Sou mega fã. Mas devo dizer que foi uma forma um bocado simplista de analisar doença bipolar e em partes incorrecta (embora foi deixado claro que a Tânia n é especialista nessa área). Há pessoas que vivem uma vida inteiramente normal, há outras que por muita medicação que se tente é impossível tratar e gerir. Sobretudo nos quadros mais depressivos. É claro que isso tem enorme impacto na possibilidade de trabalhar. Claro que é provável que haja dependência nesta estória é que isso perpetue uma certa instabilidade mas pode ser bastante complicado. Já encontrei estas situações várias vezes
Eu sei que, na maioria dos casos, são as mulheres que se sentem sobrecarregadas e descontentes na relação. Mas, também conheço alguns casos em que são os homens, que não se sentem bem no relacionamento e, ainda assim, não saiem de lá. Não sei quais são as razões para isto acontecer. Sensação de terem fracassado, e não quererem assumir isso? Preguiça de lidar com toda a trabalheira logística, familiar, económica que uma separação envolve? Medo da reacção da parceira/o? É um mistério para mim. Acabam por se refugiar em alguns vícios até, mas contam-se, pelos dedos, os homens que tomam a iniciativa de terminar uma relação. Mesmo quando se apaixonam por outra mulher, como parece ser este caso, não sabem como acabar a relação com quem já não amam. Há um bloqueio qualquer neles, nesta situação. Mas tem de haver uma explicação para isto. Talvez um medo de se arrepender, que eles não querem carregar?
Adoro este podcast mas acho que esta “analise” a este caso ficou muito aquem… se fosse uma mulher a escrever isto de certeza que a postura seria de apoio para deixar esta situacao, de apoio na procura de ajuda em vez de quase fazerem pouco de doentes bipolares e quase vos fazer parecer que odeiam homens no geral só porque sim
Não percebi a análise feita ao caso, tão superficial. O tema da responsabilidade afetiva deste homem para com esta mulher, dependente inclusive no que toca ao seu sustento pois não trabalha, poderia ter sido analisada. Parece que isto foi super personalizado nas vossas próprias histórias, sobretudo pelo prisma da Ana, e com alguma dificuldade em ver isto de forma isenta. Claro que o senhor não tem que ficar onde não é feliz...mas é mais profundo provavelmente do que foi retratado por você hoje aqui. 😢
Eu penso que este marido, apesar de tudo, pensa na mulher, no facto de a abandonar,. Ela deve gostar dele e para ela será um sofrimento certamente ser deixada. Acho que não podemos ver só o egoísmo dele. Há ali um certo gostar dela.... Mas isto vale o que vale.
E quando uma mãe está doente há tantos anos, quase paralisada e o filho de 45 anos tem que cuidar dela, porque se ele sair de casa, pode sentir-se perdido e querer voltar para casa da mãe outra vez, sem conseguir começar o que os amigos e antigos colegas começaram há mais de 10 anos?
Isso é Amor, é dedicação, é altruísmo, é um fardo pesado de carregar enquanto filho, porque amor de Mãe /filho é visceral e sentimos nos impotentes perante o sofrimento dos nossos pais. 😢Se é o caso do André, digo lhe que é corajoso. Um abraço
É um gesto bonito cuidarmos de alguém. É um gesto de incrível altruísmo, abdicarmos da nossa vida para cuidarmos de alguém. Mas... para que serve esse altruísmo e esse gesto bonito se quem está a cuidar se sentir preso e triste. Ninguém é obrigado a dar a sua vida por outra pessoa, por muito bonito que esse gesto seja e é realmente louvável aos olhos de terceiros. Mas, e para quem está a cuidar? Talvez terapia possa ajudar a perceber, a interpretar os sentimentos, as vontades. Felizmente hoje em dia, há pessoas a quem podemos pagar para cuidar mais sistematicamente de alguém que está incapacitado. A nossa vida é só uma. Se deixamos a felicidade não nos chegar porque sentimos que somos responsáveis por outra pessoa, e essa tarefa nos tira a alegria de viver, ou nos priva de passar coisas magníficas na vida, talvez seja bom repensar.
Vocês amam homens. E amam mulheres. Percebo e ainda bem. Mas já vos passou pela cabeça que há mulheres realmente dependentes e que vivem bem com isso? Que esta mulher pode estar numa situação que lhe é confortável, ainda que sem amor, e que se tenha mantido ali e que ele realmente seja cuidador e por isso sinta uma enorme responsabilidade em ficar?! 🫠 É muito complexo isto. Um pai ou mãe têm responsabilidade para com um filho doente... Mas e um marido? E uma esposa? Se de repente ficar mau, tem direito absoluto a sair da relação sem culpa? Malta é complexo.
Não entendo como é que alguém envia um email destes, só ajuda para manter a imagem de que os homens não tomam decisões nas relações e são dependentes emocionalmente e em termos de tarefas familiares . Sem tirar a velha do que os homens só saírem das relações quando têm outra pessoa. Decadente
Os homens são muito diferentes das mulheres. Não acredito que somos todos "iguais". Um grande abraço! Adoro o vosso programa!
Sou mega fã. Mas devo dizer que foi uma forma um bocado simplista de analisar doença bipolar e em partes incorrecta (embora foi deixado claro que a Tânia n é especialista nessa área). Há pessoas que vivem uma vida inteiramente normal, há outras que por muita medicação que se tente é impossível tratar e gerir. Sobretudo nos quadros mais depressivos. É claro que isso tem enorme impacto na possibilidade de trabalhar. Claro que é provável que haja dependência nesta estória é que isso perpetue uma certa instabilidade mas pode ser bastante complicado. Já encontrei estas situações várias vezes
Eu sei que, na maioria dos casos, são as mulheres que se sentem sobrecarregadas e descontentes na relação. Mas, também conheço alguns casos em que são os homens, que não se sentem bem no relacionamento e, ainda assim, não saiem de lá. Não sei quais são as razões para isto acontecer. Sensação de terem fracassado, e não quererem assumir isso? Preguiça de lidar com toda a trabalheira logística, familiar, económica que uma separação envolve? Medo da reacção da parceira/o? É um mistério para mim. Acabam por se refugiar em alguns vícios até, mas contam-se, pelos dedos, os homens que tomam a iniciativa de terminar uma relação. Mesmo quando se apaixonam por outra mulher, como parece ser este caso, não sabem como acabar a relação com quem já não amam. Há um bloqueio qualquer neles, nesta situação. Mas tem de haver uma explicação para isto. Talvez um medo de se arrepender, que eles não querem carregar?
Adoro este podcast mas acho que esta “analise” a este caso ficou muito aquem… se fosse uma mulher a escrever isto de certeza que a postura seria de apoio para deixar esta situacao, de apoio na procura de ajuda em vez de quase fazerem pouco de doentes bipolares e quase vos fazer parecer que odeiam homens no geral só porque sim
Não percebi a análise feita ao caso, tão superficial. O tema da responsabilidade afetiva deste homem para com esta mulher, dependente inclusive no que toca ao seu sustento pois não trabalha, poderia ter sido analisada. Parece que isto foi super personalizado nas vossas próprias histórias, sobretudo pelo prisma da Ana, e com alguma dificuldade em ver isto de forma isenta. Claro que o senhor não tem que ficar onde não é feliz...mas é mais profundo provavelmente do que foi retratado por você hoje aqui. 😢
Eu penso que este marido, apesar de tudo, pensa na mulher, no facto de a abandonar,.
Ela deve gostar dele e para ela será um sofrimento certamente ser deixada.
Acho que não podemos ver só o egoísmo dele.
Há ali um certo gostar dela.... Mas isto vale o que vale.
E quando uma mãe está doente há tantos anos, quase paralisada e o filho de 45 anos tem que cuidar dela, porque se ele sair de casa, pode sentir-se perdido e querer voltar para casa da mãe outra vez, sem conseguir começar o que os amigos e antigos colegas começaram há mais de 10 anos?
Isso é Amor, é dedicação, é altruísmo, é um fardo pesado de carregar enquanto filho, porque amor de Mãe /filho é visceral e sentimos nos impotentes perante o sofrimento dos nossos pais. 😢Se é o caso do André, digo lhe que é corajoso. Um abraço
@@paulacandeias7001 Obrigado pelo incentivo e pelas palavras.
É um gesto bonito cuidarmos de alguém. É um gesto de incrível altruísmo, abdicarmos da nossa vida para cuidarmos de alguém. Mas... para que serve esse altruísmo e esse gesto bonito se quem está a cuidar se sentir preso e triste. Ninguém é obrigado a dar a sua vida por outra pessoa, por muito bonito que esse gesto seja e é realmente louvável aos olhos de terceiros. Mas, e para quem está a cuidar? Talvez terapia possa ajudar a perceber, a interpretar os sentimentos, as vontades. Felizmente hoje em dia, há pessoas a quem podemos pagar para cuidar mais sistematicamente de alguém que está incapacitado. A nossa vida é só uma. Se deixamos a felicidade não nos chegar porque sentimos que somos responsáveis por outra pessoa, e essa tarefa nos tira a alegria de viver, ou nos priva de passar coisas magníficas na vida, talvez seja bom repensar.
Eu gosto do podcast, mas hoje fizeram muitas generalizações sem nexo em relação aos homens que parecem vir da vossa experiência pessoal.
Vocês amam homens. E amam mulheres. Percebo e ainda bem. Mas já vos passou pela cabeça que há mulheres realmente dependentes e que vivem bem com isso? Que esta mulher pode estar numa situação que lhe é confortável, ainda que sem amor, e que se tenha mantido ali e que ele realmente seja cuidador e por isso sinta uma enorme responsabilidade em ficar?! 🫠 É muito complexo isto. Um pai ou mãe têm responsabilidade para com um filho doente... Mas e um marido? E uma esposa? Se de repente ficar mau, tem direito absoluto a sair da relação sem culpa? Malta é complexo.
Não entendo como é que alguém envia um email destes, só ajuda para manter a imagem de que os homens não tomam decisões nas relações e são dependentes emocionalmente e em termos de tarefas familiares . Sem tirar a velha do que os homens só saírem das relações quando têm outra pessoa. Decadente
Coitadinho desse "SOU UM HOMEM" nao, nao és amor.
Situação ainda tao comum na geração deste homem
Espero que isto seja humor...
Se ela está doente, este homem também está 😅😅