Olá, Fabiola! Grato pela visita! Você tem razão em se preocupar com a contabilização do terceiro setor, especialmente por receberem recursos de diversas fontes com finalidades específicas. A utilização de centros de custo e o acompanhamento de contas com restrição são ferramentas essenciais para garantir a transparência, a rastreabilidade dos recursos e o cumprimento das obrigações contábeis e legais. No caso, você pode utilizar como centros de custos os programas e projetos desenvolvidos (contabilizando, para cada um, os recursos de entrada e saída), os departamentos da organização ou algum evento específico. As contas com restrição são aquelas que possuem alguma limitação quanto à sua utilização. Essas restrições podem ser impostas por doadores, por leis ou por normas internas da organização. Tipos de restrições: - Restrições de tempo - Restrições quanto à finalidade dos recursos - Restrições quanto à aquisição de determinados itens ou serviços Além dessas restrições, podem existir restrições temporárias (ligadas a restrições de tempo) ou restrições permanentes (quando os recursos devem permanecer intactos e apenas os rendimentos podem ser utilizados). É importante que nas contas das receitas recebidas existam observações com relação às restrições, se for o caso. Exemplo: Uma ONG que administra dois projetos: um programa de educação infantil e uma campanha de saúde pública. Criação de Centros de Custo: - Centro de Custo A: Programa de Educação Infantil: Inclui gastos com material didático, professores, atividades extracurriculares, etc. - Centro de Custo B: Campanha de Saúde Pública: Inclui gastos com médicos, medicamentos, campanhas de vacinação, etc. - Centro de Custo C: Administração Geral: Inclui gastos com despesas administrativas gerais, como salários da equipe de suporte, aluguel, utilidades, etc. Registro de Receitas e Despesas: - Receitas com restrição para a Campanha de Saúde Pública são registradas na conta "Receitas Restritas" e alocadas ao Centro de Custo B. - Despesas com materiais educativos são registradas como "Despesas com Materiais" e alocadas ao Centro de Custo A. Depois dê um retorno sobre este entendimento. Sucesso
Olá, professor. Ótima explicação. Parabéns pela didática! Uma dúvida: Uma vez que a reavaliação é feita antes do final da negociação, a diferença (mais valia) não poderia ser considerada direto na conta Investimento em controlada/coligada (ANC)? Abraço.
Olá, Franklin! Grato pela visita e pelo comentário! Na verdade, esta "reavaliação feita antes do final da negociação" é o acerto final dos valores. Depois de acertados os valores, o que exceder o valor do patrimônio líquido é a mais valia. Por isso, o balanço patrimonial que será assumido é com o valor inferior ao avaliado, e a diferença será considerada como mais valia. Por exemplo, se a empresa compradora investe no patrimônio líquido da outra, a diferença entre o valor pago e o patrimônio líquido da controlada será registrada como mais valia. Depois dê um retorno sobre este entendimento! Bons estudos e sucesso!!
Olá, professor Quintino! A diferença entre o valor pago e o PL contábil não seria o goodwill? A mais valia, no exemplo, não seria a diferença entre o PL contábil e o novo valor do PL após a "reavaliação antes do final da negociação"? Imaginei o seguinte como essência: a) se a reavaliação - que indicou uma valorização de R$ 200.000,00 no terreno - foi realizada antes da concretização do negócio: a empresa B deveria proceder essa atualização do seu PL antes da venda. Assim, a empresa A creditaria R$ 820.000,00 na conta Caixa (AC), debitaria R$ 754.000,00 na conta Investimento em B (ANC) e debitaria R$ 66.000,00 na conta Goodwill (ANC). A conta Mais valia deixaria de existir, mas o Goodwill apurado seria o mesmo. b) se a reavaliação do terreno foi realizada depois da concretização do negócio: seria aplicada a equivalência patrimonial, debitando R$ 200.000,00 na conta Investimento em B (ANC) e creditando o mesmo valor na conta GEP (DRE). Desculpe pela extensão do texto. Talvez algo esteja me escapando, não tenho domínio sobre o tema. Obrigado pela gentileza da resposta e presteza do retorno!
Olá, Franklin! Grato pelo retorno! Tanto o conceito de mais-valia, como o conceito de goodwill, representam valores pagos a mais do que o que consta do PL. Só que tem um detalhe: A mais-valia é o valor que existe na empresa, máquinas e equipamentos, instalações, mas cujos valores estavam desatualizados no PL. O goodwill é o valor pago a mais por algo que não existe. Veja o exemplo de um automóvel, dá para ter uma noção. Digamos que a tabela FIPE é o valor que está no PL, por exemplo, R$ 50.000. Na hora de vender, o dono fala: “Mas o meu carro tem GPS, tem banco de couro, tem um motor turbinado, que passam este valor da FIPE.” O comprador concorda em pagar R$ 58.000. Então, no PL terá R$ 50.000 e uma mais-valia (vale mais) de R$ 8.000. Pagou mais pelo que existe de concreto (mais-valia). O comprador vai mais além: “Este carro vai lhe trazer um status maior no seu bairro, o pessoal vai achar que você é milionário.” O comprador acaba cedendo e diz que pagará então R$ 60.000. Como fica a escrituração: Investimento no carro: R$ 50.000 Mais-valia = R$ 8.000 Goodwill = R$ 2.000 Observe que o goodwill é apenas uma expectativa de futuro que o novo carro traz. No caso da empresa, a mais-valia são máquinas não tão depreciadas, como diz o balanço patrimonial, uma melhoria que foi feita em um edifício que constou apenas como despesa, mas que está pintado de novo. Nem todas as melhorias que provocaram a mais-valia são atualizadas no balanço patrimonial. Elas resultam daquela conferência final do que tem e quanto vale antes de fechar o negócio. O goodwill é o que não existe. Por exemplo, o cara diz que vende, mas leva a lista de clientes com ele. O comprador diz: "Tudo bem, eu pago mais R$ 20.000 pela lista" (goodwill). Como documento, a empresa compradora registra a mais-valia para mostrar que ela não foi enganada, pagando R$ 140.000 por um PL que valia R$ 90.000. Daí, ela registra R$ 90.000 de investimento, R$ 30.000 de mais-valia e R$ 20.000 de goodwill. Depois dê um retorno sobre este entendimento.
Perfeito, professor! Então existe uma diferença conceitual que justifica a separação em duas contas (Goodwill e Mais valia). Além disso, a distinção favorece uma melhor análise do usuário da informação da empresa controladora. Alguns artigos tratam esses dois conceitos como sinônimos, daí a origem da minha confusão. A definição de Goodwill como "diferença entre o valor pago e o valor contábil do PL" só está correta caso os ativos da empresa vendedora estejam avaliados a valor justo. Do contrário, uma parte dessa diferença será Mais valia (reavaliação dos ativos a valor justo) e a outra parte será Goodwill (ágio intangível). Acredito que seja isso. Obrigado pela atenção, professor. Abraço!
Boa tarde! Professor, qual a contabilização que a empresa B deve fazer no momento de apurar os dividendos a pagar? Débito no PL (Lucros acumulados/reservas) Crédito no PC (dividendos a pagar) Seria isso?
Olá, Cláudio! Grato pela visita! Exatamente. Quando a assembleia decide pagar dividendos: D: Lucros acumulados (PL) C: Dividendos a pagar (PC) Veja este vídeo: th-cam.com/video/_LKp9eAN0h8/w-d-xo.htmlsi=tGf7s03b0Xy0vmto. Pode ser útil. Sucesso!
Olá, Gabriel! Grato pela visita! 1a parte - Equivalência patrimonial - Quando a empresa valoriza e obtém lucro, o valor das ações da empresa valorizam com o lucro que a empresa obteve. Então o valor do investimento da empresa aumentou. 2a parte - Dividendos a receber - O que são os dividendos? É a parte do lucro que é distribuida. E onde estão estes lucros? No proprio valor da empresa, no valor do investimento? É por isto que ao pagar dividendos, é parte do lucro que está sendo distribuído, e diminuindo o valor do investimento. Exemplo: Você tem uma empresa com um capital de 100.000. Sua empresa teve 30.000 de lucro. O valor da emrpresa subiu para 130.000. Mas se você retira 10.000 deste lucro para ficar com você, a titulo de dividendos, então valor da emprsa baixou 10.000 e passou a ser 120.000. É por isto que no caso da equivalência patrimonial, os dividendos pagos são creditados no valor do investimento. Depois dê um retorno sobre este entendimento. Sucesso!!
@@ProfessorQuintino Entendi. A empresa controladora/coligada reconhece o lucro da empresa como uma receita em decorrência do investimento e na medida do percentual investido. Contudo, quando a empresa paga dividendos, a empresa controladora/coligada também tem a obrigação de pagar esses dividendos na medida/percentual do seu investimento. Acertei no meu raciocínio ?
Sim. Gabriel. Boa sacada! Ela recebe os dividendos relativos à sua proporção na outra empresa, mas tambem paga os dividendos de acordo com a sua proporção na outra enmpresa. E este dividendo que ela recebeu ela distribui para seus próprios sócios. Muito bom!!
Olá, Logan! Grato pela visita! Quando a investida realiza uma injeção de capital, emitindo novas ações ou outra forma de captação de recursos, a proporção de cada ação no patrimônio ííquido irá se alrerar. Se a investidora não participar proporcionalmente desta injeção de captal, a sua participação ficará reduzida no percentual das ações,. Por exemplo: a empresa possui $ 100, das quais a investidora possui 40., quer dizer, 40% na participação societária. Se investida aumentar o capital para 200 e a investidora não contribuir e permanecer com seus 40. A sua participação permanecerá com os $ 40, mas representará apenas 20% de participação. Neste caso, valores do balanço patrimonial não mudam, restando apenas uma observação nas notas explicativas , informando que a participáção societária na outra emopresa diminuiu,. Quando a investidora detém o controle da investida (ou seja, possui mais de 50% de participação), ela está em posição de influenciar diretamente as decisões da investida, incluindo a autorização de injeções de capital. Nesse caso, para manter o controle e não sofrer diluição de sua participação, a investidora provavelmente participaria proporcionalmente da injeção de capital. Caso contrário, ao não acompanhar o aumento de capital, ela reduziria seu controle, o que, na prática, seria como vender parte de sua participação, potencialmente perdendo o status de controladora. Depois dê um retorno sobre este entendimento. Sucesso!
Olá, Girlplays! Grato pela visita! A ideia é que a relação controlada/controladora seja a partir de 50%. Depois dê um retorno sobre este entendimento! Bons estudos e sucesso!!
Top!
Valeu, Alexandre!
Grato pela visita e pelo comentário!
Sucesso!!
Sensacional! Parabéns!
Olá, Leonardo!
Grato pela visita e pelo comentário!
Sucesso!
Sempre salvando a gente! rs Obrigada!!!
Olá, Francine!
Grato pela visita e pelo comentário!
Bons estudos e sucesso!!
Aula preciosa, obrigado!!!!
Valeu,, Alex!
Grato pelas visitas e pelo comentário!
Sucesso!!
Poderia explicar a contabilização do terceiro Setor com centro de custo e contas com restrição
Olá, Fabiola!
Grato pela visita!
Você tem razão em se preocupar com a contabilização do terceiro setor, especialmente por receberem recursos de diversas fontes com finalidades específicas.
A utilização de centros de custo e o acompanhamento de contas com restrição são ferramentas essenciais para garantir a transparência, a rastreabilidade dos recursos e o cumprimento das obrigações contábeis e legais.
No caso, você pode utilizar como centros de custos os programas e projetos desenvolvidos (contabilizando, para cada um, os recursos de entrada e saída), os departamentos da organização ou algum evento específico.
As contas com restrição são aquelas que possuem alguma limitação quanto à sua utilização. Essas restrições podem ser impostas por doadores, por leis ou por normas internas da organização.
Tipos de restrições:
- Restrições de tempo
- Restrições quanto à finalidade dos recursos
- Restrições quanto à aquisição de determinados itens ou serviços
Além dessas restrições, podem existir restrições temporárias (ligadas a restrições de tempo) ou restrições permanentes (quando os recursos devem permanecer intactos e apenas os rendimentos podem ser utilizados).
É importante que nas contas das receitas recebidas existam observações com relação às restrições, se for o caso.
Exemplo:
Uma ONG que administra dois projetos: um programa de educação infantil e uma campanha de saúde pública.
Criação de Centros de Custo:
- Centro de Custo A: Programa de Educação Infantil: Inclui gastos com material didático, professores, atividades extracurriculares, etc.
- Centro de Custo B: Campanha de Saúde Pública: Inclui gastos com médicos, medicamentos, campanhas de vacinação, etc.
- Centro de Custo C: Administração Geral: Inclui gastos com despesas administrativas gerais, como salários da equipe de suporte, aluguel, utilidades, etc.
Registro de Receitas e Despesas:
- Receitas com restrição para a Campanha de Saúde Pública são registradas na conta "Receitas Restritas" e alocadas ao Centro de Custo B.
- Despesas com materiais educativos são registradas como "Despesas com Materiais" e alocadas ao Centro de Custo A.
Depois dê um retorno sobre este entendimento.
Sucesso
Olá, professor. Ótima explicação. Parabéns pela didática!
Uma dúvida: Uma vez que a reavaliação é feita antes do final da negociação, a diferença (mais valia) não poderia ser considerada direto na conta Investimento em controlada/coligada (ANC)?
Abraço.
Olá, Franklin!
Grato pela visita e pelo comentário!
Na verdade, esta "reavaliação feita antes do final da negociação" é o acerto final dos valores. Depois de acertados os valores, o que exceder o valor do patrimônio líquido é a mais valia. Por isso, o balanço patrimonial que será assumido é com o valor inferior ao avaliado, e a diferença será considerada como mais valia.
Por exemplo, se a empresa compradora investe no patrimônio líquido da outra, a diferença entre o valor pago e o patrimônio líquido da controlada será registrada como mais valia.
Depois dê um retorno sobre este entendimento!
Bons estudos e sucesso!!
Olá, professor Quintino!
A diferença entre o valor pago e o PL contábil não seria o goodwill?
A mais valia, no exemplo, não seria a diferença entre o PL contábil e o novo valor do PL após a "reavaliação antes do final da negociação"?
Imaginei o seguinte como essência:
a) se a reavaliação - que indicou uma valorização de R$ 200.000,00 no terreno - foi realizada antes da concretização do negócio: a empresa B deveria proceder essa atualização do seu PL antes da venda. Assim, a empresa A creditaria R$ 820.000,00 na conta Caixa (AC), debitaria R$ 754.000,00 na conta Investimento em B (ANC) e debitaria R$ 66.000,00 na conta Goodwill (ANC). A conta Mais valia deixaria de existir, mas o Goodwill apurado seria o mesmo.
b) se a reavaliação do terreno foi realizada depois da concretização do negócio: seria aplicada a equivalência patrimonial, debitando R$ 200.000,00 na conta Investimento em B (ANC) e creditando o mesmo valor na conta GEP (DRE).
Desculpe pela extensão do texto. Talvez algo esteja me escapando, não tenho domínio sobre o tema.
Obrigado pela gentileza da resposta e presteza do retorno!
Olá, Franklin!
Grato pelo retorno!
Tanto o conceito de mais-valia, como o conceito de goodwill, representam valores pagos a mais do que o que consta do PL.
Só que tem um detalhe:
A mais-valia é o valor que existe na empresa, máquinas e equipamentos, instalações, mas cujos valores estavam desatualizados no PL. O goodwill é o valor pago a mais por algo que não existe.
Veja o exemplo de um automóvel, dá para ter uma noção.
Digamos que a tabela FIPE é o valor que está no PL, por exemplo, R$ 50.000.
Na hora de vender, o dono fala: “Mas o meu carro tem GPS, tem banco de couro, tem um motor turbinado, que passam este valor da FIPE.”
O comprador concorda em pagar R$ 58.000. Então, no PL terá R$ 50.000 e uma mais-valia (vale mais) de R$ 8.000.
Pagou mais pelo que existe de concreto (mais-valia).
O comprador vai mais além: “Este carro vai lhe trazer um status maior no seu bairro, o pessoal vai achar que você é milionário.”
O comprador acaba cedendo e diz que pagará então R$ 60.000.
Como fica a escrituração:
Investimento no carro: R$ 50.000
Mais-valia = R$ 8.000
Goodwill = R$ 2.000
Observe que o goodwill é apenas uma expectativa de futuro que o novo carro traz.
No caso da empresa, a mais-valia são máquinas não tão depreciadas, como diz o balanço patrimonial, uma melhoria que foi feita em um edifício que constou apenas como despesa, mas que está pintado de novo. Nem todas as melhorias que provocaram a mais-valia são atualizadas no balanço patrimonial. Elas resultam daquela conferência final do que tem e quanto vale antes de fechar o negócio.
O goodwill é o que não existe. Por exemplo, o cara diz que vende, mas leva a lista de clientes com ele. O comprador diz: "Tudo bem, eu pago mais R$ 20.000 pela lista" (goodwill).
Como documento, a empresa compradora registra a mais-valia para mostrar que ela não foi enganada, pagando R$ 140.000 por um PL que valia R$ 90.000. Daí, ela registra R$ 90.000 de investimento, R$ 30.000 de mais-valia e R$ 20.000 de goodwill.
Depois dê um retorno sobre este entendimento.
Perfeito, professor!
Então existe uma diferença conceitual que justifica a separação em duas contas (Goodwill e Mais valia). Além disso, a distinção favorece uma melhor análise do usuário da informação da empresa controladora.
Alguns artigos tratam esses dois conceitos como sinônimos, daí a origem da minha confusão. A definição de Goodwill como "diferença entre o valor pago e o valor contábil do PL" só está correta caso os ativos da empresa vendedora estejam avaliados a valor justo. Do contrário, uma parte dessa diferença será Mais valia (reavaliação dos ativos a valor justo) e a outra parte será Goodwill (ágio intangível). Acredito que seja isso.
Obrigado pela atenção, professor. Abraço!
Exatamente!!
Vc está certo!!
🤝🏻🙌🏻
Olá, Thai Pessanha!
Grato pela visita e pelo comentário!!
👍 Sucesso!
Boa tarde!
Professor, qual a contabilização que a empresa B deve fazer no momento de apurar os dividendos a pagar?
Débito no PL (Lucros acumulados/reservas)
Crédito no PC (dividendos a pagar)
Seria isso?
Olá, Cláudio!
Grato pela visita!
Exatamente. Quando a assembleia decide pagar dividendos:
D: Lucros acumulados (PL)
C: Dividendos a pagar (PC)
Veja este vídeo: th-cam.com/video/_LKp9eAN0h8/w-d-xo.htmlsi=tGf7s03b0Xy0vmto. Pode ser útil. Sucesso!
Olá, Cláudia!
Quanto tempo!!
Grato pela visita!
Professor, não entendi o motivo do dividendos a receber, pela empresa A, ser contabilizado como crédito no investimento. Poderia me ajudar ?
Olá, Gabriel!
Grato pela visita!
1a parte - Equivalência patrimonial - Quando a empresa valoriza e obtém lucro, o valor das ações da empresa valorizam com o lucro que a empresa obteve. Então o valor do investimento da empresa aumentou.
2a parte - Dividendos a receber - O que são os dividendos? É a parte do lucro que é distribuida. E onde estão estes lucros? No proprio valor da empresa, no valor do investimento? É por isto que ao pagar dividendos, é parte do lucro que está sendo distribuído, e diminuindo o valor do investimento.
Exemplo: Você tem uma empresa com um capital de 100.000. Sua empresa teve 30.000 de lucro. O valor da emrpresa subiu para 130.000. Mas se você retira 10.000 deste lucro para ficar com você, a titulo de dividendos, então valor da emprsa baixou 10.000 e passou a ser 120.000.
É por isto que no caso da equivalência patrimonial, os dividendos pagos são creditados no valor do investimento.
Depois dê um retorno sobre este entendimento.
Sucesso!!
@@ProfessorQuintino Entendi. A empresa controladora/coligada reconhece o lucro da empresa como uma receita em decorrência do investimento e na medida do percentual investido. Contudo, quando a empresa paga dividendos, a empresa controladora/coligada também tem a obrigação de pagar esses dividendos na medida/percentual do seu investimento. Acertei no meu raciocínio ?
Sim. Gabriel. Boa sacada!
Ela recebe os dividendos relativos à sua proporção na outra empresa, mas tambem paga os dividendos de acordo com a sua proporção na outra enmpresa.
E este dividendo que ela recebeu ela distribui para seus próprios sócios.
Muito bom!!
Professor, pelo MEP ou pelo custo, o que acontece no investimento da investidora se a investida fizer uma injeção de capital?
Olá, Logan!
Grato pela visita!
Quando a investida realiza uma injeção de capital, emitindo novas ações ou outra forma de captação de recursos, a proporção de cada ação no patrimônio ííquido irá se alrerar.
Se a investidora não participar proporcionalmente desta injeção de captal, a sua participação ficará reduzida no percentual das ações,.
Por exemplo: a empresa possui $ 100, das quais a investidora possui 40., quer dizer, 40% na participação societária. Se investida aumentar o capital para 200 e a investidora não contribuir e permanecer com seus 40. A sua participação permanecerá com os $ 40, mas representará apenas 20% de participação.
Neste caso, valores do balanço patrimonial não mudam, restando apenas uma observação nas notas explicativas , informando que a participáção societária na outra emopresa diminuiu,.
Quando a investidora detém o controle da investida (ou seja, possui mais de 50% de participação), ela está em posição de influenciar diretamente as decisões da investida, incluindo a autorização de injeções de capital.
Nesse caso, para manter o controle e não sofrer diluição de sua participação, a investidora provavelmente participaria proporcionalmente da injeção de capital. Caso contrário, ao não acompanhar o aumento de capital, ela reduziria seu controle, o que, na prática, seria como vender parte de sua participação, potencialmente perdendo o status de controladora.
Depois dê um retorno sobre este entendimento.
Sucesso!
@@ProfessorQuintino Muito bem explicado como sempre. Entendi perfeitamente, muitíssimo obrigado! Seus vídeos tem me ajudado bastante!
APF LOGAN?
o primeiro exemplo não deveria ser controlada por ser 30%
Olá, Girlplays!
Grato pela visita!
A ideia é que a relação controlada/controladora seja a partir de 50%.
Depois dê um retorno sobre este entendimento!
Bons estudos e sucesso!!
Valeu, Ricardo!
Grato pela visita e pela força!!
Abraço!!