Metabolismo energético da fibra muscular: repouso, contração, jejum e estado alimentado

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  • เผยแพร่เมื่อ 5 ก.ย. 2024
  • Neste vídeo, apresento o metabolismo energético muscular em diferentes contextos: do jejum em repouso ao jejum em atividade física, mais a discussão do impacto de diferentes dietas sobre o metabolismo muscular.
    No jejum em repouso, as fibras musculares consomem ácidos graxos e alfa-cetoácidos derivados de aminoácidos como fonte de energia. Neste estado metabólico, o glucagon estimula, simultaneamente, a lipólise (no tecido adiposo), a glicogenólise e a gliconeogênese hepáticas, mas não age sobre a musculatura, cujas células não contêm receptor de membrana para este hormônio. A queda na concentração de insulina circulante já é o bastante para estimular a proteólise muscular. A glicogenólise muscular, por outro lado, não é estimulada porque, durante o repouso, os níveis de adenosina monofosfato (AMP) e de íons cálcio são baixos no citoplasma das fibras musculares. É um estado de boa oxigenação muscular, o qual propicia elevada atividade mitocondrial (considerando os diferentes tipos de fibras musculares).
    Durante atividade física em jejum, a AMP e os íons cálcio estimulam a glicogenólise muscular. A AMP também promove a glicólise nas fibras musculares. Assim, simultaneamente, a AMP estimula glicogenólise e glicólise nos músculos em atividade. Isto não é observado no fígado, em contraste. A utilização de ácidos graxos e de alfa-cetoácidos derivados de aminoácidossomente será permitida em atividades aeróbicas e na reperfusão de atividade anaeróbica. De fato, uma atividade anaeróbica dura menos tempo porque a única fonte de energia, durante a contração, será a glicose por meio da glicólise. Esta via não depende de gás oxigênio para gerar ATP, mas o faz em baixa quantidade, quando comparada ao somatório das vias que ocorrem nas mitocôndrias na presença de gás oxigênio. Por isso, a duração da contração anaeróbica é muito menor que aquela aeróbica. Dizendo de outra maneira: não conseguimos correr uma maratona, em sua totalidade, com a mesma velocidade de uma corrida de cem metros (100 m) rasos!
    No estado alimentado e em repouso, as fibras musculares utilizarão glicose circulate apenas se houver hiperglicemia e hiperinsulinemia. A insulina estimula a translocação (ou migração) do transportador de glicose número 4 (GLUT4) para a membrana da fibra muscular, permitindo a captação deste monossacarídeo e sua posterior utilização na glicólise e/ou outras vias metabólicas. A insulina também estimula, de diversas maneiras, a enzima lipase lipoproteica (LPL - ou lipase de lipoproteínas). Esta enzima cliva (quebra) triglicerídeos de quilomicron (derivados do intestino e contendo lipídios oriundos da dieta e de VLDL (derivadas do fígado e contendo lipídios sintetizados pelo organismo ou que foram re-esterificados após captação daqueles contidos em quilomicrons), gerando ácidos graxos livres e glicerol. Os ácidos graxos são captados pelas fibras musculares e consumidos na beta-oxidação. A glicose captada pela fibra muscular gera piruvato na glicólise. Este piruvato, as mitocôndrias, será ou convertido em acetil-coenzima A ou em oxaloacetato, dependendo da velocidade da beta-oxidação.
    Caso a dieta seja pobre em carboidratos, o metabolismo muscular seguirá de forma muito parecida com o jejum: realizando proteólise e captando ácidos graxos circulantes. Em conjunto, a oxidação de ácidos graxos e de aminoácidos mantêm o estado energético muscular durante este estado metabólico.
    A fadiga pode ocorrer devido à queda no pH local e/ou à depleção de glicogênio muscular.
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