Resgatando Lombroso: a obra de Nicole Hahn Rafter

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Estudar Lombroso é uma tarefa por vezes engraçada. A maioria das traduções disponíveis para quem não domina o italiano é, no mínimo, complicada; e, no limite, imprestável; especialmente pelas simplificações que são feitas do pensamento daquele autor. Na verdade, a minha real compreensão da obra de Lombroso só foi possível em razão do trabalho de outra pessoa - uma mulher simplesmente fantástica, responsável por resgatar a sutileza dos escritos daquele homem como ninguém antes conseguiu.
CRÉDITOS:
Roteiro: Ricardo Alves Krug
Pesquisa: Ricardo Alves Krug e Mariana Abram
Edição: Gazeta Filmes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. COLE, Simon A.; BOSWORTH, Mary. In memoriam Nicole Hahn rafter. Theoretical criminology, [S. l.], v. 21, n. 3, p. 269-270, 2017.
2. GIBSON, Mary. Nicole Hahn Rafter’s contributions to Lombroso studies. Crime, media, culture, [S. l.], v. 12, n. 3, p. 383-385, 2016.
3. KNEPPER, Paul; YSTEHEDE, Per Jorgen (EDS.). The Cesare Lombroso Handbook. London, England: Routledge, 2014.
4. LOMBROSO, Cesare; FERRERO, Guglielmo; GIBSON, Mary; RAFTER, Nicole Hahn. Criminal woman, the prostitute, and the normal woman. [s.l.] : Duke University Press, 2004.
5. LOMBROSO, Cesare; LOMBROSO, Cesare; GIBSON, Mary; RAFTER, Nicole Hahn. Criminal Man. [s.l.] : Duke University Press, 2006.
6. PIREDDU, Nicoletta. Reviewed Work(s): Criminal Woman, the Prostitute, and the Normal Woman by CesareLombroso, Guglielmo Ferrero, Nicole Hahn Rafter and Mary Gibson. Annali d’italianistica, [S. l.], v. 23, p. 330-332, 2005.
7. RAFTER, Nicole Hahn. Shots in the mirror: Crime films and society. New York, NY: Oxford University Press, 2000.
8. RAFTER, Nicole Hahn. Encyclopedia of women and crime. New York, NY: Facts On, 2003.
9. Rafter, Nicole Hahn (1939-). In: Encyclopedia of Prisons & Correctional Facilities. 2455 Teller Road, Thousand Oaks California 91320 United States: SAGE Publications, Inc., 2014.
10. WEST, Kate. Visual criminology and Lombroso: In memory of Nicole Rafter (1939-2016). Theoretical criminology, [S. l.], v. 21, n. 3, p. 271-287, 2017.
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[@silvianorisnoblerodriguez8544]

Si claro que queremos esa visión de Rafter. Tienes razón nunca oímos hablar. Nos interesa mucho la perspectiva de género. Muchas gracias. Esperamos el video

[@victoriadomingues2051]

Meu Deus, que obra de arte!!!!! Obrigada por ser tão claro e objetivo ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️ aula excepcional

[@thaissakratochwill6318]

Ótimo vídeo! Quero o vídeo sobre o livro de Lombroso e Ferrero!

[@claudiolourenco7839]

Queremos sim um vídeo só sobre isso.

[@erivangomes4309]

Produção muito boa. +1 inscrito!!

[@luizhumbertocampos1103]

Seria ótimo um vídeo só sobre o livro de Lombroso

[@Danielatt1]

Muito bom trazer essa autora, realmente interessante. Essa ideia de tentar voltar no Lombroso para ver como a epistemologia cientifica adentra a crimonologia, é bem importante e não ser ignorado, ainda acho que é possível encontrar muitos resquícios dessas ideias em prisões brasileiras. Como apenas um adendo tomaria cuidado com a forma que usa palavra gênero, algumas vezes no vídeo ficou quase como se gênero = mulher. Essa é uma visão antiga, que tem sentido histórico porque o campo de estudos das mulheres (Women's Studies) vira o campo de estudos de gênero nos anos 70.Algo bem comum, mas que pode ser problemático para entender o conceito. Produzi uma dissertação tratando de gênero e homicídios, num presidio. E faziam muito essa associação, só que minha área de estudos e pesquisa é de masculinidades e violência, focando na relação do comportamento violento intra-generificado.