Índia O Palco do Caos e das Cores

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  • เผยแพร่เมื่อ 8 ก.พ. 2025
  • No mundo inteiro, pelo menos 2,6 bilhões de indivíduos não possuem acesso a instalações sanitárias, resultando na emissão anual de 200 milhões de toneladas de resíduos humanos que são descartados ao ar livre, ou seja, fora de locais apropriados. A Índia enfrenta o pior cenário nesse contexto, com cerca de 750 milhões de pessoas desprovidas de acesso a banheiros e sistemas de esgoto. A parcela mais desfavorecida da população indiana é responsável pela coleta dos dejetos que se acumulam nas ruas. Em outras regiões, homens também realizam essa tarefa, adentrando em bueiros onde há grande quantidade de excrementos, e tudo isso é feito sem qualquer proteção em locais repletos de materiais indesejados, incluindo preservativos absorventes.
    As mulheres, por sua vez, carregam fezes em sacos sobre suas cabeças. A situação se agrava durante o período chuvoso, quando a quantidade de excrementos produzida pela população indiana supera a de países como Estados Unidos, Indonésia e Brasil, quando somada. Em partes da cultura indiana, a higiene é desconsiderada, e é comum ver pessoas vendendo alimentos próximos às valas onde os esgotos a céu aberto estão depositados. Comer de forma segura em uma viagem à Índia se torna uma prioridade. A comida de rua indiana é conhecida por seu aroma tentador, mas a falta de higiene é evidente, visto que utensílios são lavados nas calçadas com panos pouco higiênicos e água contaminada por fungos, bactérias e vírus desconhecidos. Viajar para a Índia é um processo de adaptação completa.
    Atualmente, na Índia, é possível encontrar locais bem ocidentalizados, como Starbucks, KFC, Subway e McDonald's. Estes lugares podem ser uma opção para estômagos mais sensíveis, mas mesmo no McDonald's, a limpeza não atinge padrões elevados. Portanto, a escolha de restaurantes mais higiênicos fica a critério dos sentidos do viajante.
    A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, com um tráfego intenso e motoristas locais que não costumam respeitar semáforos. O país já foi considerado o lar do trânsito mais caótico do mundo. As vias têm pouca sinalização, e pessoas e animais compartilham o mesmo espaço, com a maioria dos indivíduos não utilizando cinto de segurança nem capacete. Cerca de 150 mil pessoas morrem em acidentes de trânsito na Índia a cada ano. Em meio a essa confusão nas ruas e buzinas ensurdecedoras, um ministro teve a ideia peculiar de substituir o som das buzinas por melodias de flauta para amenizar o incômodo do trânsito.
    Na Índia, as vacas são consideradas sagradas devido às crenças religiosas do hinduísmo. A vaca é vista como "Devi", a mãe nutridora, responsável por sustentar a vida de todas as criaturas na Terra. Ela é usada como um meio de conexão entre divindades e o mundo humano. Além disso, a divindade bovina Kamadhenu, com a cabeça de mulher e corpo de vaca, representa a generosidade e a pureza do leite, um alimento valioso na Índia.
    O sistema de castas na Índia se baseia em critérios religiosos e hereditários para classificar os grupos sociais. Este sistema existe há mais de 2.600 anos e teve origem com a chegada dos arianos à Índia, quando eles foram distinguidos dos habitantes mais antigos pela cor da pele. A sociedade foi então dividida em "Varna", que representam partes do corpo de Brahma, o deus supremo do hinduísmo. Os Brahmanes, no topo da hierarquia, desempenham funções sacerdotais e de ensino. Abaixo estão os Kshatriyas, responsáveis pela política e militares, seguidos pelos Vaishyas, envolvidos em atividades comerciais e agrícolas. Os Shudras constituem a classe trabalhadora.
    Aqueles que desobedecem ao sistema de castas, os Dalits, são relegados a trabalhos considerados indignos, como a limpeza de esgotos e a coleta de lixo. Essa posição é transmitida para seus descendentes.
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