Bibliografia * Ensaio sobre a Mobilidade Racista. Paique Duques Santarém em Mobilidade Antirracista - Link rosalux.org.br/mobilidade-antirracista-coletanea-de-artigos-debate-o-direito-de-ir-vir-e-existir/ * Ensaio sobre o Incontornável - Paíque Duques Santarém - ipmmu.com.br/josum/article/view/29/11 * Afrofuturismo na Tarifa Zero - Paíque Duques Santarém - revistarosa.com/5/afrofuturismo-na-tarifa-zero
Excelente vídeo! Paique é um dos melhores e mais claros ativistas do Direito a Mobilidade Urbana hoje, no país! Precisamos superar a visão mercantilista e racista do transporte! Tarifa Zero já! Golaço do canal.
Muito massa esse avanço da TZ e parabéns às organizações populares que estão encabeçando o debate, mesmo em uma área cheia de dificuldades com tecnocratas que afastam o povo, cartéis ligados ao crime organizado, partidos de muitos espectros políticos reprimindo e ironizando a pauta. A organização popular parece estar forte e conseguindo ter destaque nessa correlação de forças
Um tema que nunca pensei em estudar, pego ônibus lotado e precarizado todo santo dia em Lauro de Freitas-Bahia. Agora é itencificar a cobrança e continuar a luta.
Nossa, eu tive um retorno ao meu ensino médio agora. Um dia, no colégio, durante a última aula foram todas as turmas do terceiro ano assistir a uma palestra do Paulo Tadeu, que apresentou a proposta do passe estudantil. Isso em 2004. Acredito que na eleição seguinte o mesmo Paulo Tadeu se elegeu a deputado estadual, ou ingressou no governo de alguma outra forma. Nunca mais ouvi falar dele. Eu sinto que a reflexão sobre a nossa história com políticas de passe estudantil, passe livre ou até com os protestos de "pula catraca" é gigante. Só pelo que o Paíque falou eu fiquei imaginando o tanto de história que faltou, o tanto de nomes, o tanto de lugares diferentes. Sinto que é uma pauta gigantesca. Acho que não existe nada mais insano que existir waze e uber e usarem a tecnologia pra botar televisão em ônibus. Pra mim usarem dinheiro pra colocar televisão em ônibus (com programação específica pra ônibus, inclusive) reflete muito essa coisa que o Paíque aponta de não entender o ônibus como um transporte de pessoas, mas de carga mesmo. Digo isso porque a tecnologia que ajudaria quem pega ônibus é um simples aplicativo que diz se a linha que eu quero embarcar está próxima de mim ou não, se existe ônibus dela rodando hoje, qual outra linha passaria por onde eu quero ir, etc. Nada de útil ao cidadão é construído, mas sim algo que não tem importância social, nem melhora a qualidade de vida de quem está no ônibus. Se é pra construir algo pra botar no ônibus, que no mínimo colocassem tomadas pra carregar celulares.
Caramba! Um dos melhores vídeos do canal! Uma visão completa do transporte público, das raízes históricas às perspectivas atuais e futuras, com ênfase nas relações sociais, econômicas e culturais racistas. Fantástico! Uma verdadeira aula que termina com um chamado pra ação. Isso é práxis 👏👏
Que vídeo brilhante, Paíque. Simplesmente fascinado com toda essa destreza e bagagem que você trouxe, definitivamente me deixou mais interessado no tema. Agradeço pelas suas palavras e pela luta do coletivo Triplo Zero e Mov. Passe Livre. Por uma vida sem catracas!
Me mudei para uma cidade com tarifa 0, é meu acesso ao lazer melhorou muito. Mas como é algo apenas dentro do município, os transporte intermunicipais são ainda mais caros aqui. É um projeto excelente e funcional. Temos que lutar para expandi-lo, além do âmbito municipal deveria ser estadual e enfim nacional.
Que aula, sempre defendi a tarifa zero, mas nunca tive essa profundidade, teve várias parte que nunca tinha pensado, como as pessoas pobres como carga para dar lucro e também porque no ônibus pode ir dezenas de pessoas em pé sendo que isso em um carro ia ser considerado inseguro e até levaria a multa, quem já caiu ou quase caiu em ônibus cheio porque não tinha nem onde segurar sabe bem disso, parabéns pelo vídeo.
Ótimo vídeo, salve Paíque! Que o transporte público coletivo deixe de ser um negócio e seja um direito social saindo da letra da lei, para realidade no dia a dia de milhares de brasieliros através da tarifa zero e combatendo as desigualdades sociais!
Muito importante esse vídeo. É difícil para pessoas que não estudam o tema fazer a relação entre raça-mobilidade. Vídeos como esse ajudam muito a disseminar esse tipo de análise transversal.
Com certeza a burguesia tem medo de deixar o pobre se movimentar como quer, imagina quantas pessoas vão poder se organizar com isso, até desempregados poderiam aderir as lutas sem restrições.
Realmente, já vinha percebendo há um tempo que a única forma de ter um transporte público viável é com passe livre. Bom lembrar também que a cobrança gera custos (cobrador, catraca, sistema de pagamento), que seriam eliminados com o passe livre. Excelente vídeo! Nunca tinha ouvido falar do tema com uma abordagem centrada no antirracismo, obrigada, aprendi bastante.
Concordaria 100% se trocássemos "preto" por "pobre" e pobre fosse considerado uma "raça"! Eu gosto desse pensamento dos ideólogos negros que se acham tão especiais na discriminação, ignorando que a pobreza irmana todo mundo ao olhar dos milionários, pra eles somos todos carga viva, à despeito do tom de pele!
Sugestão de leitura, dois livros: Lugar de negro e Mobilidade antirracista. Pra ver que não é sobre se achar “especial” e sim entender melhor as camadas de desigualdade e heranças coloniais na sociedade.
Nossa cidade tem tarifa zero, desde o ano passado. Os ônibus que viviam vazios, agora estão sempre cheios e melhorou muito a mobilidade urbana! Creio que seja uma política que deveria ser ampliada para todas as cidades!
Que massa Luzia! Realmente, todos relatos que partem de usuários desse serviço de Tarifa Zero vão nessa mesma direção, de melhorar muito a mobilidade, a acessibilidade, o direito à cidade. É uma baita política pública que toda esquerda brasileira deveria pautar.
O livre mercado resolveria isso, hoje as regulamentações estatais impedem que pequenos empreendedores criem serviços de transporte, o estado trata como transporte clandestino e proibe e pune quem tenta prestar para a populaçao um serviço que o estado nao autorizou e nao lucra com isso. O ideal é lutar contra as regulamentaçoes estatais que proibem que o pobre que tem um veiculo concorra com os corporativistas ligados ao estado. Com mais liberdade economica, mais concorrencia significa menores preços com qualidade melhor, mais gente trabalhando e prestando serviço pra sociedade.
Não consigo entender como encaixar o racismo na questão do transporte público precarizado e as vezes caro, sendo que este é uma realidade comum a todos os países pobres, incluindo aqueles homogêneos racialmente/etnicamente...
O que eu não entendi ( talvez por não ser de esquerda ) é: O queremos? Passagem grátis. E quem vai pagar, ( combustive, manutenção e motorista ) nós, com imposto.
Vídeo muito bom. Porém não consegui compreender este conceito de transporte público racista, pois eu vejo que o modelo de transporte e tarifário é uma consequência do mal planejamento urbano. E isto se deve a uma histórica especulação imobiliária e o pagamento de baixos salários, principalmente da população negra após a Lei Aurea, fazendo com que a massa populacional vá para cada vez mais longe dos centros urbanos e de maneira desordenada. Hoje vejo o modelo de tarifa zero como mais um paliativo para a situação atual do que uma solução definitiva, pois ainda continuará o modelo segregacionista do uso e espaço de solo. Outro fator complicador para a implementação de tarifa zero são o modelo de financiamento, pois como o custo passa a ser por quilômetro rodado, a população desejará uma expansão dos horários e a redução dos intervalos (e isso é um mais do que um desejo digno e justo) e ao mesmo tempo as prefeituras necessitarão buscar fontes de recursos para fazer tais expansões, podendo até sacrificar outras áreas que também estão bastante debilitadas, tais como a saúde e educação. Seja porque está com falta de caixa ou porque os convênios contratados para gerir os sistemas de educação e saúde são verdadeiros dutos de ralo de dinheiro público e acabaria sobrando muito pouco para as outras despesas. E o único exemplo de tarifa zero bem sucedido é o município de Maricá-RJ (vizinho ao município onde moro, que é Saquarema-RJ), porém o seu financiamento é totalmente dependente dos royalties do petróleo. Tem o caso de Vargem Grande Paulista, que, na época da implementação, iria cobrar uma taxa por empregado regular das empresas , como se fosse uma espécie de Vale Transporte, mas não sei se este modelo ainda vigora e se há fiscalização para evitar sonegações. O terceiro fator complicador é a transparência, pois, assim como o paragrafo anterior, o custo é por quilômetro rodado e somente isso é repassado para o sistema de transparência. Nós não sabemos o quanto as empresas gastam de fato para operar, o quanto ela tem de caixa e o quanto que é repassado para os donos das empresas, pois a maior parte dos contratos licitados são com empresas privadas e não cooperativas ou associações. No máximo dá para saber, além do gasto mensal, apenas a idade média dos veículos. Então necessitaria de leis complementares para aumentar a transparência do sistema. E o último fator, no caso é um ponto negativo de fato do modelo de tarifa zero, é a acomodação do poder público ao status atual. Isso eu vejo acontecer mais em Maricá-RJ, pois a EPT (que é a autarquia pública que somente gerencia o sistema de transporte, pois a operação está sendo feito por empresas privadas que são a Viação Nossa Sra do Amparo e a Fiel Turismo) já tem dados suficientes da demanda de transporte atual e pouco faz. Tem linha que já está necessitando ou de uma mudança do sistema rodoviário para um sistema sobre trilhos ou de um ajuste de contrato para a locação de ônibus articulado. E o máximo que ela (a EPT) junto com a prefeitura é a parceria com a UFRJ para a construção de uma fábrica de ônibus movido a Etanol Híbrido, Hidrogênio Híbrido e Hidrogênio Puro, porém estava previsto para terminar as construções das instalações para Maio de 2022 e até agora não se falou mais nisso. Não sabemos como está o projeto e se irão construir os protótipos para a circulação em regime de testes. Sendo que ela recebe muita grana dos royalties e tem um bom fundo soberano guardado, ou seja, tem totais condições de fazer um sistema mais confortável e limpo. No mais é isso, estou doido pra ler a proposta do triplo zero, pois além de curioso da área de mobilidade e, atualmente, também faço parte da equipe de acompanhamento do projeto de mobilidade urbana da cidade no eixo de transporte público. E novamente, muito obrigado pelo vídeo.
Bibliografia
* Ensaio sobre a Mobilidade Racista. Paique Duques Santarém em Mobilidade Antirracista - Link rosalux.org.br/mobilidade-antirracista-coletanea-de-artigos-debate-o-direito-de-ir-vir-e-existir/
* Ensaio sobre o Incontornável - Paíque Duques Santarém - ipmmu.com.br/josum/article/view/29/11
* Afrofuturismo na Tarifa Zero - Paíque Duques Santarém - revistarosa.com/5/afrofuturismo-na-tarifa-zero
Excelente vídeo! Paique é um dos melhores e mais claros ativistas do Direito a Mobilidade Urbana hoje, no país!
Precisamos superar a visão mercantilista e racista do transporte! Tarifa Zero já!
Golaço do canal.
Muito massa esse avanço da TZ e parabéns às organizações populares que estão encabeçando o debate, mesmo em uma área cheia de dificuldades com tecnocratas que afastam o povo, cartéis ligados ao crime organizado, partidos de muitos espectros políticos reprimindo e ironizando a pauta. A organização popular parece estar forte e conseguindo ter destaque nessa correlação de forças
Um tema que nunca pensei em estudar, pego ônibus lotado e precarizado todo santo dia em Lauro de Freitas-Bahia. Agora é itencificar a cobrança e continuar a luta.
Paíque é um absurdo. Sabe muito e tem uma forma humilde e respeitosa de demonstrar seu conhecimento IMENSO.
Só aprendo com ele
Nossa, eu tive um retorno ao meu ensino médio agora. Um dia, no colégio, durante a última aula foram todas as turmas do terceiro ano assistir a uma palestra do Paulo Tadeu, que apresentou a proposta do passe estudantil. Isso em 2004. Acredito que na eleição seguinte o mesmo Paulo Tadeu se elegeu a deputado estadual, ou ingressou no governo de alguma outra forma. Nunca mais ouvi falar dele.
Eu sinto que a reflexão sobre a nossa história com políticas de passe estudantil, passe livre ou até com os protestos de "pula catraca" é gigante. Só pelo que o Paíque falou eu fiquei imaginando o tanto de história que faltou, o tanto de nomes, o tanto de lugares diferentes. Sinto que é uma pauta gigantesca.
Acho que não existe nada mais insano que existir waze e uber e usarem a tecnologia pra botar televisão em ônibus. Pra mim usarem dinheiro pra colocar televisão em ônibus (com programação específica pra ônibus, inclusive) reflete muito essa coisa que o Paíque aponta de não entender o ônibus como um transporte de pessoas, mas de carga mesmo. Digo isso porque a tecnologia que ajudaria quem pega ônibus é um simples aplicativo que diz se a linha que eu quero embarcar está próxima de mim ou não, se existe ônibus dela rodando hoje, qual outra linha passaria por onde eu quero ir, etc. Nada de útil ao cidadão é construído, mas sim algo que não tem importância social, nem melhora a qualidade de vida de quem está no ônibus. Se é pra construir algo pra botar no ônibus, que no mínimo colocassem tomadas pra carregar celulares.
Caramba! Um dos melhores vídeos do canal!
Uma visão completa do transporte público, das raízes históricas às perspectivas atuais e futuras, com ênfase nas relações sociais, econômicas e culturais racistas.
Fantástico! Uma verdadeira aula que termina com um chamado pra ação. Isso é práxis 👏👏
Paique manda bem demais!
Que vídeo brilhante, Paíque. Simplesmente fascinado com toda essa destreza e bagagem que você trouxe, definitivamente me deixou mais interessado no tema. Agradeço pelas suas palavras e pela luta do coletivo Triplo Zero e Mov. Passe Livre. Por uma vida sem catracas!
Olha o Paique arrasando com essa didática gente. Muito bom!
Essa equipe do T11 tá excelente! Bem vindo, Paique, e obrigada pelo vídeo excelente!
Excelente
Me mudei para uma cidade com tarifa 0, é meu acesso ao lazer melhorou muito. Mas como é algo apenas dentro do município, os transporte intermunicipais são ainda mais caros aqui.
É um projeto excelente e funcional. Temos que lutar para expandi-lo, além do âmbito municipal deveria ser estadual e enfim nacional.
Exatamente isso: "pensam as pessoas como carga". Carga viva.
Que debate incrível! Apoiar esse canal é um excelente custo/benefício!
❤❤❤
Que aula, sempre defendi a tarifa zero, mas nunca tive essa profundidade, teve várias parte que nunca tinha pensado, como as pessoas pobres como carga para dar lucro e também porque no ônibus pode ir dezenas de pessoas em pé sendo que isso em um carro ia ser considerado inseguro e até levaria a multa, quem já caiu ou quase caiu em ônibus cheio porque não tinha nem onde segurar sabe bem disso, parabéns pelo vídeo.
Em Salvador, no dia do segundo turno, a tarifa foi zero até no metrô, pense numa sensação diferente...
que debate importantíssimo
Boa demais essa contextualização. Paique falou muito bem!
Que vídeo necessário! Que exposição!
Ótima análise! Obrigado pelas informações
Obrigada pelo vídeo esclarecedor e completo. ❤❤❤❤
Quanta gente legal estamos conhecendo aqui nessa nova fase do Tese Onze ❤️
Muito bom!!
Excelente vídeo! Obrigado
Conteúdo excelente e qualidade de vídeo incrível. Parabéns pessoal!
Muito bom, q vídeo necessário!
Ótimo vídeo, salve Paíque! Que o transporte público coletivo deixe de ser um negócio e seja um direito social saindo da letra da lei, para realidade no dia a dia de milhares de brasieliros através da tarifa zero e combatendo as desigualdades sociais!
Sensacional!
Muito bom esse vídeo!!!
Muito didático.
Muito importante esse vídeo. É difícil para pessoas que não estudam o tema fazer a relação entre raça-mobilidade. Vídeos como esse ajudam muito a disseminar esse tipo de análise transversal.
Amei o vídeo ❤
Ótimas reflexões! Não conhecia muito sobre a trajetória do movimento, agora será importante a mobilização das pessoa!
Nunca tinha pensado nisso. Interessante!
Com certeza a burguesia tem medo de deixar o pobre se movimentar como quer, imagina quantas pessoas vão poder se organizar com isso, até desempregados poderiam aderir as lutas sem restrições.
Muito bom.
Porreta este vídeo. Excelente conteúdo como sempre. Hasta la victoria, siempre.
Realmente, já vinha percebendo há um tempo que a única forma de ter um transporte público viável é com passe livre. Bom lembrar também que a cobrança gera custos (cobrador, catraca, sistema de pagamento), que seriam eliminados com o passe livre.
Excelente vídeo! Nunca tinha ouvido falar do tema com uma abordagem centrada no antirracismo, obrigada, aprendi bastante.
Adorei essa análise! Muito obrigado!
Caramba,que aula!
💥💥💥🔥
Muito bom
Tô amando essa nova fase do Tese 11.
Gostei muito. Não tinha ideia do avanço desta pauta. Parabéns
Que vídeo bom! Muito informativo.
Que vídeo bom! Trouxe algo inédito pra mim. Muito interessante
Gostei demais! Que bom que existe essa proposta e pessoas lutando por ela.
Muito bom!!!
Excelente vídeo 👏👏
As empresas de transporte coletivo ganham duas vezes, os usuários do transporte pagam pela viagem e as prefeituras pagam um "subsídio".
Interessante 👏🏾👏🏾
Paique é um dos maiores intelectuais da nossa geração. Tarifa Zero para todo mundo!
Obrigado
que vídeo maravilhoso! só a luta muda a vida ✊🏾
👊👊👊
Admirável essa luta, espero que isso não seja um futuro distante para todos nós.
sensacional
Brabo
comentando pra engajar
Uma discussão essencial.
Sim !!!!!!!!!!!!!!!!! Boa essa abordagem!!!!!!! João Neiva Espirito Santo
Bom vídeo
Concordaria 100% se trocássemos "preto" por "pobre" e pobre fosse considerado uma "raça"! Eu gosto desse pensamento dos ideólogos negros que se acham tão especiais na discriminação, ignorando que a pobreza irmana todo mundo ao olhar dos milionários, pra eles somos todos carga viva, à despeito do tom de pele!
Sugestão de leitura, dois livros: Lugar de negro e Mobilidade antirracista. Pra ver que não é sobre se achar “especial” e sim entender melhor as camadas de desigualdade e heranças coloniais na sociedade.
👏👏👏
Nossa cidade tem tarifa zero, desde o ano passado. Os ônibus que viviam vazios, agora estão sempre cheios e melhorou muito a mobilidade urbana! Creio que seja uma política que deveria ser ampliada para todas as cidades!
Que massa Luzia! Realmente, todos relatos que partem de usuários desse serviço de Tarifa Zero vão nessa mesma direção, de melhorar muito a mobilidade, a acessibilidade, o direito à cidade. É uma baita política pública que toda esquerda brasileira deveria pautar.
MT BOM
Ficou muito foda!
O livre mercado resolveria isso, hoje as regulamentações estatais impedem que pequenos empreendedores criem serviços de transporte, o estado trata como transporte clandestino e proibe e pune quem tenta prestar para a populaçao um serviço que o estado nao autorizou e nao lucra com isso. O ideal é lutar contra as regulamentaçoes estatais que proibem que o pobre que tem um veiculo concorra com os corporativistas ligados ao estado. Com mais liberdade economica, mais concorrencia significa menores preços com qualidade melhor, mais gente trabalhando e prestando serviço pra sociedade.
Não consigo entender como encaixar o racismo na questão do transporte público precarizado e as vezes caro, sendo que este é uma realidade comum a todos os países pobres, incluindo aqueles homogêneos racialmente/etnicamente...
É só ter e dois meses pra voltar atrás
olha o cara
Gente preta ❤
O que eu não entendi ( talvez por não ser de esquerda ) é:
O queremos? Passagem grátis. E quem vai pagar, ( combustive, manutenção e motorista ) nós, com imposto.
Dá pra falar em CICLOMOBILIDADE como estratégia anti-racitas?
Racismo no TP.
Puts! Exumam as múmias pra ganhar mais cotas…
Você está referindo-se ao Cheikh Anta Diop, né? Achei muito perspicaz sua reflexão sobre a relevância da datação do carbono 14.
Obrigado
Vídeo muito bom. Porém não consegui compreender este conceito de transporte público racista, pois eu vejo que o modelo de transporte e tarifário é uma consequência do mal planejamento urbano. E isto se deve a uma histórica especulação imobiliária e o pagamento de baixos salários, principalmente da população negra após a Lei Aurea, fazendo com que a massa populacional vá para cada vez mais longe dos centros urbanos e de maneira desordenada.
Hoje vejo o modelo de tarifa zero como mais um paliativo para a situação atual do que uma solução definitiva, pois ainda continuará o modelo segregacionista do uso e espaço de solo.
Outro fator complicador para a implementação de tarifa zero são o modelo de financiamento, pois como o custo passa a ser por quilômetro rodado, a população desejará uma expansão dos horários e a redução dos intervalos (e isso é um mais do que um desejo digno e justo) e ao mesmo tempo as prefeituras necessitarão buscar fontes de recursos para fazer tais expansões, podendo até sacrificar outras áreas que também estão bastante debilitadas, tais como a saúde e educação. Seja porque está com falta de caixa ou porque os convênios contratados para gerir os sistemas de educação e saúde são verdadeiros dutos de ralo de dinheiro público e acabaria sobrando muito pouco para as outras despesas. E o único exemplo de tarifa zero bem sucedido é o município de Maricá-RJ (vizinho ao município onde moro, que é Saquarema-RJ), porém o seu financiamento é totalmente dependente dos royalties do petróleo. Tem o caso de Vargem Grande Paulista, que, na época da implementação, iria cobrar uma taxa por empregado regular das empresas , como se fosse uma espécie de Vale Transporte, mas não sei se este modelo ainda vigora e se há fiscalização para evitar sonegações.
O terceiro fator complicador é a transparência, pois, assim como o paragrafo anterior, o custo é por quilômetro rodado e somente isso é repassado para o sistema de transparência. Nós não sabemos o quanto as empresas gastam de fato para operar, o quanto ela tem de caixa e o quanto que é repassado para os donos das empresas, pois a maior parte dos contratos licitados são com empresas privadas e não cooperativas ou associações. No máximo dá para saber, além do gasto mensal, apenas a idade média dos veículos. Então necessitaria de leis complementares para aumentar a transparência do sistema.
E o último fator, no caso é um ponto negativo de fato do modelo de tarifa zero, é a acomodação do poder público ao status atual. Isso eu vejo acontecer mais em Maricá-RJ, pois a EPT (que é a autarquia pública que somente gerencia o sistema de transporte, pois a operação está sendo feito por empresas privadas que são a Viação Nossa Sra do Amparo e a Fiel Turismo) já tem dados suficientes da demanda de transporte atual e pouco faz. Tem linha que já está necessitando ou de uma mudança do sistema rodoviário para um sistema sobre trilhos ou de um ajuste de contrato para a locação de ônibus articulado. E o máximo que ela (a EPT) junto com a prefeitura é a parceria com a UFRJ para a construção de uma fábrica de ônibus movido a Etanol Híbrido, Hidrogênio Híbrido e Hidrogênio Puro, porém estava previsto para terminar as construções das instalações para Maio de 2022 e até agora não se falou mais nisso. Não sabemos como está o projeto e se irão construir os protótipos para a circulação em regime de testes. Sendo que ela recebe muita grana dos royalties e tem um bom fundo soberano guardado, ou seja, tem totais condições de fazer um sistema mais confortável e limpo.
No mais é isso, estou doido pra ler a proposta do triplo zero, pois além de curioso da área de mobilidade e, atualmente, também faço parte da equipe de acompanhamento do projeto de mobilidade urbana da cidade no eixo de transporte público. E novamente, muito obrigado pelo vídeo.
Engaja
Muito bom!