audiolivro - Michel Foucault - A Arqueologia do Saber 1

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  • เผยแพร่เมื่อ 12 ก.ย. 2024
  • Na introdução de "A Arqueologia do Saber", Michel Foucault discute a evolução da historiografia e a mudança de foco dos historiadores de eventos específicos para longos períodos de tempo. Ele analisa como, ao longo das décadas, a historiografia tradicional, que enfatizava narrativas contínuas e lineares, foi substituída por uma abordagem que explora as descontinuidades e rupturas na história.
    Foucault destaca que, na historiografia moderna, a história deixou de ser vista como uma linha contínua de eventos e passou a ser considerada como uma série de camadas sedimentares, cada uma com suas próprias características e rupturas específicas. Ele critica a tendência de buscar uma continuidade histórica, enfatizando que o trabalho dos historiadores deve se concentrar em identificar as descontinuidades e transformações que ocorrem ao longo do tempo.
    O autor observa que essa nova abordagem histórica se diferencia das tradições anteriores, que buscavam reconstituir um passado homogêneo e contínuo. Em vez disso, a historiografia contemporânea enfatiza a fragmentação e as diferenças, focando-se em como diferentes épocas e disciplinas se sobrepõem e se cruzam de maneiras complexas.
    Foucault também discute a crítica ao uso de documentos na historiografia, argumentando que, em vez de serem tratados como evidências passivas de um passado silencioso, os documentos devem ser trabalhados ativamente pelos historiadores. Isso envolve organizar, recortar e analisar documentos para revelar novas formas de entender o passado. Ele sugere que a história deve ser vista como um trabalho contínuo e uma construção ativa, em vez de uma simples narração de eventos passados.
    Por fim, Foucault reflete sobre a relação entre a história e outras disciplinas, como a filosofia, a linguística e a psicanálise, sugerindo que todas compartilham questões metodológicas semelhantes, especialmente no que diz respeito ao papel da descontinuidade e da diferença. Ele conclui que a nova história não busca uma totalidade unificadora, mas sim uma compreensão da complexidade e diversidade das experiências humanas ao longo do tempo.
    A introdução de Foucault serve como um chamado para repensar a prática histórica e abrir espaço para novas formas de análise que valorizem tanto as continuidades quanto as rupturas, reconhecendo a complexidade intrínseca do passado humano.

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