Tudo sobre Descartes

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  • เผยแพร่เมื่อ 4 ส.ค. 2022
  • René Descartes foi um grande filósofo francês. Considerado o pai da modernidade e da corrente racionalista. Ele também foi um gênio da Matemática, em especial por ter relacionado a Álgebra com a Geometria, que resultou na criação do Plano Cartesiano. Essa fusão teve como fruto a Geometria Analítica.
    Podemos afirmar que Descartes é parte de um processo revolucionário, que marcou tanto a filosofia, quanto a ciência moderna. Muito em virtude da relevância de seu projeto epistemológico. Cujo start pode ser identificado nas palavras do próprio:
    "Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável."
    Isso mesmo! Descartes estava disposto a reconstruir radicalmente o edifício do conhecimento humano. E, para isso, usou o ceticismo metodológico como ferramenta para encontrar um alicerce seguro e verdadeiro. Nessa perspectiva, sua filosofia é marcada por críticas ao empirismo e pela defesa da razão.
    Vale ressaltar que ele apresentou critérios indispensáveis para definir o que de fato é conhecimento. As famosas regras do método cartesiano:
    - Evidência: Jamais aceitar como verdadeiro algo duvidoso, ou apenas aceitar as formas de conhecimento claras e distintas.
    - Análise: Ao enfrentar um problema filosófico, dividi-lo em partes, quantas forem possíveis, para facilitar a sua compreensão.
    - Síntese: Sempre começar resolvendo os problemas menores, as partes menos complexas, partindo então rumo aos problemas maiores, pois a junção das múltiplas partes pode resolver ou fornecer pistas para a resolução do problema como um todo.
    - Enumeração: Enumerar todas as partes fracionadas e revisar cada etapa assim que finalizada, pois isso facilita a identificação de erros.
    Vale a pena conferir! Aperte o play!
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    Referências
    BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. Consultoria da edição brasileira: Danilo Marcondes.
    CHÂTELET, François. História da filosofia - ideias, doutrinas. Rio de Janeiro: Zahar Editor.
    DESCARTES, R. Discurso do método. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
    __________. Meditações metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
    __________. Princípios de Filosofia. São Paulo: Hemus, 2007.
    MARCONDES, Danilo; FRANCO, Irley. A filosofia: o que é? Pra que serve? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2011.
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ความคิดเห็น • 22

  • @patysympatica5714
    @patysympatica5714 8 หลายเดือนก่อน +5

    Agora, tou nessa vibe de pesquisa sobre os filósofos, matemáticos do passado. Tou bem como o Renê... De onde esse conhecimento vem? como ele chegou a essa conclusão? Mas o que levou ele a pensar dessa forma?. Já pesquisei sobre Sócrates, Platão, Aristóteles, Pitágoras e agora aprendi um pouco sobre Renê Descartes com esse conteúdo incrível, obrigada ❤

  • @dourivalespedito9928
    @dourivalespedito9928 3 หลายเดือนก่อน +3

    Descartes foi tão ambicioso na ideia do seu "Discurso sobre o método" e os seus escritos que vale umas 10 horas pra explicar... É maravilhoso

  • @andrelscoelho
    @andrelscoelho ปีที่แล้ว +5

    Muito bom conteúdo como sempre! Gostei da menção de dividir o que está sendo estudado e como a produção de ciência básica funciona na academia. Penso nisso como um pesquisador de ciência aplicada, interdisciplinar e transdisciplinar, onde essa lógica tem que ser revertida com muito cuidado para não perder o rigor, porém criando ferramentas de integração de ciência e necessidades da sociedade. Parabéns pelo canal!

  • @suelensoares4895
    @suelensoares4895 ปีที่แล้ว +3

    nossa! "garimpei" vários vídeos, o seu com certeza é o melhor! obrigada !

  • @GURI-do-RS
    @GURI-do-RS 25 วันที่ผ่านมา +1

    Tô na área...

  • @danielbattousai351
    @danielbattousai351 6 หลายเดือนก่อน +1

    Excelente trabalho, professor!

  • @debaixodatampa
    @debaixodatampa 3 หลายเดือนก่อน

    Totalmente excelente! Muito obrigado pelos ensinamentos.

  • @marioburghi5384
    @marioburghi5384 9 หลายเดือนก่อน

    Uma boa explicação. Parabéns

  • @naylanapaixao8826
    @naylanapaixao8826 ปีที่แล้ว +3

    Nossa! Que vídeo bacana, que resumo bem feito. Vou compartilhar com meus/minhas alunos/as.

  • @ivanaferreira3658
    @ivanaferreira3658 ปีที่แล้ว

    Obrigada!!!! Esse vídeo está circulando na minha turma. ❤ Por aqui, nós começando a estudar (viver) Descartes....

  • @fernandavalada193
    @fernandavalada193 ปีที่แล้ว +2

    Excelente a explicação ❤

  • @beneditofirmino9152
    @beneditofirmino9152 5 หลายเดือนก่อน +1

    Muito bem elaborado abre um leque gigante

  • @rosanagodoy4370
    @rosanagodoy4370 ปีที่แล้ว +1

    Da onde ele tirou que animal não sente nada e que são equivalentes a máquinas? Onde encontro mais informação sobre isso?

    • @EduardoSilvaHP
      @EduardoSilvaHP ปีที่แล้ว

      Descartes fazia experimentos com os animais, não sei onde pode encontrar os livros, mas a Silvia Federici no livro, Calibã e bruxa, comenta sobre isso. Também pode encontrar mais informações dicionário de descartes

  • @mikaellasantos7529
    @mikaellasantos7529 ปีที่แล้ว +1

    Meu Deus que brisa

  • @kikinho1102
    @kikinho1102 ปีที่แล้ว +1

    Uma das coisas que eu fico com dúvida e que me parece um pouco contraditório, é que na dúvida hiperbólica, Descartes suspendeu o mundo externo e os sentidos (ainda que temporariamente), mas ainda sim utilizou da linguagem para desenvolver os pensamentos posteriores. Não é contraditório? considerando que a linguagem é dada por terceiros e provém a princípio, dos sentidos?

    • @ProfessorKrauss
      @ProfessorKrauss  ปีที่แล้ว +3

      Na filosofia de Descartes, ele duvida de todas as crenças e conhecimentos anteriores, incluindo a existência do mundo externo e a confiabilidade dos sentidos. No entanto, ele reconhece que existe algo indubitável: o próprio fato de que ele está pensando. Descartes formula a famosa afirmação "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), que representa o ponto de partida de sua filosofia.
      A partir dessa constatação, Descartes busca estabelecer uma base sólida para o conhecimento. Ele argumenta que certas ideias, como as matemáticas, são inatas, ou seja, inerentes à própria razão. Segundo Descartes, os princípios matemáticos, como a ideia de número e a relação entre as formas geométricas, são inatas à mente humana e não dependem da experiência sensorial ou do mundo externo.
      Quanto à linguagem, Descartes considera que a razão fornece os princípios fundamentais da linguagem. Ele argumenta que a linguagem é uma forma de expressar o pensamento racionalmente. Para Descartes, a linguagem é uma ferramenta que nos permite comunicar nossos pensamentos e ideias de forma clara e distinta. Ele não vê a linguagem como sendo exclusivamente dependente dos sentidos ou do mundo externo, mas como uma capacidade racional que permite a comunicação entre as mentes.
      Portanto, na perspectiva de Descartes, embora ele tenha suspendido temporariamente a confiança nos sentidos e no mundo externo, ele não suspende o uso da linguagem. Para ele, a linguagem é uma manifestação da capacidade racional e é utilizada para expressar pensamentos e ideias claras e distintas.

  • @user-mb7ek6ys9t
    @user-mb7ek6ys9t ปีที่แล้ว

    Fala isso pra adao e eva
    Pensamento de um pecado
    Existo 😋