Sabe o que é mais foda disso tudo? Alguns gringos - digo americanos - quando procuram um nome exótico para suas cidades, personagens, armas mágicas e afins costumam recorrer ao espanhol. Fazem isso por ser a língua estrangeira mais próxima deles. Mas, de toda forma achei esse vídeo demais. A ideia dos gnomos falando português de Portugal foi boa demais.
Uma adição excelete pra discussão, Pedroka! Excelente as colocações :) com certeza vou faze mais um vídeo sobre, porque ficou muito gostoso de falar disso
Queria deixar uma dica que caso vc vá colocar nomes com uma conotação bem rural e interiorana, os nomes das cidades e municípios aqui da região do norte de minas são bem interessantes e ate divertidos, como riacho dos machados, a minhas cidade mesmo chama montes claros mas era chamado de arraial das formigas.
Eu já faço isso no meu rpg, e acho que uma das maiores sacadas que já tive foi colocar uma floresta dividida em duas partes por uma cordilheira de montanhas. A de cima se chama Mato Grosso do Norte e a de baixo Mato Grosso do Sul. Todos os jogadores riram muito quando viram o mapa pela primeira vez, mas também ficou muito interessante!
Muito boa idéia. Eu tive exatamente essa ideia quando comecei a produzir meu cenário em 2015. Eu criava uma região e pensava em como seria a cultura, no que eu me basearia e qual seria o idioma. Então eu decidi o idioma local, me baseando numa cultura próxima e criei nomes inspirados em nomes da cultura. Por exemplo, há uma região do meu cenário medieval que é um velho oeste, só que é uma mistura de México com nordeste brasileiro, com sertão, catinga, então usei nomes mais espanhois e nordestinos pra preencher esse local e nomear as pessoas. Ai fiz uma seguimenta de onde surgiu o "espanhol", então fiz outra região, me baseei na argentina e nas novelas das épocas dos anos 60,tipo chocolate com pimenta, de lá veio o espanhol, que foi baseado no latino..e assim por diante. Fui criando uma linha de cultura no continente.
Acho bastante legal criar nomes de lugares divergindo para cada localidade do mundo, é meio surreal o mundo todo ser em inglês sem criar uma história de conquistadores que levou a isso. Às vezes uso alemão em um reino, português em outro e, quem sabe, francês ou tcheco num terceiro.
Um continente e uma capital chamada de Josias, algumas cidades com nomes peculiares, como: Porto do Rolo. Moinhos. Vila Santo Augusto. Eu nunca entendi a tara do inglês não. Essas cidades e esse cenário existem há meses, e realmente fica muito mais profundo do que bonito.
O legal disso é que se aplica a criação de mundo em si, vc pode criar coisas que fazem sentidos em uma língua, mas se vc passar pra outra isso perde um pouco. Como Game of Thrones com o Holdor.
Estou começando a aprender sobre como mestrar esse ano (inclusive com vários vídeos desse canal), e imaginando um universo com raças novas, e com diversas criaturas somente com nomes do folclore brasileiro, e pesquisando eu descobri a maravilha que são as lendas brasileiras (quase todas macabras mas mesmo assim fascinantes)
Quando eu tinha 7 anos eu morava na praia da Armação em Floripa. Que inusitado encontrar esse nome por aqui, justamente quando esse problema (dar nome as coisas) é o maior problema que eu tô tendo ao criar meu cenário.
No meu mundo, ele foi povoado pelas pessoas da terra mesmo, então existe uma mistura de linguagem inclusive no nome das cidades. Tem nomes em inglês, coreano, português. Meu mundo permitiu isso então aproveitei pra conseguir deixar livre xD
Quando eu criei um continente eu pensei em quais povos eu queria me basear pra fazer tudo, e aí pra uma parte eu escolhi os Celtas, por causa do rolê com druidas e berserks, aí eu coloquei frases em português no google tradutor (frases que representavam o local que eu queria) e fui vendo as traduções pro Galês (idioma deles). No fim eu fui juntando diversas palavras que possuiam o significado e depois mudei a escrita e pronuncia pra parecer algo novo, mas ainda inspirado naquele povo, e vem dando certo até então. Caso alguém tem tido dificuldade com nomeações, recomendo testar isso, dá um certo trabalho mas ficar algo bem único e satisfatório no final.
Muito bom o vídeo, eu tô começando a fazer meu cenário baseando no guia do vinzaum do menor pro maior mas eu já defini que os nomes dos locais vão ser brasileiros/portugueses/indígenas/Eslavos e alguns com base nos idiomas elfico, anão e draconico, até pensei em alguns nomes brazileiros para cidades e vilas, um exemplo é Belo horizonte que seria uma grande cidade costeira e mercante de humanos.
Eu lembro que em um mundo que eu criei eu fazia o nome dos lugares em português mas dava uma pequena mudança que transformava em um nome crível. Floribela era uma capital produtora de flores/frutos e ervas,que quando olhada de longe se viam vastos Campos de flores. Barimar era a ilha que ficava no meio do mar da região do mapa que fiz, não só isso ,mas era o meio que marcava o final da civilização conhecida e o desconhecido
acho super valido a utilização de idiomas para criação de cidades e lugares, deixa com um ar mais pessoal e como você falou, mais familiar. saindo desse assunto, eu queria um vídeo sobre puzzles em uma mesa, quero encaixar nas aventuras mas não tenho um norte pra seguir.
Caralho, isso é muito o que eu penso pros meus cenários. Eu gosto muito de manter os nomes na língua que representa o idioma comum do cenário. Português, no caso.
Excelente vídeo! Se utilizar de línguas para nomear coisas é ótimo porque os jogadores ganham o senso de onde o indivíduo é e qual sua cultura quando se acostumam. Se todos os elfos tem nomes em alemão, ao conhecer um elfo que tenha um nome francês, ou espanhol, eles vão saber instintivamente que aquele elfo não pertence a mesma cultura. Nomear cidades fica bem mais fácil também: só abrir o mapa do país e pegar nomes de cidades do interior. Buscando saber o significado do nome você inclusive já ganha algumas características geográficas ou culturais.
Olha, na minha cabeça a língua comum do D&D era uma mistura das línguas mais faladas, como elfico, anão halfling e por aí vai. Para explicar o fato dos nomes estarem em inglês, eu gosto de pensar que um Bardo, ou escritor, muito famoso quis criar a sua própria língua (Inglês) que acabou se tornando muito popular entre outros estudiosos e nobres, e eles adotaram está língua e meio que só eles usam, por causa que só eles têm condição de estudar essa língua Mas a explicação me deu varias ideias Vlw
Eu curto Worldbuilding muito pelo fato de conseguir dar nomes para as coisas e buscar na raiz cultural os nomes dos locais, da geografia e etc. Assisti esse vídeo aqui th-cam.com/video/LamIkRU8dxU/w-d-xo.html, sobre como nomear as coisas, e me deu um estalo de ir buscar na geografia os nomes de muita coisa, exatamente como vc mencionou no video. No meu cenário, há uma aliança política entre três países que tem uma influencia da França e da Suíça, e portanto boa parte dos nomes dos lugares estão em frances. Em muitos casos fiz a tradução de elementos da geografia local para o frances e adaptei até surgir um nome interessante pra uma cidade, região e etc. Os continentes são todos nomeados em elfico por conta de que os elfos foram os primeiros a registrarem a historia em si, e estou usando o proprio sindarin e o quenya como base. Tudo girando em torno da cultura dos povos e suas influências.
Ótimo vídeo. Acho que essa discussão tem que crescer e era muito necessária já há algum tempo no rpg. Na lit-fan br tenho visto e participado de discussões nesse tema tb, lembrando o quanto a gente ter sido criado pela sessão da tarde nos fez valorizar nomes que não são nossos e achar nossos próprios nomes coisa de vira lata. Lembro do rpg na adolescência quando todo mundo era jack, joseph, johnny e já discutíamos isso e a resposta era sempre "se eu botar jão no meu personagem ele vai ficar parecendo incompetente". Sobre a ideia dos nomes portugueses: no meu cenário caseiro são os halflings que têm nomes portugueses. Já os draconatos têm nomes bizantinos. Os orcs são divididos em 2 grandes grupos, sendo um deles com nomes romanos. Os gnomos são uma mistura de portugueses e romanos, mas seus nomes sempre evocam qualidades exuberantes republicanas (solene, citadino, patrício, fidúcia, etc). Os elfos e anões eu mantive nomes mais "fantásticos" mas tirei todo sinal anglófino que pude e estou usando sobrenomes compostos em pt-br (belolago, caissombra, arcassilente, barrabrava, etc). Quando chega nas etnias humanas tem nomes indígenas, africanos, egípcios, chineses, árabes e, claro, muitos nomes brasileiros. Vou apoiar o financiamento do skyfall com certeza!
Lembro-me de quando criei uma vila com meus jogadores em um ambiente nevado. Todos em mesa queriam o nome "Whitewoods", porque era simples e dizia ao que veio. Com um pouco mais de paciência e esmero, dei a idéia de "Alva Vista", cujo signficado arremetia muito bem o que eles queriam criar e não apelava para uma lingua estrangeira.
vou dar um exemplo caricato mas quando a criatividade não está estourando na minha mente eu tenho medo de acabar ficando "cuidado jorge, sai daí, temos que ir correndo para forja do medo e recuperar o talismã de cláudio, antes que a maldição de alberto cruz piore"
Ótimo vídeo PedroK, na maior parte das minhas mesas, nós buscamos que as línguas fantasiosas sejam as que possuímos no mundo real, o nosso português para a língua cmomun, a linguagem celestial ou a mais antiga, podendo ser grego ou latim, russo ou alemão para Orcs, talvez o francês para elfos e assim vamos jogando, pq deste modo a mecânica de fala e escrita é algo muito mais divertido, claro não somos exímios poliglotas, mas dados nosso jeito, um antigo papiro escritório em russo por exemplo, possui já a sua própria forma para as letras, um alfabeto um pouco diferente do nosso, isso faz com que os jogadores trabalhem realmente para tentar ler, traduzir, onde a rolagem de dados ajuda, é Claro, mas a forma que ele interpreta, vai traduzido com a ajuda do tradutor do Google as vezes, fazem com que as coisas fiquem mais interessantes. Em relação a nós termos nos "alienados" como jogadores de RPG em nomenclatura ou até mesmo e toda cultura de fora, o inglês na maior parte pelos RPGs da vida, é algo que podemos mudar aos poucos, nosso país tem uma língua muito bonita, com possibilidades de nomes grandiosos ou muito simples, mas que tem o seu charme, que carrega conocos a nossa vivência, pq não fazer uma cidade que represente a onde mora, com um marco interessante que possuí nela, uma praça que tem uma árvore muito antiga e mágica, ou apenas os nomes, mas são coisas muito interessantes de serem feitas. Enfim, é isso que queria dizer hehehe, um ótimo vídeo de novo.
Cara, vídeo sensacional! Na atual mesa eu coloquei alguns NPC's com nomes mais "aportuguesados", e os jogadores pilharam muito. Nas sessões posteriores, a nomenclatura fugiu do padrão "high fantasy" sem perder o caráter épico! Abraço!
Os idiomas utilizados na minha campanha (tirados de inúmeros livros que eu leio) são mais pensados pra misturar bem as coisas. O povo do deserto fala algo próximo ao espanhol, enquanto a língua comum é puxada do italiano (com nomes puxando mais pra esse lado). O elfico tem nomes que enveredam pra polonês e essas paradas. Os lugares tem nomes que me remetem ao fantástico, mas também usando nomes de cidades históricas (como Mênfis) ou nomes meio que vindos da Novafala, usada pelo Orwell no 1984. Acho que essa mistureba tira um pouco a gourmetização dos nomes em rpg, dando um ar mais "único" pra esse construto que é um pouco de cada cópia... digo, coisa.
Interessante essa colocação já que em muitas mesas mestres e jogadores usam nomes de localidades em inglês sem saber o que aquele influência desse nome significa para nativos dela do que para amantes e apreciadores... No meu mundo que eu criei eu tentei aproximar o máximo da Língua Portuguesa pra dar uma afinidade maior para os jogadores, mesmo todos sendo amantes do inglês e eu mesmo sabendo que sono ricamente fica bem estiloso. Meu mundo : file:///C:/Users/Felipe/Documents/D&D/Mundo%20de%20Naznir.jpg
No meu cenário tem a torre da asa dourada, um Dragão dourado vivia lá, a torre foi criada por monges para ficarem mais próximos dos deuses, eles a batizaram assim por causa das asas dos anjos, mas era tão alto que era impossível se estabelecer lá em cima, então viviam no meio para baixo e só subiam para treinar, com o tempo essa cultura foi sendo esquecida por ser muito difícil viver e treinar assim, então virou lar de um Dragão dourado.
De uns anos pra cá eu tenho pegado muita inspiração em cidades e localidades menores do interior gaúcho pra nomear lugares de interesse na minha campanha. Especialmente pelo fato do RS ter essa vibe de ser um estado fronteiriço e meio ermo, acho que isso acaba se refletindo muito nos nomes. Também acho extremamente válido esse esforço que uma galera faz pra se emancipar da convenções clássicas de fantasia e rpg, européias e etc. Baita video! Manda mais que tá ótimo!
Ah mano, mim beja! Que vídeo massa cara! Adorei como vc abordou o assunto! Vc mandou muito bem ao falar sobre trazer a linguagem mais pra perto da gente e sobre como existe esse misticismo de que parece que em inglês as coisas soam mais épicas! Tá ai um assunto muito bom pra gente trocar ideia! Altos vídeo!
veio a minha cabeça a tradução/localização de world of warcraft no brasil eu adoro nomes como vila catraca, selva do espinhaço, fenda chagamedo, tenda tirocerto fora os sotaques que as raças ganharam vindo pra cá, como por exemplo os anões que viraram gaúchos aehueahuea valeu pelo video foda pedrok
Eu gosto de usar os nomes para os lugares baseando na cultura daquele lugar, buscando referências em línguas que existem como o árabe ou o norueguês. Ser uma estudante de História me fez atentar bastante a cultura do lugar onde meus personagens irão e é exatamente o que você disse: língua é cultura!
Pedrok, faz um vídeo de como lidar com os jogadores, tipo, tenho jogadores que não prestam a atenção no jogo e depois ficam discutindo com o mestre quando ocorre algo em decorrência de fatos passados, ou quando querem muito poder o tempo todo e também perdem tempo de jogo discutindo com o mestre. Em geral, Dicas de como lidar com jogadores problemáticos .
Gostei dessa temática, eu sou do Ceará e aqui no nordeste de uma forma geral td tem nome indígena ou um nome bem coloquial tipo uma praia chamada Cumbuco e outra chamada canoa quebrada, vou começar a adotar isso nas minhas aventuras e.e
Eu sempre coloquei as línguas das raças com as mesmas línguas humanas, os Anões eu sempre usei o alemão, mais por causa da cultura da cerveja que tanto os anões, quanto os alemães tem; eu tmb sempre coloquei o élfo como francês, já que francês é uma língua suave e os elfos são uma raça mais mágica e etc; para os Gnomos eu acho legal o espanhol, já que é uma raça festiva e alegre, como a cultura espanhola.
uma coisa que eu to fazendo é justamente oque você disse sobre o anão ser alemão por exemplo, dependendo do lugar ou a origem o nome pode variar do arabe até o japonês, os elfos por exemplo no meu cenário falam japones, os anões falam alemão e os humanos português
Fiz exatamente a mesma coisa que você no Skyfall. A cidade principal do meu RPG se chama Alta Rapina por conta de se localizar nas montanhas e ter muitas aves de rapina no seu entorno. Também pedi pra todos os jogadores não colocarem nomes muito "inglesados" e ficou Ícarus, Mikael, FAUSTINO e Dom. Também mudei Tiefling para Tífero e Halfling pra Duende... enfim fiz uma mudança completa Eu achei Enseada da Armação bem épico na verdade, acho que a gente tem que desconstruir nossa língua como algo "bobo" e exaltar cenários naturais brasileiros. Eu to doido pra colocar uma floresta tropical úmida no meu cenário e é sobre isso aí
Tenho um monge de 4 nível ..... meio celestial... que o chamo de Felipe... de alcunha "O Simples" o mestre não gostou do nome... mas ainda ta vivo kkkk eu queria mostrar no personagem a origem simples de onde foi criado e a simplicidade de que o adotou e de onde foi criado, com esse nome.... já que foi abandonado no monastério Palma Divina na montanha dos ventos dissidentes.
Muito bem colocado! Ainda demora muito para a gente enxergar com naturalidade a língua portuguesa no RPG. É muito pouco usada para dar nomes e, quando alguém usa, geralmente é com escárnio. Deixar nosso idioma fazer parte do hobby é um movimento lento, cheio de obstáculos, mas que precisa ser feito. Eu sou muito contra dizer "você tem que (...) no seu jogo"; mas dessa vez, por uma questão de valorização da cultura e também de aumentar a acessibilidade do RPG, é algo que quem mestra devia tentar incorporar. Uma dúvida que ficou sobre a tradução da quinta edição: quando você fala em lutar por uma tradução mais brasileira, seria lutar como?
Não sei se esta dentro da questão, mas uma vez eu adaptei as capitanias hereditárias do Brasil colônia como "reinos vassalos" de fantasia medieval. Usei o sufixo "ahan" para mudar um pouco os nomes. Ceará ficou Seeahan, Pernambuco ficou Pernahan, Sergipe ficou Segipahan... ficou bem legal.
O meu mundo e confuso mais organizado porque e um mundo (que ainda está em construção) que pega caracteristicas de diversos lugares principalmente sua religiões, cultura, lenda ou ate mesmo mitologia, que possar ser util durante a construção desse mundo, oque me permitir nomear as coisas desse mundo nas diversas lingua mais que fique de um jeito organizado. Mas vai muito depender de cada pessoa de como ele (a) vai nomear, de como ele vai construir esse mundo e oque ele quer exista dentro dele.
Massa de mais! O do Stephinha tbm! Mas mestre, vc não acha que trazer os termos pra proximo da nossa vivencia pode quebrar a imersão? Eu senti um pouco isso qnd tava assistindo a stream do Ouro e Gloria - na qual o Balbi escolheu usar nomes lusófonos na região que eles tavam jogando. Parece que toda vez que dizem um nome comum eu me lembro que aquilo ali não pode ser verdade seila. . Não sei se é uma questão de costume ou se isso é comum, mas eu acabo tendo receio de usar nas minhas mesas mesmo achando muito da hora as possibilidades e pluralidade que isso pode trazer.
Provavelmente acabamos por optar a língua inglesa pelo fato de estarmos permeados por crônicas e jogos da língua. A real é que a linguagem é maravilhosa, todos os idiomas são ricos. Sempre que vou nomear lugares, tavernas, personagens, SEMPRE penso no motivo, de onde vem, qual o contexto e história da palavra, isso seja em inglês, português, alemão, japonês...
Gosto muito de pegar o Google tradutor e ver se consigo um nome que significa alguma coisa na língua de cada lugar. Gosto da brincadeira que cada povoado tem algumas palavras proprias
querendo nomes, de gente e lugares, um trabalho de linguagem incrível e em português, leiam o 'grande sertão: veredas' ou algum dos muitos contos do guimarães rosa.
Eu faço uma brincadeira com a língua comum como se ela fosse a princípio o português, mas dizendo que qualquer palavra em língua estrangeira (independente da origem) é um "dialeto" da língua comum, até pq não vamos falar nessas línguas, vamo apenas usar uma palavra ou outra
Como é o caso da tradução da Trilogia Senhor dos Anéis. Ruvendell virou Valfenda, por exemplo. Sempre preferi essa postura (da valorização da língua portuguesa)
Eu sempre tento trazer para o nosso idioma mesmo, pra não forçar o inglês. Tipo, a primeira vilazinha se chama Margenrio, e da pra entender o porquê kkkk
Eu fico um pouco bolado com o pessoal BR que cria muitas coisas com nome em inglês, seja nome de familia, clan ou cidades...etc. Eu falo inglês, mas mesmo assim eu sinto que nomes criativos em pt-br me chamam muito mais atenção do que nomes em inglês.
Ótimo vídeo! Essa discussão é bem legal mesmo, acompanho não tanto o lado de RPG mas o lado dos escritores nacionais de fantasia, que muitas vezes usam nomes em inglês pros lugares e personagens... Eu pessoalmente acho isso meio bobo, e acho que muitas vezes acontece de forma inconsciente: o cara passou a vida lendo coisas com nomes em inglês, e fica preso na cabeça que, sei lá, "Oakenshield" soa muito melhor que "Escudo de Carvalho". Eu mesmo acho que essa ideia que inglês soa mais épico seja mais um produto das coisas épicas que consumimos na infância e adolescência do que alguma característica da língua. No mais, muito legal a iniciativa de usar nomes em português em Skyfall! Mas fica a pergunta honesta/provocação: por que "Skyfall"? As pessoas por lá chamam assim, ou é tipo o nome que o mundo tem fora do mundo?
Olá! Pedro, eu pretendo escreve uma história de ação e aventura onde: os personagens principais viajam para vários "universos"; em um universo a magia, magos, dragões e cavaleiros; com uma pegada de exploração mesmo! Bem no estilo (D&D). No outro também será fantasia, porém muito mais sombrio e com vampiros, lobisomens e outras criaturas macabras. Minha ideia é que os personagens viagem para cada um desses universos e que eles ganhem habilidades e poderes diferentes em cada uma das realidades em que eles estiverem. Estou com um pouco dificuldade para começar a escrever, será você tem alguma dica para mim dar? Aliás o que achou desse conceito inicial da história que pretendo criar?
Toda essa questão de nomear as coisas em inglês é muito estranho se parar para pensar, além do ponto abordado no vídeo de que nomes em português tem muito mais significado para um falante nativo, o inglês não seria uma boa língua para se nomear as coisas em um rpg, é uma língua com um vocabulário pequeno comparado com o português.
Uma discussão muito valida e necessária! Os jogadores sempre vão se relacionar melhor com nomes dados na língua mãe. Eu, particularmente, fui pesquisar como os nomes reais são criados e cheguei nesse vídeo que me ajudou muito com isso: th-cam.com/video/LamIkRU8dxU/w-d-xo.html
Vou comentar a mesma coisa que eu falei no vídeo do Stephinha. Eu to muito de saco cheio de usar nomes em inglês ou alemão...sério..isso é muito massante e enfadonho...Na minha mesa atual meus pdm's se chamam tudo Manuel, Flávio, Rosinha... Os jogadores caem na risada, mas pelo menos é muito mais próximo da gente.
Hmmm saquei, contigo falando eu fui lembrando de um livro que li chamado "Os Sete" e os vilões são portugueses de Portugal e o livro foi escrito por um Brasileiro, o autor faz os vilões dialogarem em português e ao mesmo tempo xingamentos e diálogos dos protagonistas é muito legal pois é justamente o que estamos familiarizados, sacou ? acho que é bem o que tu está devaneiando ... abraços
Pedrok, ali no final, quando vc diz "nós não somos Tolkien", uma coisa imediatamente veio na minha cabeça. Por quê? O que deu errado? Se passaram mais de 50 anos desde de que Tolkien escreveu o Senhor dos Anéis, o mundo saiu do meio de uma guerra mundial, sobreviveu a uma guerra fria e hj vivemos um período de relativa paz e de prosperidade econômica muito maior do que as da época dele; o mundo evoluiu. Mas se é esse o caso, não era pra existirem hj muito mais Tolkiens? Se existiam escritores brilhantes naquela época, hj não deveriam existir muito, muito mais? Acontece que tirando algumas exceções, eu só tenho visto o contrário, cada vez menos. Por exemplo, eu costumava frequentar sites de escritores amadores, e é de se esperar que nesse caso a qualidade vai ser mais baixa, são pessoas que estão apenas começando. Mas oq me surpreendeu foi que a qualidade é tão baixa, mas tão baixa, que chega a ser assustador. E aí eu penso no que vc falou no vídeo, sobre linguagem. Isso é o mais decadente de todos. É impressionante, não importa em que lugar a pessoa escreva a história, no Brasil, na Guatemala ou no Japão. Sempre, sempre, os nomes de todos os personagens são em inglês. E sempre os nomes mais irrealistas em inglês. Eu não entendo, mas é decepcionante.
Na verdade falei que não somos Tolkien pq ele era linguista além de escritor hauahaua Acho que temos escritos ótimos no mundo de hoje, muitos melhores que ele. Era só uma questão de comparar cm a questão linguística
@@CapyCatGames sim, claro. Eu entendo. Só quis dizer que a sua fala me levou a ter essa reflexão. Mas eu concordo com vc, não acho que Tolkien é o melhor escritor que existe e que sempre vai existir. Mas ele prestava muita atenção a detalhes e eu estou sentindo que faltam escritores, ou narradores de RPG, pessoas que trabalham com narrativa em geral, que tem um carinho com os detalhes. Que se preocupam com o nome que dão para as coisas, por exemplo, que pra mim é muito importante pra imersão de quem está consumindo aquele material. E sim, existem ótimas pessoas fazendo trabalhos incríveis hj em dia, sem querer puxar o saco, mas já puxando, você mesmo eu admiro muito. Mas eu sinto que é uma preocupação que vem diminuindo, como eu disse, por acompanhar os novos escritores que estão surgindo, e isso me preocupa um pouco
eu nunca gostei de inserir língua inglesa no rpg, sempre a língua comum é português, mas gosto de usar grego, hebraico, latim ou até japonês para representar o idioma dos elfos, anões e outras raças....
Talvez não tenha nada a ver com o vídeo Mas pode ser que alguém por aqui possa me dar alguma luz Queria saber se existe algum RPG ou regra alternativa que explique ou ajude a narrar como os personagens ganham nível Não sei vocês, mas eu acho estranho que os PJs aprendam magias da noite pro dia, ganhem 10 PV da noite pro dia, etc. Vlw
Você pode conversar com os jogadores para em momentos de descanso ou mais brandos na aventura eles "treinarem" a subida do nível. Tentarem praticar as habilidades que vão ganhar. Quando possível, pode até utilizar um NPC que ensine aos personagens uma habilidade ou outra.
Nunca parei pra refletir sobre isso... Mas uma dica interessante é você descrever que após o combate, o mago levou ao seu extremo o controle arcano, consolidando assim um leque maior de controle de suas magias. O guerreiro depois de finalizar varias criaturas criou um a desenvoltura maior na habilidade com sua espada longa , explicando assim o +1 de força ao chegar no lvl 4.. Talvez essas dicas te deem uma esclarecida . Abraço.
Basicamente o mesmo motivo de jogarmos dungeons & dragons em vez de Masmorras e Dragões: nome de marca. Como ele pretende disponibilizar lá fora, faz sentido cimentar como Skyfall
@@CapyCatGames imaginei que seria isso. Dessa forma, como você vê então a questão da tradução para um mercado global, dos nomes e expressões? Se aqui tendemos a deixar termos em inglês, acho que não aconteceria lá fora, e dependendo da expressão e nomes que dar em português talvez não tenha uma tradução tão fiel para inglês
Na minha opinião, eu acho extremamente válido essa "Higienização" do linguajar do RPG, lógico que depende do ponto de vista de cada um. Talvez uma tradução literal das coisas, que supostamente seria a forma mais correta se encaixe de uma forma diferente, levanto contudo o mesmo sentido. Agora anões falarem meio que alemão, eu entendi o sentido que o Pedrok falou, porém não acho válido, Anões falam a língua anã, elfos falam élfico e assim por diante, no meu ponto de vista. Não sou tradutor e nem chego perto disso mas o que eu acho é que as traduções tem que se encaixar na linguagem do país pra tentar criar uma identidade, eu por exemplo acho bem tosco ficar utilizando nomes, termos em inglês, por mais que eu saiba o que significa, em uma mesa onde pode ter pessoas que não tenham familiaridade com a língua e por ventura nunca jogaram RPG, causa um puta transtorno, afinal de contas o meu RPG é pra todos.
O alemão é muito bom pra criar nomes, ele soa rústico e forte ao mesmo tempo.
o problema é que um dos meus players é fluente em alemão 😅
@@theplayer_games6350 aí complica kkkkk, o bom é que tem várias línguas que são assim
Sabe o que é mais foda disso tudo? Alguns gringos - digo americanos - quando procuram um nome exótico para suas cidades, personagens, armas mágicas e afins costumam recorrer ao espanhol. Fazem isso por ser a língua estrangeira mais próxima deles. Mas, de toda forma achei esse vídeo demais. A ideia dos gnomos falando português de Portugal foi boa demais.
Uma adição excelete pra discussão, Pedroka! Excelente as colocações :) com certeza vou faze mais um vídeo sobre, porque ficou muito gostoso de falar disso
É muito maneiro cara! Poderia rolar um sobre shadowrun ou como vc faria forgotten realms... Algo assim, sei lá hauauaua
As traduções das Cronicas de Gelo e Fogo ajudaram muito para gente pensar em nomes em português e que naturalmente se ligam ao RPG.
A tua comparação de Waterdeep com Passo Fundo explodiu minha cabeça. Muito legal.
Eu admiro o que a Blizzard faz com essa questão, um exemplo é todo o esplendor da cidade de VENTO BRAVO e a simplicidade da MINA VAILAFUNDO
A linguagem mostra a forma como uma sociedade pensa. É um dos pilares culturais de uma civilização.
Queria deixar uma dica que caso vc vá colocar nomes com uma conotação bem rural e interiorana, os nomes das cidades e municípios aqui da região do norte de minas são bem interessantes e ate divertidos, como riacho dos machados, a minhas cidade mesmo chama montes claros mas era chamado de arraial das formigas.
Eu já faço isso no meu rpg, e acho que uma das maiores sacadas que já tive foi colocar uma floresta dividida em duas partes por uma cordilheira de montanhas. A de cima se chama Mato Grosso do Norte e a de baixo Mato Grosso do Sul. Todos os jogadores riram muito quando viram o mapa pela primeira vez, mas também ficou muito interessante!
Carai eu tmb sou de florianópolis, que legal saber que um dos mestres fais fodas que ajudam a popularizar o RPG é meu conterraneo
Muito boa idéia. Eu tive exatamente essa ideia quando comecei a produzir meu cenário em 2015. Eu criava uma região e pensava em como seria a cultura, no que eu me basearia e qual seria o idioma. Então eu decidi o idioma local, me baseando numa cultura próxima e criei nomes inspirados em nomes da cultura. Por exemplo, há uma região do meu cenário medieval que é um velho oeste, só que é uma mistura de México com nordeste brasileiro, com sertão, catinga, então usei nomes mais espanhois e nordestinos pra preencher esse local e nomear as pessoas. Ai fiz uma seguimenta de onde surgiu o "espanhol", então fiz outra região, me baseei na argentina e nas novelas das épocas dos anos 60,tipo chocolate com pimenta, de lá veio o espanhol, que foi baseado no latino..e assim por diante. Fui criando uma linha de cultura no continente.
Acho bastante legal criar nomes de lugares divergindo para cada localidade do mundo, é meio surreal o mundo todo ser em inglês sem criar uma história de conquistadores que levou a isso. Às vezes uso alemão em um reino, português em outro e, quem sabe, francês ou tcheco num terceiro.
Um continente e uma capital chamada de Josias, algumas cidades com nomes peculiares, como: Porto do Rolo. Moinhos. Vila Santo Augusto.
Eu nunca entendi a tara do inglês não.
Essas cidades e esse cenário existem há meses, e realmente fica muito mais profundo do que bonito.
O legal disso é que se aplica a criação de mundo em si, vc pode criar coisas que fazem sentidos em uma língua, mas se vc passar pra outra isso perde um pouco. Como Game of Thrones com o Holdor.
Estou começando a aprender sobre como mestrar esse ano (inclusive com vários vídeos desse canal), e imaginando um universo com raças novas, e com diversas criaturas somente com nomes do folclore brasileiro, e pesquisando eu descobri a maravilha que são as lendas brasileiras (quase todas macabras mas mesmo assim fascinantes)
Quando eu tinha 7 anos eu morava na praia da Armação em Floripa. Que inusitado encontrar esse nome por aqui, justamente quando esse problema (dar nome as coisas) é o maior problema que eu tô tendo ao criar meu cenário.
No meu mundo, ele foi povoado pelas pessoas da terra mesmo, então existe uma mistura de linguagem inclusive no nome das cidades. Tem nomes em inglês, coreano, português. Meu mundo permitiu isso então aproveitei pra conseguir deixar livre xD
Quando eu criei um continente eu pensei em quais povos eu queria me basear pra fazer tudo, e aí pra uma parte eu escolhi os Celtas, por causa do rolê com druidas e berserks, aí eu coloquei frases em português no google tradutor (frases que representavam o local que eu queria) e fui vendo as traduções pro Galês (idioma deles).
No fim eu fui juntando diversas palavras que possuiam o significado e depois mudei a escrita e pronuncia pra parecer algo novo, mas ainda inspirado naquele povo, e vem dando certo até então.
Caso alguém tem tido dificuldade com nomeações, recomendo testar isso, dá um certo trabalho mas ficar algo bem único e satisfatório no final.
Muito bom o vídeo, eu tô começando a fazer meu cenário baseando no guia do vinzaum do menor pro maior mas eu já defini que os nomes dos locais vão ser brasileiros/portugueses/indígenas/Eslavos e alguns com base nos idiomas elfico, anão e draconico, até pensei em alguns nomes brazileiros para cidades e vilas, um exemplo é Belo horizonte que seria uma grande cidade costeira e mercante de humanos.
Eu lembro que em um mundo que eu criei eu fazia o nome dos lugares em português mas dava uma pequena mudança que transformava em um nome crível.
Floribela era uma capital produtora de flores/frutos e ervas,que quando olhada de longe se viam vastos Campos de flores.
Barimar era a ilha que ficava no meio do mar da região do mapa que fiz, não só isso ,mas era o meio que marcava o final da civilização conhecida e o desconhecido
acho super valido a utilização de idiomas para criação de cidades e lugares, deixa com um ar mais pessoal e como você falou, mais familiar. saindo desse assunto, eu queria um vídeo sobre puzzles em uma mesa, quero encaixar nas aventuras mas não tenho um norte pra seguir.
Caralho, isso é muito o que eu penso pros meus cenários. Eu gosto muito de manter os nomes na língua que representa o idioma comum do cenário. Português, no caso.
Excelente vídeo! Se utilizar de línguas para nomear coisas é ótimo porque os jogadores ganham o senso de onde o indivíduo é e qual sua cultura quando se acostumam.
Se todos os elfos tem nomes em alemão, ao conhecer um elfo que tenha um nome francês, ou espanhol, eles vão saber instintivamente que aquele elfo não pertence a mesma cultura.
Nomear cidades fica bem mais fácil também: só abrir o mapa do país e pegar nomes de cidades do interior. Buscando saber o significado do nome você inclusive já ganha algumas características geográficas ou culturais.
Também sou de Florianópolis!
Olha, na minha cabeça a língua comum do D&D era uma mistura das línguas mais faladas, como elfico, anão halfling e por aí vai.
Para explicar o fato dos nomes estarem em inglês, eu gosto de pensar que um Bardo, ou escritor, muito famoso quis criar a sua própria língua (Inglês) que acabou se tornando muito popular entre outros estudiosos e nobres, e eles adotaram está língua e meio que só eles usam, por causa que só eles têm condição de estudar essa língua
Mas a explicação me deu varias ideias
Vlw
Eu curto Worldbuilding muito pelo fato de conseguir dar nomes para as coisas e buscar na raiz cultural os nomes dos locais, da geografia e etc. Assisti esse vídeo aqui th-cam.com/video/LamIkRU8dxU/w-d-xo.html, sobre como nomear as coisas, e me deu um estalo de ir buscar na geografia os nomes de muita coisa, exatamente como vc mencionou no video. No meu cenário, há uma aliança política entre três países que tem uma influencia da França e da Suíça, e portanto boa parte dos nomes dos lugares estão em frances. Em muitos casos fiz a tradução de elementos da geografia local para o frances e adaptei até surgir um nome interessante pra uma cidade, região e etc. Os continentes são todos nomeados em elfico por conta de que os elfos foram os primeiros a registrarem a historia em si, e estou usando o proprio sindarin e o quenya como base. Tudo girando em torno da cultura dos povos e suas influências.
Ótimo vídeo. Acho que essa discussão tem que crescer e era muito necessária já há algum tempo no rpg. Na lit-fan br tenho visto e participado de discussões nesse tema tb, lembrando o quanto a gente ter sido criado pela sessão da tarde nos fez valorizar nomes que não são nossos e achar nossos próprios nomes coisa de vira lata. Lembro do rpg na adolescência quando todo mundo era jack, joseph, johnny e já discutíamos isso e a resposta era sempre "se eu botar jão no meu personagem ele vai ficar parecendo incompetente".
Sobre a ideia dos nomes portugueses: no meu cenário caseiro são os halflings que têm nomes portugueses. Já os draconatos têm nomes bizantinos. Os orcs são divididos em 2 grandes grupos, sendo um deles com nomes romanos. Os gnomos são uma mistura de portugueses e romanos, mas seus nomes sempre evocam qualidades exuberantes republicanas (solene, citadino, patrício, fidúcia, etc). Os elfos e anões eu mantive nomes mais "fantásticos" mas tirei todo sinal anglófino que pude e estou usando sobrenomes compostos em pt-br (belolago, caissombra, arcassilente, barrabrava, etc). Quando chega nas etnias humanas tem nomes indígenas, africanos, egípcios, chineses, árabes e, claro, muitos nomes brasileiros.
Vou apoiar o financiamento do skyfall com certeza!
Lembro-me de quando criei uma vila com meus jogadores em um ambiente nevado. Todos em mesa queriam o nome "Whitewoods", porque era simples e dizia ao que veio. Com um pouco mais de paciência e esmero, dei a idéia de "Alva Vista", cujo signficado arremetia muito bem o que eles queriam criar e não apelava para uma lingua estrangeira.
vou dar um exemplo caricato mas quando a criatividade não está estourando na minha mente eu tenho medo de acabar ficando "cuidado jorge, sai daí, temos que ir correndo para forja do medo e recuperar o talismã de cláudio, antes que a maldição de alberto cruz piore"
Ótimo vídeo PedroK, na maior parte das minhas mesas, nós buscamos que as línguas fantasiosas sejam as que possuímos no mundo real, o nosso português para a língua cmomun, a linguagem celestial ou a mais antiga, podendo ser grego ou latim, russo ou alemão para Orcs, talvez o francês para elfos e assim vamos jogando, pq deste modo a mecânica de fala e escrita é algo muito mais divertido, claro não somos exímios poliglotas, mas dados nosso jeito, um antigo papiro escritório em russo por exemplo, possui já a sua própria forma para as letras, um alfabeto um pouco diferente do nosso, isso faz com que os jogadores trabalhem realmente para tentar ler, traduzir, onde a rolagem de dados ajuda, é Claro, mas a forma que ele interpreta, vai traduzido com a ajuda do tradutor do Google as vezes, fazem com que as coisas fiquem mais interessantes.
Em relação a nós termos nos "alienados" como jogadores de RPG em nomenclatura ou até mesmo e toda cultura de fora, o inglês na maior parte pelos RPGs da vida, é algo que podemos mudar aos poucos, nosso país tem uma língua muito bonita, com possibilidades de nomes grandiosos ou muito simples, mas que tem o seu charme, que carrega conocos a nossa vivência, pq não fazer uma cidade que represente a onde mora, com um marco interessante que possuí nela, uma praça que tem uma árvore muito antiga e mágica, ou apenas os nomes, mas são coisas muito interessantes de serem feitas.
Enfim, é isso que queria dizer hehehe, um ótimo vídeo de novo.
Porto Real, Ponta Tempestade Pedra do Dragão, Vaurubi,
Cara, vídeo sensacional! Na atual mesa eu coloquei alguns NPC's com nomes mais "aportuguesados", e os jogadores pilharam muito. Nas sessões posteriores, a nomenclatura fugiu do padrão "high fantasy" sem perder o caráter épico! Abraço!
Os idiomas utilizados na minha campanha (tirados de inúmeros livros que eu leio) são mais pensados pra misturar bem as coisas. O povo do deserto fala algo próximo ao espanhol, enquanto a língua comum é puxada do italiano (com nomes puxando mais pra esse lado). O elfico tem nomes que enveredam pra polonês e essas paradas. Os lugares tem nomes que me remetem ao fantástico, mas também usando nomes de cidades históricas (como Mênfis) ou nomes meio que vindos da Novafala, usada pelo Orwell no 1984.
Acho que essa mistureba tira um pouco a gourmetização dos nomes em rpg, dando um ar mais "único" pra esse construto que é um pouco de cada cópia... digo, coisa.
Interessante essa colocação já que em muitas mesas mestres e jogadores usam nomes de localidades em inglês sem saber o que aquele influência desse nome significa para nativos dela do que para amantes e apreciadores...
No meu mundo que eu criei eu tentei aproximar o máximo da Língua Portuguesa pra dar uma afinidade maior para os jogadores, mesmo todos sendo amantes do inglês e eu mesmo sabendo que sono ricamente fica bem estiloso.
Meu mundo :
file:///C:/Users/Felipe/Documents/D&D/Mundo%20de%20Naznir.jpg
Estou construindo um mundo em Call of the Cthulhu, e esses vídeos estão sendo ótimos pra minha revisão e construção (;
No meu cenário tem a torre da asa dourada, um Dragão dourado vivia lá, a torre foi criada por monges para ficarem mais próximos dos deuses, eles a batizaram assim por causa das asas dos anjos, mas era tão alto que era impossível se estabelecer lá em cima, então viviam no meio para baixo e só subiam para treinar, com o tempo essa cultura foi sendo esquecida por ser muito difícil viver e treinar assim, então virou lar de um Dragão dourado.
De uns anos pra cá eu tenho pegado muita inspiração em cidades e localidades menores do interior gaúcho pra nomear lugares de interesse na minha campanha. Especialmente pelo fato do RS ter essa vibe de ser um estado fronteiriço e meio ermo, acho que isso acaba se refletindo muito nos nomes. Também acho extremamente válido esse esforço que uma galera faz pra se emancipar da convenções clássicas de fantasia e rpg, européias e etc. Baita video! Manda mais que tá ótimo!
RS tem umas inspirações incríveis!!!!
Ah mano, mim beja! Que vídeo massa cara! Adorei como vc abordou o assunto! Vc mandou muito bem ao falar sobre trazer a linguagem mais pra perto da gente e sobre como existe esse misticismo de que parece que em inglês as coisas soam mais épicas! Tá ai um assunto muito bom pra gente trocar ideia! Altos vídeo!
Tava escutando o video e pensando, porra MetalFlavio vai adorar esse vídeo xD
@@JogosPraJogar mais é claro!
veio a minha cabeça a tradução/localização de world of warcraft no brasil
eu adoro nomes como vila catraca, selva do espinhaço, fenda chagamedo, tenda tirocerto
fora os sotaques que as raças ganharam vindo pra cá, como por exemplo os anões que viraram gaúchos aehueahuea
valeu pelo video foda pedrok
Acho lindo ver esse vídeo e esse assunto se espalhando pela comunidade
Eu gosto de usar os nomes para os lugares baseando na cultura daquele lugar, buscando referências em línguas que existem como o árabe ou o norueguês. Ser uma estudante de História me fez atentar bastante a cultura do lugar onde meus personagens irão e é exatamente o que você disse: língua é cultura!
Boa noite Pedroka, adorei sobre o tema do video, isso me deu grandes ideias para utilizar, e até estudar sobre o folclore e a historia Brasileira.
Pedrok, faz um vídeo de como lidar com os jogadores, tipo, tenho jogadores que não prestam a atenção no jogo e depois ficam discutindo com o mestre quando ocorre algo em decorrência de fatos passados, ou quando querem muito poder o tempo todo e também perdem tempo de jogo discutindo com o mestre. Em geral, Dicas de como lidar com jogadores problemáticos .
Pedrok, eu te amo! Sempre falo dessas coisas com meus amigos, mas você abordou o tema de forma maravilhosamente boa e simples.
Gostei dessa temática, eu sou do Ceará e aqui no nordeste de uma forma geral td tem nome indígena ou um nome bem coloquial tipo uma praia chamada Cumbuco e outra chamada canoa quebrada, vou começar a adotar isso nas minhas aventuras e.e
Eu sempre coloquei as línguas das raças com as mesmas línguas humanas, os Anões eu sempre usei o alemão, mais por causa da cultura da cerveja que tanto os anões, quanto os alemães tem; eu tmb sempre coloquei o élfo como francês, já que francês é uma língua suave e os elfos são uma raça mais mágica e etc; para os Gnomos eu acho legal o espanhol, já que é uma raça festiva e alegre, como a cultura espanhola.
uma coisa que eu to fazendo é justamente oque você disse sobre o anão ser alemão por exemplo, dependendo do lugar ou a origem o nome pode variar do arabe até o japonês, os elfos por exemplo no meu cenário falam japones, os anões falam alemão e os humanos português
Vendo esse vídeo direto de Passo Fundo ahahahaha abraços, parabéns pelo ótimo trabalho.
Ótimo vídeo, adorei como você abordou o assunto!
Maaaan que bom ver vc aqui!!! Temos que gravar aquele mtg maroto
Fiz exatamente a mesma coisa que você no Skyfall. A cidade principal do meu RPG se chama Alta Rapina por conta de se localizar nas montanhas e ter muitas aves de rapina no seu entorno. Também pedi pra todos os jogadores não colocarem nomes muito "inglesados" e ficou Ícarus, Mikael, FAUSTINO e Dom. Também mudei Tiefling para Tífero e Halfling pra Duende... enfim fiz uma mudança completa
Eu achei Enseada da Armação bem épico na verdade, acho que a gente tem que desconstruir nossa língua como algo "bobo" e exaltar cenários naturais brasileiros. Eu to doido pra colocar uma floresta tropical úmida no meu cenário e é sobre isso aí
Um dos melhores assuntos feitos no canal!! Amei!
Tenho um monge de 4 nível ..... meio celestial... que o chamo de Felipe... de alcunha "O Simples" o mestre não gostou do nome... mas ainda ta vivo kkkk eu queria mostrar no personagem a origem simples de onde foi criado e a simplicidade de que o adotou e de onde foi criado, com esse nome.... já que foi abandonado no monastério Palma Divina na montanha dos ventos dissidentes.
Muito bem colocado! Ainda demora muito para a gente enxergar com naturalidade a língua portuguesa no RPG. É muito pouco usada para dar nomes e, quando alguém usa, geralmente é com escárnio.
Deixar nosso idioma fazer parte do hobby é um movimento lento, cheio de obstáculos, mas que precisa ser feito. Eu sou muito contra dizer "você tem que (...) no seu jogo"; mas dessa vez, por uma questão de valorização da cultura e também de aumentar a acessibilidade do RPG, é algo que quem mestra devia tentar incorporar.
Uma dúvida que ficou sobre a tradução da quinta edição: quando você fala em lutar por uma tradução mais brasileira, seria lutar como?
Não sei se esta dentro da questão, mas uma vez eu adaptei as capitanias hereditárias do Brasil colônia como "reinos vassalos" de fantasia medieval. Usei o sufixo "ahan" para mudar um pouco os nomes. Ceará ficou Seeahan, Pernambuco ficou Pernahan, Sergipe ficou Segipahan... ficou bem legal.
Ariano Suassuna curtiu esse video. Boa sacada ;)
Este vídeo me encorajou não ter mais vergonha dos nomes em português que eu sempre quis dar as minhas criações de rpg. Muito obrigado Mestre Pedroka.
O meu mundo e confuso mais organizado porque e um mundo (que ainda está em construção) que pega caracteristicas de diversos lugares principalmente sua religiões, cultura, lenda ou ate mesmo mitologia, que possar ser util durante a construção desse mundo, oque me permitir nomear as coisas desse mundo nas diversas lingua mais que fique de um jeito organizado. Mas vai muito depender de cada pessoa de como ele (a) vai nomear, de como ele vai construir esse mundo e oque ele quer exista dentro dele.
Na minha mesa nós raramente usamos expressões em inglês. Pode ser a falta do hábito, mas sempre me soa um tanto quanto artificial, meio "vídeo game".
acho q associariam a capa as capas de super-heróis, como batman e superman, e manto dá aquele idia de ser mais uma tipo de roupa comum.
Massa de mais! O do Stephinha tbm! Mas mestre, vc não acha que trazer os termos pra proximo da nossa vivencia pode quebrar a imersão? Eu senti um pouco isso qnd tava assistindo a stream do Ouro e Gloria - na qual o Balbi escolheu usar nomes lusófonos na região que eles tavam jogando. Parece que toda vez que dizem um nome comum eu me lembro que aquilo ali não pode ser verdade seila.
.
Não sei se é uma questão de costume ou se isso é comum, mas eu acabo tendo receio de usar nas minhas mesas mesmo achando muito da hora as possibilidades e pluralidade que isso pode trazer.
Ainda vou conseguir convencer um grupo a jogar com nomes nórdicos/germânicos, mas aportuguesados como ludovico, sigisfredo...
Muito bom a ideia. Kkk nunca pensei nisso, sobre a linguagem comum do jogo. Vou adotar a ideia.
Provavelmente acabamos por optar a língua inglesa pelo fato de estarmos permeados por crônicas e jogos da língua. A real é que a linguagem é maravilhosa, todos os idiomas são ricos. Sempre que vou nomear lugares, tavernas, personagens, SEMPRE penso no motivo, de onde vem, qual o contexto e história da palavra, isso seja em inglês, português, alemão, japonês...
Cara teu trabalho ai ta ficando bom e mais. *__*
Gosto muito de pegar o Google tradutor e ver se consigo um nome que significa alguma coisa na língua de cada lugar. Gosto da brincadeira que cada povoado tem algumas palavras proprias
querendo nomes, de gente e lugares, um trabalho de linguagem incrível e em português, leiam o 'grande sertão: veredas' ou algum dos muitos contos do guimarães rosa.
"Armação", "Praia Brava"... sinto que pedrok já passou aqui por Búzios
Eu faço uma brincadeira com a língua comum como se ela fosse a princípio o português, mas dizendo que qualquer palavra em língua estrangeira (independente da origem) é um "dialeto" da língua comum, até pq não vamos falar nessas línguas, vamo apenas usar uma palavra ou outra
Gnomos manezinhos meuxs quiridux!!!!
Se eu fosse fazer com as influências daqui seria muito militar e inflacionado
Ponto 1: vou tentar
Ponto 2: vai tudo ter nome de multar
Como é o caso da tradução da Trilogia Senhor dos Anéis. Ruvendell virou Valfenda, por exemplo. Sempre preferi essa postura (da valorização da língua portuguesa)
Otima ideia de abrasileirar, irei usar na minha campanha
Eu sempre tento trazer para o nosso idioma mesmo, pra não forçar o inglês. Tipo, a primeira vilazinha se chama Margenrio, e da pra entender o porquê kkkk
Eu fico um pouco bolado com o pessoal BR que cria muitas coisas com nome em inglês, seja nome de familia, clan ou cidades...etc. Eu falo inglês, mas mesmo assim eu sinto que nomes criativos em pt-br me chamam muito mais atenção do que nomes em inglês.
Ótimo vídeo! Essa discussão é bem legal mesmo, acompanho não tanto o lado de RPG mas o lado dos escritores nacionais de fantasia, que muitas vezes usam nomes em inglês pros lugares e personagens... Eu pessoalmente acho isso meio bobo, e acho que muitas vezes acontece de forma inconsciente: o cara passou a vida lendo coisas com nomes em inglês, e fica preso na cabeça que, sei lá, "Oakenshield" soa muito melhor que "Escudo de Carvalho". Eu mesmo acho que essa ideia que inglês soa mais épico seja mais um produto das coisas épicas que consumimos na infância e adolescência do que alguma característica da língua.
No mais, muito legal a iniciativa de usar nomes em português em Skyfall! Mas fica a pergunta honesta/provocação: por que "Skyfall"? As pessoas por lá chamam assim, ou é tipo o nome que o mundo tem fora do mundo?
Eu sempre prefiro dar os nomes vindos do latin
Eu também kkkkkk
Esse vídeo é uma preciosidade
No meu cenário eu coloquei as principais cidades elficas em alemão e algumas cidades com nomes de personagens importantes do cenário
Profund'água
eu fiz um mapa, meio que fui um caminho parecido com o seu, usei idéias suas inclusive kkkkk
Esse pedro tem um QI muito alto. Vou mestrar duas campanhas de iniciantes completos e tou precisando revisar as regras e algumas noções
Link do mapa ai: cdn.discordapp.com/attachments/480423278242955275/531550816126107719/Map_1.jpg
Eu jogo shadowrun, então preciso de uma base tupi para criar de nomes de espíritos, lugares e até alguns personagens.
Olá! Pedro, eu pretendo escreve uma história de ação e aventura onde: os personagens principais viajam para vários "universos"; em um universo a magia, magos, dragões e cavaleiros; com uma pegada de exploração mesmo! Bem no estilo (D&D). No outro também será fantasia, porém muito mais sombrio e com vampiros, lobisomens e outras criaturas macabras. Minha ideia é que os personagens viagem para cada um desses universos e que eles ganhem habilidades e poderes diferentes em cada uma das realidades em que eles estiverem. Estou com um pouco dificuldade para começar a escrever, será você tem alguma dica para mim dar?
Aliás o que achou desse conceito inicial da história que pretendo criar?
Achei maneiro! Começa direto no conflito que fica maneiro!
@@CapyCatGames Ei! Estou desatualizado sobre o Skyfall. Você já desenvolveu as raças do jogo?
Seria legal o gnomo falar manézinho. Já chegar falando "ãhn, ãhn, taix tolo é?".
Lord José Maria da Silva
Dom José
Muito bom.
Porra Man, Caicéu ia ser dahora como nome em
Toda essa questão de nomear as coisas em inglês é muito estranho se parar para pensar, além do ponto abordado no vídeo de que nomes em português tem muito mais significado para um falante nativo, o inglês não seria uma boa língua para se nomear as coisas em um rpg, é uma língua com um vocabulário pequeno comparado com o português.
Uma discussão muito valida e necessária!
Os jogadores sempre vão se relacionar melhor com nomes dados na língua mãe.
Eu, particularmente, fui pesquisar como os nomes reais são criados e cheguei nesse vídeo que me ajudou muito com isso:
th-cam.com/video/LamIkRU8dxU/w-d-xo.html
Um salve da Palhoça kkkkkkk
Vou comentar a mesma coisa que eu falei no vídeo do Stephinha. Eu to muito de saco cheio de usar nomes em inglês ou alemão...sério..isso é muito massante e enfadonho...Na minha mesa atual meus pdm's se chamam tudo Manuel, Flávio, Rosinha... Os jogadores caem na risada, mas pelo menos é muito mais próximo da gente.
Adalberto o andarilho
E se o comum fosse pt-br, e outras línguas (elfico, anão, etc.) fossem outras línguas, alemão, inglês, japonês, italiano
Já vi um cara comentar que jogou assim numa mesa onde cada um sabia falar uma segunda língua diferente.
Hmmm saquei, contigo falando eu fui lembrando de um livro que li chamado "Os Sete" e os vilões são portugueses de Portugal e o livro foi escrito por um Brasileiro, o autor faz os vilões dialogarem em português e ao mesmo tempo xingamentos e diálogos dos protagonistas é muito legal pois é justamente o que estamos familiarizados, sacou ? acho que é bem o que tu está devaneiando ... abraços
Pedrok, ali no final, quando vc diz "nós não somos Tolkien", uma coisa imediatamente veio na minha cabeça. Por quê? O que deu errado? Se passaram mais de 50 anos desde de que Tolkien escreveu o Senhor dos Anéis, o mundo saiu do meio de uma guerra mundial, sobreviveu a uma guerra fria e hj vivemos um período de relativa paz e de prosperidade econômica muito maior do que as da época dele; o mundo evoluiu. Mas se é esse o caso, não era pra existirem hj muito mais Tolkiens? Se existiam escritores brilhantes naquela época, hj não deveriam existir muito, muito mais? Acontece que tirando algumas exceções, eu só tenho visto o contrário, cada vez menos. Por exemplo, eu costumava frequentar sites de escritores amadores, e é de se esperar que nesse caso a qualidade vai ser mais baixa, são pessoas que estão apenas começando. Mas oq me surpreendeu foi que a qualidade é tão baixa, mas tão baixa, que chega a ser assustador. E aí eu penso no que vc falou no vídeo, sobre linguagem. Isso é o mais decadente de todos. É impressionante, não importa em que lugar a pessoa escreva a história, no Brasil, na Guatemala ou no Japão. Sempre, sempre, os nomes de todos os personagens são em inglês. E sempre os nomes mais irrealistas em inglês. Eu não entendo, mas é decepcionante.
Acredito que oque ele quis dizer nessa parte foi que você não precisar criar do 0 uma linguagem, igual o Tolkien fez. Mas oque você disse é válido.
Na verdade falei que não somos Tolkien pq ele era linguista além de escritor hauahaua
Acho que temos escritos ótimos no mundo de hoje, muitos melhores que ele. Era só uma questão de comparar cm a questão linguística
@@CapyCatGames sim, claro. Eu entendo. Só quis dizer que a sua fala me levou a ter essa reflexão. Mas eu concordo com vc, não acho que Tolkien é o melhor escritor que existe e que sempre vai existir. Mas ele prestava muita atenção a detalhes e eu estou sentindo que faltam escritores, ou narradores de RPG, pessoas que trabalham com narrativa em geral, que tem um carinho com os detalhes. Que se preocupam com o nome que dão para as coisas, por exemplo, que pra mim é muito importante pra imersão de quem está consumindo aquele material. E sim, existem ótimas pessoas fazendo trabalhos incríveis hj em dia, sem querer puxar o saco, mas já puxando, você mesmo eu admiro muito. Mas eu sinto que é uma preocupação que vem diminuindo, como eu disse, por acompanhar os novos escritores que estão surgindo, e isso me preocupa um pouco
O abissal no meu mundo é o carioca
eu nunca gostei de inserir língua inglesa no rpg, sempre a língua comum é português, mas gosto de usar grego, hebraico, latim ou até japonês para representar o idioma dos elfos, anões e outras raças....
Talvez não tenha nada a ver com o vídeo
Mas pode ser que alguém por aqui possa me dar alguma luz
Queria saber se existe algum RPG ou regra alternativa que explique ou ajude a narrar como os personagens ganham nível
Não sei vocês, mas eu acho estranho que os PJs aprendam magias da noite pro dia, ganhem 10 PV da noite pro dia, etc.
Vlw
Você pode conversar com os jogadores para em momentos de descanso ou mais brandos na aventura eles "treinarem" a subida do nível. Tentarem praticar as habilidades que vão ganhar. Quando possível, pode até utilizar um NPC que ensine aos personagens uma habilidade ou outra.
Nunca parei pra refletir sobre isso... Mas uma dica interessante é você descrever que após o combate, o mago levou ao seu extremo o controle arcano, consolidando assim um leque maior de controle de suas magias. O guerreiro depois de finalizar varias criaturas criou um a desenvoltura maior na habilidade com sua espada longa , explicando assim o +1 de força ao chegar no lvl 4..
Talvez essas dicas te deem uma esclarecida . Abraço.
Gostei muito do vídeo, mas porque de Skyfall então?
Desmontou o video com uma frase dhshdhjssga
Skyfall é o nome do cenário pensando no mercado internacional.
O nome do efeito das ilhas caindo é chamado de "Queda".
@@GokudoBarzinho acho que não, mas ok ^^
Respondi o comentário explicando pq mantive o nome do cenário em inglês
Basicamente o mesmo motivo de jogarmos dungeons & dragons em vez de Masmorras e Dragões: nome de marca. Como ele pretende disponibilizar lá fora, faz sentido cimentar como Skyfall
@@CapyCatGames imaginei que seria isso. Dessa forma, como você vê então a questão da tradução para um mercado global, dos nomes e expressões? Se aqui tendemos a deixar termos em inglês, acho que não aconteceria lá fora, e dependendo da expressão e nomes que dar em português talvez não tenha uma tradução tão fiel para inglês
Na minha opinião, eu acho extremamente válido essa "Higienização" do linguajar do RPG, lógico que depende do ponto de vista de cada um. Talvez uma tradução literal das coisas, que supostamente seria a forma mais correta se encaixe de uma forma diferente, levanto contudo o mesmo sentido. Agora anões falarem meio que alemão, eu entendi o sentido que o Pedrok falou, porém não acho válido, Anões falam a língua anã, elfos falam élfico e assim por diante, no meu ponto de vista. Não sou tradutor e nem chego perto disso mas o que eu acho é que as traduções tem que se encaixar na linguagem do país pra tentar criar uma identidade, eu por exemplo acho bem tosco ficar utilizando nomes, termos em inglês, por mais que eu saiba o que significa, em uma mesa onde pode ter pessoas que não tenham familiaridade com a língua e por ventura nunca jogaram RPG, causa um puta transtorno, afinal de contas o meu RPG é pra todos.
Entendo sua colocação, mas elfos e anões não existem. Eles podem falar a língua que for. O mundo de fantasia é isso mesmo... fantasia :D