Penso que o conceito esteja errado. O custo da energia tem relação com trabalho realizado e este, por sua vez, relaciona-se com a potencia ativa por unidade de tempo, e não potencia aparente por unidade de tempo. Dizer que S= P/FP=xW é um erro. S=P/FP=x VA (Volt-Ampere). De fato deve-se olhar para os fatores das lâmpadas no sentido de eficiência energética da instalação como um todo, visto que baixo fator de potencia contribui para alto consumo reativo, e multas para o Consumidor grupo A se o FP estiver abaixo de 0,92 (indutivo ou capacitivo). O Consumidor grupo B não paga esse reativo diretamente. De volta ao consumo, o que temos no medidor é a leitura do kWh consumido. Um lâmpada de led de 100W (por exemplo) de fator 0,5, ira consumir 0,1kWh em uma hora tanto no grupo A quanto no grupo B. No entanto, no grupo A seria necessário um transformador de no mínimo 200VA para ligar essa lâmpada, e o cliente certamente pagaria multa por consumo reativo. Se o fator de potencia fosse de 0,92, o transformador para a mesma lâmpada seria de 109VA, o consumidor grupo A pagaria o mesmo 0,1kWh em uma hora e não pararia multa por reativo. Essa é a minha análise sobre o fator de potência e a relação de consumo, baseada na minha formação e experiência como engenheiro eletricista e nos alfarrábios de Niskier Macintyre, João mamede, Hélio Creder e cia.
Muito obrigado pelo feedback!!! Como sabemos, as perdas de energia elétrica ocorrem em forma de calor, efeito joule, e são proporcionais a corrente que circula no circuito. Como essa corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelece-se uma relação entre o incremento das perdas e o baixo fator de potência, provocando o aumento do aquecimento de condutores e equipamentos. Se temos um baixo FP, teremos um baixo rendimento comparado a energia total fornecida e o trabalho efetivamente realizado. Como se usa em comparação ao copo de Chopp, a espuma ocupa espaço do copo e não usamos, muito melhor seria ter um mínimo de espuma e um máximo de chopp liquido, aproveitando melhor o copo. Da mesma forma o aumento da corrente devido ao excesso de energia reativa pode provocar a quedas de tensão, o que é especialmente prejudicial durante os períodos nos quais a rede é fortemente solicitada. E como sabemos, as quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da intensidade luminosa das lâmpadas, aumento da corrente nos motores. Ainda temos a influencia de distorção de harmônicas THD… Então mesmo não sendo um prejuízo direto na conta de luz para consumidores residenciais e comerciais, há diversos prejuízos para o consumidor, para as unidades que estão ligadas no mesmo trafo e claro para a concessionária. Penso que deveria ter uma regulação federal para comercialização de equipamentos no Brasil com um mínimo FP, assim não sobrecarregando e prejudicando a rede de energia, equipamentos… E sim, concordo que me equivoquei na unidade quando anotei em potencia ativa a equação, deveria ter anotado em VA unidade de potencia aparente e não em W. Obrigado!! Mas saiba que minha intenção neste vídeo foi de responder a dúvidas que recebi pedindo para esclarecer a leigos sobre o FP que aparece nas lâmpadas. Os vídeos do canal são voltados a área de ergonomia e não eletricidade. Muito obrigado! Um abraço!
um exemplo tenho uma luminaria de paflon de 7,5W e 0,9A, mas não tenho e nao sei o fator de potencia, como faria para descobrir o fator de potencia, pois assim tambem iria encontra a potencia aparente, e a potencia reativa.
Olá Miguel! Tem equipamentos que conseguem medir as várias potências como a potencial, ativa, reativa, real, resistiva, capacitiva... Mas tenha certeza que parte desta corrente e desta potencia consumida não é transformada em trabalho, mas em perdas.
@@pitadasdeergonomia entendi, sinto que estou precisando disso, estou fazendo um projeto, e o que da para calcular apenas é o driver que sera utilizado, a quantidade de fita led, e por ela a amperagem e potencia ativa , e tensão de entrada, sei que da para fazer pela tensão de entrada para encontrar VA multiplicando tensão de entrada pela corrente do projeto, e depois encontrar FP dividindo a potencia ativa pela porencia aparente, mas nesse requisito sempre dara um FP baixo, o que eu preciso seria encontrar do proprio projeto e não encontrei outra formula para encontrar o FP
Boa tarde. Podes me ajudar a descobrir o fator de potência de uma luminária? Ela tem 12w, equivalencia 1*FCE 20w, Tensão alternada 127v, 189mA. Não tem na embalagem o fator de potência. Não sei calcular.
Quase isso! A lógica é essa, mas o que ocorre que para luz efetiva, iluminação, ela vai usar só 12w, os outros 12w de perdas, como o efeito joule (ela esquenta!).
Não. Consumidor do grupo B paga somente os W utilizado. Você vai pagar os 24W na conta. Seu relógio medidor vai estar contando os 24W. Mas a concessionaria consegue reaproveitar essa energia não utilizada, o mais comum é através de banco de capacitores, mas ainda gera bastante perdas. Mas no fim das contas o valor já está embutido na conta de todos do grupo B. Então quanto menor o fator de potencia você vai estar ajudando a rede elétrica a ter uma qualidade melhor de energia, ajudando a diminuir os custos da rede elétrica, dessa forma eles não precisam aumentar o preço da energia para pagar esses custo de correção do fator de potencia.
Oi Alex, esta é uma dúvida que eu tenho, porque a cobrança não é generalista, não se aplica a todos os casos. Estou pesquisando p/ saber se a concessionária cobra efetivamente apenas pela energia ativa (correspondente a Potência Ativa dos equipamentos) ou se computa o total que é a energia aparente (correspondente a potência aparente dos equipamentos/aparelhos, como no caso da lâmpada que vc exemplificou). De acordo c/ a resolução Normativa da ANEEL nº 569/13, no parágrafo único do art. 76 "As unidades consumidoras do grupo B não podem ser cobradas pelo excedente de reativos devido ao baixo fator de potência". No caso do grupo A, estes são cobrados com multa caso o FP for menor que 0,92 e também pelo excedente gerado. Ou seja, o que interpreto da resolução é que pode ser cobrado o total correspondente a potência aparente p/ o grupo B, não sendo permitido cobrar apenas a multa + o excedente, mas não sei se meu raciocínio está correto pq não consegui fazer uma medição c/ um wattímetro p/ conferir e também não sei se o medidor de energia destes grupos já computa o FP (talvez sejam instalados medidores específicos apenas nas unidades consumidoras do grupo A). Por favor, caso saiba me esclarecer, me informa por aqui. Obrigada
Olá Fernanda! Grandes consumidores inclusive fazer a instalação de bancos de capacitores para compensar a defasagem, corrigindo o fator de potencia. Desconheço a medida de potência reativa para residências. Mas além da potência reativa (KVAr), um baixo fator de potência também tem relação com o rendimento energético, que é o objetivo da dica deste vídeo!
Eu posso não ser um profissional da área da elétrica, mas eu percebi que após fazer o cálculo do fator de potência tem utilizar VA e não continuar usando o Watts, porque não vai fazer sentido o cálculo. Cada vez me deixam mais confuso no TH-cam.
Penso que o conceito esteja errado. O custo da energia tem relação com trabalho realizado e este, por sua vez, relaciona-se com a potencia ativa por unidade de tempo, e não potencia aparente por unidade de tempo. Dizer que S= P/FP=xW é um erro. S=P/FP=x VA (Volt-Ampere). De fato deve-se olhar para os fatores das lâmpadas no sentido de eficiência energética da instalação como um todo, visto que baixo fator de potencia contribui para alto consumo reativo, e multas para o Consumidor grupo A se o FP estiver abaixo de 0,92 (indutivo ou capacitivo). O Consumidor grupo B não paga esse reativo diretamente. De volta ao consumo, o que temos no medidor é a leitura do kWh consumido. Um lâmpada de led de 100W (por exemplo) de fator 0,5, ira consumir 0,1kWh em uma hora tanto no grupo A quanto no grupo B. No entanto, no grupo A seria necessário um transformador de no mínimo 200VA para ligar essa lâmpada, e o cliente certamente pagaria multa por consumo reativo. Se o fator de potencia fosse de 0,92, o transformador para a mesma lâmpada seria de 109VA, o consumidor grupo A pagaria o mesmo 0,1kWh em uma hora e não pararia multa por reativo. Essa é a minha análise sobre o fator de potência e a relação de consumo, baseada na minha formação e experiência como engenheiro eletricista e nos alfarrábios de Niskier Macintyre, João mamede, Hélio Creder e cia.
Muito obrigado pelo feedback!!! Como sabemos, as perdas de energia elétrica ocorrem em forma de calor, efeito joule, e são proporcionais a corrente que circula no circuito. Como essa corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelece-se uma relação entre o incremento das perdas e o baixo fator de potência, provocando o aumento do aquecimento de condutores e equipamentos. Se temos um baixo FP, teremos um baixo rendimento comparado a energia total fornecida e o trabalho efetivamente realizado. Como se usa em comparação ao copo de Chopp, a espuma ocupa espaço do copo e não usamos, muito melhor seria ter um mínimo de espuma e um máximo de chopp liquido, aproveitando melhor o copo. Da mesma forma o aumento da corrente devido ao excesso de energia reativa pode provocar a quedas de tensão, o que é especialmente prejudicial durante os períodos nos quais a rede é fortemente solicitada. E como sabemos, as quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da intensidade luminosa das lâmpadas, aumento da corrente nos motores. Ainda temos a influencia de distorção de harmônicas THD… Então mesmo não sendo um prejuízo direto na conta de luz para consumidores residenciais e comerciais, há diversos prejuízos para o consumidor, para as unidades que estão ligadas no mesmo trafo e claro para a concessionária. Penso que deveria ter uma regulação federal para comercialização de equipamentos no Brasil com um mínimo FP, assim não sobrecarregando e prejudicando a rede de energia, equipamentos… E sim, concordo que me equivoquei na unidade quando anotei em potencia ativa a equação, deveria ter anotado em VA unidade de potencia aparente e não em W. Obrigado!! Mas saiba que minha intenção neste vídeo foi de responder a dúvidas que recebi pedindo para esclarecer a leigos sobre o FP que aparece nas lâmpadas. Os vídeos do canal são voltados a área de ergonomia e não eletricidade. Muito obrigado! Um abraço!
Bom dia, parabéns. Conteúdo bem explicado. Showwwwwwwwww.
Valeu!!! Obrigado pelo feedback!
Show de dica,é prazeroso aprender com uma didática assim🙌
Show! Obrigado pelo feedback!!!
Salvino dos Reis Rezende
Gostei da aula parabéns professor
Valeu Salvino! Obrigado!
Muito bom vídeo aula top
Show! Obrigado!!
Penso que o conceito esteja errado. O custo da energia tem relação com trabalho realizado e este, por sua vez, relaciona-se com a potencia ativa por unidade de tempo, e não potencia aparente por unidade de tempo. Dizer que S= P/FP=xW é um erro. S=P/FP=x VA (Volt-Ampere). De fato deve-se olhar para os fatores das lâmpadas no sentido de eficiência energética da instalação como um todo, visto que baixo fator de potencia contribui para alto consumo reativo, e multas para o Consumidor grupo A se o FP estiver abaixo de 0,92 (indutivo ou capacitivo). O Consumidor grupo B não paga esse reativo diretamente. De volta ao consumo, o que temos no medidor é a leitura do kWh consumido. Um lâmpada de led de 100W (por exemplo) de fator 0,5, ira consumir 0,1kWh em uma hora tanto no grupo A quanto no grupo B. No entanto, no grupo A seria necessário um transformador de no mínimo 200VA para ligar essa lâmpada, e o cliente certamente pagaria multa por consumo reativo. Se o fator de potencia fosse de 0,92, o transformador para a mesma lâmpada seria de 109VA, o consumidor grupo A pagaria o mesmo 0,1kWh em uma hora e não pararia multa por reativo. Essa é a minha análise sobre o fator de potência e a relação de consumo, baseada na minha formação e experiência como engenheiro eletricista e nos alfarrábios de Niskier Macintyre, João mamede, Hélio Creder e cia.
Muito obrigado pelo feedback!!!
Como sabemos, as perdas de energia elétrica ocorrem em forma de calor, efeito joule, e são proporcionais a corrente que circula no circuito. Como essa corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelece-se uma relação entre o incremento das perdas e o baixo fator de potência, provocando o aumento do aquecimento de condutores e equipamentos. Se temos um baixo FP, teremos um baixo rendimento comparado a energia total fornecida e o trabalho efetivamente realizado. Como se usa em comparação ao copo de Chopp, a espuma ocupa espaço do copo e não usamos, muito melhor seria ter um mínimo de espuma e um máximo de chopp liquido, aproveitando melhor o copo.
Da mesma forma o aumento da corrente devido ao excesso de energia reativa pode provocar a quedas de tensão, o que é especialmente prejudicial durante os períodos nos quais a rede é fortemente solicitada. E como sabemos, as quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da intensidade luminosa das lâmpadas, aumento da corrente nos motores. Ainda temos a influencia de distorção de harmônicas THD… Então mesmo não sendo um prejuízo direto na conta de luz para consumidores residenciais e comerciais, há diversos prejuízos para o consumidor, para as unidades que estão ligadas no mesmo trafo e claro para a concessionária.
Penso que deveria ter uma regulação federal para comercialização de equipamentos no Brasil com um mínimo FP, assim não sobrecarregando e prejudicando a rede de energia, equipamentos…
E sim, concordo que me equivoquei na unidade quando anotei em potencia ativa a equação, deveria ter anotado em VA unidade de potencia aparente e não em W. Obrigado!!
Mas saiba que minha intenção neste vídeo foi de responder a dúvidas que recebi pedindo para esclarecer a leigos sobre o FP que aparece nas lâmpadas. Os vídeos do canal são voltados a área de ergonomia e não eletricidade.
Muito obrigado! Um abraço!
um exemplo
tenho uma luminaria de paflon de 7,5W e 0,9A, mas não tenho e nao sei o fator de potencia, como faria para descobrir o fator de potencia, pois assim tambem iria encontra a potencia aparente, e a potencia reativa.
Olá Miguel! Tem equipamentos que conseguem medir as várias potências como a potencial, ativa, reativa, real, resistiva, capacitiva... Mas tenha certeza que parte desta corrente e desta potencia consumida não é transformada em trabalho, mas em perdas.
@@pitadasdeergonomia entendi, sinto que estou precisando disso, estou fazendo um projeto, e o que da para calcular apenas é o driver que sera utilizado, a quantidade de fita led, e por ela a amperagem e potencia ativa , e tensão de entrada, sei que da para fazer pela tensão de entrada para encontrar VA multiplicando tensão de entrada pela corrente do projeto, e depois encontrar FP dividindo a potencia ativa pela porencia aparente, mas nesse requisito sempre dara um FP baixo, o que eu preciso seria encontrar do proprio projeto e não encontrei outra formula para encontrar o FP
Boa tarde.
Podes me ajudar a descobrir o fator de potência de uma luminária? Ela tem 12w, equivalencia 1*FCE 20w, Tensão alternada 127v, 189mA. Não tem na embalagem o fator de potência. Não sei calcular.
Olá, dependerá de outros fatores construtivos. Neste caso acredito que só testando para obter um valor confiável.
@@pitadasdeergonomia Você tem Whatsapp para eu enviar para você a foto das especificações técnicas da embalagem?
Então se eu tiver uma luminária de 24wats fator de potencia de 0.5 o consumo absorvido pela rede será de 48 Watson???😮
Quase isso! A lógica é essa, mas o que ocorre que para luz efetiva, iluminação, ela vai usar só 12w, os outros 12w de perdas, como o efeito joule (ela esquenta!).
Não. Consumidor do grupo B paga somente os W utilizado. Você vai pagar os 24W na conta. Seu relógio medidor vai estar contando os 24W. Mas a concessionaria consegue reaproveitar essa energia não utilizada, o mais comum é através de banco de capacitores, mas ainda gera bastante perdas. Mas no fim das contas o valor já está embutido na conta de todos do grupo B. Então quanto menor o fator de potencia você vai estar ajudando a rede elétrica a ter uma qualidade melhor de energia, ajudando a diminuir os custos da rede elétrica, dessa forma eles não precisam aumentar o preço da energia para pagar esses custo de correção do fator de potencia.
Oi Alex, esta é uma dúvida que eu tenho, porque a cobrança não é generalista, não se aplica a todos os casos. Estou pesquisando p/ saber se a concessionária cobra efetivamente apenas pela energia ativa (correspondente a Potência Ativa dos equipamentos) ou se computa o total que é a energia aparente (correspondente a potência aparente dos equipamentos/aparelhos, como no caso da lâmpada que vc exemplificou). De acordo c/ a resolução Normativa da ANEEL nº 569/13, no parágrafo único do art. 76 "As unidades consumidoras do grupo B não podem ser cobradas pelo excedente de reativos devido ao baixo fator de potência". No caso do grupo A, estes são cobrados com multa caso o FP for menor que 0,92 e também pelo excedente gerado. Ou seja, o que interpreto da resolução é que pode ser cobrado o total correspondente a potência aparente p/ o grupo B, não sendo permitido cobrar apenas a multa + o excedente, mas não sei se meu raciocínio está correto pq não consegui fazer uma medição c/ um wattímetro p/ conferir e também não sei se o medidor de energia destes grupos já computa o FP (talvez sejam instalados medidores específicos apenas nas unidades consumidoras do grupo A). Por favor, caso saiba me esclarecer, me informa por aqui. Obrigada
Olá Fernanda! Grandes consumidores inclusive fazer a instalação de bancos de capacitores para compensar a defasagem, corrigindo o fator de potencia. Desconheço a medida de potência reativa para residências. Mas além da potência reativa (KVAr), um baixo fator de potência também tem relação com o rendimento energético, que é o objetivo da dica deste vídeo!
@@pitadasdeergonomia obrigada! 👍
@@pitadasdeergonomia nao entendi a relacao do fp no consumo de unidades consumidoras tipo B
Potência aparente é em VA, não em W.
Perfeito! Obrigado
0.9 é bom né????
Ótimo!
Quanto mais próximo de 1 melhor
@@saraoliver4129 Exatamente!
@@saraoliver4129 0,92
Eu posso não ser um profissional da área da elétrica, mas eu percebi que após fazer o cálculo do fator de potência tem utilizar VA e não continuar usando o Watts, porque não vai fazer sentido o cálculo. Cada vez me deixam mais confuso no TH-cam.
Desculpe se causei confusão! Mas neste vídeo o objetivo é apenas mostrar a importância de saber o FP da lâmpada na hora de comprar!
Penso que o conceito esteja errado. O custo da energia tem relação com trabalho realizado e este, por sua vez, relaciona-se com a potencia ativa por unidade de tempo, e não potencia aparente por unidade de tempo. Dizer que S= P/FP=xW é um erro. S=P/FP=x VA (Volt-Ampere). De fato deve-se olhar para os fatores das lâmpadas no sentido de eficiência energética da instalação como um todo, visto que baixo fator de potencia contribui para alto consumo reativo, e multas para o Consumidor grupo A se o FP estiver abaixo de 0,92 (indutivo ou capacitivo). O Consumidor grupo B não paga esse reativo diretamente. De volta ao consumo, o que temos no medidor é a leitura do kWh consumido. Um lâmpada de led de 100W (por exemplo) de fator 0,5, ira consumir 0,1kWh em uma hora tanto no grupo A quanto no grupo B. No entanto, no grupo A seria necessário um transformador de no mínimo 200VA para ligar essa lâmpada, e o cliente certamente pagaria multa por consumo reativo. Se o fator de potencia fosse de 0,92, o transformador para a mesma lâmpada seria de 109VA, o consumidor grupo A pagaria o mesmo 0,1kWh em uma hora e não pararia multa por reativo. Essa é a minha análise sobre o fator de potência e a relação de consumo, baseada na minha formação e experiência como engenheiro eletricista e nos alfarrábios de Niskier Macintyre, João mamede, Hélio Creder e cia.
Muito obrigado pelo feedback!!!
Como sabemos, as perdas de energia elétrica ocorrem em forma de calor, efeito joule, e são proporcionais a corrente que circula no circuito. Como essa corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelece-se uma relação entre o incremento das perdas e o baixo fator de potência, provocando o aumento do aquecimento de condutores e equipamentos. Se temos um baixo FP, teremos um baixo rendimento comparado a energia total fornecida e o trabalho efetivamente realizado. Como se usa em comparação ao copo de Chopp, a espuma ocupa espaço do copo e não usamos, muito melhor seria ter um mínimo de espuma e um máximo de chopp liquido, aproveitando melhor o copo.
Da mesma forma o aumento da corrente devido ao excesso de energia reativa pode provocar a quedas de tensão, o que é especialmente prejudicial durante os períodos nos quais a rede é fortemente solicitada. E como sabemos, as quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da intensidade luminosa das lâmpadas, aumento da corrente nos motores. Ainda temos a influencia de distorção de harmônicas THD… Então mesmo não sendo um prejuízo direto na conta de luz para consumidores residenciais e comerciais, há diversos prejuízos para o consumidor, para as unidades que estão ligadas no mesmo trafo e claro para a concessionária.
Penso que deveria ter uma regulação federal para comercialização de equipamentos no Brasil com um mínimo FP, assim não sobrecarregando e prejudicando a rede de energia, equipamentos…
E sim, concordo que me equivoquei na unidade quando anotei em potencia ativa a equação, deveria ter anotado em VA unidade de potencia aparente e não em W. Obrigado!!
Mas saiba que minha intenção neste vídeo foi de responder a dúvidas que recebi pedindo para esclarecer a leigos sobre o FP que aparece nas lâmpadas. Os vídeos do canal são voltados a área de ergonomia e não eletricidade.
Muito obrigado! Um abraço!