A melodia de “Ontem ao Luar” composta originalmente pelo flautista Pedro Alcântara (Rio de Janeiro-RJ, 21 de agosto de 1866 / Sete Lagoas-MG, 29 de agosto de 1929), em 1907. Inicialmente era uma polca e se chamava “Choro e Poesia”. Mais tarde (1913) recebeu a letra (à revelia do autor) de Catulo da Paixão Cearense (1863- 1946) e passou a se chamar “Ontem ao Luar”. A primeira gravação de “Ontem ao Luar”, em 1918, é de Vicente Celestino. Devido à semelhança com a canção Love Story, retornou com mais de dez regravações durante a década de 70. A música durante vários anos trazia apenas Catulo como compositor. Em 1976, graças aos esforços de uma neta de Pedro de Alcântara, uma decisão judicial restabeleceu o nome de Pedro Alcântara como co-autor da composição. “Ontem ao Luar” esteve presente nas trilhas das novelas “Nina” ( 1977-1978 / Altemar Dutra), “Senhora” (1975 / Paulo Tapajós), “A Sucessora” ( 1978-1979 / Fafá de Belém). Registre-se que Catulo da Paixão Cearense era useiro e vezeiro em criar (magistrais) letras para melodias de outros compositores (algumas de domínio popular), sem atribuir os devidos créditos. O mesmo se deu com "Luar do Sertão", de autor anônimo, catalogado e preservado por João Pernambuco (1883-1947). Este apresentou o coco a Catulo, à exemplo de outras tantas toadas de domínio popular. Os fatos foram relatados no livro "No tempo de Noel Rosa" (autoria de Henrique Foréis Domingues), onde se registra depoimentos de Heitor Villa-Lobos, Benjamin de Oliveira, Silvio Salema e Mozart de Araújo. (Pesquisa - colaboração de Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP) OUÇAM A VERSÃO INSTRUMENTAL: Choro e poesia - Pedro de Alcântara e Ernesto Nazareth (1907)
thurler7cordas- Fiuquei impressioinado com esta interpretação.Para comparar,acessei vídeos de Vicente Celestino,Carlos José e Marisa Monte.Todos brilhantes, mas esta de Paraguassu com sua simplicidade,leva-nos a sentir a essência da música e letra.Bela postagem.Valeu.
Eu não tenho a gravação, mas me lembro de ter escutado em algum lugar. ''Quando um deus cruento vem ferir meu sentimento, e do meu tormento põe as cordas a vibrar, solto o pensamento que se perde no infinito, nesse azul bendito que te luz do olhar''
@Iranthe outra modinha de Catulo que Paraguassú gravou e que ficou magnificante foi ''Palma de martírio'' que, infelizmente, não tenho como subir para o youtube...
Música maravilhosa; não fazem mais como essa.
A melodia de “Ontem ao Luar” composta originalmente pelo flautista Pedro Alcântara (Rio de Janeiro-RJ, 21 de agosto de 1866 / Sete Lagoas-MG, 29 de agosto de 1929), em 1907. Inicialmente era uma polca e se chamava “Choro e Poesia”. Mais tarde (1913) recebeu a letra (à revelia do autor) de Catulo da Paixão Cearense (1863- 1946) e passou a se chamar “Ontem ao Luar”. A primeira gravação de “Ontem ao Luar”, em 1918, é de Vicente Celestino. Devido à semelhança com a canção Love Story, retornou com mais de dez regravações durante a década de 70. A música durante vários anos trazia apenas Catulo como compositor. Em 1976, graças aos esforços de uma neta de Pedro de Alcântara, uma decisão judicial restabeleceu o nome de Pedro Alcântara como co-autor da composição. “Ontem ao Luar” esteve presente nas trilhas das novelas “Nina” ( 1977-1978 / Altemar Dutra), “Senhora” (1975 / Paulo Tapajós), “A Sucessora” ( 1978-1979 / Fafá de Belém).
Registre-se que Catulo da Paixão Cearense era useiro e vezeiro em criar (magistrais) letras para melodias de outros compositores (algumas de domínio popular), sem atribuir os devidos créditos. O mesmo se deu com "Luar do Sertão", de autor anônimo, catalogado e preservado por João Pernambuco (1883-1947). Este apresentou o coco a Catulo, à exemplo de outras tantas toadas de domínio popular. Os fatos foram relatados no livro "No tempo de Noel Rosa" (autoria de Henrique Foréis Domingues), onde se registra depoimentos de Heitor Villa-Lobos, Benjamin de Oliveira, Silvio Salema e Mozart de Araújo.
(Pesquisa - colaboração de Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP)
OUÇAM A VERSÃO INSTRUMENTAL: Choro e poesia - Pedro de Alcântara e Ernesto Nazareth (1907)
Lindo amo isto é música
NUNCA MAIS SE OUVIRÁ POESIA MUSICADA COMO ESTAS...
Essa gravação é muito linda mesmo, uma das minhas preferidas.
Maravilhoso !!!
Lindo demais !!!🎶
Eta que maravilha :)
Emília, muito me lembra a minha mãe PARAGUASSU
thurler7cordas- Fiuquei impressioinado com esta interpretação.Para comparar,acessei vídeos de Vicente Celestino,Carlos José e Marisa Monte.Todos brilhantes, mas esta de Paraguassu com sua simplicidade,leva-nos a sentir a essência da música e letra.Bela postagem.Valeu.
Linda interpretação do cantor Paraguaçu e vom os recursos da época
Serenata Soberba!
Eu não tenho a gravação, mas me lembro de ter escutado em algum lugar. ''Quando um deus cruento vem ferir meu sentimento, e do meu tormento põe as cordas a vibrar, solto o pensamento que se perde no infinito, nesse azul bendito que te luz do olhar''
Aí Leonardo.
Valeu, Cara!!!
Lindo... lindo... LINDO!!!
Carlos Alberto.
GOSTEI!!!!!!
ISSO ERA MUSICA...
@Iranthe outra modinha de Catulo que Paraguassú gravou e que ficou magnificante foi ''Palma de martírio'' que, infelizmente, não tenho como subir para o youtube...
❤️❤️❤️❤️❤️❤️
Vou-me por a procurar. Se encontrar te aviso.
Abração e ótimo final de semana.
Carlos Alberto
Oi Amigo.
Eu não conheço essa modinha.
Você a tem?
Porquê não dá pra fazer up-load?
Abração e muito boa sorte.
Carlos Alberto.
Hoje em dia e só música bizarra horrível não tem mais cantor gue preste e a realidade prestem atenção nesta canção só amor