Como afirmar Portugal na Europa?

Mais de três décadas depois do fim da Guerra Fria, o mundo volta a viver um período conturbado. A tensão entre as três maiores potencias mundiais (Rússia, China e EUA) obriga a Europa a investir mais em defesa. E Portugal não é exceção.
«O mundo pós-guerra fria com paz e trocas comerciais livres acabou», diz Henrique Burnay, consultor em assuntos europeus, sublinhando que a comunidade europeia precisa de desenhar um plano para esta nova realidade.
«A Europa tem de perceber que vai ter maior responsabilidade na sua segurança e defesa e que talvez seja preciso abranger outros países por razões securitárias», argumenta o consultor. Ao mesmo tempo, a União Europeia não pode limitar-se a disponibilizar fundos. «Tem de definir caminhos e metas para que a economia resista a esta tensão», diz.
Portugal também deve afirmar-se neste contexto de turbulência geopolítica fazendo valer, por exemplo, a tecnologia que por cá existe. Em meio século de democracia e mais de 35 anos como estado-membro da União Europeia, o país tera de repensar o papel que ocupa dentro da comunidade.
Que influência temos lá fora? O que queremos da Europa? Quais são os nossos interesses na União Europeia?
No último debate da série «Cinco Décadas de Democracia: o que mudou?», organizada em parceria com a SIC e com o Expresso, participam as professoras Joana Silva e Ana Santos Pinto, o advogado Adolfo Mesquita Nunes e o consultor Henrique Burnay.
Março de 2024
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[@rafaellala9080]

Aqui no Brasil estamos a esperar avanço no acordo multinacional entre a União Europeia e o Mercosul. Rafael de Lala Centro de Estudos Brasileiros do Paraná e Instituto de Relações Internacionais do Paraná

[@hugoc1861]

O alargamento não interessa a. Quanto mais alargamento existir mais complexa fica a realidade do espaço europeu ou o que se considere de espaço europeu com os mesmos objectivos. Alargamento com a actual conjuntura é praticamente sedimentar a duvida e a capacidade de inter accao.
Uma discussão muito boa nao posso concordar contudo o que foi dito, e não gosto nada do nós, vais ter que redefinir muito bem o que é esse nós, penso por mim.
E nesse ponto, porque razao ainda nao temos um porto pra submarinos de guerra ou cargueiros internacionais de mercadorias?