Se você gosta do conteúdo que eu produzo aqui no canal você me apoiar compartilhando o vídeos com amigos e também contribuindo com qualquer valor no APOIA.se/elogiodafilosofia. 🤎🦉
Fico feliz que tenha gostado. É um singelo presente, a distância, e com o mesmo ethos que o seu, que mais pessoas conhecem a grandeza dessa mulher e da reflexão filosófica como um todo. 🤎🦉
Ótimo vídeo, muito importante entender sobre ideologia, bom trabalho! Não sei se acompanham o trabalho do ICL, que recentemente trouxe uma aula com a Marilena Chauí. Outra dica é o curso de Clóvis de Barros Filho, que considero ser o maior pensador brasileiro, chamado "Oito Chaves para O Capital". Por fim, falando em O Capital, tem um canal aqui no TH-cam excelente para o estudo desses temas chamado Orientação Marxista.
Fico feliz que gostou do vídeo. O tema da Ideologia é fundamental, de fato. Até pelo que vemos no cenário político né... Obrigado pelas sugestões, eu conheço. E eu tenho o prazer de ter participado de aulas, palestras e grupo de estudos com a Marilena. E nesse vídeo tentei trazer contribuições fundamentais dela para pensar a ideologia e o papel da crítica. 🤎🦉
Fico feliz que tenha gostado do conteúdo. Faço um convite pra se inscrever no canal que toda 3af tem vídeo novo. E já tem bastante vídeo sobre filosofia e estudos no canal 🤎🦉
Que alegria você aparecer por aqui. Fico feliz 🥰 E que bom que gostou. E que achou da parte final que fala de ideologia como silêncio, como vazio e lacuna? Acho que faz muito sentido Além da importância de entender que ideologia não é conjunto de ideias. Mas isso acho você já sabia ;)
@@emanuelarose vale muito a pena. livro curtinho da pra ler com a caçula kkkk e aí, ficou mais claro porque essa galera fala de ideologia de forma ignorante?!
Ideologia vs Idealizaçoes? Achei super interessante a noção que questiona se ideias antecipam uma realidade ou contrário.. Me lembrar a noção que a realidade nada mais eh do que a projeção dos sentidos advinda de nossa capacidade celebral de compor uma imagem visual e atribui significados, indo além pra a socialização e interação. Lembro-me de Maquiavel e o seu conceito de sujeito do ser político do ser social, onde a aparência é mais importante do que a essência das coisas. Eh preciso aparentar ser, do que ser de fato, uma noção baseada no jogo do poder, manipulação dos interesses reais. Eh preciso separar o seres de virtu, nascido de sua própria natureza, do ser político social que interage omitindo seus valores e interesse individuais. Quando a política era a arte do bem viver geral, hoje é a arte individual do meu bem viver. Logo nos vem a mente a questão se somos de fatos corruptíveis ou nos deixamos nos corromper. Viver em sociedade nos imprimi uma noção de valores idealizados que muito não interiorizam, pois o necessário a prática social eh o aparentar algo e não de fato viver um valor. Inclusive não apenas um valor moral simulado, mas um valor estético quando se falar beleza moral.. Não muito distante, deparei-me com algo no instagram, onde se dizia que pessoas feias não deveriam dar chances para " feios " como se esses não fossem merecidos de amor ou confiança. Veja vivemos em tempo onde a aparência eh buscada como um ideial que influenciar na aceitação pelos demais, buscamos ser aceitos ao mesmo tempo que não aceitamos os outros. Tudo indicar que é ser real e defende a essência que ser eh, eh conflitar e desmascara os valores falsos, e evidente a discrepância entre o que eh de fato uma ação moral e uma aversão simulada no tocante a prática de se viver em sociedade. Há uma dissonância cognitiva entre o pensamento individual e ação efetiva moldada nos interesses pessoais e individuais na prática social. Viver em sociedade eh buscar por aceitação de grupos pelos quais se válida identidades semelhantes. Se alguém vai contra o conjunto de valores supostamente moralista, deve-se exclui o diferente. O diferente sempre eh remediado, o que de fato eh um equívoco em pro de uma manutenção de valores muitas das vezes fraco e frágil montado numa ilusão que ninguém segue. Muitos acreditam que as diferenças são uma ameaça à sobrevivência, entretanto eh pelo contrário, as diferenças nos tornam mais fortes, vejam se o casamento comsaguineo eh algo que resultaria muitas vezes em falhas genéticas devido às informações igualmente idênticas causam falhas em novas gerações, eh preciso e necessário a diferença para que se possa haver a continuação de novas combinações. A ideologia provém de uma realidade e não o contrário. De fato, as ideias não podem existi antes que se haja uma realidade que possa servi de base para suas justicativas, mas eh necessário e de nossa natureza ressignificar seus propósitos a parti de novas realidades. O maior problema nisso tudo eh que nossas instituições educacionais não tem como prioridade o despertar da capacidade de críticas nossas restaurar e verdades, a escola não produzi seres críticos e dotado de potencial de mudança. Porque a mudança não é desejada em um processo de renovação e novos propósitos advindo de um nova realidade. Infelizmente parece que muitos ficaram apegados a ideias antigas que não podem mais existi em nosso tempo.. Por fim, deixo essa frase atribuída ao Albert Einstein - Que época triste eh a nossa eh mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito..
Interessante que você reconheceu que a ideologia sempre é produzida a partir de uma realidade, e que o que faz a ideologia ser ideologia é criar uma versão alternativa da realidade, um recorte, um véu. E por isso o papel da Filosofia é fazer a crítica da ideologia, mostrar seus buracos e insuficiências, para conseguer, dialogando com a sua referência ao Einstein, quebrar o preconceito, ou seja, mostrar que esse conceito prévio, só se mantém na recusa de conhecer o que é... sua previedade, sua conclusão sem premissas, condenação antes da prova. E sobre Maquiavel, falei dele no vídeo sobre o que é política. pode lhe interessar. ;)
O livro é bem ruim. Só fez sucesso por ter sido introduzido nos currículos de ensino médio pelos contatos políticos da autora. Raso e, por vezes, mal escrito, reflete o pensamento da "filósofa": apenas uma intérprete do pensamento alheio e só. Muito melhor é a obra Ideologia, de Terry Eagleton.
Eu discordo. Ele não é uma tese ou um clássico no assunto, tal como a nervura do real, e sim um livro de bolso e deve ser visto tendo em vista seu formato/público. Não sei por qual motivo considera raso e mal escrito, mas achei bem coerente, e esse livrinho tem o valor de expressar algo que, até onde sei, ela nao desenvolveu, mas já disse lá: a ideologia como lacuna, vazio. Tal ideia me parece frutífera. E foi esse o propósito de trazer Marilena. Terry Eagleton também é boa, no aprofundamento do sentido marxista do termo. Contudo, acho que o "palpite" de Marilena é acertadíssimo e em total convergência com o sentido marxista de ideologia.
@@elogiodafilosofia Claro que discorda. Não teria feito um vídeo desse livro se concordasse. Não é por ser introdutório. Leônidas Hegenberg tinha vários livros introdutórios de lógica e filosofia da ciência que marcaram gerações. Marilena Chaui é pesquisadora 1a do CNPQ e o que produz de um mínimo de originalidade? Nada. Só interpretação de textos de filósofos. Filosofia na USP é isso: salvo exceções, o sujeito é especialista em Espinoza, em Hegel, em Bergson, en Sartre e não produz filosofia, não produz sistemas filosóficos ou soluções para problemas em aberto. Por isso, é uma filosofia sem relevância internacional, periférica e, por vezes, decadente, pois o resto do mundo já está em outra. Infelizmente, as faculdades estimulam esta postura de "acomodação mental".
Você aponta um problema real, que é uma mal estar da filosofia. Discordo do seu diagnóstico superficial de de irrelevância internacional, e que o mundo está em outra... e mesmo que estivesse ou esteja, o que isso significa? Você coloca como se seguir o curso geral fosse um imperativo categórico, o que não é verdadeiro nem falso, é problemático e coloca muito mal a questão. Na verdade nem põe a questáo. Mas entendo você... Eu já tive esse pensamento em certo momento, achar que era acomodação mental, que é funcional para um dicotomia entre interprete ou filosofia no sentido autoral, e que o samba do criolo doido que era tido como filosofia seculos atrás, onde tudo era filosofia [e logo, nada o era verdadeiramente], mostra que não se trata de um ou outro, mas de um com outro. De fato há um engessamento da filosofia acadêmica... mas isso porque nos acostumamos mal a considerar a filosofia só como acadêmica de um lado, e ignorar o que é a academia / universidade. Por fim, penso que aprendemos com os outros a filosofar... Na leitura de textos filosoficos mimetizamos, até conseguirmos alguma autonomia. A universidade estimula isso? Objetivamente não, mas isso também surge dos pontos cegos do processo acadêmico. Com a Marilena Chaui inclusive. Enfim, acho que pra começar temos que colocar melhor o problema. Espero que tais palavras gerem alguma reflexão.
@@elogiodafilosofia É surpreendente isso::critica-se o estado atual da filosofia predominante no Brasil e se irritam com a crítica:"mas isso é nos outros países, aqui é diferente". Claro que é diferente. Por isso somos tão atrasados na filosofia. O pior é achar isso "legítimo". Pasmem, uma professora de filosofia de nível 1a de pesquisa CNPQ não produz nada de relevante, segundo a comunidade internacional, e ainda achar "normal" essa mediocridade. Não é à toa que, como já disse Paulo Arantes, a USP não produz filósofos. Completando: só produz intérpretes do pensamento alheio e se regozijam desta situação.
@@alexandretadeubrazildepaiv5928 curioso que você indica o seu próprio estado emocional, falando de si em terceira pessoa. não há irritação alguma, há discordância, pura e simples. então toma uma água e respira. você acha absurdo a legitimidade e naturaliza acriticamente a ideia de progresso/evolução contida em seu raciocínio. evolução pra que(m)? kkkkk e olha que curioso, eu partia justamente da leitura de Paulo Arantes (mas não só) para considerar profilatico o estudos dos textos ou atividade de intérprete, e ao mesmo tempo reconheço a limitação que é posta na vida acadêmica, até apontei caminhos pra pensar isso que você deliberadamente ignorou. E de fato há a diferença de uma produção filosófica autoral, no sentido da vitalidade do pensamento responder ao presente, mas eu discordo da dicotomia que você coloca, pois ela é superficial e até infantil, e perde a complexidade do problema, as nuances e suas intersecções. Mas se quiser acreditar, acredite no que quiser. E lhe devolvo uma provocação: me demonstre onde essa tal vitalidade filosófica de responder aos problemas do presente está se realizando hoje, em qualquer lugar do mundo, e o que ela tem de radical afastamento do aprendizado de interpretação de textos filosóficos. Fico no aguardo
![[AUDIOBOOK] O que é Ideologia - Marilena Chauí | Parte 1](http://i.ytimg.com/vi/IRO4-SYBFW8/mqdefault.jpg)
Se você gosta do conteúdo que eu produzo aqui no canal você me apoiar compartilhando o vídeos com amigos e também contribuindo com qualquer valor no APOIA.se/elogiodafilosofia.
🤎🦉
Bruno, querido amigo, fico muito feliz com esse presente. E mais feliz que outros possam conhecer essa obra.
Fico feliz que tenha gostado. É um singelo presente, a distância, e com o mesmo ethos que o seu, que mais pessoas conhecem a grandeza dessa mulher e da reflexão filosófica como um todo. 🤎🦉
Cara, vc salvou meu dia de uma maneira que eu não sei explicar, muito bom, na moral
Po, fico muito feliz de ter ajudado. Espero que os demais vídeos do canal lhe sejam úteis também.
Ótimo vídeo, muito importante entender sobre ideologia, bom trabalho! Não sei se acompanham o trabalho do ICL, que recentemente trouxe uma aula com a Marilena Chauí. Outra dica é o curso de Clóvis de Barros Filho, que considero ser o maior pensador brasileiro, chamado "Oito Chaves para O Capital". Por fim, falando em O Capital, tem um canal aqui no TH-cam excelente para o estudo desses temas chamado Orientação Marxista.
Fico feliz que gostou do vídeo. O tema da Ideologia é fundamental, de fato. Até pelo que vemos no cenário político né... Obrigado pelas sugestões, eu conheço. E eu tenho o prazer de ter participado de aulas, palestras e grupo de estudos com a Marilena. E nesse vídeo tentei trazer contribuições fundamentais dela para pensar a ideologia e o papel da crítica. 🤎🦉
Boa noite Bruno . Gostei do conteúdo do vídeo e da homenagem que voce fez!
Fico muito feliz que gostou do vídeo e da homenagem, Romilda. Faço um convite pra se inscrever no canal e conhecer os outros vídeos. 🤎🦉
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Fico feliz que gostou do vídeo. Conseguiu entender o significado de ideologia?
Muito bom!
Fico feliz que tenha gostado do conteúdo. Compartilhe com amigos e nas redes sociais pra esse vídeo chegar em mais e mais pessoas.
perfeito!
Fico feliz que tenha gostado do conteúdo. Faço um convite pra se inscrever no canal que toda 3af tem vídeo novo. E já tem bastante vídeo sobre filosofia e estudos no canal 🤎🦉
Ótimo vídeo como sempre Bruno
Que alegria você aparecer por aqui. Fico feliz 🥰
E que bom que gostou. E que achou da parte final que fala de ideologia como silêncio, como vazio e lacuna? Acho que faz muito sentido
Além da importância de entender que ideologia não é conjunto de ideias. Mas isso acho você já sabia ;)
Top
Que ótimo que gostou do conteúdo. E me conte, qual foi o primeiro vídeo que assistiu do canal?
nossa muito bom, vou monstrar esse vídeo pra caçula
Fico feliz que gostou. E como eu explico isso a partir de uma obra da Marilena serve como convite à leitura assim como explicação do livro.
@@elogiodafilosofia eu li muito pouco da Marilena, fiquei muito interessada, vou buscar o livro
@@emanuelarose vale muito a pena. livro curtinho
da pra ler com a caçula kkkk
e aí, ficou mais claro porque essa galera fala de ideologia de forma ignorante?!
@@elogiodafilosofia sim, foi esclarecedor. vou ler o livro com a adolescente, tenho certeza que vai ajudar muito.
@@emanuelarose se tiver dúvidas só dizer aqui nos comentários ;)
Ideologia vs Idealizaçoes? Achei super interessante a noção que questiona se ideias antecipam uma realidade ou contrário.. Me lembrar a noção que a realidade nada mais eh do que a projeção dos sentidos advinda de nossa capacidade celebral de compor uma imagem visual e atribui significados, indo além pra a socialização e interação. Lembro-me de Maquiavel e o seu conceito de sujeito do ser político do ser social, onde a aparência é mais importante do que a essência das coisas. Eh preciso aparentar ser, do que ser de fato, uma noção baseada no jogo do poder, manipulação dos interesses reais. Eh preciso separar o seres de virtu, nascido de sua própria natureza, do ser político social que interage omitindo seus valores e interesse individuais. Quando a política era a arte do bem viver geral, hoje é a arte individual do meu bem viver. Logo nos vem a mente a questão se somos de fatos corruptíveis ou nos deixamos nos corromper. Viver em sociedade nos imprimi uma noção de valores idealizados que muito não interiorizam, pois o necessário a prática social eh o aparentar algo e não de fato viver um valor. Inclusive não apenas um valor moral simulado, mas um valor estético quando se falar beleza moral.. Não muito distante, deparei-me com algo no instagram, onde se dizia que pessoas feias não deveriam dar chances para " feios " como se esses não fossem merecidos de amor ou confiança. Veja vivemos em tempo onde a aparência eh buscada como um ideial que influenciar na aceitação pelos demais, buscamos ser aceitos ao mesmo tempo que não aceitamos os outros. Tudo indicar que é ser real e defende a essência que ser eh, eh conflitar e desmascara os valores falsos, e evidente a discrepância entre o que eh de fato uma ação moral e uma aversão simulada no tocante a prática de se viver em sociedade. Há uma dissonância cognitiva entre o pensamento individual e ação efetiva moldada nos interesses pessoais e individuais na prática social. Viver em sociedade eh buscar por aceitação de grupos pelos quais se válida identidades semelhantes. Se alguém vai contra o conjunto de valores supostamente moralista, deve-se exclui o diferente. O diferente sempre eh remediado, o que de fato eh um equívoco em pro de uma manutenção de valores muitas das vezes fraco e frágil montado numa ilusão que ninguém segue. Muitos acreditam que as diferenças são uma ameaça à sobrevivência, entretanto eh pelo contrário, as diferenças nos tornam mais fortes, vejam se o casamento comsaguineo eh algo que resultaria muitas vezes em falhas genéticas devido às informações igualmente idênticas causam falhas em novas gerações, eh preciso e necessário a diferença para que se possa haver a continuação de novas combinações. A ideologia provém de uma realidade e não o contrário. De fato, as ideias não podem existi antes que se haja uma realidade que possa servi de base para suas justicativas, mas eh necessário e de nossa natureza ressignificar seus propósitos a parti de novas realidades. O maior problema nisso tudo eh que nossas instituições educacionais não tem como prioridade o despertar da capacidade de críticas nossas restaurar e verdades, a escola não produzi seres críticos e dotado de potencial de mudança. Porque a mudança não é desejada em um processo de renovação e novos propósitos advindo de um nova realidade. Infelizmente parece que muitos ficaram apegados a ideias antigas que não podem mais existi em nosso tempo.. Por fim, deixo essa frase atribuída ao Albert Einstein - Que época triste eh a nossa eh mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito..
Interessante que você reconheceu que a ideologia sempre é produzida a partir de uma realidade, e que o que faz a ideologia ser ideologia é criar uma versão alternativa da realidade, um recorte, um véu. E por isso o papel da Filosofia é fazer a crítica da ideologia, mostrar seus buracos e insuficiências, para conseguer, dialogando com a sua referência ao Einstein, quebrar o preconceito, ou seja, mostrar que esse conceito prévio, só se mantém na recusa de conhecer o que é... sua previedade, sua conclusão sem premissas, condenação antes da prova.
E sobre Maquiavel, falei dele no vídeo sobre o que é política. pode lhe interessar. ;)
Assistindo
Espero que goste do vídeo e da indicação. Em especial a parte da ideologia como lacuna 🤎
O livro é bem ruim. Só fez sucesso por ter sido introduzido nos currículos de ensino médio pelos contatos políticos da autora. Raso e, por vezes, mal escrito, reflete o pensamento da "filósofa": apenas uma intérprete do pensamento alheio e só. Muito melhor é a obra Ideologia, de Terry Eagleton.
Eu discordo. Ele não é uma tese ou um clássico no assunto, tal como a nervura do real, e sim um livro de bolso e deve ser visto tendo em vista seu formato/público. Não sei por qual motivo considera raso e mal escrito, mas achei bem coerente, e esse livrinho tem o valor de expressar algo que, até onde sei, ela nao desenvolveu, mas já disse lá: a ideologia como lacuna, vazio. Tal ideia me parece frutífera. E foi esse o propósito de trazer Marilena.
Terry Eagleton também é boa, no aprofundamento do sentido marxista do termo. Contudo, acho que o "palpite" de Marilena é acertadíssimo e em total convergência com o sentido marxista de ideologia.
@@elogiodafilosofia Claro que discorda. Não teria feito um vídeo desse livro se concordasse. Não é por ser introdutório. Leônidas Hegenberg tinha vários livros introdutórios de lógica e filosofia da ciência que marcaram gerações. Marilena Chaui é pesquisadora 1a do CNPQ e o que produz de um mínimo de originalidade? Nada. Só interpretação de textos de filósofos. Filosofia na USP é isso: salvo exceções, o sujeito é especialista em Espinoza, em Hegel, em Bergson, en Sartre e não produz filosofia, não produz sistemas filosóficos ou soluções para problemas em aberto. Por isso, é uma filosofia sem relevância internacional, periférica e, por vezes, decadente, pois o resto do mundo já está em outra. Infelizmente, as faculdades estimulam esta postura de "acomodação mental".
Você aponta um problema real, que é uma mal estar da filosofia. Discordo do seu diagnóstico superficial de de irrelevância internacional, e que o mundo está em outra... e mesmo que estivesse ou esteja, o que isso significa? Você coloca como se seguir o curso geral fosse um imperativo categórico, o que não é verdadeiro nem falso, é problemático e coloca muito mal a questão. Na verdade nem põe a questáo.
Mas entendo você... Eu já tive esse pensamento em certo momento, achar que era acomodação mental, que é funcional para um dicotomia entre interprete ou filosofia no sentido autoral, e que o samba do criolo doido que era tido como filosofia seculos atrás, onde tudo era filosofia [e logo, nada o era verdadeiramente], mostra que não se trata de um ou outro, mas de um com outro. De fato há um engessamento da filosofia acadêmica... mas isso porque nos acostumamos mal a considerar a filosofia só como acadêmica de um lado, e ignorar o que é a academia / universidade.
Por fim, penso que aprendemos com os outros a filosofar... Na leitura de textos filosoficos mimetizamos, até conseguirmos alguma autonomia. A universidade estimula isso? Objetivamente não, mas isso também surge dos pontos cegos do processo acadêmico. Com a Marilena Chaui inclusive. Enfim, acho que pra começar temos que colocar melhor o problema. Espero que tais palavras gerem alguma reflexão.
@@elogiodafilosofia É surpreendente isso::critica-se o estado atual da filosofia predominante no Brasil e se irritam com a crítica:"mas isso é nos outros países, aqui é diferente".
Claro que é diferente. Por isso somos tão atrasados na filosofia. O pior é achar isso "legítimo". Pasmem, uma professora de filosofia de nível 1a de pesquisa CNPQ não produz nada de relevante, segundo a comunidade internacional, e ainda achar "normal" essa mediocridade. Não é à toa que, como já disse Paulo Arantes, a USP não produz filósofos. Completando: só produz intérpretes do pensamento alheio e se regozijam desta situação.
@@alexandretadeubrazildepaiv5928 curioso que você indica o seu próprio estado emocional, falando de si em terceira pessoa. não há irritação alguma, há discordância, pura e simples. então toma uma água e respira.
você acha absurdo a legitimidade e naturaliza acriticamente a ideia de progresso/evolução contida em seu raciocínio. evolução pra que(m)? kkkkk
e olha que curioso, eu partia justamente da leitura de Paulo Arantes (mas não só) para considerar profilatico o estudos dos textos ou atividade de intérprete, e ao mesmo tempo reconheço a limitação que é posta na vida acadêmica, até apontei caminhos pra pensar isso que você deliberadamente ignorou. E de fato há a diferença de uma produção filosófica autoral, no sentido da vitalidade do pensamento responder ao presente, mas eu discordo da dicotomia que você coloca, pois ela é superficial e até infantil, e perde a complexidade do problema, as nuances e suas intersecções. Mas se quiser acreditar, acredite no que quiser.
E lhe devolvo uma provocação: me demonstre onde essa tal vitalidade filosófica de responder aos problemas do presente está se realizando hoje, em qualquer lugar do mundo, e o que ela tem de radical afastamento do aprendizado de interpretação de textos filosóficos.
Fico no aguardo