Se você enxerga valor no que fazemos, seja nosso apoiador com a partir de R$ 10,00 mensais e receba todas as apostilas deste e de outros dois cursos completos de Filosofia: www.catarse.me/istonaoefilosofia
interessante da filosofia e do exercício da reflexão é que enquanto você falava sobre as críticas ao igualitarismo, eu me questionava. sobre injustiça na redistribuição daquilo que o indivíduo conquistou de forma justa: no caso de grandes capitalistas, será que foi de forma justa? afinal, o que é justo? o que é válido na conquista financeira? sobre o governo colocar alguém para morar na minha casa: é injusto, mas e não ter onde morar? é justo? qual o papel do estado nisso? qual o papel dos indivíduos? até onde termina a minha liberdade e começa a do próximo? é válido prosperar enquanto parte da sociedade sofre com a fome? essa é uma questão do estado ou dos homens? pensar o coletivo ofusca a nossa singularidade? tantas questões.... hahah enfim, seus vídeos são incríveis, trazem o melhor da filosofia. quero maiz aulas de filosofia política! 💛
As vezes não sò a questão emocional transmitida pela aula é suficiente por gerar comentario e compartilhamento, no meu caso não tenho costume mas dita a possibilidade de não continuidade com canal me sinto obrigado. Parabéns pelo trabalho. Sou fã de vc e o querido professor Daniel Gomes !
Bom ponto, Vinicius. A continuidade do canal e do trabalho de pessoas como eu e o Daniel depende, sim, do seu apoio explícito. Fico muito feliz que, ainda que não tenha costume, tenho vindo comentar aqui. Faça mais vezes. Ajuda muito nosso trabalho, esteja certo.
Vítor, mais uma vez parabéns por mais uma excelente aula. Quero perguntar o que o igualitarismo tem em comum com a teoria Marxiana? Qual a diferença dos socialistas para os igualitaristas e ou comunistas?
Na dinâmica de uma sociedade moderna e repleta de oportunidades, onde o estado gestor dos impostos, criou a fantasia igualitárista, e falaciosa de justiça, parabéns por abordar tema tão caro aos direitos naturais, isso tem forte relação com o trabalho, existe outro debate interessante, desigualdade e pobreza
Vitor, acho que a questão de compartimento, no caso de conteúdos como o seu, vai além do emocional, mas o fato de que a maioria das pessoas simplesmente não se importa com filosofia e não tem interesse nesse tipo de vídeo. Eu, por exemplo, cheguei até vc por indicação por parte de uma pessoa que sabia que eu curto esses temas e tb só me sinto a vontade de compartilhar nessas situações, quando sei que não vou estar falando com a parede....
Entendo, Ana. Bom ponto esse. Não tinha visto por esse ângulo. Você tem razão. Lembro-me de uma história quando leio o que você escreveu. Um passarinho de longe viu que parte da floresta estava queimando. Resolveu então carregar um pouco de água em seu bico, voar até perto do incêndio e despejar o que podia sobre o fogo. Um macaco, vendo aquilo, falou para o passarinho: "Por que você está fazendo isso? Não está vendo que a quantidade de água que você pode transportar é mínima e não adianta nada?". E o passarinho respondeu: "A minha quantidade de água é mínima, mas é a minha quantidade de água. Estou fazendo o que eu posso. E você, que poderia muito mais que eu, ainda que pouco, e nada está fazendo para evitar que o fogo se espalhe?".
Vitor, cheguei nesse canal buscando conteúdo introdutório sobre Hegel e fiquei apaixonado pela didática. Você tem algum vídeo/curso sobre didática? Se não tiver, acredito que não é só eu quem admira tua didática e gostaria de aprender a ensinar assim!
Oi, Vitor. Então, a grosso modo, da pra traduzir o termo democracia, não como poder do povo para o povo, mas como “da tribo para a tribo”? No sentido de descentralização do poder em relação ao rei (déspota)?
@@TheLucasbr152 Sim, quero, obrigado. Até agora não vi nada viável. É preciso entender o porquê de o Estado ter surgido e verificar se as razões que o engendraram desapareceram ou ao menos, nesta quadra, mudaram de tal modo a permitir novos arranjos.
@@TheLucasbr152 Tal explanação opõem à teoria contratualista a submissão à vontade soberana, uma vassalagem que, em termos mais práticos, implicaria em dobrar-se ao poderio bélico. O trecho reproduzido, talvez porque um reles excerto, não abarca satisfatoriamente às razões filosóficas e sociológicas que ocasionam a vida em sociedade e a evolução da organização social que culmina no modelo atual de Estado, tampouco se detém sobre acontecimentos históricos importantes que perpassam a afirmação (histórica) dos assim chamados direitos humanos. É imprescindível que se desça a tais meandros e, do meu humilde ponto de vista, que se busque também uma compreensão à luz dos movimentos jurídicos naturalista, positivista e pós-positivista, na medida em que a afirmação do primeira se dá pelo seu próprio atestado de morte que consiste em sua positivação que, por sua vez, cede, mais tarde e uma vez mais, aos influxos da realidade que clamaria por contornos pretensamente mais humanitários. Em apertada síntese, o que se busca pela constituição do Estado, sob a ótica contratualista, é a coerção do homem pelo próprio homem, em inicial afirmação dos direitos ditos naturais dentre os quais figura com proeminência o direito de propriedade almejado por uma burguesia que, historicamente, através das Constituições, soergue-se em novo estamento caracterizado exatamente pela propriedade dos meios de produção, capaz de, ainda que momentaneamente, condicionar a realidade político-social. Afinal, foi em prol de garantir o primado da liberdade, da propriedade e da segurança, valores compartilhados entre os "burgos novos", que a sociedade passou a valer-se de um sistema jurídico composto por codificação que aspirava a disciplina exaustiva das relações privadas. Daí advém a ideia, de apregoada falaciosidade, consoante o excerto por você reproduzido, de que o povo tributa a si mesmo, prerrogativa levada a sério pelos norte-americanos e que ao ser-lhes negada pela privação de representatividade política na casa legislativa inglesa constituiu-se no germe do movimento revolucionario que culminou na independência das treze colônias setentrionais, justamente em oposição à taxação sem representação (do histórico brocardo "taxation without representation"). Ao que parece, parte substancial do que apontei, senão tudo, estaria num espectro compreensivo que antagoniza com a proposta libertária. Contudo, o brevíssimo excurso libertário, por sua própria condição, deixa de contemplar aspectos ligados às demandas sociais incapazes de ser solvidas exclusivamente pelo mercado, haja vista que se ao capitalismo não se pode negar uma pujante produção de riquezas, tampouco se lhe podem eximir os deletérios efeitos da concentração exacerbada de renda e a progressiva degradação ambiental, donde se pode concluir necessária a criação de uma terceira via em superação aos modelos econômico-sociais dicotômicos e polarizados do capitalismo e do socialismo, este comumente invocado para conferir alguma legitimidade inaugural às piores ditaduras que não tardam em estruturar-se despoticamente a partir do clientelismo, do patrimonialismo ou do compadrio. PS: o "Discurso sobre a Servidão Voluntária" realmente encerra ares prodigiosos.
Achei que fosse o FunkyBlackCat KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKLKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Objeções à igualdade de dinheiro 1º objeção - Seria logisticamente impraticável Embora esta objeção pareça correta, logo em seguida é falado do salário mínimo como uma alternativa... Ora, se o salário mínimo é uma lei que se impõe a todas as empresas em determinado território e garante assim que uma determinação seja cumprida, qual diferença haveria (do ponto de vista da logística) para uma lei que estipulasse um salário ÚNICO igual para todos? Do ponto de vista econômico haveria problemas, mas não serve para a defesa logística que foi feita... 2º Objeção - As pessoas gastariam o dinheiro de modo diferente Se todas as pessoas ganham a mesma coisa, não há como gastar uma quantia diferente... Os modos diferentes pelos quais as pessoas gastariam não teriam influência econômica, um vez que (há discordâncias) a economia corrente considera que a renda é igual ao gasto. O gasto de um é a renda de outro. Logo, quantitativamente (que é o tema da objeção já que se fala em dinheiro e não na qualidade dos bens ou dos gostos) a igualdade continuaria, revelando apenas as diferenças das escolhas no longo prazo. Cabe aqui uma reflexão um tanto mais profunda: se quantitativamente as coisas jamais mudariam (apenas qualitativamente de acordo com as "escolhas" - ou posição de classe), então de onde surgiria a diferença de renda futura? Será que algum processo fantasmagórico ocorre não na esfera da circulação de mercadorias, mas dentro da esfera da produção de mercadorias? 3º Objeção - Pessoas merecem remunerações diferentes Este argumento soa muito bem, mas eu arrisco dizer que não tem conteúdo algum (até onde conheço). Qual a régua do merecimento senão a daquele que enuncia a plenos pulmões "Tal classe de pessoas merece mais!". Não há, no entanto, conteúdo algum para o convencimento além de nossos sentimentos - e arrisco dizer que nossa tendência será sempre abrir mão do questionamento a fim de reconhecer a nossa sociedade como justa. Deve ser não é mesmo? Depois de tantos séculos, devemos estar no caminho correto. Assim pensavam os gregos, assim pensavam os escolásticos, assim pensavam os modernos, assim pensa toda e qualquer sociedade... Mas este raciocínio carece de fundamentação 4º Objeção - Pessoas diferentes têm necessidades diferentes Concordo com este. Mas o dilema mais importante volta à tona: não estamos falando de dinheiro? Quando falamos de dinheiro, estamos falando de quantidades e não de qualidades. Como uma QUANTIA de dinheiro poderia expressar uma QUALIDADE de necessidade? Esta impossibilidade é o que nos persegue nesta sociedade de papel e números. Nós estamos crentes de que é possível cumprir uma tarefa destas. Maximizar a utilidade (que é qualitativa) se utilizando de recursos matemático-quantitativos, ou seja, maximizando o valor econômico. Será mesmo possível medir as necessidades das pessoas pelo dinheiro? Ou as necessidades se expressam de maneira diferente, embora esta sociedade insista em mediar as relações pelo abismo quantitativo?
quando se o mercado financeiro no debate esse argumentos dos libertários pra mim perde um pouco a força pq os lucros são ganhos na especulação q por sua vez pode gerar crises e aumentar as desigualdades...
Se você enxerga valor no que fazemos, seja nosso apoiador com a partir de R$ 10,00 mensais e receba todas as apostilas deste e de outros dois cursos completos de Filosofia: www.catarse.me/istonaoefilosofia
interessante da filosofia e do exercício da reflexão é que enquanto você falava sobre as críticas ao igualitarismo, eu me questionava.
sobre injustiça na redistribuição daquilo que o indivíduo conquistou de forma justa: no caso de grandes capitalistas, será que foi de forma justa? afinal, o que é justo? o que é válido na conquista financeira?
sobre o governo colocar alguém para morar na minha casa: é injusto, mas e não ter onde morar? é justo? qual o papel do estado nisso? qual o papel dos indivíduos?
até onde termina a minha liberdade e começa a do próximo? é válido prosperar enquanto parte da sociedade sofre com a fome? essa é uma questão do estado ou dos homens? pensar o coletivo ofusca a nossa singularidade? tantas questões.... hahah
enfim, seus vídeos são incríveis, trazem o melhor da filosofia. quero maiz aulas de filosofia política! 💛
Temas sempre muito pertinentes! Obrigada Vitor Lima. Parabéns
Parabéns p/seriedade de trabalho! Grande abraço!
Gosto muito de seus vídeos. Parabéns!
Ótima aula Vitor, obrigado por compartilhar
O melhor canal de filosofia conhecido até então. Eu apoio o INEF. Gratidão a vocês.
Estamos juntos, Alexsander!
As vezes não sò a questão emocional transmitida pela aula é suficiente por gerar comentario e compartilhamento, no meu caso não tenho costume mas dita a possibilidade de não continuidade com canal me sinto obrigado. Parabéns pelo trabalho. Sou fã de vc e o querido professor Daniel Gomes !
Bom ponto, Vinicius. A continuidade do canal e do trabalho de pessoas como eu e o Daniel depende, sim, do seu apoio explícito. Fico muito feliz que, ainda que não tenha costume, tenho vindo comentar aqui. Faça mais vezes. Ajuda muito nosso trabalho, esteja certo.
Mestre, Mestre, Mestre...
Estamos juntos!
Sim, acredito que cada homem e cada ser vivo tem um valor em si mesmo 🙂
Eu apoio a INEF. Top demais!!!!
Eu apoio o Inéf 😌❤️❤️👏👏, excelente canal para esclarecer mais não somente a filosofia, mas a vida através da visão filosófica.
Esse canal realmente é sensacional. Parabéns e muito obrigado pelo conteúdo!
Sim, eu quero uma aula sobre direitos naturais!
😃
Vamos fazer uma campanha para ter. Eu gosto da ideia
Muito boa aula. Parabéns pelo canal.
Muito obrigado
Parabéns pela aula! Esclareceu varios pontos cegos no meu próprio raciocinio, unñm abraço!
Estamos juntos, Yordy!
Sensacional
Grande aula
eu não contribui porque assisto esporadicamente, visto ter pouco tempo, mas gosto imensamente das aulas
Obrigado Plínio, fico feliz em saber que gosta de nossas aulas! 😃
Vossa excelência é Meu Mestre!
Estamos juntos!
Eu apoio o INEF. Tudo que vcs produzem é de alta qualidade.
Estamos juntos
INEF é luz! 👏🏽👏🏽👏🏽 Queria uma live com o Rodrigo, do canal Platinho! O que acha? Seria incrível!
Eu apoio o INÉF, 🙌🏼
Vítor, mais uma vez parabéns por mais uma excelente aula. Quero perguntar o que o igualitarismo tem em comum com a teoria Marxiana? Qual a diferença dos socialistas para os igualitaristas e ou comunistas?
Boa tarde, acho super interessante falar sobre direitos naturais, e se achar conveniente, falar um pouco sobre idéias libertárias.... Abraço
Ótima sugestão!
Ótimo aula.
Obrigadoo, Idelvan!
Reduzir a população é a solução
@@TheLucasbr152 Estou dando. Não vou ter filhos.
Solução para quê?
@@istonaoefilosofia Pra desigualdade
Por favor, faça uma aula sobre direitos naturais.
Farei!
Na dinâmica de uma sociedade moderna e repleta de oportunidades, onde o estado gestor dos impostos, criou a fantasia igualitárista, e falaciosa de justiça, parabéns por abordar tema tão caro aos direitos naturais, isso tem forte relação com o trabalho, existe outro debate interessante, desigualdade e pobreza
Eu apoio o inéf!
Apoio muito o INEF!! Canal muito massa!
Estamos juntos!
Vitor, acho que a questão de compartimento, no caso de conteúdos como o seu, vai além do emocional, mas o fato de que a maioria das pessoas simplesmente não se importa com filosofia e não tem interesse nesse tipo de vídeo. Eu, por exemplo, cheguei até vc por indicação por parte de uma pessoa que sabia que eu curto esses temas e tb só me sinto a vontade de compartilhar nessas situações, quando sei que não vou estar falando com a parede....
Entendo, Ana. Bom ponto esse. Não tinha visto por esse ângulo. Você tem razão. Lembro-me de uma história quando leio o que você escreveu. Um passarinho de longe viu que parte da floresta estava queimando. Resolveu então carregar um pouco de água em seu bico, voar até perto do incêndio e despejar o que podia sobre o fogo. Um macaco, vendo aquilo, falou para o passarinho: "Por que você está fazendo isso? Não está vendo que a quantidade de água que você pode transportar é mínima e não adianta nada?". E o passarinho respondeu: "A minha quantidade de água é mínima, mas é a minha quantidade de água. Estou fazendo o que eu posso. E você, que poderia muito mais que eu, ainda que pouco, e nada está fazendo para evitar que o fogo se espalhe?".
Vitor, cheguei nesse canal buscando conteúdo introdutório sobre Hegel e fiquei apaixonado pela didática. Você tem algum vídeo/curso sobre didática? Se não tiver, acredito que não é só eu quem admira tua didática e gostaria de aprender a ensinar assim!
Vê a playlist do canal chamada "Pensando Bem"
aula sobre direitos naturais por favor, e libertarios
Vamos fazer uma campanha para ter. Eu gosto da ideia
Eu apóio o INEF !!
Eu apoio o INÉF.
Os homens devem ser iguais no tratamento de suas diferenças concretas
Sim
Eu apoio o INEF!!
Estamos juntos, Adriana!
Eu super apoio o INEF! 😁
Estamos juntos!
Up
Up
Oi, Vitor.
Então, a grosso modo, da pra traduzir o termo democracia, não como poder do povo para o povo, mas como “da tribo para a tribo”? No sentido de descentralização do poder em relação ao rei (déspota)?
Apoio muito o INEF
Estamos juntos!
Eu me apoio no INEF
Nasceu lá, mas continua por aqui.kkk
=D
Oi Victor! Você cita Kant, pode me indicar em qual livro encontro essa fala da qual você se utiliza? Obrigada. E eu apoio o INEF!!
Principalmente na Crítica da Razão Prática e na Fundamentação da Metafísica dos Costumes.
Gostaria de saber qual exatamente é a alternativa (factível) ao Estado sugerida pelos libertários ... 🤔
Estamos juntos! 🤜🏼🤛🏼
Estamos juntos!
@@TheLucasbr152 Sim, quero, obrigado. Até agora não vi nada viável. É preciso entender o porquê de o Estado ter surgido e verificar se as razões que o engendraram desapareceram ou ao menos, nesta quadra, mudaram de tal modo a permitir novos arranjos.
@@TheLucasbr152 Seria
"Por uma nova liberdade: O manifesto libertário", de Murray N. Rothbard?
@@TheLucasbr152 Tal explanação opõem à teoria contratualista a submissão à vontade soberana, uma vassalagem que, em termos mais práticos, implicaria em dobrar-se ao poderio bélico. O trecho reproduzido, talvez porque um reles excerto, não abarca satisfatoriamente às razões filosóficas e sociológicas que ocasionam a vida em sociedade e a evolução da organização social que culmina no modelo atual de Estado, tampouco se detém sobre acontecimentos históricos importantes que perpassam a afirmação (histórica) dos assim chamados direitos humanos. É imprescindível que se desça a tais meandros e, do meu humilde ponto de vista, que se busque também uma compreensão à luz dos movimentos jurídicos naturalista, positivista e pós-positivista, na medida em que a afirmação do primeira se dá pelo seu próprio atestado de morte que consiste em sua positivação que, por sua vez, cede, mais tarde e uma vez mais, aos influxos da realidade que clamaria por contornos pretensamente mais humanitários.
Em apertada síntese, o que se busca pela constituição do Estado, sob a ótica contratualista, é a coerção do homem pelo próprio homem, em inicial afirmação dos direitos ditos naturais dentre os quais figura com proeminência o direito de propriedade almejado por uma burguesia que, historicamente, através das Constituições, soergue-se em novo estamento caracterizado exatamente pela propriedade dos meios de produção, capaz de, ainda que momentaneamente, condicionar a realidade político-social. Afinal, foi em prol de garantir o primado da liberdade, da propriedade e da segurança, valores compartilhados entre os "burgos novos", que a sociedade passou a valer-se de um sistema jurídico composto por codificação que aspirava a disciplina exaustiva das relações privadas. Daí advém a ideia, de apregoada falaciosidade, consoante o excerto por você reproduzido, de que o povo tributa a si mesmo, prerrogativa levada a sério pelos norte-americanos e que ao ser-lhes negada pela privação de representatividade política na casa legislativa inglesa constituiu-se no germe do movimento revolucionario que culminou na independência das treze colônias setentrionais, justamente em oposição à taxação sem representação (do histórico brocardo "taxation without representation").
Ao que parece, parte substancial do que apontei, senão tudo, estaria num espectro compreensivo que antagoniza com a proposta libertária. Contudo, o brevíssimo excurso libertário, por sua própria condição, deixa de contemplar aspectos ligados às demandas sociais incapazes de ser solvidas exclusivamente pelo mercado, haja vista que se ao capitalismo não se pode negar uma pujante produção de riquezas, tampouco se lhe podem eximir os deletérios efeitos da concentração exacerbada de renda e a progressiva degradação ambiental, donde se pode concluir necessária a criação de uma terceira via em superação aos modelos econômico-sociais dicotômicos e polarizados do capitalismo e do socialismo, este comumente invocado para conferir alguma legitimidade inaugural às piores ditaduras que não tardam em estruturar-se despoticamente a partir do clientelismo, do patrimonialismo ou do compadrio.
PS: o "Discurso sobre a Servidão Voluntária" realmente encerra ares prodigiosos.
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Estamos juntos, Daniela!
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Eu apoio o inef😊❤
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Eu apoio o INF.👌
Estamos juntos, Renato!
Eu opoio o INF! 🤟
Estamos juntos, Ari!
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Sim, igualitarismo no sentido de equidade 🤔
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Não conhecia a figura até agora
Objeções à igualdade de dinheiro
1º objeção - Seria logisticamente impraticável
Embora esta objeção pareça correta, logo em seguida é falado do salário mínimo como uma alternativa... Ora, se o salário mínimo é uma lei que se impõe a todas as empresas em determinado território e garante assim que uma determinação seja cumprida, qual diferença haveria (do ponto de vista da logística) para uma lei que estipulasse um salário ÚNICO igual para todos? Do ponto de vista econômico haveria problemas, mas não serve para a defesa logística que foi feita...
2º Objeção - As pessoas gastariam o dinheiro de modo diferente
Se todas as pessoas ganham a mesma coisa, não há como gastar uma quantia diferente... Os modos diferentes pelos quais as pessoas gastariam não teriam influência econômica, um vez que (há discordâncias) a economia corrente considera que a renda é igual ao gasto. O gasto de um é a renda de outro. Logo, quantitativamente (que é o tema da objeção já que se fala em dinheiro e não na qualidade dos bens ou dos gostos) a igualdade continuaria, revelando apenas as diferenças das escolhas no longo prazo. Cabe aqui uma reflexão um tanto mais profunda: se quantitativamente as coisas jamais mudariam (apenas qualitativamente de acordo com as "escolhas" - ou posição de classe), então de onde surgiria a diferença de renda futura? Será que algum processo fantasmagórico ocorre não na esfera da circulação de mercadorias, mas dentro da esfera da produção de mercadorias?
3º Objeção - Pessoas merecem remunerações diferentes
Este argumento soa muito bem, mas eu arrisco dizer que não tem conteúdo algum (até onde conheço). Qual a régua do merecimento senão a daquele que enuncia a plenos pulmões "Tal classe de pessoas merece mais!". Não há, no entanto, conteúdo algum para o convencimento além de nossos sentimentos - e arrisco dizer que nossa tendência será sempre abrir mão do questionamento a fim de reconhecer a nossa sociedade como justa. Deve ser não é mesmo? Depois de tantos séculos, devemos estar no caminho correto. Assim pensavam os gregos, assim pensavam os escolásticos, assim pensavam os modernos, assim pensa toda e qualquer sociedade... Mas este raciocínio carece de fundamentação
4º Objeção - Pessoas diferentes têm necessidades diferentes
Concordo com este. Mas o dilema mais importante volta à tona: não estamos falando de dinheiro? Quando falamos de dinheiro, estamos falando de quantidades e não de qualidades. Como uma QUANTIA de dinheiro poderia expressar uma QUALIDADE de necessidade? Esta impossibilidade é o que nos persegue nesta sociedade de papel e números. Nós estamos crentes de que é possível cumprir uma tarefa destas. Maximizar a utilidade (que é qualitativa) se utilizando de recursos matemático-quantitativos, ou seja, maximizando o valor econômico. Será mesmo possível medir as necessidades das pessoas pelo dinheiro? Ou as necessidades se expressam de maneira diferente, embora esta sociedade insista em mediar as relações pelo abismo quantitativo?
Excelentes contrapontos, Jorge. Um exemplo de comentário: cuidadoso, abrangente, profundo e sucinto na medida.
Há um problema de comunicação: vc apresenta um valor na aula (R$29,00) e ao tentar me inscrever encontro outro valor (R$ 59,99).
Eu apoi o inef.
Estamos juntos, Edimilson!
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Se hoje ta ruim, antes era bem pior. Imagine ser pobre no mundo feudal.
Plebeu
Imagina...
Não igualitarista
quando se o mercado financeiro no debate esse argumentos dos libertários pra mim perde um pouco a força pq os lucros são ganhos na especulação q por sua vez pode gerar crises e aumentar as desigualdades...
Esse argumento dos libertários tem um longo debate. Há várias críticas e contra-críticas mesmo
Sempre disse que democracia é o governo do demo 😈 kkkk!
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