Lembrando bem que no Vídeo anterior do Benites que discutiu com muita Superficialidade o tema Pós-moderno da qual Iniciou esse Burburinho no TH-cam, nos Comentários deste Vídeo do próprio Benites já tem Objeções Suficientes para dar algumas Plausibilidades no Vídeo resposta do Cidade, é só ir lá ver no próprio Vídeo do Benites e ver as Incoerências. É como diz, olha o cara que quer ver Universalidade em quase tudo, até na Ciência, Risos.
Frustrante o vídeo dessas pessoas que estão te atacando. Sinceramente, vergonhoso. Quem já teve acesso às obras dos autores que você estuda e aos assuntos que você aborda te considera um indivíduo relevante e respeitável para os projetos que você propõe. Benites, seu canal é excelente.
Já sou ateu a anos e seu canal foi um achado! Adoro seus vídeos. Esses dias dei de cara com um vídeo do canal "O Apologeta" dizendo q iria converter todos os ateus q assistisse. Bom, eu continuo ateu, e por si só identifiquei diversas falácias no vídeo. Seria interessante se você fizesse um react do vídeo!
Ouvi falar do canal desse cara pela primeira vez algumas semanas atrás quando ele iniciou uma série de vídeos atacando o canal ateuinforma. Mas não dá pra aguentar 5 minutos de um vídeo do cara, é sempre essa pegada de que ninguém estudou (só ele), ninguém entende os conceitos (só ele) e todos estão sendo enganados (menos ele) Parece que a ideia desses canais de react é realmente ficar puxando briga pra crescer no algoritmo...
Esse canal dele é webcomunista. O objetivo é atrair a atenção. Ele não quis me responder pq sou pequenininho: "O capitalismo é culpado pela corrupção??? E pelo fim da democracia, quem será???"
Um bom texto pra rebater essa ideia de "historicamente contingente" foi escrito por Asimov: A Relatividade do Errado. Mostra como teorias científicas ficam cada vez mais completas e próximas da realidade. Ela dá o exemplo da terra plana e da terra esférica: ambas incorretas, mas a da terra plana é mais incorreta, a segunda é uma aproximação maior da verdade.
@@horkade Mas isso não seria uma verdade exclusivamente daquela ciência? Tipo biologia tem uma “verdade”, física possui outro tipo de “verdade”, além de que a própria linguagem é uma abstração da realidade concreta, também não podemos esquecer que para outros animais, realmente existe uma verdade para eles? A verdade para nós equivale para eles também? E tem um ponto interessante quando o Matheus fala que filosofia não é criação de conceitos, mas sim uma busca pelo conhecimento, eu creio que isso é muito simplista, pois ambos estão corretos, pois para aquele filósofo chegar a “verdade” ele acaba criando conceitos, pro exemplo Ente, e o Dasein. Obs.: eu não quero te atacar, só quero um papo cabeça daora tá ligado 🤙🏼
@@horkade sua fala ilustra bem o abismo que existe nesse debate. Para confrontar uma questão básica para a Ciência História com mais de 200 anos de conhecimento acumulado, vcs tem no máximo um romancista. Vc não sabe do que está falando, sua afirmação é inclusive negacionista
Matheus os críticos, mesmo aqueles que não são construtivos são muito bons. assim agente pode levar a série de uma certa medida o que dizem para nós, refletir e só crescer e melhorar.
A esquerda radical está baixando o nível igual a sua irmã gêmea extrema direita. Na era da tiktorização pra ganhar engajamento, é só dizer que "refutou" , pronto! Não precisa apresentar nenhuma ideia.
@@80iTres Democracia para quem? No capitalismo, a democracia é apenas para a classe dominante, no caso a burguesia. Para a classe trabalhadora é uma ditadura mesmo. Então vc precisa reformular sua pergunta
@@henriquedeandrade717 Quem diz isso não viu ovídeo. Ele não tá nem aí pra pergunta. Vc pode fazer a pergunta do jeito que quiser, se não tiver capital midiático ele não vai responder. E a classe trabalhadora só não é ditadora porque está num nível mais baixo. Se mudar de nível, fará a mesma coisa. Classe social não é sinal de probidade de caráter.
@@80iTresMas é claro, jovem. A esquerda radical defende a ditadura da classe trabalhadora sobre a burguesia. Não existe democracia sem ditadura! É sempre democracia para uns e ditadura para outros. O que é o Estado, senão um instrumento de dominação de classe? Eu só defendo que a classe que deve dominar é a trabalhadora.
Eu não concordei com o argumento do seu vídeo sobre os pós-modernos. Achei fraco e merecia esclarecimentos, poderíamos até discutir sobre a existência da verdade, mas a forma como você apresenta elas, parece deslocado das discussões atuais na filosfia. A verdade não é sobre progresso científico e cada vez mais chegar próximo desa verdade e a filoafia é também sobre invenção e criação o que não significa que as coisas sejam aleatórias, a invenção não é algo arbitrário e falsiador ou ante filosófico. Para levar em conta um argumento que desse conta de afirmar a existência de uma verdade não caindo em uma possíção moderna, precisaria de muitos outros elementos que você não trouxe. Além do mais Focault, Delleuze , Derrida não são pós modernos são da virada linguística esse movimento que eles estão cituados que é bem diferente da pos modernidade. Nem Delleuze nem Focault são relativistas e dizem que nada existe, por mais que existam problemas em todos os pensamentos. Inclusive autores que criticam os pós modernos e afirmam a existência de uma verdade de uma forma bem mais complexa, como Bruno Latour usa muito de Delleuze. Me parece algo absurdo e sem sentido, discutir a existência da verdade utilizando uma ideia de tempo progressivo, que leve em conta revoluções e paradigmas já que só assim para falarmos sobre "chegar perto da verdade".
obrigada eu ia escrever esse comentário, mas você o fez por mim. Não tem como chegar numa crítica da pós modernidade com argumentos nos níveis desse ou pior ainda o do tal iluminista pós moderno
Eu gostava do canal do Daniel Matheus, nas depois dessa mancada dele parei de acompanhar, depois ele fez um vídeo dizendo que é normal e que não tem nada de errado um ser humano se identificar e agir como um cachorro ou lobo... lamentável.
Infelizmente, essa atitude vai respingar no pessoal que curte pós-moderno (incluindo eu) que não tem nada haver com a conduta deplorável do Iluminismo pós- moderno, espero que alguém com vontade de conversar e está disposto pra uma conversa deveras interessante apareça pra o senhor, inclusive seu trabalho é muito bom, sucesso para seu trabalho.
@@ReymonV Pois é, o Daniel é melhor do que isso, mas ele baixou o nível para ganhar mais visualização e inscritos. O debate sobre pós-modernismo é bem mais interessante.
Cara, eu acompanho o Daniel e infelizmente ele decaiu muito depois que se aproximou do webcomunismo. Ele ficou mais militante e caindo em ondas do momento, ou seja, a condição de filósofo deu lugar ao de intelectual em poucos meses. Ele ficou muito engraçadinho e pouco argumentativo, é a consequência de se politizar demais e viver das caricaturas da direita. O canal dele tem qualidade, mas realmente ultimamente está meio intragável. Ironicamente está acontecendo com ele o mesmo que ocorreu com o Paulo Ghiraldelli. Recomendo a live que ele fez há dois anos para ver que ele piorou um bocado nos últimos tempos: th-cam.com/video/39gtameKE5s/w-d-xo.html
@@80iTresO Capitalismo é culpado pela corrupção sim. O que é a corrupção senão a apropriação privada de recursos públicos? É uma pergunta até fácil de responder. Se não houver proprietários dos meios de produção, não haverá agentes privados tentando corromper o Estado. Além disso, se a acumulação for algo vetado em uma sociedade socialista, o que levaria um funcionário público a se corromper?
@@sergiusantos E a corrupção só existe no Estado, no agente público? Nas experiências da URSS nunca foi observada corrupção? Nas demais vistas como socialistas ou a caminho do comunismo, ou algo que flerta com isso como a China também não??? É só no capitalismo que existe corrupção e no Estado???
A real é que você jogou um monte de conceitos, sem defini-los nem explica-los, logo seus argumentos não tem como serem refutados já que você mesmo não explica suas bases argumentativas, só joga palavras pressupondo uma compreensão universal, que de antemão já é falsa.
Ele não define bem o q seja esquerda, ele defende o fascysmo tucano do STF, ele é um típico pequeno burguesa, é irracional, é sojado, relativista, emotivo, histérico, contraditório, autoritário etc... Esquerdismo é gnosticismo puro
11:24 e aonde o cara falou que é sobre agradar ele e que deixa de ser contraditório se a parada agrada ele? Matheus, até vc concorda que isso q tu fez é um espantalho de quem tava sem assunto. Vc pode provar que existe vdd absoluta?!!! Estou l0uc0 pra ver
@@MarcelinoJúnior-e9b isso de incorporar o filosofo na pessoa que falou ( isso no caso do pós iluminismo ) é meio idiotice, sei lá. Eles não “representam” aquele pensamento na totalidade, mas sim uma parcela, além de ter o próprio pensamento pessoal da pessoa no discurso.
Matheus, diante de malucos que te atacam, acho que seria mais produtivo você começar um diálogo com outro Mateus, um Fugita kkkk. Acho seria mais produtivo para vc
Eu acho que o Daniel tem aquela posição meio influenciada pelo Nietzsche de mostrar força em não se explicar. Mas sla né, cara... por ser um assunto tão sério e fora do comum das pessoas ele poderia ser mais ponderado.
Pqp tem fanboy até de Filosofia kkkkkkkk, quando aparece esses vídeos resposta de outros canais aqui do nada nem vejo, já sei que vai ser barraqueiro irrelevante.
Ainda sobre o vídeo sobre o pós-modernismo: "Que crítica rasa! Associa o pós-modernismo a um retorno do senso comum à religião. Tosco. Isso, sim, é um discurso autoritário. Há inúmeros fatores socioeconômicos que pesam muito mais nessa "religiosidade" crescente. Matheus vive numa sociedade hipotética, onde todos estão de olho nas correntes filosóficas e, em face da relativização, se voltam a uma religiosidade. FALÁCIA DO ESPANTALHO. Decepcionante!".
Eu vi poucos vídeos do Daniel, assim como no seu canal. Realmente o Daniel exagerou ao meu ver. Espero que peça desculpa e vocês possam trocar conhecimentos. Ambos têm interpretações sobre filosofias interessantes de passar adiante. ✊
Hypei seu vídeo, Mateus. E, aparentemente, trata-se, de fato, de ressentimento. Mas, tal qual se diz em Zaratustra, Mateus, deve-se saber a quem golpear - nem todos são dignos de nossa atenção.
@@matheuslino1651 Esse canal é webcomunista. Ele não quis me responder pq sou pequenininho: "O capitalismo é culpado pela corrupção??? E pelo fim da democracia, quem será???"
Vejamos o problema da verdade. Você fez uma afirmação complicada do ponto de vista epistemológico: “A verdade existe”. Se existe, onde existe? A verdade não é um ente material, não ocupa lugar no tempo nem no espaço. Não há um lugar ou um momento em que se possa situar a verdade. Mas a ausência de materialidade não é um problema exclusivo da verdade. Muitos conceitos humanos, inclusive alguns conceitos científicos são imateriais. Coisas como a bondade ou a felicidade e os campos de força também são conceitos imateriais e que nos parecem possuir existência. Mas não somos capazes de dizer onde estão com precisão. Porque há coisas que nos parecem existentes e não conseguimos saber onde estão? Não sabemos sequer onde procurá-las. Tudo isso é muito complicado e para discutir estas coisas, precisaríamos elucidar o próprio conceito de existência. Que hoje em dia é considerado com sendo um predicado de segunda ordem pela maioria dos filósofos. A existência não é um predicado das coisas reais, mas um predicado das palavras que usamos para nos referir às coisas que acreditamos pertencerem a realidade. Por exemplo: Quando digo “a cadeira existe”, não estou me referindo a um objeto real, mas sim ao conceito que pode ser compreendido quando penso na palavra “cadeira”. Na prática, a palavra "existência" pode ser entendida com sinônimo de “pertencente a realidade”. Então: “a cadeira existe” = “a cadeira pertence a realidade” Vejamos agora como isto funciona com o problema da verdade: “A verdade existe” = “A verdade pertence a realidade” Que realidade? A verdade faz parte do universo real? Infelizmente a resposta só pode ser não. Tudo o que existe no universo ocupa lugar e tempo. Atributos que não podem ser encontrados nos entes imateriais. A verdade, devemos admitir, é um conceito criado por mentes humanas e só possui significado como um conceito integralmente mental (subjetivo ou intersubjetivo). A verdade só poderia ser um conceito objetivo, se houvesse um objeto chamado verdade. Admito que exista um tipo de formulação teórica que pode situar os entes imateriais fora das mentes humanas. Refiro-me ao mundo das ideias de Platão. Para Platão, a verdade não poderia ser encontrada nas mentes humanas (pois nossas mentes são imperfeitas) e nem mesmo no universo sensível em que vivemos. Para Platão, existe uma realidade separada de nossas mentes e do universo sensível e cotidiano. Nesta realidade as coisas perfeitas podem possuir objetividade (serem objetos) e a verdade é uma das perfeições possíveis. Não vejo nenhuma maneira de afirmar que “a verdade existe”, exceto no caso de situarmos seu lugar de existência no mundo das ideias de Platão, ou seja: A verdade está em algum lugar, que eu não sei onde é, mas acredito que algum dia vamos encontrá-la. Você deve admitir que esta é uma afirmação que possui um forte conteúdo platônico, mas não quero ser grosseiro. Não estou debochando do platonismo contido nesta afirmação. Sei que o platonismo parece uma escola filosófica praticamente descartada nos dias de hoje, mas recentemente surgiu um renascimento não desprezível do platonismo na matemática. Essencialmente, o platonismo matemático propõe que os objetos matemáticos - números, conjuntos, funções, etc. - existem independentemente da mente humana, em um reino abstrato e atemporal. Essa visão é inspirada na filosofia de Platão, que postulava a existência de um mundo das ideias perfeitas e eternas, das quais as coisas do mundo sensível são meras cópias imperfeitas. O platonismo matemático não é uma tese tresloucada de místicos que tentam reviver Platão. O platonismo matemático é uma solução brillhante de alguns matemáticos para explicar um problema da filosofia em relação a matemática. O problema é o seguinte: Como é possível que diferentes civilizações como a mesopotâmica e a asteca tenham desenvolvido matemáticas tão similares entre si se não estavam em contato? Por outro lado, parece-nos óbvio que a matemática não pertence ao universo físico. São deduções lógicas criadas em mentes humanas sem nenhuma necessidade de recorrer ao universo sensível. A solução platônica para a matemática é brilhante, mas quero lembrar que não é a única solução possível. Outras escolas como a logicista e a intuicionista também apresentam soluções brilhantes para este problema. Percebe como o problema da realidade dos objetos matemáticos é similar ao problema da verdade? Neste sentido, não penso que haveria qualquer demérito em admitir o platonismo como solução para o problema da verdade, ou seja: A verdade existe (não é meramente mental), mas por ser imaterial encontra-se num universo paralelo, difícil de acessar, mas que mediante esforço extremo poderíamos um dia conhecer. Agora que já defendi a solução platônica, vou esclarecer o que eu, pessoalmente acredito. Não acho o platonismo suficientemente crível, embora o ache brilhante. O problema está no excesso ontológico, ou seja, tenho grande dificuldade em propor entes desnecessários. Criar todo um universo para resolver um problema teórico me parece uma solução desesperada. Se algo existe, precisa pertencer ao nosso universo. Se a verdade existe, ela deveria poder ser encontrada no nosso universo. O problema é que não sabemos como encontra-la, e vou tentar explicar porque temos tanta dificuldade nesta busca. Inicialmente devo fazer uma observação: Dizer o que é a verdade não é a mesma coisa do dizer qual é a distinção entre falso e verdadeiro. Os predicados “falso” e “verdadeiro” são usados em todas as línguas humanas (Bom. Posso estar errado, pois não conheço todas as línguas humanas) e sua utilização não é questionada por ninguém, nem mesmo pelas pessoas que se autodenominam pós-modernos. Veja bem, até mesmo Feyrabend, o mais anarquista dos epistemólogos admite que não tem nenhum problema com a atitude de predicar afirmações com falsas ou verdadeiras. O problema dele está na Verdade com V maiúsculo. Mas o que ele quer dizer com Verdade com V maiúsculo? O conceito de verdadeiro (alēthēs) é mais antigo do que o conceito de verdade (alétheia). Mesmo os pré-socráticos e os sofistas já aceitavam que havia afirmações verdadeiras e afirmações falsas. E mesmo hoje em dia, nenhum filósofo, incluindo os pós-modernos negaram que existem afirmações verdadeiras e outras falsas. Se eu digo, “A bola é redonda”, tanto Foucault quanto Popper concordariam que se trata de afirmação verdadeira. A diferença entre filósofos não reside no problema de afrimar se algo é falso ou verdadeiro, mas o problema surge quando cada um deles tenta explicar porque esta afirmação é verdadeira.
Reparei que não respondi claramente a minha própria pergunta: Como sabemos a diferença entre o falso e o verdadeiro se não sabemos o que é a verdade? De fato, não sabemos precisamente a diferença entre o falso e o verdadeiro, mas isto não significa que não tenhamos ferramentas para julgar a credibilidade das afirmações (sua cogência). Só que não fazemos isto por meio de uma essência chamada “Verdade”. Em cada caso, avaliamos aspectos variados como a própria correspondência (até o alcance de nossos sentidos e equipamentos científicos). Também avaliamos a coerência entre a afirmação e todas as outras teorias científicas que conhecemos e, por que não, avaliamos a praticabilidade da afirmação, ou seja, até que ponto ela é útil para resolvermos um grande conjunto de dúvidas que pairavam sobre nossas teorias anteriores. Além dessas formas racionais de avaliarmos a credibilidade das afirmações, ainda podemos lançar mão de testes de verificação, de testes de falseamento, de evidências factuais e outras tantas, mas não parece haver um critério único de decidir sobre a falsidade ou veracidade de uma afirmação. O problema é que o conceito de “Verdade” é uma tentativa de capturar este critério único. O problema é que, boa parte da modernidade foi dedicada à procura deste critério capaz de separar o falso do verdadeiro, ou seja, de encontrar esta “essência” chamada de “Verdade”. Não sabemos a exata diferença entre o falso e o verdadeiro, mas sabemos como atribuir maior ou menor credibilidade às afirmações que nos são apresentadas. Sem dúvida, o conjunto de procedimentos que chamamos de ciência é capaz de produzir um leque de afirmações com maior credibilidade do que outras formas estruturadas, ou não, de produzir afirmações. Quando alguém defende o relativismo cultural, não está duvidando do poder de convencimento da ciência, mas está levantando o fato óbvio de que existem muitos critérios de julgamento da veracidade das afirmações, vejamos um exemplo: Suponha que uma certa tribo afirme a existência do Saci Pererê. Esta afirmação não parece ter correspondência com a realidade, mas provavelmente é coerente com as estruturas de crenças da comunidade, também parece não possuir evidências confirmatórias, mas é uma afirmação útil e capaz de evitar que as crianças se percam na floresta. Para esta comunidade, a afirmação sobre o Saci Pererê é coerente e pragmática, então há critérios de diferenciação entre falso e verdadeiro que se inserem na cultura deles. Observe que ninguém está dizendo que devemos aceitar universalmente a veracidade da existência do Saci Pererê, mas que dentro dos critérios de julgamento daquela comunidade, a afirmação pode ser perfeitamente entendida como verdadeira. Nossa forma de julgar a credibilidade das afirmações é diferente (é científica), mas será que isto significa que podemos empurrar nossas crenças para eles? Será que eles serão mais saudáveis e felizes se forem educados para aprender ciências e matemática? Vejamos a seguinte afirmação: Os índios Kawahiva da Amazônia (um dos povos mais isolados do mundo) seriam beneficiados se lhes ensinássemos matemática, português e ciências. Esta é uma afirmação. Vamos ver se conseguimos dizer se é verdadeira ou falsa? Alguns, talvez, pensem que sim, outros podem pensar que não, mas nenhuma destes dois grupos conseguirá julgar esta afirmação com certeza absoluta. Então, se não podemos avaliar todas as afirmações quanto ao seu grau de verdade, como podemos ser críticos aos métodos de outras comunidades para preceder este tipo de avaliação de credibilidade? Nós não conseguimos avaliar a verdade da afirmação acima e, de fato, nem conseguimos imaginar um modo de responder a este problema com certeza absoluta. É ingênuo acreditar que a ciência pode elucidar a verdade de todos os problemas da humanidade. O que se resume é que a tal Verdade (com V maúsculo) é proposta como uma espécie de essência daquilo que seria potencialmetne capaz de distinguir o falso do verdadeiro, mas nós não temos a mínima ideia do que possa ser esse núcleo que distingue as afirmações umas das outras. Nossa pretensão de alcançar a Verdade pode não passar de ilusão. É perfeitamente plausível que nossos métodos de julgamento das afirmações sejam só um pouco diferentes daqueles que as tribos usam. Também é perfeitamente possível que jamais encontremos um método que nos permita dizer: "X é uma verdade imutável". Então qual é a razão para acreditarmos que a Verdade existe, mas não a conhecemos por enquanto? Que evidencia factual ou racional alguem tem para acreditar em algo que não conhecemos, mas queremos que exista e que seja encontrada no futuro? Isso implica em não fazer ciência? De jeito nenhum. Pelo contrário. É o fato de não sabermos se podemos algum dia diferenciar o verdadeiro do falso em termos absolutos, que nos impele a pesquisar mais e mais. Não queremos alcançar a verdade absoluta, queremos saber mais e julgar melhor a diferença entre o falso e o verdadeiro, talvez incoporando outros critérios que ainda não tentamos. Mas nnca pela busca de um critério essencial que substitua todos os outros. Não pense que outras pessoas são inimigas da ciência, só porque são capazes de criticar alguns de seus ídolos. A “Verdade” é um destes ídolos. A ciência nunca alcançou a verdade absoluta e não precisa disso para sobreviver. POr fim: Se você não vê a Verdade como sendo esse critério essencial de julgamento entre o falso e verdaderio, é porque você concorda com os pós-modernos. Eles só estão dizendo que não existe uma Verdade com V maiúsculo. Uma verdade substantiva, que possua existencia independentemente da mente humana. Qualquer outra afirmação sobre as objeções que eles possuem em relação à distinção falso/verdadeiro é mero espantalho.
No seu primeiro comentário, você parte de um pressuposto a meu ver contraditório, pois, a realidade geral é igual universo, sendo universo a totalidade do que existe, não podemos falar do que não existe do contrário pelo menos de um modo essa coisa existe, a questão é como existe ou seja modalidade de ser. Por isso acho fundamental pensar que esta identidade psicofísica, chamada homem, compõe a realidade geral, está circunstanciada ou condicionada ao mundo em que o mesmo está inserido. Fazendo um paralelo com experiência sensitiva, dor ou sentimentos, eles realmente existem? No espaço e no tempo podem ser situados? Se não, então a dor de alguém não é real, podendo culminar se levado ao extremo, na negação da existência dos traumas envolvendo discriminações na sociedade, como racismo e outros preconceitos. Porém, há uma boa hipótese de que a existência ou modalidade de ser daquilo que chamamos como verdade é análoga a dos sentimentos, não que seja igual, mas o que ambos têm em comum é que são experiências cuja divergência está no fato de que um é aparentemente passivo e o outro ativo, Isto é, deliberado . Então devemos situar a subjetividade tal como seu conteúdo à realidade, não é que não se possa fazer distinções na própria, mas que não se pode alhear-se do mundo, como se transcendente.
@@OBEdvanLucasObreiro - Imanência, certo? Os entes abstratos não precisam ser metafísicos, no sentido de algo transcendente. Entes abstratos existem como fenômenos subjetivos e intersubjetivos. Se o indivíduo humano só tem acesso ao conhecimento de seu corpo, de sua mente e das demais coisas exteriores, por intermédio de sua atual condição fisiopsicológica, então não há como os entes abstratos serem realidades transcendentes, mas apenas entes reais que necessitam da condição humana e de suas relações para existirem. Isso não os torna meras invenções arbitrárias; pois o ser humano, como qualquer outro ser, existe e se relaciona de uma forma determinada; Isto é, não funciona arbitrariamente. Ou, para ficar mais claro, os entes abstratos são resultados dos modos de funcionamento e das diversas relações da condição humana.
@@OBEdvanLucasObreiro A palavra existência pode ser definida de muitas formas. Como você deve ter reparado, eu usei a definição clássica (predicado de segunda ordem). Essa definição é útil no problema da verdade, pois assume que todos os conceitos são criados na mente humana, mas apenas uma parte destes conceitos encontram correspondência com algo que nossos sentidos percebem na realidade. Por exemplo: cavalo e tristeza são dois conceitos criados por mentes humanas, mas apenas um deles encontra correspondência com a realidade. O outro refere-se a um estado mental (só é perceptível por quem o sente). Quando dizemos que o conceito "verdade" existe, esperamos que este conceito tenha correspondência com a realidade. Se este conceito for do mesmo tipo que a tristeza (apenas um estado mental), ele é inútil, pois nossas mentes não são capazes de identificar as verdades e nem tampouco de senti-las. Ora, se algo não possui correspondência com a realidade e também não pode ser garantido pelos nossos pensamentos e nem percebido pelos nossos sentidos, então não resta nada. Pense num unicórnio. Ele pode ser imaginado, mas não tem correspondência com a realidade e nem pode ser sentido nem percebido. Então é pura imaginação. Agora, se você quiser usar outra definição de existência (existência refere-se a tudo o que pode ser pensado pela mente humana), então você pode dizer que a verdade existe, mas de que vale este tipo de existência? Unicórnios também podem ser pensados pela mente humana, mas esse tipo de existência não é muito útil pra nada. Quando alguém quer que a verdade exista, espera que ela seja real. Que não seja apenas uma fantasia criada pela imaginação humana. Repare que colocar a verdade como algo similar aos sentimentos ou às sensações não ajuda muito, pois sentimentos e sensações podem ser percebidos e a verdade não. Se a verdade não existe na realidade, então ela simplesmente não existe em condição nenhuma. Existência meramente mental não funciona para o conceito de "Verdade". Nenhum defensor da existência da verdade aceitaria que ele existe apenas como algo restrito ao pensamento humano. Aliás, essa existência mental da verdade, é o que os defensores da Verdade com V maiusculo rejeitam com todas as suas forças. Para eles, a verdade deve existir na natureza (na realidade) e não apenas na mente humana. Para eles a verdade é tão real, que um dia será encontrada. Eu acho que isso é pura fantasia. A verdade é um conceito imaginado, mas que não possui correspondência na realidade. Como os unicórnios. Como eu disse, a verdade nunca foi encontrada pela ciência nem pela filosofia e nunca será. A ciência é a filosofia sempre funcionaram muito bem, mesmo sem saber qual é a verdade. Então pra que serve essa tal de verdade?
Esse pos moderno é a típica madame barraqueira movida a emoção, é totalmente imune a lógica. Ja fiz objeção a seus argumentos e nunca fui refutado
Acho que já te vi por lá nos comentários haha
Geralmente eles são transgayzistas
@@ViktorMäcci🤔
Lembrando bem que no Vídeo anterior do Benites que discutiu com muita Superficialidade o tema Pós-moderno da qual Iniciou esse Burburinho no TH-cam, nos Comentários deste Vídeo do próprio Benites já tem Objeções Suficientes para dar algumas Plausibilidades no Vídeo resposta do Cidade, é só ir lá ver no próprio Vídeo do Benites e ver as Incoerências. É como diz, olha o cara que quer ver Universalidade em quase tudo, até na Ciência, Risos.
Mais um pos-modernozinho histriônico... esse cara é desprezível!
Frustrante o vídeo dessas pessoas que estão te atacando. Sinceramente, vergonhoso. Quem já teve acesso às obras dos autores que você estuda e aos assuntos que você aborda te considera um indivíduo relevante e respeitável para os projetos que você propõe. Benites, seu canal é excelente.
Já sou ateu a anos e seu canal foi um achado! Adoro seus vídeos. Esses dias dei de cara com um vídeo do canal "O Apologeta" dizendo q iria converter todos os ateus q assistisse. Bom, eu continuo ateu, e por si só identifiquei diversas falácias no vídeo. Seria interessante se você fizesse um react do vídeo!
Eu me considero de esquerda radical e concordo plenamente com você, Matheus, não acredito que a questão seja política.
Agoniante. Vê os trechos do vídeo do pós-moderno me faz compreender porquê existem avisos de gatilho.
Cada vez gosto mais de tuas posições e esclarecimentos. Sempre com base intelectual e cultural. Isto é muito importante.
Obrigado, Rubem!
Ouvi falar do canal desse cara pela primeira vez algumas semanas atrás quando ele iniciou uma série de vídeos atacando o canal ateuinforma.
Mas não dá pra aguentar 5 minutos de um vídeo do cara, é sempre essa pegada de que ninguém estudou (só ele), ninguém entende os conceitos (só ele) e todos estão sendo enganados (menos ele)
Parece que a ideia desses canais de react é realmente ficar puxando briga pra crescer no algoritmo...
Esse canal dele é webcomunista. O objetivo é atrair a atenção. Ele não quis me responder pq sou pequenininho: "O capitalismo é culpado pela corrupção??? E pelo fim da democracia, quem será???"
Típico cara que só leu niecthe e acha que virou intelectual.
É um Jones Manoel desbotado e fresco! hahahaha
Esse Daniel Cidade é filósofo formado rs. Aí se vê o nível das nossas universidades.
Aeeeeee Mateus Benites, isso é ótimo! Começar a ser atacado é o início da fama hahaha
Boa! Esse Daniel Cidade é muito prepotente mesmo
Um bom texto pra rebater essa ideia de "historicamente contingente" foi escrito por Asimov: A Relatividade do Errado. Mostra como teorias científicas ficam cada vez mais completas e próximas da realidade. Ela dá o exemplo da terra plana e da terra esférica: ambas incorretas, mas a da terra plana é mais incorreta, a segunda é uma aproximação maior da verdade.
@@horkade Mas isso não seria uma verdade exclusivamente daquela ciência? Tipo biologia tem uma “verdade”, física possui outro tipo de “verdade”, além de que a própria linguagem é uma abstração da realidade concreta, também não podemos esquecer que para outros animais, realmente existe uma verdade para eles? A verdade para nós equivale para eles também? E tem um ponto interessante quando o Matheus fala que filosofia não é criação de conceitos, mas sim uma busca pelo conhecimento, eu creio que isso é muito simplista, pois ambos estão corretos, pois para aquele filósofo chegar a “verdade” ele acaba criando conceitos, pro exemplo Ente, e o Dasein. Obs.: eu não quero te atacar, só quero um papo cabeça daora tá ligado 🤙🏼
@@horkade sua fala ilustra bem o abismo que existe nesse debate. Para confrontar uma questão básica para a Ciência História com mais de 200 anos de conhecimento acumulado, vcs tem no máximo um romancista. Vc não sabe do que está falando, sua afirmação é inclusive negacionista
Parabéns Mateus, incomodar essa galérinha só mostra o quanto você é maduro intelectualmente! A sua honestidade intelectual acaba incomodando alguns!
@@joaomarcosdefreitas8233 amadurecimento intelectual: cultura woke está destruindo a filosofia rsrsrs
Matheus os críticos, mesmo aqueles que não são construtivos são muito bons. assim agente pode levar a série de uma certa medida o que dizem para nós, refletir e só crescer e melhorar.
Falando em críticos, acho que você quis dizer "a gente", não "agente". "A gente" quer dizer "nós"; já "agente" é algo como "espião".
DESCULPA AÍ, PROFESSORA!@@mariaalicedaniapedroza3667
Será que a verdade “a verdade é historicamente contigente” também é contigente?
Mas isso não é uma verdade. Vocês confundem muito qual o conceito de verdade dentro do perspectivismo, mesmo que seja complexo, não é incompreensível.
Somente youtuber, é? 😅 O cara é doutor, mano.
Haja paciência....Matheus. Haja paciência...
Treta entre filósofos no TH-cam.
Debates já!
Matheus, quanta elegância pra lidar com idiotas, ele realmente está te ajudando!!😅😂
A esquerda radical está baixando o nível igual a sua irmã gêmea extrema direita. Na era da tiktorização pra ganhar engajamento, é só dizer que "refutou" , pronto! Não precisa apresentar nenhuma ideia.
Como diria um pensador brasileiro " como os canalhas de esquerda e de direita se parecem"!
Ele não quis me responder pq sou pequenininho: "O capitalismo é culpado pela corrupção??? E pelo fim da democracia, quem será???"
@@80iTres Democracia para quem? No capitalismo, a democracia é apenas para a classe dominante, no caso a burguesia. Para a classe trabalhadora é uma ditadura mesmo.
Então vc precisa reformular sua pergunta
@@henriquedeandrade717 Quem diz isso não viu ovídeo. Ele não tá nem aí pra pergunta. Vc pode fazer a pergunta do jeito que quiser, se não tiver capital midiático ele não vai responder. E a classe trabalhadora só não é ditadora porque está num nível mais baixo. Se mudar de nível, fará a mesma coisa. Classe social não é sinal de probidade de caráter.
@@80iTresMas é claro, jovem. A esquerda radical defende a ditadura da classe trabalhadora sobre a burguesia. Não existe democracia sem ditadura! É sempre democracia para uns e ditadura para outros. O que é o Estado, senão um instrumento de dominação de classe? Eu só defendo que a classe que deve dominar é a trabalhadora.
Eu não concordei com o argumento do seu vídeo sobre os pós-modernos. Achei fraco e merecia esclarecimentos, poderíamos até discutir sobre a existência da verdade, mas a forma como você apresenta elas, parece deslocado das discussões atuais na filosfia. A verdade não é sobre progresso científico e cada vez mais chegar próximo desa verdade e a filoafia é também sobre invenção e criação o que não significa que as coisas sejam aleatórias, a invenção não é algo arbitrário e falsiador ou ante filosófico. Para levar em conta um argumento que desse conta de afirmar a existência de uma verdade não caindo em uma possíção moderna, precisaria de muitos outros elementos que você não trouxe. Além do mais Focault, Delleuze , Derrida não são pós modernos são da virada linguística esse movimento que eles estão cituados que é bem diferente da pos modernidade. Nem Delleuze nem Focault são relativistas e dizem que nada existe, por mais que existam problemas em todos os pensamentos. Inclusive autores que criticam os pós modernos e afirmam a existência de uma verdade de uma forma bem mais complexa, como Bruno Latour usa muito de Delleuze. Me parece algo absurdo e sem sentido, discutir a existência da verdade utilizando uma ideia de tempo progressivo, que leve em conta revoluções e paradigmas já que só assim para falarmos sobre "chegar perto da verdade".
obrigada eu ia escrever esse comentário, mas você o fez por mim. Não tem como chegar numa crítica da pós modernidade com argumentos nos níveis desse ou pior ainda o do tal iluminista pós moderno
Eu gostava do canal do Daniel Matheus, nas depois dessa mancada dele parei de acompanhar, depois ele fez um vídeo dizendo que é normal e que não tem nada de errado um ser humano se identificar e agir como um cachorro ou lobo... lamentável.
Infelizmente, essa atitude vai respingar no pessoal que curte pós-moderno (incluindo eu) que não tem nada haver com a conduta deplorável do Iluminismo pós- moderno, espero que alguém com vontade de conversar e está disposto pra uma conversa deveras interessante apareça pra o senhor, inclusive seu trabalho é muito bom, sucesso para seu trabalho.
@@ReymonV Pois é, o Daniel é melhor do que isso, mas ele baixou o nível para ganhar mais visualização e inscritos. O debate sobre pós-modernismo é bem mais interessante.
@@evertondesantana729ele nem era stalinista, abraçou isso pra crescer, ele tenta se dizer foucaultiano e apoiar a urss kkk
Cara, eu acompanho o Daniel e infelizmente ele decaiu muito depois que se aproximou do webcomunismo. Ele ficou mais militante e caindo em ondas do momento, ou seja, a condição de filósofo deu lugar ao de intelectual em poucos meses. Ele ficou muito engraçadinho e pouco argumentativo, é a consequência de se politizar demais e viver das caricaturas da direita. O canal dele tem qualidade, mas realmente ultimamente está meio intragável. Ironicamente está acontecendo com ele o mesmo que ocorreu com o Paulo Ghiraldelli.
Recomendo a live que ele fez há dois anos para ver que ele piorou um bocado nos últimos tempos:
th-cam.com/video/39gtameKE5s/w-d-xo.html
Ele não quis me responder pq sou pequenininho: "O capitalismo é culpado pela corrupção??? E pelo fim da democracia, quem será???"
@@80iTresO Capitalismo é culpado pela corrupção sim. O que é a corrupção senão a apropriação privada de recursos públicos? É uma pergunta até fácil de responder. Se não houver proprietários dos meios de produção, não haverá agentes privados tentando corromper o Estado. Além disso, se a acumulação for algo vetado em uma sociedade socialista, o que levaria um funcionário público a se corromper?
@@sergiusantos E a corrupção só existe no Estado, no agente público? Nas experiências da URSS nunca foi observada corrupção? Nas demais vistas como socialistas ou a caminho do comunismo, ou algo que flerta com isso como a China também não??? É só no capitalismo que existe corrupção e no Estado???
@@80iTres Sim!
matheus, obviamente seu conhecimento de filosofia se resume aos manuais. Por que você não responde o fugita?
mas vejo sentimento politico na sua filosofia também
Até porque não existe filosofia sem sentimento político
A real é que você jogou um monte de conceitos, sem defini-los nem explica-los, logo seus argumentos não tem como serem refutados já que você mesmo não explica suas bases argumentativas, só joga palavras pressupondo uma compreensão universal, que de antemão já é falsa.
O Daniel literalmente defende que quanto mais à esquerda, mais verdadeiro é, por isso ele prega a radicalização ao máximo.
Ele não define bem o q seja esquerda, ele defende o fascysmo tucano do STF, ele é um típico pequeno burguesa, é irracional, é sojado, relativista, emotivo, histérico, contraditório, autoritário etc... Esquerdismo é gnosticismo puro
11:24 e aonde o cara falou que é sobre agradar ele e que deixa de ser contraditório se a parada agrada ele?
Matheus, até vc concorda que isso q tu fez é um espantalho de quem tava sem assunto.
Vc pode provar que existe vdd absoluta?!!! Estou l0uc0 pra ver
Acho interessante, os dois filósofos tentando apagar a formação acadêmica, um do outro. Nietzsche e Foucault na nova treta da internet.
@@MarcelinoJúnior-e9b isso de incorporar o filosofo na pessoa que falou ( isso no caso do pós iluminismo ) é meio idiotice, sei lá. Eles não “representam” aquele pensamento na totalidade, mas sim uma parcela, além de ter o próprio pensamento pessoal da pessoa no discurso.
KKKKKKKKKKKK esse comentário é muito bom
@@ayares5258 ?
Matheus, sou fã do seu Trabalho, mas eu concordo com o outro cara nessa daí kk
Eis o caos das redes sociais meu amigo. Se prepare pra mais..
Tamos juntos!! ❤
Por mim, tudo bem.
Todo pós moderno está preso nos anos 60.
Conteúdo de qualidade é assim
Matheus, diante de malucos que te atacam, acho que seria mais produtivo você começar um diálogo com outro Mateus, um Fugita kkkk. Acho seria mais produtivo para vc
Thanks!
Obrigado pelo apoio!
Eu acho que o Daniel tem aquela posição meio influenciada pelo Nietzsche de mostrar força em não se explicar. Mas sla né, cara... por ser um assunto tão sério e fora do comum das pessoas ele poderia ser mais ponderado.
Caraca, que carinha patético. Obg pelo exemplo de como dialogar verdadeiramente!
Pqp tem fanboy até de Filosofia kkkkkkkk, quando aparece esses vídeos resposta de outros canais aqui do nada nem vejo, já sei que vai ser barraqueiro irrelevante.
Ainda sobre o vídeo sobre o pós-modernismo: "Que crítica rasa! Associa o pós-modernismo a um retorno do senso comum à religião. Tosco. Isso, sim, é um discurso autoritário. Há inúmeros fatores socioeconômicos que pesam muito mais nessa "religiosidade" crescente. Matheus vive numa sociedade hipotética, onde todos estão de olho nas correntes filosóficas e, em face da relativização, se voltam a uma religiosidade. FALÁCIA DO ESPANTALHO. Decepcionante!".
palavrões me machucam.
Eu vi poucos vídeos do Daniel, assim como no seu canal. Realmente o Daniel exagerou ao meu ver. Espero que peça desculpa e vocês possam trocar conhecimentos. Ambos têm interpretações sobre filosofias interessantes de passar adiante. ✊
Hypei seu vídeo, Mateus. E, aparentemente, trata-se, de fato, de ressentimento. Mas, tal qual se diz em Zaratustra, Mateus, deve-se saber a quem golpear - nem todos são dignos de nossa atenção.
Exato!
Leva à mal não amigo, mas realmente vc tá falando muito besteira. Tua sorte é que teu público é totalmente limitado intelectualmente
foda é voce, Platão moderno da inteligência do século 21
@@matheuslino1651 Pra superar vc não precisa ser foda. Mediano já basta, vcs estão abaixo da média. Não fica com raiva de mim, melhore
Fez igual o Daniel, atacou e n formulou um argumento se quer
@@luizotaviogioseffi2963 vlw, gênio. agora volta pra sua pornografia compulsiva
@@matheuslino1651 Esse canal é webcomunista. Ele não quis me responder pq sou pequenininho: "O capitalismo é culpado pela corrupção??? E pelo fim da democracia, quem será???"
Parece que ele quer virar um tipo de olavo de carvalho de esquerda.
Vejamos o problema da verdade.
Você fez uma afirmação complicada do ponto de vista epistemológico: “A verdade existe”.
Se existe, onde existe?
A verdade não é um ente material, não ocupa lugar no tempo nem no espaço. Não há um lugar ou um momento em que se possa situar a verdade.
Mas a ausência de materialidade não é um problema exclusivo da verdade. Muitos conceitos humanos, inclusive alguns conceitos científicos são imateriais. Coisas como a bondade ou a felicidade e os campos de força também são conceitos imateriais e que nos parecem possuir existência. Mas não somos capazes de dizer onde estão com precisão.
Porque há coisas que nos parecem existentes e não conseguimos saber onde estão?
Não sabemos sequer onde procurá-las. Tudo isso é muito complicado e para discutir estas coisas, precisaríamos elucidar o próprio conceito de existência. Que hoje em dia é considerado com sendo um predicado de segunda ordem pela maioria dos filósofos. A existência não é um predicado das coisas reais, mas um predicado das palavras que usamos para nos referir às coisas que acreditamos pertencerem a realidade. Por exemplo:
Quando digo “a cadeira existe”, não estou me referindo a um objeto real, mas sim ao conceito que pode ser compreendido quando penso na palavra “cadeira”. Na prática, a palavra "existência" pode ser entendida com sinônimo de “pertencente a realidade”. Então:
“a cadeira existe” = “a cadeira pertence a realidade”
Vejamos agora como isto funciona com o problema da verdade:
“A verdade existe” = “A verdade pertence a realidade”
Que realidade? A verdade faz parte do universo real?
Infelizmente a resposta só pode ser não. Tudo o que existe no universo ocupa lugar e tempo. Atributos que não podem ser encontrados nos entes imateriais.
A verdade, devemos admitir, é um conceito criado por mentes humanas e só possui significado como um conceito integralmente mental (subjetivo ou intersubjetivo). A verdade só poderia ser um conceito objetivo, se houvesse um objeto chamado verdade.
Admito que exista um tipo de formulação teórica que pode situar os entes imateriais fora das mentes humanas. Refiro-me ao mundo das ideias de Platão. Para Platão, a verdade não poderia ser encontrada nas mentes humanas (pois nossas mentes são imperfeitas) e nem mesmo no universo sensível em que vivemos. Para Platão, existe uma realidade separada de nossas mentes e do universo sensível e cotidiano. Nesta realidade as coisas perfeitas podem possuir objetividade (serem objetos) e a verdade é uma das perfeições possíveis.
Não vejo nenhuma maneira de afirmar que “a verdade existe”, exceto no caso de situarmos seu lugar de existência no mundo das ideias de Platão, ou seja:
A verdade está em algum lugar, que eu não sei onde é, mas acredito que algum dia vamos encontrá-la.
Você deve admitir que esta é uma afirmação que possui um forte conteúdo platônico, mas não quero ser grosseiro. Não estou debochando do platonismo contido nesta afirmação. Sei que o platonismo parece uma escola filosófica praticamente descartada nos dias de hoje, mas recentemente surgiu um renascimento não desprezível do platonismo na matemática.
Essencialmente, o platonismo matemático propõe que os objetos matemáticos - números, conjuntos, funções, etc. - existem independentemente da mente humana, em um reino abstrato e atemporal. Essa visão é inspirada na filosofia de Platão, que postulava a existência de um mundo das ideias perfeitas e eternas, das quais as coisas do mundo sensível são meras cópias imperfeitas.
O platonismo matemático não é uma tese tresloucada de místicos que tentam reviver Platão. O platonismo matemático é uma solução brillhante de alguns matemáticos para explicar um problema da filosofia em relação a matemática. O problema é o seguinte:
Como é possível que diferentes civilizações como a mesopotâmica e a asteca tenham desenvolvido matemáticas tão similares entre si se não estavam em contato? Por outro lado, parece-nos óbvio que a matemática não pertence ao universo físico. São deduções lógicas criadas em mentes humanas sem nenhuma necessidade de recorrer ao universo sensível. A solução platônica para a matemática é brilhante, mas quero lembrar que não é a única solução possível. Outras escolas como a logicista e a intuicionista também apresentam soluções brilhantes para este problema.
Percebe como o problema da realidade dos objetos matemáticos é similar ao problema da verdade?
Neste sentido, não penso que haveria qualquer demérito em admitir o platonismo como solução para o problema da verdade, ou seja:
A verdade existe (não é meramente mental), mas por ser imaterial encontra-se num universo paralelo, difícil de acessar, mas que mediante esforço extremo poderíamos um dia conhecer.
Agora que já defendi a solução platônica, vou esclarecer o que eu, pessoalmente acredito.
Não acho o platonismo suficientemente crível, embora o ache brilhante. O problema está no excesso ontológico, ou seja, tenho grande dificuldade em propor entes desnecessários. Criar todo um universo para resolver um problema teórico me parece uma solução desesperada. Se algo existe, precisa pertencer ao nosso universo. Se a verdade existe, ela deveria poder ser encontrada no nosso universo.
O problema é que não sabemos como encontra-la, e vou tentar explicar porque temos tanta dificuldade nesta busca.
Inicialmente devo fazer uma observação: Dizer o que é a verdade não é a mesma coisa do dizer qual é a distinção entre falso e verdadeiro.
Os predicados “falso” e “verdadeiro” são usados em todas as línguas humanas (Bom. Posso estar errado, pois não conheço todas as línguas humanas) e sua utilização não é questionada por ninguém, nem mesmo pelas pessoas que se autodenominam pós-modernos. Veja bem, até mesmo Feyrabend, o mais anarquista dos epistemólogos admite que não tem nenhum problema com a atitude de predicar afirmações com falsas ou verdadeiras. O problema dele está na Verdade com V maiúsculo.
Mas o que ele quer dizer com Verdade com V maiúsculo?
O conceito de verdadeiro (alēthēs) é mais antigo do que o conceito de verdade (alétheia). Mesmo os pré-socráticos e os sofistas já aceitavam que havia afirmações verdadeiras e afirmações falsas. E mesmo hoje em dia, nenhum filósofo, incluindo os pós-modernos negaram que existem afirmações verdadeiras e outras falsas.
Se eu digo, “A bola é redonda”, tanto Foucault quanto Popper concordariam que se trata de afirmação verdadeira. A diferença entre filósofos não reside no problema de afrimar se algo é falso ou verdadeiro, mas o problema surge quando cada um deles tenta explicar porque esta afirmação é verdadeira.
Reparei que não respondi claramente a minha própria pergunta: Como sabemos a diferença entre o falso e o verdadeiro se não sabemos o que é a verdade?
De fato, não sabemos precisamente a diferença entre o falso e o verdadeiro, mas isto não significa que não tenhamos ferramentas para julgar a credibilidade das afirmações (sua cogência). Só que não fazemos isto por meio de uma essência chamada “Verdade”. Em cada caso, avaliamos aspectos variados como a própria correspondência (até o alcance de nossos sentidos e equipamentos científicos). Também avaliamos a coerência entre a afirmação e todas as outras teorias científicas que conhecemos e, por que não, avaliamos a praticabilidade da afirmação, ou seja, até que ponto ela é útil para resolvermos um grande conjunto de dúvidas que pairavam sobre nossas teorias anteriores.
Além dessas formas racionais de avaliarmos a credibilidade das afirmações, ainda podemos lançar mão de testes de verificação, de testes de falseamento, de evidências factuais e outras tantas, mas não parece haver um critério único de decidir sobre a falsidade ou veracidade de uma afirmação. O problema é que o conceito de “Verdade” é uma tentativa de capturar este critério único. O problema é que, boa parte da modernidade foi dedicada à procura deste critério capaz de separar o falso do verdadeiro, ou seja, de encontrar esta “essência” chamada de “Verdade”.
Não sabemos a exata diferença entre o falso e o verdadeiro, mas sabemos como atribuir maior ou menor credibilidade às afirmações que nos são apresentadas. Sem dúvida, o conjunto de procedimentos que chamamos de ciência é capaz de produzir um leque de afirmações com maior credibilidade do que outras formas estruturadas, ou não, de produzir afirmações.
Quando alguém defende o relativismo cultural, não está duvidando do poder de convencimento da ciência, mas está levantando o fato óbvio de que existem muitos critérios de julgamento da veracidade das afirmações, vejamos um exemplo:
Suponha que uma certa tribo afirme a existência do Saci Pererê. Esta afirmação não parece ter correspondência com a realidade, mas provavelmente é coerente com as estruturas de crenças da comunidade, também parece não possuir evidências confirmatórias, mas é uma afirmação útil e capaz de evitar que as crianças se percam na floresta. Para esta comunidade, a afirmação sobre o Saci Pererê é coerente e pragmática, então há critérios de diferenciação entre falso e verdadeiro que se inserem na cultura deles.
Observe que ninguém está dizendo que devemos aceitar universalmente a veracidade da existência do Saci Pererê, mas que dentro dos critérios de julgamento daquela comunidade, a afirmação pode ser perfeitamente entendida como verdadeira. Nossa forma de julgar a credibilidade das afirmações é diferente (é científica), mas será que isto significa que podemos empurrar nossas crenças para eles? Será que eles serão mais saudáveis e felizes se forem educados para aprender ciências e matemática?
Vejamos a seguinte afirmação:
Os índios Kawahiva da Amazônia (um dos povos mais isolados do mundo) seriam beneficiados se lhes ensinássemos matemática, português e ciências.
Esta é uma afirmação. Vamos ver se conseguimos dizer se é verdadeira ou falsa?
Alguns, talvez, pensem que sim, outros podem pensar que não, mas nenhuma destes dois grupos conseguirá julgar esta afirmação com certeza absoluta.
Então, se não podemos avaliar todas as afirmações quanto ao seu grau de verdade, como podemos ser críticos aos métodos de outras comunidades para preceder este tipo de avaliação de credibilidade? Nós não conseguimos avaliar a verdade da afirmação acima e, de fato, nem conseguimos imaginar um modo de responder a este problema com certeza absoluta. É ingênuo acreditar que a ciência pode elucidar a verdade de todos os problemas da humanidade.
O que se resume é que a tal Verdade (com V maúsculo) é proposta como uma espécie de essência daquilo que seria potencialmetne capaz de distinguir o falso do verdadeiro, mas nós não temos a mínima ideia do que possa ser esse núcleo que distingue as afirmações umas das outras. Nossa pretensão de alcançar a Verdade pode não passar de ilusão.
É perfeitamente plausível que nossos métodos de julgamento das afirmações sejam só um pouco diferentes daqueles que as tribos usam. Também é perfeitamente possível que jamais encontremos um método que nos permita dizer: "X é uma verdade imutável". Então qual é a razão para acreditarmos que a Verdade existe, mas não a conhecemos por enquanto? Que evidencia factual ou racional alguem tem para acreditar em algo que não conhecemos, mas queremos que exista e que seja encontrada no futuro?
Isso implica em não fazer ciência?
De jeito nenhum. Pelo contrário. É o fato de não sabermos se podemos algum dia diferenciar o verdadeiro do falso em termos absolutos, que nos impele a pesquisar mais e mais. Não queremos alcançar a verdade absoluta, queremos saber mais e julgar melhor a diferença entre o falso e o verdadeiro, talvez incoporando outros critérios que ainda não tentamos. Mas nnca pela busca de um critério essencial que substitua todos os outros.
Não pense que outras pessoas são inimigas da ciência, só porque são capazes de criticar alguns de seus ídolos. A “Verdade” é um destes ídolos. A ciência nunca alcançou a verdade absoluta e não precisa disso para sobreviver.
POr fim: Se você não vê a Verdade como sendo esse critério essencial de julgamento entre o falso e verdaderio, é porque você concorda com os pós-modernos. Eles só estão dizendo que não existe uma Verdade com V maiúsculo. Uma verdade substantiva, que possua existencia independentemente da mente humana. Qualquer outra afirmação sobre as objeções que eles possuem em relação à distinção falso/verdadeiro é mero espantalho.
@@OsorioThomaz1 - Muito bom, Cara! Ótima explicação!
No seu primeiro comentário, você parte de um pressuposto a meu ver contraditório, pois, a realidade geral é igual universo, sendo universo a totalidade do que existe, não podemos falar do que não existe do contrário pelo menos de um modo essa coisa existe, a questão é como existe ou seja modalidade de ser. Por isso acho fundamental pensar que esta identidade psicofísica, chamada homem, compõe a realidade geral, está circunstanciada ou condicionada ao mundo em que o mesmo está inserido.
Fazendo um paralelo com experiência sensitiva, dor ou sentimentos, eles realmente existem? No espaço e no tempo podem ser situados? Se não, então a dor de alguém não é real, podendo culminar se levado ao extremo, na negação da existência dos traumas envolvendo discriminações na sociedade, como racismo e outros preconceitos. Porém, há uma boa hipótese de que a existência ou modalidade de ser daquilo que chamamos como verdade é análoga a dos sentimentos, não que seja igual, mas o que ambos têm em comum é que são experiências cuja divergência está no fato de que um é aparentemente passivo e o outro ativo, Isto é, deliberado . Então devemos situar a subjetividade tal como seu conteúdo à realidade, não é que não se possa fazer distinções na própria, mas que não se pode alhear-se do mundo, como se transcendente.
@@OBEdvanLucasObreiro - Imanência, certo? Os entes abstratos não precisam ser metafísicos, no sentido de algo transcendente. Entes abstratos existem como fenômenos subjetivos e intersubjetivos. Se o indivíduo humano só tem acesso ao conhecimento de seu corpo, de sua mente e das demais coisas exteriores, por intermédio de sua atual condição fisiopsicológica, então não há como os entes abstratos serem realidades transcendentes, mas apenas entes reais que necessitam da condição humana e de suas relações para existirem. Isso não os torna meras invenções arbitrárias; pois o ser humano, como qualquer outro ser, existe e se relaciona de uma forma determinada; Isto é, não funciona arbitrariamente. Ou, para ficar mais claro, os entes abstratos são resultados dos modos de funcionamento e das diversas relações da condição humana.
@@OBEdvanLucasObreiro A palavra existência pode ser definida de muitas formas. Como você deve ter reparado, eu usei a definição clássica (predicado de segunda ordem). Essa definição é útil no problema da verdade, pois assume que todos os conceitos são criados na mente humana, mas apenas uma parte destes conceitos encontram correspondência com algo que nossos sentidos percebem na realidade.
Por exemplo: cavalo e tristeza são dois conceitos criados por mentes humanas, mas apenas um deles encontra correspondência com a realidade. O outro refere-se a um estado mental (só é perceptível por quem o sente).
Quando dizemos que o conceito "verdade" existe, esperamos que este conceito tenha correspondência com a realidade. Se este conceito for do mesmo tipo que a tristeza (apenas um estado mental), ele é inútil, pois nossas mentes não são capazes de identificar as verdades e nem tampouco de senti-las.
Ora, se algo não possui correspondência com a realidade e também não pode ser garantido pelos nossos pensamentos e nem percebido pelos nossos sentidos, então não resta nada.
Pense num unicórnio. Ele pode ser imaginado, mas não tem correspondência com a realidade e nem pode ser sentido nem percebido. Então é pura imaginação.
Agora, se você quiser usar outra definição de existência (existência refere-se a tudo o que pode ser pensado pela mente humana), então você pode dizer que a verdade existe, mas de que vale este tipo de existência?
Unicórnios também podem ser pensados pela mente humana, mas esse tipo de existência não é muito útil pra nada.
Quando alguém quer que a verdade exista, espera que ela seja real. Que não seja apenas uma fantasia criada pela imaginação humana.
Repare que colocar a verdade como algo similar aos sentimentos ou às sensações não ajuda muito, pois sentimentos e sensações podem ser percebidos e a verdade não. Se a verdade não existe na realidade, então ela simplesmente não existe em condição nenhuma.
Existência meramente mental não funciona para o conceito de "Verdade".
Nenhum defensor da existência da verdade aceitaria que ele existe apenas como algo restrito ao pensamento humano.
Aliás, essa existência mental da verdade, é o que os defensores da Verdade com V maiusculo rejeitam com todas as suas forças. Para eles, a verdade deve existir na natureza (na realidade) e não apenas na mente humana. Para eles a verdade é tão real, que um dia será encontrada.
Eu acho que isso é pura fantasia. A verdade é um conceito imaginado, mas que não possui correspondência na realidade. Como os unicórnios.
Como eu disse, a verdade nunca foi encontrada pela ciência nem pela filosofia e nunca será. A ciência é a filosofia sempre funcionaram muito bem, mesmo sem saber qual é a verdade. Então pra que serve essa tal de verdade?
Vi esse react, deselegante demais
Ó meu nome lá tô ficando famoso kkkkk
Opa, mais um vídeo do Monarkão! Ou seria Olavão?
O pós moderno doutor - um crime.
Esse cara é um filósofo? Só se for de filosofia Neardertal!
5:32 nessa daí tu chutou as bolas do cara
Só palavrão desse Daniel.
Como diz o Pco, esse é o típico marxismo Barbie...
Pós modernismo nunca será marxismo
ksksksks choraste?