As aulas do professor são ótimas. Aprendo muito. Obrigado. Viva Rosa! Um único ponto sobre a estrutura de parentesco tupi que, creio, ajuda a compreender o conto. Meu tio Iauaretê, no caso, se refere ao tio materno / sogro. A diferença entre tio materno/ tio paterno é fundamental. Irmão do pai análogo ao pai, irmão da mãe é um potencial sogro. O narrador, filho um fazendeiro/branco e uma tupi, se transformou em onça. Através da aliança ele muda de perspectiva, devir onça. O título é uma referência a esse ponto; Poranga não é vermelho, mas muito bom/ bonito.
ótima análise. só a conclusão deixou a desejar. vários estudiosos conceituados classificam a obra como aberta. ou seja: há o disparo, o tiro, mas também o bote do onceiro, ambos no escuro da noite já sem lua. os resmungos finais tanto podem ser interpretados como gemidos de morte, como gemidos de quem devora a vítima, no caso o visitante. a autor não nos dá mais pistas.
O professor não compreendeu bem a relação de parentesco entre os índios tupi e outros que mencionou. Nestas tribos e no caso do onceiro Bacuriquirepa, a relação de parentesco é matrilinear, ou seja, é definida pela mãe e não pelo pai..Entre os índios, todos os irmãos da mãe, do sexo masculino, (os tios) são considerados pais do filho da irmã. No caso do conto, Chico Pedro, o homem branco, vaqueiro, é o pai biológico do onceiro, mas o pai espiritual, mítico, são os tios, os irmãos da sua mãe índia, sem a necessidade que um desses irmãos venha a se casar com uma sobrinha. Este sistema de parentesco matrilinear acarreta uma filiação, uma ligação do onceiro com o clâ tribal da sua mãe. - Sou índio, parente das onças, e o meu tio é o jaguaretê! A professora Walnice Galvão, da USP, explica bem esta questão, no ensaio "O impossível retorno".
Aos 2:35 há um ruído e não consegui entender qual a diferença apontada por Montaigne entre os “indios” e franceses do século 16. Alguém saberia me dizer por favor? 🙏🏽
Poxa, "Eu gosto de gente crua"; frase do Hansen extremamente poética para uma letra de música; assistindo agora; ele deve mencionar a letra do Brant com música do Mílton. A ver.
Olá!Por curiosidade, pode explicar o teor de sua postagem? Como você trataria a interpretação deste conto realizada por este inestimável professor? A crítica sem conteúdo é como a zagaia arremessada no vazio.
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!! coisa mais linda!!!!!!!!!!!!!
Muito bom ouvir o Prof. Hansen trabalhando tão minuciosamente esse conto de Rosa. Obrigada!
As aulas do professor são ótimas. Aprendo muito. Obrigado. Viva Rosa! Um único ponto sobre a estrutura de parentesco tupi que, creio, ajuda a compreender o conto. Meu tio Iauaretê, no caso, se refere ao tio materno / sogro. A diferença entre tio materno/ tio paterno é fundamental. Irmão do pai análogo ao pai, irmão da mãe é um potencial sogro. O narrador, filho um fazendeiro/branco e uma tupi, se transformou em onça. Através da aliança ele muda de perspectiva, devir onça. O título é uma referência a esse ponto; Poranga não é vermelho, mas muito bom/ bonito.
Adoroooo...
Mitologia puraaa..
Peri..ceci...juca Pirama..Iuarete...
Mas, dou tratamento infanto/juvenil...daqueles pra rir bastante..
Meu avô ,contador de estorias ,era genial nas noites apos nosso jantar..😂
Ótimo
Sensacional! Já gostava do conto antes, mas nada se compara ao depois. Obrigado, professor.
A aula do Hansen foi deslumbrante.
Excelente, professor! Aula brilhante para um conto primoroso!
SENSACIONAL!! Amei! Muito obrigada!
Aula brilhante! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
ótima análise. só a conclusão deixou a desejar. vários estudiosos conceituados classificam a obra como aberta. ou seja: há o disparo, o tiro, mas também o bote do onceiro, ambos no escuro da noite já sem lua. os resmungos finais tanto podem ser interpretados como gemidos de morte, como gemidos de quem devora a vítima, no caso o visitante. a autor não nos dá mais pistas.
Que maravilha essa aula
Aula brilhante como sempre!
Adorei... o senhor parece o Stan Lee 😍
O professor não compreendeu bem a relação de parentesco entre os índios tupi e outros que mencionou. Nestas tribos e no caso do onceiro Bacuriquirepa, a relação de parentesco é matrilinear, ou seja, é definida pela mãe e não pelo pai..Entre os índios, todos os irmãos da mãe, do sexo masculino, (os tios) são considerados pais do filho da irmã. No caso do conto, Chico Pedro, o homem branco, vaqueiro, é o pai biológico do onceiro, mas o pai espiritual, mítico, são os tios, os irmãos da sua mãe índia, sem a necessidade que um desses irmãos venha a se casar com uma sobrinha. Este sistema de parentesco matrilinear acarreta uma filiação, uma ligação do onceiro com o clâ tribal da sua mãe. - Sou índio, parente das onças, e o meu tio é o jaguaretê! A professora Walnice Galvão, da USP, explica bem esta questão, no ensaio "O impossível retorno".
bah! espetáculo, heim!!!!!!!!! muito obrigado... abç!!!!!!!!!!
Aos 2:35 há um ruído e não consegui entender qual a diferença apontada por Montaigne entre os “indios” e franceses do século 16. Alguém saberia me dizer por favor? 🙏🏽
Segundo Montaigne, a única diferença é que os índios não usam cuecas.
Poxa, "Eu gosto de gente crua"; frase do Hansen extremamente poética para uma letra de música; assistindo agora; ele deve mencionar a letra do Brant com música do Mílton. A ver.
INTERESSANTE... MAS ELE NÃO MORRE NECESSARIAMENTE. OS RUÍDOS FINAIS TAMBÉM SUSCITAM ELE DEVORANDO O INTERLOCUTOR.
Que pergunta mais confusa. A professora é muito confusa.
se rosa não tivesse rindo da cova estaria chorando
nunca vi tanta informação usada pra uma interpretação tão tosca impressionante
Olá!Por curiosidade, pode explicar o teor de sua postagem? Como você trataria a interpretação deste conto realizada por este inestimável professor? A crítica sem
conteúdo é como a zagaia arremessada no vazio.
@@isabelsilveira5031 explicar poderia, doar neurônios impossível, não contextualizo deboche nem discuto com fandom, mea culpa, preguiça