A PRISÃO DE JESUS

A PRISÃO DE JESUS
“Então, lhe deitaram as mãos e o prenderam.” (Marcos 14:46).
Pode parecer que não, mas Jesus tem o controle de tudo. Em seus últimos momentos, antes de sua prisão e crucificação, Ele adotou uma rotina de modo a tornar seu comportamento previsível e, assim, facilitar a prisão. Sua conversa com Judas, já possesso por Satanás, a advertência aos discípulos a respeito do ataque do diabo, o questionamento a respeito das espadas, a oração no Getsêmani e outros detalhes indicam, claramente, que Ele estava no comando.
Jesus foi preso por sua livre escolha e o Evangelho de João detalha o momento da abordagem. Quando chegaram os principais sacerdotes, os guardas do Templo e os anciãos, sabendo Jesus todas as coisas que aconteceriam, se adiantou e perguntou-lhes:
“A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles. Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra." (João 18:4-6).
Os poderes humanos, mesmo em aliança e sob o domínio de Satanás, não puderam (e não podem) resistir a uma simples palavra do Rei dos reis. É reconfortante e animador saber que as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja. (Mateus 16:18).
Então, os que estavam com Jesus lhe perguntaram: "Feriremos à espada?” Dito de outra maneira, devemos resistir? Sem aguardar a resposta, Pedro avançou sobre eles e cortou a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote. Jesus, exercendo plenamente o comando e o controle de tudo, disse: "Deixai! Basta!" E, imediatamente, curou Malco. Nem o exercício de Seu poder, ao jogar todos por terra, nem a Sua misericórdia, ao curar Malco, provocaram qualquer impacto nos sacerdotes e nos escribas.
Jesus esclareceu: "Esta é a vossa hora e o poder das trevas." (Lucas 22:53). O Grande Rei se entregou e o príncipe deste mundo assumiu o comando. Amarrado, Jesus foi conduzido até a casa de Anás, ex-sumo sacerdote e sogro de Caifás, o sumo sacerdote que havia profetizado a respeito do Redentor:
“Nada sabeis! Não percebeis que vos é melhor que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação." (João 11:50).
Jesus tem o controle de tudo. O Messias, voluntariamente, se entregou como o Cordeiro de Deus, para nos libertar da escravidão do pecado e nos livrar da condenação, isto é, da morte.
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