raiva, frustração e rancor porque isso não é normal e muito menos saudável 🙄
Adorei o canal, já dei 👍e me inscrevi. Abraços e sucesso na sua jornada, merece 👏
Seja muito bem-vindo Felipe!
A gente jogava controlando uma raposa, um macaco, um robô, um dragão, um urso, mas do nada surgiu esse problema de controlar uma mulher, um homem preto. E você tem toda razão, não tem a ver com os jogos e sim com as pessoas em si. Todo esse ódio diz muito sobre elas mesmas. Elas precisam de liberdade pra botar isso pra fora, precisavam de palco e é o que está acontecendo. Eu não sou santo, tem jogo que não me agrada, mas eu apenas não jogo, porque o estilo não bate com o meu. O que andam fazendo é passar o preconceito disfarçado pelo não gostar.
Sou de uma geração mais nova e penso que o problema não é o jogo ser realista demais ou politico demais. Vejo que é muito mais uma falta de espaço para a verdadeira criatividade. Parece que toda empresa grande hoje em dia tem uma checklist do que um jogo deve ter, o que eu acho ridículo. Um exemplo perfeito disso é a Ubisoft que direto vemos noticias dizendo: tal jogo não vai ter mecânicas de torres, ou o contrário. Como se isso fosse algum pré-requisito pra um jogo ser bom ou não.
Mas ao mesmo tempo vejo que ás vezes muitos fazem tempestade em copo d'água. Eu não vou ter nenhuma estatística para confirmar o que eu vou falar, é só uma impressão. Nos últimos anos tivemos mais jogos bons AAA do que jogos ruins. Me parece que quando sai um jogo ruim ou cagado, isso faz muito barulho. Entretanto, com o passar dos anos, todos esquecem desse tal jogo. Porque é assim que funciona. Jogos ruins são esquecidos rápido, jogos medianos são lembrados por um pouco mais de tempo e jogos realmente bons são lembrados para sempre.
Só para deixar claro, não estou tentando passar pano para as merdas que acontecem. Isso aqui é só uma análise bem especifica da forma como os jogos saem, não o que acontece dentro das empresas.
Você acertou em cheio, abrem mão da criatividade (eles tem potencial pra fazer algo impressionante) para seguir uma lista de coisas que aqueles que mandam acham que vai gerar lucro. E você também tem razão: jogos ruins são esquecidos e os bons serão sempre lembrados. Mas estamos sempre duvidando a atenção da beleza de se jogar, de se divertir, com essas pautas sem sentido que surgiram nos últimos anos. Daí, ao invés de se concentrar e jogar o videogame como um todo, preferem pegar uma parte específica e julgar todo um projeto baseado nisso. E o pior é que a grande maioria faz isso sem nem jogar. Várias vezes eu já vi jogos serem massacrados e, quando eu realmente parei para jogar, percebi o quanto estavam exagerando.
Essas tretas de genero,raça e outras coisas geram muito lucro pq os algoritmos trabalham com quantidade
Então, pra mim são os 2, eu sinto que estou me tornando alguém mais chato mas também sinto que alguns jogos estão também ficando, e não é por causa da "cultura woke" ou algo assim, eu acho que os jogos estão ficando sérios e realistas demais, isso não é ruim, mas sinto falta de quando a maioria dos triple A eram jogos pra se divertir, sinto falta de um crash bandicoot ou um Donkey Kong, É um dos motivos de eu amar muito os Indies, porque lá esses jogos não morreram, não é ruim ter um the last of us da vida ou red dead redemption, mas hoje todos os triple A precisam ser grandes, sérios, adultos, realistas nas mecânicas e gráficos, e menos interesse na jogabilidade ou na diversão da historia, como eu disse isso não é ruim, mas é meio triste a diversão as vezes ser deixada de lado na maioria das vezes, para que um jogo vire algo maior ou até ser usado para "apoiar" lado politico A ou B, eu fiquei feliz com astro bot ter ganhado o GOTY, porque mostrou que até algo simples e divertido, ainda pode ser importante em um mar de desespero e desanimo que alguns jogos passam.
Eu acho que se uma empresa quer partir para esse lado mais sério e detalhista, ela tem que continuar todo o jogo justificando isso, tanto na gameplay e levei design. A indústria precisa de jogos assim, é uma forma, no meu ponto de vista, de aproximar cada vez mais os games do cinema, mas, não adianta ir por esse caminho e encher o mapa do jogo com coisas banais, sem sentido. Todos esses que você citou e eu ainda incluo The Witcher 3 e Death Stranding, possuem essa qualidade gráfica invejável, mas o seu mundo justifica o que é apresentado. Isso faz parte do estilo de quem o produz. A gente vê um Indie de forma diferente pois eles tem a liberdade para levar a criatividade mais além. E no meio dos AAA existem devs que precisam seguir uma checklist que vem do lugar onde assinam os cheques. Daí, sai o que sai.
As duas coisas, e não só eu e os jogos estão ficando chatos, como o novo "publico alvo" também, as pessoas em geral na internet estão adoecendo, twitter por exemplo tá num nível além de hospício.
Tudo bem incluir umas coisas pra diversidade de forma coerente e natural, mas forçar a barra não dá, ultimo jogo que tentou isso foi Veilguard, simplesmente ridículo, mais atrapalham do que ajudam qualquer coisa tentando forçar coisas do tipo, e se você questionar ou achar aquilo zoado é simplesmente taxado disso ou daquilo, ameaçado, xingado, cancelado (coitado do gameseduuu), nisso fica nesse toma lá dá cá. Eu pago pelo negócio pra me divertir e relaxar, não ficar levando lição de moral, nem ficar ouvindo de política e coisas do tipo que não tem nada a ver comigo, isso mais exclui do que inclui. E se eu tô pagando (pagando um absurdo de caro), com certeza vou reclamar, ainda mais se mexerem em algo que já foi consolidado com um público específico do qual eu fiz parte, é bem simples, não se mexe em time que tá ganhando e com quem tá quieto, do contrário, é ação e reação, claro que tem racistas e preconceituosos que aproveitam pra destilar o ódio, mas não pode generalizar, é justificar um erro com outro, porque se for assim, vão ter que ver racismo como um todo em quem diz estar no outro lado também, o racismo e preconceito velado de "senhoritas morelos" e seus falsos moralismos.
Felizmente ainda tem muitos jogos bons atuais, soulslikes foram as melhores coisas que pude jogar nos últimos tempos, me apaixonei pelo gênero, até doom mesmo, me diverti muito jogando o eternal. E é isso, tem jogos pra todos os gostos e públicos, o problema é forçar a barra e tentar mudar a preferência dos outros por causa disso ou daquilo.
Entendo seu ponto de vista e até concordo em algumas partes, mas percebo que a internet ainda não está preparada para entender o que é o racismo. Seria muito difícil absorver tudo o que ele é, representa e destrói. Quanto a consolidação, a indústria ignorou por décadas as minorias. Então, quando um jogo quer introduzir algo de novo, mesmo que naturalmente, os cavaleiros da justiça se levantam. E se isso acontece, é porque não aceitam que pessoas diferentes deles também existem no mesmo espaço. Eu sou incapaz de criticar um jogo por ele não ser do jeito que eu quero, mas não sou cego ao ver que a preocupação de Veilguard acabou atrapalhando a dinâmica da franquia, assim como Stellar Blade mirou no público algo que adorou as tomadas de câmeras específicas. Da pra perceber quando um quer forçar algo. Ah, e eu também amo soulslike, mas não se engane, existe lições de moral e política nele também.
@@OutroCanal2024 realmente a internet não tá preparada pra entender o que é racismo dentre outras coisas, tanto que questionar a troca de etnia do wesker no seriado era taxado como tal, assim como outras situações semelhantes. Sobre ignorar não é verdade, a diferença é que são minorias, então claro que será algo menos frequente e incomum, mas tem e sempre teve, personagens gays, de todas as raças, condições e culturas, embora muitas vezes eram etereótipos antigamente, mas enfim, existe, e era natural, ninguém reclamava. E se o algo novo for modificando, deturpando o que já era consolidado principalmente, terá hate mesmo. Mas se for pra um nicho ou feito do 0 pra um publico especifico, não vai incomodar ninguém, tell me why por exemplo. E se vai vender bem ai já é outras história, afinal, o publico alvo são minorias, que muitas vezes nem consomem aquilo, o que me faz perceber que desconstruir faz parte da ideologia que pregam, e pra isso, precisam destruir, nem que seja fracassar financeiramente, afinal, essa galera é "anticapitalista". E existe mesmo ou é ambíguo e neutro a interpretações? Falta essa sutilidade nas obras hoje em dia como soulslikes, que focam na "diversão".
Não entendo essa necessidade constante de querer ser representado a todo custo, tem jogos que tem edição de personagem e etc o que já deixa livre pra fazerem o que bem entenderem. E falando por mim, detestaria me ver representado de alguma forma, teve uma vez que vi um personagem parecido de aparência comigo e tive foi desconforto com ele.
Enfim, tudo isso de reclamação da indústria atual nada mais é que reação de uma ação anterior, ação e reação, reclamam muito dos "antiwokes" reclamando e os taxam como chatos, mas não se importaram quando atacaram black myth, stellarblade, hogwarts legacy e etc injustamente. É importante questionar ambos os lados, o mundo não é só preto e branco afinal, e se um lado se define como bonzinho, não acredite cegamente, noto que as pessoas são muito ingênuas nessas questões e em política.
Você trouxe questões bem amplas e que refletem debates muito presentes na cultura pop e na sociedade hoje. Sobre a troca de etnia de personagens, como o caso do Wesker no seriado de Resident Evil, é importante lembrar que essa mudança gerou diferentes tipos de críticas. Algumas pessoas reclamaram por sentirem que o personagem estava descaracterizado em relação à obra original, enquanto outras críticas realmente foram baseadas em preconceitos. A confusão entre esses dois grupos de críticas acaba gerando tensões, mas é fundamental distinguir opiniões legítimas de rejeição artística de atitudes racistas.
Quanto à representação de minorias, é verdade que sempre houve personagens LGBTQIA+ ou de diferentes culturas, mas como você disse, muitos eram tratados de forma caricatural ou estereotipada. O que vemos hoje é um esforço maior para criar representações mais profundas e humanizadas, algo que incomoda algumas pessoas porque muda o status quo de narrativas tradicionalmente centradas em um público específico. No entanto, isso não significa que toda mudança seja automaticamente boa ou bem executada, e há espaço para crítica construtiva.
Sobre a ideia de que mudanças devem ser feitas do zero para um público específico, é um argumento válido em alguns casos, mas não resolve a questão central: a necessidade de diversificar narrativas nos produtos mais mainstream. Isso acontece porque a representatividade não é apenas para quem consome a obra, mas para mostrar ao público geral que o mundo é diverso. Por outro lado, há, sim, situações onde mudanças soam artificiais ou puramente oportunistas, e essas decisões podem gerar resistência legítima.
A crítica sobre desconstrução ou destruição de obras originais também é interessante, mas será que adicionar novas perspectivas realmente destrói algo? Obras como Tell Me Why ou personagens de jogos com criação personalizada são bons exemplos de como representações podem coexistir sem polarizar. Ainda assim, a indústria não é perfeita, e muitas vezes peca na execução.
Por fim, a questão de "ação e reação" é um ponto válido. Tanto os críticos do movimento "woke" quanto aqueles que o defendem precisam ser analisados com discernimento. Ataques a jogos como Black Myth ou Hogwarts Legacy muitas vezes vêm de questões sociais legítimas, pois elas visavam seus criadores (os comentários missóginos dos caras de Black Myth e o nível de preconceito da Rowling), mas podem se tornar excessivos e prejudicar debates mais produtivos, como o "é possível separar criador de obra?". Da mesma forma, o discurso contrário pode cair em generalizações que ignoram nuances e a intenção de ampliar o alcance cultural e narrativo.
No fim das contas, como você bem disse, o mundo não é preto e branco. Dialogar sobre essas questões com abertura e empatia é o melhor caminho para entender os dois lados e construir algo mais positivo.
@@OutroCanal2024 Ai é que tá o problema, como eu falei antes, um erro não justifica o outro, não é porque tem racistas concordando com um lado que precisa desmerecer ele como um todo, como falei antes também, o que não falta são falsos moralistas "senhoritas morelos" que pagam disso e daquilo, mas são tão racistas quanto, já cansei de ver isso, se for da mesma turma até passam pano pro racismo e preconceito descarado, é como se o que importasse não fosse a causa contra o racismo, mas sim quem está sendo "racista".
Sobre ser tratado de forma caricata ou estereotipada era um problema que eu reconheço, mas não era o caso na maioria das vezes, não dá pra tirar o mérito dos que realmente fizeram um bom trabalho e que todo mundo reconhece o potencial. Sobre haver espaço pra crítica não é o que sinto mais nas produções recentes, tanto que qualquer critica ou questionamento já infla de galerinha que se denomina do bem pra cancelar, cobram respeito e compreensão, mas não demonstram o mesmo. Reforçando de novo, existem pessoas babacas em todo lugar, de ambos os lados, e não podemos desmerecer e generalizar, mas apanhar calado também não dá, o importante é ter bom senso independente do lado.
Sobre a necessidade de diversidade é bem relativa, vai depender da proposta do jogo ou projeto, e se ele se limita a tentar a agradar a todos, pode acabar não agradando ninguém, por isso existem nichos. Pautas políticas e coisas do tipo mais limitam que qualquer coisa, exemplos pra isso não faltam, nem sempre o diferente é bom, nem sempre a mudança é pra melhor, independente de ser por uma causa legítima ou não. Se o foco do projeto for aquilo como romance por exemplo, ok, dá pra aprofundar, agora se for pra focar em romance num jogo de ação, não cola, não dá certo, independente de serem de generos diferentes ou não, é uma baita quebra de rítmo.
E o problema da desconstrução é que nisso derrubam pilares importantes para obra, algo que já foi consolidado, eu mesmo tenho uma opinião controversa em relação a god of war, eu gostava da vibe épica que o jogo proporcionava, o foco era nisso, algo que se perdeu nos novos e mudou completamente, ao meu ver, pra pior, justamente pela quebra de ritmo. Mudanças são boas, mas na dosagem certa, não vimos um caminho bem definido em construção de personagem pra isso, então acaba sendo forçado e abrupto demais. Agora imagine isso em outros casos mais de mudanças bruscas, como até a ciri no tw4, é válido o questionamento até porque não teve envolvimento algum com o autor original, e vai contra regras estabelecidas no próprio universo, é incoerente, e não é simplesmente pelo fato de ser uma "protagonista ferminina", isso nunca foi problema, o problema é tratar isso de forma extremista, e isso só traz mais extremismo, mas a galera não percebe isso.
E "questões sociais legitimas" não justificam o ataque e desmerecimento de tais projetos, é injusto e desnecessário, é mexer com quem tá quieto, eles estão sendo criativos e criando o projeto deles, por que precisam desviar do caminho que eles se propõe a seguir? Não estão fazendo mal algum, não vi missoginia nem nada do tipo também, isso é algo bem relativo e cansativo de se ver porque adoram apontar dedos e julgar, algo que seria evitado se olhassem pro próprio umbigo com mais atenção. Como você mesmo falou antes, perspectiva é importante afinal.
E concordo em parte, empatia é bom, mas pode mais atrapalhar do que ajudar também dependendo, enquanto não perceberem que o mundo é composto por INDIVÍDUOS em uma sociedade, e não um coletivo, de nada vai adiantar tentar ver superficialmente o "o mundo não é preto e branco", algo que é complicado de explicar e dialogar, mesmo desenhando pra algumas pessoas, é como tentar fazer elas imaginarem cores que nunca viram. O mundo é complexo, e as pessoas são mais ainda, e tem gente que quer complicar ainda mais, e nisso de tentar ajudar, mais acabam atrapalhando, então é importante botar a racionalidade na frente da emoção pra evitar extremismos e problemas do tipo.
😎😎👍👍👍👍👍
É o que eles fazem, destroem tudo por causa da inveja ! Se fossem HONESTOS, criariam seus próprios personagens e franquias !! Mas no mundo real, quem lacra não lucra !
Então deveria existir um mundo separado do seu também? Interessante 🤔
Esquecem de investir em DIVERSÃO, hoje em dia tudo é gráfico e brigalhada.
Tá faltando diversão como foco em muitos...