Finalmente desfiz a dúvida: a letra é de Catulo e a música de Pedro de Alcântara. Pensava antes que música e letra eram de Catulo da Paixão Cearense. Ela é inteiramente bela e atemporal,música e letra. Uma preciosidade do romanceiro nacional!
Bom dia Lygia. Estou com chicungunya e, por isso, bem devagar. Catulo da Paixão foi um completo usurpador. Letra e música são do Pedro. Como Catulo trabalhava para gente do Governo Federal, apenas mudando uma expressão, no inicio da letra (nós dois em plena solidão) para durante uma conversação conseguiu que a letra lhe fosse atribuída. A partir daquele dia, até 1956 a composição passou a ser conhecida como de autoria dele. Só naquele ano a neta do Pedro, seguiu, na Justiça, o reconhecimento para a obra do avô.
Uma composição brasileira, carregando riqueza poética, seguida de um acompanhamento instrumental, num aveludamento que dá brilho maior ao talento de Catulo da Paixão Cearense e de Pedro de Alcântara, em favor da canção brasileira.
É, de fato a primeira vez que ouço alguém cantar a música feita por Pedro de Alcântara com a poesia escrita por Catullo da Paixão Cearense, lançada em 1913. Meu velho que nasceu em 1918 - mesmo ano em que Vicente Celestino a gravou pela primeira vez - declamava o belíssimo poema por inteiro, incluindo o último verso em que o escritor e poeta maranhense - Catullo - fazia alusão ao que Jesus sentiu por Madalena, estando já no Calvário. Este pedaço da obra, sempre foi omitido pelos intérpretes "igrejudos"! Meus sinceros parabéns ao seresteiro Pedro Quinana por render tributo ao "Poeta do Sertão", sem cometer o atrevimento de extirpar uma estrofe por razões pessoais. Há sim tropeços no andamento que ele dá à melodia, mas ainda assim sua emocionada interpretação é, sem dúvida, admirável! Guilherme Zacura Filho, natural de Santa Cruz do Rio Pardo - SP.
Esta é uma das minhas serestas favoritas e eu já gastei um tempo procurando a letra completa e ouvido diferentes versões. Celestinos gravou diversas combinações de estrofes. Na internet, consegui a seguinte letra, com versos além dos apresentados no vídeo: Ontem, ao luar, nós dois em plena solidão Tu me perguntaste o que era a dor de uma paixão. Nada respondi! calmo assim fiquei! Mas, fitando o azul do azul do céu, a lua azul eu te mostrei... Mostrando a ti, dos olhos meus correr senti uma nívea lágrima E, assim, te respondi! fiquei a sorrir, por ter o prazer de ver a lágrima nos olhos a sofrer Quando uma impiedade te vier n'alma esfolhar Dos agros pesares o nigérrimo pesar, A mágoa cruel, a dor mais revel A que tem mais fel e que contém o doce mel Das flores todas de um vergel.... A que me faz enlanguescer, dor, que dia a dia, Vejo rejuvenescer, tu hás de sentir no peito a sangrar O coração gota por gota a soluçar. A dor da paixão não tem explicação Como definir o que eu só sei sentir! È mistér sofrer, para se saber o que no peito O coração não quer dizer. Pergunte ao luar, travesso e tão taful, de noite a chorar na onda toda azul! Pergunte ao luar do mar a canção Qual o mistério que há na dor de uma paixão. Olha como a tulipa envelhece a desmaiar e como languesce Num adeus crepuscular, é orfã de amor, toda multicor, Ao doce frescor de suspirar, do soluçar Da venturosa harmoniosa e generosa viração, Suspira e atira suas pétalas no chão! Sente a flor brotar! Logo após murchar! sente morrer...E a dor da flor hás de entender. Se tu desejas saber o que é o amor e sentir o teu calor, O amaríssimo travor do seu dulçor, Sobe um monte à beira mar ao luar, ouve a onda sobre a areia a lacrimar! Ouve o silêncio a falar na solidão Do calado coração a penar a derramar os prantos seus! Ouve o chôro perenal, a dor silente, universal e a dor maior que é a dor de Deus. Se tu queres mais saber as fontes dos meus ais, Poe o ouvido aqui na rósea flor do coração, Ouve a inquietação da merencória pulsação... Buscará saber qual a razão porque ele vive, assim, tão triste, A suspirar, a palpitar, desesperação, a teimar de amar Um insensível coração que a ninguém dirá No peito ingrato em que ele está Mas que ao sepulcro fatalmente o levará. Quando Jesus, meigamente solitário no cimo do calvário, Seus olhos, indulgente, erguia aos céus. Quanta dor, quanta poesia a penar Nos seus olhos luz luzia a meditar! Não era a dor de não ter esse poder de remir A humanidade da eterna atrocidade do sofrer! Era, sim, a crúcia pena de sentir por Madalena o coração Desfalecer
Boa noite Jacqueline. Muito obrigado pela gentileza da visita. Mais obrigado ainda pelo generoso comentário. Emocionar-se é bom. Parabéns, você está bem viva. Grande abraço.
Sou sambista, aprendi a ouvir Noel, Cartola, Zeca entre outro e este realmente é um video que não nos cansamos de assistir, acho muito bonita "Ontem ao Luar", tenho 33 anos, e tive a graça de sempre ouvir esses tipos musicais, por influência de meus pais e de meu cunhado, sou a "raspa do tacho", nascido com uma diferença de 18 anos. Ressalto que gosto das músicas atuais também, tais como arrocha, funk... acho que cada música tem a capacidade de nos dar um ensinamento.
O titulo original era: Dores do coracao, Catulo escreveu essa poesia a revelia do autor Pedro de Alcantara. Esta musica foi plagiada em ingles com o titulo de: Where Do I Begin(Filme: Love Story).
Tenho também uma pequena coleção com meu super Amigo Mário Caldas de imensa semelhança física e vocal com Sílvio Caldas o caboclinho querido. Parece qeu ele faleceu no último dia 15. A última vez que o vi foi dia 15 de setembro, quando ele abriu a 15ª noite do chorinho. É uma perda inestimável. Artista de primeira linha, gentilíssimo, humano e amigo. Deixa enorme lacuna entre os grandes cantores deste país. Já estou com saudades. Um novo céu, cantada por ele eu acho maravilhosa. Avalie.
Maravilhosa. Ouço sempre com diversos intérpretes, e, entre eles, gosto muito de Fafa de Belém cantando esta obra, deitada em uma rede e também no programa sr. Brasil, com Rolando Boldrin. Sugiro que a apreciem.
Gratíssimo pelas preciosas informações, Carismares, importante registro histórico. Aproveito o ensejo para transmitir aos mais jovens algumas informações básicas sobre o fabuloso Catulo da Paixão Cearense (1863- 1946): Era autodidata e aprendeu praticamente sozinho a tocar violão, os meandros da matemática, do português e do francês, chegando inclusive a fazer traduções de poetas franceses. Já conhecido nas rodas de boemia foi convidado para uma festa na casa do Senador Gaspar da Silveira Martins, onde deixou todos impressionados com sua inteligência. A esposa do senador então contratou-o como professor dos filhos. Passou então a morar na residência do senador. Apesar de muitos pensarem que Catulo é cearense, ele nasceu em São Luiz do Maranhão. Seu pai Amâncio José Paixão Cearense era natural do Ceará e a mãe Maria Celestina Braga natural do Maranhão. Só aos 12 anos de idade os pais se mudaram para o sertão do Ceará. Em 1880 a família se mudou para o Rio de Janeiro (Catulo tinha então 17 anos). Trabalhou como relojoeiro. Conheceu vários chorões da época, como Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira da Silva, quando se iniciou na música e enveredou pela boemia da cidade. Conheceu o livreiro Pedro da Silva Quaresma, proprietário da Livraria do Povo, e juntos passaram a editar em folhetos de cordel o repertório de modismos da época. No bairro do Engenho de Dentro existe uma rua rebatizada em homenagem a Catulo. A antiga rua Francisco Méier (onde ele morou nos últimos anos de vida) passou a chamar-se Rua Catulo da Paixão Cearense. Em vários outros estados do país encontramos nomes de ruas em homenagem a Catulo. (Pesquisa - colaboração de Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP)
Boa noite Juarez de Marcos Jardim. Muito lobrigado pelas gentis e brilhantes participações durante suas visitas a nosso humilde cantinho musical. A Rua Catulo Cearense, no Engenho de Dentro é realmente em alusão a Catulo mas não leva o nome completo. Aparece somente como Catulo Cearense. Eu também já fiz pesquisas, encontrei este texto que você apôs aqui e outros, porém a mim mais parece que Catulo trocou pouquíssimas palavras da letra de Ontem ao luar e, protegido na barra da saia da família do Senador, colocou-se com autor dessa maravilhosa composição. Só em 1956, a neta do Pedro conseguiu os créditos de Ontem ao luar para o avô. Durante minhas pesquisas encontrei muita gente indignada com o que Catulo fazia. Não dá para dizer que ele foi um vilão porque nesse tipo de coisas sempre há muito de política, puxada de brasa, etc e eu só comecei a me preocupar com essas coisas no fim da década de 60. Mas baseado nas pesquisas...
nos anos 60 cantei muitas vezes esta cançao de pedro alcantara que teve letra de catulo, como todos os versos originais extraidos do livro modinhas que recebera de guimarães martins. isso em c. grande - pb; era um sucesso as antigas serenatas, om varios amigos e seus intrumentos maravilhosos - jose barros
Olá Anderson. Muito bom dia. Muito obrigado pela gentileza da visita e generosidade do comentário. Você é bem jóvem, gosta de uma música que nasceu uns umas 5 a 6 gerações antes... se bem que esta é pérola rara e, por suas palavras, você denota ter poesia, e poeta sempre vai gostar de composições grandiosas. Novamente te agradeço e mando a você e àqueles que te são caros e preciosos, toda a sorte de felicidades. PENA, acontecer ontem, a partida de DOMINGUINHOS mais um monstro sagrado da MPB.
Olá, Cícero. Muito obrigado. Primeiro pela gentil visita e em todos os demais momentos por você ser brasileiro e gostar desta música do jeito que todos os brasileiros deveriam gostar. Mu8i obrigado, mas muito obrigado mesmo. Beijos no coração e mil felicidades pra você. Carlos Alberto.
obrigada continuo contando com tua ajuda. tem uns q. dizem assim vai a luta...mas sozinha eh dificil principalmente pra quem nao eh do ramo....um abraco.e boa semana. aq. em Toronto ja esta gelando mto frio...
Puxa!!! Pra mim é uma grande... imensa honra receber tão importante visita. Fico deveras lisonjeado e te convido a vir mais mil vezes, se desejar. Mas tenho outros vídeos, por exemplo ... Maringá, Raizes, Marambaia com Elis Regina ...
Bom dia Jorge. Muito obrigado pela gentil visita. Obrigado também pelo valioso comentário. Mas... a música tem 110 anos. Muita coisa se aglutina ou é superposta em tanto tempo. Sou fã incondicional do Sílvio Caldas, desde que era criança e sempre vi como ele acrescentava, suprimia, mudava as letras à medida em que ia cantando. Mas esse jeito do Pedro Quinane também me fascina, tanto que com imenso prazer confeccionei e postei este vídeo. Mais uma vez muito obrigado pela visita e pelo comentário. Excelente final de semana e cante para enfeitar o mundo. www.taurusturismo.com
Entre todas as serestas que já frequentei, Essa foi a interpretação mais completa. Gostei demais, porém, Faltaram dois versos muito lindos, como é toda a letra, diga se de passagem. Os versos, começam com; Quando uma ansiedade, te vier n,alma esfolhar, dos agros pesares o nigérrimo pesar.......... E o outro, Vê como a tulipa envelhece a desmaiar, e como languesce em seu adeus crepuscular, e por ai vai. Mais, parabéns pela escolha.
LINDO... LINDO!!! Realmente a música é simplesmente divina. Eu fiz um vídeo com essa música mas, não completa assim! Agora vou dormir com essa maravilha em meu coração! Obrigada por me fazer tão feliz hoje! Beijos
As versões de 1918 de Vicente Celestino e a de Paraguassu (do fim da década de 1920, não lembro o ano, já na fase das gravações elétricas) também contém a última estrofe cantada aí no vídeo. Eu já a havia ouvido nestas versões por meio dos áudios do acervo digital do Instituto Moreira Salles. E realmente a estrofe não consta nas versões de Carlos Galhardo, na de Vicente Celestino de 1952 e em outras posteriores.
Boa noite Raphael Paterno. Obrigado pela consideração e carinho da visita. Era impossível, a não ser pela fantástica Ademilde Fonseca, colocar nas mídias existentes antes da década de 50, conteúdo que excedesse 4 minutos.
De nada! Gostei do vídeo, da forma como a música foi cantada e tocada, neste vídeo, com a devida emoção e dentro do estilo das antigas serestas, este tipo de sonoridade me agrada muito. Agora, sobre o assunto... casualmente, tenho em casa um livro da década de 1940, com vários poemas e letras de Catulo da Paixão Cearense. Uma delas é a famosa "Cabocla de Caxangá", também sucesso nos anos 1910, cuja melodia, ao que parece, foi composta por João Pernambuco, e que Catulo também registrou como só sua. Aliás, parece que era do feitio de Catulo fazer isto, pois o fez também com "Luar do sertão" (melodia também de João Pernambuco, registrada somente como de Catulo) e com "Yara" (schottisch de autoria de Anacleto de Medeiros, que Catulo registrou como "Rasga o coração"). Infelizmente não consegui reunir as fontes destas afirmações a tempo para compartilhar aqui mas não deve ser difícil encontrá-las. Grande abraço e parabéns pela divulgação desta obra.
Raphael jóvem que gosta das músicas antigas. Beleza, Cara! Eu gos tyo muito de minha língua das métricas que permite, da sonoridade das transições que para mim são sempre suaves e harmonicas... aí vem a música melodiosa, rica de poesia e melodias incríveis, na minha cabeça, claro. Então saio por aí de câmera na mão e vou gravando pérolas, principalmente no Rio de Janeiro e um pouco em Minas Gerais. E várias dessas ponho aqui no TH-cam porque acho que nossos conterrâneos preferem outros sons e deixam o brasileiro no esquecimento.
Raphael S. Paterno: Para saber mais sobre esse "hábito" de Catulo, leia "No tempo de Noel Rosa" (autoria de Henrique Foréis Domingues), onde se registra depoimentos de Heitor Villa-Lobos, Benjamin de Oliveira, Silvio Salema e Mozart de Araújo e visite o blog >
Juares de Marcos Jardim, já tinha ouvido falar sobre este livro mas não li ainda. Vou procurar ler sim. Obrigado pela sugestão. Creio que este livro é a fonte primeira destas informações que citei acima (repassadas por terceiros). Um grande abraço! :)
Boa noite Carlos Alberto estou escutando tua musica tu cantando, eu ja tinha copiado , os videos de antonio Bocaiuva, mas a tua esta muito boa afinal tu es o proprio cantor...editei um video com esta letra. mas agora vou conferir se eh completa... o antonio me manda ir a luta mas sozinha eh dificil...e tenho copiado as letras q. ele posta junto com os videos....um abraco Carlos Alberto tua colaboracao vai fazer eu continuar aq...
Oi Anjo. Quem verdadeiramente canta é o Pedro Quinane de Conservatória. Eu só fico cantando baixinho e às vezes aparece a minha voz em alguns pedacinhos. No Museu eda Imagem e do Som, aqui em Copacabana tem esta let5ra completa, do jeito que ele cantou. Sua pesquisa pode se considerar completa, agora. Boa sorte e bons vídeos. Carlos Alberto. Ah... no vídeo felicidade que fiz semana passada sobre Lupicínio Rodrigues, aquela música a priemera cantada por ele. É também verdão original.
+Paulo Cesar Herbster Ferraz Ferraz Olá Paulo. Alcântara fez a música nos primeiros dez anos do Século XX. Décadas depois, Catulo passou a ser professor das crianças de uma casa de gente influente, da política e, lá até residia e, segundo as más(?) línguas, rapinava e colocava como de sua autoria várias coisas de outrem. Cavalcante morreu triste com sua obra reconhecida como de Catulo. Só em 1956 a neta de Cavalcante conseguiu que a justiça reconhecesse a música como do avô. Os mais instruídos sobre o assunto diziam que Catulo apenas mudou o verso inicial onde dizia: Ontem ao luar nós dois em plena solidão para "ontem ao luar.. DURANTE UMA CONVERSAÇÃO"
Raphael S. Paterno: Para saber mais sobre esse "hábito" de Catulo, leia "No tempo de Noel Rosa" (autoria de Henrique Foréis Domingues), onde se registra depoimentos de Heitor Villa-Lobos, Benjamin de Oliveira, Silvio Salema e Mozart de Araújo e visite o blog >
Olá Antonio. Muito boa tarde mas apesar de eu estar cantando, cantei baixinho e quase não dá pra perceber pois não queria atrapalhar ao PEDRO QUINANE, este astr que você vê no vídeo com o violão e liderando a moçada. Eu, Carlos Alberto (Carismares) sou apenas um humilde fazedor de vídeos. Este é o 405º de minha autoria sendo que dentes os outros 404 tem coisas que alagumas pessoas acharam boas. Mas mesmo você tendo=-me confundido te agradeço a gentileza da visita e o ótimo comentario. Carlos
Oi Anjo. Fui lá ver o vídeo e até fiz uma resposta a ele mas quando cliquei, apareceu outro nome. É assim mesmo? Muito obrigado pelas gentilezas da visita e outras mais e ótimo final de domingo pra você. Carlos Alberto
boa noite Carlos Alberto, meu filho acabou de me ensinar com responder. fiz diversas postagens pra responder. acho q. agora esta certo...aq. meu nome verdadeiro nao vou colocar aq. mas so uso anjo.querubim339@gmail.com onde recebo os imail.nao sou Antonio me subscrevi no canal dele recebo letras e videos... foi ali q. comecei a conhecer musicas...obrigado pela atencao. um abraco...anjo.querubim
Ontem ao luar Nos dois em plena solidão, Tu me perguntaste O que era a dor de uma paixão ----------------------------------------- Lamento dizer isso, mas Marisa Monte põe no chão esses tais seresteiros de merda que acham que interpretação se faz com mímicas faciais e um dedilhar cretino no violão.
Finalmente desfiz a dúvida: a letra é de Catulo e a música de Pedro de Alcântara. Pensava antes que música e letra eram de Catulo da Paixão Cearense. Ela é inteiramente bela e atemporal,música e letra. Uma preciosidade do romanceiro nacional!
Bom dia Lygia. Estou com chicungunya e, por isso, bem devagar. Catulo da Paixão foi um completo usurpador. Letra e música são do Pedro. Como Catulo trabalhava para gente do Governo Federal, apenas mudando uma expressão, no inicio da letra (nós dois em plena solidão) para durante uma conversação conseguiu que a letra lhe fosse atribuída. A partir daquele dia, até 1956 a composição passou a ser conhecida como de autoria dele. Só naquele ano a neta do Pedro, seguiu, na Justiça, o reconhecimento para a obra do avô.
Esse tipo de vídeo merece milhões de visualizações. Estamos tão pobre de cultura.
Uma composição brasileira, carregando riqueza poética, seguida de um acompanhamento instrumental, num aveludamento que dá brilho maior ao talento de Catulo da Paixão Cearense e de Pedro de Alcântara, em favor da canção brasileira.
É, de fato a primeira vez que ouço alguém cantar a música feita por Pedro de Alcântara com a poesia escrita por Catullo da Paixão Cearense, lançada em 1913. Meu velho que nasceu em 1918 - mesmo ano em que Vicente Celestino a gravou pela primeira vez - declamava o belíssimo poema por inteiro, incluindo o último verso em que o escritor e poeta maranhense - Catullo - fazia alusão ao que Jesus sentiu por Madalena, estando já no Calvário. Este pedaço da obra, sempre foi omitido pelos intérpretes "igrejudos"!
Meus sinceros parabéns ao seresteiro Pedro Quinana por render tributo ao "Poeta do Sertão", sem cometer o atrevimento de extirpar uma estrofe por razões pessoais. Há sim tropeços no andamento que ele dá à melodia, mas ainda assim sua emocionada interpretação é, sem dúvida, admirável! Guilherme Zacura Filho, natural de Santa Cruz do Rio Pardo - SP.
Esta é uma das minhas serestas favoritas e eu já gastei um tempo procurando a letra completa e ouvido diferentes versões. Celestinos gravou diversas combinações de estrofes. Na internet, consegui a seguinte letra, com versos além dos apresentados no vídeo:
Ontem, ao luar, nós dois em plena solidão
Tu me perguntaste o que era a dor de uma paixão.
Nada respondi! calmo assim fiquei!
Mas, fitando o azul do azul do céu, a lua azul eu te mostrei...
Mostrando a ti, dos olhos meus correr senti uma nívea lágrima
E, assim, te respondi! fiquei a sorrir, por ter o prazer
de ver a lágrima nos olhos a sofrer
Quando uma impiedade te vier n'alma esfolhar
Dos agros pesares o nigérrimo pesar,
A mágoa cruel, a dor mais revel
A que tem mais fel e que contém o doce mel
Das flores todas de um vergel....
A que me faz enlanguescer, dor, que dia a dia,
Vejo rejuvenescer, tu hás de sentir no peito a sangrar
O coração gota por gota a soluçar.
A dor da paixão não tem explicação
Como definir o que eu só sei sentir!
È mistér sofrer, para se saber o que no peito
O coração não quer dizer.
Pergunte ao luar, travesso e tão taful,
de noite a chorar na onda toda azul!
Pergunte ao luar do mar a canção
Qual o mistério que há na dor de uma paixão.
Olha como a tulipa envelhece a desmaiar e como languesce
Num adeus crepuscular, é orfã de amor, toda multicor,
Ao doce frescor de suspirar, do soluçar
Da venturosa harmoniosa e generosa viração,
Suspira e atira suas pétalas no chão!
Sente a flor brotar! Logo após murchar!
sente morrer...E a dor da flor hás de entender.
Se tu desejas saber o que é o amor e sentir o teu calor,
O amaríssimo travor do seu dulçor,
Sobe um monte à beira mar ao luar,
ouve a onda sobre a areia a lacrimar!
Ouve o silêncio a falar na solidão
Do calado coração a penar a derramar os prantos seus!
Ouve o chôro perenal, a dor silente, universal
e a dor maior que é a dor de Deus.
Se tu queres mais saber as fontes dos meus ais,
Poe o ouvido aqui na rósea flor do coração,
Ouve a inquietação da merencória pulsação...
Buscará saber qual a razão porque ele vive, assim, tão triste,
A suspirar, a palpitar, desesperação, a teimar de amar
Um insensível coração que a ninguém dirá
No peito ingrato em que ele está
Mas que ao sepulcro fatalmente o levará.
Quando Jesus, meigamente solitário no cimo do calvário,
Seus olhos, indulgente, erguia aos céus.
Quanta dor, quanta poesia a penar
Nos seus olhos luz luzia a meditar!
Não era a dor de não ter esse poder de remir
A humanidade da eterna atrocidade do sofrer!
Era, sim, a crúcia pena de sentir por Madalena o coração
Desfalecer
Maravilha 😌 Já houve bom gosto e bons tempos 😁
Amo essa música me emociona toda vez que escuto
Boa noite Jacqueline. Muito obrigado pela gentileza da visita. Mais obrigado ainda pelo generoso comentário.
Emocionar-se é bom. Parabéns, você está bem viva.
Grande abraço.
Sou sambista, aprendi a ouvir Noel, Cartola, Zeca entre outro e este realmente é um video que não nos cansamos de assistir, acho muito bonita "Ontem ao Luar", tenho 33 anos, e tive a graça de sempre ouvir esses tipos musicais, por influência de meus pais e de meu cunhado, sou a "raspa do tacho", nascido com uma diferença de 18 anos. Ressalto que gosto das músicas atuais também, tais como arrocha, funk... acho que cada música tem a capacidade de nos dar um ensinamento.
Paixão é quase loucura , amar um insensato coração? Jamais !!!!Linda musica e letra ! 1907 e ainda faz sucesso na voz DOCE da Marisa Monte ! Linda !
Que lindo , emocionante.
Toda vez que ouço essa musica , eu lembro de minha vó .Pois ela pedia para alguem cantar pra ela !
Muito linda!!!!!
Me emocionei de ouvir
Aos meus parentes e amigos, sensíveis à música popular brasileira, de encantos saudosistas.
Embora capaz de tocar os corações jovens.
DEUS TE ABENÇÕE!...
É uma verdadeira poesia dos deuses emocionante.que bom seria se fosse mais divulgada e reconhecida
O titulo original era: Dores do coracao, Catulo escreveu essa poesia a revelia do autor Pedro de Alcantara. Esta musica foi plagiada em ingles com o titulo de: Where Do I Begin(Filme: Love Story).
Tenho também uma pequena coleção com meu super Amigo Mário Caldas de imensa semelhança física e vocal com Sílvio Caldas o caboclinho querido. Parece qeu ele faleceu no último dia 15. A última vez que o vi foi dia 15 de setembro, quando ele abriu a 15ª noite do chorinho. É uma perda inestimável. Artista de primeira linha, gentilíssimo, humano e amigo. Deixa enorme lacuna entre os grandes cantores deste país.
Já estou com saudades.
Um novo céu, cantada por ele eu acho maravilhosa. Avalie.
Maravilhosa. Ouço sempre com diversos intérpretes, e, entre eles, gosto muito de Fafa de Belém cantando esta obra, deitada em uma rede e também no programa sr. Brasil, com Rolando Boldrin. Sugiro que a apreciem.
Parabéns pelo trabalho incrível de preservação musical dessa grande canção. Belíssima interpretação! 👏👏👏👏
Meu tio pediu minha tinha em namoro nos anos 70ncom uma serenata com essa musica
Música eterna, que ficará para sempre em nossos corações.
Soou sua fã.
Espetacular!!!!!!
Gostou do vídeo? Dá um like para incentivar a quem elabora. Muito obrigado.
essa sim e a verdadeira musica.obrigaDO PELA POSTAGEM
Gratíssimo pelas preciosas informações, Carismares, importante registro histórico.
Aproveito o ensejo para transmitir aos mais jovens algumas informações básicas sobre o fabuloso Catulo da Paixão Cearense (1863- 1946): Era autodidata e aprendeu praticamente sozinho a tocar violão, os meandros da matemática, do português e do francês, chegando inclusive a fazer traduções de poetas franceses.
Já conhecido nas rodas de boemia foi convidado para uma festa na casa do Senador Gaspar da Silveira Martins, onde deixou todos impressionados com sua inteligência. A esposa do senador então contratou-o como professor dos filhos. Passou então a morar na residência do senador.
Apesar de muitos pensarem que Catulo é cearense, ele nasceu em São Luiz do Maranhão. Seu pai Amâncio José Paixão Cearense era natural do Ceará e a mãe Maria Celestina Braga natural do Maranhão. Só aos 12 anos de idade os pais se mudaram para o sertão do Ceará. Em 1880 a família se mudou para o Rio de Janeiro (Catulo tinha então 17 anos). Trabalhou como relojoeiro. Conheceu vários chorões da época, como Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira da Silva, quando se iniciou na música e enveredou pela boemia da cidade. Conheceu o livreiro Pedro da Silva Quaresma, proprietário da Livraria do Povo, e juntos passaram a editar em folhetos de cordel o repertório de modismos da época.
No bairro do Engenho de Dentro existe uma rua rebatizada em homenagem a Catulo. A antiga rua Francisco Méier (onde ele morou nos últimos anos de vida) passou a chamar-se Rua Catulo da Paixão Cearense. Em vários outros estados do país encontramos nomes de ruas em homenagem a Catulo.
(Pesquisa - colaboração de Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP)
Boa noite Juarez de Marcos Jardim. Muito lobrigado pelas gentis e brilhantes participações durante suas visitas a nosso humilde cantinho musical. A Rua Catulo Cearense, no Engenho de Dentro é realmente em alusão a Catulo mas não leva o nome completo. Aparece somente como Catulo Cearense. Eu também já fiz pesquisas, encontrei este texto que você apôs aqui e outros, porém a mim mais parece que Catulo trocou pouquíssimas palavras da letra de Ontem ao luar e, protegido na barra da saia da família do Senador, colocou-se com autor dessa maravilhosa composição. Só em 1956, a neta do Pedro conseguiu os créditos de Ontem ao luar para o avô. Durante minhas pesquisas encontrei muita gente indignada com o que Catulo fazia. Não dá para dizer que ele foi um vilão porque nesse tipo de coisas sempre há muito de política, puxada de brasa, etc e eu só comecei a me preocupar com essas coisas no fim da década de 60. Mas baseado nas pesquisas...
nos anos 60 cantei muitas vezes esta cançao de pedro alcantara que teve letra de catulo, como todos os versos originais extraidos do livro modinhas que recebera de guimarães martins. isso em c. grande - pb; era um sucesso
as antigas serenatas, om varios amigos e seus intrumentos maravilhosos - jose barros
Muito obrigado pela gentileza da visita e mais obrigado ainda, por tanto entusiasmo.
Bom final de domingo.
Carlos Alberto
Música linda 👏👏👏
Uma poesia cantada!!
Uma pena que o Genio Catulo da Paixão Cearense não seja difundido como merece pelos cantores e cantadores atuais.
Olá Anderson.
Muito bom dia.
Muito obrigado pela gentileza da visita e generosidade do comentário. Você é bem jóvem, gosta de uma música que nasceu uns umas 5 a 6 gerações antes...
se bem que esta é pérola rara e, por suas palavras, você denota ter poesia, e poeta sempre vai gostar de composições grandiosas.
Novamente te agradeço e mando a você e àqueles que te são caros e preciosos, toda a sorte de felicidades. PENA, acontecer ontem, a partida de DOMINGUINHOS mais um monstro sagrado da MPB.
Meu Caro, eu conhecia a letra integral. Sua interpretação é excelente, bem à altura da canção, com alma e sentimento, e uma voz bonita! Valeu!
Te procurei muiiito, a ultima vez que estive em CONSERVATÓRIA..Aliás....eu( Livania), Iolanda, Cris e Francisco( meu cunhado).
Olá, Cícero.
Muito obrigado. Primeiro pela gentil visita e em todos os demais momentos por você ser brasileiro e gostar desta música do jeito que todos os brasileiros deveriam gostar.
Mu8i obrigado, mas muito obrigado mesmo.
Beijos no coração e mil felicidades pra você.
Carlos Alberto.
boa noite Antonio . obrigada por enviar teus videos....sao otimos...um abraco anjo.querubim
obrigada continuo contando com tua ajuda. tem uns q. dizem assim vai a luta...mas sozinha eh dificil principalmente pra quem nao eh do ramo....um abraco.e boa semana. aq. em Toronto ja esta gelando mto frio...
Puxa!!! Pra mim é uma grande... imensa honra receber tão importante visita. Fico deveras lisonjeado e te convido a vir mais mil vezes, se desejar.
Mas tenho outros vídeos, por exemplo ... Maringá, Raizes, Marambaia com Elis Regina ...
Esta musica faz parte de meu repertóriio, foi mudado uma estrofe inteira canto, com canção ou samba-médio - jorge 7&8 Cordas...Rio de Janeiro.
Bom dia Jorge. Muito obrigado pela gentil visita. Obrigado também pelo valioso comentário. Mas... a música tem 110 anos. Muita coisa se aglutina ou é superposta em tanto tempo. Sou fã incondicional do Sílvio Caldas, desde que era criança e sempre vi como ele acrescentava, suprimia, mudava as letras à medida em que ia cantando. Mas esse jeito do Pedro Quinane também me fascina, tanto que com imenso prazer confeccionei e postei este vídeo.
Mais uma vez muito obrigado pela visita e pelo comentário.
Excelente final de semana e cante para enfeitar o mundo.
www.taurusturismo.com
carismares : Eu Jorge tenho aos 77 anos 206 composições entre hinos e sambas enredo...foi bom falar contigo abraços...
Pena que este lugar fica no rio de janeiro merecia uma férias completa com a família mais sua não arriscaria assim minha maravilhosa vida
Entre todas as serestas que já frequentei, Essa foi a interpretação mais completa. Gostei demais, porém, Faltaram dois versos muito lindos, como é toda a letra, diga se de passagem. Os versos, começam com; Quando uma ansiedade, te vier n,alma esfolhar, dos agros pesares o nigérrimo pesar.......... E o outro, Vê como a tulipa envelhece a desmaiar, e como languesce em seu adeus crepuscular, e por ai vai. Mais, parabéns pela escolha.
LINDO... LINDO!!! Realmente a música é simplesmente divina. Eu fiz um vídeo com essa música mas, não completa assim! Agora vou dormir com essa maravilha em meu coração! Obrigada por me fazer tão feliz hoje! Beijos
boa tarde Carlos Alberto, giro pra ca e giro pra la e caio aq. . Ca estou outra vez. um abraco anjoquerubim
Anjo Querubim... boa noite.
Essas joias precisam ser resgatadas. São músicas preciosas.
lembrei de seu walter brito meu pai é emocionante!
Pedro, você pode gravar um vídeo com a letra ORIGINAL de Luar do sertão? Já vi tantas variantes por aqui...
Ficamos sempre em EDGAR ou sra. Gertrudaes.
As versões de 1918 de Vicente Celestino e a de Paraguassu (do fim da década de 1920, não lembro o ano, já na fase das gravações elétricas) também contém a última estrofe cantada aí no vídeo. Eu já a havia ouvido nestas versões por meio dos áudios do acervo digital do Instituto Moreira Salles. E realmente a estrofe não consta nas versões de Carlos Galhardo, na de Vicente Celestino de 1952 e em outras posteriores.
Boa noite Raphael Paterno. Obrigado pela consideração e carinho da visita. Era impossível, a não ser pela fantástica Ademilde Fonseca, colocar nas mídias existentes antes da década de 50, conteúdo que excedesse 4 minutos.
De nada! Gostei do vídeo, da forma como a música foi cantada e tocada, neste vídeo, com a devida emoção e dentro do estilo das antigas serestas, este tipo de sonoridade me agrada muito. Agora, sobre o assunto... casualmente, tenho em casa um livro da década de 1940, com vários poemas e letras de Catulo da Paixão Cearense. Uma delas é a famosa "Cabocla de Caxangá", também sucesso nos anos 1910, cuja melodia, ao que parece, foi composta por João Pernambuco, e que Catulo também registrou como só sua. Aliás, parece que era do feitio de Catulo fazer isto, pois o fez também com "Luar do sertão" (melodia também de João Pernambuco, registrada somente como de Catulo) e com "Yara" (schottisch de autoria de Anacleto de Medeiros, que Catulo registrou como "Rasga o coração"). Infelizmente não consegui reunir as fontes destas afirmações a tempo para compartilhar aqui mas não deve ser difícil encontrá-las. Grande abraço e parabéns pela divulgação desta obra.
Raphael jóvem que gosta das músicas antigas. Beleza, Cara! Eu gos tyo muito de minha língua das métricas que permite, da sonoridade das transições que para mim são sempre suaves e harmonicas... aí vem a música melodiosa, rica de poesia e melodias incríveis, na minha cabeça, claro. Então saio por aí de câmera na mão e vou gravando pérolas, principalmente no Rio de Janeiro e um pouco em Minas Gerais. E várias dessas ponho aqui no TH-cam porque acho que nossos conterrâneos preferem outros sons e deixam o brasileiro no esquecimento.
Raphael S. Paterno: Para saber mais sobre esse "hábito" de Catulo, leia "No tempo de Noel Rosa" (autoria de Henrique Foréis Domingues), onde se registra depoimentos de Heitor Villa-Lobos, Benjamin de Oliveira, Silvio Salema e Mozart de Araújo e visite o blog >
Juares de Marcos Jardim, já tinha ouvido falar sobre este livro mas não li ainda. Vou procurar ler sim. Obrigado pela sugestão. Creio que este livro é a fonte primeira destas informações que citei acima (repassadas por terceiros). Um grande abraço! :)
Boa noite Carlos Alberto estou escutando tua musica tu cantando, eu ja tinha copiado , os videos de antonio Bocaiuva, mas a tua esta muito boa afinal tu es o proprio cantor...editei um video com esta letra. mas agora vou conferir se eh completa... o antonio me manda ir a luta mas sozinha eh dificil...e tenho copiado as letras q. ele posta junto com os videos....um abraco Carlos Alberto tua colaboracao vai fazer eu continuar aq...
Oi Anjo.
Quem verdadeiramente canta é o Pedro Quinane de Conservatória. Eu só fico cantando baixinho e às vezes aparece a minha voz em alguns pedacinhos.
No Museu eda Imagem e do Som, aqui em Copacabana tem esta let5ra completa, do jeito que ele cantou.
Sua pesquisa pode se considerar completa, agora.
Boa sorte e bons vídeos.
Carlos Alberto.
Ah... no vídeo felicidade que fiz semana passada sobre Lupicínio Rodrigues, aquela música a priemera cantada por ele. É também verdão original.
Eu já te falei pra vc gravar um CD. Você canta muito bem! É afinado e canta com a alma. Abraços
corrigindo texto.
... no vídeo Felicidade... aquela música, a PRIMEIRA CANTADA POR ELE ... É TAMBÉM VERSÃO ORIGINAL
A polêmica sobre * Ontem ao luar¨ indo aos finalmentes a musica é parceria do P. Alcantara/C. Cearense. Somente P. Alcantara? Saudades do Odorico.
+Paulo Cesar Herbster Ferraz Ferraz Olá Paulo.
Alcântara fez a música nos primeiros dez anos do Século XX. Décadas depois, Catulo passou a ser professor das crianças de uma casa de gente influente, da política e, lá até residia e, segundo as más(?) línguas, rapinava e colocava como de sua autoria várias coisas de outrem. Cavalcante morreu triste com sua obra reconhecida como de Catulo. Só em 1956 a neta de Cavalcante conseguiu que a justiça reconhecesse a música como do avô. Os mais instruídos sobre o assunto diziam que Catulo apenas mudou o verso inicial onde dizia: Ontem ao luar nós dois em plena solidão para "ontem ao luar.. DURANTE UMA CONVERSAÇÃO"
Raphael S. Paterno: Para saber mais sobre esse "hábito" de Catulo, leia "No tempo de Noel Rosa" (autoria de Henrique Foréis Domingues), onde se registra depoimentos de Heitor Villa-Lobos, Benjamin de Oliveira, Silvio Salema e Mozart de Araújo e visite o blog >
Olá Antonio.
Muito boa tarde mas apesar de eu estar cantando, cantei baixinho e quase não dá pra perceber pois não queria atrapalhar ao PEDRO QUINANE, este astr que você vê no vídeo com o violão e liderando a moçada. Eu, Carlos Alberto (Carismares) sou apenas um humilde fazedor de vídeos. Este é o 405º de minha autoria sendo que dentes os outros 404 tem coisas que alagumas pessoas acharam boas.
Mas mesmo você tendo=-me confundido te agradeço a gentileza da visita e o ótimo comentario.
Carlos
Oi Anjo. Fui lá ver o vídeo e até fiz uma resposta a ele mas quando cliquei, apareceu outro nome.
É assim mesmo?
Muito obrigado pelas gentilezas da visita e outras mais e ótimo final de domingo pra você.
Carlos Alberto
6:46
boa noite Carlos Alberto, meu filho acabou de me ensinar com responder. fiz diversas postagens pra responder. acho q. agora esta certo...aq.
meu nome verdadeiro nao vou colocar aq. mas so uso anjo.querubim339@gmail.com onde recebo os imail.nao sou Antonio me subscrevi no canal dele recebo letras e videos... foi ali q. comecei a conhecer musicas...obrigado pela atencao. um abraco...anjo.querubim
O veio estragou a música , pois ele conseguiu.
Ontem ao luar
Nos dois em plena solidão,
Tu me perguntaste
O que era a dor de uma paixão
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Lamento dizer isso, mas Marisa Monte põe no chão esses tais seresteiros de merda que acham que interpretação se faz com mímicas faciais e um dedilhar cretino no violão.
Bds
Bestalhão. Nsi sabe nada!
7:15