Finalmente a casa do saber trazendo autora e facilitadora negra! Professora Jaqueline é maravilhosa e Lélia é incrível e a abordagem Lacaniana dela é espetacular ❤️❤️❤️
A própria Jaqueline Conceição,dona da fala no vídeo,já participara das produções dos conteúdos na Casa do saber,uma destas é o vídeo intitulado como "Ser negro no Brasil". A imagem que o comentário quer dar a casa do saber não parece justa,na minha concepção.
@Oliver vc realmente acha que se trata de competência? Quantos e quantos negros e negras tem competência para ocupar esse espaço aqui e até então nunca foram chamados? SIM, nós negros ficamos muito felizes de ver um dos nossos chegando nesses lugares, pois até então a nossa cor ainda sim nesse país é um impedimento para se chegar ou até mesmo pisar em lugares, você querendo ou não, somos julgados simplesmente pela cor da nossa pele, pela textura do nosso cabelo, então não venha dizer algo do qual vc não faz ideia do que é, pois não sentiu e nunca sentirá na pele o que é ser inferiorizado apenas pela sua cor na qual em uma entrevista de emprego, você ser um branco e ter um negro com as mesmas qualificações que você e optaram pelo branco pq o negro não faz o "perfil" da empresa. Então na boa, não se trata de competência. POR MAIS NEGRAS, NEGROS, INDÍGENAS, LGBTQI+ OCUPANDO SIM E TODOS NÓS CELEBRANDO MAIS E MAIS ESSAS CONQUISTAS!!!!
@@madacris_ concordo com você que há um preconceito latente embebido na superestrutura psicossocial, e diversas vezes ele se materializa, infelizmente, em cenários cotidianos como o cenário hipotético que você relatou. Mas, a meu ver, o problema na sua argumentação é cair numa narrativa autoritária e de captura de grupos pretensamente homogêneos. Da mesma maneira que a sociedade como um todo precisa refletir profundamente para se libertar das amarras de chagas como o racismo, é necessária também uma reflexão acerca da heterogeneidade cultural, do âmago da individualidade do cidadão e suas idiossincrasias, que podem (e fazem) levar a uma elevação, através do conhecimento, resultando na superação de preconceitos. É mister entender que não se pode capturar a consciência de um grupo e falar por milhões, mil negros podem pensar de mil maneiras diferentes, e o que é necessário é que se respeite a individualidade como um ser humano, não impondo a aceitação de uma consciência coletiva, aí sim deveras autoritária. Esse tipo de afirmação, entre o que chamou de os "nossos", contribui apenas na segregação psicossocial e no acirramento dos ânimos. Você acaba ainda usando da versão contemporânea do lugar de fala para impôr seu ponto de vista e desclassificar qualquer argumentação vinda de quem não seja negro; isso é a materialização do estado da arte do autoritarismo, uma vez que todo e qualquer ser humano possui capacidade de desenvolver uma argumentação epistemológica. O caráter empírico da vivência de experiências racistas é sim uma ferramenta extra para que se realize uma boa análise, desde que seja racional, e separar essa análise empírica da passionalidade é muito difícil. Quando você estuda e se debruça sobre a realidade do país, muito provavelmente passará a entender a realidade do racismo em nossa sociedade, e independente de sua cor e credo, possuirá uma capacidade e até uma tendência enorme a desenvolver empatia e promover soluções contra qualquer tipo de preconceito. Criar mais antagonismo e desprezar ou diminuir a opinião alheia devido à sua condição social, cor ou credo é apenas contribuir para o autoritarismo e a criação de animosidades artificiais.
Que coisa boa ouvir na Casa do Saber a fala de uma intelectual negra referindo-se à obra e as reflexões de outra pensadora negra brasileira. Demorou heim Casa do Saber, mas antes tarde do que nunca. Obrigada Jaqueline!
A própria Jaqueline Conceição,dona da fala no vídeo,já participara das produções dos conteúdos na Casa do saber,uma destas é o vídeo intitulado como "Ser negro no Brasil". A imagem que o comentário quer dar à casa do saber não parece justa,na minha concepção.
Tudo que ela foi falando só lembrei do caso do Miguel, um garoto de 5 anos de idade que morreu no Recife essa semana, quando caiu do 9 andar de um condomínio de luxo. A ""patroa" da mãe de Miguel deixou o menino sozinho no elevador, apertou o andar da cobertura e o menino foi sozinho de andar em andar procurando a mãe, isso msm, uma criança de 5 anos sozinha num elevador desesperado procurando a mãe! A garoto perdeu a vida, a mãe perdeu seu filho e a "patroa" pagou fiança de 20mil reais e está em liberdade... Justiça para Miguel!
Talvez uma das melhores, senão a melhor abordagem sobre racismo que já vi! Parabéns!!! Que hajam cada vez mais, pessoas para enriquecer essa luta. Que é muito mais ampla do que vemos, ou mesmo pensamos.
Importantissima essa reflexão. O racismo deve ser tratado tmb no ambito psicológico. Como fazer num país q as pessoas ñ conseguem se identificar racistas?
Um bagulho narcísico tenso, né? Dificilmente o narcisista se reconhecerá como tal, assim como pessoas brancas não se reconhecerão racistas ou, se sim, não aprofundarão. Um dia, em 2022, vendo uma reportagem do fantástico de um homem branco, sargento da marinha que matou, na porta do condomínio, o próprio vizinho (homem negro) porque achou que era assaltante, me fez realmente falar abertamente que olha, o racismo tá no inconsciente. Eu fiquei com muita raiva desse absurdo! Será que tem jeito? Dito isto, ainda fica no ar a pergunta: como tratar, no âmbito da psique o racismo, num país que as pessoas não conseguem se identificar racistas? Estamos ruins da cabeça!
Parabéns a Jaqueline Conceição. Encarou perfeitamente o desafio de tematizar e problematizar o RACISMO POR DENEGAÇÃO a partir da síntese que fez do conceito de Lélia Gonzales. Casa do Saber esta é uma ótima oportunidade em abrir ainda mais esse espaço com falas ricas de inteligência.
Ai, Jaqueline! Obrigada! Eu passei duas semanas lendo esse texto me batendo toda, sem entender direito, ainda tive aula sobre ele ontem que já me deu uma boa noção e expansão no entendimento do que Lélia escreveu, mas agora, contigo, tudo passou a fazer sentido. Caramba!!! Gratidão imensa.
É preciso falar com fundamentação e substância. E isso foi feito com maestria, e em pouco tempo, por Jaqueline Conceição. Sua voz é fundamental. Viva Lélia Gonzalez!
Muito legal, conheci Lélia, tive o prazer de subir a Serra da Barriga com ela, em comemoração do 20 de novembro, isso na década de 1980. Também fiz parte do MNU, entidade que Lélia atuou. Jaqueline, gostei da sua fala, é importante essa discussão, sem ela, não tem como a gente avançar sobre esse grande vilão que é o racismo. Gratidão.
olá,tenho estudado o feminismo e e´muito salutar um vídeo como esse que mostra e relaciona psicologia e o feminismo dentro do racismo.parabéns a todos envolvidos nesse estudo.Adriano nunes ,poeta e professor de História.
Primeira vez que consigo ouvir até o final alguém falar sobre o racismo estrutural de forma lógica (fez sentido p/ mim a explicação). Não conhecia esta professora, mas gostei de ouvi-la.
Jaque, maravilhosa!!! Foi a primeira vez que ouvi alguém com a interpretação do pensamento de Lélia de maneira tão leve e ao mesmo tema profunda... Que delícia! :)
Excelente vídeo!! Parabéns pela celebração tanto da diversidade epistemológica quanto da política encarnada pela presença da pesquisadora neste vídeo! 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Discurso muito esclarecedor!!! 👏🏼👏🏼👏🏼Suscita questionamentos diversos a respeito do que encaramos como sendo a "realidade coletiva"! Creio que se houvessem mais intelectuais negros nossa subjetividade seria muito mais rica e poderíamos entender mais a nós mesmos enquanto descendentes daqueles que também vivenciaram tamanha opressão...
Quem sou eu pra concordar ou discordar desse ponto de vista Lacaniano. Eu nunca tinha pensado dessa forma, achei bem interessante, vou me aprofundar. Tratar de racismo pra mim é falar á partir do passado e tudo que temos hoje, esse racismo estrutural é herança. Á partir do presente prefiro pontuar todos os tipos de preconceitos e devemos lutar contra os mesmos mas isso, ao meu ver, não pode criar a "personagem vítima" e a "personagem algoz", somos os dois ao mesmo tempo simplesmente pq não somos (ou não queremos) ser auto-críticos e entender nosso processo de criação de conceitos. Sou negra, e isso não me impediu de ser, mesmo em pensamento, preconceituosa. Após refletir pq pensei de tal forma comecei a me conscientizar.
A intelectualidade está mais em não ser uma porta voz da tempestade e sin retirá-las e ajudar e ser a mão a retirá-las, seja em falas seja em em ações!!!!! De olho na ativista do movimento negro intelectual Lelia gonzales!!!!❤❤❤❤❤
Que mais negras, negros, nossos nativos, LGBTQI+ possam ocupar também esse espaço, usando seu direito de fala, trazendo pensamentos e reflexões, não apenas sobre temas que o cercam (negros falando apenas de racismo), mas que possam abordar tudo aquilo que sabem além das esferas de preconceito, opressão ... Obrigada por possibilitarem essa mulher negra o espaço de fala, como estou feliz de ver isso! 🙏
Excelente!!! E expõe a grande relevância teórica de Lélia Gonzales, que é como sempre, uma autora negra que não é considerada no ambiente intelectual brasileiro! 🌹👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Que bom ouvir a Jacqueline Conceição. Essa abordagem psicológica, para mim, é nova e me faz refletir. Talvez por falta de conhecimento, estou com dificuldade para entender a “proibição” do desejo do corpo da mulher negra a partir do complexo de Electra. Visto que, historicamente, a figura da mulata pulula o imaginário do homem brasileiro.
Uma triste realidade em nosso País, esse conceito sobre a neurose cultura deveria ser mais estudada nas escolas, empresas e nas forças armadas, programas de mídias deveriam ajudar divulgando, com palestras dadas por psicólogos. Gostei muito da explicação.
Precisamos muito saber mais sobre toda a dinamica. Estou lendo Escravidao de Laurentino Gomes tanta coisa q nao aprendemos nem na vida nem nas escolas e Universidades
Muito honestamente, só conhecia razoavelmente a luta política da Lélia Gonzalez. Nunca estudei sua obra, mas a forma como ela é apresentada aqui pela Jaqueline, caramba, é fantástica! Fiquei com muita vontade de "devorar" os livros dela, risos. Por ser homem, branco e heterossexual sei que este não seria meu local de fala, mas há três questões que me intrigaram muito: após ouvir essa brilhante explicação sobre o racismo estrutural baseada nos estudos de Lacan, até que ponto o racismo, a opressão de gênero e a homofobia se relacionam? Alguém aqui já chegou a pensar acerca da inter-relação entre essas três questões, ou ao menos quanto a duas delas?
Ei Renato, tomei a liberdade de te responder. Acho que você pode achar interessante os estudos sobre interseccionalidade, que buscam responder justamente o que você está perguntando.
É seu local de fala sim! Você só não é o protagonista. Já cheguei a pensar nessa relação, mas não entrei em estudo. Vou retomar esse assunto pra ontem.
Maravilhoso! Obrigada pelo excelente conteúdo e parando para pensar, desde a pré escola até a pós graduação que curso atualmente em uma faculdade pública, tendo feito a graduação em uma faculdade particular, nunca tive um professor (a) negro em quase vinte anos de estudos. Isso inclui cursos de idiomas também. Me lembrei agora, tive Apenas um professor negro de educação física, o apelido: café, mas era professor substituto, por isso havia esquecido.
Muito, muito lúcida. Você discorre com muita propriedade e sinto muito orgulho da sua segurança. Uma das saídas seria a massificação de pensamentos como estes? Se afirmativo, onde e como divulgar? Como posso contribuir? Sou muito engajado mas faço um trabalho de varejo, dentro das minhas possibilidades. Obrigado.
Muito bom! Adoro esse tema, principalmente por ter vindo de uma família racista e sempre ter questionado isso. Apesar de ser uma abordagem mais complexa, que eu nunca tinha visto/lido antes como uma questão de cunho psicanalítico, você tem uma ótima narrativa e me agregou muito, está me fazendo pensar em algumas coisas que nunca me passou pela cabeça e que faz muito sentido com os exemplos que já vi. Espero por mais vídeo assim ou que você tenha um canal sobre essas questões (vou pesquisar kkkkk). Obrigada!
incrivel abordagem. Casa do saber, lembre-se dos intelectuais negros e negras, e além disso, lembrem-se que essas pessoas tem muito a contribuir nas discussões para além do racismo também! (todos seus videos que têm pessoas negras são elas discutindo temas raciais, importantíssimos, só digo que não devem ser lembrados *apenas* por debaterem sobre esse tema, a intelectualidade é extensa e ampla.)
Parabéns seu depoimento foi muito bem explicado, que a sua voz seja mais ouvida, precisamos de mais pessoas que saibam o que estão realmente defendendo e lutando
Depois faz um vídeo falando dos grandes filósofos negros, músicos, artistas, escritores, seria legal para difundir eu gostaria de ler esses livros e saber mais.
Assine a Casa do Saber +: casadosaber.info/Assine_CDS_YT (Assine com 7 dias de garantia)
Finalmente a casa do saber trazendo autora e facilitadora negra! Professora Jaqueline é maravilhosa e Lélia é incrível e a abordagem Lacaniana dela é espetacular ❤️❤️❤️
A própria Jaqueline Conceição,dona da fala no vídeo,já participara das produções dos conteúdos na Casa do saber,uma destas é o vídeo intitulado como "Ser negro no Brasil".
A imagem que o comentário quer dar a casa do saber não parece justa,na minha concepção.
espetacular e muito complexa, nunca havia ouvido algo nesse sentido...
finalmente mulheres negras foram convidadas!
finalmente mesmo
pensei exatamente o mesmo!
Chama-se pela competência, nao cor, dona.
@Oliver vc realmente acha que se trata de competência? Quantos e quantos negros e negras tem competência para ocupar esse espaço aqui e até então nunca foram chamados? SIM, nós negros ficamos muito felizes de ver um dos nossos chegando nesses lugares, pois até então a nossa cor ainda sim nesse país é um impedimento para se chegar ou até mesmo pisar em lugares, você querendo ou não, somos julgados simplesmente pela cor da nossa pele, pela textura do nosso cabelo, então não venha dizer algo do qual vc não faz ideia do que é, pois não sentiu e nunca sentirá na pele o que é ser inferiorizado apenas pela sua cor na qual em uma entrevista de emprego, você ser um branco e ter um negro com as mesmas qualificações que você e optaram pelo branco pq o negro não faz o "perfil" da empresa. Então na boa, não se trata de competência. POR MAIS NEGRAS, NEGROS, INDÍGENAS, LGBTQI+ OCUPANDO SIM E TODOS NÓS CELEBRANDO MAIS E MAIS ESSAS CONQUISTAS!!!!
@@madacris_ concordo com você que há um preconceito latente embebido na superestrutura psicossocial, e diversas vezes ele se materializa, infelizmente, em cenários cotidianos como o cenário hipotético que você relatou. Mas, a meu ver, o problema na sua argumentação é cair numa narrativa autoritária e de captura de grupos pretensamente homogêneos. Da mesma maneira que a sociedade como um todo precisa refletir profundamente para se libertar das amarras de chagas como o racismo, é necessária também uma reflexão acerca da heterogeneidade cultural, do âmago da individualidade do cidadão e suas idiossincrasias, que podem (e fazem) levar a uma elevação, através do conhecimento, resultando na superação de preconceitos. É mister entender que não se pode capturar a consciência de um grupo e falar por milhões, mil negros podem pensar de mil maneiras diferentes, e o que é necessário é que se respeite a individualidade como um ser humano, não impondo a aceitação de uma consciência coletiva, aí sim deveras autoritária. Esse tipo de afirmação, entre o que chamou de os "nossos", contribui apenas na segregação psicossocial e no acirramento dos ânimos.
Você acaba ainda usando da versão contemporânea do lugar de fala para impôr seu ponto de vista e desclassificar qualquer argumentação vinda de quem não seja negro; isso é a materialização do estado da arte do autoritarismo, uma vez que todo e qualquer ser humano possui capacidade de desenvolver uma argumentação epistemológica. O caráter empírico da vivência de experiências racistas é sim uma ferramenta extra para que se realize uma boa análise, desde que seja racional, e separar essa análise empírica da passionalidade é muito difícil. Quando você estuda e se debruça sobre a realidade do país, muito provavelmente passará a entender a realidade do racismo em nossa sociedade, e independente de sua cor e credo, possuirá uma capacidade e até uma tendência enorme a desenvolver empatia e promover soluções contra qualquer tipo de preconceito.
Criar mais antagonismo e desprezar ou diminuir a opinião alheia devido à sua condição social, cor ou credo é apenas contribuir para o autoritarismo e a criação de animosidades artificiais.
Que coisa boa ouvir na Casa do Saber a fala de uma intelectual negra referindo-se à obra e as reflexões de outra pensadora negra brasileira. Demorou heim Casa do Saber, mas antes tarde do que nunca. Obrigada Jaqueline!
A própria Jaqueline Conceição,dona da fala no vídeo,já participara das produções dos conteúdos na Casa do saber,uma destas é o vídeo intitulado como "Ser negro no Brasil".
A imagem que o comentário quer dar à casa do saber não parece justa,na minha concepção.
Tudo que ela foi falando só lembrei do caso do Miguel, um garoto de 5 anos de idade que morreu no Recife essa semana, quando caiu do 9 andar de um condomínio de luxo. A ""patroa" da mãe de Miguel deixou o menino sozinho no elevador, apertou o andar da cobertura e o menino foi sozinho de andar em andar procurando a mãe, isso msm, uma criança de 5 anos sozinha num elevador desesperado procurando a mãe! A garoto perdeu a vida, a mãe perdeu seu filho e a "patroa" pagou fiança de 20mil reais e está em liberdade... Justiça para Miguel!
Talvez uma das melhores, senão a melhor abordagem sobre racismo que já vi! Parabéns!!! Que hajam cada vez mais, pessoas para enriquecer essa luta. Que é muito mais ampla do que vemos, ou mesmo pensamos.
Jaqueline foi brilhante, não conhecia a obra da Lélia Gonzalez para além do ouvir falar.
Christian Dunker cita Leleia em video sobre o BBB
Como é lindo ver mulheres negras em espaços como a Casa do saber!
Eu fico chocado como não debatemos o pensando de Lélia no Brasil. Descobri ha pouco tempo. Que potencia absurda e que originalidade!
Mulher inteligente, articulada e muito bem engajada. Obrigado por essa facilitação!
A contribuição de Lélia González é imensurável, pois ela trabalhou incansavelmente para empoderar o povo negro e não negro.!!!
Importantissima essa reflexão. O racismo deve ser tratado tmb no ambito psicológico. Como fazer num país q as pessoas ñ conseguem se identificar racistas?
Um bagulho narcísico tenso, né? Dificilmente o narcisista se reconhecerá como tal, assim como pessoas brancas não se reconhecerão racistas ou, se sim, não aprofundarão. Um dia, em 2022, vendo uma reportagem do fantástico de um homem branco, sargento da marinha que matou, na porta do condomínio, o próprio vizinho (homem negro) porque achou que era assaltante, me fez realmente falar abertamente que olha, o racismo tá no inconsciente. Eu fiquei com muita raiva desse absurdo! Será que tem jeito? Dito isto, ainda fica no ar a pergunta: como tratar, no âmbito da psique o racismo, num país que as pessoas não conseguem se identificar racistas?
Estamos ruins da cabeça!
Essa é a grande questão
Noooooossa! Minha cabeça explodiu com essa abordagem! Absolutamente brilhante! Que aula meus amigos, que aula! 🤯🤯🤯👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Eu também fiquei assim a análise de opressão como reforço do narcisismo é fenomenal, incrível
Voltei a fita duas vezes...rebobinei
Quem é essa pessoa , me deu maior orgulho de ser Negrão!!!!! Rs
Nossaa a minha tb!
FERNANDO DUARTE RODRIGUES DUARTE SÓ FALOU BOSTA!
Lugar de fala realizado com tanta profundidade que toca a gente de um modo diferente. Brilhante!
Parabéns a Jaqueline Conceição. Encarou perfeitamente o desafio de tematizar e problematizar o RACISMO POR DENEGAÇÃO a partir da síntese que fez do conceito de Lélia Gonzales. Casa do Saber esta é uma ótima oportunidade em abrir ainda mais esse espaço com falas ricas de inteligência.
Ai, Jaqueline! Obrigada! Eu passei duas semanas lendo esse texto me batendo toda, sem entender direito, ainda tive aula sobre ele ontem que já me deu uma boa noção e expansão no entendimento do que Lélia escreveu, mas agora, contigo, tudo passou a fazer sentido. Caramba!!! Gratidão imensa.
Uau, que esclarecedor, que libertador ter a ideia dos porquês. Ótima narrativa! 💚
É o respeito que falta entre às pessoas , desde à educação que começa em casa e vai p/ rua . E não se acharem que são melhor que os outros.
Meu sonho estudar com Jaqueline, que mulher.
Só de ver a Jack já chego no like.
Falando de Lélia então...
É preciso falar com fundamentação e substância. E isso foi feito com maestria, e em pouco tempo, por Jaqueline Conceição. Sua voz é fundamental. Viva Lélia Gonzalez!
Tem curso dela na casa do saber sobre Ângela Davis. É sensacional!
Jaqueline Conceição é espetacular. Tragam mais, por favor.
=)
A professora Jaqueline Conceição tem uma série de vídeos aqui no canal, alguns mais antigos! Mas sempre que possível é uma alegria recebê-la!
@@casadosaber Assisti todos. Esse novo se tornou meu preferido. Parabéns à Casa do Saber.
Amei! Vou ter que assistir várias vezes, o nível é alto, mas muito real com o Brasil e outros países.
Muito legal, conheci Lélia, tive o prazer de subir a Serra da Barriga com ela, em comemoração do 20 de novembro, isso na década de 1980. Também fiz parte do MNU, entidade que Lélia atuou. Jaqueline, gostei da sua fala, é importante essa discussão, sem ela, não tem como a gente avançar sobre esse grande vilão que é o racismo. Gratidão.
Que vídeo incrível, as discussões da Lélia são muito esclarecedoras e surpreendentes, que muitas vezes não pensamos nessas questões
Arrepio só de ouvir a Jaqueline Conceição, maravilhosa descrição do trabalho da Lélia Gonzalez.
Esse é o momento ideal para discutirmos o racismo na sociedade e estrutura brasileira. Não vamos deixar essa oportunidade passar.
olá,tenho estudado o feminismo e e´muito salutar um vídeo como esse que mostra e relaciona psicologia e o feminismo dentro do racismo.parabéns a todos envolvidos nesse estudo.Adriano nunes ,poeta e professor de História.
Finalmente Jaque Conceição minha maior professora de feminismo negro do Coletivo Di Jêje!!! Maravilhosa!
maravilhosa!!!!! Lélia Gonzalez e Jaqueline Conceição!!!! bravooooooo!!!!! gratidão!
Eu vou colar esse vídeo na minha testa e sair panfletando 😍👏🏾👏🏾
Queremos mais!!!!!!!!!! Excelente Jaqueline, linguagem acessível e densa ao mesmo tempo!
É disso que o Brasil precisa.. educação! Obrigada Jacqueline
Primeira vez que consigo ouvir até o final alguém falar sobre o racismo estrutural de forma lógica (fez sentido p/ mim a explicação).
Não conhecia esta professora, mas gostei de ouvi-la.
que show!!! Professora Jaqueline Conceição, vou procurar suas produções. Que vídeo fantástico, parabéns.
Obrigado pelas fortes palavras, professora Jaqueline Conceição!
Jaque, maravilhosa!!! Foi a primeira vez que ouvi alguém com a interpretação do pensamento de Lélia de maneira tão leve e ao mesmo tema profunda... Que delícia! :)
Brilhante e surpreendente reflexão....
Parabéns por nos manter informado às culturas tão importantes! Muito grata
parabéns pelo tema e escolha da palestrante
Excelente vídeo!! Parabéns pela celebração tanto da diversidade epistemológica quanto da política encarnada pela presença da pesquisadora neste vídeo! 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
A Lélia Gonzalez é maravilhosa, as reflexões dela são dotadas de uma linguagem tão maravilhosa e acessível. Muito importante e necessário desde sempre
Mais vídeos nessa temática, por favor. É necessário.
Discurso muito esclarecedor!!! 👏🏼👏🏼👏🏼Suscita questionamentos diversos a respeito do que encaramos como sendo a "realidade coletiva"! Creio que se houvessem mais intelectuais negros nossa subjetividade seria muito mais rica e poderíamos entender mais a nós mesmos enquanto descendentes daqueles que também vivenciaram tamanha opressão...
Gente que vídeo foi esse?! Maravilhosoooooooooo
Verdade, estou a estudar sobre Lélia González e estou amando estudar sobre ela !
Obrigado por você! Fantástica. Vou Assistir mais vezes para refletir melhor tudo que foi falado!
Parabéns, A casa do saber- pensar a dinâmica do racismo é uma demanda que se impõe a cada dia.
Fundamental cada palavra dita pela Jacqueline. Gostaria muito de mais vídeos com mais ideias dela.
Quem sou eu pra concordar ou discordar desse ponto de vista Lacaniano. Eu nunca tinha pensado dessa forma, achei bem interessante, vou me aprofundar.
Tratar de racismo pra mim é falar á partir do passado e tudo que temos hoje, esse racismo estrutural é herança.
Á partir do presente prefiro pontuar todos os tipos de preconceitos e devemos lutar contra os mesmos mas isso, ao meu ver, não pode criar a "personagem vítima" e a "personagem algoz", somos os dois ao mesmo tempo simplesmente pq não somos (ou não queremos) ser auto-críticos e entender nosso processo de criação de conceitos.
Sou negra, e isso não me impediu de ser, mesmo em pensamento, preconceituosa. Após refletir pq pensei de tal forma comecei a me conscientizar.
A intelectualidade está mais em não ser uma porta voz da tempestade e sin retirá-las e ajudar e ser a mão a retirá-las, seja em falas seja em em ações!!!!!
De olho na ativista do movimento negro intelectual Lelia gonzales!!!!❤❤❤❤❤
Parabéns! Excelente explanação!
Que mais negras, negros, nossos nativos, LGBTQI+ possam ocupar também esse espaço, usando seu direito de fala, trazendo pensamentos e reflexões, não apenas sobre temas que o cercam (negros falando apenas de racismo), mas que possam abordar tudo aquilo que sabem além das esferas de preconceito, opressão ... Obrigada por possibilitarem essa mulher negra o espaço de fala, como estou feliz de ver isso! 🙏
Excelente!!! E expõe a grande relevância teórica de Lélia Gonzales, que é como sempre, uma autora negra que não é considerada no ambiente intelectual brasileiro! 🌹👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Excelente!👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Maravilhosa.
Muito exclarecedora....
Parabéns a Jaqueline e a casa do saber.
É tão bom ouvir e ver uma mulher negra falando sobre outra, precisamos mais disso em canais grandes assim !
Naocasela
Muito conteúdo para poucos minutos, riquíssimo!
Que bom ouvir a Jacqueline Conceição. Essa abordagem psicológica, para mim, é nova e me faz refletir. Talvez por falta de conhecimento, estou com dificuldade para entender a “proibição” do desejo do corpo da mulher negra a partir do complexo de Electra. Visto que, historicamente, a figura da mulata pulula o imaginário do homem brasileiro.
Uma triste realidade em nosso País, esse conceito sobre a neurose cultura deveria ser mais estudada nas escolas, empresas e nas forças armadas, programas de mídias deveriam ajudar divulgando, com palestras dadas por psicólogos.
Gostei muito da explicação.
Tragam a Jaqueline mais vezes, obrigada.
Quem dera q esse debate fosse levado a tdos os diversos espaços educacionais e de poder...
Sensacional! Que privilégio ter acesso à produção da essa brilhante intelectual, Lelia González, por uma outra também brilhante intelectual. Obrigada!
Muito bom! Lélia foi uma intelectual genial e suas produções são muito atuais. Jaqueline, incrível na abordagem!
Perfeita exposição! Parabéns, professora Jaqueline!
Precisamos muito saber mais sobre toda a dinamica. Estou lendo Escravidao de Laurentino Gomes tanta coisa q nao aprendemos nem na vida nem nas escolas e Universidades
Uma das falas mais esclarecedoras para mim. Muito bom! 👏🏻👏🏻👏🏻
Sensacional👏👏👏!
Não conhecia Jaqueline Conceição.
Genial, de todas as maneiras! Além de absolutamente necessário. Muitos parabéns!
Muito importante essa pauta. Até que enfim uma intelectual negra no canal!
Muito honestamente, só conhecia razoavelmente a luta política da Lélia Gonzalez. Nunca estudei sua obra, mas a forma como ela é apresentada aqui pela Jaqueline, caramba, é fantástica! Fiquei com muita vontade de "devorar" os livros dela, risos. Por ser homem, branco e heterossexual sei que este não seria meu local de fala, mas há três questões que me intrigaram muito: após ouvir essa brilhante explicação sobre o racismo estrutural baseada nos estudos de Lacan, até que ponto o racismo, a opressão de gênero e a homofobia se relacionam? Alguém aqui já chegou a pensar acerca da inter-relação entre essas três questões, ou ao menos quanto a duas delas?
Ei Renato, tomei a liberdade de te responder. Acho que você pode achar interessante os estudos sobre interseccionalidade, que buscam responder justamente o que você está perguntando.
leia mais sobre isso em racismo e sexismo na cultura brasileira
É seu local de fala sim! Você só não é o protagonista. Já cheguei a pensar nessa relação, mas não entrei em estudo. Vou retomar esse assunto pra ontem.
Incrível essa abordagem, esclarecedor. Parabéns.
Excelente colocação da realidade do racismo atualmente
Maravilhosa. Obrigado Professora!!!
Maravilhoso! Obrigada pelo excelente conteúdo e parando para pensar, desde a pré escola até a pós graduação que curso atualmente em uma faculdade pública, tendo feito a graduação em uma faculdade particular, nunca tive um professor (a) negro em quase vinte anos de estudos. Isso inclui cursos de idiomas também. Me lembrei agora, tive Apenas um professor negro de educação física, o apelido: café, mas era professor substituto, por isso havia esquecido.
Muito, muito lúcida. Você discorre com muita propriedade e sinto muito orgulho da sua segurança. Uma das saídas seria a massificação de pensamentos como estes? Se afirmativo, onde e como divulgar? Como posso contribuir? Sou muito engajado mas faço um trabalho de varejo, dentro das minhas possibilidades. Obrigado.
Muito bom! Adoro esse tema, principalmente por ter vindo de uma família racista e sempre ter questionado isso. Apesar de ser uma abordagem mais complexa, que eu nunca tinha visto/lido antes como uma questão de cunho psicanalítico, você tem uma ótima narrativa e me agregou muito, está me fazendo pensar em algumas coisas que nunca me passou pela cabeça e que faz muito sentido com os exemplos que já vi. Espero por mais vídeo assim ou que você tenha um canal sobre essas questões (vou pesquisar kkkkk). Obrigada!
Que espetáculo de aula!
Sensacional ver uma mulher e intelectual negra falar da Mestra Lélia Gonzales.
Parabéns Jaqueline Conceição !!!
Que vídeo perfeito! Que leitura incrível do texto da Lélia = )
É uma delícia essa explicação. Obrigado galera
Fico feliz em lhe ver falar.
Mil vezes obrigado, Jaqueline. Quanta clareza e objetividade em partilhar os pensamentos da Lélia. Inspiração extrema, muito obrigado.
Muito muito obrigado por essa aula. Maravilhosa!
Que aula 👏🏽👏🏽👏🏽
Jaqueline Conceição! Vou me antenar nesse nome; que aula bem articulada, que arraso!
Viva, Lélia González! Viva, Jaqueline Conceição!! Ouvidos atentos ao povo preto ❤
incrivel abordagem. Casa do saber, lembre-se dos intelectuais negros e negras, e além disso, lembrem-se que essas pessoas tem muito a contribuir nas discussões para além do racismo também! (todos seus videos que têm pessoas negras são elas discutindo temas raciais, importantíssimos, só digo que não devem ser lembrados *apenas* por debaterem sobre esse tema, a intelectualidade é extensa e ampla.)
Parabéns seu depoimento foi muito bem explicado, que a sua voz seja mais ouvida, precisamos de mais pessoas que saibam o que estão realmente defendendo e lutando
Que fala esclarecedora!
Abordagem extremamente necessária👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾 Obrigada!
Muito maravilhosa a explicação.
Compartilhamento indispensável!
Grande Jaqueline! Obrigada por mais essa!
Genial, genial! Jaqueline foi incrível na fala e Lélia também! Vamos valorizar mais nossa produção científica e social!
Jaqueline perfeitaaaaa! que aula!
Depois faz um vídeo falando dos grandes filósofos negros, músicos, artistas, escritores, seria legal para difundir eu gostaria de ler esses livros e saber mais.
Nossa! Minutos de encantamento. Imagina uma hora de aula?!!! 😍