Sou TEA, grau de suporte 1 de diagnóstico tardio. Gostei muito da abordagem, só gostaria de colocar uma pequena parte que acho bastante válida de salientar. Durante anos o autismo nível 1 era considerado raro em meninas, tudo isso devido ao patriarcado. "Ain, tá politizando o diagnóstico". Não, é que meninas autistas eram forçadas a socialização e rotuladas muitas vezes como tímidas, ou mesmo "ela é mais quietinha porque é menina". Então, possivelmente, tenhamos também uma explosão de meninas/ mulheres diagnosticadas com TEA.
Achei até q o vídeo abordaria o mito de "garotas não tem autismo", pq até as pesquisas em relação ao transtorno foram focadas em garotos por mt tempo justamente pela criação/socialização diferente ter feito com q o autismo em mulheres passasse desapercebido
Recebi meu diagnóstico de Autismo + TDAH dia 14 de Março desse ano, com 28 anos. Muitas vezes eu desacreditava da hipótese, porque muitos ditos "padrões" não ocorriam comigo. "Ah, autista não curte barulho." - Eu sou BATERISTA. / "Autista não entende humor e ironia" - Eu sou uma máquina ambulante de trocadilho RUIM. / "Autista não olha nos olhos" - Muitas vezes eu olho. Essas coisas, somado ao pitaco de gente NÃO ESPECIALISTA atrapalhou bastante. Depois de muito teste, conversa, compreensão do que eram "maskings sociais" que eu usava e etc, saiu meu laudo. É aliviador que mais pessoas possam partilhar e se sentirem mais acolhidos. E que, pra quem enche o saco dizendo que "Autista nível 1 não é autista", que essas pessoas gastem mais tempo se preocupando em fazer algo realmente relevante pra pessoas dentro do TEA nível 3 (Que elas dizem se importar tanto) do que enchendo o saco.
Primeira vez que leio que alguém tem TEA e "suporta" barulho ❤ Tenho suspeitas de que seja, mas sempre que fazia esses testes online da vida, sempre colocava que barulhos fortes não incomodam porque eu gosto de metal/rock... já fui em vários shows, mega lotados e altos (porém prefiro ouvir nos fones pra poder controlar o volume). Estes "testes" acabaram me desmotivando a procurar um diagnóstico, mas fiquei feliz de ver que não sou a única unica😂 Vou ver se corro atrás, não só por mim, mas também porque o filho da minha melhor amiga é e quero ajudá-los 😊
Opa amigo, legal ler o seu relato. Eu tenho dificuldade em acreditar que posso ser autista exatamente pela parte sensorial, não tenho muito a relatar nesse quesito, também por não ter problemas com sarcasmo, ironia,figuras de linguagem e comportamentos repetitivos relevantes ou interesses intensos. Eu tenho buscado por relatos de pessoas assim, poderia compartilhar se você tem algum outro problema sensorial ou quais as características que você apresenta que levaram ao diagnóstico, se não for um incômodo é claro.
@@yami5431 Pessoal, vou tentar respoder, mas lembrando que: 1- Não sou especialista, só posso contar um pouco do que vivi/vivo. 2- O TDAH como comorbidade contribuiu bastante para a minha confusão e demora para a busca do diagnóstico. Eu tenho 28 anos, faço graduação em Letras e, atualmente, moro com a minha mãe. Tenho poquíssimas amizades, nunca namorei e frequentemente tenho algum problema à interação com pessoas, porque não consigo gerenciar bem minhas relações. Como já citado, o TDAH me deixou confuso em algumas situações. Exemplo - Eu sou alguém que se entedia MUITO com rotina, mas meus hábitos só mudam com fatores externos e com certo custo. Eu AMO ver as coisas arrumadas, mas sou extremamente bagunçado e, por mais que minha cabeça visualize a organização que eue desejo, na prática sai tudo de forma desarrumada. Tenho assuntos que eu hiperfoco e uma memória absurda, mas direto eu tô pensando em várias coisas ao mesmo tempo e não consigo terminar de ler um livro, ver um filme, por aí vai. Sobre entender piadas e afins: Eu costumo FAZER as piadas, mas pra eu ENTENDER só quando é algo muito na cara mesmo, porque se não eu vou deixar passar batido. Minha questão com sons: Quando sou eu quem toco, eu tô "preparado" pro som, mas sempre tive certo problema com barulhos, ruídos lugares com gente falando e, se uma pessoa falar num tom um pouco mais alto eu fico MUITO incomodado. Inclusive, aqui em casa ocorreu uma situação de uma pessoa ficar o tempo todo com rádio de jogo ligada no celular, num volume baixo, mas ainda audível...E isso me incomodava MUITO. Sobre "Olhar nos olhos": Aprendi a fazer isso quando uma pessoa na minha escola reclamou com muita ênfase que eu não estava olhando-a nos olhos...Então foi um treino, não é algo natural. Com pessoas mais próximas eu não tenho tanto problema, mas evito.
@@joaopedrocastro9852 Ah, obrigado por responder. Quanto a rotina sou mais ou menos do mesmo jeito, com organização também, só muda que eu não "visualizo" as coisas do jeito que quero pois tenho afantasia. Tô sempre pensando em várias coisas ao mesmo tempo tbm, e tento fazer 2 ou 3 coisas ao mesmo tempo, o que acaba que não foco em nenhuma.
Descobri aos 50, fazendo uma coleção de exames para aquela tal menopausa. Foi ...esclarecedor, trouxe paz, sabe todas aquelas vezes que eu me comportava diferente do que é socialmente pedido para uma senhora...me sinto mais feliz!Estou com 60, yupiiii
Meu filho tem autismo, foi diagnosticado aos 3 anos, frequentou a APAE até os 7, se tornou verbal aos 6/7, foi alfabetizado aos 10. Hj tem 13 anos, é o raio de sol da minha vida, costumo brincar que a fono exagerou, pq agora é o mais falante e participativo da sala 😅 Quem quiser conhecê-lo é só dar uma olhadinha nos vídeos do canal "Batatinha sou eu".
Ai é uma pena que como educador infantil provavelmente só acompanharei o menino autista da sala que eu ajudo a cuidar ao longo deste ano, e no máximo o verei pelos corredores ano que vem, não vou poder ver seu desenvolvimento ao longo dos anos, ver ele começar a falar.
Minja filha é autista, nível 3 de suporte... É uma luta diária, e as pessoas e ATÉ PROFISSIONAIS não entendem direito o TEA!! É puxado... Um abraço!! Amo o trabalho de vocês, meninas!! 🤍
Meu sobrinho é autista nivel 3 e minha mãe mesmo com anos do diagnóstico se recusa a aceitar oq é muito frustrante. Ela acredita que as vacinas causam autismo e que está tendo mais gente com autismo pq um cara falou que isso é uma evolução da humanidade. Enquanto isso ela não faz nada pra ajudar a mãe do meu sobrinho no cuidado dele de forma significativa.
@@marlasantos E ainda hoje muitas crianças só recebem diagnosticado por causa das Escola. Minha prima de 2° Grau, só recebeu diagnóstico e iniciou tratamento aos 9 anos, porque a escola cobrou a mãe dela a leva-la ao Neuropediatra. Isso porque minha irmã que é Terapeuta Ocupacional já tinha conversado (em particular) com a mãe dela quando ela tinha 2 anos, que ela tinha características de TEA e previsava passar por avaliação (inclusive a mãe dela é intrigada da minha irmã por isso até hoje).
Até que enfim uma fonte confiável explicando a respeito do TEA. Me descobri uma pessoa autista recentemente e agradeço imensamente sobre o ensinamento de vocês. Dentro da comunidade autista as pessoas nos invalidam. Ter um vídeo com cientistas explicando a respeito é fundamental. Minha questão é apenas sobre pessoas adultas autistas, que é absolutamente banalizada. Meninas, sou fã de vocês, esse vídeo é muito importante para conscientização.
Essa semana assisti um vídeo muito muito bom no canal do João Carvalho. Foi uma conversa entre ele e um rapaz do direito que foi responsável por uma lei em SP em defesa da comunidade autista. Tanto ele quanto o rapaz são autistas então foi bem interessante o caminhar da conversa
@@AntonioNeto-if7fl que sensacional, camarada! O João compartilhou a respeito dos diagnósticos dele, né? Ele é incrível e tem dedo na minha aceitação a respeito do diagnóstico, que eu achei que seria mais tranquilo, para mim tem sido processo complexo.
Oiê! Mana, eu tbm fechei meu diagnóstico há poucos meses, com 28 anos já! É como eu tava comentando com outra moça aqui nos comentários, é muito foda, são várias questões que surgem com o diagnóstico, como a raiva por termos sido invisibilizadas a vida toda, por não termos sido diagnosticadas antes, a felicidade com relação ao sentimento de pertencimento, descobrir o que somos nós realmente e o que é apenas o masking que a gente pratica a vida inteira pra parecermos neurotipicas e nem racionalizamos... Haja terapia! HAHAHHAHAHAHAH estamos juntas nessa ❤️ força pra nós, meu amô!
No meu caso , q já passei dos 40, sinto q foi uma vida inteira desperdiçada e com perdas q são impossíveis de recuperar. Foram mtas oportunidades perdidas , Bullying, diagnósticos errados , "fracasso" social,humilhações e mto sofrimento!! Além da sensação de ser um ET nesse mundo
Estudei no ensino médio (2016 e 2017) com uma garota TEA nível 3, e ela não tinha suporte, infelizmente. Durante o segundo ano que era uma turma menor ela ficou de boas, conseguia ficar tranquila na aula e a turma foi super respeitosa com ela. Mas no terceiro ano que ficou uma turma de mais de 40 alunos ficou muito difícil para ela lidar com a quantidade de gente na sala, as vezes ela chorava ou ficava com a voz tremula, e ainda tinha uma xixa Regina George que ficava debochando dela e cutucando ela. Como ela não tinha suporte eu tive que agir e “defender” ela, ela não era muito de falar mas era gente boa e ama desenhar, até hoje mantenho um certo contato e fico feliz de ver que ela está fazendo ensino superior.
@@idromano gente, sempre tem uma demonia dessas. Se um dia eu for preso por homofobia pode ter certeza que eu pulei em cima de uma dessas. A personalidade é ser uma pessoa n0j3nt4.
Muitas pessoas invalidam adultos com autismo nv 1 , mas é muito importante buscar o diagnóstico pois o TEA não diagnosticado é como um para-raio de comorbidades, principalmente ansiedade e depressão.
real! eu tenho TEA 1, mas provavelmente seria considerado 2 se não tivesse umas habilidades cognitivas bem específicas que dão uma mão pro aprendizado 'artificial' do lado social. eu já tomei tanto remédio pra ansiedade na vida que eu já nem sinto, quase.
Hoje é minha 3a semana das 5 que estarei com minha sobrinha de 7 anos que é autista nivel 1, e justo HOJE vou cuidar dela o dia inteiro enquanto minha irmã trabalha. O valor que esse vídeo tem pra mim neste momento é enorme, muitíssimo obrigado, vocês são incríveis.
Recebi o diagnóstico de TEA aos 23 anos, estava tratando ansiedade e depressão e acabamos descobrindo que eram só comorbidades do autismo. A qualidade de vida melhora demais depois da descoberta.
@@Peculiar_being eu fiz uma neuroavaliação, são vários testes durante 3 meses, no final a neuropsicóloga me deu um relatório explicando todos os meus transtornos e outras particularidades como o meu QI (e o QI pra cada habilidade) além do meu método de aprendizado e outras coisas úteis pra mim.
@SophiaWiggin eu já faço acompanhamento com psiquiatra E psicólogo. Os dois suspeitam que eu tenha autismo, mas nao bateram o martelo. Por isso perguntei se há algo que possa se aliar à avaliação deles para dar certeza.
É muito difícil procurar diagnóstico na vida adulta quando se é N1, ainda mais mulher que tem apresentação de características mais suaves por conta do condicionamento social de que meninas precisam ser exemplo. É uma luta pq a vida toda eu vivi me sentindo inadequada como se fosse uma falha minha e agora procurando diagnóstico eu não pareço autista suficiente pq aprendi a mascarar as características pra ser aceita no mundo típico. É aquela coisa, estranha demais pra ser normal, normal demais pra ser autista
Exatamente, se fosse há dez anos, eu diria que não conheço nenhum autista, e hoje eu mesma sei que sou autista. Tive o diagnóstico há apenas alguns meses (tenho 35 anos). O diagnóstico não facilita nossa vida, não conseguimos benefícios como muitas pessoas dizem, mas conhecer nossas limitações e saber que as nossas dificuldades têm um porquê nos ajuda a procurar ferramentas pra lidar melhor com essas questões.
A falta de consciência sobre o autismo, infelizmente, não é só pela falta de conhecimento... faço pós sobre TEA e também estou no espectro, mas há colegas de turma que não deixam de conversar ou mexer no celular durante a aula, mesmo eu já tendo exposto para a turma que isso atrapalha muito a minha concentração, a ponto de eu não entender o que a professora/professor está dizendo. Chegaram a sugerir que eu use abafadores de ouvido (e como vou ouvir a aula com abafadores né?)... Enfim, até entre quem entende, há má vontade de um mínimo esforço para coexistência saudável. Mas ótimo conteúdo, obrigado!
Com relação aos colegas conversando em sala de aula você tem razão. É um desrespeito até mesmo com o professor. Se quiserem conversar que se retirem da sala. Agora sobre usar o celular eu achei demais.
Acho que é porque recentemente o TEA ganhou muita notoriedade e bastante gente passou a enxergar no autismo como fonte pra dinheiro e fama, afinal, se tornou literalmente um mercado, e não em prol de conhecimento ou mesmo qualquer tipo de sentimento altruísta em relação à comunidade autista. Acho isso um absurdo, tanto como psicóloga quanto como autista, ver como o TEA virou um hype pra postar foto com coraçãozinho de quebra-cabeça impulsionando carreira de gente que se diz profissional mas falam barbaridades sobre o assunto 😩
Ter o diagnóstico me libertou da angústia de não conseguir brincar de casinha com minhas sobrinhas. Esse fato foi a gota d'água pra eu ir atrás de descobrir pq meu funcionamento é diferente. Qse gabaritei ai a lista das características na minha infância.
Na minha infância minha mãe disse q eu sempre respondia quando eu era chamada. Só por essa questão não gabaritei hahahahhaha Tbm tenho o diagnóstico fechado desde 2022
Uma sugestão de neurodivergencia pra serie seria Altas Habilidades… tenho uma garotinha de 3 aninhos assim… tem pouquíssima informação sobre na internet. P.S: sim, errei fui mlk 😅😅😅😅 postei essa sugestão antes de ver o video e fico feliz em saber que um vídeo está por vir ☺️☺️☺️
O livro "Outra Sintonia" é uma ótima sugestão de leitura. Conta desde a história do primeiro diagnóstico, as pesquisas e até a luta pela inclusão escolar Vale muito a pena.
Olá Ana, sou Autista e cientista (Biotecnologista e Doutoranda em Biotecnologia na USP) e gosto muito do canal de vocês! Só pequenos detalhes, o uso do quebra-cabeça na capa do vídeo não é muito legal, dado que boa parte da comunidade discorda desse símbolo devido à diversas coisas que ele representa. Outra coisa é que seria extremamente importante mencionar que Asperger era um NAZIST4 que poupava a vida dos autistas de nível de suporte baixo com habilidades úteis para eles, o resto era mandado para os campos de concentração. Então a utilização de "Asperger" para separar o '''''tipo de autismo''''' que alguém possui é eugenista inferindo que tal autista é superior aos outros. E por último, os níveis no autismo são níveis de SUPORTE e não severidade. Usar severidade é extremamente prejudicial para comunidade porque coloca pessoas em posições de mais autista e menos autista, isso não existe. Até porque autistas podem migrar de nível de suporte, ir de nível 1 ao 2 ou 3, ou do nível 3 ao 2, etc, dependendo de coisas que acontecem na vida, experiências, traumas etc etc etc... Então simplesmente não faz sentido usar severidade como critério. Os níveis são baseados no suporte que alguém precisa e ponto. Além disso, no caso do autismo, muitas dificuldades são sim devido ao mundo ser feito por e para neurotípicos, mas algumas coisas, principalmente em níveis de suporte altos, são dificuldades que mesmo em um mundo perfeitamente acessível ainda existiriam. De qualquer jeito, parabéns pelo trabalho!
Mal posso esperar pelo vídeo da superdotação! Há muita ficção sobre isso e as pessoas ignoram que não é só "ser um gênio", traz muitos problemas pra sua vida e visão de valor próprio também.
Gostaria somente de deixar uma pequena correção. O grau de suporte não está necessariamente ligado a severidade, por exemplo eu sou diagnosticado como grau 1 de suporte, basicamente porque as minhas altas habilidades ajudam a mascarar muito bem. Mas em questão de sofrimento pessoal e impacto eu entraria facilmente no grau 2 (até mesmo 3 em momentos de desregulação intensa). Acontece que parece que as pesquisas e tratamentos são focadas pra deixar o COMPORTAMENTO do autista mais palatável para neurotipicos, ignorando totalmente a experiência do autista. Só por eu conseguir falar bem as pessoas já dizem "teu autismo deve ser bem levinho, né?", sendo que o impacto na minha vida é imenso, inclusive o desgaste pra conseguir "falar bem" Adoro o trabalho de vocês, parabéns.
Que legal q vc compartilhou isso. Eu nunca tinha ouvido alguém falar sobre essa dor. Já existe alguma mudança em curso que foque mais na necessidade da pessoa com TEA do que na adequação dela à sociedade?
@@gabeeviolet tem sim, meu TCC está sendo nesse sentido de condensar pesquisas com esse foco, novas formas de entender o espectro e tratamentos para cada tipo de dificuldade, focando na qualidade de vida do autista principalmente.
Oi! Será que vc consegue me tirar uma dúvida, por favor? No caso de crianças diagnosticadas com grau 3 de suporte, por exemplo, é possível ocorrer uma mudança pra um grau 2 ou vice-versa?
Olha, eu já vi crianças no sonsultório irem de grau 2 para 3. Mas já vi sim progressos substanciais de funcionalidade com os tratamentos, só não a mudança de status oficial. Mas como acadêmico minha experiência é bem limitada.
Lembro claramente de uma vez (muitos anos atrás) que a Letícia Sabatella esteve aqui em Brasília e se deitou no chão, no meio da rua... saiu em tudo que é mídia. Ela foi ridicularizada, chamada de bêb4da, dr0g4da, d0id4.. certamente esse diagnóstico serviu pra elucidar muitas coisas na vida dela
Meninas que maravilha esse vídeo! Sou autista (descobri há um ano e só consegui o laudo há 1 semana), além de TDAH e superdotado, e já ouvi muito que não tenho cara, que sou muito falante, que não sou “incapaz” porque trabalho (sou psicólogo)… que ótimo ver você desmistificando 😊 sobre a busca de interação e comunicação social, o que muita gente não imagina é que, ainda que tenhamos essas dificuldades, é muito comum autistas se darem bem com outros autistas 🤭 isso porque, no geral, costumamos ter um jeito muito direto, literal e simples de se expressar e podemos nos sentir bem com pessoas parecidas conosco. É muito mais tranquilo pra mim estar com uma pessoa que não exige minha atenção o tempo todo e não usa floreios e rodeios pra falar do que estar com um típico exigindo um comportamento que não é natural a mim.
Eu suspeitava de autismo depois de conversar com várias pessoas autistas, mas não podia pagar os testes e deixei de lado. Ano passado eu tive a sorte de começar a fazer terapia com uma neuropsicóloga e ela fez tudo certinho e me diagnosticou como nível 1 de suporte, além de TDAH. Eu já tinha outros diagnósticos (TAG, TEPT e depressão), mas fez muito sentido quando recebi os de autismo e TDAH, abriu muito a minha mente. Eu tinha ido num psiquiatra que me diagnosticou como TDAH, mas eu não podia mais ir nele, até que eu descobri que tava tendo efeitos adversos dos antidepressivos por causa da falta de adaptação (que ele nunca disse que eu precisava), só fui descobrir com a minha psiquiatra atual. Por mais que tenham características meio opostas, tem sintomas em comum e vira um caos a minha mente. Agora com 23, eu fico pensando se eu tivesse recebido os diagnósticos antes, se a minha vida teria sido diferente, já que eu sempre fui a esquisita, sempre tive hiperfocos, sempre tive interesses especiais e outras coisas mais
Eu sou autista nível de suporte 1 com altas habilidades e superdotação, mas não consigo falar sobre isso abertamente (só aqui nos comentários hahahaha) Adoro o canal, Ana e Laura
Meu filho foi diagnosticado no TEA aos 2 anos. Antes disso, já fazia terapias por conta da surdez bilateral (possui implantes cocleares). Essa confluência das condições vou te falar... É difícil. Mas ver VOCÊS falando sobre isso é uma delícia. Hoje, pra mim, parecem pontos tão básicos. Mas eu ainda me lembro do início do aprendizado. Um abraço e parabéns pelo conteúdo!!!
Que vídeo maravilhoso. Parabéns. Sou professor em escola da prefeitura de Ubatuba-SP. Na última reunião, foi salientado que falta treinamento para os professores acolherem os alunos da maneira correta. Vou mandar seu vpideo para que eles entendam melhor sobre essa neurodivergência. Obrigado
Que vídeo maravilhoso! Tudo o que mais precisamos eh de informações de qualidade neste sanatório em que vivemos hoje em dia. Meu filho é autista nível 1 e eh cada absurdo que eu já ouvi de todo mundo. Até gente que eu nem conheço, que eu vi no parque, se acha no direito de palpitar na vida do meu filho. Já xinguei e briguei muito pra defender meu filho (que ainda tem 5 anos) e vou continuar a brigar o quanto for preciso. Além das trocentas terapias que ele faz pra se desenvolver, vou colocá-lo também em aulas de defesa pessoal pra ele poder se defender sozinho no futuro, pq não é pq a pessoa é neurodivergente que t a obrigação de ficar ouvindo merda dos outros. E diagnóstico de autismo não e da noite pro dia, não, ele levou quase 3 anos pra ter um diagnóstico e começou a fazer intervenções com 1 ano e meio. Enfim, muito obrigada pelo vídeo incrível, meninas! Vou compartilha-lo com todos que eu conheço ❤
Fui diagnósticado aos 32 e foi um alívio pq entendi a razão de muitas coisas. Porém, tenho que enfrentar o descrédito de todo mundo e como parece que virou moda ser autista pra parecer inteligente, muita gente vem com frases genéricas como "todo mundo é autista" ou quando aviso no trabalho para eles me colocarem em um ambiente com menos interação e mesmo menos estressante, por parecer muito desenvolvido, eles ignoram e me colocam em ambientes muito ruins para minha saúde mental. Estou quase explodindo e já procurei ajuda em posto de saúde do bairro para ver o que fazer.
Meu irmãozinho foi diagnósticado com autismo nivel 3 de suporte com um ano e meio, hoje ele tem sete anos. A terapia e o acompanhamento foram incriveis pra ele, mesmo ainda faltando muito pra que ele seja mais aceito socialmente. Ele adorava brincar com rodinhas, andava na ponta dos pés, nao interagia na escola. Procurem ajuda, quem puder. Isso melhora muito a qualidade de vida deles
Fui diagnoticado cedo, e recebi bastante auxílio ao longo da infância, hoje na fase adulta tenho razoavel vida social, trabalho, e relacionamento. Isso tudo só foi possível pois recebi o auxilio necessário na infancia, quanto mais cedo o diagnóstico mais cedo se pode inserir as ferramentas necessárias para permitir uma vida funcional e com o minimo de suporte possível
Tive o diagnostico durante a pandemia, aos 30 anos. Foram 3 meses fazendo testes e exames com uma neuropsicologa especializada em transtornos do desenvolvimento para fechar o diagnostico.
Gente, eu to vendo muitos adultos aqui sendo diagnosticados tardiamente. Eu suspeito que eu seja TEA, mas pode ser só fobia social e outras coisas, o que me atrapalha demais. Mas tmb n faço ideia de onde começo a procurar ajuda. Qual foi o caminho que vc fez?
@@vanessareis5724 Procura uma neuropsicologa, no meu caso eu já estava em acompanhamento por uma psicologa que levantou a suspeita, aí minha psiquiatra me indicou uma neuropsicologa especialista em transtornos do desenvolvimento. Aí fiz uma avaliação neurpsicologica durante uns 2~3 meses que identificou não só o TEA, mas outras coisinhas. Achei muito útil pois deixou mais claro as habilitades que tenho muito desenvolvidas, as medianas, e as que preciso melhorar. O que fez com que as sessoes de terapia fossem mais objetivas
@@vanessareis5724 no meu caso, foi uma avaliação neuropsicologica, por uma neuropsicologa especialista em transtornos do desenvolvimento, solicitada pela psiquiatra que já estava me acompanhando. Foram 3 meses diversos testes até fechar os diagnosticos.
Excelente vídeo! Aos 44 anos fui diagnosticado com TEA e muitos aspectos da minha vida começaram a fazer sentido. Foi libertador. Obrigado por este vídeo! Vcs fazem a diferença nas nossas vidas sempre! Bjs ❤
Tenho uma sobrinha autista com 37 anos e a gente já sabia desde que era bebê, mas minha irmã não encontrava médicos que tinham experiência sobre autismo.
Eu sempre ouvi falar que o conceito de autismo foi "alargado" conforme o tempo. Fique surpreso em saber que a definição inicial dada há 80 anos atrás já era bem próxima do que hoje chamamos de TEA nível 1. Eu tenho suspeita de ter TEA nível 1, mas ainda não fui atrás para investigar.
Muita gente foi diagnosticada durante a pandemia por causa da procura por psicólogos e com mais gente descobrindo que era autista e falando sobre isso mais gente começou a se identificar. Acho que essa procura pelo diagnóstico pode ter ajudado também.
Uma curiosidade: TEA e TDAH tem algumas características em comum, mas ao mesmo tempo tem outras que são antagônicas. E pra deixar a coisa mais confusa, é possível a mesma pessoa ter os 2 transtornos! (Conheço alguns e são pessoas interessantíssimas)
Eu sempre tive essa dúvida. Quando ouvia as pessoas dizerem que quem tem TEA muitas vezes tem TDAH eu pensava: "não são coisas opostas? Um tem hiperfoco e outro não consegue se concentrar em uma só coisa?". Depois, vendo alguns vídeos e relatos, comecei a entender como essas coisas podem coexistir. Mas ainda acho difícil de compreender.
@@clarissadeggeronio hiperfoco do autista pode mudar também. Sou TEA 1, e tenho meus hiperfocos fixos, mas ocorre de eu ter vários por um certo tempo e trocar.
Parabéns pelo vídeo, pelas informações objetivas e por derrubar tantos mitos sobre o TEA!!! Com estas informações, vocês estão, mais uma vez, prestando um serviço de saúde pública e ajudando a minimizar os preconceitos que cercam as pessoas que se encontram dentro do espectro. 👏 👏 👏
Recebi o diagnóstico aos 50 anos. Hoje tenho 54. Foi uma avalanche de emoções. Porque como assim eu era uma pessoa "com problema mental" como eu enchergava o autismo. Ao mesmo tempo foi um alívio saber porque eu agia como agia provocando muitos problemas nos meus relacionamentos e inclusive tendo traumatizado tanto meus filhos. A culpa ficou menor porque eu pude ter a prova de que eu não fazia de propósito. Eu tinha sim empatia, só não percebia os sentimentos das pessoas. Me causava enorme sofrimento saber que eu havia magoado pessoas pelas quais eu morreria (meus filhos). E graças a eles eu busquei o diagnóstico. E aí ve-los dizer: "agora sim faz sentido" eu pude ter uma vida com menos culpa, mais aceitação de mim mesma, fazer uma terapia direcionada, sendo compreendida pelo terapeuta (coisa que não era possível, já que depois do diagnóstico infelizmente ouvi de vários "agora todo mundo é autista, isso é uma desculpa para os comportamentos inadequados" pois é. Portanto agradeço muito por esse video, porque ainda recentemente ouço de profissionais da educação e psicologia esse tipo de coisa! O que é muito frustrante. Vamos abrir a mente dessas pessoas!
Eu descobri aos 35 anos que tenho essas características, quando fui levar meu filho ao neurologista. Sofri durante toda a minha vida achando que tinha algo errado comigo. Porém descobrir isso foi um alívio. Muitas peças se encaixaram na minha cabeça.
Excelente conteúdo, esclarecendo de forma didática o que é autismo. É alarmante o tanto de gente que acha o TDAH um sintoma ou característica de autismo.
O vídeo deveria estar público hoje para que pudesse compartilhar no dia de conscientização sobre o autismo e levar a mais pessoas esse excelente conteúdo!
fui diagnosticada como autista e tdah aos 30, após anos acreditando que eu era uma pessoa estranha, preguiçosa e problemática (de tanto ouvir coisas horríveis das pessoas próximas)
Eu tive meu diagnóstico, recentemente, há cerca de um ano, com 28 anos. Depois de sofrer tanto, agora estou conseguindo lidar com muitas dificuldades que eu tinha e minhas crises diminuíram muito. Meu processo diagnóstico foi longo, multidisciplinar (psicóloga, neuropsicóloga, neurologista e psiquiatra) e a conclusão foi clara: TEA.
Oieee! Eu também tive meu diagnóstico de TEA nvl 1 de suporte só agora aos 28 anos, no final de 2023. É foda né, várias questões envolvidas pra lidar depois do diagnóstico: a raiva por termos sido invisibilizadas ao longo de toda nossa vida, a felicidade plena em se ver finalmente pertencente a um grupo de pessoas que passam pelas mesmas dificuldades e tem características semelhantes às suas, descobrir o que é realmente você e o que é simplesmente aquele masking pesado que a gente faz a vida inteira pra parecer neurotipica, e assim vamos... Haja terapia! Ahhahahahahhahahahah força pra nós ❤️
@@marcosvfg100Infelizmente pelo SUS eu realmente não consegui. Cansei de esperar e juntei uma grana pra isso. Estou na torcida para que você possa conseguir iniciar seu processo de diagnóstico em breve.
@@lorenamaniniflores5901Que bom que conseguiu o seu diagnóstico. Logo depois de receber o diagnóstico é um caos de sentimentos, mas depois acaba sendo um alívio, né?! Fica mais fácil de sabermos qual caminho trilhar, a psicóloga pode ajudar de maneira mais precisa, podemos aprender a respeitar nossos limites... As chances de melhorar a qualidade de vida aumentam muito. Força pra nós ♥
Para mães, ao menor sinal de atraso: INTERVENÇÃO. Importantíssimo o diagnóstico, mas sendo uma psicóloga que atua com tea sei que nossa realidade no Brasil muitas vezes atrasa o diagnóstico. Principalmente porque não se tem muitos profissionais capacitados para tal. Mas intervir, estimular é possível. Mesmo que não a melhor maneira possível (pois precisa do diagnóstico) mas estimular o quanto antes é ainda mais próximo a nossa realidade. Espero que mais famílias possam receber atendimento adequado. 🙏🏽
Tô impressionada. Não sabia que o transtorno autista era tão abrangente. Também me impressionei com a Ana, que não falou um palavrão sequer. Pô! Magoei.
Eu sou autista nivel de suporte 1 e recebi meu laudo na semana passada aos 32 anos. É um alivio e ao mesmo tempo triste pois se eu tivesse recebido esse diagnóstico mais cedo minha vida teria sido menos sofrida. Obrigada pelo video, precisamos que as pessoas entendam mais que pessoas autistas existem, nós somos normais e só funcionamos de forma diferente.
Amei o vídeo! A única questão que me incomodou foi o uso do termo "portador", creio que esse termo não cabe às neurodivergencias, principalmente o autismo, q é considerado deficiência. E não se usa este termo para pessoas com deficiência.
eu identifico vários desses sinais no meu sobrinho de quase 3 anos, até falei com a avó dele sobre isso outro dia, toda vez que eu os visito fico agoniada pq ele precisa de acompanhamento, mas até então a mãe dele ou não quer ver ou n sei o que, pior que eu sinto que ela é o tipo que ficaria irritada se eu tentasse abordar o assunto...
Como sempre. As minhas idalas dras Ana e Laura, cientistas boleiras de fato e de direito. É muita ciência no contexto e não podia faltar o sarrinho 😅😅😅😅😅😅😂😂😂😂😂. Parabéns, lindas 🤩🤗🤗🤗🤗🤗😍😍🎉🎉🎈🎈💪💪💪💪💪💓💓💓💓🐈🐈🐈🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🦋🦋🇯🇵🇯🇵🇯🇵🇯🇵. Informações de extrema importância para o público brasileiro.😊😊😊😊💪💪💪💪💪👏👏👏👏👏🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇯🇵🇯🇵🇯🇵🇯🇵. E não podia faltar o cocozinho buniiiiiiiiito da lhama 😅😅😅😅😅😅😂😂😂😂😂.
Meu marido é autista nível 1, e ser casada com alguém nesse espectro não é nada fácil, porque não gosta de receber ninguém em casa e tampouco visitar amigos e parentes. Por outro lado é muito inteligente e foi aprovado na maioria dos concursos que fez. Está em uma carreira de Estado e as pessoas que ele permite que se aproximem dele o adoram! Excelente vídeo!
Ana, que vídeo maravilhoso! Compartilhei o máximo que pude, inclusive em um grupo de WhatsApp com pessoas neurodivergentes. Já ouvi tanta abobrinha absurda durante a criação do meu filho de 28 anos, autista com nível de suporte 1... Se eu ganhasse uma moeda para cada absurdo, já teria passado o prêmio da mega sena...
Como pessoa autista suporte 1, agradeço o respeito com as informações, a credibilidade e pela didática para pessoas neurotípicas (o que chamam de gente "normal") entenderem que não é frescura, não é tolice, é um transtorno sério e somos uma comunidade que busca direitos básicos para existir. Para quem tá se descobrindo, SEMPRE consulte uma pessoa psicóloga, não tem erro, apenas elas podem direcionar para um diagnóstico e dar o andamento para fazer o Laudo. Valeu por compartilhar conteúdo de respeito! (Cheguei aqui pela polêmica do processinho bizarro de coach nutricionista picareta conttra vocês - todo sucesso, suporte e calma nessa jornada)
Amei o vídeo! Mas algumas dicas: que tal repensar a linguagem? Ao chamar nossas características de “sintomas” é reforçado um padrão de escassez, de falta ou prejuízo, quando muitas vezes nossas dificuldades e habilidades podem ser reflexo de uma falta de suporte e/ou acessibilidade. Recomendo a leitura da definição social de deficiência num geral, e aliás, reforçar que autismo é uma deficiência e que deficiência não é o contrário de eficiência 😂 Ah, mais uma dica: mencionar Asperger como ele realmente foi. Um homem muito dúbio, que inclusive tinha métodos duvidosos de avaliação e visto com muito amargor na comunidade porque ativamente participou do programa Aktion 4 de extermínio de PCDs na Alemanha. Mas sim, muito informativo! É muito importante reforçar os mitos principalmente pseudociências que são compartilhadas nocivamente! A teoria da mãe geladeira até hoje é bem prevalente em algumas correntes de profissionais! E as vacinas nem preciso comentar né? Infelizmente até sei de casos de negligência com a vacina da COVID porque foi espalhado boato que ela “agravaria” o autismo. Aff!
transtorno e distúrbios são palavras com significados específicos, mas se enquadram como doenças, e as coisas q acontecem por causa da doença se chama de sintoma. O fato de não ter cura, e muita gente não querer tratamento pra certos aspectos do TEA não mudam o fato de ser doença.
@@gabi.a toda jornada de luta de pessoas autistas e deficiências discordam disso rsrs justamente porque isso seria apenas a visão biomédica da situação. Existe a análise biopsicossocial, que deve levar em conta peculiaridades que vão além do modelo epistemológico de pesquisar; por sinal, só a partir dos anos 2010 que autistas começaram a se envolver mais diretamente com pesquisas sobre nossa própria realidade e condição. Até hoje boa parte dos métodos se baseiam apenas nessa análise, que entendo que o próprio DSM 5 propaga, mas a ideia é justamente pensar além deles
fui diagnosticada agr, com 25 anos, e realmente foi como tirar um peso das minhas costas, e como eu fui uma criança com muitos problemas de saúde acabou q ñ prestaram atenção nesses sinais na minha infância, e só viemos a reparar nisso quando minha saúde deu uma estabilizada
Passei por um tratamento de 2 anos e maio com o diagnóstico de "transtorno de personalidade anancastica" e "ansiedade por desempenho". Tomei medicação, fiz terapia, atividade física, tudo que me foi indicado pelo psiquiatra. Porém nunca senti muita mudança no meu "padrão de comportamento" social. Quando parei as consultas (por falta de grana), estávamos num outro processo investigando algo que o psiquiatra não podia me adiantar antes de ter mais avaliações, ele dizia isso. Com isso, fiquei sem saber o que era e com tratamento interrompido. Desconfio que fosse o diagnóstico de autismo (tipo 1)... Pelas minhas características eu desconfio muito que seja. Mas eu precisaria iniciar com as consultas de novo e não tenho grana ainda pra isso 🥲😓
Parabéns pelo trabalho incrível que vocês desempenham na defesa da Ciência❤ Eu fui diagnosticado com autismo aos 38 anos e, a partir disso, muitas dificuldades que apresento, sobretudo com relações sociais, passaram a fazer sentido. Obrigado por produzir conteúdos de tamanha qualidade. Sou fã do trabalho de vocês 👏👏
Ter o diagnóstico, mesmo aos 34 anos, me tirou um peso dos ombros que eu nem sabia que carregava. Muito obrigado por nos dar essa visibilidade e desmistificar o que somos.
Excelente vídeo! Muito bom mesmo. Sou fonoaudióloga infantil e trabalho apenas com crianças dentro do Espectro. Realmente o diagnóstico não é fácil, mas é fundamental e esclarecedor. Parabéns pelo vídeo!
7:00 eu sei que logo após você falou em suporte, mas como psicóloga e autista, não posso deixar de retificar que não são graus de severidade,mas sim "Níveis de Suporte". Essa é a definição pactuada. Ademais, excelente vídeo!
Parabéns, NV1C! Só um detalhe: a expressão "portador de...", que aparece no roteiro, não é mais utilizada. Eu acredito que a expressão mais interessante é "pessoa com autismo" ou "pessoa no espectro"... Beijos!
eu conheço um autista que passa o TEMPO TODO me seguindo, toda vez que olho o espelho eu vejo ele. Só descobri que sou do espectro aos 30, e achei estranho pq sempre fui super sociável e sempre que saio por ai sou o centro das atenções.... mas foi só pisar no psicologo que perceberam que eu provavelmente tinha autismo
@@gabeeviolet outro dia estava atendendo 3 pessoas ao mesmo tempo no serviço com outra ameaçando tirar a roupa ao fundo e com o celular no talo com som de sirene.... esse dia eu simplesmente fiquei um tanto paralisado pelo excesso de informação, mas são raros os momentos que isso acontece
Excelente vídeo! A divulgação dessas informações é fundamental. Num país em que impera o preconceito e a insensatez, as pessoas devem ser educadas para respeitar e acolher que tem qualquer transtorno
Tenho um filho de 5 anos (do segundo casamento) e observei algumas características peculiares que foram se somando: não respondia quando chamado, fala atrasada, birras intensas e frequentíssimas etc. Foi diagnosticado coisa de 1 ano e meio atrás por um neuro pediatra como TEA nível 1. Faz terapias semanais e já progrediu muito. Devido a isto, pesquisei muito a respeito do assunto e acabei me identificando como um adulto não diagnosticado. Tudo passou a fazer sentido a respeito dos prejuízos que tive na vida profissional, amorosa e familiar. Meu filho mais velho está investigando e já há sinalização da psiquiatra de que é muito provável que ele tenha o nível 1 também. Parabéns pelo vídeo, que busca desmistificar uma condição em que há muita desinformação e preconceito ainda.
Tenho um amigo autista de nível 1 de suporte e desconfio que eu também posso ser. O problema é encontrar avaliação neuropsicológica no SUS, é muito difícil. No particular, é caro demais. Sobre Asperger, fiquei feliz que o nome dele não é mais oficialmente usado no DSM, pois ele era n*zista (não é um exagero, ele literalmente teve participação ativa na segunda guerra e até assinava relatórios com "aquela" saudação podre) e extremamente desonesto.
Há mais ou menos um ano eu e minha esposa começamos a desconfiar sobre ela ser do espectro. Hoje estamos juntado dinheiro para ela fazer um acompanhamento e confirmar, ou não, se realmente é. Mesmo que sem o laudo, ela apresenta quase todos os sintomas, e hoje percebo o quão importante é ter esse tipo de informação, pois em momentos de crise, é a pessoa mais próxima que irá orientar e acalmar ela. Obrigada por mais esse vídeo! Sigo aprendendo 🤓
Tenho 57 anos e somente nesse ano (2024) saiu meu laudo dando conta de autismo nível 2. Ao contrário do que muita gente pode pensar, foi libertador, pois agora compreendo bem melhor quem sou e porque faço e sinto como faço e sinto.
Adoro entender melhor neuro divergências. Aprender mais sobre o assunto me ajuda muito a conviver com a TDAH e desenvolver técnicas para meu dia a dia.
Achei muito interessante o vídeo ainda mais por eu estar no espectro autista. Tenho 19 anos e sou diagnosticada no nível de suporte 1. Já fui para várias psicólogas, 1 neuropsicóloga e 1 psiquiatra, todos eles concordam e afirmam o diagnostico de TEA, mas minha família não acredita. Eles frequentemente usam argumentos que muito capaz, consigo dirigir e até faço faculdade federal de medicina, como se essas coisas fossem impossíveis e completamente excludentes a alguém que está do espectro. Sinceramente é frustrante. Eu fortemente acredito que o que contribui para essa visão estigmatizada dos meus familiares e muitas outras pessoas é a forma como a mídia retrata pessoas autistas. É completamente odioso a representação de, por exemplo, The Good Doctor; acho humilhante para pessoas com TEA. Felizmente tem surgido novas formas de nos representar, como Advogada extraordinária, que, apresar de estar longe da perfeição, é menos ruim. Quem tiver indicações de outras obras com pessoas no TEA, eu aceito
Eu adorei! Só queria destacar que falar “portador de neurodivergência” não é o mais adequado, pq a gente não sai carregando ela com a gente. Hehehe. É parte de quem somos… mas eu amei e super vou passar pra quem tá buscando informações!
sou autista nivel um a dois de suporte descobri com 18 anos minha mãe me levou num especialista e hoje aos 20 que aceitei pois eu não conseguia acreditar, comecei a pesquisar características e me identifiquei tanto,me arrependi por não levar a serio e não cobrar dos outros que levassem😢 tantos problemas sociais e muita dificuldade de comunicação, de cuidar de mim e manter controle do dia dia, compreender o que é esperado, o que é apropriado, viver fica muito difícil. mas tem coisas ótimas também, meus amigos me amam e eu consigo ficar entretida com a própria cabeça, aprendo rápido! coisas que gosto. Kkkk. abraço
Muito interessante o vídeo! Gostaria de propor uma reflexão.. o termo “portador” não é recomendado para nos referirmos a pessoas com deficiência em geral, pois passa uma ideia de transmissibilidade. E como deficiências não são transmissíveis (especialmente o autismo, que somente poderia ser herdado geneticamente, mas nunca adquirido ou transmitido a pessoas neurotípicas) seria melhor evitar.. Inclusive no “juridiquês”, apesar de algumas leis ainda apresentarem essa terminologia, os pesquisadores e autores da área evitam e desencorajam o uso. Outra questão é o “pessoa com autismo… Por ser uma condição do neurodesenvolvimento, e também pelos mesmos argumentos acima, algumas “pessoas autistas” preferem ser referidas dessa forma, pra evitar o estigma de que seria algo “adquirido”..
recebi o diagnóstico de TEA aos 41 anos. E antes disse, fui totalmente desacreditada pela minha antiga psiquiatra quando sugeri e perguntei se eu podia estar no espectro. Desisti disso por um tempo mas, ano passado recebi o diagnóstico de TEA nível 1 de suporte. Adorei esse vídeo ❤
Olá, Ana! Profissionais da educação estão muito acostumados com todos os tipos de pessoas da TEA, e ainda me espanto com certas atitudes de pessoas (que se dizem entendedores no assunto) que chega a me dar arrepios. Será que esta série irá contemplar pessoas com paralisia cerebral e síndrome de West? Beijos científicos! ❤⚗️
Ótimo vídeo! Sou professor de biologia e divulgador do canal de vocês (praticamente um fã) e tenho discussões constantes com adeptos do movimento anti vacina! Obrigado pelos vídeos!
Minha filha tem 5 anos, grau de suporte 2, já faz tratamento há mais de 3 anos, quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento melhor a evolução. É incrível acompanhar a evolução dela. Até tem pessoas da família que chegaram a questionar o diagnóstico afirmando que ela era apenas uma criança tímida. 🙄
Mt bom saber q sua filha recebeu o diagnóstico tão cedo, infelizmente esse papo de q "ela é tímida/quietinha" faz com q mts mulheres só tenham o diagnóstico tardio e até as pesquisas sobre o transtorno acabaram focando no sexo masculino
@@Mila25098 exatamente! Esse rótulo de quietinha só atrapalha e retarda o diagnóstico. Minha família dizia que eu era muito neurótica, que eu procurava pelo em ovo, que ela não tinha nada. Gente, pelo amor de Deus! Existem marcos do desenvolvimento, não fiquem só nessa história de que cada criança tem seu tempo, corram atrás de diagnóstico. Se não tiver TEA, ótimo, mas se tiver já inicia o tratamento.
Uma história que minha mãe já contou várias vezes: Eu tinha dificuldade na escola, e as pessoas diziam para ela que eu era hiperativo e ela dizia que não via isso em mim, hoje sou considerado autista.
Sou TEA, grau de suporte 1 de diagnóstico tardio.
Gostei muito da abordagem, só gostaria de colocar uma pequena parte que acho bastante válida de salientar.
Durante anos o autismo nível 1 era considerado raro em meninas, tudo isso devido ao patriarcado.
"Ain, tá politizando o diagnóstico".
Não, é que meninas autistas eram forçadas a socialização e rotuladas muitas vezes como tímidas, ou mesmo "ela é mais quietinha porque é menina".
Então, possivelmente, tenhamos também uma explosão de meninas/ mulheres diagnosticadas com TEA.
Achei até q o vídeo abordaria o mito de "garotas não tem autismo", pq até as pesquisas em relação ao transtorno foram focadas em garotos por mt tempo justamente pela criação/socialização diferente ter feito com q o autismo em mulheres passasse desapercebido
Eu, 30 anos em processo de diagnóstico
Recebi meu diagnóstico de Autismo + TDAH dia 14 de Março desse ano, com 28 anos. Muitas vezes eu desacreditava da hipótese, porque muitos ditos "padrões" não ocorriam comigo.
"Ah, autista não curte barulho." - Eu sou BATERISTA. / "Autista não entende humor e ironia" - Eu sou uma máquina ambulante de trocadilho RUIM. / "Autista não olha nos olhos" - Muitas vezes eu olho.
Essas coisas, somado ao pitaco de gente NÃO ESPECIALISTA atrapalhou bastante. Depois de muito teste, conversa, compreensão do que eram "maskings sociais" que eu usava e etc, saiu meu laudo.
É aliviador que mais pessoas possam partilhar e se sentirem mais acolhidos. E que, pra quem enche o saco dizendo que "Autista nível 1 não é autista", que essas pessoas gastem mais tempo se preocupando em fazer algo realmente relevante pra pessoas dentro do TEA nível 3 (Que elas dizem se importar tanto) do que enchendo o saco.
Primeira vez que leio que alguém tem TEA e "suporta" barulho ❤
Tenho suspeitas de que seja, mas sempre que fazia esses testes online da vida, sempre colocava que barulhos fortes não incomodam porque eu gosto de metal/rock... já fui em vários shows, mega lotados e altos (porém prefiro ouvir nos fones pra poder controlar o volume).
Estes "testes" acabaram me desmotivando a procurar um diagnóstico, mas fiquei feliz de ver que não sou a única unica😂
Vou ver se corro atrás, não só por mim, mas também porque o filho da minha melhor amiga é e quero ajudá-los 😊
Opa amigo, legal ler o seu relato. Eu tenho dificuldade em acreditar que posso ser autista exatamente pela parte sensorial, não tenho muito a relatar nesse quesito, também por não ter problemas com sarcasmo, ironia,figuras de linguagem e comportamentos repetitivos relevantes ou interesses intensos.
Eu tenho buscado por relatos de pessoas assim, poderia compartilhar se você tem algum outro problema sensorial ou quais as características que você apresenta que levaram ao diagnóstico, se não for um incômodo é claro.
meu filho eh autista nivel 3 e ele nao so nao tem problema com barulho dos outros como ele msm faz muito barulho kk@@lylacardoso2535
@@yami5431
Pessoal, vou tentar respoder, mas lembrando que:
1- Não sou especialista, só posso contar um pouco do que vivi/vivo.
2- O TDAH como comorbidade contribuiu bastante para a minha confusão e demora para a busca do diagnóstico.
Eu tenho 28 anos, faço graduação em Letras e, atualmente, moro com a minha mãe. Tenho poquíssimas amizades, nunca namorei e frequentemente tenho algum problema à interação com pessoas, porque não consigo gerenciar bem minhas relações.
Como já citado, o TDAH me deixou confuso em algumas situações. Exemplo - Eu sou alguém que se entedia MUITO com rotina, mas meus hábitos só mudam com fatores externos e com certo custo. Eu AMO ver as coisas arrumadas, mas sou extremamente bagunçado e, por mais que minha cabeça visualize a organização que eue desejo, na prática sai tudo de forma desarrumada. Tenho assuntos que eu hiperfoco e uma memória absurda, mas direto eu tô pensando em várias coisas ao mesmo tempo e não consigo terminar de ler um livro, ver um filme, por aí vai.
Sobre entender piadas e afins: Eu costumo FAZER as piadas,
mas pra eu ENTENDER só quando é algo muito na cara mesmo,
porque se não eu vou deixar passar batido.
Minha questão com sons: Quando sou eu quem toco, eu tô
"preparado" pro som, mas sempre tive certo problema com barulhos, ruídos
lugares com gente falando e, se uma pessoa falar num tom um pouco
mais alto eu fico MUITO incomodado. Inclusive, aqui em casa ocorreu uma situação de uma pessoa ficar o tempo todo com rádio de jogo ligada no celular, num volume baixo, mas ainda audível...E isso me incomodava MUITO.
Sobre "Olhar nos olhos": Aprendi a fazer isso quando uma pessoa na minha escola reclamou com muita ênfase que eu não estava olhando-a nos olhos...Então foi um treino, não é algo natural. Com pessoas mais próximas eu não tenho tanto problema, mas evito.
@@joaopedrocastro9852 Ah, obrigado por responder.
Quanto a rotina sou mais ou menos do mesmo jeito, com organização também, só muda que eu não "visualizo" as coisas do jeito que quero pois tenho afantasia.
Tô sempre pensando em várias coisas ao mesmo tempo tbm, e tento fazer 2 ou 3 coisas ao mesmo tempo, o que acaba que não foco em nenhuma.
Descobri aos 50, fazendo uma coleção de exames para aquela tal menopausa. Foi ...esclarecedor, trouxe paz, sabe todas aquelas vezes que eu me comportava diferente do que é socialmente pedido para uma senhora...me sinto mais feliz!Estou com 60, yupiiii
que bom!
Ola Carla! Também estou na menopausa, fiquei curiosa em saber em qual exame você descobriu o autismo? 😊
Meu filho tem autismo, foi diagnosticado aos 3 anos, frequentou a APAE até os 7, se tornou verbal aos 6/7, foi alfabetizado aos 10. Hj tem 13 anos, é o raio de sol da minha vida, costumo brincar que a fono exagerou, pq agora é o mais falante e participativo da sala 😅
Quem quiser conhecê-lo é só dar uma olhadinha nos vídeos do canal "Batatinha sou eu".
Ai é uma pena que como educador infantil provavelmente só acompanharei o menino autista da sala que eu ajudo a cuidar ao longo deste ano, e no máximo o verei pelos corredores ano que vem, não vou poder ver seu desenvolvimento ao longo dos anos, ver ele começar a falar.
❤❤❤
Minja filha é autista, nível 3 de suporte... É uma luta diária, e as pessoas e ATÉ PROFISSIONAIS não entendem direito o TEA!!
É puxado...
Um abraço!!
Amo o trabalho de vocês, meninas!! 🤍
Meu sobrinho é autista nivel 3 e minha mãe mesmo com anos do diagnóstico se recusa a aceitar oq é muito frustrante. Ela acredita que as vacinas causam autismo e que está tendo mais gente com autismo pq um cara falou que isso é uma evolução da humanidade. Enquanto isso ela não faz nada pra ajudar a mãe do meu sobrinho no cuidado dele de forma significativa.
😢Ai que dó!
Medo de gente assim
Triste
@@marlasantos E ainda hoje muitas crianças só recebem diagnosticado por causa das Escola. Minha prima de 2° Grau, só recebeu diagnóstico e iniciou tratamento aos 9 anos, porque a escola cobrou a mãe dela a leva-la ao Neuropediatra. Isso porque minha irmã que é Terapeuta Ocupacional já tinha conversado (em particular) com a mãe dela quando ela tinha 2 anos, que ela tinha características de TEA e previsava passar por avaliação (inclusive a mãe dela é intrigada da minha irmã por isso até hoje).
😢
Até que enfim uma fonte confiável explicando a respeito do TEA.
Me descobri uma pessoa autista recentemente e agradeço imensamente sobre o ensinamento de vocês. Dentro da comunidade autista as pessoas nos invalidam.
Ter um vídeo com cientistas explicando a respeito é fundamental.
Minha questão é apenas sobre pessoas adultas autistas, que é absolutamente banalizada.
Meninas, sou fã de vocês, esse vídeo é muito importante para conscientização.
Essa semana assisti um vídeo muito muito bom no canal do João Carvalho. Foi uma conversa entre ele e um rapaz do direito que foi responsável por uma lei em SP em defesa da comunidade autista. Tanto ele quanto o rapaz são autistas então foi bem interessante o caminhar da conversa
@@AntonioNeto-if7fl que sensacional, camarada! O João compartilhou a respeito dos diagnósticos dele, né? Ele é incrível e tem dedo na minha aceitação a respeito do diagnóstico, que eu achei que seria mais tranquilo, para mim tem sido processo complexo.
Oiê! Mana, eu tbm fechei meu diagnóstico há poucos meses, com 28 anos já! É como eu tava comentando com outra moça aqui nos comentários, é muito foda, são várias questões que surgem com o diagnóstico, como a raiva por termos sido invisibilizadas a vida toda, por não termos sido diagnosticadas antes, a felicidade com relação ao sentimento de pertencimento, descobrir o que somos nós realmente e o que é apenas o masking que a gente pratica a vida inteira pra parecermos neurotipicas e nem racionalizamos... Haja terapia! HAHAHHAHAHAHAH estamos juntas nessa ❤️ força pra nós, meu amô!
Eu tbm fui diagnosticada tardiamente ano passado aos 48 anos.
No meu caso , q já passei dos 40, sinto q foi uma vida inteira desperdiçada e com perdas q são impossíveis de recuperar. Foram mtas oportunidades perdidas , Bullying, diagnósticos errados , "fracasso" social,humilhações e mto sofrimento!! Além da sensação de ser um ET nesse mundo
Estudei no ensino médio (2016 e 2017) com uma garota TEA nível 3, e ela não tinha suporte, infelizmente.
Durante o segundo ano que era uma turma menor ela ficou de boas, conseguia ficar tranquila na aula e a turma foi super respeitosa com ela.
Mas no terceiro ano que ficou uma turma de mais de 40 alunos ficou muito difícil para ela lidar com a quantidade de gente na sala, as vezes ela chorava ou ficava com a voz tremula, e ainda tinha uma xixa Regina George que ficava debochando dela e cutucando ela.
Como ela não tinha suporte eu tive que agir e “defender” ela, ela não era muito de falar mas era gente boa e ama desenhar, até hoje mantenho um certo contato e fico feliz de ver que ela está fazendo ensino superior.
"e ainda tinha uma xixa Regina George" sempre tem, né?
@@idromano gente, sempre tem uma demonia dessas. Se um dia eu for preso por homofobia pode ter certeza que eu pulei em cima de uma dessas. A personalidade é ser uma pessoa n0j3nt4.
Muitas pessoas invalidam adultos com autismo nv 1 , mas é muito importante buscar o diagnóstico pois o TEA não diagnosticado é como um para-raio de comorbidades, principalmente ansiedade e depressão.
real! eu tenho TEA 1, mas provavelmente seria considerado 2 se não tivesse umas habilidades cognitivas bem específicas que dão uma mão pro aprendizado 'artificial' do lado social. eu já tomei tanto remédio pra ansiedade na vida que eu já nem sinto, quase.
Não existe autismo leve. O autismo é separado em níveis 1,2 e 3 de suporte e apenas isso.
@@danilocasari7370 Você tem razão, eu já corrigi agora.
Nunca vi nenhum beneficio de ter o diagnostico.
Hoje é minha 3a semana das 5 que estarei com minha sobrinha de 7 anos que é autista nivel 1, e justo HOJE vou cuidar dela o dia inteiro enquanto minha irmã trabalha. O valor que esse vídeo tem pra mim neste momento é enorme, muitíssimo obrigado, vocês são incríveis.
Recebi o diagnóstico de TEA aos 23 anos, estava tratando ansiedade e depressão e acabamos descobrindo que eram só comorbidades do autismo. A qualidade de vida melhora demais depois da descoberta.
Foi a mesma coisa comigo 😊
Comigo também, mas o tdah entrou na lista de comorbidade
Você pode dizer como descobriu (se fez algum teste)? Há suspeitas de que sou, mas nao sei como ter certeza.
@@Peculiar_being eu fiz uma neuroavaliação, são vários testes durante 3 meses, no final a neuropsicóloga me deu um relatório explicando todos os meus transtornos e outras particularidades como o meu QI (e o QI pra cada habilidade) além do meu método de aprendizado e outras coisas úteis pra mim.
@SophiaWiggin eu já faço acompanhamento com psiquiatra E psicólogo. Os dois suspeitam que eu tenha autismo, mas nao bateram o martelo. Por isso perguntei se há algo que possa se aliar à avaliação deles para dar certeza.
É muito difícil procurar diagnóstico na vida adulta quando se é N1, ainda mais mulher que tem apresentação de características mais suaves por conta do condicionamento social de que meninas precisam ser exemplo.
É uma luta pq a vida toda eu vivi me sentindo inadequada como se fosse uma falha minha e agora procurando diagnóstico eu não pareço autista suficiente pq aprendi a mascarar as características pra ser aceita no mundo típico.
É aquela coisa, estranha demais pra ser normal, normal demais pra ser autista
Me identifico 100%! Já fui a esquisita, a doida, a chata, a lerda...
Eu também tô buscando ajuda pra saber se tenho. Me sinto assim tbem 😢
Exatamente, se fosse há dez anos, eu diria que não conheço nenhum autista, e hoje eu mesma sei que sou autista. Tive o diagnóstico há apenas alguns meses (tenho 35 anos). O diagnóstico não facilita nossa vida, não conseguimos benefícios como muitas pessoas dizem, mas conhecer nossas limitações e saber que as nossas dificuldades têm um porquê nos ajuda a procurar ferramentas pra lidar melhor com essas questões.
A falta de consciência sobre o autismo, infelizmente, não é só pela falta de conhecimento... faço pós sobre TEA e também estou no espectro, mas há colegas de turma que não deixam de conversar ou mexer no celular durante a aula, mesmo eu já tendo exposto para a turma que isso atrapalha muito a minha concentração, a ponto de eu não entender o que a professora/professor está dizendo. Chegaram a sugerir que eu use abafadores de ouvido (e como vou ouvir a aula com abafadores né?)... Enfim, até entre quem entende, há má vontade de um mínimo esforço para coexistência saudável.
Mas ótimo conteúdo, obrigado!
Desculpa a pergunta, mas tipo quando ele mexem no celular você refere ao barulho ou a luz do celular?
Quanta falta de educação desse pessoal
Luz do celular dos outros também me desconcentra muito
Com relação aos colegas conversando em sala de aula você tem razão. É um desrespeito até mesmo com o professor. Se quiserem conversar que se retirem da sala. Agora sobre usar o celular eu achei demais.
Acho que é porque recentemente o TEA ganhou muita notoriedade e bastante gente passou a enxergar no autismo como fonte pra dinheiro e fama, afinal, se tornou literalmente um mercado, e não em prol de conhecimento ou mesmo qualquer tipo de sentimento altruísta em relação à comunidade autista.
Acho isso um absurdo, tanto como psicóloga quanto como autista, ver como o TEA virou um hype pra postar foto com coraçãozinho de quebra-cabeça impulsionando carreira de gente que se diz profissional mas falam barbaridades sobre o assunto 😩
Ter o diagnóstico me libertou da angústia de não conseguir brincar de casinha com minhas sobrinhas. Esse fato foi a gota d'água pra eu ir atrás de descobrir pq meu funcionamento é diferente. Qse gabaritei ai a lista das características na minha infância.
Gabaritei essa lista completamente!
Tenho diagnóstico fechado faz 2 anos, foi libertador
Na minha infância minha mãe disse q eu sempre respondia quando eu era chamada. Só por essa questão não gabaritei hahahahhaha
Tbm tenho o diagnóstico fechado desde 2022
Uma sugestão de neurodivergencia pra serie seria Altas Habilidades… tenho uma garotinha de 3 aninhos assim… tem pouquíssima informação sobre na internet.
P.S: sim, errei fui mlk 😅😅😅😅 postei essa sugestão antes de ver o video e fico feliz em saber que um vídeo está por vir ☺️☺️☺️
Nossa, um vídeo desses vindo delas é meu sonho. Tem pouquíssimas informações para você até mesmo se entender como pessoa superdotada.
O livro "Outra Sintonia" é uma ótima sugestão de leitura. Conta desde a história do primeiro diagnóstico, as pesquisas e até a luta pela inclusão escolar Vale muito a pena.
Sugestão* (do fundo do meu coração)
@@lucasassis138 obrigada professor pascoale💛
Olá Ana, sou Autista e cientista (Biotecnologista e Doutoranda em Biotecnologia na USP) e gosto muito do canal de vocês! Só pequenos detalhes, o uso do quebra-cabeça na capa do vídeo não é muito legal, dado que boa parte da comunidade discorda desse símbolo devido à diversas coisas que ele representa. Outra coisa é que seria extremamente importante mencionar que Asperger era um NAZIST4 que poupava a vida dos autistas de nível de suporte baixo com habilidades úteis para eles, o resto era mandado para os campos de concentração. Então a utilização de "Asperger" para separar o '''''tipo de autismo''''' que alguém possui é eugenista inferindo que tal autista é superior aos outros. E por último, os níveis no autismo são níveis de SUPORTE e não severidade. Usar severidade é extremamente prejudicial para comunidade porque coloca pessoas em posições de mais autista e menos autista, isso não existe. Até porque autistas podem migrar de nível de suporte, ir de nível 1 ao 2 ou 3, ou do nível 3 ao 2, etc, dependendo de coisas que acontecem na vida, experiências, traumas etc etc etc... Então simplesmente não faz sentido usar severidade como critério. Os níveis são baseados no suporte que alguém precisa e ponto. Além disso, no caso do autismo, muitas dificuldades são sim devido ao mundo ser feito por e para neurotípicos, mas algumas coisas, principalmente em níveis de suporte altos, são dificuldades que mesmo em um mundo perfeitamente acessível ainda existiriam. De qualquer jeito, parabéns pelo trabalho!
Arrasou nas observações 🥰
@@michelleprado8992 obrigada 🥰🥰 tentei ser o mais sucinta possível mas claramente muito difícil hahahah!
Obrigada por explicar esses pontos.
Mal posso esperar pelo vídeo da superdotação! Há muita ficção sobre isso e as pessoas ignoram que não é só "ser um gênio", traz muitos problemas pra sua vida e visão de valor próprio também.
Sou autista nível 1 de suporte, queria ter orgulho mas são tantas dificuldades que ainda não consigo ter orgulho.
Estou na mesma. Ainda não aceitei 100% também.
Gostaria somente de deixar uma pequena correção.
O grau de suporte não está necessariamente ligado a severidade, por exemplo eu sou diagnosticado como grau 1 de suporte, basicamente porque as minhas altas habilidades ajudam a mascarar muito bem. Mas em questão de sofrimento pessoal e impacto eu entraria facilmente no grau 2 (até mesmo 3 em momentos de desregulação intensa).
Acontece que parece que as pesquisas e tratamentos são focadas pra deixar o COMPORTAMENTO do autista mais palatável para neurotipicos, ignorando totalmente a experiência do autista.
Só por eu conseguir falar bem as pessoas já dizem "teu autismo deve ser bem levinho, né?", sendo que o impacto na minha vida é imenso, inclusive o desgaste pra conseguir "falar bem"
Adoro o trabalho de vocês, parabéns.
Que legal q vc compartilhou isso. Eu nunca tinha ouvido alguém falar sobre essa dor. Já existe alguma mudança em curso que foque mais na necessidade da pessoa com TEA do que na adequação dela à sociedade?
@@gabeeviolet tem sim, meu TCC está sendo nesse sentido de condensar pesquisas com esse foco, novas formas de entender o espectro e tratamentos para cada tipo de dificuldade, focando na qualidade de vida do autista principalmente.
Oi! Será que vc consegue me tirar uma dúvida, por favor?
No caso de crianças diagnosticadas com grau 3 de suporte, por exemplo, é possível ocorrer uma mudança pra um grau 2 ou vice-versa?
Olha, eu já vi crianças no sonsultório irem de grau 2 para 3. Mas já vi sim progressos substanciais de funcionalidade com os tratamentos, só não a mudança de status oficial. Mas como acadêmico minha experiência é bem limitada.
Como assim desgaste? Eu tenho irmao assim. Vcs nao gostam de falar?
Lembro claramente de uma vez (muitos anos atrás) que a Letícia Sabatella esteve aqui em Brasília e se deitou no chão, no meio da rua... saiu em tudo que é mídia. Ela foi ridicularizada, chamada de bêb4da, dr0g4da, d0id4.. certamente esse diagnóstico serviu pra elucidar muitas coisas na vida dela
Meninas que maravilha esse vídeo! Sou autista (descobri há um ano e só consegui o laudo há 1 semana), além de TDAH e superdotado, e já ouvi muito que não tenho cara, que sou muito falante, que não sou “incapaz” porque trabalho (sou psicólogo)… que ótimo ver você desmistificando 😊 sobre a busca de interação e comunicação social, o que muita gente não imagina é que, ainda que tenhamos essas dificuldades, é muito comum autistas se darem bem com outros autistas 🤭 isso porque, no geral, costumamos ter um jeito muito direto, literal e simples de se expressar e podemos nos sentir bem com pessoas parecidas conosco. É muito mais tranquilo pra mim estar com uma pessoa que não exige minha atenção o tempo todo e não usa floreios e rodeios pra falar do que estar com um típico exigindo um comportamento que não é natural a mim.
Eu suspeitava de autismo depois de conversar com várias pessoas autistas, mas não podia pagar os testes e deixei de lado. Ano passado eu tive a sorte de começar a fazer terapia com uma neuropsicóloga e ela fez tudo certinho e me diagnosticou como nível 1 de suporte, além de TDAH. Eu já tinha outros diagnósticos (TAG, TEPT e depressão), mas fez muito sentido quando recebi os de autismo e TDAH, abriu muito a minha mente. Eu tinha ido num psiquiatra que me diagnosticou como TDAH, mas eu não podia mais ir nele, até que eu descobri que tava tendo efeitos adversos dos antidepressivos por causa da falta de adaptação (que ele nunca disse que eu precisava), só fui descobrir com a minha psiquiatra atual. Por mais que tenham características meio opostas, tem sintomas em comum e vira um caos a minha mente. Agora com 23, eu fico pensando se eu tivesse recebido os diagnósticos antes, se a minha vida teria sido diferente, já que eu sempre fui a esquisita, sempre tive hiperfocos, sempre tive interesses especiais e outras coisas mais
Eu sou autista nível de suporte 1 com altas habilidades e superdotação, mas não consigo falar sobre isso abertamente (só aqui nos comentários hahahaha)
Adoro o canal, Ana e Laura
Meu filho foi diagnosticado no TEA aos 2 anos. Antes disso, já fazia terapias por conta da surdez bilateral (possui implantes cocleares). Essa confluência das condições vou te falar... É difícil.
Mas ver VOCÊS falando sobre isso é uma delícia. Hoje, pra mim, parecem pontos tão básicos. Mas eu ainda me lembro do início do aprendizado.
Um abraço e parabéns pelo conteúdo!!!
Que vídeo maravilhoso. Parabéns. Sou professor em escola da prefeitura de Ubatuba-SP. Na última reunião, foi salientado que falta treinamento para os professores acolherem os alunos da maneira correta. Vou mandar seu vpideo para que eles entendam melhor sobre essa neurodivergência. Obrigado
Que vídeo maravilhoso! Tudo o que mais precisamos eh de informações de qualidade neste sanatório em que vivemos hoje em dia. Meu filho é autista nível 1 e eh cada absurdo que eu já ouvi de todo mundo. Até gente que eu nem conheço, que eu vi no parque, se acha no direito de palpitar na vida do meu filho. Já xinguei e briguei muito pra defender meu filho (que ainda tem 5 anos) e vou continuar a brigar o quanto for preciso. Além das trocentas terapias que ele faz pra se desenvolver, vou colocá-lo também em aulas de defesa pessoal pra ele poder se defender sozinho no futuro, pq não é pq a pessoa é neurodivergente que t a obrigação de ficar ouvindo merda dos outros. E diagnóstico de autismo não e da noite pro dia, não, ele levou quase 3 anos pra ter um diagnóstico e começou a fazer intervenções com 1 ano e meio.
Enfim, muito obrigada pelo vídeo incrível, meninas! Vou compartilha-lo com todos que eu conheço ❤
Fui diagnósticado aos 32 e foi um alívio pq entendi a razão de muitas coisas. Porém, tenho que enfrentar o descrédito de todo mundo e como parece que virou moda ser autista pra parecer inteligente, muita gente vem com frases genéricas como "todo mundo é autista" ou quando aviso no trabalho para eles me colocarem em um ambiente com menos interação e mesmo menos estressante, por parecer muito desenvolvido, eles ignoram e me colocam em ambientes muito ruins para minha saúde mental. Estou quase explodindo e já procurei ajuda em posto de saúde do bairro para ver o que fazer.
Meu irmãozinho foi diagnósticado com autismo nivel 3 de suporte com um ano e meio, hoje ele tem sete anos. A terapia e o acompanhamento foram incriveis pra ele, mesmo ainda faltando muito pra que ele seja mais aceito socialmente. Ele adorava brincar com rodinhas, andava na ponta dos pés, nao interagia na escola. Procurem ajuda, quem puder. Isso melhora muito a qualidade de vida deles
Fui diagnoticado cedo, e recebi bastante auxílio ao longo da infância, hoje na fase adulta tenho razoavel vida social, trabalho, e relacionamento. Isso tudo só foi possível pois recebi o auxilio necessário na infancia, quanto mais cedo o diagnóstico mais cedo se pode inserir as ferramentas necessárias para permitir uma vida funcional e com o minimo de suporte possível
Tive o diagnostico durante a pandemia, aos 30 anos.
Foram 3 meses fazendo testes e exames com uma neuropsicologa especializada em transtornos do desenvolvimento para fechar o diagnostico.
Meu pai tem 47 anos e eu vejo muuuuitos sinais. Mas ele não aceita.
Gente, eu to vendo muitos adultos aqui sendo diagnosticados tardiamente. Eu suspeito que eu seja TEA, mas pode ser só fobia social e outras coisas, o que me atrapalha demais. Mas tmb n faço ideia de onde começo a procurar ajuda. Qual foi o caminho que vc fez?
@@vanessareis5724 Procura uma neuropsicologa, no meu caso eu já estava em acompanhamento por uma psicologa que levantou a suspeita, aí minha psiquiatra me indicou uma neuropsicologa especialista em transtornos do desenvolvimento. Aí fiz uma avaliação neurpsicologica durante uns 2~3 meses que identificou não só o TEA, mas outras coisinhas. Achei muito útil pois deixou mais claro as habilitades que tenho muito desenvolvidas, as medianas, e as que preciso melhorar. O que fez com que as sessoes de terapia fossem mais objetivas
@@vanessareis5724 psicólogos e psiquiatras. No meu caso o diagnóstico foi transtorno bipolar.
@@vanessareis5724 no meu caso, foi uma avaliação neuropsicologica, por uma neuropsicologa especialista em transtornos do desenvolvimento, solicitada pela psiquiatra que já estava me acompanhando. Foram 3 meses diversos testes até fechar os diagnosticos.
Excelente vídeo! Aos 44 anos fui diagnosticado com TEA e muitos aspectos da minha vida começaram a fazer sentido. Foi libertador. Obrigado por este vídeo! Vcs fazem a diferença nas nossas vidas sempre! Bjs ❤
Tenho uma sobrinha autista com 37 anos e a gente já sabia desde que era bebê, mas minha irmã não encontrava médicos que tinham experiência sobre autismo.
Eu sempre ouvi falar que o conceito de autismo foi "alargado" conforme o tempo. Fique surpreso em saber que a definição inicial dada há 80 anos atrás já era bem próxima do que hoje chamamos de TEA nível 1.
Eu tenho suspeita de ter TEA nível 1, mas ainda não fui atrás para investigar.
Muita gente foi diagnosticada durante a pandemia por causa da procura por psicólogos e com mais gente descobrindo que era autista e falando sobre isso mais gente começou a se identificar. Acho que essa procura pelo diagnóstico pode ter ajudado também.
Uma curiosidade: TEA e TDAH tem algumas características em comum, mas ao mesmo tempo tem outras que são antagônicas. E pra deixar a coisa mais confusa, é possível a mesma pessoa ter os 2 transtornos! (Conheço alguns e são pessoas interessantíssimas)
Eu sempre tive essa dúvida. Quando ouvia as pessoas dizerem que quem tem TEA muitas vezes tem TDAH eu pensava: "não são coisas opostas? Um tem hiperfoco e outro não consegue se concentrar em uma só coisa?". Depois, vendo alguns vídeos e relatos, comecei a entender como essas coisas podem coexistir. Mas ainda acho difícil de compreender.
O TDAH pode ter hiperfoco, pelo que alguns profissionais dizem. Pelo menos eu tenho, só que os hiperfocos mudam muito.
Eu entendo que o hiperfoco do autista não muda muito (posso estar errada)
@@clarissadeggeronio hiperfoco do autista pode mudar também. Sou TEA 1, e tenho meus hiperfocos fixos, mas ocorre de eu ter vários por um certo tempo e trocar.
Eu recebi o diagnóstico tardio dos 2.
Parabéns pelo vídeo, pelas informações objetivas e por derrubar tantos mitos sobre o TEA!!! Com estas informações, vocês estão, mais uma vez, prestando um serviço de saúde pública e ajudando a minimizar os preconceitos que cercam as pessoas que se encontram dentro do espectro. 👏 👏 👏
Recebi o diagnóstico aos 50 anos. Hoje tenho 54. Foi uma avalanche de emoções. Porque como assim eu era uma pessoa "com problema mental" como eu enchergava o autismo. Ao mesmo tempo foi um alívio saber porque eu agia como agia provocando muitos problemas nos meus relacionamentos e inclusive tendo traumatizado tanto meus filhos. A culpa ficou menor porque eu pude ter a prova de que eu não fazia de propósito. Eu tinha sim empatia, só não percebia os sentimentos das pessoas. Me causava enorme sofrimento saber que eu havia magoado pessoas pelas quais eu morreria (meus filhos).
E graças a eles eu busquei o diagnóstico. E aí ve-los dizer: "agora sim faz sentido" eu pude ter uma vida com menos culpa, mais aceitação de mim mesma, fazer uma terapia direcionada, sendo compreendida pelo terapeuta (coisa que não era possível, já que depois do diagnóstico infelizmente ouvi de vários "agora todo mundo é autista, isso é uma desculpa para os comportamentos inadequados" pois é. Portanto agradeço muito por esse video, porque ainda recentemente ouço de profissionais da educação e psicologia esse tipo de coisa! O que é muito frustrante.
Vamos abrir a mente dessas pessoas!
Eu descobri aos 35 anos que tenho essas características, quando fui levar meu filho ao neurologista. Sofri durante toda a minha vida achando que tinha algo errado comigo. Porém descobrir isso foi um alívio. Muitas peças se encaixaram na minha cabeça.
Sou estudante de psicologia e estou atendendo um caso de suspeita de autismo na clínica da faculdade! Este vídeo veio no momento exato 😊
Excelente conteúdo, esclarecendo de forma didática o que é autismo. É alarmante o tanto de gente que acha o TDAH um sintoma ou característica de autismo.
Como é bom ver alguém falar sobre um tema com propriedade! Sem achismos ou preconceitos. Vocês são inspiradoras!
Tenho duas filhas autistas! Estou encantada com o vídeo, um aulaooo!!! Parabéns ❤
O vídeo deveria estar público hoje para que pudesse compartilhar no dia de conscientização sobre o autismo e levar a mais pessoas esse excelente conteúdo!
Mas ele tá público. Ele só saiu pros membros antes
@@lauramarise fui mto apressado!
Meu anjo, vendo o vídeo, vc percebeu o motivo daquela prova parecer impossível pra vc? Juro que tentarei descobrir um jeito de te ajudar a entender.
fui diagnosticada como autista e tdah aos 30, após anos acreditando que eu era uma pessoa estranha, preguiçosa e problemática (de tanto ouvir coisas horríveis das pessoas próximas)
Como um recém diagnosticado autista e superdotado, já estou adorando a série.
Eu tive meu diagnóstico, recentemente, há cerca de um ano, com 28 anos. Depois de sofrer tanto, agora estou conseguindo lidar com muitas dificuldades que eu tinha e minhas crises diminuíram muito.
Meu processo diagnóstico foi longo, multidisciplinar (psicóloga, neuropsicóloga, neurologista e psiquiatra) e a conclusão foi clara: TEA.
Vou acabar financiando meu diagnostico também. Estou na fila do SUS mas já vi que vai demorar mais que eu esperava. E olha que não sou otimista.
Oieee! Eu também tive meu diagnóstico de TEA nvl 1 de suporte só agora aos 28 anos, no final de 2023. É foda né, várias questões envolvidas pra lidar depois do diagnóstico: a raiva por termos sido invisibilizadas ao longo de toda nossa vida, a felicidade plena em se ver finalmente pertencente a um grupo de pessoas que passam pelas mesmas dificuldades e tem características semelhantes às suas, descobrir o que é realmente você e o que é simplesmente aquele masking pesado que a gente faz a vida inteira pra parecer neurotipica, e assim vamos... Haja terapia! Ahhahahahahhahahahah força pra nós ❤️
@@marcosvfg100Infelizmente pelo SUS eu realmente não consegui. Cansei de esperar e juntei uma grana pra isso. Estou na torcida para que você possa conseguir iniciar seu processo de diagnóstico em breve.
@@lorenamaniniflores5901Que bom que conseguiu o seu diagnóstico. Logo depois de receber o diagnóstico é um caos de sentimentos, mas depois acaba sendo um alívio, né?! Fica mais fácil de sabermos qual caminho trilhar, a psicóloga pode ajudar de maneira mais precisa, podemos aprender a respeitar nossos limites... As chances de melhorar a qualidade de vida aumentam muito. Força pra nós ♥
Que linda! ❤ Eu sou autista e meu filho tb. Ambos somos nivel 1 de suporte. 😊
Muito obrigada por este vídeo, mais que necessário ❤❤❤
Recebi meu diagnóstico aos 40 anos, na época de Síndrome de Asperger, logo em seguida inserido no TEA nível 1 de suporte. Ótimo vídeo!
AAAHHH se eu tivesse visto esse vídeo há 10anos! Obrigada, equipe NV1C!
Por aqui, foram 7anos buscando diagnóstico...
Para mães, ao menor sinal de atraso: INTERVENÇÃO. Importantíssimo o diagnóstico, mas sendo uma psicóloga que atua com tea sei que nossa realidade no Brasil muitas vezes atrasa o diagnóstico. Principalmente porque não se tem muitos profissionais capacitados para tal. Mas intervir, estimular é possível. Mesmo que não a melhor maneira possível (pois precisa do diagnóstico) mas estimular o quanto antes é ainda mais próximo a nossa realidade. Espero que mais famílias possam receber atendimento adequado. 🙏🏽
Tô impressionada. Não sabia que o transtorno autista era tão abrangente. Também me impressionei com a Ana, que não falou um palavrão sequer. Pô! Magoei.
Falou 1 kkkkkk
Eu sou autista nivel de suporte 1 e recebi meu laudo na semana passada aos 32 anos. É um alivio e ao mesmo tempo triste pois se eu tivesse recebido esse diagnóstico mais cedo minha vida teria sido menos sofrida. Obrigada pelo video, precisamos que as pessoas entendam mais que pessoas autistas existem, nós somos normais e só funcionamos de forma diferente.
Por que menos sofrida?
Amei o vídeo! A única questão que me incomodou foi o uso do termo "portador", creio que esse termo não cabe às neurodivergencias, principalmente o autismo, q é considerado deficiência. E não se usa este termo para pessoas com deficiência.
Valeu!. Pela qualidade da informação 😊😊😊😊😊. Como sempre muita ciência e diversão no contexto.😊😊😊😊😊😊😊😊😊😍😍😍😍❤️❤️❤️❤️👏👏👏👏👏🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇯🇵🇯🇵🇯🇵🇯🇵🇯🇵
Nós que agradecemos!
eu identifico vários desses sinais no meu sobrinho de quase 3 anos, até falei com a avó dele sobre isso outro dia, toda vez que eu os visito fico agoniada pq ele precisa de acompanhamento, mas até então a mãe dele ou não quer ver ou n sei o que, pior que eu sinto que ela é o tipo que ficaria irritada se eu tentasse abordar o assunto...
Não só para a criança, mas para adultos se entenderem e lidarem bem consigo Tb é muito importante
Com ctz
Quando falei alguns sintomas pra psiquiatra (SUS, único da cidade), falaram q fazia parte da minha personalidade e q eu não tinha nada.
Eu já ouvi isso do médico 😮
Como sempre. As minhas idalas dras Ana e Laura, cientistas boleiras de fato e de direito. É muita ciência no contexto e não podia faltar o sarrinho 😅😅😅😅😅😅😂😂😂😂😂. Parabéns, lindas 🤩🤗🤗🤗🤗🤗😍😍🎉🎉🎈🎈💪💪💪💪💪💓💓💓💓🐈🐈🐈🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🦋🦋🇯🇵🇯🇵🇯🇵🇯🇵. Informações de extrema importância para o público brasileiro.😊😊😊😊💪💪💪💪💪👏👏👏👏👏🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇯🇵🇯🇵🇯🇵🇯🇵. E não podia faltar o cocozinho buniiiiiiiiito da lhama 😅😅😅😅😅😅😂😂😂😂😂.
Meu marido é autista nível 1, e ser casada com alguém nesse espectro não é nada fácil, porque não gosta de receber ninguém em casa e tampouco visitar amigos e parentes. Por outro lado é muito inteligente e foi aprovado na maioria dos concursos que fez. Está em uma carreira de Estado e as pessoas que ele permite que se aproximem dele o adoram! Excelente vídeo!
Eu conhecia sim, tinhas alunos com o diagnóstico e outras em investigação! Hoje, meu filho com 10 anos, ten autismo nível 2 de suporte.
Ana, que vídeo maravilhoso!
Compartilhei o máximo que pude, inclusive em um grupo de WhatsApp com pessoas neurodivergentes.
Já ouvi tanta abobrinha absurda durante a criação do meu filho de 28 anos, autista com nível de suporte 1...
Se eu ganhasse uma moeda para cada absurdo, já teria passado o prêmio da mega sena...
Puxa, vcs vão chamar a leticia sabatela pra responder as perguntas?? Que máximo!
Como pessoa autista suporte 1, agradeço o respeito com as informações, a credibilidade e pela didática para pessoas neurotípicas (o que chamam de gente "normal") entenderem que não é frescura, não é tolice, é um transtorno sério e somos uma comunidade que busca direitos básicos para existir.
Para quem tá se descobrindo, SEMPRE consulte uma pessoa psicóloga, não tem erro, apenas elas podem direcionar para um diagnóstico e dar o andamento para fazer o Laudo.
Valeu por compartilhar conteúdo de respeito!
(Cheguei aqui pela polêmica do processinho bizarro de coach nutricionista picareta conttra vocês - todo sucesso, suporte e calma nessa jornada)
Amei o vídeo! Mas algumas dicas: que tal repensar a linguagem? Ao chamar nossas características de “sintomas” é reforçado um padrão de escassez, de falta ou prejuízo, quando muitas vezes nossas dificuldades e habilidades podem ser reflexo de uma falta de suporte e/ou acessibilidade. Recomendo a leitura da definição social de deficiência num geral, e aliás, reforçar que autismo é uma deficiência e que deficiência não é o contrário de eficiência 😂 Ah, mais uma dica: mencionar Asperger como ele realmente foi. Um homem muito dúbio, que inclusive tinha métodos duvidosos de avaliação e visto com muito amargor na comunidade porque ativamente participou do programa Aktion 4 de extermínio de PCDs na Alemanha.
Mas sim, muito informativo! É muito importante reforçar os mitos principalmente pseudociências que são compartilhadas nocivamente! A teoria da mãe geladeira até hoje é bem prevalente em algumas correntes de profissionais! E as vacinas nem preciso comentar né? Infelizmente até sei de casos de negligência com a vacina da COVID porque foi espalhado boato que ela “agravaria” o autismo. Aff!
!!!!!
transtorno e distúrbios são palavras com significados específicos, mas se enquadram como doenças, e as coisas q acontecem por causa da doença se chama de sintoma.
O fato de não ter cura, e muita gente não querer tratamento pra certos aspectos do TEA não mudam o fato de ser doença.
@@gabi.a toda jornada de luta de pessoas autistas e deficiências discordam disso rsrs justamente porque isso seria apenas a visão biomédica da situação. Existe a análise biopsicossocial, que deve levar em conta peculiaridades que vão além do modelo epistemológico de pesquisar; por sinal, só a partir dos anos 2010 que autistas começaram a se envolver mais diretamente com pesquisas sobre nossa própria realidade e condição. Até hoje boa parte dos métodos se baseiam apenas nessa análise, que entendo que o próprio DSM 5 propaga, mas a ideia é justamente pensar além deles
0:08 - Eu tenho um primo não direto com nível 3 de suporte com muitos problemas de comunicação e comportamento
fui diagnosticada agr, com 25 anos, e realmente foi como tirar um peso das minhas costas, e como eu fui uma criança com muitos problemas de saúde acabou q ñ prestaram atenção nesses sinais na minha infância, e só viemos a reparar nisso quando minha saúde deu uma estabilizada
Passei por um tratamento de 2 anos e maio com o diagnóstico de "transtorno de personalidade anancastica" e "ansiedade por desempenho". Tomei medicação, fiz terapia, atividade física, tudo que me foi indicado pelo psiquiatra. Porém nunca senti muita mudança no meu "padrão de comportamento" social.
Quando parei as consultas (por falta de grana), estávamos num outro processo investigando algo que o psiquiatra não podia me adiantar antes de ter mais avaliações, ele dizia isso. Com isso, fiquei sem saber o que era e com tratamento interrompido. Desconfio que fosse o diagnóstico de autismo (tipo 1)... Pelas minhas características eu desconfio muito que seja. Mas eu precisaria iniciar com as consultas de novo e não tenho grana ainda pra isso 🥲😓
Parabéns pelo trabalho incrível que vocês desempenham na defesa da Ciência❤ Eu fui diagnosticado com autismo aos 38 anos e, a partir disso, muitas dificuldades que apresento, sobretudo com relações sociais, passaram a fazer sentido. Obrigado por produzir conteúdos de tamanha qualidade. Sou fã do trabalho de vocês 👏👏
Ter o diagnóstico, mesmo aos 34 anos, me tirou um peso dos ombros que eu nem sabia que carregava.
Muito obrigado por nos dar essa visibilidade e desmistificar o que somos.
Excelente vídeo! Muito bom mesmo. Sou fonoaudióloga infantil e trabalho apenas com crianças dentro do Espectro. Realmente o diagnóstico não é fácil, mas é fundamental e esclarecedor. Parabéns pelo vídeo!
7:00 eu sei que logo após você falou em suporte, mas como psicóloga e autista, não posso deixar de retificar que não são graus de severidade,mas sim "Níveis de Suporte". Essa é a definição pactuada. Ademais, excelente vídeo!
Parabéns, NV1C! Só um detalhe: a expressão "portador de...", que aparece no roteiro, não é mais utilizada. Eu acredito que a expressão mais interessante é "pessoa com autismo" ou "pessoa no espectro"... Beijos!
Obrigada 💜
eu conheço um autista que passa o TEMPO TODO me seguindo, toda vez que olho o espelho eu vejo ele.
Só descobri que sou do espectro aos 30, e achei estranho pq sempre fui super sociável e sempre que saio por ai sou o centro das atenções.... mas foi só pisar no psicologo que perceberam que eu provavelmente tinha autismo
Que interessante a sociabilidade alta né? Posso perguntar se você tem alguma crise por "se sobrecarregar" fazendo isso?
@@gabeeviolet outro dia estava atendendo 3 pessoas ao mesmo tempo no serviço com outra ameaçando tirar a roupa ao fundo e com o celular no talo com som de sirene.... esse dia eu simplesmente fiquei um tanto paralisado pelo excesso de informação, mas são raros os momentos que isso acontece
Sou mãe de uma princesa de 11 anos, com TEA nível 3. E agradeço muito pela abordagem do assunto de forma tão respeitosa e esclarecedora. ❤
Excelente vídeo! A divulgação dessas informações é fundamental. Num país em que impera o preconceito e a insensatez, as pessoas devem ser educadas para respeitar e acolher que tem qualquer transtorno
Ana, vc é tão maravilhosa, eu amo ouvir vc ❤ a Laura tbm ❤
o trabalho de vcs duas é espetacular, delícia de conteúdo
Tenho um filho de 5 anos (do segundo casamento) e observei algumas características peculiares que foram se somando: não respondia quando chamado, fala atrasada, birras intensas e frequentíssimas etc. Foi diagnosticado coisa de 1 ano e meio atrás por um neuro pediatra como TEA nível 1. Faz terapias semanais e já progrediu muito. Devido a isto, pesquisei muito a respeito do assunto e acabei me identificando como um adulto não diagnosticado. Tudo passou a fazer sentido a respeito dos prejuízos que tive na vida profissional, amorosa e familiar. Meu filho mais velho está investigando e já há sinalização da psiquiatra de que é muito provável que ele tenha o nível 1 também. Parabéns pelo vídeo, que busca desmistificar uma condição em que há muita desinformação e preconceito ainda.
Tenho um amigo autista de nível 1 de suporte e desconfio que eu também posso ser. O problema é encontrar avaliação neuropsicológica no SUS, é muito difícil. No particular, é caro demais.
Sobre Asperger, fiquei feliz que o nome dele não é mais oficialmente usado no DSM, pois ele era n*zista (não é um exagero, ele literalmente teve participação ativa na segunda guerra e até assinava relatórios com "aquela" saudação podre) e extremamente desonesto.
Há mais ou menos um ano eu e minha esposa começamos a desconfiar sobre ela ser do espectro. Hoje estamos juntado dinheiro para ela fazer um acompanhamento e confirmar, ou não, se realmente é. Mesmo que sem o laudo, ela apresenta quase todos os sintomas, e hoje percebo o quão importante é ter esse tipo de informação, pois em momentos de crise, é a pessoa mais próxima que irá orientar e acalmar ela. Obrigada por mais esse vídeo! Sigo aprendendo 🤓
Seria interessante falar sobre como a pessoa dentro do espectro pode sair de um nível de suporte para outro
Tenho 57 anos e somente nesse ano (2024) saiu meu laudo dando conta de autismo nível 2. Ao contrário do que muita gente pode pensar, foi libertador, pois agora compreendo bem melhor quem sou e porque faço e sinto como faço e sinto.
Melhor coisa que eu fiz foi procurar o psicologo para fazer o teste e posteriormente o diagnostico, ja com 30 anos.
Adoro entender melhor neuro divergências. Aprender mais sobre o assunto me ajuda muito a conviver com a TDAH e desenvolver técnicas para meu dia a dia.
Achei muito interessante o vídeo ainda mais por eu estar no espectro autista. Tenho 19 anos e sou diagnosticada no nível de suporte 1. Já fui para várias psicólogas, 1 neuropsicóloga e 1 psiquiatra, todos eles concordam e afirmam o diagnostico de TEA, mas minha família não acredita. Eles frequentemente usam argumentos que muito capaz, consigo dirigir e até faço faculdade federal de medicina, como se essas coisas fossem impossíveis e completamente excludentes a alguém que está do espectro. Sinceramente é frustrante.
Eu fortemente acredito que o que contribui para essa visão estigmatizada dos meus familiares e muitas outras pessoas é a forma como a mídia retrata pessoas autistas. É completamente odioso a representação de, por exemplo, The Good Doctor; acho humilhante para pessoas com TEA.
Felizmente tem surgido novas formas de nos representar, como Advogada extraordinária, que, apresar de estar longe da perfeição, é menos ruim.
Quem tiver indicações de outras obras com pessoas no TEA, eu aceito
Eu adorei! Só queria destacar que falar “portador de neurodivergência” não é o mais adequado, pq a gente não sai carregando ela com a gente. Hehehe. É parte de quem somos… mas eu amei e super vou passar pra quem tá buscando informações!
Como uma autista nível 1 vivendo nesse mundo, fico muito feliz por vcs terem feito esse vídeo ❤❤
sou autista nivel um a dois de suporte descobri com 18 anos minha mãe me levou num especialista e hoje aos 20 que aceitei pois eu não conseguia acreditar, comecei a pesquisar características e me identifiquei tanto,me arrependi por não levar a serio e não cobrar dos outros que levassem😢 tantos problemas sociais e muita dificuldade de comunicação, de cuidar de mim e manter controle do dia dia, compreender o que é esperado, o que é apropriado, viver fica muito difícil. mas tem coisas ótimas também, meus amigos me amam e eu consigo ficar entretida com a própria cabeça, aprendo rápido! coisas que gosto. Kkkk. abraço
Muito interessante o vídeo!
Gostaria de propor uma reflexão.. o termo “portador” não é recomendado para nos referirmos a pessoas com deficiência em geral, pois passa uma ideia de transmissibilidade.
E como deficiências não são transmissíveis (especialmente o autismo, que somente poderia ser herdado geneticamente, mas nunca adquirido ou transmitido a pessoas neurotípicas) seria melhor evitar..
Inclusive no “juridiquês”, apesar de algumas leis ainda apresentarem essa terminologia, os pesquisadores e autores da área evitam e desencorajam o uso.
Outra questão é o “pessoa com autismo…
Por ser uma condição do neurodesenvolvimento, e também pelos mesmos argumentos acima, algumas “pessoas autistas” preferem ser referidas dessa forma, pra evitar o estigma de que seria algo “adquirido”..
Meu filho se descobriu autista aos 21 anos e hoje tem 23 e é autista suporte 1!
Cachimbo😂😂😂❤❤❤❤ eu juro que ouvi cachimbo na hora das vacinas! AMEI o vídeo!!! Obrigada por tocarem nesse assunto de forma tão lúcida e acolhedora!!!❤
recebi o diagnóstico de TEA aos 41 anos. E antes disse, fui totalmente desacreditada pela minha antiga psiquiatra quando sugeri e perguntei se eu podia estar no espectro. Desisti disso por um tempo mas, ano passado recebi o diagnóstico de TEA nível 1 de suporte. Adorei esse vídeo ❤
Olá, Ana! Profissionais da educação estão muito acostumados com todos os tipos de pessoas da TEA, e ainda me espanto com certas atitudes de pessoas (que se dizem entendedores no assunto) que chega a me dar arrepios.
Será que esta série irá contemplar pessoas com paralisia cerebral e síndrome de West? Beijos científicos! ❤⚗️
0:06 de vídeo e já deixo avisado que virei fã do look Padre Ana de Melo kkkkkk
Ótimo vídeo! Sou professor de biologia e divulgador do canal de vocês (praticamente um fã) e tenho discussões constantes com adeptos do movimento anti vacina! Obrigado pelos vídeos!
Que honra!
@@nuncavi1cientista A honra é nossa de poder prestigiar o trabalho de vocês! Parabéns!
Vim correndo! Adoro essa série!
Minha filha tem 5 anos, grau de suporte 2, já faz tratamento há mais de 3 anos, quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento melhor a evolução. É incrível acompanhar a evolução dela. Até tem pessoas da família que chegaram a questionar o diagnóstico afirmando que ela era apenas uma criança tímida. 🙄
Mt bom saber q sua filha recebeu o diagnóstico tão cedo, infelizmente esse papo de q "ela é tímida/quietinha" faz com q mts mulheres só tenham o diagnóstico tardio e até as pesquisas sobre o transtorno acabaram focando no sexo masculino
@@Mila25098 exatamente! Esse rótulo de quietinha só atrapalha e retarda o diagnóstico. Minha família dizia que eu era muito neurótica, que eu procurava pelo em ovo, que ela não tinha nada. Gente, pelo amor de Deus! Existem marcos do desenvolvimento, não fiquem só nessa história de que cada criança tem seu tempo, corram atrás de diagnóstico. Se não tiver TEA, ótimo, mas se tiver já inicia o tratamento.
Uma história que minha mãe já contou várias vezes: Eu tinha dificuldade na escola, e as pessoas diziam para ela que eu era hiperativo e ela dizia que não via isso em mim, hoje sou considerado autista.