A paz do Senhor meu nobre! Faz um vídeo comentando (O Novo Comentário Bíblico, da Central Gospel), que está ai ao fundo da sua estante, tenho ele em minha coleção, mas até agora não vi ninguém comentando sobre esse comentário bíblico!
GRAÇA E PAZ. Eu não me importo em saber se o ORGANIZADOR É CALVINISTA OU ARMINIANO... Isso é o de menos!!! Há passagens nas ESCRITURAS de que me despertam a curiosidade muito mais do que saber a soteriologia do ORGANIZADOR do livro. Por exemplo: GÊNESIS 1:1,2 chama a minha atenção muito que trechos soteriológicos!!!
@@AndersonPorto , benção pastor , agora outra pergunta vi em poucos Reviews que esse comentário é muito bom , por que ele é pouco falado . São bem poucos Reviews
Pastor poderia indicar um comentário bíblico do mesmo nível do wiersbe ou seja do mesmo estilo que ele trabalha ? Mas aquele de seis volumes não o resumido.
Meu querido irmão, amanhã estarei adquirindo um comentário, estava certo em comprar o Moody, mas agora, estou em dúvida. Qual é melhor, o Moody, o Vida Nova ou o NVI? Desde já grato pela atenção. Sou pentecostal assembleiano
Paz do Senhor pastor! Na sua opinião, entre o "Comentário Bíblico Vida Nova" e o "Comentário Bíblico NVI" qual seria o mais completo e que possui mais conteúdo? Estou na dúvida em qual dos dois comprar. Deus abençoe!.
Muitíssimo obrigado pela atenção eu comprei esse do vídeo... Quero que saiba que seus vídeos tem me ajudado muito estou montando minha biblioteca particular estou com uns 30 pra mais de livros ...Deus abençoe
João 3:16 concisamente expressar essas três verdades: a universalidade do amor de Deus, a natureza do sacrifício e propósito eterNúmeros Não é de admirar que ele descreveu como "o evangelho em miniatura." Como o verbo usado ( tem ) está no presente meio tensos que a intenção é que a vida eterna é uma possessão presente. Esta afirmação seria um desafio para os ouvintes judeus estavam acostumados a pensar em Deus como alguém que amou apenas Israel, mas é consistente com a idéia de amor universal que está em tudo em NT . A palavra mundo é usado no sentido usual neste evangelho um lugar na necessidade da graça salvadora de Deus. Isso explica por que Jesus veio para salvar e não para condenar. Este é o comentário de João 3:16 , ele parece ter um equilíbrio ne pastor Anderson diferente do D.Carson de João 👇🏼 Comentário D.Carson João 3:16. Como o novo nascimento, a aquisição de vida eterna, inaugura-se com o ‘levantar’ do Filho (w. 14,15), assim também aquele ‘levantar’, o apogeu da missão do Filho, é em si mesmo fundado no amor de Deus. A missão do Filho e suas conseqüências são o tema desse parágrafo, mas João começa insistindo que a missão do Filho foi em si mesma a conseqüência do amor de Deus. A construção grega por trás de Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigénito (houtos mais hoste mais o indicativo em lugar do infinitivo) enfatiza a intensidade do amor e insiste que a conseqüência visada realmente se seguiu.55 As palavras ‘seu Filho Unigénito {cf. nota sobre 1.14) enfatizam a grandeza do dom. O Pai deu o seu melhor, seu único e amado Filho (cf. Rm 8.32). Ambos, o verbo ‘amar’ (agapaô) e o substantivo ‘amor’ (agapê) ocorrem muito mais freqüentemente nos capítulos 13- 17 que em qualquer outro trecho do quarto evangelho, refletindo o fato de que João devota especial atenção aos relacionamentos de amor entre o Pai, o Filho e os discípulos. O Pai ama o Filho (3.35; 10.17; 15.9,10; 17.23,24, 26; usando outro verbo, 5.20), o Filho ama o Pai (14.31); Jesus ama os seus, seus verdadeiros discípulos (11.5; 13.1, 33, 34; 14.21; 15.9,10; 12; 21.7, 20), e eles devem amá-lo (14.15, 21, 23s., 28; 21.15- 26). Eles devem também amar uns aos outros (13.34,35; 15.12,13, 17; 17.26). Algumas vezes João fala do amor do Pai pelos discípulos (14.21, 23; 17.23), mas, com maior freqüência, o amor do Pai pelos discípulos é mediado por intermédio de seu Filho. O mundo, os seres humanos caídos e rebeldes de modo geral, não amam e não podem amar a Deus (3.19; 5.42; 8.42). A partir desse padrão de relacionamentos fica claro que nada há nas palavras agapaô e agapê em si mesmas para sugerir que o amor do qual João fala é invariavelmente espontâneo, autogerado, sem referência ao que é amado. João ‘usa as mesmas palavras tanto para o amor espontâneo e misericordioso de Deus pelos homens como também para a relação responsiva do discípulo para com Deus, em que o homem é movido não por livre e imerecido favor para com Deus (o que seria impossível), mas por um sentimento do favor de Deus para com ele’ (Barrett, p. 215). Isso não significa que para João não há exista algo como o amor espontâneo e autogerado, mas somente que ele não está ligado a um único grupo de palavras. Mais que qualquer escritor do Novo Testamento, João desenvolve uma teologia das relações de amor entre o Pai e o Filho, e deixa claro que, quando aplicado a seres humanos, o amor de Deus não é a conseqüência da amabilidade deles, mas da sublime verdade que ‘Deus é amor’ (ljo 4.16). A partir desse panorama fica claro que é atípico para João falar do amor de Deus pelo mundo, mas essa verdade é, em conseqüência disso, destacada como ainda mais maravilhosa. Judeus estavam familiarizados com a verdade de que Deus amava os filhos de Israel; aqui o amor de Deus não é restringido por raça. Mesmo assim, o amor de Deus deve ser admirado não porque o mundo é tão grande e inclui tanta gente, mas porque o mundo é tão mau: essa é a conotação costumeira de kosmos (‘mundo’; cf. notas sobre 1.9). O mundo é tão ímpio que João em outra passagem proíbe os cristãos de amá-lo ou de amar qualquer coisa nele (ljo 2.15-17). Não há contradição entre essa proibição e o fato de que Deus realmente o ama. Os cristãos não devem amar o mundo com o amor egoísta de participação; Deus ama o mundo com o amor altruísta e valioso de redenção. Muitos eruditos acham impossível reconciliar esse versículo com o mais restritivo círculo de amor (o Pai, o Filho e os discípulos) que domina o resto do livro e com a persistente ameaça de julgamento que está sobre o mundo (e.g. 3.36). Eles, portanto, postulam uma interpolação ou a influência de alguma outra fonte não adequadamente assimilada no livro. Segovia (pp. 166-170) tenta uma reconciliação postulando que o círculo mais estreito de amor representa o status pós-ressurreição, quando os cristãos são contrastados com ‘os judeus’ e o ‘o mundo’, que por definição está sob condenação e não pode ser amado. A afirmação de que Deus ‘amou o mundo’ pertence ao período pré-ressurreição, quando a polarização radical ainda não acontecera. Essa análise parece não compreender João em vários pontos; pois ela despreza um tema dominante em muitos dos livros bíblicos. Todos os crentes foram escolhidos para ficarem separados do mundo (15.19) e eles não eram em nada diferente do ‘mundo’ quando o evangelho chegou a eles pela primeira vez. Eles não teriam se tornado verdadeiros discípulos separados do mundo pelo amor de Deus. Mesmo após o círculo de crentes estar formado e a ressurreição ter acontecido, mandam-se esses cristãos continuar o testemunho deles, auxiliados pelo Espírito, na esperança de ganhar outros do mundo (15.26,27; 20.21). Em outras palavras, Deus mantém a mesma postura em relação ao mundo após a ressurreição que ele tinha antes: ele declara a terrível condenação por causa do pecado do mundo, embora ainda ame tanto o mundo que o dom que ele deu ao mundo, o dom de seu Filho, permanece a única esperança do mundo. Essa postura dual de Deus é um lugar comum da teologia bíblica. O Deus santo considera as ações ímpias coisas detestáveis (Ez 18.10-13), mas isso não o impede de clamar: “Teria eu algum prazer na morte do ímpio? Palavra do Soberano, o S e n h o r . A o contrário, acaso não me agrada vê-lo desviar-se dos seus caminhos e viver?” (Ez 18.23). O mesmo trajeto dual é achado na postura de Deus em relação a outras nações. Moabe, por exemplo, é tão ímpia que o decreto de Deus foi este: “Embriaguem-na, pois ela desafiou o Senhor. Moabe se revolverá no seu vômito e será objeto de ridículo. [...] Em Moabe darei fim àqueles que fazem ofertas nos altares idólatras e queimam incenso a seus deuses [...] despedacei Moabe como a um jarro que ninguém deseja, declara o Senhor. [...] Moabe será destruída como nação, pois ela desafiou o Senhor” (Jr 48.26,35,38,42). Ao mesmo tempo, o Deus que não tem prazer na morte do ímpio declara: “Por isso, me lamentarei por Moabe, gritarei por causa de toda a terra de Moabe, prantearei pelos habitantes de Quir-Heres. [...]Por isso o meu coração lamenta-se por Moabe, como uma flauta; lamenta-se como uma flauta pelos habitantes de Quir-Heres” (Jr 48.31,36). Da mesma forma, no Novo Testamento: se é verdade que a “a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça” (Rm 1.18), e se “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), também é verdade, maravilhosamente verdadeiro, que “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23). Os cristãos não nasceram cristãos; eles eram “por natureza merecedores da ira” (Ef 2.3). Apesar desse estado desesperado, eles foram vivificados com Cristo por causa do grande amor de Deus por eles, esse Deus “que é rico em misericórdia” (Ef 2.4,5). Exemplos dessa postura parelha de Deus poderiam ser multiplicados. Separado do amor de Deus pelo mundo, o próprio mundo que está sob a ira de Deus, e ninguém seria salvo; onde há uma comunidade redimida, ela tem um relacionamento diferente e mais rico de amor com Deus do que o mundo, mas essa distinção não pode legitimamente ser feita para questionar o amor de Deus por um mundo sob seu julgamento. Como João 3.16 está inserido entre os versículos 14,15 e o versículo 17, o fato de que Deus deu seu único Filho está ligado a ambos, à encarnação do Filho (v. 17) e à sua morte (w. 14,15). Esse é o resultado imediato do amor de Deus pelo mundo: a missão do Filho. Seu propósito último é a salvação daqueles no mundo que crêem nele {eis auton, não en auto como no v. 15). Quem crê nele experimenta o novo nascimento (3.3, 5), tem a vida eterna (3.15, 16), é salvo (3.17); a alternativa é perecer (cf. também 10.28), perder a vida (12.25), ser condenado à destruição (17.12, cognato de ‘perecer’). Não há uma terceira opção.
amzn.to/4b6HUFr
Com esse comentário Bíblico Vida Nova + o kit comentário histórico e cultural + a Sistemática do Grudem, já é um grande começo.
Muito obrigado pelas explicações
Boa tarde , desejo a todos a paz do Senhor Jesus Cristo .
A paz do Senhor meu nobre!
Faz um vídeo comentando (O Novo Comentário Bíblico, da Central Gospel), que está ai ao fundo da sua estante, tenho ele em minha coleção, mas até agora não vi ninguém comentando sobre esse comentário bíblico!
Considero um misto de síntese e comentário expandido. Muito bom. Sempre recorro a ele para pesquisa.
Qual comentário bíblico q vc indicaria q seja fácil entendimento???????
Comentário bíblico de Matthew Henry da Cpad.
Pastor entre esse e o de halley qual o melhor?
Harlley não é comentário, mas sim um manual bíblico.
era o manual bíblico da vida nova entre ele eo Haley qual o melhor?
@@romildosantos2848 gosto mais do Harlley.
Obg reverendo
Acho que vale mais a pena comprar esse comentário do que uma bíblia de estudo.
Com o preço dos livros é mais fácil montar uma biblioteca de 1.000 pdf no Kindle.
GRAÇA E PAZ.
Eu não me importo em saber se o ORGANIZADOR É CALVINISTA OU ARMINIANO... Isso é o de menos!!!
Há passagens nas ESCRITURAS de que me despertam a curiosidade muito mais do que saber a soteriologia do ORGANIZADOR do livro.
Por exemplo: GÊNESIS 1:1,2 chama a minha atenção muito que trechos soteriológicos!!!
Faz um vídeo sobre o comentário Moody
Aquele Matthew Henry volume único é bom?
É bem conciso, sem dúvida, a melhor opção é a obra completa.
Paz pastor entre o Mac Arthur e o vida nova qual é o melhor como o primeiro livro comentários
Particularmente eu prefiro o Macarthur.
A paz do Senhor ! Me indica esse ou o aplicação pessoal ?
Aplicação Pessoal.
@@AndersonPorto Deus abençoe 🙏
A paz. Qual é o melhor esse ou do F.F Bruce.
Vida nova.
@@AndersonPorto muito obrigado
Comentário NVI ou esse da vida nova? Qual recomenda?
Vida nova.
A paz pastor esse comentário ou o Popular ??
@@cibelenascimento5126 o popular.
@@AndersonPorto , benção pastor , agora outra pergunta vi em poucos Reviews que esse comentário é muito bom , por que ele é pouco falado . São bem poucos Reviews
@cibelenascimento5126 boa pergunta rsrs.
@@AndersonPorto , ficaremos sem resposta kk
Tenho uma Thompson e quero aprofundar meus conhecimentos,
Estou na dúvida de uma NAA de estudo ou comentário bíblico NV ?
Me ajude
Entre as duas obras, compre o comentário.
Compre ambos. Certamente o irmão comprará a NAA de Estudo um dia. Rsrs
Pastor poderia indicar um comentário bíblico do mesmo nível do wiersbe ou seja do mesmo estilo que ele trabalha ?
Mas aquele de seis volumes não o resumido.
Certamente o do Hernandes Dias Lopes.
Qual o senhor me indica, esse ou o novo comentario biblico da central gospel?
Da central gospel.
Esse comentário é melhor,ou seja, é mas profundo do que o comentário popular?
Não.
Meu querido irmão, amanhã estarei adquirindo um comentário, estava certo em comprar o Moody, mas agora, estou em dúvida.
Qual é melhor, o Moody, o Vida Nova ou o NVI?
Desde já grato pela atenção. Sou pentecostal assembleiano
Os três são excelente, e quando tiver condições compre todos. Mas, pra começar compre o NVI.
@@AndersonPorto o NVi n é tão bom assim n, o moody é mil vezes melhor
Paz do Senhor pastor! Na sua opinião, entre o "Comentário Bíblico Vida Nova" e o "Comentário Bíblico NVI" qual seria o mais completo e que possui mais conteúdo? Estou na dúvida em qual dos dois comprar. Deus abençoe!.
O comentário NVI possui artigos introdutórios excepcional, porém, sem dúvida, acho o comentário Vida nova bem superior num contexto geral.
Paz e Graça Pr Anderson!!o senhor conhece o Comentário Biblico Mundo Hispano e qual a sua opinião sobre ele????
Não conheço.
Os comentários são iguais o da Bíblia Thomas Nelson?
Não.
@@AndersonPorto obgdo meu irmão
Apaz Pastor! Entre O Vida Nova e o NVI Qual é o Melhor?
Eu prefiro o Vida Nova.
Se for um só, este ou NVI?
Prefiro VN, pois não gosto da tradução NVI, embora eu ache F.F. Bruce um ótimo erudito.
Pastor já viu o comentário bíblico do McArthur? Também é um volume vale a pena será ? Até onde sei é versículo por versículo
Vi, e comparei com a bíblia de estudo dele, e notei que são as mesmas notas explicativas, por isso não comprei, pois já tenho a bíblia.
Muitíssimo obrigado pela atenção eu comprei esse do vídeo... Quero que saiba que seus vídeos tem me ajudado muito estou montando minha biblioteca particular estou com uns 30 pra mais de livros ...Deus abençoe
@@falcon3199 de fato, vc deve ter notado detalhes que eu não percebi folheando pr meia hora. Obrigado, Bom saber.👍
Eu porém peguei o do D E Carson e breve pegarei esse do McArthur
@@falcon3199 de fato, o comentário possui mais boxers de estudo, nesse caso, sem dúvida, é melhor comprar ele.
João 3:16 concisamente expressar essas três verdades: a universalidade do amor de Deus,
a natureza do sacrifício e propósito eterNúmeros Não é de admirar que ele descreveu como "o
evangelho em miniatura." Como o verbo usado ( tem ) está no presente meio tensos que a intenção
é que a vida eterna é uma possessão presente. Esta afirmação seria um desafio para os ouvintes
judeus estavam acostumados a pensar em Deus como alguém que amou apenas Israel, mas é
consistente com a idéia de amor universal que está em tudo em NT . A palavra mundo é usado no
sentido usual neste evangelho um lugar na necessidade da graça salvadora de Deus. Isso explica por
que Jesus veio para salvar e não para condenar.
Este é o comentário de João 3:16 , ele parece ter um equilíbrio ne pastor Anderson diferente do D.Carson de João 👇🏼
Comentário D.Carson
João 3:16. Como o novo nascimento, a aquisição de vida eterna, inaugura-se com o
‘levantar’ do Filho (w. 14,15), assim também aquele ‘levantar’, o apogeu da missão
do Filho, é em si mesmo fundado no amor de Deus. A missão do Filho e suas
conseqüências são o tema desse parágrafo, mas João começa insistindo que a missão
do Filho foi em si mesma a conseqüência do amor de Deus. A construção grega
por trás de Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigénito (houtos mais
hoste mais o indicativo em lugar do infinitivo) enfatiza a intensidade do amor e
insiste que a conseqüência visada realmente se seguiu.55 As palavras ‘seu Filho
Unigénito {cf. nota sobre 1.14) enfatizam a grandeza do dom. O Pai deu o seu
melhor, seu único e amado Filho (cf. Rm 8.32).
Ambos, o verbo ‘amar’ (agapaô) e o substantivo ‘amor’ (agapê) ocorrem muito
mais freqüentemente nos capítulos 13- 17 que em qualquer outro trecho do
quarto evangelho, refletindo o fato de que João devota especial atenção aos
relacionamentos de amor entre o Pai, o Filho e os discípulos. O Pai ama o Filho
(3.35; 10.17; 15.9,10; 17.23,24, 26; usando outro verbo, 5.20), o Filho ama o
Pai (14.31); Jesus ama os seus, seus verdadeiros discípulos (11.5; 13.1, 33, 34;
14.21; 15.9,10; 12; 21.7, 20), e eles devem amá-lo (14.15, 21, 23s., 28; 21.15-
26). Eles devem também amar uns aos outros (13.34,35; 15.12,13, 17; 17.26).
Algumas vezes João fala do amor do Pai pelos discípulos (14.21, 23; 17.23), mas,
com maior freqüência, o amor do Pai pelos discípulos é mediado por intermédio
de seu Filho. O mundo, os seres humanos caídos e rebeldes de modo geral, não
amam e não podem amar a Deus (3.19; 5.42; 8.42).
A partir desse padrão de relacionamentos fica claro que nada há nas palavras
agapaô e agapê em si mesmas para sugerir que o amor do qual João fala é
invariavelmente espontâneo, autogerado, sem referência ao que é amado. João
‘usa as mesmas palavras tanto para o amor espontâneo e misericordioso de Deus
pelos homens como também para a relação responsiva do discípulo para com
Deus, em que o homem é movido não por livre e imerecido favor para com Deus
(o que seria impossível), mas por um sentimento do favor de Deus para com ele’
(Barrett, p. 215). Isso não significa que para João não há exista algo como o amor espontâneo e autogerado, mas somente que ele não está ligado a um único grupo de palavras. Mais que qualquer escritor do Novo Testamento, João desenvolve
uma teologia das relações de amor entre o Pai e o Filho, e deixa claro que, quando
aplicado a seres humanos, o amor de Deus não é a conseqüência da amabilidade
deles, mas da sublime verdade que ‘Deus é amor’ (ljo 4.16).
A partir desse panorama fica claro que é atípico para João falar do amor de
Deus pelo mundo, mas essa verdade é, em conseqüência disso, destacada como
ainda mais maravilhosa. Judeus estavam familiarizados com a verdade de que
Deus amava os filhos de Israel; aqui o amor de Deus não é restringido por raça.
Mesmo assim, o amor de Deus deve ser admirado não porque o mundo é tão
grande e inclui tanta gente, mas porque o mundo é tão mau: essa é a conotação
costumeira de kosmos (‘mundo’; cf. notas sobre 1.9). O mundo é tão ímpio que
João em outra passagem proíbe os cristãos de amá-lo ou de amar qualquer coisa
nele (ljo 2.15-17). Não há contradição entre essa proibição e o fato de que Deus
realmente o ama. Os cristãos não devem amar o mundo com o amor egoísta de
participação; Deus ama o mundo com o amor altruísta e valioso de redenção.
Muitos eruditos acham impossível reconciliar esse versículo com o mais
restritivo círculo de amor (o Pai, o Filho e os discípulos) que domina o resto do
livro e com a persistente ameaça de julgamento que está sobre o mundo (e.g.
3.36). Eles, portanto, postulam uma interpolação ou a influência de alguma outra
fonte não adequadamente assimilada no livro. Segovia (pp. 166-170) tenta uma
reconciliação postulando que o círculo mais estreito de amor representa o status
pós-ressurreição, quando os cristãos são contrastados com ‘os judeus’ e o ‘o mundo’,
que por definição está sob condenação e não pode ser amado. A afirmação de que
Deus ‘amou o mundo’ pertence ao período pré-ressurreição, quando a polarização
radical ainda não acontecera. Essa análise parece não compreender João em vários
pontos; pois ela despreza um tema dominante em muitos dos livros bíblicos.
Todos os crentes foram escolhidos para ficarem separados do mundo (15.19) e
eles não eram em nada diferente do ‘mundo’ quando o evangelho chegou a eles
pela primeira vez. Eles não teriam se tornado verdadeiros discípulos separados do
mundo pelo amor de Deus. Mesmo após o círculo de crentes estar formado e a
ressurreição ter acontecido, mandam-se esses cristãos continuar o testemunho
deles, auxiliados pelo Espírito, na esperança de ganhar outros do mundo (15.26,27;
20.21). Em outras palavras, Deus mantém a mesma postura em relação ao mundo
após a ressurreição que ele tinha antes: ele declara a terrível condenação por causa
do pecado do mundo, embora ainda ame tanto o mundo que o dom que ele deu
ao mundo, o dom de seu Filho, permanece a única esperança do mundo.
Essa postura dual de Deus é um lugar comum da teologia bíblica. O Deus
santo considera as ações ímpias coisas detestáveis (Ez 18.10-13), mas isso não o
impede de clamar: “Teria eu algum prazer na morte do ímpio? Palavra do Soberano,
o S e n h o r . A o contrário, acaso não me agrada vê-lo desviar-se dos seus caminhos
e viver?” (Ez 18.23). O mesmo trajeto dual é achado na postura de Deus em
relação a outras nações. Moabe, por exemplo, é tão ímpia que o decreto de Deus
foi este: “Embriaguem-na, pois ela desafiou o Senhor. Moabe se revolverá no seu
vômito e será objeto de ridículo. [...] Em Moabe darei fim àqueles que fazem ofertas nos altares idólatras e queimam incenso a seus deuses [...] despedacei Moabe
como a um jarro que ninguém deseja, declara o Senhor. [...] Moabe será destruída
como nação, pois ela desafiou o Senhor” (Jr 48.26,35,38,42). Ao mesmo tempo,
o Deus que não tem prazer na morte do ímpio declara: “Por isso, me lamentarei
por Moabe, gritarei por causa de toda a terra de Moabe, prantearei pelos habitantes
de Quir-Heres. [...]Por isso o meu coração lamenta-se por Moabe, como uma
flauta; lamenta-se como uma flauta pelos habitantes de Quir-Heres” (Jr 48.31,36).
Da mesma forma, no Novo Testamento: se é verdade que a “a ira de Deus é
revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a
verdade pela injustiça” (Rm 1.18), e se “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23),
também é verdade, maravilhosamente verdadeiro, que “o dom gratuito de Deus é
a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23). Os cristãos não nasceram
cristãos; eles eram “por natureza merecedores da ira” (Ef 2.3). Apesar desse estado
desesperado, eles foram vivificados com Cristo por causa do grande amor de Deus
por eles, esse Deus “que é rico em misericórdia” (Ef 2.4,5). Exemplos dessa postura
parelha de Deus poderiam ser multiplicados. Separado do amor de Deus pelo
mundo, o próprio mundo que está sob a ira de Deus, e ninguém seria salvo; onde
há uma comunidade redimida, ela tem um relacionamento diferente e mais rico
de amor com Deus do que o mundo, mas essa distinção não pode legitimamente
ser feita para questionar o amor de Deus por um mundo sob seu julgamento.
Como João 3.16 está inserido entre os versículos 14,15 e o versículo 17, o
fato de que Deus deu seu único Filho está ligado a ambos, à encarnação do Filho
(v. 17) e à sua morte (w. 14,15). Esse é o resultado imediato do amor de Deus
pelo mundo: a missão do Filho. Seu propósito último é a salvação daqueles no
mundo que crêem nele {eis auton, não en auto como no v. 15). Quem crê nele
experimenta o novo nascimento (3.3, 5), tem a vida eterna (3.15, 16), é salvo
(3.17); a alternativa é perecer (cf. também 10.28), perder a vida (12.25), ser
condenado à destruição (17.12, cognato de ‘perecer’). Não há uma terceira opção.
Esse comentário ou a Bíblia de estudo NAA?
Sem dúvida, o comentário.
Esse é pentecostal?
Calvinista
@@AndersonPorto qual então é um bom comentário pentecostal?tanto novo quanto antigo testamento
@@aquilascouto5209 contendo o AT e o NT, o BEACON.
@@AndersonPorto mas vc acha melhor que o comentário pentecostal? Pelo menos a parte do novo testamento?
@@aquilascouto5209 absolutamente, não.
Não gosto de comentário de um só volume fica muito pesado para manuseio!😂