Religiões Comparadas - aula 2

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  • เผยแพร่เมื่อ 25 ส.ค. 2024
  • Religiões Comparadas - aula 2
    MARCIONISMO
    Sua origem
    Marcionismo é o nome que se dá a uma seita cristã criada por Márcion, ou Marciano. Com respeito ao nascimento de Márcion, não se sabe exatamente, embora sabemos que ele faleceu por volta do ano 165 d.C., temos informações que Márcion nasceu em uma região chamado Ponto, na Ásia menor, onde atualmente faz parte do território da Turquia. Márcion foi um influente mestre cristão, que finalmente, fundou uma escola gnóstica, que fazia fortes oposições ao verdadeiro cristianismo da época. Márcion foi excluído em 144 d.C., por causa das heresias que ensinava. Os maiores opositores da heresia marcionita foram Tertuliano e Epifanio conhecidos como pais da igreja. Márcion produziu uma obra apologética que poderia lançar muita luz sobre a sua pessoa e seus ensinamentos, mas a verdade é que havia certa variedade de posições gnósticas. No entanto, sua doutrina era fortemente paulina em caráter, embora, naturalmente, de mistura com suas próprias idéias e especulações. Ele rejeitava totalmente ao Antigo Testamento, como impróprio para os tempos e os usos cristãos.
    Márcion fora um rico proprietário de navios que abandonara os negócios a fim de dedicar toda sua atenção à fé religiosa. A seita que ele fundou teve inicio em 144 d.C. Nessa época muitas congregações marcionitas foram fundadas e propagaram-se por todo o império romano. Márcion viajava muito, a exemplo do apóstolo Paulo visitando essas igrejas. Márcion era profundamente influenciado por Cerdo, um mestre gnóstico, embora também diferente dele. Ele sentia que tinha uma importante missão a cumprir, ou seja, pregar e estabelecer um puro evangelho, sem os fundamentos judaicos. Segundo as informações que recebemos dos escritos de Justino e Tertuliano, o movimento marcionita, por volta do século VII d.C. desapareceu no ocidente.
    Por volta do século III começou o declínio do marcionismo que finalmente foi proibido pelo imperador cristão Constatino, embora tivesse ainda perdurado por mais alguns séculos no Oriente. A doutrina de Márcion forçou indiretamente os pais da igreja a criar cuidadosos credos, e por fim a despertarem para iniciar o cânon do Novo Testamento (a canonização do Novo Testamento é estudada na matéria de introdução bíblica do N.T.).
    Doutrina
    1. Márcion pregou a doutrina de dois Deus, o do Velho, e o do Novo Testamento. Para Márcion, o Deus do V.T., (um demiurgo) era um Deus, mas não o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Isto significa, que o Velho Testamento é palavra de Deus, mas não do verdadeiro Deus. Para ele, o V.T. não somente contradiz o N.T., mas também contradiz a si mesmo. Márcion ensinava que, por ignorância ou por maldade, Jeová (um Deus de quinta categoria) fez esse Mundo cheio de imperfeições, e nele colocou a humanidade. Segundo Márcion, Jeová era um Deus ciumento mesquinho e arbitrário, que escolhe um povo (nação de Israel) acima dos demais, e que está constantemente conferindo a conta de quem o desobedece para tomar vingança.
    2. Márcion rejeitava o V.T. como se o mesmo tivesse sido produzido pelo demiurgo, (veja no glossário o significado de demiurgo) um Deus justo e iracundo que pôs o seu povo sob o império da lei. Esse demiurgo sob hipótese alguma seria o Deus todo poderoso, mas seria apenas o Deus do V.T., e este mundo, como sua criação, naturalmente tinha seus problemas, porquanto não fora criado pelo poder divino maior do verdadeiro Deus. O Deus do V.T., segundo Márcion, precisa ser distinguido do Deus mais alto e desconhecido da revelação neotestamentária.
    3. O cristianismo era uma nova revelação, independente em tudo do judaísmo, porquanto seria uma graduação completamente nova, acima daquela antiga e ultrapassada fé. Para ele, o cristianismo não teria intuito de cumprir o judaísmo e, sim, de substituí-lo totalmente.
    4. Cristo não seria uma verdadeira encarnação divina na carne. Ele apenas parecia ter vindo em carne. (Ensino docético).
    5. O Deus mais alto do N.T., observando a miséria humana, enviou seu Filho a fim de redimir a raça humana. Mas o demiurgo, o Deus do V.T., irado, cuidou para que Cristo fosse crucificado. Isso foi feito com base na ignorância, e não meramente com base na ira.
    ITADESP - Instituto Teológico das Assembleias de Deus de São Paulo
    Diretor Geral Pastor e Mestre Josiel Saraiva
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    agendajosielsaraiva@gmail.com

ความคิดเห็น • 2

  • @MestreJosielSaraiva
    @MestreJosielSaraiva  หลายเดือนก่อน +1

    Religiões Comparadas - aula 2
    MARCIONISMO
    Sua origem

    Marcionismo é o nome que se dá a uma seita cristã criada por Márcion, ou Marciano. Com respeito ao nascimento de Márcion, não se sabe exatamente, embora sabemos que ele faleceu por volta do ano 165 d.C., temos informações que Márcion nasceu em uma região chamado Ponto, na Ásia menor, onde atualmente faz parte do território da Turquia. Márcion foi um influente mestre cristão, que finalmente, fundou uma escola gnóstica, que fazia fortes oposições ao verdadeiro cristianismo da época. Márcion foi excluído em 144 d.C., por causa das heresias que ensinava. Os maiores opositores da heresia marcionita foram Tertuliano e Epifanio conhecidos como pais da igreja. Márcion produziu uma obra apologética que poderia lançar muita luz sobre a sua pessoa e seus ensinamentos, mas a verdade é que havia certa variedade de posições gnósticas. No entanto, sua doutrina era fortemente paulina em caráter, embora, naturalmente, de mistura com suas próprias idéias e especulações. Ele rejeitava totalmente ao Antigo Testamento, como impróprio para os tempos e os usos cristãos.
    Márcion fora um rico proprietário de navios que abandonara os negócios a fim de dedicar toda sua atenção à fé religiosa. A seita que ele fundou teve inicio em 144 d.C. Nessa época muitas congregações marcionitas foram fundadas e propagaram-se por todo o império romano. Márcion viajava muito, a exemplo do apóstolo Paulo visitando essas igrejas. Márcion era profundamente influenciado por Cerdo, um mestre gnóstico, embora também diferente dele. Ele sentia que tinha uma importante missão a cumprir, ou seja, pregar e estabelecer um puro evangelho, sem os fundamentos judaicos. Segundo as informações que recebemos dos escritos de Justino e Tertuliano, o movimento marcionita, por volta do século VII d.C. desapareceu no ocidente.
    Por volta do século III começou o declínio do marcionismo que finalmente foi proibido pelo imperador cristão Constatino, embora tivesse ainda perdurado por mais alguns séculos no Oriente. A doutrina de Márcion forçou indiretamente os pais da igreja a criar cuidadosos credos, e por fim a despertarem para iniciar o cânon do Novo Testamento (a canonização do Novo Testamento é estudada na matéria de introdução bíblica do N.T.).
    Doutrina
    1. Márcion pregou a doutrina de dois Deus, o do Velho, e o do Novo Testamento. Para Márcion, o Deus do V.T., (um demiurgo) era um Deus, mas não o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Isto significa, que o Velho Testamento é palavra de Deus, mas não do verdadeiro Deus. Para ele, o V.T. não somente contradiz o N.T., mas também contradiz a si mesmo. Márcion ensinava que, por ignorância ou por maldade, Jeová (um Deus de quinta categoria) fez esse Mundo cheio de imperfeições, e nele colocou a humanidade. Segundo Márcion, Jeová era um Deus ciumento mesquinho e arbitrário, que escolhe um povo (nação de Israel) acima dos demais, e que está constantemente conferindo a conta de quem o desobedece para tomar vingança.
    2. Márcion rejeitava o V.T. como se o mesmo tivesse sido produzido pelo demiurgo, (veja no glossário o significado de demiurgo) um Deus justo e iracundo que pôs o seu povo sob o império da lei. Esse demiurgo sob hipótese alguma seria o Deus todo poderoso, mas seria apenas o Deus do V.T., e este mundo, como sua criação, naturalmente tinha seus problemas, porquanto não fora criado pelo poder divino maior do verdadeiro Deus. O Deus do V.T., segundo Márcion, precisa ser distinguido do Deus mais alto e desconhecido da revelação neotestamentária.
    3. O cristianismo era uma nova revelação, independente em tudo do judaísmo, porquanto seria uma graduação completamente nova, acima daquela antiga e ultrapassada fé. Para ele, o cristianismo não teria intuito de cumprir o judaísmo e, sim, de substituí-lo totalmente.
    4. Cristo não seria uma verdadeira encarnação divina na carne. Ele apenas parecia ter vindo em carne. (Ensino docético).
    5. O Deus mais alto do N.T., observando a miséria humana, enviou seu Filho a fim de redimir a raça humana. Mas o demiurgo, o Deus do V.T., irado, cuidou para que Cristo fosse crucificado. Isso foi feito com base na ignorância, e não meramente com base na ira.
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  • @user-ty3ze7du7f
    @user-ty3ze7du7f หลายเดือนก่อน

    JUCEMAR MELO saudações cristã edificante conteudo ❤ que transforma vidas parabéns 😊😊😊f d cara ❤ guata ❤ tuba sp