Olá a todos. Vou deixar minha humilde opinião aqui. Desde já o meu respeito a todos os grandes musicos aqui. Acho que o ponto principal é: aonde um novo conceito, uma nova forma de enxergar a harmonia, pode te levar. Essa, pra mim, é a questão principal. Nós temos as nossas referências musicais. Vou citar aqui dois monstros da música brasileira, que são referências: João Alexandre e Nelson Faria. O que eles usam pra explicar a harmonia deles: a harmonia funcional. Mas eu duvido que eles, quando estão harmonizando, pensam na HF, pensando o que vão fazer e etc, se vão usar um dominante aqui e ali, subV e etc. Na verdade eles tem um arcabouço harmônico, de anos de estudo e etc. E usam a harmonia funcional para explicar o que eles fazem. Aonde eu quero chegar? Estudei Harmonia Funcional, modalismo e etc. E falo a mesma coisa: sempre que iria harmonizar uma música, eu as harmonizava com o meu arcabouço harmônico, que nem se compara com os monstros de nossa música. Sentia falta de mais caminhos, as explicações funonais e modais não preenchiam tudo o que eu esperava e etc. Eu fiz quatro, somente quatro aulas sobre o conceito Lídio Cromático, na plataforma do Michael Machado (que também me deu aula de harmonia funcional, modal e etc). Fiz essas aulas num único dia. E fiz um exercício proposto por ele. E qual foi a minha percepção? O LC te abre caminhos, que a Harmonia Funcional nunca te abriria, nem a modal. E isso pra mim é o que importa. Infelizmente não consegui estudar o restante. Algumas coisas que se fala sobre o LC ainda não compreendi totalmente. Mas funciona, isso é fato. Te abre a mente e vc pode levar a sua harmonia pra onde quiser. Se vcs quiserem, eu gravo um vídeo, justamente desse exercício que o Michael me propôs sobre o Lídio. E mostro como construí a harmonia pensando no LC, e ainda posso explica-la , usando a harmonia funcional, sem problemas nenhum. Mas muito mais fácil de construir do que outra coisa, com caminhos harmônicos que, naturalmente, eu não conseguiria construir. Esta é a minha humilde opinião. Se a conta não fecha pra alguém, no no entendimento, não deixe de conhecer o LC por isso. Vai fazendo os exercícios e aplicando na prática, e vc verá que é uma ferramenta poderosíssima de harmonização.
Boa noite Paulo. Eu tenho interesse em ouvir o seu exercício, os processos que você utilizou e o resultado disso. Creio que será valoroso para o meu aprendizado. Obrigado pela oferta! Se você fizer isso em seu canal me avise que vou assistir. Grande abraço
Estou estudando um temperamento que se chama 31 EDO, ou seja a oitava é dividida em 31 notas igualmente espaçadas, muitos conceitos desse vídeo é uma introdução para o que eu estou vendo. 1:25:46
Saudações Pedro, Beth (e todos os demais colegas/alunos e interessados no assunto.) Pedro, você sabe que te tenho em alta estima, admiro seu trabalho de modo geral - indiquei e indico o seu canal mas como a questão é o conceito, na qualidade de quem pensa entender do assunto, de quem vem estudando e disseminando isso há anos, me vejo compelido a fazer algumas considerações, pois, baseado no seu vídeo e no que você tem escrito aqui nos comentários, estou convencido de que você não entendeu nem os fundamentos básicos. Antes, porém, acho que vale a pena citar as palavras apresentadas logo no prefácio do livro - que por alguma razão você, em seu vídeo, ignorou, pulou. Creio que elas amparam o que a nossa colega Beth quis dizer quando escreveu: “se se absterem da resistência e principalmente usarem os ouvidos irão alcançar a liberdade...” Do prefácio “Conforme logo iremos descobrir por nós mesmos, o conceito Lídio Cromático de Organização Tonal exige que nós pensemos de uma nova maneira. Embora seja inevitável que a gente traga com a gente os nossos conhecimentos para o conceito a gente logo vai perceber a diferença drástica dessa paisagem musical onde as notas, escalas, acordes e modos ressoam dentro do princípio da gravidade tonal. Para que isso comece a acontecer, começe a operar em nós e na nossa música, é fortemente sugerido que a gente dê a essas idéias a nossa total abertura e atenção e, ainda que por breves momentos, a gente deixe de lado os nossos preconceitos dos fundamentos teóricos da música ocidental...” Como alguém que já passou por essa estrada, reitero a importância dessas palavras. A maior prova de que você as ignora é o fato de você, em seu vídeo, querer explicar o Conceito através das teorias tradicionais - trazendo para a cena o trítono, modos gregos, funções harmônicas, teoria dos conjuntos etc. Isso é impossível meu amigo, além de falsear a visão do autor. É preciso muita circunspecção Pedro, sobretudo vindo de um acadêmico e figura pública, Circunspecção (com um grande C) ao lidar com as palavras e mais ainda com uma elaboração desse porte. Minhas críticas nada tem de pessoal e creio que, na qualidade de acadêmico, você deve estar habituado. Vou colocar minhas considerações nos comentários dos participantes que suscitaram explicações.
Marcelo, ótimas palavras! Sou aluno do Michael, aprendi harmonia tradicional, funcional, modal e hoje também aprendo a gravidade tonal com ele. Ainda me considero um estudante da gravidade tonal porém já a utilizo nas minhas composições. Tenho duas obras que acho interessantes como material de análise. Eu nunca havia chegado em sonoridades assim de forma tão rápida e fácil antes do conceito da gravidade tonal. Se eu tiver como enriquecer de alguma forma alguma Live ou debate é só falar comigo! Grande abraço! 🎵
@bernardmachado4818 Bernardo, pode dizer a que sonoridades vc se refere (às quais supostamente vc não teria chegado facilmente sem “o conceito da gravidade tonal”)?
@@PedroAugustoDiasEu quase todos os conteúdos do teu canal sou fã demais e aprendo fácil com vc mesmo te achando sofisticado! talvez nem teria conhecido o trabalho de Nelson Veras ou compreendido a harmonia negativa através de seus gráficos, vou rever alguns vídeos sobre escalas mais adiante, no momento aguardo a live com o Marcelo Amazonas e pretendo ficar quetinho... Pedro, eu conheci Letieres Leite a uns quarenta anos atrás em Floripa e nos reencontramos quando vim morar em Salvador fiquei maravilhado com o trabalho da Rumpilezz, seria um bom conteúdo no arranjador completo uma análise sobre a obra dele? Desculpe se eu avancei demais, mas entenda como elogio esta sugestão em forma de pergunta viu?
Vou esperar seu segundo vídeo para dar um parecer melhor sobre a sua crítica. Mas já nesse video tem um equivoco em 1:06:34. O 11° harmônico não é F#. Ele está entre o F e o F# em 12ed2( diferença de quase 50 cents). O F# mais próximo do F# em 12ed2 é o harmônico 181. O 21° tbm não é próximo do F(diferença de 30 cents). O F mais próximo seria o harmônico 171( Segue que o F aparece antes então). Todos eles muito longe da fundamental. Russel constrói seu sistema ao redor da quinta por conta de uma tradição que vem desde Zarlino, passando por Rameau e pelo desconhecido por aqui, Sigfrid K-E. E é justamente aí que o sistema dele se destrói. O debate do Russel ( teórico que eu não concordo) está em outro departamento teórico.
Não é equívoco, Russel trabalha com a divisão igual da 8va, estou seguindo o que ele postula. A discrepância com a série harmônica real é aliás um ponto que pode enfraquecer o pressuposto mesmo dele.
@@PedroAugustoDias Parece que vc só leu a palavra "equívoco" e ignorou o resto. Vc é quem fala no vídeo que o F# aparece primeiro na série harmônica e está errado. Não falei nada sobre o Russel usar 12ed2. Aliás, está evidente no meu comentário que existe discrepância entre série harmônica e 12ed2.( Já fiz até vídeo sobre isso.
@@PedroAugustoDias Não sei qual a relevância dessa questão porque, a menos que eu tenha pulado alguma parte do livro desapercebidamente, Russell só utiliza a série para embasar a propriedade da 5ª justa de expressar a gravidade no mundo dos sons, e por essa razão fazer dele o pilar da sua construção teórica, nada além.
@@marceloamazonas2518 Se vc não percebe a relação é pq vc realmente leu mal. O conceito do Russel não passa de "neopitagorismo". No próprio trecho onde ele fala da série, ele diz com todas as letras que " a cadeia de 6 quintas é a BASE de auto organização do campo de gravidade tonal". O cara utiliza um conceito "pitagórico" ( não estável ) para justificar uma estabilidade em um temperamento de 12ed2. Ou seja, o pilar que fundamenta a teoria dele está numa base errada. Qlqr pessoa que estudou sistemas de afinação e temperamentos sabe disso. Inclusive, foi justamente as incongruências do sistema pitagórico ( um sistema que não fecha oitava justa e que impossibilita a modulação) que fez com que se adotassem o sistema que temos hoje.
Pensei ter lido EQUAL TEMPERAMENT APPROXIMATION no título... O sistema temperado não possui 8va justa? Confesso que na qualidade de afinador de pianos essa é uma afirmação nova para mim. "Neopitagorismo" sem a 5a do lobo... Repito a pergunta: qual é o trecho onde ele fala da série para além do intervalo de 5a? Onde ele fala do Fá# vir antes ou depois...Nesse que você marcou, o que é mostrado na tela?
O conceito não muda nada,apenas organiza as “coisas” de forma fluida. Não levem para o coração ok? Mas se se absterem da resistência e principalmente usarem os ouvidos irão alcançar a liberdade desse embrólio todo.
@ a tônica Lídia por si só é neutra,parada.aquela sensação de tônica que vc tá se referindo deve ser a de repouso/resolução.Esse efeito só se consegue indo de uma tônica Lídia para outra,principalmente na área de cadência :)
@ pois é,mas a grande sacada dessa teoria do Russel tá aí,gravidade tonal.é só caminhar de uma tônica Lídia para outra para obter as sensações sonoras e tbm resoluções/repouso,o resto fica por conta da criatividade do artista,boas reflexões mestre “-“
@@oviajantepassageiro eu também fiz uma pergunta, mas com o propósito de valorizar os contrapontos de Pedro , que me respondeu com a honestidade e elegância de sempre
Parabéns! Marcelo Amazonas com outro rapaz estão tentando dissiminar o conceito. Marcelo brigou comigo, porque não aceita o contraditório! Grandes mestres não aderiram ao conceito. Particularmente o considero como uma ferramenta de estímulo... Mas além das controvérsias, acho o caminho tortuoso para finalmente chegar ao que agrada a "ansiedade" natural. Justificar o lídio como tônica absoluta pela série harmônica não me convence. Outra: ele ignora a percepção histórica ao qual o ouvido foi "evoluindo"... O grande erro é querer colocar o conceito acima de tudo, como outros canais tentam fazer. Um deles chega até debochar das teorias consagradas, e consequentemente, de compositores consagrados das diferentes eras. A primeira, que aliás já havia deduzido com meus 18 anos de idade, é que o primeiro "conjunto organizado, é o lídio/mixolidio! E não puramente o lídio! O que derruba de primeira os argumentos pragmaticos do Russel! Fantástico! Estou comentando antes de assistir seus comentários! E está batendo com a discussão que tive com Marcelo! Que aliás, covardemente apagou meu comentário principal! Não estou querendo denegri-lo! Mas a atitude rude que teve comigo contrasta com a excelência de seu canal! O lado "humano" se contrapôs ao "profissional"! Também creio em um aspecto em relação ao intervalo de quinta: por ser o "primeiro" harmônico da S.H é passível de ressonar em nosso corpo. E isso já acontece desde que estamos no ventre de nossas mães. Não faço questão de me identificar para provar meu conhecimento de causa! Agora, aguardo se o Marcelo irá denegrir sua análise! Parabéns Pedro!
A busca pela criatividade é algo individual, cada um deve buscar o que lhe agrada, mas é importante ter o conhecimento crítico, e em termos de análise, temos que adotar o que achamos que representa melhor a sensação auditiva.
Pois bem, @oviajantepassageiro, dado o absurdo das palavras, vou abrir uma exceção e responder a esse comentário. Meu canal não tem espaço para egos, tretas, reacts... o assunto é sempre a música (nesse caso, o Conceito ) e foi nesse sentido que eu disse e repito que você não entendeu o Conceito, baseado nos inúmeros comentários. Por exemplo, eu pergunto - baseado nesse seu comentário aqui: Em qual parte do livro, em que trecho Russell "justifica o lídio como tônica absoluta pela série harmônica?" Russell só utiliza a série para embasar a propriedade da 5ª justa de expressar a gravidade no mundo dos sons, e por essa razão fazer dele o pilar da sua construção teórica, nada além. Aliás, se você quer refutar a gravidade tonal, terá de refutar Schoenberg, Russell, Pitágoras, Leonard Bernstein e, de fato, a maioria dos teóricos da música ocidental pois o V-I até o momento é consenso nas teorias musicais tonais. A gravidade não é "algo subjetivo", é física, ciência, é algo vivo e objetivo e, como dizia o próprio Russell : "Se você quer discutir, negar a gravidade, então pule da janela para ver o que acontece." Qualquer um pode refutar mas é preciso fazer uma análise fiel do que o autor apresenta, entender para depois fazer a crítica, fazer o contraponto sobre o tema apresentado, sem achismos ou muito menos embasado "naquilo que achamos que representa melhor a sensação auditiva". Isso sim me parece extremamente subjetivo. No que diz respeito ao conceito vou ficando por aqui. Quanto à atitude odiosa de me chamar de covarde, lhe digo que todos os seus comentários (quase todos feitos no vídeo "Pluralidade Harmônica") continuam no meu canal (inclusive fiz printscreen), caso queira revê-los. Sendo assim, isso representa uma mentira e por consequência, uma calúnia. Tenho consciência de que infelizmente isso faz parte desse abismo digital... Quanto ao Pedro, já estou em contato direto com ele para fazermos um encontro/embate de idéias ao vivo. Uma vez ao vivo, você e qualquer outra pessoa interessada vai poder expressar suas opiniões. Até lá, dado a sua vontade de comentar sobre o assunto, você poderia fazer um vídeo ou algo do tipo, caso ache que tem algo a contribuir. Abraço
@@marceloamazonas2518e o fundamento dessa gravidade é a relação rítmica entre os batimentos, o quanto uma frequência específica consegue se destacar em meio a essa nteração, que é bastante dinâmica no caso dos timbres complexos. A quinta justa é resultado de uma sobreposição de 3 contra 2, (ou 6/4 se seguirmos a série harmônica). A resultante dessa interação causa um batimento cujo ciclo de desencontro é curto, ainda possui um certo grau de simetría. O ouvido sente uma junção, uma unidade onde a nota mais aguda parece juntar-se, encaixar-se na nota mais grave. Já no caso do tritono a resultante é um ciclo de desencontro mais longo, assimétrico, o que se apresenta a nossa cognição como uma interação conturbada, turva, áspera, porque o resultado da interação rítmica entre os batimentos é complexa. Portanto a base do conceito lidiocromatico é sólida, e válida do ponto de vista acústico e psicoacustico. Não é gravidade, não é atração, é interação rítmica entre frequências.
@@marceloamazonas2518A gravidade tonal do Russel está errada rapaz. Quer fazer um teste!? Use a quinta da série harmônica, construa uma cadeia de quintas igual o Russel fez (neopitagorismo) e tente encontrar a a"fundamental" no final da cadeia de quintas. Vc quis dar uma carteirada usando outros autores e nem vc mesmo sabe do que está falando.
@@conradovieira5601 ótimo, a gravidade tonal "do Russell" está "errada". Usar a 5a da 5a? Já que não vai com Russell, vou fazer outra citação - Schoenberg: "Todo som quer se resolver em uma entidade uma quinta justa abaixo". E assim temos o círculo de 5as - 12 tônicas... Vou ficando por aqui porque vejo que abriu-se a caixa de Pandora! Vou adorar conversar, debater sobre essas idéias ao vivo. Aguardo uma live cordial e aberta ao público. Só vai esclarecer, evidenciar os mau entendidos...
Olá a todos.
Vou deixar minha humilde opinião aqui. Desde já o meu respeito a todos os grandes musicos aqui.
Acho que o ponto principal é: aonde um novo conceito, uma nova forma de enxergar a harmonia, pode te levar. Essa, pra mim, é a questão principal.
Nós temos as nossas referências musicais. Vou citar aqui dois monstros da música brasileira, que são referências: João Alexandre e Nelson Faria.
O que eles usam pra explicar a harmonia deles: a harmonia funcional.
Mas eu duvido que eles, quando estão harmonizando, pensam na HF, pensando o que vão fazer e etc, se vão usar um dominante aqui e ali, subV e etc. Na verdade eles tem um arcabouço harmônico, de anos de estudo e etc. E usam a harmonia funcional para explicar o que eles fazem.
Aonde eu quero chegar? Estudei Harmonia Funcional, modalismo e etc. E falo a mesma coisa: sempre que iria harmonizar uma música, eu as harmonizava com o meu arcabouço harmônico, que nem se compara com os monstros de nossa música. Sentia falta de mais caminhos, as explicações funonais e modais não preenchiam tudo o que eu esperava e etc.
Eu fiz quatro, somente quatro aulas sobre o conceito Lídio Cromático, na plataforma do Michael Machado (que também me deu aula de harmonia funcional, modal e etc). Fiz essas aulas num único dia. E fiz um exercício proposto por ele. E qual foi a minha percepção? O LC te abre caminhos, que a Harmonia Funcional nunca te abriria, nem a modal. E isso pra mim é o que importa. Infelizmente não consegui estudar o restante. Algumas coisas que se fala sobre o LC ainda não compreendi totalmente. Mas funciona, isso é fato. Te abre a mente e vc pode levar a sua harmonia pra onde quiser.
Se vcs quiserem, eu gravo um vídeo, justamente desse exercício que o Michael me propôs sobre o Lídio. E mostro como construí a harmonia pensando no LC, e ainda posso explica-la , usando a harmonia funcional, sem problemas nenhum. Mas muito mais fácil de construir do que outra coisa, com caminhos harmônicos que, naturalmente, eu não conseguiria construir.
Esta é a minha humilde opinião. Se a conta não fecha pra alguém, no no entendimento, não deixe de conhecer o LC por isso. Vai fazendo os exercícios e aplicando na prática, e vc verá que é uma ferramenta poderosíssima de harmonização.
Boa noite Paulo. Eu tenho interesse em ouvir o seu exercício, os processos que você utilizou e o resultado disso. Creio que será valoroso para o meu aprendizado. Obrigado pela oferta!
Se você fizer isso em seu canal me avise que vou assistir.
Grande abraço
Paulo, comentarei tudo na próxima live! ;-)
@@marceloamazonas2518 rapaz... Não foi nada demais, mas expressa bem o que disse no texto.
Vou gravar sim, e posto o link aqui.
Abraço.
@@PedroAugustoDias beleza.
Vou explorar o conceito como ferramenta criativa na Live 3. Na 2 (terça próxima) vou explorar como ferramenta analítica!
Estou estudando um temperamento que se chama 31 EDO, ou seja a oitava é dividida em 31 notas igualmente espaçadas, muitos conceitos desse vídeo é uma introdução para o que eu estou vendo. 1:25:46
Aula fantástica!!!
Saudações Pedro, Beth (e todos os demais colegas/alunos e interessados no assunto.) Pedro, você sabe que te tenho em alta estima, admiro seu trabalho de modo geral - indiquei e indico o seu canal mas como a questão é o conceito, na qualidade de quem pensa entender do assunto, de quem vem estudando e disseminando isso há anos, me vejo compelido a fazer algumas considerações, pois, baseado no seu vídeo e no que você tem escrito aqui nos comentários, estou convencido de que você não entendeu nem os fundamentos básicos. Antes, porém, acho que vale a pena citar as palavras apresentadas logo no prefácio do livro - que por alguma razão você, em seu vídeo, ignorou, pulou.
Creio que elas amparam o que a nossa colega Beth quis dizer quando escreveu: “se se absterem da resistência e principalmente usarem os ouvidos irão alcançar a liberdade...”
Do prefácio
“Conforme logo iremos descobrir por nós mesmos, o conceito Lídio Cromático de Organização Tonal exige que nós pensemos de uma nova maneira. Embora seja inevitável que a gente traga com a gente os nossos conhecimentos para o conceito a gente logo vai perceber a diferença drástica dessa paisagem musical onde as notas, escalas, acordes e modos ressoam dentro do princípio da gravidade tonal.
Para que isso comece a acontecer, começe a operar em nós e na nossa música, é fortemente sugerido que a gente dê a essas idéias a nossa total abertura e atenção e, ainda que por breves momentos, a gente deixe de lado os nossos preconceitos dos fundamentos teóricos da música ocidental...”
Como alguém que já passou por essa estrada, reitero a importância dessas palavras. A maior prova de que você as ignora é o fato de você, em seu vídeo, querer explicar o Conceito através das teorias tradicionais - trazendo para a cena o trítono, modos gregos, funções harmônicas, teoria dos conjuntos etc. Isso é impossível meu amigo, além de falsear a visão do autor.
É preciso muita circunspecção Pedro, sobretudo vindo de um acadêmico e figura pública, Circunspecção (com um grande C) ao lidar com as palavras e mais ainda com uma elaboração desse porte.
Minhas críticas nada tem de pessoal e creio que, na qualidade de acadêmico, você deve estar habituado.
Vou colocar minhas considerações nos comentários dos participantes que suscitaram explicações.
Obrigado pelas considerações, Marcelo. A estima é recíproca! Comentarei tudo no próximo vídeo!
@@marceloamazonas2518 desde já agradeço a citação grande mestre,sempre com sua soberana e lúcida eloquência 🙏🏼🫡
Marcelo, ótimas palavras! Sou aluno do Michael, aprendi harmonia tradicional, funcional, modal e hoje também aprendo a gravidade tonal com ele. Ainda me considero um estudante da gravidade tonal porém já a utilizo nas minhas composições. Tenho duas obras que acho interessantes como material de análise. Eu nunca havia chegado em sonoridades assim de forma tão rápida e fácil antes do conceito da gravidade tonal. Se eu tiver como enriquecer de alguma forma alguma Live ou debate é só falar comigo! Grande abraço! 🎵
@bernardmachado4818 Bernardo, pode dizer a que sonoridades vc se refere (às quais supostamente vc não teria chegado facilmente sem “o conceito da gravidade tonal”)?
@@PedroAugustoDias acabei de fazer um grande comentário explicando mas acredito que por alguma razão ela tenha sido excluído.
E sobre o acorde maj7 (#9) eu disse ontem que a #9 era a sétima ordem tonal por descuido, na verdade é a nona OT
Na minha visão é uma estrutura que se relaciona com a escala aumentada ou com a eneatônica, como digo no vídeo (embora não tenha usado esse termo).
@@PedroAugustoDiasEu quase todos os conteúdos do teu canal sou fã demais e aprendo fácil com vc mesmo te achando sofisticado! talvez nem teria conhecido o trabalho de Nelson Veras ou compreendido a harmonia negativa através de seus gráficos, vou rever alguns vídeos sobre escalas mais adiante, no momento aguardo a live com o Marcelo Amazonas e pretendo ficar quetinho...
Pedro, eu conheci Letieres Leite a uns quarenta anos atrás em Floripa e nos reencontramos quando vim morar em Salvador fiquei maravilhado com o trabalho da Rumpilezz, seria um bom conteúdo no arranjador completo uma análise sobre a obra dele?
Desculpe se eu avancei demais, mas entenda como elogio esta sugestão em forma de pergunta viu?
Vou esperar seu segundo vídeo para dar um parecer melhor sobre a sua crítica. Mas já nesse video tem um equivoco em 1:06:34. O 11° harmônico não é F#. Ele está entre o F e o F# em 12ed2( diferença de quase 50 cents). O F# mais próximo do F# em 12ed2 é o harmônico 181. O 21° tbm não é próximo do F(diferença de 30 cents). O F mais próximo seria o harmônico 171( Segue que o F aparece antes então). Todos eles muito longe da fundamental.
Russel constrói seu sistema ao redor da quinta por conta de uma tradição que vem desde Zarlino, passando por Rameau e pelo desconhecido por aqui, Sigfrid K-E. E é justamente aí que o sistema dele se destrói.
O debate do Russel ( teórico que eu não concordo) está em outro departamento teórico.
Não é equívoco, Russel trabalha com a divisão igual da 8va, estou seguindo o que ele postula. A discrepância com a série harmônica real é aliás um ponto que pode enfraquecer o pressuposto mesmo dele.
@@PedroAugustoDias Parece que vc só leu a palavra "equívoco" e ignorou o resto.
Vc é quem fala no vídeo que o F# aparece primeiro na série harmônica e está errado. Não falei nada sobre o Russel usar 12ed2.
Aliás, está evidente no meu comentário que existe discrepância entre série harmônica e 12ed2.( Já fiz até vídeo sobre isso.
@@PedroAugustoDias Não sei qual a relevância dessa questão porque, a menos que eu tenha pulado alguma parte do livro desapercebidamente, Russell só utiliza a série para embasar a propriedade da 5ª justa de expressar a gravidade no mundo dos sons, e por essa razão fazer dele o pilar da sua construção teórica, nada além.
@@marceloamazonas2518 Se vc não percebe a relação é pq vc realmente leu mal. O conceito do Russel não passa de "neopitagorismo". No próprio trecho onde ele fala da série, ele diz com todas as letras que " a cadeia de 6 quintas é a BASE de auto organização do campo de gravidade tonal". O cara utiliza um conceito "pitagórico" ( não estável ) para justificar uma estabilidade em um temperamento de 12ed2.
Ou seja, o pilar que fundamenta a teoria dele está numa base errada. Qlqr pessoa que estudou sistemas de afinação e temperamentos sabe disso. Inclusive, foi justamente as incongruências do sistema pitagórico ( um sistema que não fecha oitava justa e que impossibilita a modulação) que fez com que se adotassem o sistema que temos hoje.
Pensei ter lido EQUAL TEMPERAMENT APPROXIMATION no título... O sistema temperado não possui 8va justa? Confesso que na qualidade de afinador de pianos essa é uma afirmação nova para mim.
"Neopitagorismo" sem a 5a do lobo...
Repito a pergunta: qual é o trecho onde ele fala da série para além do intervalo de 5a? Onde ele fala do Fá# vir antes ou depois...Nesse que você marcou, o que é mostrado na tela?
Marco Pereira explorando a escala menor napolitana que mencionei ontem th-cam.com/video/rMZ3mHY9cVE/w-d-xo.htmlsi=PiMkw5LQU2pVuVly
Essa é umas diversas escalas que possuem 2as aumentadas (e 2as menores consecutivas), e geram campos harmônicos com enarmonias.
O conceito não muda nada,apenas organiza as “coisas” de forma fluida.
Não levem para o coração ok?
Mas se se absterem da resistência e principalmente usarem os ouvidos irão alcançar a liberdade desse embrólio todo.
Mas onde está a fluidez? E onde está a representação fiel ao que se ouve (por exemplo a sensação de tônica)?… ;-)
@ a tônica Lídia por si só é neutra,parada.aquela sensação de tônica que vc tá se referindo deve ser a de repouso/resolução.Esse efeito só se consegue indo de uma tônica Lídia para outra,principalmente na área de cadência :)
Desculpe, Beth, mas isso pra mim não faz sentido.
@ pois é,mas a grande sacada dessa teoria do Russel tá aí,gravidade tonal.é só caminhar de uma tônica Lídia para outra para obter as sensações sonoras e tbm resoluções/repouso,o resto fica por conta da criatividade do artista,boas reflexões mestre “-“
@bethmirian4600 você assistiu ao vídeo todo?
Quem é o outro rapaz?
Michel! Se não for um dos que estão praticamente contestado no "chat" usando algum codinome , é algum dos seus discípulos!
@@oviajantepassageiro eu também fiz uma pergunta, mas com o propósito de valorizar os contrapontos de Pedro , que me respondeu com a honestidade e elegância de sempre
Parabéns! Marcelo Amazonas com outro rapaz estão tentando dissiminar o conceito.
Marcelo brigou comigo, porque não aceita o contraditório!
Grandes mestres não aderiram ao conceito.
Particularmente o considero como uma ferramenta de estímulo... Mas além das controvérsias, acho o caminho tortuoso para finalmente chegar ao que agrada a "ansiedade" natural.
Justificar o lídio como tônica absoluta pela série harmônica não me convence. Outra: ele ignora a percepção histórica ao qual o ouvido foi "evoluindo"...
O grande erro é querer colocar o conceito acima de tudo, como outros canais tentam fazer. Um deles chega até debochar das teorias consagradas, e consequentemente, de compositores consagrados das diferentes eras.
A primeira, que aliás já havia deduzido com meus 18 anos de idade, é que o primeiro "conjunto organizado, é o lídio/mixolidio! E não puramente o lídio! O que derruba de primeira os argumentos pragmaticos do Russel!
Fantástico! Estou comentando antes de assistir seus comentários! E está batendo com a discussão que tive com Marcelo! Que aliás, covardemente apagou meu comentário principal!
Não estou querendo denegri-lo! Mas a atitude rude que teve comigo contrasta com a excelência de seu canal! O lado "humano" se contrapôs ao "profissional"!
Também creio em um aspecto em relação ao intervalo de quinta: por ser o "primeiro" harmônico da S.H é passível de ressonar em nosso corpo. E isso já acontece desde que estamos no ventre de nossas mães.
Não faço questão de me identificar para provar meu conhecimento de causa! Agora, aguardo se o Marcelo irá denegrir sua análise! Parabéns Pedro!
A busca pela criatividade é algo individual, cada um deve buscar o que lhe agrada, mas é importante ter o conhecimento crítico, e em termos de análise, temos que adotar o que achamos que representa melhor a sensação auditiva.
Pois bem, @oviajantepassageiro, dado o absurdo das palavras, vou abrir uma exceção e responder a esse comentário.
Meu canal não tem espaço para egos, tretas, reacts... o assunto é sempre a música (nesse caso, o Conceito ) e foi nesse sentido que eu disse e repito que você não entendeu o Conceito, baseado nos inúmeros comentários. Por exemplo, eu pergunto - baseado nesse seu comentário aqui:
Em qual parte do livro, em que trecho Russell "justifica o lídio como tônica absoluta pela série harmônica?" Russell só utiliza a série para embasar a propriedade da 5ª justa de expressar a gravidade no mundo dos sons, e por essa razão fazer dele o pilar da sua construção teórica, nada além. Aliás, se você quer refutar a gravidade tonal, terá de refutar Schoenberg, Russell, Pitágoras, Leonard Bernstein e, de fato, a maioria dos teóricos da música ocidental pois o V-I até o momento é consenso nas teorias musicais tonais.
A gravidade não é "algo subjetivo", é física, ciência, é algo vivo e objetivo e, como dizia o próprio Russell : "Se você quer discutir, negar a gravidade, então pule da janela para ver o que acontece."
Qualquer um pode refutar mas é preciso fazer uma análise fiel do que o autor apresenta, entender para depois fazer a crítica, fazer o contraponto sobre o tema apresentado, sem achismos ou muito menos embasado "naquilo que achamos que representa melhor a sensação auditiva". Isso sim me parece extremamente subjetivo.
No que diz respeito ao conceito vou ficando por aqui.
Quanto à atitude odiosa de me chamar de covarde, lhe digo que todos os seus comentários (quase todos feitos no vídeo "Pluralidade Harmônica") continuam no meu canal (inclusive fiz printscreen), caso queira revê-los. Sendo assim, isso representa uma mentira e por consequência, uma calúnia. Tenho consciência de que infelizmente isso faz parte desse abismo digital...
Quanto ao Pedro, já estou em contato direto com ele para fazermos um encontro/embate de idéias ao vivo.
Uma vez ao vivo, você e qualquer outra pessoa interessada vai poder expressar suas opiniões. Até lá, dado a sua vontade de comentar sobre o assunto, você poderia fazer um vídeo ou algo do tipo, caso ache que tem algo a contribuir.
Abraço
@@marceloamazonas2518e o fundamento dessa gravidade é a relação rítmica entre os batimentos, o quanto uma frequência específica consegue se destacar em meio a essa nteração, que é bastante dinâmica no caso dos timbres complexos. A quinta justa é resultado de uma sobreposição de 3 contra 2, (ou 6/4 se seguirmos a série harmônica). A resultante dessa interação causa um batimento cujo ciclo de desencontro é curto, ainda possui um certo grau de simetría. O ouvido sente uma junção, uma unidade onde a nota mais aguda parece juntar-se, encaixar-se na nota mais grave. Já no caso do tritono a resultante é um ciclo de desencontro mais longo, assimétrico, o que se apresenta a nossa cognição como uma interação conturbada, turva, áspera, porque o resultado da interação rítmica entre os batimentos é complexa. Portanto a base do conceito lidiocromatico é sólida, e válida do ponto de vista acústico e psicoacustico. Não é gravidade, não é atração, é interação rítmica entre frequências.
@@marceloamazonas2518A gravidade tonal do Russel está errada rapaz. Quer fazer um teste!? Use a quinta da série harmônica, construa uma cadeia de quintas igual o Russel fez (neopitagorismo) e tente encontrar a a"fundamental" no final da cadeia de quintas. Vc quis dar uma carteirada usando outros autores e nem vc mesmo sabe do que está falando.
@@conradovieira5601 ótimo, a gravidade tonal "do Russell" está "errada". Usar a 5a da 5a?
Já que não vai com Russell, vou fazer outra citação - Schoenberg: "Todo som quer se resolver em uma entidade uma quinta justa abaixo".
E assim temos o círculo de 5as - 12 tônicas...
Vou ficando por aqui porque vejo que
abriu-se a caixa de Pandora!
Vou adorar conversar, debater sobre essas idéias ao vivo.
Aguardo uma live cordial e aberta ao público. Só vai esclarecer, evidenciar os mau entendidos...