Se os alienígenas tivessem participado de qualquer festinha de escola nos anos 90 eles teriam conhecido a música: Terra, Planeta Água e não teriam se lascado. (aliás, o filme poderia terminar com essa música.)
O cristianismo ver na agua o elemento de purificação, de tornar o pecador em algo puro. Esses aliens sendo demônios, forçando, torna justificável a vulnerabilidade deles.
ET Zé: "Então, tem um planeta aqui que a gente achou, é bem daora e tal, mas é lotado de água" ET Gerente: "Você quer que eu vá aí fazer o teu trabalho?"
Eu gosto de Sinais - e acho realmente que o filme não seja sobre aliens, muito menos é uma ficção científica. Não tenho problema nenhum com a lógica interna do filme - pra mim, se faz sentido dentro da história, é o suficiente. A cena dentro do porão, pra mim, foi a mais angustiante - achei eficiente e aterrorizante quando vi no cinema. Outro fato que eu gosto na história é de a esposa do pastor ter tido uma espécie de visão pré-morte e ter salvo todos eles, no fim.
No livro o fim da infância do Arthur os alienígenas tem a aparecia de demônios. Alguns apontam que as histórias de ficção científica que são "substitutos" dos romances medievais: demônios/alienígenas, magos/cientístas, cavalheiros/astronautas que aliás dizem que os alienígenas foram criados para substituir os demônios que já não acreditava muito.
Jung supôs que ovnis/ aliens substituíram monstros e outros mitos antigos no imaginário do homem moderno. Pena que ele não viveu o suficiente para observar mais. Nesse século, tão tecnológico, com tantas teorias, causos e falas sobre, eu começo a crer que ele tinha razão: um mito para uma civilização tecnológica, homens tecnológicos que não mais crêem em fadas, magos, deuses, e os substituíram pelos estranhos ets.
11:21 essa cena da babá eletrônica tem um elemento interessante que é o som dela ficar mais nítido quando todos eles estão conectados. Nessa cena do carro, todos eles estão se segurando em cima do veículo e o sinal do aparelho fica mais forte. Depois, na cena do jantar, quando todos eles estão abraçados, acontece o mesmo. Isso reforça a leitura de que os acontecimentos são uma metáfora, e, nesse caso específico, que eles podem perceber (e portanto se preparar melhor) para a ameaça quando estão "unidos". Vídeo muito bom, Linck!
O que acho maravilhoso nesse filme é você ver uma invasão alienígena pelo lado de quem está escondido debaixo da cama. Nada de heroísmo brega americano. Quando há um "heroísmo" é uma coisa de proteção da família, não algo para salvar o mundo.
Esse vídeo me lembrou o livro de Arthur C Clarke, O Fim da Infância. A princípio vc lida com aliens invadindo a terra e que escondem a aparência. A reviravolta ocorre quando eles finalmente revelam a aparência. Foi um dos livros mais chocantes que li, justamente por essa reviravolta inesperada e por eu ter uma base de formação cristã. Doidera.
Hoje pode ser relacionavel com a pandemia, mas na época eu acho que tá bem conectado com o 11 de setembro. Diante do lance dos "lobos solitários", tinha o lance que até aqui no Brasil se difundiu o pânico de que em qualquer lugar poderia ter alguém infiltrado.
Oi Linck, faz um vídeo sobre o filme O Nevoeiro (The Mist) , do Stephen King, estrelado pelo Tom Jane. Esse filme também aborda de maneira muito interessante a questão da fé, através de diversos elementos, e que no final, vc percebe que há muito a ser entendido sobre o que filme tem a dizer. Vou citar dois exemplos: O primeiro é justamente na cena incial do mercado, quando a Névoa aparece, em que uma mãe quer ir em busca de seus filhos que estão em casa, e pede ajuda para que as pessoas a acompanhem. No entanto, visto que todos ali estão cercados pelo medo, ela acaba se lançando sozinha no meio da névoa, que até então, havia matado todos aqueles que tiveram contato com ela. O outro exemplo, é justamente sobre a personagem que é fanática religiosa, e que a cidade toda sempre a enxergou como uma doida. No entanto, ela ao ter um encontro com uma das criaturas (a cena em que a vespa pousa nela) e ela enuncia sua fé (um tanto distorcida) diante todos naquela situação, acaba sobrevivendo. E logo em seguida, todos aqueles que a julgavam de maluca, começam a se ajoelhar diante daquela fé dogmática e inquisitória. Enfim, estou resumindo, mas é possível neste filme, você extrair muita informação bacana, principalmente pelo final que é estarrecedor (não quero dar spoiler caso não tenha visto rsrs). Enfim, faz um vídeo por favor. Nunca te pedi nada. Se quiser, te pago um sorvete em agradecimento rsrs. Abraços!
Muito legal sua lembrança do A Névoa que tbm fala da fé. Eu gosto de Sinais, mas me incomoda a forma exclusivamente religiosa que o tema é abordado. Foi como o Alexandre falou, o filme parece que quer te converter. E vai ver que não é a toa que o Mel Gibson é o protagonista. Nesse sentido, da reflexão sobre a fé, o livro/filme do Stephen King dá um banho em sinais. Como vc colocou ele coloca diversas situações para refletir a fé sem entrar num juízo se é um sentimento bom ou ruim. Enquanto que em sinais até o fim ele te encaminha para concluir que a fé é um sentimento bom e que te conecta com Deus e que se vc se entregar a isso vc será recompensado. Confesso que me causa incômodo...
Gosto da teoria que os alienígenas estavam em uma fuga desesperada procurando um planeta para poderem viver, que possível o planeta deles está sem recursos, e por isso que eles fazem uma invasão mal organizada!
A única crítica nesse filme que eu nunca aceitei foi essa de "não faz sentido ets que têm alergia à água invadirem a Terra". Sempre que eu ouço isso, eu imagino dois marcianos vendo um filme onde terráqueos invadem Marte, mas morrem no final, quando o capacete dos astronautas explodem. Um marciano olha para o outro e fala; "esse roteiro não tem sentido, por que um terráqueo que precisa de oxigênio para sobreviver, invadiria Marte?"
Também sempre achei essa crítica um pouco forçada. Há muitos outras maneiras de se imaginar motivos plausíveis do porquê essas criaturas invadiram um planeta onde há um elemento perigoso para sua existência.
Talvez o problema deles tenha sido com a água doce, e que certamente seria treta ao nos tocar devido a nossa grande percentagem de água. Interessante imaginar eles sendo derrotados por crianças os perseguindo com Nerfs d'água e vovós com borrifadores para as plantas.
Sugestão de filme sci-fi de alienígenas que transcendeu e MUITO o próprio gênero - e minhas expectativas -: "A Chegada". O filme mais heideggeriano que já assisti.
Esse ET de Passo Fundo foi responsável pelo maior susto que eu já levei em uma sala de cinema, até os dias de hoje. Na época, fui assistir ao filme com a minha mãe, e lembro quando literalmente saltei da poltrona. Gosto muito dessa temática, e para mim Sinais é provavelmente o melhor filme sobre alienígenas já realizado. O Shyamalan me fez mergulhar na história. Nunca me esquecerei da sensação que essa cena me causou.
@@patriciabruschi4709O Linck deveria ser vendedor... a sua análise faz o produto parecer melhor do que ele realmente é... mas acredite: aí já tem todo o suco que havia nessa laranja!
Cara vc devia falar sobre o mangá de shamo, é uma obra com um protagonista muito intrigante pelo fato de ser um assassino cruel desde o início. Acho que seria interessante você comentar sobre essa obra e o fascínio por vilões mesmo sabendo que eles não devem ser exaltados.
Não só o "eu quero acreditar que o que ela disse tem um propósito", a própria morte dela cai nesse sentido, "eu quero acreditar que ela morreu pra eu poder salvar a família hj". Meio que é isso que faz ele voltar pra batina, o reconhecimento, o entendimento, de que Deus não matou a mulher dele em vão. Reconhecer que não é pq minhas orações não estão sendo atendidas que sejam perda de tempo... Quando o padre encara o cara que matou a esposa dele, o cara diz que não entende como aconteceu, que não tinha bebido (eu acho, não lembro) que deu um sono repentino, ou coisa assim... As "coincidências" são providências... São as peças do quebra cabeça que só fazem sentido no final... Mas discordo quando diz que "só os de fé sobreviveram"... Pq foi justamente sobreviver que fez ele recobrar a fé. As "coincidências" que levaram à sobrevivência começaram anos antes, quando a mulher morreu e o irmão foi expulso da liga de basebol. Sobre ser Ficção científica. Li uma definição certa vez, não vou lembrar de cabeça de quem é, mas dizia que o "scify hard" tem que ter o elemento científico como propositor do problema... Se vc tirar a ciência da história, o problema perde o sentido... Se vc tirar os ets e colocar, sei lá, invasão estrangeira ou coisa do tipo, daria pra contar basicamente a mesma história... Então não sei se enquadraria Sinais em Scify... Vi esse filme criança e me apaixonei, só fui entendendo anos depois os motivos rs
Perfeita suas observações. Pra mim, desde que assisti o filme pela primeira vez, os sinais, do título, nunca foram sobre as marcas nas plantações, mas sobre as coisas aparentemente irrelevantes que se tornaram importantes no final da história. Sempre vi o filme como uma metáfora sobre fé.
Eu amo esse ritmo dos filmes do Shyamalan, um filme dele que todo mundo fala mal e eu amo é Fim dos Tempos. Nunca pensei em Sinais e Fim dos Tempos como sci-fi e sim apenas como suspenses, mas este ultimo está bem mais próximo do sci-fi que Sinais, que se baseia muito mais na questão da fé que da ciência. Mas uma coisa que eu queria que alguém comentasse é sobre o Merrill (Joaquim Phoenix), ele sempre me pareceu "diferente". Há alguns anos eu comecei a estudar bastante sobre síndrome de Asperger (hoje se fala TEA nível 1, antes que alguém venha me corrigir), e eu acabei associando um pouco com o personagem, ele é um pouco ingênuo e até crédulo, pelo que me lembro, tem dificuldade de se manter sozinho, etc, sem falar que a menina também tem sinais de autismo. Será que só eu fiz essa associação?
vc analisando filmes eh mto foda... faça mais por favor!! vc fazendo essas leituras q poucos canais sobre cinema fazem hj em dia te torna um canal q vale ouro
O filme a Dama da Água, também acho muito bom e cheio de alegorias. Além do próprio filme falar sobre a interpretação de textos, na verdade a interpretação de contextos. Valeria muito uma análise. Parabéns pelo seu canal, beijão dos E.T.s aqui do Rio Grande do Sul
Minha frustração com esse filme foi enorme, eu até que entendo as correlações com religião mas foi justamente isso que me deixou a sensação muito ruim de ter sido enganado...
Me lembrou um livro que li chamado Dois Mundos de Deus: Yaldabaoth; lá tbm tem uma explicação meio bíblica para os aliens, mas nada demoníaco. É um romance muito legal!
Essa questão do idioma rola também em Silêncio do Scorsese, dois padres portugueses chegando no Japão e falando em inglês. O melhor é um samurai que chega falando em inglês com os padres e diz que está falando em português 😂
Esse filme foi o último, que me lembro, que me deixou com medo por semanas. Pior que não lembro de ter medo durante o filme, mas depois não queria olhar pela janela com medo de dar de cara com um ET.
Eu num acho que necessariamente o Shya se utiliza dos ET's como alegorias diretas, seja da mitologia cristã (a ideia de que eles são o equivalente a demônios), seja de uma perspectiva de sci-fi. O Shya sempre recorre a elementos de gênero pra provocar os dramas dos personagens em direção ao que de fato ele tá interessado em apontar/discutir que são essas questões da fé humana que invocam o "melhor" de nós para com os outros e que nos move através do amor. Acho que o filme onde isso fica mais evidente é o Fim dos Tempos, que é o Os Pássaros dele (inclusive tem muitos textos críticos bons comparando-o ao Hitchcock que também se utilizava dos gêneros para submeter um subtexto narrativo nas tramas) , onde toda a ideia do filme gira em torno de uma reconciliação de uma família quebrada e a alegoria de gênero usada vai num caminho de evidenciar que a quebra dessa família é o equivalente literal ao "Fim dos Tempos", da mesma forma que os Pássaros do Hitch o eram uma manifestação de um desejo materno reprimido e violento de superproteção de seu filho único que ela insistia em não querer deixá-la ou mesmo crescer e ir constituir família (isso tá bem apontado no doc do Žižek "O Guia do Pervertido do Cinema").
Gosto muito dos vídeos que vc faz sobre cinema, o filme também dialoga com o livro de HG Wells e suas adaptações, principalmente a situação da adaptação radiofônica de Orson Welles.
A água tb é um simbolismo para o subconsciente, o q se esconde sob a superfície, o filme não é ruim, talvez o q falte é semiose para compreender, é tào estranho e diferente de tudo q fica a sensação de que não faz sentido.
É o filme ruim que é bom que mais gosto. A criação do clima de tensão crescente no filme sem mostrar nada ou quase nada é incrível. A cena do aniversário aqui no BR acho que tá na memória de todo mundo que viu o filme na época pelo sentimento bem construído de desconforto e medo. Acho que daqui 20 ou 30 anos vai ser colocado num lugar de cult tipo hoje galera coloca, sei lá, os filmes do Dario Argento. E esta leitura de não é sci fi é outra coisa pra ver a obra de forma mais rica faz todo sentido e acho que deveríamos fazer isto em outras obras que ficaram com pecha de "ruim" no final mas na verdade tava sendo lida da forma "errada". Exemplo: Lost. Acho que muita gente que não gostou e/ou não entendeu Lost é pq via a série como um grande sci fi e na verdade é uma fantasia. Abraços. Fale mais de filmes fora do hype do momento por favor.
Sinceridade que sua narrativa está melhorando demais o que eu lembro desse filme, inclusive tem mais cenas com ETs do que eu lembrava ao assistir, heheheh.
Acho esse filme muito bom, tem todo esse papo de água e alienígena, mas a construção do suspense é bem feita. O momento do último jantar me pegou, já tive um momento parecido com aquele com a minha família, claro que por outros motivos.
Acredito que o filme "mãe " com o javier barden sofre deste mesmo problema. As alegorias são muito boas, as metáforas com bíblia se encaixam muito bem, mas a história literal é uma bagunça sem pé nem cabeça
Cara, que análise! A leitura que eu tinha desse filme era totalmente diferente, de que na verdade o filme era sobre a histeria em massa causada sobre o terrorismo, visto que os ataques de 11.09 tinham ocorrido um ano antes e de como o filme seria feito sob a perspectiva de um conspiracionista - onde por mais que a "teoria" deles não faça sentido, eles têm essa atitude dogmática do querer acreditar à todo custo e onde os aliens seriam apenas o "outro", como nos casos de H.P. Lovecraft.
Sim, os liberais falam que o filme é uma crítica ao comunismo, já o pessoal da esquerda fala que filme é uma crítica ao conservadorismo. Porém o filme é muito mais do que isso, claramente a mensagem principal é sobre amor. Já "Sinais" a discussão não entra no âmbito político a questão é, se ele é ou não bom filme.
Quando vi a primeira vez, achei A Vila, riquíssimo em metáforas. Alguns anos depois, ao revê-lo, já achei que as metáfora são fracas. Enfim, entendi por que muita gente se decepcionou com a Vila. Já Sinais ainda mantém muita coesão com as metáforas propostas.
eu reassisti sinais esse mesma semana, eu vi o filme pela primeira vez quando eu tinha por aí uns 5 anos de idade, e mano eu fiquei traumatizado, a cena do mel gibson no milharal a noite e a cena da mão por baixo da porta ficaram na minha mente durante anos, eu tive varios pesadelos com esse filme kkkk ele me traz memorias de infancia incriveis e foi muito bom rever ele, eu fico muito puto que esse filme seja tão subestimado, sim não faz sentido o lance da agua mas foda se kkkk
Tá mais um filme que difícilmente vai ter um remake será tão bão quanto o original esse filme e classificado como ficção científica e terror quando na verdade e suspense ficção científica e tipo vc assitir 💀death note📖 e chamar de 👻terror quando na verdade e um mangá e anime de 🕵🏻♂️investigatisão com 👻elementos sobrenaturais👻
O lance da água ser o ponto fraco eu sempre pensei q tipo: como explicar para uma sociedade 2d, o plano zenital? Como dizer como eh uma sociedade 3d? Acho q eh tipo isso, talvez eles se quer possam conceber o q eh água. Sem contar que a terra tem maior área coberta de água salgada. Na casa vemos apenas água doce. Talvez a água salgada não tenha problema, já a doce/potável seja o q derrota eles. E isso aí já não temos tão abundantemente
Sinai’s foi o filme que desenvolveu meu medo de aliens em filmes 😂😂😂 Eu assistindo comédia, terror, romance, drama: 🤡 Eu assistindo filme de alienígenas:😳🫣
Eu gosto mto desse filme, principalmente pela nostalgia de ver meu pai pregando sobre ele. Como o Linck disse é um filme tecnicamente mto bom, porém tem alguns arrombos de roteiro q não tem como ignorar. A impressão que fica no final do filme é q os ETS vieram aqui só pra dar uma trollada nos vizinhos primitivos deles mas a brincadeira deu ruim e não deu tempo de eles explicarem kkkkkkkkkkj. Sinais é um clássico da tela quente do cine belas artes e das fitas cassetes, um clássico no Brasil digasi de pasagi
SPOILER: Linck, no fim do filme, no rádio alguém fala que os ETs não estavam invadindo o nosso planeta, mas sim estavam "colhendo" seres humanos para levar embora. Isso é dito quando Mel Gibson e família acordam no porão, no dia seguinte.
@@acervohistoricobrpoisé né, fiquei pensando agora que se pá eles invadiram uns lugares de dia e outros de noite por causa da previsão do tempo, pq se chovesse eles tavam fudido
Pois é! Recolhendo pessoas, poderiam estar buscando pessoas por algum propósito. Sempre imaginei que usassem os humanos para se "alimentarem" de alguma forma, como em Guerra dos Mundos, onde os ET's retiravam o sangue dos humanos que eles capturaravam
alguem sabe o titule de um filme que foi veiculado nos anos 80 na bandeirantes ( um festival de filmes) Se passava na Europa ou EUA pos primeira guerra mundial onde uma familia de irmãos cuidam de uma mãe enferma que sucumbe para a doença. com medo de serem separados eles escondem a morte deles e continuam vivendo juntos . Os irmãos mais velhos fingem falar com o espirito da mãe morta para controlar os irmãos mais novos. No final os irmãos lideres se tornam altamente autoritários .
Desde que assisti a primeira vez, gostei de Sinais e o vi como uma alegoria sobre a fé. Nunca o vi com ficção científica. Acho que o filme não é ruim, só mal compreendido e com chances de se tornar um fime cult, com o passar dos anos.
o conceito musical que tu tava procurando pra falar é "Leitmotif" que serio o uso duma frase/composição inteira de varias formas diferentes pra criar familiaridade ou só pra ter um tema
Poxa, poderia ter alguma forma de gravar um segundo áudio que não seja da live, pq o áudio pelo fato de ter sido uma live fica bem ruim, mas amei o vídeo vc é incrivel
Linck sinais está mais atual que nunca. vejo que talvez este filme seja uma critica a histeria de invasão alienígena que estava muito presente na época e que agora mensalmente é ressuscitada como cortina de fumaça por grandes países sempre que uma merda acontece assim como foi no caso dos balões começo do ano e agora com o x-múmia no méxico.
Já viu a minisérie "Fim da Infância" baseada no livro de A.C. Claire? É exatamente a mesma temática de demônios alienígenas mas nesse aliens literalmente que parecem-se com demônios...
Eu acho q tenho q rever o filme mas serasi só eu achei que no fim das contas os "ETs" não são "maus"? Pq o ET joga aquele spray na cara do moleque e ele n tem ataque mais (Acho q só construi essa ideia na minha cabeça e ignorei o q a descontrói em qqr outro momento rsrs)(
Não sei se alguém já comentou aqui, mas um filme que trata muito bem essas alegorias sobre fé e crença é 'Contato', baseado no livro de mesmo nome do Carl Sagan.
Imagina atacar o rio grande do sul hoje. Dois Dias de calor e sol para uma semana de chuva. Imagina atacar um lugar que tem sistema anti-incêndio. Ou a pessoa tem um lava a jato em casa. 😅😂 Mas na época o filme foi bom ! Para quem não viu , vai ser bom .
A cena do pássaro mencionada, que o pássaro tá voando e bate em algo invisível e morre, na versão estendida do filme, quando eles estão voltando da cidade no começo do filme, tem um corte do carro deles passando numa estrada a caminho da casa deles, quase chegando, e tem um pássaro no asfalto morto, com a cabeça esmagada, deixando bem claro depois que sim, uma das naves espaciais dos alienígenas estava bem próxima da casa deles, é um detalhe que quando você vê no começo, não entendo do pássaro morto, mas depois que vem essa cena que o Joaquim Phoenix vê na TV o pássaro morrendo, faz todo o sentido e o medo da ameaça alienígena só aumenta
Então vendo o vídeo, percebi que o filme pode ser baseado no livro o fim da infância do Arthur c. Clark. Que em linhas gerais é uma invasão alienígena, que humanos sensitivos do passado "preveram" criando assim os demônios. No livro eles tem problemas com o ar, aparecem o tempo todo mas ninguém "vê", tem haver com o apocalipse... parece que faz sentido
Eu tenho essa mesma visão de uma metáfora com mais camadas que uma cebola (que pra mim também deu errado) sobre Evangelion.. Por trás da simbologia religiosa, mechas e aliens o desenho está falando desde o início sobre introspecção e relações afetivas.
Então, agora comentando sério, algo que talvez seja relevante: E talvez seja o que está faltando, vc comentou sobre o Shaymalan ter raízes do Induísmo, e correlacionar com cristianismo no filme também com toda questão da água. Mas, agora, talvez eu possa comentar algo que vivi que pode servir para compreender, e não falo por ser minha religião mas enquanto construção do que o diretor quis. Na verdade é bem provável (ao menos agora vejo assim) que os E.T são Djinns, Djinns no Islam são os gênios, que segundo nossa escatologia viveram antes da gente, são feitos de "fogo que não tem fumaça", são invisíveis (a própria origem da palavra em árabe significa algo ligado ao 'invisível'). Djinns vivem nos ermos da terra (e não tenho certeza agora se fora dela?), mas o que me pareceu agora é isso, a água tem sim o significado de pureza, mas também porque ela alimenta (cientificamente falando) tudo o que há na terra, Djinns em geral, aqueles que são shaytans, ou seja, demônios, tem uma ojeriza aos humanos e tudo o que nos sustenta, Djinns antigamente eram uma espécie que se caracterizava apenas por destruir as coisas, enquanto nós, humanos, somos seres que gostam de construir coisas (do qual um Djinn se recusou a se curvar a nós e se rebelou... e nisso desejou confundir os humanos até onde puder, de todas as formas). A invasão no filme pode ser apenas por ódio aos humanos, Djinns vivem em um universo paralelo ao nosso, "nos ermos da terra", e vivem e morrem e tem livre arbitrio como nós, podem ser muito inteligentes ou não. Imagino agora que este filme então tenha muita influencia não no cristianismo em si, mas em alguns elementos islâmicos que devem ter feito parte da vida do diretor, e que usar um pastor seria apenas um signo para encaixar a história em uma história que se passa no interior dos EUA. No Islam, é dito sobre como é importante respeitar as outras religiões, que isso é um direito garantido por Deus a humanidade daí me parece que artisticamente foi uma escolha mais acertada esta nuance? Teoricamente, enquanto alegoria, podemos dizer que crer em algo, pode suplantar o medo em situações adversas, e acho mesmo que o filme é mais sobre isso do que fé em si, embora seja algo muito carregado durante todo desenvolvimento. Então talvez a pergunta do filme seja "o que você faz quando não há para onde ir?" quer dizer, você aceita um fim horrível inevitável ou passa por ele independente do que for? o que você usa para encarar algo que não entende sendo que nós humanos ainda não entendemos nem a nós mesmos? O filme é basicamente sobre uma invasão de gênios, ou isso é usado como instrumento narrativo. E o que eu achei mais legal no teu vídeo é que ele me fez perceber que o lance de falhar talvez também sido proposital. É dito no nobre Qu'ran, por exemplo, que muitos humanos iriam acreditar "nos sinais" com apenas uma coisa, outros com dez coisas, mas muita pessoas não acreditariam ou não entenderiam nada mesmo com mais de cem sinais. Então, para pessoas como eu, ver agora que muita gente não entendeu o filme ou achou difuso e "vago" é extremamente curioso. Acho que isso foi proposital, porque não é necessariamente de fazer sentido aos olhos, mas ao coração. A gente vive em um pedaço de pedra no meio do espaço profundo, e não somos ejetados em direção ao sol. A terra em si há elementos que não há em nenhum outro lugar (tipo madeira), e que é sustentado por água, enquanto diamantes e outras coisas preciosas (mas raras aqui) tem em abundancia fora da terra. Quando ao menino com asma, eu percebo que isso é um 'sinal' sobre como lidamos com muitas coisas que de forma plana são ruins, mas que em certos contextos nos salvam de um destino pior neste plano. Por vezes as coisas que nos dão prazer nos levam a destruição, ás vezes mesmo problemas de saúde nos levam a um estado saudável maior do que se não tivesse tal chaga e por aí vai... Hoje vejo como o melhor trabalho do Shaymalan, filme bem redondinho e algo mais curioso ainda: a medida que muitas pessoas se afastam de religião ou que qualquer coisa similar, menos pessoas vão entender filmes como esse e até achar engraçado. Para mim isso soa sobre como a vida material que nos deprime nos cega a percepção de coisas mais sensíveis e isso eu digo além de aspectos religiosos mas de como percebemos a existência e sobre como ela é além da gente. Como podemos presumir a sobrevivência em uma porção de anos e nos constituir como somos hoje? o filme pode ter sido feito difuso e "sujo" para justamente "purificar" o olhar e realmente se questionar o que é relevante nele, nada nele me parece ter sido feito sem explicação ou de forma aleatória, a metafora ter falhado talvez provasse o ponto do diretor sobre nossa relação com o entendimento das coisas "supra existenciais", de que estamos perdendo essa capacidade, considerando a vida ser mais sobre o que não sabemos do que aquilo que achamos ter certeza e que nos envaidece.
O engraçado é que eu não vejo a galera falando do filme Vidro do Shyamalan, falam mais do corpo fechado e do fragmentado, e pó, acho tão daora, não é lá grandes coisas, mas um filme de herói bem dirigido é raro nesses tempos vai.
Gosto do filme, mas o final realmente pega porquê explicita que o tema é a fé, mas fica esse gosto estranho de que o tema não foi adequadamente mostrado e tudo que foi mostrado, a parte de FC, foi mal trabalhado e mal finalizado.
Independentemente se é proposital ou não, o problema do "espelho sujo" que o Alexandre apontou no vídeo acaba sendo para mim um dos aspectos mais instigantes de Sinais e, acho, dá para tirar outras consequências dele. O Alexandre resumiu muito bem o que eu penso quando disse que a superfície do filme é tão pouco crível que é como se tivessemos de escolher acreditar nele - e isso me parece um grande trunfo para a proposta de Sinais (de novo, se proposital ou não pouco importa, ainda que casos similares aconteçam com outros filmes do diretor). Parece que o filme não é apenas uma "bagunça" nos sentidos representativos, mas funciona em um intervalo de equivocações, como se hesitasse entre a tradição mimética aristotélica (e vale lembrar, verossimilhança não diz respeito a parecer com o real, mas a parecer com a aparência do real), a tradição alegórica e a tradição simbólica. Fazer uma alegoria não é o mesmo que produzir símbolos (o filme ora parece fortemente alegórico, nas suas comparações implícitas e singulares à retórica do filme, e ora parece muito mais simbólico, apelando à estabilidade de certos símbolos cristãos), e mesmo a noção de alegoria é bastante distinta a depender da tradição a que estamos remetendo: à engenhosidade da retórica clássica, à tradição hermenêutica cristã, ou às noções modernas (ou mesmo vanguardistas) da alegoria. No fundo, acho que a questão não é a de que a metáfora de Sinais não deu certo, mas sim de que se trata de um estudo sobre a metáfora, ou, de maneira mais precisa, sobre a arbitrariedade da metáfora, dos sistemas de linguagem e de sentido no mundo. Como lidar com o arbitrário, com encadeamentos não causais convivendo com a pura causalidade de deuses ex machina? Como lidar com a escolha em ler sentido no mundo, reconhecer os sinais que organizam nossa vida, e, ao mesmo tempo, poder cair na paranoia - que é o gesto de transformar tudo em signo (alguém comentou aqui sobre o contexto do filme estar muito próximo do 11 de setembro, o que faz bastante sentido). Ainda que a resposta do filme não pareça ambígua, os seus efeitos de leitura e o desconforto por parte de tantos espectadores explicita a complexidade que a obra consegue tocar a partir do intervalo em que se constitui, de dentro do que há de intenso e conflitante nas possibilidades narrativas e miméticas de diferentes regimes estéticos. Os sinais de "Sinais" parecem transbordar, também, para uma terceira coisa: como a confusão entre o verossímil e o inverossímil, o arbitrário e o simbólico, a superfície e o sentido se dão a todo momento em um real, curiosamente, mais próximo das formas deo jogo sempre incertas a que estamos imersos, o que se torna determinante passa a ser nao apenas dar peso e consequência à crença de um sentido, mas também dar peso e sentido ao sensível, a uma forma outra de ver as coisas de fora da lógica convencional do pensamento. A força da família protagonista está em se reconhecer em um espaço comum a que partilhamos nossas incertezas, nos ligamos à sobrevivência e à vida aceitando e dando consequência à forma de nossa comunidade: religião, nesse sentido amplo, volta ao sentido erimológico de religare: religar-se a um outro, sendo esse o sentido que permite sobreviver e fazer viver os nossos, sem que o sentido das coisas precise remeter, nesse momento final, à dúvida significado x arbitrariedade: a urgência da ameaça sem sentido reeduca os sentidos do pai e a memória da esposa, os copos de água e o taco de beisebol se tornam, por um lado, provas das engrenagens da justiça metafísica, mas por outro, elementos imanentes e em comum a todos os envolvidos da pequena casa, elementos que se tornam quase litúrgicos não apenas porque irradiam sentido, mas porque produzem um sentido em comum que enreda e dá coesão à família, que "salva" a todos, incluindo a esposa falecida.
Sinais é pra mim o segundo melhor filme do Shiamalan. Já na primeira vez que vi, ficou claro o dilema da fé, talvez por isso eu achei ótimo. E não podemos esquecer os diálogos esquisitíssimos que eram umas grandes assinaturas do diretor nesta época. Altos sustos, sem jump scares. Shiamalan já teve muito as manhas. Pena que isso se perdeu no tempo.
11:45 NA MINHA CABEÇA TENHO UMA JUSTIFICATIVA DESSA CENA: O rapazinho estuda no CCAA, pagos pelos pais, e não haveria outra dexa de expor seu repertório de inglês. Aliás dinheiro bem gasto.
Engraçado que desde a primeira vez que eu assisti essa coisa sobre o exercício, busca e recuperação da fé ficou muito, mas muito clara pra mim. Mas de fato. Para as pessoas em geral, o próprio marketing do filme atrapalhou muito. Filmaço.
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Se os alienígenas tivessem participado de qualquer festinha de escola nos anos 90 eles teriam conhecido a música: Terra, Planeta Água e não teriam se lascado. (aliás, o filme poderia terminar com essa música.)
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Boa! 😂
O cristianismo ver na agua o elemento de purificação, de tornar o pecador em algo puro. Esses aliens sendo demônios, forçando, torna justificável a vulnerabilidade deles.
ET Zé: "Então, tem um planeta aqui que a gente achou, é bem daora e tal, mas é lotado de água"
ET Gerente: "Você quer que eu vá aí fazer o teu trabalho?"
- "Desculpe, qual é o seu nome mesmo?"
- " É Zorg..."
Eu gosto de Sinais - e acho realmente que o filme não seja sobre aliens, muito menos é uma ficção científica. Não tenho problema nenhum com a lógica interna do filme - pra mim, se faz sentido dentro da história, é o suficiente. A cena dentro do porão, pra mim, foi a mais angustiante - achei eficiente e aterrorizante quando vi no cinema. Outro fato que eu gosto na história é de a esposa do pastor ter tido uma espécie de visão pré-morte e ter salvo todos eles, no fim.
No livro o fim da infância do Arthur os alienígenas tem a aparecia de demônios. Alguns apontam que as histórias de ficção científica que são "substitutos" dos romances medievais: demônios/alienígenas, magos/cientístas, cavalheiros/astronautas que aliás dizem que os alienígenas foram criados para substituir os demônios que já não acreditava muito.
esse livro é sensacional! Terminei de ler 100% refelxiva
Jung supôs que ovnis/ aliens substituíram monstros e outros mitos antigos no imaginário do homem moderno. Pena que ele não viveu o suficiente para observar mais. Nesse século, tão tecnológico, com tantas teorias, causos e falas sobre, eu começo a crer que ele tinha razão: um mito para uma civilização tecnológica, homens tecnológicos que não mais crêem em fadas, magos, deuses, e os substituíram pelos estranhos ets.
O legal dos aliens é que eles são um extremo lógico pra ideia do outro
@@giovannaalves9554 eu n tenho esse livro
@@juniorchavesopicassodeyahu988 recomendo pode achar em pdf.
11:21 essa cena da babá eletrônica tem um elemento interessante que é o som dela ficar mais nítido quando todos eles estão conectados. Nessa cena do carro, todos eles estão se segurando em cima do veículo e o sinal do aparelho fica mais forte. Depois, na cena do jantar, quando todos eles estão abraçados, acontece o mesmo. Isso reforça a leitura de que os acontecimentos são uma metáfora, e, nesse caso específico, que eles podem perceber (e portanto se preparar melhor) para a ameaça quando estão "unidos".
Vídeo muito bom, Linck!
O que acho maravilhoso nesse filme é você ver uma invasão alienígena pelo lado de quem está escondido debaixo da cama.
Nada de heroísmo brega americano. Quando há um "heroísmo" é uma coisa de proteção da família, não algo para salvar o mundo.
Esse vídeo me lembrou o livro de Arthur C Clarke, O Fim da Infância. A princípio vc lida com aliens invadindo a terra e que escondem a aparência. A reviravolta ocorre quando eles finalmente revelam a aparência. Foi um dos livros mais chocantes que li, justamente por essa reviravolta inesperada e por eu ter uma base de formação cristã. Doidera.
Tem um romance chamado Dois Mundos de Deus: Yaldabaoth; muito legal tbm, envolve bíblia e aliens e tem uma explicação surpreendente sobre alienígenas.
Hoje pode ser relacionavel com a pandemia, mas na época eu acho que tá bem conectado com o 11 de setembro. Diante do lance dos "lobos solitários", tinha o lance que até aqui no Brasil se difundiu o pânico de que em qualquer lugar poderia ter alguém infiltrado.
Oi Linck, faz um vídeo sobre o filme O Nevoeiro (The Mist) , do Stephen King, estrelado pelo Tom Jane. Esse filme também aborda de maneira muito interessante a questão da fé, através de diversos elementos, e que no final, vc percebe que há muito a ser entendido sobre o que filme tem a dizer. Vou citar dois exemplos: O primeiro é justamente na cena incial do mercado, quando a Névoa aparece, em que uma mãe quer ir em busca de seus filhos que estão em casa, e pede ajuda para que as pessoas a acompanhem. No entanto, visto que todos ali estão cercados pelo medo, ela acaba se lançando sozinha no meio da névoa, que até então, havia matado todos aqueles que tiveram contato com ela. O outro exemplo, é justamente sobre a personagem que é fanática religiosa, e que a cidade toda sempre a enxergou como uma doida. No entanto, ela ao ter um encontro com uma das criaturas (a cena em que a vespa pousa nela) e ela enuncia sua fé (um tanto distorcida) diante todos naquela situação, acaba sobrevivendo. E logo em seguida, todos aqueles que a julgavam de maluca, começam a se ajoelhar diante daquela fé dogmática e inquisitória. Enfim, estou resumindo, mas é possível neste filme, você extrair muita informação bacana, principalmente pelo final que é estarrecedor (não quero dar spoiler caso não tenha visto rsrs). Enfim, faz um vídeo por favor. Nunca te pedi nada. Se quiser, te pago um sorvete em agradecimento rsrs. Abraços!
Muito legal sua lembrança do A Névoa que tbm fala da fé. Eu gosto de Sinais, mas me incomoda a forma exclusivamente religiosa que o tema é abordado. Foi como o Alexandre falou, o filme parece que quer te converter. E vai ver que não é a toa que o Mel Gibson é o protagonista. Nesse sentido, da reflexão sobre a fé, o livro/filme do Stephen King dá um banho em sinais. Como vc colocou ele coloca diversas situações para refletir a fé sem entrar num juízo se é um sentimento bom ou ruim. Enquanto que em sinais até o fim ele te encaminha para concluir que a fé é um sentimento bom e que te conecta com Deus e que se vc se entregar a isso vc será recompensado. Confesso que me causa incômodo...
No Brasil ficou " o nevoeiro"
@@Luiz-ki3wm é verdade. Inclusive A Névoa é um filme completamente diferente. Obrigado pela correção. Então Linck, fica a dica "O Nevoeiro"
@@Luiz-ki3wm Eita... Nunca reparei... 😅
O que choca nesse filme é o final, que pega o espectador completamente desprevenido, os temas abordados eu nem lembro direito.
Gosto da teoria que os alienígenas estavam em uma fuga desesperada procurando um planeta para poderem viver, que possível o planeta deles está sem recursos, e por isso que eles fazem uma invasão mal organizada!
Gostei dessa hipótese!
Esse filme é muito subestimado, e o ódio que as pessoas tem do shyamalan é muito desproporcional.
Sim,do mesmo jeito que odeiam o Zack Snyder.
A única crítica nesse filme que eu nunca aceitei foi essa de "não faz sentido ets que têm alergia à água invadirem a Terra".
Sempre que eu ouço isso, eu imagino dois marcianos vendo um filme onde terráqueos invadem Marte, mas morrem no final, quando o capacete dos astronautas explodem. Um marciano olha para o outro e fala; "esse roteiro não tem sentido, por que um terráqueo que precisa de oxigênio para sobreviver, invadiria Marte?"
Também sempre achei essa crítica um pouco forçada. Há muitos outras maneiras de se imaginar motivos plausíveis do porquê essas criaturas invadiram um planeta onde há um elemento perigoso para sua existência.
Trasheira Violenta e Quadrinhos na Sargeta fazendo vídeos sobre sinais quase juntos, que combo bom
Caraca
Talvez o problema deles tenha sido com a água doce, e que certamente seria treta ao nos tocar devido a nossa grande percentagem de água. Interessante imaginar eles sendo derrotados por crianças os perseguindo com Nerfs d'água e vovós com borrifadores para as plantas.
Eu com o borrifador, que eu usava para espirrar nos gatos quando eles aprontavam, já estou preparado. rs
🤯🤯🤯cumpadi!!! Tu solucionou o desafio do filme todo.
Imagina dia de chuva. kkkkkkkkkkkkkkkk
Exércitos seriam dizimados. kkkkkkk
PM do Rio "Aquilo na mão do ET é um fuzil, cabo?", "Não, sargento, parece que é um guarda-chuva...", "então 'passa' esse FDP!".
Sugestão de filme sci-fi de alienígenas que transcendeu e MUITO o próprio gênero - e minhas expectativas -: "A Chegada". O filme mais heideggeriano que já assisti.
Que filmaço!!!!! Opressivo, ofegante (literalmente), assustador e muito bem dirigido!
Falar desse filme é sempre bom, sempre paro pra ouvir, ainda mais agora pelo QnS
Esse ET de Passo Fundo foi responsável pelo maior susto que eu já levei em uma sala de cinema, até os dias de hoje. Na época, fui assistir ao filme com a minha mãe, e lembro quando literalmente saltei da poltrona. Gosto muito dessa temática, e para mim Sinais é provavelmente o melhor filme sobre alienígenas já realizado. O Shyamalan me fez mergulhar na história. Nunca me esquecerei da sensação que essa cena me causou.
mano faz uma analise, não sei se já fez, daquela série childshood end, que na vdd é a adaptação do livro.
Linck sempre opera o milagre de me deixar interessada em histórias que nunca me interessaram. Vou ter que assistir a Sinais...
Não faça isso com você mesma: o filme é uma bosta.
@@br273k hahahahaha Já me disseram isso. E, considerando minha opinião sobre o diretor, acredito em você. Mas fiquei curiosa 😅
@@patriciabruschi4709O Linck deveria ser vendedor... a sua análise faz o produto parecer melhor do que ele realmente é... mas acredite: aí já tem todo o suco que havia nessa laranja!
É um ótimo filme, merece ser assistido.
Cara vc devia falar sobre o mangá de shamo, é uma obra com um protagonista muito intrigante pelo fato de ser um assassino cruel desde o início. Acho que seria interessante você comentar sobre essa obra e o fascínio por vilões mesmo sabendo que eles não devem ser exaltados.
Não só o "eu quero acreditar que o que ela disse tem um propósito", a própria morte dela cai nesse sentido, "eu quero acreditar que ela morreu pra eu poder salvar a família hj". Meio que é isso que faz ele voltar pra batina, o reconhecimento, o entendimento, de que Deus não matou a mulher dele em vão. Reconhecer que não é pq minhas orações não estão sendo atendidas que sejam perda de tempo... Quando o padre encara o cara que matou a esposa dele, o cara diz que não entende como aconteceu, que não tinha bebido (eu acho, não lembro) que deu um sono repentino, ou coisa assim...
As "coincidências" são providências... São as peças do quebra cabeça que só fazem sentido no final...
Mas discordo quando diz que "só os de fé sobreviveram"... Pq foi justamente sobreviver que fez ele recobrar a fé. As "coincidências" que levaram à sobrevivência começaram anos antes, quando a mulher morreu e o irmão foi expulso da liga de basebol.
Sobre ser Ficção científica. Li uma definição certa vez, não vou lembrar de cabeça de quem é, mas dizia que o "scify hard" tem que ter o elemento científico como propositor do problema... Se vc tirar a ciência da história, o problema perde o sentido... Se vc tirar os ets e colocar, sei lá, invasão estrangeira ou coisa do tipo, daria pra contar basicamente a mesma história... Então não sei se enquadraria Sinais em Scify...
Vi esse filme criança e me apaixonei, só fui entendendo anos depois os motivos rs
O sinal mais óbvio foi o ataque de asma que salvou o menino do gás venenoso do et.
Perfeita suas observações. Pra mim, desde que assisti o filme pela primeira vez, os sinais, do título, nunca foram sobre as marcas nas plantações, mas sobre as coisas aparentemente irrelevantes que se tornaram importantes no final da história. Sempre vi o filme como uma metáfora sobre fé.
Eu amo esse ritmo dos filmes do Shyamalan, um filme dele que todo mundo fala mal e eu amo é Fim dos Tempos. Nunca pensei em Sinais e Fim dos Tempos como sci-fi e sim apenas como suspenses, mas este ultimo está bem mais próximo do sci-fi que Sinais, que se baseia muito mais na questão da fé que da ciência.
Mas uma coisa que eu queria que alguém comentasse é sobre o Merrill (Joaquim Phoenix), ele sempre me pareceu "diferente". Há alguns anos eu comecei a estudar bastante sobre síndrome de Asperger (hoje se fala TEA nível 1, antes que alguém venha me corrigir), e eu acabei associando um pouco com o personagem, ele é um pouco ingênuo e até crédulo, pelo que me lembro, tem dificuldade de se manter sozinho, etc, sem falar que a menina também tem sinais de autismo. Será que só eu fiz essa associação?
Meu TCC de história foi sobre esse reflexo de ETS com Demônios da antiguidade
Eu amo sinais ❤ é um filme intrigante, cheio de alegoria, triste, feliz, humorado, medonho e tudo misturado. Eu amo!
vc analisando filmes eh mto foda... faça mais por favor!! vc fazendo essas leituras q poucos canais sobre cinema fazem hj em dia te torna um canal q vale ouro
O filme a Dama da Água, também acho muito bom e cheio de alegorias. Além do próprio filme falar sobre a interpretação de textos, na verdade a interpretação de contextos. Valeria muito uma análise. Parabéns pelo seu canal, beijão dos E.T.s aqui do Rio Grande do Sul
O homem descobriu a fórmula. O jeito é dá um aperitivo para quem não é membro e esperar a galera desejar loucamente assistir o resto.
Minha frustração com esse filme foi enorme, eu até que entendo as correlações com religião mas foi justamente isso que me deixou a sensação muito ruim de ter sido enganado...
Me lembrou um livro que li chamado Dois Mundos de Deus: Yaldabaoth; lá tbm tem uma explicação meio bíblica para os aliens, mas nada demoníaco. É um romance muito legal!
Essa questão do idioma rola também em Silêncio do Scorsese, dois padres portugueses chegando no Japão e falando em inglês. O melhor é um samurai que chega falando em inglês com os padres e diz que está falando em português 😂
Kkkkkkkkk
Esse filme foi o último, que me lembro, que me deixou com medo por semanas. Pior que não lembro de ter medo durante o filme, mas depois não queria olhar pela janela com medo de dar de cara com um ET.
O editor escolheu o melhor vídeo possível pra descrever um batismo em 26:20 kkkkkkkkk
Gente! Sempre achei que esse lance do tema ser fé fosse bem óbvio. Mas pelo jeito não. 😅
O final fortalece ainda mais isso.
Eu num acho que necessariamente o Shya se utiliza dos ET's como alegorias diretas, seja da mitologia cristã (a ideia de que eles são o equivalente a demônios), seja de uma perspectiva de sci-fi. O Shya sempre recorre a elementos de gênero pra provocar os dramas dos personagens em direção ao que de fato ele tá interessado em apontar/discutir que são essas questões da fé humana que invocam o "melhor" de nós para com os outros e que nos move através do amor. Acho que o filme onde isso fica mais evidente é o Fim dos Tempos, que é o Os Pássaros dele (inclusive tem muitos textos críticos bons comparando-o ao Hitchcock que também se utilizava dos gêneros para submeter um subtexto narrativo nas tramas) , onde toda a ideia do filme gira em torno de uma reconciliação de uma família quebrada e a alegoria de gênero usada vai num caminho de evidenciar que a quebra dessa família é o equivalente literal ao "Fim dos Tempos", da mesma forma que os Pássaros do Hitch o eram uma manifestação de um desejo materno reprimido e violento de superproteção de seu filho único que ela insistia em não querer deixá-la ou mesmo crescer e ir constituir família (isso tá bem apontado no doc do Žižek "O Guia do Pervertido do Cinema").
Gosto muito dos vídeos que vc faz sobre cinema, o filme também dialoga com o livro de HG Wells e suas adaptações, principalmente a situação da adaptação radiofônica de Orson Welles.
A água tb é um simbolismo para o subconsciente, o q se esconde sob a superfície, o filme não é ruim, talvez o q falte é semiose para compreender, é tào estranho e diferente de tudo q fica a sensação de que não faz sentido.
A cena de passo fundo é simplesmente o ápice do Rio Grande do Sul para o mundo.
É o filme ruim que é bom que mais gosto. A criação do clima de tensão crescente no filme sem mostrar nada ou quase nada é incrível. A cena do aniversário aqui no BR acho que tá na memória de todo mundo que viu o filme na época pelo sentimento bem construído de desconforto e medo. Acho que daqui 20 ou 30 anos vai ser colocado num lugar de cult tipo hoje galera coloca, sei lá, os filmes do Dario Argento. E esta leitura de não é sci fi é outra coisa pra ver a obra de forma mais rica faz todo sentido e acho que deveríamos fazer isto em outras obras que ficaram com pecha de "ruim" no final mas na verdade tava sendo lida da forma "errada". Exemplo: Lost. Acho que muita gente que não gostou e/ou não entendeu Lost é pq via a série como um grande sci fi e na verdade é uma fantasia. Abraços. Fale mais de filmes fora do hype do momento por favor.
Sinceridade que sua narrativa está melhorando demais o que eu lembro desse filme, inclusive tem mais cenas com ETs do que eu lembrava ao assistir, heheheh.
Acho esse filme muito bom, tem todo esse papo de água e alienígena, mas a construção do suspense é bem feita. O momento do último jantar me pegou, já tive um momento parecido com aquele com a minha família, claro que por outros motivos.
Acredito que o filme "mãe " com o javier barden sofre deste mesmo problema. As alegorias são muito boas, as metáforas com bíblia se encaixam muito bem, mas a história literal é uma bagunça sem pé nem cabeça
Cara, que análise! A leitura que eu tinha desse filme era totalmente diferente, de que na verdade o filme era sobre a histeria em massa causada sobre o terrorismo, visto que os ataques de 11.09 tinham ocorrido um ano antes e de como o filme seria feito sob a perspectiva de um conspiracionista - onde por mais que a "teoria" deles não faça sentido, eles têm essa atitude dogmática do querer acreditar à todo custo e onde os aliens seriam apenas o "outro", como nos casos de H.P. Lovecraft.
Linck, leia e assista Fim da Infância / Childhood End's! Um espetáculo!
Eai Linck. Gostei muito do vídeo. Espero que faça mais vídeos análise sobre filmes.
Alguma chance de abordar Twin Peaks, ou qualquer outra obra do Lynch?
O filme do Shyamala que eu sempre vi dividindo opiniões era A Vila
Sim, os liberais falam que o filme é uma crítica ao comunismo, já o pessoal da esquerda fala que filme é uma crítica ao conservadorismo. Porém o filme é muito mais do que isso, claramente a mensagem principal é sobre amor. Já "Sinais" a discussão não entra no âmbito político a questão é, se ele é ou não bom filme.
Quando vi a primeira vez, achei A Vila, riquíssimo em metáforas. Alguns anos depois, ao revê-lo, já achei que as metáfora são fracas. Enfim, entendi por que muita gente se decepcionou com a Vila. Já Sinais ainda mantém muita coesão com as metáforas propostas.
eu reassisti sinais esse mesma semana, eu vi o filme pela primeira vez quando eu tinha por aí uns 5 anos de idade, e mano eu fiquei traumatizado, a cena do mel gibson no milharal a noite e a cena da mão por baixo da porta ficaram na minha mente durante anos, eu tive varios pesadelos com esse filme kkkk ele me traz memorias de infancia incriveis e foi muito bom rever ele, eu fico muito puto que esse filme seja tão subestimado, sim não faz sentido o lance da agua mas foda se kkkk
Tá mais um filme que difícilmente vai ter um remake será tão bão quanto o original esse filme e classificado como ficção científica e terror quando na verdade e suspense ficção científica e tipo vc assitir 💀death note📖 e chamar de 👻terror quando na verdade e um mangá e anime de 🕵🏻♂️investigatisão com 👻elementos sobrenaturais👻
Só um detalhe de nerd... O carro de Passo Fundo não é um Fusca, mas um DKW.
O lance da água ser o ponto fraco eu sempre pensei q tipo: como explicar para uma sociedade 2d, o plano zenital? Como dizer como eh uma sociedade 3d? Acho q eh tipo isso, talvez eles se quer possam conceber o q eh água.
Sem contar que a terra tem maior área coberta de água salgada. Na casa vemos apenas água doce. Talvez a água salgada não tenha problema, já a doce/potável seja o q derrota eles. E isso aí já não temos tão abundantemente
Como diria Ey, ey, Eymael: "Sinais, fortes sinais."
"OLHA LÁ, OLHA LÁ, IT'S BEHIND" kkkkkkk
Excelente vídeo! Por mim podia até fazer um vídeo pra cada filme do Shyamalan hehehe Assistiria com prazer
Sinai’s foi o filme que desenvolveu meu medo de aliens em filmes 😂😂😂
Eu assistindo comédia, terror, romance, drama: 🤡
Eu assistindo filme de alienígenas:😳🫣
Eu gosto mto desse filme, principalmente pela nostalgia de ver meu pai pregando sobre ele. Como o Linck disse é um filme tecnicamente mto bom, porém tem alguns arrombos de roteiro q não tem como ignorar. A impressão que fica no final do filme é q os ETS vieram aqui só pra dar uma trollada nos vizinhos primitivos deles mas a brincadeira deu ruim e não deu tempo de eles explicarem kkkkkkkkkkj. Sinais é um clássico da tela quente do cine belas artes e das fitas cassetes, um clássico no Brasil digasi de pasagi
Link acho que falar sobre o Fim da infância de Arthur C claker vai fazer muito sentindo com sinais.
Eu gosto desse filme. O design de som dele é excelente, muito mais forte do que os efeitos visuais.
aliens sendo na verdade demônios é algo que já vi o Silas Malafaia falar na época que ele ainda era bigodudo e fazia VHS
Só de falar em aliens os bicho ja acaba com áudio só para não serem expostos kkkkkkk
SPOILER: Linck, no fim do filme, no rádio alguém fala que os ETs não estavam invadindo o nosso planeta, mas sim estavam "colhendo" seres humanos para levar embora. Isso é dito quando Mel Gibson e família acordam no porão, no dia seguinte.
isso ajuda, mas que podiam ter invadido usando um capacete e uma jaqueta podiam né uashusah
@user-sl6gn1ss8p Verdade, uma capa de chuva, se pah.
@@acervohistoricobrpoisé né, fiquei pensando agora que se pá eles invadiram uns lugares de dia e outros de noite por causa da previsão do tempo, pq se chovesse eles tavam fudido
@user-sl6gn1ss8p Com certeza é uma possibilidade.
Pois é! Recolhendo pessoas, poderiam estar buscando pessoas por algum propósito. Sempre imaginei que usassem os humanos para se "alimentarem" de alguma forma, como em Guerra dos Mundos, onde os ET's retiravam o sangue dos humanos que eles capturaravam
alguem sabe o titule de um filme que foi veiculado nos anos 80 na bandeirantes ( um festival de filmes) Se passava na Europa ou EUA pos primeira guerra mundial onde uma familia de irmãos cuidam de uma mãe enferma que sucumbe para a doença. com medo de serem separados eles escondem a morte deles e continuam vivendo juntos . Os irmãos mais velhos fingem falar com o espirito da mãe morta para controlar os irmãos mais novos. No final os irmãos lideres se tornam altamente autoritários .
Queria Um video do Linck falando sobre o Primal do Tartakovsky
Editor você está de parabéns!!!
Desde que assisti a primeira vez, gostei de Sinais e o vi como uma alegoria sobre a fé. Nunca o vi com ficção científica. Acho que o filme não é ruim, só mal compreendido e com chances de se tornar um fime cult, com o passar dos anos.
o conceito musical que tu tava procurando pra falar é "Leitmotif" que serio o uso duma frase/composição inteira de varias formas diferentes pra criar familiaridade ou só pra ter um tema
ent o Leitmotif da trilha do filme seria repetido varias vezes e pequeno criando uma certa sensação de agonia
Eu gosto demais desse filme apesar de todos os problemas kkkk e ate hoje me da medo
Poxa, poderia ter alguma forma de gravar um segundo áudio que não seja da live, pq o áudio pelo fato de ter sido uma live fica bem ruim, mas amei o vídeo vc é incrivel
“Busquem comer cimento” - Bilu, Et
Linck sinais está mais atual que nunca. vejo que talvez este filme seja uma critica a histeria de invasão alienígena que estava muito presente na época e que agora mensalmente é ressuscitada como cortina de fumaça por grandes países sempre que uma merda acontece assim como foi no caso dos balões começo do ano e agora com o x-múmia no méxico.
Eu adoro esse canal. E muito interessante as provocações que o link consegue retirar desse filme ruim.
Já viu a minisérie "Fim da Infância" baseada no livro de A.C. Claire? É exatamente a mesma temática de demônios alienígenas mas nesse aliens literalmente que parecem-se com demônios...
Eu acho q tenho q rever o filme mas serasi só eu achei que no fim das contas os "ETs" não são "maus"? Pq o ET joga aquele spray na cara do moleque e ele n tem ataque mais (Acho q só construi essa ideia na minha cabeça e ignorei o q a descontrói em qqr outro momento rsrs)(
Fala sobre o filme contato. Esse longa é ótimo infelizmente atual😢
Não sei se alguém já comentou aqui, mas um filme que trata muito bem essas alegorias sobre fé e crença é 'Contato', baseado no livro de mesmo nome do Carl Sagan.
A série Servant, que rola na Maçã TV, tem muito desse lance da fé. Já viu?
Esse filme me traumatizou, primeira vez q vi era criança estava na roça em uma casa no meio de um milharal e com tio q era adolescente e bem fdp
Já viu o Nevoeiro? Gostaria de saber uma análise tua. Pra mim, é quase uma antítese para sinais, ou não, sei lá.
Imagina atacar o rio grande do sul hoje. Dois Dias de calor e sol para uma semana de chuva.
Imagina atacar um lugar que tem sistema anti-incêndio. Ou a pessoa tem um lava a jato em casa. 😅😂
Mas na época o filme foi bom ! Para quem não viu , vai ser bom .
27:00 mano parece que tem uma coisa la no fundo, eu levei um susto kkkkkk
Esse filme tem umas cenas cômicas que casam bem com o que o filme que passar que o medo é meio ridículo! Meu primeiro jump scare!
A cena do pássaro mencionada, que o pássaro tá voando e bate em algo invisível e morre, na versão estendida do filme, quando eles estão voltando da cidade no começo do filme, tem um corte do carro deles passando numa estrada a caminho da casa deles, quase chegando, e tem um pássaro no asfalto morto, com a cabeça esmagada, deixando bem claro depois que sim, uma das naves espaciais dos alienígenas estava bem próxima da casa deles, é um detalhe que quando você vê no começo, não entendo do pássaro morto, mas depois que vem essa cena que o Joaquim Phoenix vê na TV o pássaro morrendo, faz todo o sentido e o medo da ameaça alienígena só aumenta
Agora quero um vídeo sobre Distrito 9
Então vendo o vídeo, percebi que o filme pode ser baseado no livro o fim da infância do Arthur c. Clark. Que em linhas gerais é uma invasão alienígena, que humanos sensitivos do passado "preveram" criando assim os demônios. No livro eles tem problemas com o ar, aparecem o tempo todo mas ninguém "vê", tem haver com o apocalipse... parece que faz sentido
Eu vi no cinema e lembro que gostei. Eu tinha uns 15 anos na época e achei a mensagem do filme extremamente religiosa.
A cena do ET na rua é usado muito em sites conspiracionistas e do ufologia...
Queria saber sua opinião sobre a chegada, linck
Eu tenho essa mesma visão de uma metáfora com mais camadas que uma cebola (que pra mim também deu errado) sobre Evangelion..
Por trás da simbologia religiosa, mechas e aliens o desenho está falando desde o início sobre introspecção e relações afetivas.
PRFV fale sobre o filme contato de 4º grau
eu nao lembro de ninguem mencionando que o irmao do macaulay culkin tava nesse filme
Então, agora comentando sério, algo que talvez seja relevante:
E talvez seja o que está faltando, vc comentou sobre o Shaymalan ter raízes do Induísmo, e correlacionar com cristianismo no filme também com toda questão da água. Mas, agora, talvez eu possa comentar algo que vivi que pode servir para compreender, e não falo por ser minha religião mas enquanto construção do que o diretor quis. Na verdade é bem provável (ao menos agora vejo assim) que os E.T são Djinns, Djinns no Islam são os gênios, que segundo nossa escatologia viveram antes da gente, são feitos de "fogo que não tem fumaça", são invisíveis (a própria origem da palavra em árabe significa algo ligado ao 'invisível').
Djinns vivem nos ermos da terra (e não tenho certeza agora se fora dela?), mas o que me pareceu agora é isso, a água tem sim o significado de pureza, mas também porque ela alimenta (cientificamente falando) tudo o que há na terra, Djinns em geral, aqueles que são shaytans, ou seja, demônios, tem uma ojeriza aos humanos e tudo o que nos sustenta, Djinns antigamente eram uma espécie que se caracterizava apenas por destruir as coisas, enquanto nós, humanos, somos seres que gostam de construir coisas (do qual um Djinn se recusou a se curvar a nós e se rebelou... e nisso desejou confundir os humanos até onde puder, de todas as formas). A invasão no filme pode ser apenas por ódio aos humanos, Djinns vivem em um universo paralelo ao nosso, "nos ermos da terra", e vivem e morrem e tem livre arbitrio como nós, podem ser muito inteligentes ou não. Imagino agora que este filme então tenha muita influencia não no cristianismo em si, mas em alguns elementos islâmicos que devem ter feito parte da vida do diretor, e que usar um pastor seria apenas um signo para encaixar a história em uma história que se passa no interior dos EUA. No Islam, é dito sobre como é importante respeitar as outras religiões, que isso é um direito garantido por Deus a humanidade daí me parece que artisticamente foi uma escolha mais acertada esta nuance? Teoricamente, enquanto alegoria, podemos dizer que crer em algo, pode suplantar o medo em situações adversas, e acho mesmo que o filme é mais sobre isso do que fé em si, embora seja algo muito carregado durante todo desenvolvimento. Então talvez a pergunta do filme seja "o que você faz quando não há para onde ir?" quer dizer, você aceita um fim horrível inevitável ou passa por ele independente do que for? o que você usa para encarar algo que não entende sendo que nós humanos ainda não entendemos nem a nós mesmos?
O filme é basicamente sobre uma invasão de gênios, ou isso é usado como instrumento narrativo. E o que eu achei mais legal no teu vídeo é que ele me fez perceber que o lance de falhar talvez também sido proposital. É dito no nobre Qu'ran, por exemplo, que muitos humanos iriam acreditar "nos sinais" com apenas uma coisa, outros com dez coisas, mas muita pessoas não acreditariam ou não entenderiam nada mesmo com mais de cem sinais. Então, para pessoas como eu, ver agora que muita gente não entendeu o filme ou achou difuso e "vago" é extremamente curioso. Acho que isso foi proposital, porque não é necessariamente de fazer sentido aos olhos, mas ao coração. A gente vive em um pedaço de pedra no meio do espaço profundo, e não somos ejetados em direção ao sol. A terra em si há elementos que não há em nenhum outro lugar (tipo madeira), e que é sustentado por água, enquanto diamantes e outras coisas preciosas (mas raras aqui) tem em abundancia fora da terra. Quando ao menino com asma, eu percebo que isso é um 'sinal' sobre como lidamos com muitas coisas que de forma plana são ruins, mas que em certos contextos nos salvam de um destino pior neste plano. Por vezes as coisas que nos dão prazer nos levam a destruição, ás vezes mesmo problemas de saúde nos levam a um estado saudável maior do que se não tivesse tal chaga e por aí vai...
Hoje vejo como o melhor trabalho do Shaymalan, filme bem redondinho e algo mais curioso ainda: a medida que muitas pessoas se afastam de religião ou que qualquer coisa similar, menos pessoas vão entender filmes como esse e até achar engraçado. Para mim isso soa sobre como a vida material que nos deprime nos cega a percepção de coisas mais sensíveis e isso eu digo além de aspectos religiosos mas de como percebemos a existência e sobre como ela é além da gente. Como podemos presumir a sobrevivência em uma porção de anos e nos constituir como somos hoje? o filme pode ter sido feito difuso e "sujo" para justamente "purificar" o olhar e realmente se questionar o que é relevante nele, nada nele me parece ter sido feito sem explicação ou de forma aleatória, a metafora ter falhado talvez provasse o ponto do diretor sobre nossa relação com o entendimento das coisas "supra existenciais", de que estamos perdendo essa capacidade, considerando a vida ser mais sobre o que não sabemos do que aquilo que achamos ter certeza e que nos envaidece.
O engraçado é que eu não vejo a galera falando do filme Vidro do Shyamalan, falam mais do corpo fechado e do fragmentado, e pó, acho tão daora, não é lá grandes coisas, mas um filme de herói bem dirigido é raro nesses tempos vai.
Gosto do filme, mas o final realmente pega porquê explicita que o tema é a fé, mas fica esse gosto estranho de que o tema não foi adequadamente mostrado e tudo que foi mostrado, a parte de FC, foi mal trabalhado e mal finalizado.
A trilha musical tem uma grande influência de Bernard Herrmann...
Independentemente se é proposital ou não, o problema do "espelho sujo" que o Alexandre apontou no vídeo acaba sendo para mim um dos aspectos mais instigantes de Sinais e, acho, dá para tirar outras consequências dele. O Alexandre resumiu muito bem o que eu penso quando disse que a superfície do filme é tão pouco crível que é como se tivessemos de escolher acreditar nele - e isso me parece um grande trunfo para a proposta de Sinais (de novo, se proposital ou não pouco importa, ainda que casos similares aconteçam com outros filmes do diretor). Parece que o filme não é apenas uma "bagunça" nos sentidos representativos, mas funciona em um intervalo de equivocações, como se hesitasse entre a tradição mimética aristotélica (e vale lembrar, verossimilhança não diz respeito a parecer com o real, mas a parecer com a aparência do real), a tradição alegórica e a tradição simbólica. Fazer uma alegoria não é o mesmo que produzir símbolos (o filme ora parece fortemente alegórico, nas suas comparações implícitas e singulares à retórica do filme, e ora parece muito mais simbólico, apelando à estabilidade de certos símbolos cristãos), e mesmo a noção de alegoria é bastante distinta a depender da tradição a que estamos remetendo: à engenhosidade da retórica clássica, à tradição hermenêutica cristã, ou às noções modernas (ou mesmo vanguardistas) da alegoria. No fundo, acho que a questão não é a de que a metáfora de Sinais não deu certo, mas sim de que se trata de um estudo sobre a metáfora, ou, de maneira mais precisa, sobre a arbitrariedade da metáfora, dos sistemas de linguagem e de sentido no mundo. Como lidar com o arbitrário, com encadeamentos não causais convivendo com a pura causalidade de deuses ex machina? Como lidar com a escolha em ler sentido no mundo, reconhecer os sinais que organizam nossa vida, e, ao mesmo tempo, poder cair na paranoia - que é o gesto de transformar tudo em signo (alguém comentou aqui sobre o contexto do filme estar muito próximo do 11 de setembro, o que faz bastante sentido). Ainda que a resposta do filme não pareça ambígua, os seus efeitos de leitura e o desconforto por parte de tantos espectadores explicita a complexidade que a obra consegue tocar a partir do intervalo em que se constitui, de dentro do que há de intenso e conflitante nas possibilidades narrativas e miméticas de diferentes regimes estéticos. Os sinais de "Sinais" parecem transbordar, também, para uma terceira coisa: como a confusão entre o verossímil e o inverossímil, o arbitrário e o simbólico, a superfície e o sentido se dão a todo momento em um real, curiosamente, mais próximo das formas deo jogo sempre incertas a que estamos imersos, o que se torna determinante passa a ser nao apenas dar peso e consequência à crença de um sentido, mas também dar peso e sentido ao sensível, a uma forma outra de ver as coisas de fora da lógica convencional do pensamento. A força da família protagonista está em se reconhecer em um espaço comum a que partilhamos nossas incertezas, nos ligamos à sobrevivência e à vida aceitando e dando consequência à forma de nossa comunidade: religião, nesse sentido amplo, volta ao sentido erimológico de religare: religar-se a um outro, sendo esse o sentido que permite sobreviver e fazer viver os nossos, sem que o sentido das coisas precise remeter, nesse momento final, à dúvida significado x arbitrariedade: a urgência da ameaça sem sentido reeduca os sentidos do pai e a memória da esposa, os copos de água e o taco de beisebol se tornam, por um lado, provas das engrenagens da justiça metafísica, mas por outro, elementos imanentes e em comum a todos os envolvidos da pequena casa, elementos que se tornam quase litúrgicos não apenas porque irradiam sentido, mas porque produzem um sentido em comum que enreda e dá coesão à família, que "salva" a todos, incluindo a esposa falecida.
Sinais é pra mim o segundo melhor filme do Shiamalan. Já na primeira vez que vi, ficou claro o dilema da fé, talvez por isso eu achei ótimo. E não podemos esquecer os diálogos esquisitíssimos que eram umas grandes assinaturas do diretor nesta época. Altos sustos, sem jump scares. Shiamalan já teve muito as manhas. Pena que isso se perdeu no tempo.
Eu ainda gosto muito desse filme! 😊
11:45 NA MINHA CABEÇA TENHO UMA JUSTIFICATIVA DESSA CENA: O rapazinho estuda no CCAA, pagos pelos pais, e não haveria outra dexa de expor seu repertório de inglês. Aliás dinheiro bem gasto.
Engraçado que desde a primeira vez que eu assisti essa coisa sobre o exercício, busca e recuperação da fé ficou muito, mas muito clara pra mim. Mas de fato. Para as pessoas em geral, o próprio marketing do filme atrapalhou muito. Filmaço.