Ainda bem que estas músicas foram publicadas aqui no TH-cam. Eu as ouvia desde há mais de 60 anos, pelos lábios da minha falecida mãezinha. Elas me trazem muitas boas recordações dos meus idos tempos de menino e rapaz. Ainda bem que existem pessoas que gostam de ajudar os outros oferecendo-lhes as belas coisas da vida.
Me lembro destas músicas desde 1968, quando meu pai, dono de um cinema, tocava essas raridades. Ainda não consegui ouvir "E o destino desfolhou" com o Roberto Fioravanti. Se por ventura alguém tiver, favor postar. Lembranças maravilhosas .....
Para postar essas raridades, deve ser um cara legal; doido, como eu, que passei minha infância e adolescência gostando de música que ninguém queria ouvir, como essas! Obrigado, muito obrigado!
Desperta Vem matar o meu desejo A minh'alma vaga incerta À procura do teu beijo Dileta Tu, formosa, e eu, poeta Quero por nos tristes versos meus As linhas dos beijos teus...
DILETA Nesta noite prateada Minha eterna e doce amada A chamar-te me insinua Nos acordes desta lira Que de amor geme e suspira Ante o albor níveo da lua. O rendado da neblina Mais parece uma cortina Numa festa de noivado: A lua é noiva bela Recostada na janela, De um palácio constelado. Que beleza nas estrelas! Ah, se tu pudesses vê-las Como estão no céu sorrindo Espreitando com cautela Pelas frestas da janela Do quarto onde estás dormindo. Minh'alma dorme sonhando, Geme e chora te chamando Pelo espaço como louca. Ah, se a aurora despontasse Quem me dera que me encontrasse A beijar a tua boca. A natureza te chama E o meu peito assim reclama A quentura dos teus seios. Os astros são já escassos. Vem, sufoca-me em teus braços Antes que eu morra de anseios. As estrelas cintilantes São lanternas dos amantes Pelo espaço a flutuar. Como Deus é inspirado, Inventou para o pecado Estas noites de luar. Desperta, Vem matar o meu desejo Que a minh'alma vaga incerta À procura do teu beijo. Dileta, Tu formosa e eu poeta. Quero pôr nos versos meus As rimas dos beijos teus. Autor: Cândido das Neves.
Ouço as músicas antigas. E eu pudesse encontraria um acervo com todas essas pérolas: canções e cantores.
Ainda bem que estas músicas foram publicadas aqui no TH-cam.
Eu as ouvia desde há mais de 60 anos, pelos lábios da minha falecida mãezinha.
Elas me trazem muitas boas recordações dos meus idos tempos de menino e rapaz.
Ainda bem que existem pessoas que gostam de ajudar os outros oferecendo-lhes as belas coisas da vida.
LINDA A VOZ DE ROBERTO FIORAVANTI 👏👏👏👏
Que coisa mais bonita... Linda demais. É para se ouvir sempre.
Me lembro destas músicas desde 1968, quando meu pai, dono de um cinema, tocava essas raridades. Ainda não consegui ouvir "E o destino desfolhou" com o Roberto Fioravanti. Se por ventura alguém tiver, favor postar. Lembranças maravilhosas .....
Para postar essas raridades, deve ser um cara legal; doido, como eu, que passei minha infância e adolescência gostando de música que ninguém queria ouvir, como essas!
Obrigado, muito obrigado!
Pena que não tem no spotfy 😔😔
COISA MARAVILHOSA NAO TEM MAIS
linda cpleção.
Desperta
Vem matar o meu desejo
A minh'alma vaga incerta
À procura do teu beijo
Dileta
Tu, formosa, e eu, poeta
Quero por nos tristes versos meus
As linhas dos beijos teus...
Músicas como está jamais se ouvirás sem comentario
DILETA
Nesta noite prateada
Minha eterna e doce amada
A chamar-te me insinua
Nos acordes desta lira
Que de amor geme e suspira
Ante o albor níveo da lua.
O rendado da neblina
Mais parece uma cortina
Numa festa de noivado:
A lua é noiva bela
Recostada na janela,
De um palácio constelado.
Que beleza nas estrelas!
Ah, se tu pudesses vê-las
Como estão no céu sorrindo
Espreitando com cautela
Pelas frestas da janela
Do quarto onde estás dormindo.
Minh'alma dorme sonhando,
Geme e chora te chamando
Pelo espaço como louca.
Ah, se a aurora despontasse
Quem me dera que me encontrasse
A beijar a tua boca.
A natureza te chama
E o meu peito assim reclama
A quentura dos teus seios.
Os astros são já escassos.
Vem, sufoca-me em teus braços
Antes que eu morra de anseios.
As estrelas cintilantes
São lanternas dos amantes
Pelo espaço a flutuar.
Como Deus é inspirado,
Inventou para o pecado
Estas noites de luar.
Desperta,
Vem matar o meu desejo
Que a minh'alma vaga incerta
À procura do teu beijo.
Dileta,
Tu formosa e eu poeta.
Quero pôr nos versos meus
As rimas dos beijos teus.
Autor: Cândido das Neves.