esse é um dos vídeos que eu mais curti desse canal, já estudei a influência do imperialismo e eurocentrismo dentro das culturas populares e estilos musicais de países hispanohablantes, mas admito que dentro do Brasil, é uma temática que eu nunca aprofundei.
me incomoda os modernistas lançarem a ideia de criar um movimento artístico com expressões genuinamente brasileiras, pq isso assume que isso já não existia antes, quando na verdade estão apenas ignorando a arte popular que já era conhecida e praticada.
Exatamente!!! Mas já era conhecida e praticada sem a ideia de serem brasileiras. Muitas são costumes que precedem até a ideia atual de Estado. Pra mim a maior questão é pensar se faz sentido pensar o Brasil enquanto unidade, quando a diversidade das regiões é gigantesca.
@@kulturakriticapois é, por um lado penso que é necessária essa cultura que una o povo brasileiro por um objetivo comum, mas por outro lado parece bem difícil fazer essa união mesmo. Difícil...
Falar sobre a cultura recifense sem ser daí é uma responsabilidade muito grande, estudei muito parte pode trazer esse vídeo. Fico feliz que tenha tido um bom resultado!!
Acho muito interessante a maneira que comunistas defendem expressões nacionais e genuínas de cultura, e ao mesmo tempo negam veementemente o que as dá origem, a existência de uma alma, da religião e a continuidade da tradição. O marxista quer a apenas a estética de algo que é belo, bom e verdadeiro como expressão da alma humana em um contexto, mas não a cultura que a produziu na sua integridade. Arte sem tradição vira produto no neoliberalismo e é só um objeto na filosofia marxista, pois não há nada além de matéria em movimento.
Sua linha de pensamento faz sentido, mas eu discordo em alguns pontos. A espiritualidade é definitivamente um dos aspectos que mais influencia a cultura popular (suponho que esteja falando dessa), mas não é o único. Questões de classe e geografia, por exemplo, também apresentam uma imensa influência. Existem incontáveis manifestações laicas como as vanguardas artísticas, as danças de salão e o sertanismo. Além disso, Marx não nega nenhuma forma de espiritualidade, apenas critica a força das instituições religiosas no funcionamento da máquina estatal. Podem haver marxistas que neguem, mas isso não é, de forma alguma, um consenso entre marxistas. Repito, o consenso é negar e repudiar a presença das INSTITUIÇÕES religiosas no funcionamento do ESTADO. Crenças individuais ficam de fora da crítica. Discordo também que arte sem tradição vire necessariamente e penso, inclusive, que arte tradicional é igualmente suscetível a se tornar mercadoria, como exemplo podemos citar as vendas em massa de cordéis e as festas religiosas que cobram entradas inacessíveis. Obrigado pelo comentário!
Puts, as considerações finais rasgandooooo!
Bom demais Vey 🎉
esse é um dos vídeos que eu mais curti desse canal, já estudei a influência do imperialismo e eurocentrismo dentro das culturas populares e estilos musicais de países hispanohablantes, mas admito que dentro do Brasil, é uma temática que eu nunca aprofundei.
Infelizmente é um debate que fica muito limitado à academia, mas vale muito a pena aprofundar!!!
Curti mto o tema
🔥🔥🔥
Muito bom, parabéns.
🔥🔥🔥
Descobri o canal agora e já adorei 👏
Oba!! Fico muito feliz 🥰
ótimo video !!
camarada, coloque uma musiquinha brasileira baixinho no fundo, ajuda agnt a acompanhar o fio da meada 🙏
Pode deixar, camarada! Nos próximos vou colocar
Baita trampo! Bom demais! Kultura Kritica e Phillipe Leão entre meus canais preferidos do momento.
Que honra!! Muito obrigado!
Canal excelente!
🥰🥰🥰🥰
me incomoda os modernistas lançarem a ideia de criar um movimento artístico com expressões genuinamente brasileiras, pq isso assume que isso já não existia antes, quando na verdade estão apenas ignorando a arte popular que já era conhecida e praticada.
Exatamente!!! Mas já era conhecida e praticada sem a ideia de serem brasileiras. Muitas são costumes que precedem até a ideia atual de Estado. Pra mim a maior questão é pensar se faz sentido pensar o Brasil enquanto unidade, quando a diversidade das regiões é gigantesca.
@@kulturakriticapois é, por um lado penso que é necessária essa cultura que una o povo brasileiro por um objetivo comum, mas por outro lado parece bem difícil fazer essa união mesmo. Difícil...
foda demais o vídeo! como recifense só tenho gratidão por trazer um conteúdo sobre essa cultura tão rica.
Falar sobre a cultura recifense sem ser daí é uma responsabilidade muito grande, estudei muito parte pode trazer esse vídeo. Fico feliz que tenha tido um bom resultado!!
Muito bom, filhote!
Valeu, papito!!
Interessante.
Estranhamente magnético!
Muito massa
🔥🔥🔥
excelente...
❤
Bom demais. Adorei a flecha no símbolo comunista. ❤
Por Oxóssi e nossos povos originários ♥️
Engajamento
otimo video, mas um off topic aqui, moço como vc é bonito pqp
Muito obrigado 🥰
Chico Science morreu cedo demais cara...
Uma das nossas maiores perdas
Acho muito interessante a maneira que comunistas defendem expressões nacionais e genuínas de cultura, e ao mesmo tempo negam veementemente o que as dá origem, a existência de uma alma, da religião e a continuidade da tradição. O marxista quer a apenas a estética de algo que é belo, bom e verdadeiro como expressão da alma humana em um contexto, mas não a cultura que a produziu na sua integridade. Arte sem tradição vira produto no neoliberalismo e é só um objeto na filosofia marxista, pois não há nada além de matéria em movimento.
Sua linha de pensamento faz sentido, mas eu discordo em alguns pontos. A espiritualidade é definitivamente um dos aspectos que mais influencia a cultura popular (suponho que esteja falando dessa), mas não é o único. Questões de classe e geografia, por exemplo, também apresentam uma imensa influência. Existem incontáveis manifestações laicas como as vanguardas artísticas, as danças de salão e o sertanismo. Além disso, Marx não nega nenhuma forma de espiritualidade, apenas critica a força das instituições religiosas no funcionamento da máquina estatal. Podem haver marxistas que neguem, mas isso não é, de forma alguma, um consenso entre marxistas. Repito, o consenso é negar e repudiar a presença das INSTITUIÇÕES religiosas no funcionamento do ESTADO. Crenças individuais ficam de fora da crítica. Discordo também que arte sem tradição vire necessariamente e penso, inclusive, que arte tradicional é igualmente suscetível a se tornar mercadoria, como exemplo podemos citar as vendas em massa de cordéis e as festas religiosas que cobram entradas inacessíveis. Obrigado pelo comentário!