Amigo, vou te dar o motivo que você está procurando. O tempo. Eu comecei a comprar fitas K7 em 1975 quando comprei o Tape Deck Gradiente CD-1655, onde eu gravava o programa do Big Boy. Só comprava fitas de ferro (Type I). Poucos anos mais tarde comecei a comprar somente fitas de cromo (Type II). O Gradiente já suportava fita de cromo. Em 1984 comprei o fabuloso Tape Deck Sansui D-570 que também aceitava fita de metal (Type IV), mas mantive a compra de fitas de cromo. Nunca comprei fitas de metal porque considerava as de cromo bem satisfatórias, e não iria pagar mais pela de metal só por causa de super agudos que eu quase nem percebia. O tempo passou. Veio a pandemia e me deu vontade de voltar a ouvir som como ouvi até pouco depois da virada do século. Eu tinha um grande rack de som com 2 toca-discos Technics SL-Q03, 1 amp Toshiba SA-445, 1 equalizador Gradiente ES-10, 1 Tuner Gradiente Model 16, um Mixer Tarkus AP-1 e 1 Tape Deck Sansui D-570. Tirando o Mixer, que ainda funcionava, quase nada mais funcionando bem. Até o rack (aglomerado) estava apodrecendo. Resolvi mandar fazer um rack novo (MDF) e joguei fora o antigo. Mandei recuperar o Tape Deck Sansui, dei de presente o Equalizador e o Tuner, e troquei cápsulas e agulhas dos 2 toca-discos. Discos eu já conseguia ouvir bem de novo, mas o problema do Sansui, por causa de uma pequena engrenagem que tive de mandar fazer na República Tcheca, demorou mais de 2 anos a ser resolvido. Resolvi comprar um Tape Deck novo, Tascam CD-A580. Peguei todas as minhas fitas K7 e fui voltar a ouvi-las. Resultado? 95% das fitas de ferro estavam ruim fisicamente. Se antes apenas sujavam a cabeça do Deck, agora largavam pedaços. Cansei de limpar a cabeça do Deck. 95% das de Cromo ainda estavam boas e bem audíveis. Abandonei as de ferro, muitas joguei fora e, só guardei as que sujavam menos a cabeça do Deck. Meu Sansui finalmente ficou pronto, e voltei a ouvir com mais qualidade as minhas fitas de cromo. Recentemente pedi a amigos, que se tivessem fitas de cromo guardadas, sendo novas ou mesmo usadas, se podiam me vender ou dar. Ganhei umas 8 fitas de cromo, a maioria lacrada, e duas de metal lacradas. Uns dois amigos me ofereceram fitas de ferro lacradas, mas recusei. Das fitas de ferro só quero uma coisa. Distância. Ajudei na decisão sobre qual fita usar?
Talvez tenha alguma coisa a ver com o clima, temperatura, umidade, etc. Digo isso porque aqui comigo aconteceu o contrário. Todas as fitas tipo 1 que comprei há 30 ou 40 anos estão funcionando perfeitamente, inclusive as que eu usava no carro e que foram muito solicitadas, entre elas as BASF e Scotch transparentes que eram as piores que havia nos anos 70. Mas as tipo 2 (cromo) em sua maior parte não tocam mais direito. São todas TDK ou Maxell e elas ficaram sempre guardadas na caixa e dentro de um armário. Mesmo assim não sobreviveram ao tempo. Tenho clientes que aconteceram as duas situações, ou seja, as tipo 1 sobreviveram e as tipo 2 não, e em outros casos aconteceu o contrário.
Olha meu amigo! Que relato sensacional esse seu heim?! Como é bom ouvir algo, dicas, relatos e também experiências de que viveu nesta época de ouro com os nossos equipamentos de áudio de alta fidelidade de som, para quem sabe usá-los, é claro. Obrigado por essa super dica. Abraço 🎧🎶
Pois então, em geral as fitas de fabricantes conhecidas eram boas. O grande problema são as falsificações. Era um problema na época e continua sendo... No caso das Maxell, essas que estão sendo vendidas hoje são fabricadas por alguma empresa que não faço idéia de quem são. E tem também a falsificação da falsificação, é uma coisa absurda. Contudo, se tiver a sorte de comprar algo de qualidade, essas fitas Maxell do lote mostrado no vídeo são surpreendentemente boas mesmo. Abração!
Bom dia. Eu quando comecei ouvir musica na minha vida lá pelos idos de 1966/70 eu usava fita normal(basf) , mas com o passar do tempo elas sujavam tanto o cabeçote que eu acabei desistinto de usa-las e passei para as de cromo, não pela qualidade sonora, mas porque as de cromo não sujavam os cabeçotes e reproduziam tão bem quanto as de ferro(normal), apesar de bem mais caras. Hoje eu tenho umas 500 fitas de cromo, pouquissimas de METAL e menos ainda de FERRO e todas funcionam 100%, as de ferro continuam sujando o cabeçote a abafando o som com poucos minutos tocando..
As fitas BASF dos anos 70 sujavam mesmo os cabeçotes da época, que eram muito ásperos. No final dos anos 70 mudaram os materiais usados nos cabeçotes. Eles ficaram bem mais lisos e este problema diminuiu muito. Minha experiência é o contrário da sua, ou seja, devo ter umas 500 fitas tipo 1 e todas, sem exceção, inclusive as BASF, continuam tocando bem. Em compensação, das 100 fitas tipo 2 apenas umas 70 sobreviveram. As demais tiveram vários tipos de problema e acabam encostadas, não dá para usar... Acho que depende da marca das fitas, da forma de armazenagem e também dos tape decks que a pessoa estiver usando. Abração.
Muito bom, sou fiel as fitas normais da sony desde a década de 80, sou criticado por isso, mas meus tape decks com cabeamento de boa qualidade e fonte de sinal fiel a qualidade, é praticamente igual ao CD. Os jovens de hoje não conseguem diferenciar de K7 para CD quando estou ouvindo minhas fitas. Quando o tape deck esta calibrado corretamente o som da gravação é excelente. Obs: Não troco de fita K7!
Sou suspeito para falar, mas também sou fã das fitas K-7. Em termos técnicos, elas estão absolutamente superadas como meio de reprodução musical, mas elas têm um charme e um som característico que muito me agrada. É a mesma coisa que acontece com os discos de vinil, eles têm um charme especial que compensa pelas suas deficiências em relação ao som digital. São mundos diferentes... Grande abraço.
Realmente seu excelente análises como a comprovação técnica, das fitas em questão, veio a demonstrar que se tanto o aparelho no caso tape deck, assim como as configurações dos demais aparelhagem, somados a perfeita distribuição dentro do espaço a serem apreciadas suas carateristicas e qualidade das tão queridas e muitas vezes mal faladas fitas, ao não ter todas essas variáveis devida corrigidas, estaremos nada mais que ouvindo diferenças psicológicas, como aconteceu em grande parte nessa época maravilhosa das fitas. Como gostaria de rebobinar e voltar aos inícios dos 80 e poder aplicar este basto conhecimento. Gratidão e grande abraço!
Muito obrigado pelas suas palavras tão gentis como sempre. Realmente, seria bom voltar ao passado e aplicar a experiência que a gente tem hoje, não é mesmo? Grande abraço aqui de São Paulo
Uso tape decks desde o início da década de 1980. Possuo hoje, 2024, mais de uma centena de fitas gravadas, mas já possuí muito mais. As fitas de cromo do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 estão ótimas. As de ferro, muitas estão ruins, principalmente as mais baratas, mas tenho algumas que ainda estão boas, especialmente as BASF ferro extra (caixinha preta). O ruído das fitas de cromo é bem menor que as de ferro. As fitas de metal só comecei a utilizar recentemente e gostei bastante da fidelidade do áudio e do reduzido ruído. Faço gravações até hoje e tenho um estoque razoável de fitas virgens em ótimo estado de conservação, ainda lacradas de fábrica, adquiridas no início dos anos 2000. Hoje possuo dois tape decks, um Gradiente D-II e um Denon DRS-810 (topo de linha da Denon) e em ambos o comportamento é semelhante.
Meu amigo, voce grava essas fitas de um arquivo do pc? Nesse caso qual seria o melhor formato de arquivo? flac ou mp3 320kb? Voce poderia me indicar onde comprar fitas de boa qualidade? Obrigado.
Em geral gravo de um PC mas às vezes também gravo de CDs ou LPs. Em tese o formato FLAC é superior ao MP3 de 320kB. Contudo, com toda sinceridade, eu não vejo diferença de qualidade entre ambos. Acho que é mais importante a qualidade da fonte original (CD, LP, etc.) do que propriamente o formato do arquivo digital. Mas respeito a opinião de quem diz perceber diferença a favor do FLAC. No caso da gravação em cassete vai fazer menos diferença ainda porque os sinais digitais serão convertidos para analógico antes de serem enviados para o tape deck. Essa é uma daquelas situações onde cada um deve fazer seus testes e depois chegar à conclusão do que soa melhor no seu equipamento e para seus ouvidos. Abs.
@@Donyf911 Se a pergunta foi para mim, eu gravo de toca-discos. Se gravando de PC, o melhor formato seria Wav. Tem um cara na Internet que tem muita fita ainda lacrada. Se desejar o contato, entre em contato comigo por email.
Que bom que gostou! Acredito que estas dúvidas sejam bem mais duradouras do que 25 anos e por isso vão ajudar as novas gerações dos entusiastas de um bom som. Grande abraço!
Análise muito interessante! Há quarenta anos atrás eu comprei as entáo novas fitas de metal, com a esperança de gravações mais fiéis. Mas me lembro que me decepcionei, não ouvi nenhuma melhora na reprodução. Seu teste confirma minha impressão daquela época.
Bom dia professor!! Particularmente esse vídeo sobre as fitas K7s muito me interessa. Sou grande aprecidor desse tipo de mídia. Sem querer abusar, se possível poderia nos esclarecer duas dúvidas? 1. É verdade que fitas gravadas repetidas vezes (grava, e regrava por cima, e regrava novamente...) afeta a qualidade do áudio da última gravação? 2. Fitas muito antigas, fabricadas nos ano 70, após 40 anos, perdem a qualidade de gravação e áudio, mesmo tendo sido guardadas bem protegidas das intempéries do tempo? Obrigado pela atenção, e parabéns por mais essa excelente aula!! Grande Abraço.
Toda mídia magnética vai se desgastando ao longo do tempo, tanto pela perda física das partículas quanto pela perda do magnetismo. É o mesmo que acontece, por exemplo, com os disquetes de computador. Fitas de qualidade perdem muito pouco da sua qualidade original, mesmo depois de décadas de uso (desde que usadas num bom aparelho, é claro.). No entanto, se as fitas velhas forem regravadas num tape deck que tenha um sistema como o BLE da Pioneer a performance será quase tão boa quanto elas apresentavam quando novas. Perde-se um pouco na resposta de frequencia e o nível de ruído será um pouco maior, mas nada que impossibilite que se aprecie uma boa música. Pode-se, também, calibrar o aparelho para que tenha boa performance com fitas já velhas e desgastandas e obteremos também um resultado aceitável. Por outro lado, fitas de baixa qualidade nunca vão entregar um bom áudio, sejam elas novas ou usadas.
Fitas de cromo vc grava com o VU em +5dB, fitas de metal vc grava com VU em +8dB. Eis as vantagens das fitas "nobres": satisfazer os apreciadores de músicas clássicas, as quais possuem passagens extremamente baixas (em volume) sem precisar ficar aturando o "Hiss" dos circuitos dos Decks (o ruido está nos circuitos dos decks e não nas fitas). Portando, se vc vai escutar músicas sem aqueles "pianíssimos" vc não precisa de uma fita "hiper nobre". Com relação ao C-484, se vc trocar o capacitor cerâmico no setor de gravação de fitas normais ele dá uma lavada em agudos quando comparado com as outras fitas...**tem circuito diferente entre canal direito e esquerdo.....* ele também pode ser melhorado substituindo o Amp op ridículo que está lá (basta um ridículo LM-833). Mas, a graça do tape decks não é a alta fidelidade (hoje em dia então, nem pensar, use o próprio Audacity para gravar e exportar) . . . a graça da fita é gravar fita de cromo com bias normal e dolby..... kkk... depois, sai da frente!!! (sem o dolby😳) uns agudos vivíssimos a amanteigados, graves padrão fita e etc.... assinatura, timbre e overdose de prazer é tudo na vida de um áudio maníaco.
isso é muito verdade, mas se você possuir um tape deck extremamente calibrado pode usar o Dolby B e o hiss vai ficar bem baixo, deixando de ser um problema. Mas de maneira geral, eu concordo contigo.
@@nandoventura71 O certo é reproduzir a fita no mesmo seletor que ela foi gravado. Entretanto, gravar com seletor baixo te causa mais dinâmica nos agudos (e mais agudos[menos bias]). Era um artifício usado por quem não tinha equalizador, ou para quem tinha e queria mais agudos na hora de tocar no seu toca-fitas automotivo... e, isso era uma inveja das rádios FM, que apesar de estar limitados em 15 kHz tinham agudos melhor que várias outras fontes. Resposta: Grave em cromo e reproduza em cromo. Quer mais agudos? grave em cromo com dolby e reproduza em cromo sem do dolby. Se vc quer qualquer gravação em alta fidelidade... fuja das fitas . . . se quer a assinatura sônica de alguma mídia... inclua ela no caminho da gravação . . .incluindo (principalmente) um vídeo cassete 6 cabeças stereo no meio do caminho. PS.: o que todo mundo quer é perder o mínimo possível de agudos . . . e, caso vc tenha descoberto o mundo digital, aumentar os agudos virou o problema moderno.
E, por último, fuja dos tweeters de fita do AliExpress, eles tem distorção de mais de 3%. São bem legais e são uns Le-sons que deram certo. mas, prefira os verdadeiramente AMT tweeters . . .esses sim tem agudos que vão além do além e não causam desconforto.... e podem ser ligados em série sem problemas de indutância. . . . além de ter reparo baratos.
É preciso tomar cuidado com estas marcações dos V.U.s Cada aparelho tem uma calibração, depende de qual norma o fabricante usou para calibrar o aparelho (DIN, Dolby, Philips, etc.) e de como desenvolveu a marcação no V.U. em função da velocidade de resposta. Um determinado modelo pode estar indicando, por exemplo, +5 dB e outro modelo pode estar indicando +3 ou +8 com a mesma fita de teste.
Como usuário comum, sempre achei as fitas normais, as famosas EF da Sony com um balance bom entre graves a agudos em um tape deck "normal". Normalmente as de cromo ficavam com som mais baixo, menos graves e mais agudos. Neste caso um bom tape deck faz toda a diferença....
Pelo sua descrição podemos concluir que seu deck foi calibrado para fitas similares à Sony EF, porque se tivesse sido calibrado para as de cromo o som ficaria tão bom quanto com as Sony... Obviamente, um bom tape deck faz toda a diferença, mas eu diria que além de ser bom precisa estar calibrado com a fita que pretendemos usar. Abs.
Me lembro de ter gravado muitas fitas, mas o meu sofrível Sharp 4x1 não era compatível com fitas chromo, ficava agudo demais. Lembro de quando o dólar era pareado com o Real, eu e meu amigos compravamos caixas de fitas K7 com preços bem baixos. Gravei muito para ouvir em walkman ou mandar para meus primos no interior de SP via correios.
Pois então, é isso mesmo... O deck deve estar calibrado para as fitas que pretende usar. Se não for assim a gravação vai ficar ruim, isto é, diferente da música original, seja com mais ou menos agudos ou com mais distorção. Abs.
Concordo com gênero número e grau tive Taip deck só depois de um bom cabeçote e um ajuste de bias que passou a gravar e reproduzir perfeitamente me lembro que na época usei cabeçote do TKR cabeçote alps
O tape deck precisa estar em ordem, calibrado de acordo com a fábrica e com a fita em uso. Só assim se consegue boas gravações, isto é, fiéis à gravação original (LP, CD, etc.). Abs.
Olha, por coincidência, eu ontem gravei uma fita de cromo Sony UX-S num RS-TR313, depois de décadas sem usar cromo. E eu não gostei do resultado, o equilíbrio tonal dela é muito puxado para os agudos e ela distorce um pouco, talvez me falte um ajuste de bias, mas o fato é que com fitas tipo 1 minhas gravações ficam ótimas. Eu até verifiquei a chave que comuta automaticamente o tipo de fita, mas ela está perfeita. E sinceramente, não vou mexer no ajuste interno de bias só pra gravar essa fita.
Pois então, é isso o que foi explicado no vídeo, ou seja, os fabricantes de tape deck calibravam os aparelhos justamente para dar mais agudos, pois é isso o que eles procuravam demonstrar na época. Mas se a gente calibrar o deck direitinho, as fitas de cromo são tão boas quanto as tipo 1. Só que se o deck estiver calibrado direitinho, o resultado final vai depender da qualidade da fita em si e não do tipo dela. Abs.
@@audioclassico Sim. Aqui a fita de cromo Sony teve o mesmo comportamento. Eu pensei em testar ela, gravando na posição normal, só pra ver o que acontece.
Excelente analise, mas se tem algo que não tenho saudades são das Fitas K7 , pois na época morei em Santos e lá ou mofava ou se deixasse no carro o calor do sol detonava.
As fitas cassete não combinam mesmo com o sol e umidade... Se fosse para deixar no carro teria que ser numa bolsa térmica, item que era vendido na época. Neste ponto eu concordo contigo, ou seja, as fitas K-7 é para quem curte fazer suas gravações, é um ritual similar ao de escutar um LP. Tecnicamente falando, não se justifica mais usar fitas cassete, pode-se usar um PC ou celular para a mesma função. Mas ainda existem os saudosistas (como eu) que ainda curtem suas fitas e, no meu caso, gosto mais de escutar o som de uma fita do que de, por exemplo, uma música por streaming. Deve ser coisa da idade... Grande abraço!
@@audioclassico tive um rolo Akai que gostava muito, ai essas fitas que eram bem caras eu tinha um cuidado todo especial, armário com anti mofo e não saiam de casa.
Ao longo da minha jornada de muitos anos usei vários tipos de fita - Basf, Sony, Maxell, Malory, TDK normal, TDK Cromo, dentre outras marcas. Diante desta experiência e comparativo considero a Fita TDK A 60 Type 1 Acoustic Cassete a melhor fita em resposta de qualidade de Graves e Agudos, com um detalhe - dificíl sujar o cabeçote, enquanto que a BASF suja muito.
Possuo um Tape Deck SANSUI SC-3000 - um Tape Deck SANSUI D-300M e um Tape Deck Duplo Pionner CT-W505R. O comparativo entre Fita e CD são mínimas, só o entendedor consegue diferenciar. ENTÃO DIANTE DO EXPOSTO PELA ANALISE DESTE NOSSO ILUSTRE AUDIO CLÁSSICO, a fita normal atende perfeitamente sem precisar pagar mais caro por uma fita de Cromo ou Metal. PARABÉNS AUDIO CLÁSSICO PELA MATÉRIA.
Muito obrigado pelo comentário tão bacana. Fico mais feliz ainda porque percebo que assistiu o vídeo atentamente e entendeu as colocações que foram feitas. Grande abraço!
@deomarmanske3021 nao sei o modelo.. mas sansui antigo que nem tinha -metal- ajuste . gravava excelente tape chrome sony ux .. tape normal sao pra Voz . . nao da resposta de frequência alta.
Hoje realmente há esta supervalorização das fitas tipo IV, mas a 30~40 anos atrás não. Eu comprava as TDK SA e Maxell UD-XLII por 3x o preço das Scotch Dynarange, que eram as mais baratas, e as metal por 5x. As Teac rolinho sim eram caríssimas, 15 a 20x , assim como a Gradiente GMT que custava 10x o preço de uma Scotch. Hoje por experiência e uso (+800 fitas) posso dizer que a diferença está no bias fine que todo bom (e caro) deck tem. Tenho as tipo I, II, IV e até a III (Sony) de fitas e cada uma é diferente o ajuste, inclusive por marca.
Sim, é isso mesmo. Os preços foram variando ao longo dos anos. E também é verdade que cada fita tem um ajuste de BIAS, equalização e volume de gravação. Por isso é que os bons tape decks possuem o ajuste automático como, por exemplo, o BLE dos Pioneer. Só assim é que se pode tirar o máximo que cada fita pode oferecer. Abs.
Eu não sei se era problema na fita ou no deck, um Gradiente c-424, mas comprei uma fita Gradiente metal, que era bonitinha, parecendo de rolo, mas a gravação saiu muito aguda, e também ao regravar, a gravação anterior continuava. Então, preferia gravar em fita de cromo, e também não gostava do Dolby, sentia que diminuía os ruídos mas perdia os agudos.
Consigo pensar em duas hipóteses para explicar o que aconteceu: você gravou a fita de metal com o deck configurado para fita comum ou de cromo. OU então o deck estava com defeito e/ou descalibrado. Para que o Dolby funcione bem o deck precisa estar calibrado, em especial quanto ao volume de reprodução e de gravação. O Dolby é sensível ao volume do som, se estes dois parâmetros estiverem desregulados vai perder agudos ou vai enfatizar demais.
Tudo depende de ajuste. Se calibrar para melhorar o bias para fitas normal tipo I, ou II, já vai distorcer um pouco as de tipo IV, e se calibrar pras de metal gravarem bem, as de tipo I já gravam com menos agudos.
Conforme explicado no vídeo, o deck tem que estar calibrado para a fita que estiver em uso. Se não for assim a gravação não vai retirar tudo o que a fita pode oferecer.
@@audioclassico Perfeito. Eu tenho um deck Pioneer Ctw-203, o ajuste que estava nele gravava muito bem as fitas de metal tipo IV, razoavelmente as de cromo II e um pouco abafada as do tipo I, o técnico que revisou pra mim me disse que não tem como deixar de um modo em que as 3 fiquem equilibradas, segundo ele, pois o trimpots de bias era apenas o canal direito e esquerdo, se mexesse para gravar bem o tipo I e II, o IV ficaria gravando com som distorcido. Já tive um C-484 e pelo que me recordo, permite regulagem do bias para cada tipo de fita.
Sim, é isso mesmo. Alguns tape decks permitem regulagens independentes para cada tipo de fita, mas o CT-W203 tem uma única regulagem enquanto que o C-484 tem regulagens separadas. Mas é como dito no vídeo, ou seja, não vejo vantagem em usar fitas de cromo ou metal, e não ser que a pessoa já tenha estas fitas e queira usar. Caso contrário, se a pessoa for comprar fitas novas, melhor calibrar o deck para fitas tipo 1 se não tiver a opção de calibrações independentes por tipo de fita.
Quando for possível, por favor, faça pra nós o mesmo teste com um gravador de rolo. Dizem que o gravador de rolo é bem superior aos cassettes. Obrigado e sucesso pra vc.
Já muitos testes assim, mas não foram documentados. Se surgir a oportunidade a gente faz sim e grava em vídeo. Posso adiantar que um BOM gravador de rolo usando uma BOA pode sim fazer gravações de melhor qualidade, isto é, mais fiéis ao material original. Mas eu acho que não compensa... Se pensarmos no preço do aparelho, das fitas e, principalmente, na dificuldade para operar um deck de rolo, atualmente eu prefiro deixar o deck de rolo de lado e gravar logo num PC qualquer...
Fala meu querido tudo bem? Fala pra nós como eram os equipamentos de som profissional, ou p.a., e o som automotivo no passado, aqui no Brazil?? Valeu garotinho muito obrigado, e parabéns
É verdade, mas devo informar que a maioria dos decks da época vinha com uma calibração que aceitava bem as Basf LH, que eram de longe as mais populares. Mas se fizermos uma comparação das Basf com fitas mais recentes, do jeito que foi feito no vídeo, as limitações das Basf LH vão aparecer, em especial, nas frequencias máximas que ela consegue gravar e principalmente no nível de ruído. Essas fitas trabalham com o BIAS baixo, então o nível de ruído aumenta consideravelmente. Abs.
Salve,Uma coisa que percebi é que as fitas K7 elas emitem muito mais graves e sub graves que outros tipos mídia...isso é fato...podem testar ae....amo fitas K7's.
A resposta tanto nos graves quanto nos agudos depende do BIAS aplicado. Com um BIAS correto a resposta será plana. Se estiver abaixo vai reforçar os graves e atenuar os agudos e se estiver acima vai acontecer ao contrário.
Bom dia! Você faz revisão de Tap Deck? Sou de Niterói (RJ). Tenho um Tap Deck CP 650D Polivox para fazer uma revisão. Você faria para mim? Ele está funcionando bem, só quero mesmo uma manutenção de rotina.
Esses modelos de fita foram usadas apenas como referência e para poder fazer os testes. Com qualquer fita tipo 1 de boa qualidade os resultados serão parecidos, sempre lembrando que a fita deve ser de BOA QUALIDADE e que o deck deve estar calibrado para ela. Mas a fita Maxell UD90 pode ser comprada com facilidade no Mercado Livre.
A Sony indica caixas de 8 Ohms. Mas o chip usado no amplificador de potência suporta trabalhar em 4 Ohms. Eu acho que a Sony tem esta indicação para evitar que alguém ligue dois pares de caixas de 4 Ohms, que resultaria em 2 Ohms, o que queimaria a saída.
Sim, cada fita foi gravada com a configuração correta no tape deck. Esse tape deck permite o ajuste individual para cada tipo de fita e ele foi calibrado detalhadamente para dar resposta plana em cada tipo de fita. A diferença que pode ter no áudio provavelmente é por causa do posicionamento do celular quando estava gravando. O que interessa é a medição da tensão de saída feita no milivoltímetro.
As fitas cassete novas sofrem do mesmo mal que as antigas, ou seja, a baixa qualidade. Antigamente era comum a gente comprar fitas falsificadas, principalmente da Sony. Hoje em dia elas vem com marcas estranhas e a qualidade é extremamente variável. Algumas são ótimas, mas a maioria é bem ruim mesmo. Algumas nem chegam a girar direito. Abs.
Tape decks podem ser comparados com carros. Qual carro é melhor? Tem carro 0km bom e tem ruim, tem carro usado bom e tem ruim. Dentre os usados, depende muito da manutenção, e em relação aos decks, poucos sabem dar a manutenção correta que os decks precisam para soar maravilhosos, como podem ser.
O amigo tem toda a razão, mas devemos lembrar que no caso dos decks existe o problema da calibração. Se o deck estiver descalibrado para a fita em uso, o som vai ficar ruim ou, no mínimo, não vai conseguir toda a qualidade que a fita e o deck podem oferecer. Abs.
Interessante. Na prática eu sempre obtive resultados muito superiores com fitas cromo e metal, principalmente na reprodução dos agudos. Gravo fitas desde 1978 e ainda gravo. Tenho esse deck C484 e mais um Sony e um Polivox, todos revisados e intactos, as cromo e metal tem muito mais agudos que as normais nos 3 decks.
O vídeo explica porque isso acontece. Mas tem outro fator também: tem pessoas que gravam fitas cromo ou metal deixando o deck regulado para fitas tipo 1 (normais). Isso vai dar um aumento considerável nos agudos.
As fitas cromo e metal sempre tiveram menos graves se compradas às normais de ferro. Porém custavam bem mais caro q as normais. Eu até hoje gravo k7s de um site de flash Backs chamado sokakarecos.
Uma boa gravação deve ser fiel à música original. Se a gravação está ficando com menos graves é porque o BIAS está abaixo do que a fita precisa. Alguns fabricantes de tape decks faziam isto na época, para deixar a gravação com mais agudos e assim dar a impressão de que a fita de metal era melhor. Outra opção é que a pessoa gravou a fita de metal num deck que não era compatível ou se esqueceu de indicar para o deck que a fita era de metal, gravando uma fita de metal como se fosse uma tipo 1 ou tipo 2. Neste caso o resultado seria o mesmo, ou seja, poucos graves e excesso de agudos. Abs.
Se desejarem comprovar o resultado de fita de cromo antiga, segue um curto vídeo do Sansui com fita Basf de cromo lacrada que eu tinha guardada há quase 25 anos. Gravei sem equalização e está reproduzindo também sem equalização alguma. th-cam.com/video/cGzUj6hCnfg/w-d-xo.html
Esse assunto foi discutido no vídeo, inclusive com as medições, mas se o amigo continua achando que as de metal são melhores, então só podemos respeitar sua opinião. Grande abraço!
Amigo, vou te dar o motivo que você está procurando. O tempo. Eu comecei a comprar fitas K7 em 1975 quando comprei o Tape Deck Gradiente CD-1655, onde eu gravava o programa do Big Boy. Só comprava fitas de ferro (Type I). Poucos anos mais tarde comecei a comprar somente fitas de cromo (Type II). O Gradiente já suportava fita de cromo. Em 1984 comprei o fabuloso Tape Deck Sansui D-570 que também aceitava fita de metal (Type IV), mas mantive a compra de fitas de cromo. Nunca comprei fitas de metal porque considerava as de cromo bem satisfatórias, e não iria pagar mais pela de metal só por causa de super agudos que eu quase nem percebia. O tempo passou. Veio a pandemia e me deu vontade de voltar a ouvir som como ouvi até pouco depois da virada do século. Eu tinha um grande rack de som com 2 toca-discos Technics SL-Q03, 1 amp Toshiba SA-445, 1 equalizador Gradiente ES-10, 1 Tuner Gradiente Model 16, um Mixer Tarkus AP-1 e 1 Tape Deck Sansui D-570. Tirando o Mixer, que ainda funcionava, quase nada mais funcionando bem. Até o rack (aglomerado) estava apodrecendo. Resolvi mandar fazer um rack novo (MDF) e joguei fora o antigo. Mandei recuperar o Tape Deck Sansui, dei de presente o Equalizador e o Tuner, e troquei cápsulas e agulhas dos 2 toca-discos. Discos eu já conseguia ouvir bem de novo, mas o problema do Sansui, por causa de uma pequena engrenagem que tive de mandar fazer na República Tcheca, demorou mais de 2 anos a ser resolvido. Resolvi comprar um Tape Deck novo, Tascam CD-A580. Peguei todas as minhas fitas K7 e fui voltar a ouvi-las. Resultado? 95% das fitas de ferro estavam ruim fisicamente. Se antes apenas sujavam a cabeça do Deck, agora largavam pedaços. Cansei de limpar a cabeça do Deck. 95% das de Cromo ainda estavam boas e bem audíveis. Abandonei as de ferro, muitas joguei fora e, só guardei as que sujavam menos a cabeça do Deck. Meu Sansui finalmente ficou pronto, e voltei a ouvir com mais qualidade as minhas fitas de cromo. Recentemente pedi a amigos, que se tivessem fitas de cromo guardadas, sendo novas ou mesmo usadas, se podiam me vender ou dar. Ganhei umas 8 fitas de cromo, a maioria lacrada, e duas de metal lacradas. Uns dois amigos me ofereceram fitas de ferro lacradas, mas recusei. Das fitas de ferro só quero uma coisa. Distância. Ajudei na decisão sobre qual fita usar?
Obrigado pelo relato. Cada um deve escolher as fitas que ficam melhores em seu equipamento...
@@audioclassico acho que o amigo não entendeu. Fita de ferro não suporta o tempo.
Talvez tenha alguma coisa a ver com o clima, temperatura, umidade, etc.
Digo isso porque aqui comigo aconteceu o contrário.
Todas as fitas tipo 1 que comprei há 30 ou 40 anos estão funcionando perfeitamente, inclusive as que eu usava no carro e que foram muito solicitadas, entre elas as BASF e Scotch transparentes que eram as piores que havia nos anos 70.
Mas as tipo 2 (cromo) em sua maior parte não tocam mais direito. São todas TDK ou Maxell e elas ficaram sempre guardadas na caixa e dentro de um armário. Mesmo assim não sobreviveram ao tempo.
Tenho clientes que aconteceram as duas situações, ou seja, as tipo 1 sobreviveram e as tipo 2 não, e em outros casos aconteceu o contrário.
Olha meu amigo! Que relato sensacional esse seu heim?! Como é bom ouvir algo, dicas, relatos e também experiências de que viveu nesta época de ouro com os nossos equipamentos de áudio de alta fidelidade de som, para quem sabe usá-los, é claro. Obrigado por essa super dica.
Abraço
🎧🎶
Concordo plenamente.
Tenho varios tape decks e cheguei a conclusao que o melhor custo.beneficio sao as fitas de fe tipo maxel ur. E tdk sa
Tive e tenho muitas fitas Maxell, adorava elas para videocassete e filmadoras também. Agora eu nem fiquei surpreso. Qualidade, e ainda tocam hoje.
Pois então, em geral as fitas de fabricantes conhecidas eram boas. O grande problema são as falsificações. Era um problema na época e continua sendo... No caso das Maxell, essas que estão sendo vendidas hoje são fabricadas por alguma empresa que não faço idéia de quem são. E tem também a falsificação da falsificação, é uma coisa absurda. Contudo, se tiver a sorte de comprar algo de qualidade, essas fitas Maxell do lote mostrado no vídeo são surpreendentemente boas mesmo. Abração!
Meu caro, você me quebrou nessa! Nunca soube desse detalhe! Parabéns mais uma vez pela aula e didática!
Que bom que assistiu o vídeo, entendeu o recado e valoriza as informações. Grande abraço!
Bom dia. Eu quando comecei ouvir musica na minha vida lá pelos idos de 1966/70 eu usava fita normal(basf) , mas com o passar do tempo elas sujavam tanto o cabeçote que eu acabei desistinto de usa-las e passei para as de cromo, não pela qualidade sonora, mas porque as de cromo não sujavam os cabeçotes e reproduziam tão bem quanto as de ferro(normal), apesar de bem mais caras. Hoje eu tenho umas 500 fitas de cromo, pouquissimas de METAL e menos ainda de FERRO e todas funcionam 100%, as de ferro continuam sujando o cabeçote a abafando o som com poucos minutos tocando..
As fitas BASF dos anos 70 sujavam mesmo os cabeçotes da época, que eram muito ásperos.
No final dos anos 70 mudaram os materiais usados nos cabeçotes. Eles ficaram bem mais lisos e este problema diminuiu muito.
Minha experiência é o contrário da sua, ou seja, devo ter umas 500 fitas tipo 1 e todas, sem exceção, inclusive as BASF, continuam tocando bem. Em compensação, das 100 fitas tipo 2 apenas umas 70 sobreviveram. As demais tiveram vários tipos de problema e acabam encostadas, não dá para usar...
Acho que depende da marca das fitas, da forma de armazenagem e também dos tape decks que a pessoa estiver usando.
Abração.
Muito bom, sou fiel as fitas normais da sony desde a década de 80, sou criticado por isso, mas meus tape decks com cabeamento de boa qualidade e fonte de sinal fiel a qualidade, é praticamente igual ao CD. Os jovens de hoje não conseguem diferenciar de K7 para CD quando estou ouvindo minhas fitas. Quando o tape deck esta calibrado corretamente o som da gravação é excelente. Obs: Não troco de fita K7!
Sou suspeito para falar, mas também sou fã das fitas K-7. Em termos técnicos, elas estão absolutamente superadas como meio de reprodução musical, mas elas têm um charme e um som característico que muito me agrada. É a mesma coisa que acontece com os discos de vinil, eles têm um charme especial que compensa pelas suas deficiências em relação ao som digital. São mundos diferentes... Grande abraço.
Realmente seu excelente análises como a comprovação técnica, das fitas em questão, veio a demonstrar que se tanto o aparelho no caso tape deck, assim como as configurações dos demais aparelhagem, somados a perfeita distribuição dentro do espaço a serem apreciadas suas carateristicas e qualidade das tão queridas e muitas vezes mal faladas fitas, ao não ter todas essas variáveis devida corrigidas, estaremos nada mais que ouvindo diferenças psicológicas, como aconteceu em grande parte nessa época maravilhosa das fitas.
Como gostaria de rebobinar e voltar aos inícios dos 80 e poder aplicar este basto conhecimento.
Gratidão e grande abraço!
Muito obrigado pelas suas palavras tão gentis como sempre. Realmente, seria bom voltar ao passado e aplicar a experiência que a gente tem hoje, não é mesmo? Grande abraço aqui de São Paulo
Uso tape decks desde o início da década de 1980. Possuo hoje, 2024, mais de uma centena de fitas gravadas, mas já possuí muito mais. As fitas de cromo do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 estão ótimas. As de ferro, muitas estão ruins, principalmente as mais baratas, mas tenho algumas que ainda estão boas, especialmente as BASF ferro extra (caixinha preta). O ruído das fitas de cromo é bem menor que as de ferro. As fitas de metal só comecei a utilizar recentemente e gostei bastante da fidelidade do áudio e do reduzido ruído. Faço gravações até hoje e tenho um estoque razoável de fitas virgens em ótimo estado de conservação, ainda lacradas de fábrica, adquiridas no início dos anos 2000. Hoje possuo dois tape decks, um Gradiente D-II e um Denon DRS-810 (topo de linha da Denon) e em ambos o comportamento é semelhante.
Parabéns pelo hobby e pelo conhecimento do assunto.
Obrigado pelo depoimento e por compartilhar sua experiência.
Meu amigo, voce grava essas fitas de um arquivo do pc? Nesse caso qual seria o melhor formato de arquivo? flac ou mp3 320kb? Voce poderia me indicar onde comprar fitas de boa qualidade? Obrigado.
Em geral gravo de um PC mas às vezes também gravo de CDs ou LPs.
Em tese o formato FLAC é superior ao MP3 de 320kB.
Contudo, com toda sinceridade, eu não vejo diferença de qualidade entre ambos.
Acho que é mais importante a qualidade da fonte original (CD, LP, etc.) do que propriamente o formato do arquivo digital. Mas respeito a opinião de quem diz perceber diferença a favor do FLAC.
No caso da gravação em cassete vai fazer menos diferença ainda porque os sinais digitais serão convertidos para analógico antes de serem enviados para o tape deck.
Essa é uma daquelas situações onde cada um deve fazer seus testes e depois chegar à conclusão do que soa melhor no seu equipamento e para seus ouvidos.
Abs.
@@Donyf911 Se a pergunta foi para mim, eu gravo de toca-discos. Se gravando de PC, o melhor formato seria Wav. Tem um cara na Internet que tem muita fita ainda lacrada. Se desejar o contato, entre em contato comigo por email.
Ótimo vídeo... porém eu queria essas dúvidas as 25 anos atrás.... agora não importa mais...mas parabéns pelo trabalho
Que bom que gostou!
Acredito que estas dúvidas sejam bem mais duradouras do que 25 anos e por isso vão ajudar as novas gerações dos entusiastas de um bom som.
Grande abraço!
Análise muito interessante! Há quarenta anos atrás eu comprei as entáo novas fitas de metal, com a esperança de gravações mais fiéis. Mas me lembro que me decepcionei, não ouvi nenhuma melhora na reprodução. Seu teste confirma minha impressão daquela época.
O mesmo aconteceu comigo. Auditivamente não vi diferença, e depois que testei no laboratório fiquei ainda mais decepcionado. Grande abraço!
Bom dia professor!! Particularmente esse vídeo sobre as fitas K7s muito me interessa. Sou grande aprecidor desse tipo de mídia.
Sem querer abusar, se possível poderia nos esclarecer duas dúvidas?
1. É verdade que fitas gravadas repetidas vezes (grava, e regrava por cima, e regrava novamente...) afeta a qualidade do áudio da última gravação?
2. Fitas muito antigas, fabricadas nos ano 70, após 40 anos, perdem a qualidade de gravação e áudio, mesmo tendo sido guardadas bem protegidas das intempéries do tempo?
Obrigado pela atenção, e parabéns por mais essa excelente aula!!
Grande Abraço.
Toda mídia magnética vai se desgastando ao longo do tempo, tanto pela perda física das partículas quanto pela perda do magnetismo. É o mesmo que acontece, por exemplo, com os disquetes de computador.
Fitas de qualidade perdem muito pouco da sua qualidade original, mesmo depois de décadas de uso (desde que usadas num bom aparelho, é claro.).
No entanto, se as fitas velhas forem regravadas num tape deck que tenha um sistema como o BLE da Pioneer a performance será quase tão boa quanto elas apresentavam quando novas. Perde-se um pouco na resposta de frequencia e o nível de ruído será um pouco maior, mas nada que impossibilite que se aprecie uma boa música.
Pode-se, também, calibrar o aparelho para que tenha boa performance com fitas já velhas e desgastandas e obteremos também um resultado aceitável.
Por outro lado, fitas de baixa qualidade nunca vão entregar um bom áudio, sejam elas novas ou usadas.
Um toca discos Pioneer e um tape deck igual a esse, foram os únicos sobreviventes do meu equipamento de som.
Puxa vida, que pena! Mas ainda dá tempo de refazer seu conjunto, os aparelhos ainda estão por aí, é questão de procurar e ter um pouco de sorte. Abs.
Bom vídeo de comparação!!!
Que bom que gostou! Espero que sejam informações úteis. Abs.
Fita metal da Gradiente possui até hoje uma qualidade incrível. No meu equipamento (Kenwood) ela é a q tem a melhor performance com o tempo.
As fitas de metal da Gradiente eram boas mesmo. Custavam muito caro, mas não me admira que tenham durado até hoje...
...aqui neste canal não tem somente ótimos conteúdos, tem aulas também...
Puxa vida, que comentário simpático! Agradeço muito pelas suas palavras gentis e mando daqui um grande abraço.
Fitas de cromo vc grava com o VU em +5dB, fitas de metal vc grava com VU em +8dB. Eis as vantagens das fitas "nobres": satisfazer os apreciadores de músicas clássicas, as quais possuem passagens extremamente baixas (em volume) sem precisar ficar aturando o "Hiss" dos circuitos dos Decks (o ruido está nos circuitos dos decks e não nas fitas). Portando, se vc vai escutar músicas sem aqueles "pianíssimos" vc não precisa de uma fita "hiper nobre". Com relação ao C-484, se vc trocar o capacitor cerâmico no setor de gravação de fitas normais ele dá uma lavada em agudos quando comparado com as outras fitas...**tem circuito diferente entre canal direito e esquerdo.....* ele também pode ser melhorado substituindo o Amp op ridículo que está lá (basta um ridículo LM-833). Mas, a graça do tape decks não é a alta fidelidade (hoje em dia então, nem pensar, use o próprio Audacity para gravar e exportar) . . . a graça da fita é gravar fita de cromo com bias normal e dolby..... kkk... depois, sai da frente!!! (sem o dolby😳) uns agudos vivíssimos a amanteigados, graves padrão fita e etc.... assinatura, timbre e overdose de prazer é tudo na vida de um áudio maníaco.
isso é muito verdade, mas se você possuir um tape deck extremamente calibrado pode usar o Dolby B e o hiss vai ficar bem baixo, deixando de ser um problema. Mas de maneira geral, eu concordo contigo.
Eu vejo gente reproduzindo cromo ou metal com o mesmo ajuste de gravação. Acho um erro. Eu reproduzo todas no modo “normal”. Foi isso que quis dizer ?
@@nandoventura71 O certo é reproduzir a fita no mesmo seletor que ela foi gravado. Entretanto, gravar com seletor baixo te causa mais dinâmica nos agudos (e mais agudos[menos bias]). Era um artifício usado por quem não tinha equalizador, ou para quem tinha e queria mais agudos na hora de tocar no seu toca-fitas automotivo... e, isso era uma inveja das rádios FM, que apesar de estar limitados em 15 kHz tinham agudos melhor que várias outras fontes. Resposta: Grave em cromo e reproduza em cromo. Quer mais agudos? grave em cromo com dolby e reproduza em cromo sem do dolby. Se vc quer qualquer gravação em alta fidelidade... fuja das fitas . . . se quer a assinatura sônica de alguma mídia... inclua ela no caminho da gravação . . .incluindo (principalmente) um vídeo cassete 6 cabeças stereo no meio do caminho. PS.: o que todo mundo quer é perder o mínimo possível de agudos . . . e, caso vc tenha descoberto o mundo digital, aumentar os agudos virou o problema moderno.
E, por último, fuja dos tweeters de fita do AliExpress, eles tem distorção de mais de 3%. São bem legais e são uns Le-sons que deram certo. mas, prefira os verdadeiramente AMT tweeters . . .esses sim tem agudos que vão além do além e não causam desconforto.... e podem ser ligados em série sem problemas de indutância. . . . além de ter reparo baratos.
É preciso tomar cuidado com estas marcações dos V.U.s
Cada aparelho tem uma calibração, depende de qual norma o fabricante usou para calibrar o aparelho (DIN, Dolby, Philips, etc.) e de como desenvolveu a marcação no V.U. em função da velocidade de resposta.
Um determinado modelo pode estar indicando, por exemplo, +5 dB e outro modelo pode estar indicando +3 ou +8 com a mesma fita de teste.
Como usuário comum, sempre achei as fitas normais, as famosas EF da Sony com um balance bom entre graves a agudos em um tape deck "normal". Normalmente as de cromo ficavam com som mais baixo, menos graves e mais agudos. Neste caso um bom tape deck faz toda a diferença....
Pelo sua descrição podemos concluir que seu deck foi calibrado para fitas similares à Sony EF, porque se tivesse sido calibrado para as de cromo o som ficaria tão bom quanto com as Sony... Obviamente, um bom tape deck faz toda a diferença, mas eu diria que além de ser bom precisa estar calibrado com a fita que pretendemos usar. Abs.
Me lembro de ter gravado muitas fitas, mas o meu sofrível Sharp 4x1 não era compatível com fitas chromo, ficava agudo demais. Lembro de quando o dólar era pareado com o Real, eu e meu amigos compravamos caixas de fitas K7 com preços bem baixos. Gravei muito para ouvir em walkman ou mandar para meus primos no interior de SP via correios.
Pois então, é isso mesmo... O deck deve estar calibrado para as fitas que pretende usar. Se não for assim a gravação vai ficar ruim, isto é, diferente da música original, seja com mais ou menos agudos ou com mais distorção. Abs.
Muito bom esse vídeo eu tinha a impressão da maioria de que a metal era a top e depois a de cromo.
Em teoria é assim mesmo. Na prática nem sempre isso acontece, pelos fatores explicados no vídeo.
Concordo com gênero número e grau tive Taip deck só depois de um bom cabeçote e um ajuste de bias que passou a gravar e reproduzir perfeitamente me lembro que na época usei cabeçote do TKR cabeçote alps
O tape deck precisa estar em ordem, calibrado de acordo com a fábrica e com a fita em uso. Só assim se consegue boas gravações, isto é, fiéis à gravação original (LP, CD, etc.). Abs.
Olha, por coincidência, eu ontem gravei uma fita de cromo Sony UX-S num RS-TR313, depois de décadas sem usar cromo. E eu não gostei do resultado, o equilíbrio tonal dela é muito puxado para os agudos e ela distorce um pouco, talvez me falte um ajuste de bias, mas o fato é que com fitas tipo 1 minhas gravações ficam ótimas. Eu até verifiquei a chave que comuta automaticamente o tipo de fita, mas ela está perfeita. E sinceramente, não vou mexer no ajuste interno de bias só pra gravar essa fita.
Pois então, é isso o que foi explicado no vídeo, ou seja, os fabricantes de tape deck calibravam os aparelhos justamente para dar mais agudos, pois é isso o que eles procuravam demonstrar na época. Mas se a gente calibrar o deck direitinho, as fitas de cromo são tão boas quanto as tipo 1. Só que se o deck estiver calibrado direitinho, o resultado final vai depender da qualidade da fita em si e não do tipo dela. Abs.
@@audioclassico Sim. Aqui a fita de cromo Sony teve o mesmo comportamento. Eu pensei em testar ela, gravando na posição normal, só pra ver o que acontece.
Like! Muito bom!!!
Que bom que gostou! Espero que sejam informações úteis. Abs.
Excelente analise, mas se tem algo que não tenho saudades são das Fitas K7 , pois na época morei em Santos e lá ou mofava ou se deixasse no carro o calor do sol detonava.
As fitas cassete não combinam mesmo com o sol e umidade... Se fosse para deixar no carro teria que ser numa bolsa térmica, item que era vendido na época.
Neste ponto eu concordo contigo, ou seja, as fitas K-7 é para quem curte fazer suas gravações, é um ritual similar ao de escutar um LP. Tecnicamente falando, não se justifica mais usar fitas cassete, pode-se usar um PC ou celular para a mesma função.
Mas ainda existem os saudosistas (como eu) que ainda curtem suas fitas e, no meu caso, gosto mais de escutar o som de uma fita do que de, por exemplo, uma música por streaming.
Deve ser coisa da idade...
Grande abraço!
@@audioclassico tive um rolo Akai que gostava muito, ai essas fitas que eram bem caras eu tinha um cuidado todo especial, armário com anti mofo e não saiam de casa.
Ao longo da minha jornada de muitos anos usei vários tipos de fita - Basf, Sony, Maxell, Malory, TDK normal, TDK Cromo, dentre outras marcas. Diante desta experiência e comparativo considero a Fita TDK A 60 Type 1 Acoustic Cassete a melhor fita em resposta de qualidade de Graves e Agudos, com um detalhe - dificíl sujar o cabeçote, enquanto que a BASF suja muito.
Possuo um Tape Deck SANSUI SC-3000 - um Tape Deck SANSUI D-300M e um Tape Deck Duplo Pionner CT-W505R. O comparativo entre Fita e CD são mínimas, só o entendedor consegue diferenciar. ENTÃO DIANTE DO EXPOSTO PELA ANALISE DESTE NOSSO ILUSTRE AUDIO CLÁSSICO, a fita normal atende perfeitamente sem precisar pagar mais caro por uma fita de Cromo ou Metal. PARABÉNS AUDIO CLÁSSICO PELA MATÉRIA.
Muito obrigado pelo comentário tão bacana. Fico mais feliz ainda porque percebo que assistiu o vídeo atentamente e entendeu as colocações que foram feitas. Grande abraço!
@deomarmanske3021
nao sei o modelo.. mas sansui antigo que nem tinha -metal- ajuste . gravava excelente tape chrome sony ux
.. tape normal sao pra Voz .
. nao da resposta de frequência alta.
Hoje realmente há esta supervalorização das fitas tipo IV, mas a 30~40 anos atrás não. Eu comprava as TDK SA e Maxell UD-XLII por 3x o preço das Scotch Dynarange, que eram as mais baratas, e as metal por 5x. As Teac rolinho sim eram caríssimas, 15 a 20x , assim como a Gradiente GMT que custava 10x o preço de uma Scotch. Hoje por experiência e uso (+800 fitas) posso dizer que a diferença está no bias fine que todo bom (e caro) deck tem. Tenho as tipo I, II, IV e até a III (Sony) de fitas e cada uma é diferente o ajuste, inclusive por marca.
Sim, é isso mesmo. Os preços foram variando ao longo dos anos. E também é verdade que cada fita tem um ajuste de BIAS, equalização e volume de gravação. Por isso é que os bons tape decks possuem o ajuste automático como, por exemplo, o BLE dos Pioneer. Só assim é que se pode tirar o máximo que cada fita pode oferecer. Abs.
Eu não sei se era problema na fita ou no deck, um Gradiente c-424, mas comprei uma fita Gradiente metal, que era bonitinha, parecendo de rolo, mas a gravação saiu muito aguda, e também ao regravar, a gravação anterior continuava. Então, preferia gravar em fita de cromo, e também não gostava do Dolby, sentia que diminuía os ruídos mas perdia os agudos.
Consigo pensar em duas hipóteses para explicar o que aconteceu: você gravou a fita de metal com o deck configurado para fita comum ou de cromo. OU então o deck estava com defeito e/ou descalibrado.
Para que o Dolby funcione bem o deck precisa estar calibrado, em especial quanto ao volume de reprodução e de gravação. O Dolby é sensível ao volume do som, se estes dois parâmetros estiverem desregulados vai perder agudos ou vai enfatizar demais.
Tudo depende de ajuste. Se calibrar para melhorar o bias para fitas normal tipo I, ou II, já vai distorcer um pouco as de tipo IV, e se calibrar pras de metal gravarem bem, as de tipo I já gravam com menos agudos.
Conforme explicado no vídeo, o deck tem que estar calibrado para a fita que estiver em uso. Se não for assim a gravação não vai retirar tudo o que a fita pode oferecer.
@@audioclassico Perfeito. Eu tenho um deck Pioneer Ctw-203, o ajuste que estava nele gravava muito bem as fitas de metal tipo IV, razoavelmente as de cromo II e um pouco abafada as do tipo I, o técnico que revisou pra mim me disse que não tem como deixar de um modo em que as 3 fiquem equilibradas, segundo ele, pois o trimpots de bias era apenas o canal direito e esquerdo, se mexesse para gravar bem o tipo I e II, o IV ficaria gravando com som distorcido. Já tive um C-484 e pelo que me recordo, permite regulagem do bias para cada tipo de fita.
Sim, é isso mesmo. Alguns tape decks permitem regulagens independentes para cada tipo de fita, mas o CT-W203 tem uma única regulagem enquanto que o C-484 tem regulagens separadas.
Mas é como dito no vídeo, ou seja, não vejo vantagem em usar fitas de cromo ou metal, e não ser que a pessoa já tenha estas fitas e queira usar.
Caso contrário, se a pessoa for comprar fitas novas, melhor calibrar o deck para fitas tipo 1 se não tiver a opção de calibrações independentes por tipo de fita.
Quando for possível, por favor, faça pra nós o mesmo teste com um gravador de rolo. Dizem que o gravador de rolo é bem superior aos cassettes. Obrigado e sucesso pra vc.
Já muitos testes assim, mas não foram documentados. Se surgir a oportunidade a gente faz sim e grava em vídeo. Posso adiantar que um BOM gravador de rolo usando uma BOA pode sim fazer gravações de melhor qualidade, isto é, mais fiéis ao material original. Mas eu acho que não compensa... Se pensarmos no preço do aparelho, das fitas e, principalmente, na dificuldade para operar um deck de rolo, atualmente eu prefiro deixar o deck de rolo de lado e gravar logo num PC qualquer...
Muito bem explicado, show 🙂😊
Que bom que gostou! Grande abraço.
ótimo vídeo...
Que bom que gostou! Espero que seja útil.
Fala meu querido tudo bem? Fala pra nós como eram os equipamentos de som profissional, ou p.a., e o som automotivo no passado, aqui no Brazil?? Valeu garotinho muito obrigado, e parabéns
São bons temas para futuros vídeos.
Teria muita coisa a relatar, mas vou deixar anotado para ir falando sobre isto!
Forte abraço.
Valeu, muito obrigado por dividir experiência com nosco, estamos aqui ligados nós vídeos. Valeu até mais.
Lembro que as fitas tipo 1 da Basf, anos 80, as famosas LH-EI, não faziam feio... eram muito boas.
É verdade, mas devo informar que a maioria dos decks da época vinha com uma calibração que aceitava bem as Basf LH, que eram de longe as mais populares.
Mas se fizermos uma comparação das Basf com fitas mais recentes, do jeito que foi feito no vídeo, as limitações das Basf LH vão aparecer, em especial, nas frequencias máximas que ela consegue gravar e principalmente no nível de ruído. Essas fitas trabalham com o BIAS baixo, então o nível de ruído aumenta consideravelmente. Abs.
Pra mim a melhor fita era BASF LH-E I anos 80, ótima qualidade
Conforme dito no vídeo, além da fita ser de boa qualidade, o tape deck deve estar calibrado de acordo com ela. Abs.
Cara, essa fita tem uma distorção bem baixa nos agudos gosto muito dela. Acho que ela perde apenas para a pra Maxell UDXL e Axia PS dos anos 90.
Salve,Uma coisa que percebi é que as fitas K7 elas emitem muito mais graves e sub graves que outros tipos mídia...isso é fato...podem testar ae....amo fitas K7's.
A resposta tanto nos graves quanto nos agudos depende do BIAS aplicado. Com um BIAS correto a resposta será plana. Se estiver abaixo vai reforçar os graves e atenuar os agudos e se estiver acima vai acontecer ao contrário.
Olá otimo video, como sempre. Voce poderia dizer quais softwares voce usa.
Os softwares estão indicados no vídeo sempre que eles são usados
Bom dia!
Você faz revisão de Tap Deck?
Sou de Niterói (RJ).
Tenho um Tap Deck CP 650D Polivox para fazer uma revisão.
Você faria para mim?
Ele está funcionando bem, só quero mesmo uma manutenção de rotina.
A esse respeito, por favor entre em contato pelo email info@audioclassico.com.br
Amigo tenho 2 decks Pionner CTW204 precisando de reparo, vc faz isso? Teria como enviar pra vc verificar?
Por favor entre em contato pelo email info@audioclassico.com.br explicando os problemas que percebeu nos decks e conversaremos melhor. Obrigado!
O problema é que a fita Maxell UD90 não tem pra comprar e também a Goldstar HR90. A não ser que você saiba onde comprar essas fitas?
Esses modelos de fita foram usadas apenas como referência e para poder fazer os testes. Com qualquer fita tipo 1 de boa qualidade os resultados serão parecidos, sempre lembrando que a fita deve ser de BOA QUALIDADE e que o deck deve estar calibrado para ela. Mas a fita Maxell UD90 pode ser comprada com facilidade no Mercado Livre.
Bom dia, O amigo poderia dizer se posso ligar caixas com falantes de 4 ohms no Sony hmk 353bs? Obrigado
A Sony indica caixas de 8 Ohms. Mas o chip usado no amplificador de potência suporta trabalhar em 4 Ohms. Eu acho que a Sony tem esta indicação para evitar que alguém ligue dois pares de caixas de 4 Ohms, que resultaria em 2 Ohms, o que queimaria a saída.
Na reprodução , vc colocou todas na posição “normal” ? No meu a diferenças das fitas é audível !
Sim, cada fita foi gravada com a configuração correta no tape deck.
Esse tape deck permite o ajuste individual para cada tipo de fita e ele foi calibrado detalhadamente para dar resposta plana em cada tipo de fita.
A diferença que pode ter no áudio provavelmente é por causa do posicionamento do celular quando estava gravando. O que interessa é a medição da tensão de saída feita no milivoltímetro.
TDK MA-XG, a tal.
É uma boa fita para quem pode comprar, mas existem outras opções que dão um resultado similar a um preço bem menor. Abs.
Ah... detalhe... Importei recentemente uma fita de cromo nova de marca ATR e não gostei. Prefiro as minhas Basf de cromo antigas.
As fitas cassete novas sofrem do mesmo mal que as antigas, ou seja, a baixa qualidade. Antigamente era comum a gente comprar fitas falsificadas, principalmente da Sony. Hoje em dia elas vem com marcas estranhas e a qualidade é extremamente variável. Algumas são ótimas, mas a maioria é bem ruim mesmo. Algumas nem chegam a girar direito. Abs.
Tape decks podem ser comparados com carros. Qual carro é melhor? Tem carro 0km bom e tem ruim, tem carro usado bom e tem ruim. Dentre os usados, depende muito da manutenção, e em relação aos decks, poucos sabem dar a manutenção correta que os decks precisam para soar maravilhosos, como podem ser.
O amigo tem toda a razão, mas devemos lembrar que no caso dos decks existe o problema da calibração. Se o deck estiver descalibrado para a fita em uso, o som vai ficar ruim ou, no mínimo, não vai conseguir toda a qualidade que a fita e o deck podem oferecer. Abs.
Interessante. Na prática eu sempre obtive resultados muito superiores com fitas cromo e metal, principalmente na reprodução dos agudos. Gravo fitas desde 1978 e ainda gravo. Tenho esse deck C484 e mais um Sony e um Polivox, todos revisados e intactos, as cromo e metal tem muito mais agudos que as normais nos 3 decks.
O vídeo explica porque isso acontece. Mas tem outro fator também: tem pessoas que gravam fitas cromo ou metal deixando o deck regulado para fitas tipo 1 (normais). Isso vai dar um aumento considerável nos agudos.
As fitas cromo e metal sempre tiveram menos graves se compradas às normais de ferro.
Porém custavam bem mais caro q as normais.
Eu até hoje gravo k7s de um site de flash Backs chamado sokakarecos.
Uma boa gravação deve ser fiel à música original. Se a gravação está ficando com menos graves é porque o BIAS está abaixo do que a fita precisa. Alguns fabricantes de tape decks faziam isto na época, para deixar a gravação com mais agudos e assim dar a impressão de que a fita de metal era melhor. Outra opção é que a pessoa gravou a fita de metal num deck que não era compatível ou se esqueceu de indicar para o deck que a fita era de metal, gravando uma fita de metal como se fosse uma tipo 1 ou tipo 2. Neste caso o resultado seria o mesmo, ou seja, poucos graves e excesso de agudos. Abs.
Se desejarem comprovar o resultado de fita de cromo antiga, segue um curto vídeo do Sansui com fita Basf de cromo lacrada que eu tinha guardada há quase 25 anos. Gravei sem equalização e está reproduzindo também sem equalização alguma.
th-cam.com/video/cGzUj6hCnfg/w-d-xo.html
Interessante!
desculpar mass nao a fita metal e muito melhor tenho t d desde 1978
Esse assunto foi discutido no vídeo, inclusive com as medições, mas se o amigo continua achando que as de metal são melhores, então só podemos respeitar sua opinião. Grande abraço!