Quiral, você é professor? Porque sua didática é absurda! Parabéns pelo trabalho e obrigado pelo conteúdo. Se RPG é legal, ele fica ainda mais empolgante ouvindo você falar. Forte abraço e valeu pelos XPs!
Rapaz...que aula! Não só do HEXcrawl mas ainda com o Pointcrawl de bônus! Foi bem didático, acho que é um bom começo pra quem quer iniciar no estilo. Espero nos próximos vídeos mais detalhes sobre como você lida com aquelas rotinas ligadas ao hexcrawl (rolagem de eventos diários; forragear, calcular distância percorrida etc) e como evitar que essas rotinas se tornem algo apenas repetitivo, o que sinto que pode cansar jogadores novatos que queiram tentar esse estilo .
Mas não tem pra onde ir mesmo, o tempo anda junto com a narrativa, apesar da narrativa anteceder à qualquer elemento [vide fábulas que a premissa é "Uma vez em um reino distante", desprezando a preocupação com o tempo e espaço], porque ele a sustenta logicamente em conjunto com o espaço. A premissa do desafio é a violência contra o recurso, então quando os jogadores assumem uma ação de qualquer natureza, demanda tempo, essa é a punição deles, o tempo é, "O Primeiro Recurso" ; então, concluímos que, quando se lança um desafio, primordialmente, cobramos tempo. O tempo é o principal recurso do jogador, a moeda mais valiosa. Tanto isto é verdade que quando "paramos" o jogo assumindo rounds ou turnos, é uma violência tremenda; no sentido em que vamos punir eles de alguma forma, seja na movimentação, investigação ou combate. Desse modo, a computação de recursos é natural ao jogo, em que o desafio, é a premissa. Ser repetitivo não é o problema, muito pelo contrário, é completamente ordinário à natureza rpgística, até porque na prática, nós, mestres, só entregamos essa repetição com configurações diferentes, é pura ilusão! No fim, esses procedimentos de computação de recursos são parte de um todo, que é o sistema de regras. Narrativa > Espaço > Tempo; a narrativa antecede tudo, e o espaço antecede o tempo [isto é claro, dentro da metafísica rpgística]. Tanto que podemos simplesmente "ir para a próxima cena" sem preocupação com o tempo, com tanto que tenhamos o espaço/cenário. Mas para compreender isto, e assim como tudo na vida, é necessário colocar os pés no chão, só teoria não vale a experiência. Tudo deve ser HABITUADO, e não HABITUAL, não previsível. Aprender uma coisa e usar o quê você aprendeu, são coisas TOTALMENTE diferentes! [há um abismo de diferença entre a teoria e a experiência] É se fuder, pra aprender, não tem jeito. Pega a enciclopédia de regras e joga hexcrawl com aquilo ali, seguindo os procedimentos. Explica para os jogadores que você está em uma fase experimental e faz seu jogo. Vai passar vergonha na frente dos jogadores que assim aprende a jogar xD
Você não vai ter uma epifania milagrosa e aprender a jogar hexcrawl assistindo videos teóricos ou práticos, na verdade, eu ouso dizer que, ler e assistir vídeos é pra quem sabe jogar hexcrawl, e não o contrário.
Muito bom o vídeo Quiral! Essa série sobre hexcrawl promete ser bem legal! Ansioso aqui pelos XP.... hehehe 😁😁 Em outra nota.... Nunca tinha pensado nas histórias do Conan como pointcrawl.... Se vermos dessa maneira, como cada conto uma aventura, faz total sentido. Mas eu também vejo várias das histórias em si como hexcrawl acontecendo! Por exemplo, A Cidadela dos Condenados, onde Conan está hexplorando a região, e tem os encontros aleatórios com a Valéria e depois com a criatura gigante. Depois, pela hexploração, eles acham a Cidadela e decidem investigar. Outro conto nessa pegada, Sombras de Ferro ao Luar, onde Conan e a garota que ele salva estão hexplorando a região e encontram, através disso, o lugar onde tem as estátuas de ferro. Até mesmo A Rainha da Costa Negra, a parte das aventuras que ele tem a bordo da Tigresa, pode ser considerado um hexplorar do Mar e regiões próximas....
Muito bom!! Tô com plano de jogar um hexcrawl cooperativo com mais um ou dois amigos... Como construir as áreas de forma que todos jogadores se surpreendam com o desenrolar das descobertas? Todos planejam juntos as tabelas aleatórias e graus de perigo das áreas? Uma espécie e de sessão 0 para construir o mapa e a grade hexagonal?
Acredito que pointcrawl é o átomo de qualquer proposta crawl, afinal de contas, é assim que a nossa mente funciona, através de pointcrawling. Quem joga hexcrawl, citycrawl e dungeoncrawl, é só o mestre; o jogador sempre joga pointcrawl, independentemente se há atividade imaginativa, ou seja, a proposta pointcrawl é independente de qualquer imagem. Partimos do fato que quando se movimenta o token/peça/boneco, não é o jogador que está se movimentando, e sim, o token/peça/boneco; e aprofundando mais podemos perceber que a dinâmica de se movimentar em tabuleiro, também é pointcrawl, movimentar uma peça do quadrado A até o B é uma abstração, porque o quadrado em si não significa nada, sendo assim, ele não é A e nem B, ele é só um espaço, a necessidade de nomear-los é puramente metafísica, logo, o pointcrawl não é só puramente metafísico como também é a essência metafísica da narrativa, se fossemos aplicar uma dialética Hegeliana, pointcrawl é o Espiríto Absoluto do RPG de mesa, uma espécie de intersecção entre o mestre e o jogador. Tese=Mestre | Antítese=Jogador | Síntese=Narrativa A proposta pointcrawl é o próprio fim narrativo, todo esforço e aparato se dá nela. Quando se cria uma dungeon, cidade ou mapa, todos os compostos, todos os elementos e todo tipo de pormenores convergem para a proposta pointcrawl. Essa ótica que descrevi é um fragmento de uma série de reflexões que ando tendo acerca da natureza rpgística, na verdade seria mais um ensaio sobre a natureza do rpg de mesa.
@@dmquiral5942 Quiral, humildemente te digo o seguinte, o que eu tratei ali é bem mais profundo do que uma maneira de jogar. Se quiser, explico melhor depois quando eu tiver tempo.
@@8789-v1u eu disse que não concordo que quem joga está no point crawl no modo d'vintage 😅😅😅 Pelo menos o caminho qje busco é amadurecimento para evitar isso 🙂
@@dmquiral5942 Mas o meu ponto é justamente que não há como fugir disso, você vai dando elementos à narrativa e eles se tornam "points", seja um local, objeto ou npc's. De um ponto de vista metafísico, necessariamente, jogamos pointcrawl, sempre; porque é a base da narrativa, vide filmes, séries, desenhos e livros. No fim, trabalhamos com pontos narrativos. Vai ver só estamos falando de conceitos diferentes de pointcrawl.
Oi Mari. Talvez de pra abordar isso em uma oficinal. Mas por hora fizemos um episódio lá no café com dungeon exatamente isso! (episódio #954) veja se te ajuda :)
Quiral fala sobre como escapar do esquema "rolagem de encontro aleatório até chegar no destino pretendido ", porq oq vejo nas mesas é que quando os jogadores vão de um hex para outro o narrador apenas faz uma descrição breve, fala quanto tempo passou e em seguida rola encontro, e vai assim até chegar onde se pretendia.
Não sou o Quiral, mas como a ideia é trocar xp, vou deixar meu ponto de vista aqui. Hexcrawling, na minha opinião, é a proposta mais sofisticada que existe no rpg de mesa, já que engloba todas as outras "crawlers" [dungeoncrawl, citycrawl e pointcrawl]. Então não é algo fácil, a premissa é trabalhosa; o hexcrawling está para as outras propostas crawlers assim como o cinematografia está para as outras artes! Assim concluímos que, se não quiser fazer um filme, se contente em desenhar, pintar, escrever, dançar, interpretar/dramatizar, filmar ou tirar foto. xD Entretanto, respondendo o seu comentário, e assim dando solução à sua crise: Deve-se tratar o hexcrawling como se fosse uma dungeon ou uma cidade, no sentido em que há divisões; e não estou falando de subdividir ou florear [técnica hexflower] o hex , eu pessoalmente acho isso avançado demais e um estupro mental pra quem não é entendido do assunto, estou falando sobre dividir a coisa pura e simplesmente por features, que são encontros especiais espalhados pelo mapa de hexágonos, para isso, você deve numerar alguns hexágonos para identificar esses features e deixar uma descrição para o feature que está ali; se é uma vegetação exótica, tribo, cidade, vila, dungeon [torres, cidades e cavernas abandonadas de habitação desconhecida], monumentos estranhos e ectera. Dessa forma você trata os hexágonos do mapa como salas/câmaras de dungeons ou distritos [comerciais, domiciliares ou criminosos] de uma cidade. Um conselho que dou também, que é avançado, é utilizar a técnica do naturalismo gygaxiano [segue o link: www.pontosdeexperiencia.com.br/2016/01/campanha-no-estilo-gygaxiano.html?showComment=1630003905769#c4744976763753584363]. Ali você vai aprender a enxergar o todo, que é o mapa de hexágonos/dungeon/cidade como algo orgânico, e construir esses cenários ecologicamente, de modo que os seres e as coisas de tais ambientes, se conversem e se retroalimentam, um dando razão ao outro de maneira sustentável. Mestrar é simples, mas complexo. Ler livros e jogar rpg solo/livros-jogos, por exemplo a série de livros Aventuras Fantásticas do Steve Jackson e Ian Livingstone, enriquece o imaginário para lidar com essa coisa de criar features.
@@8789-v1u uai, o espaço é livre pra falar mesmo rs Eu não me considero expert, só vou mostrando ao longo da oficina como eu faço em mesa. Nem de longe é a única forma ou a melhor 🙂
1. Ferramenta de pintura, tem em PDF, Power point ou no próprio roll20. Se você jogar um mapa no roll20 da pra pintar assim 🙂 2. Sábado sai a oficina #2 🙂
Se inspirou no mapinha em hex feito no notepad que posteis no stories do Insta, né? Mentira, é só pra dar uma inchada no ego pra começar a semana... lol
Quiral, você é professor? Porque sua didática é absurda! Parabéns pelo trabalho e obrigado pelo conteúdo. Se RPG é legal, ele fica ainda mais empolgante ouvindo você falar. Forte abraço e valeu pelos XPs!
Haha, que isso Renan 🙈🙈🙈
A ideia é essa mesmo trocarmos xp e irmos aprimorando o nosso jogar ♥️
Resposta: sim 🧙♂️
Muito bem apresentado!
Me amarro em pizza hexagonal rs
Haha
Acho que vai ser longa essa oficina 😃😃😃
Maravilha!
🔥
Ahhhh! Finalmente!!!
Um passo de cada vez S2
Já sou seu fã há tempos, mas ver escrito orques me fez ficar mais ainda. Ahaha. Abraço Quiral!
Haha
Eu amo nosso idioma ♥️
Cara excelente vídeo, indiquei pra todo mundo que conheço que quer ou já é mestre. Praticamente uma aula sobre point e hexcrawling
Valeu Edison!!!
Esse é o primeiro de uma série que vamos fazer 😃😃😃
Esse vídeo sem sombra de dúvida almentou um nível meu pelo XP que passou para nós
Haha
Tmj 🔥
Cabra bom! Quiral é phoda demais slk . Valeu por mais essa aula. Boa didática, parabéns.
Valeu Cris, tmj 😃😃😃🔥
Rapaz...que aula! Não só do HEXcrawl mas ainda com o Pointcrawl de bônus! Foi bem didático, acho que é um bom começo pra quem quer iniciar no estilo. Espero nos próximos vídeos mais detalhes sobre como você lida com aquelas rotinas ligadas ao hexcrawl (rolagem de eventos diários; forragear, calcular distância percorrida etc) e como evitar que essas rotinas se tornem algo apenas repetitivo, o que sinto que pode cansar jogadores novatos que queiram tentar esse estilo .
é um xp em construção pra todos nós S2
Mas não tem pra onde ir mesmo, o tempo anda junto com a narrativa, apesar da narrativa anteceder à qualquer elemento [vide fábulas que a premissa é "Uma vez em um reino distante", desprezando a preocupação com o tempo e espaço], porque ele a sustenta logicamente em conjunto com o espaço.
A premissa do desafio é a violência contra o recurso, então quando os jogadores assumem uma ação de qualquer natureza, demanda tempo, essa é a punição deles, o tempo é, "O Primeiro Recurso" ; então, concluímos que, quando se lança um desafio, primordialmente, cobramos tempo.
O tempo é o principal recurso do jogador, a moeda mais valiosa.
Tanto isto é verdade que quando "paramos" o jogo assumindo rounds ou turnos, é uma violência tremenda; no sentido em que vamos punir eles de alguma forma, seja na movimentação, investigação ou combate. Desse modo, a computação de recursos é natural ao jogo, em que o desafio, é a premissa. Ser repetitivo não é o problema, muito pelo contrário, é completamente ordinário à natureza rpgística, até porque na prática, nós, mestres, só entregamos essa repetição com configurações diferentes, é pura ilusão! No fim, esses procedimentos de computação de recursos são parte de um todo, que é o sistema de regras.
Narrativa > Espaço > Tempo; a narrativa antecede tudo, e o espaço antecede o tempo [isto é claro, dentro da metafísica rpgística]. Tanto que podemos simplesmente "ir para a próxima cena" sem preocupação com o tempo, com tanto que tenhamos o espaço/cenário.
Mas para compreender isto, e assim como tudo na vida, é necessário colocar os pés no chão, só teoria não vale a experiência.
Tudo deve ser HABITUADO, e não HABITUAL, não previsível. Aprender uma coisa e usar o quê você aprendeu, são coisas TOTALMENTE diferentes! [há um abismo de diferença entre a teoria e a experiência]
É se fuder, pra aprender, não tem jeito. Pega a enciclopédia de regras e joga hexcrawl com aquilo ali, seguindo os procedimentos. Explica para os jogadores que você está em uma fase experimental e faz seu jogo.
Vai passar vergonha na frente dos jogadores que assim aprende a jogar xD
Você não vai ter uma epifania milagrosa e aprender a jogar hexcrawl assistindo videos teóricos ou práticos, na verdade, eu ouso dizer que, ler e assistir vídeos é pra quem sabe jogar hexcrawl, e não o contrário.
Tomei um susto com essa intro, meu padrasto é apicultor kkkk 😳
Grande vídeo, obrigado!!
Haha, eu vejo HEX pra todo lado 😍
eu usava esse estilo point-crawl citado durante a 4e, achava um estilo bem mais adequado pelo tempo que os combates demandavam da experiência de jogo
Sim. Tem suas aplicações 😁
Começando a ver a série agora. Como sempre, um vídeo incrível. Abraços, Quiral.
Grande Álvaro! Tava sumido 🙂🙂🙂
@@dmquiral5942 tava na deveria de um semiplano chamado vida de professor. Mas, usei a magia férias para me salvar por uns tempos. Hahahahah
@@falandoderpg9636 haha, boa ♥️
Vídeo incrível, Quiral! Parabéns pelo conteúdo e já estou no aguardo dos próximos
Haha
É simples mas de coração S2
Muito bom o vídeo Quiral!
Essa série sobre hexcrawl promete ser bem legal!
Ansioso aqui pelos XP.... hehehe 😁😁
Em outra nota....
Nunca tinha pensado nas histórias do Conan como pointcrawl.... Se vermos dessa maneira, como cada conto uma aventura, faz total sentido.
Mas eu também vejo várias das histórias em si como hexcrawl acontecendo!
Por exemplo, A Cidadela dos Condenados, onde Conan está hexplorando a região, e tem os encontros aleatórios com a Valéria e depois com a criatura gigante. Depois, pela hexploração, eles acham a Cidadela e decidem investigar.
Outro conto nessa pegada, Sombras de Ferro ao Luar, onde Conan e a garota que ele salva estão hexplorando a região e encontram, através disso, o lugar onde tem as estátuas de ferro.
Até mesmo A Rainha da Costa Negra, a parte das aventuras que ele tem a bordo da Tigresa, pode ser considerado um hexplorar do Mar e regiões próximas....
Sim. Bom ponto
Esse hexcrawl acontece no conto; o point crawl entre contos 😝
Mais uma utilidade pública. Sensacional Quiral!
Haha, não é pra tanto S2
acho que essa série de vídeos vai ser mt boa, inclusive vai me ajudar muito. Tô montando um esquema pra fazer hexcrawl em DCC com meu grupo de jogo
vamo que vamo :)
Quiral, até assistir à sua explicação eu achava que o logo era um D20 com um cigarrinho de palha na boca! Ahahaha
Hahaha
Serve tb 😅😅😅 (não tinha pensado nessa)
Opa. Muito legal esse XP. Já quero trocar mais XP sobre Hex sim. Qual ferramenta que usou em 19:30?
Esse eu fiz pelo Word mesmo 🙂
Mas ainda vou fazer uma oficina só sobre ferramentas 🔥
Genial.
Valeeeus
Parabéns pela iniciativa Quiral, estou tentando aprender sobre esse assunto 😍
Tamo junto S2
Muito show, Quiral. Andei justamente pensando em fazer um pointcrawl, recentemente. Parece que combinamos! Um abraço
Grande Rodrigo!
Tmj S2
Sensacional!!! Parabéns!
Valeu Everlon ♥️
Mais um excelente vídeo! Valeu pelo xp Quiral 👍🏻
Valeu Lugo S2
fantástico quiral,ja compartilhei o video pro meu grupo de rpg e já to esperando o próximo,logo logo estaremos jogando com essa ferramenta
Vida longa S2
17:46 Joranda é um bom nome de vila hahah
Muito bom!! Tô com plano de jogar um hexcrawl cooperativo com mais um ou dois amigos... Como construir as áreas de forma que todos jogadores se surpreendam com o desenrolar das descobertas? Todos planejam juntos as tabelas aleatórias e graus de perigo das áreas? Uma espécie e de sessão 0 para construir o mapa e a grade hexagonal?
Opa!! Tem uma playlist aqui: conjunturas
Veja se atende 🙂🙂🙂
Bem legal!
Acredito que pointcrawl é o átomo de qualquer proposta crawl, afinal de contas, é assim que a nossa mente funciona, através de pointcrawling. Quem joga hexcrawl, citycrawl e dungeoncrawl, é só o mestre; o jogador sempre joga pointcrawl, independentemente se há atividade imaginativa, ou seja, a proposta pointcrawl é independente de qualquer imagem.
Partimos do fato que quando se movimenta o token/peça/boneco, não é o jogador que está se movimentando, e sim, o token/peça/boneco; e aprofundando mais podemos perceber que a dinâmica de se movimentar em tabuleiro, também é pointcrawl, movimentar uma peça do quadrado A até o B é uma abstração, porque o quadrado em si não significa nada, sendo assim, ele não é A e nem B, ele é só um espaço, a necessidade de nomear-los é puramente metafísica, logo, o pointcrawl não é só puramente metafísico como também é a essência metafísica da narrativa, se fossemos aplicar uma dialética Hegeliana, pointcrawl é o Espiríto Absoluto do RPG de mesa, uma espécie de intersecção entre o mestre e o jogador.
Tese=Mestre | Antítese=Jogador | Síntese=Narrativa
A proposta pointcrawl é o próprio fim narrativo, todo esforço e aparato se dá nela. Quando se cria uma dungeon, cidade ou mapa, todos os compostos, todos os elementos e todo tipo de pormenores convergem para a proposta pointcrawl.
Essa ótica que descrevi é um fragmento de uma série de reflexões que ando tendo acerca da natureza rpgística, na verdade seria mais um ensaio sobre a natureza do rpg de mesa.
Não concordo que a galera joga point crawl. Mas cada mesa tem o seu hexcrawling, talvez tenham modos que sejam assim.
@@dmquiral5942 Quiral, humildemente te digo o seguinte, o que eu tratei ali é bem mais profundo do que uma maneira de jogar. Se quiser, explico melhor depois quando eu tiver tempo.
@@8789-v1u eu disse que não concordo que quem joga está no point crawl no modo d'vintage 😅😅😅
Pelo menos o caminho qje busco é amadurecimento para evitar isso 🙂
@@dmquiral5942 Mas o meu ponto é justamente que não há como fugir disso, você vai dando elementos à narrativa e eles se tornam "points", seja um local, objeto ou npc's.
De um ponto de vista metafísico, necessariamente, jogamos pointcrawl, sempre; porque é a base da narrativa, vide filmes, séries, desenhos e livros. No fim, trabalhamos com pontos narrativos. Vai ver só estamos falando de conceitos diferentes de pointcrawl.
@@8789-v1u talvez sim, rs
"O mundo de Sofia" 🙂
Sensacional! 😍
Quais dicas você teria para um hexcrawl dentro de uma cidade medieval?
Oi Mari. Talvez de pra abordar isso em uma oficinal. Mas por hora fizemos um episódio lá no café com dungeon exatamente isso! (episódio #954)
veja se te ajuda :)
@@dmquiral5942 acabei de ouvir, top demais! Onde posso ver algumas tabelas de geração aleatória para cidades?
@@marisantos5870 tome of Adventure Design ! 😃😃😃
@@dmquiral5942 PDF em português seria pedir demais né? Um link? 😩
@@marisantos5870 infelizmente não existe; só em inglês mesmo.
Mas na nova série do d20age pretendo abordar mais conteúdo pra nutrir essas coisas 🙂🙂🙂
Quiral fala sobre como escapar do esquema "rolagem de encontro aleatório até chegar no destino pretendido ", porq oq vejo nas mesas é que quando os jogadores vão de um hex para outro o narrador apenas faz uma descrição breve, fala quanto tempo passou e em seguida rola encontro, e vai assim até chegar onde se pretendia.
é um amadurecimento mesmo :)
boa dica S2
Não sou o Quiral, mas como a ideia é trocar xp, vou deixar meu ponto de vista aqui.
Hexcrawling, na minha opinião, é a proposta mais sofisticada que existe no rpg de mesa, já que engloba todas as outras "crawlers" [dungeoncrawl, citycrawl e pointcrawl]. Então não é algo fácil, a premissa é trabalhosa; o hexcrawling está para as outras propostas crawlers assim como o cinematografia está para as outras artes! Assim concluímos que, se não quiser fazer um filme, se contente em desenhar, pintar, escrever, dançar, interpretar/dramatizar, filmar ou tirar foto. xD
Entretanto, respondendo o seu comentário, e assim dando solução à sua crise:
Deve-se tratar o hexcrawling como se fosse uma dungeon ou uma cidade, no sentido em que há divisões; e não estou falando de subdividir ou florear [técnica hexflower] o hex , eu pessoalmente acho isso avançado demais e um estupro mental pra quem não é entendido do assunto, estou falando sobre dividir a coisa pura e simplesmente por features, que são encontros especiais espalhados pelo mapa de hexágonos, para isso, você deve numerar alguns hexágonos para identificar esses features e deixar uma descrição para o feature que está ali; se é uma vegetação exótica, tribo, cidade, vila, dungeon [torres, cidades e cavernas abandonadas de habitação desconhecida], monumentos estranhos e ectera. Dessa forma você trata os hexágonos do mapa como salas/câmaras de dungeons ou distritos [comerciais, domiciliares ou criminosos] de uma cidade.
Um conselho que dou também, que é avançado, é utilizar a técnica do naturalismo gygaxiano [segue o link: www.pontosdeexperiencia.com.br/2016/01/campanha-no-estilo-gygaxiano.html?showComment=1630003905769#c4744976763753584363].
Ali você vai aprender a enxergar o todo, que é o mapa de hexágonos/dungeon/cidade como algo orgânico, e construir esses cenários ecologicamente, de modo que os seres e as coisas de tais ambientes, se conversem e se retroalimentam, um dando razão ao outro de maneira sustentável.
Mestrar é simples, mas complexo.
Ler livros e jogar rpg solo/livros-jogos, por exemplo a série de livros Aventuras Fantásticas do Steve Jackson e Ian Livingstone, enriquece o imaginário para lidar com essa coisa de criar features.
@@8789-v1u uai, o espaço é livre pra falar mesmo rs
Eu não me considero expert, só vou mostrando ao longo da oficina como eu faço em mesa. Nem de longe é a única forma ou a melhor 🙂
@@dmquiral5942 Corretíssimo Quiral, mas como primeiramente ele se referiu a você achei que tinha que introduzir como introduzi.
@@8789-v1u ah sim 🤘
Bacana o vídeo. Duas questões: 1. Qual ferramenta utilizou para riscar a imagem ai? 2. Quando vem mais sobre Hexcrawl?
1. Ferramenta de pintura, tem em PDF, Power point ou no próprio roll20.
Se você jogar um mapa no roll20 da pra pintar assim 🙂
2. Sábado sai a oficina #2 🙂
@@dmquiral5942 Verdade, esqueci do Roll20 e não sabia disso de PDF. Valeu,
@@SifuMarcusMartins valeu 😃😃😃
Isso aí! É orques, e não orcs!
E gobelins 😜
Ja começou metendo o trocadalho do carilho kkk
qual? rs
Faz um Zine no estilo point-crawl, uma região para jogar assim
olha, curti a ideia S2
Que programa vc está usando para mexer no mapa?
Nesse vídeo nehum, só o mouse mesmo.
Mas pra fazer o mapa costumo usar o hexpgrapher 🙂
Onde se faz esse mapa assim?
Eu uso basicamente dois programas:
hexkit e hexographer 🙂
Quiral, qual programo você usou para criar esse mapa?
Hexographer!!!
@@dmquiral5942 certo, vou fazer os meus tbm, obrigado 🙏🏼
Hexagon is the bestagon
Haha, boa
Se inspirou no mapinha em hex feito no notepad que posteis no stories do Insta, né? Mentira, é só pra dar uma inchada no ego pra começar a semana... lol
Qual é esse?? Não tenho certeza se vi 🤔🤔🤔
@@dmquiral5942 no dia eu te marquei no story, mas te marquei agora no post do insta porque o story já rodou... lol
@@AntonioPereira1986 acabei de curti S2