Isto é uma escolha muito pessoal, cada pessoa sabe o gatilho que possui. Eu sou uma pessoa que simplesmente não me interesso pela vida pessoal das celebridades e foco exclusivamente na qualidade artística que me esta sendo apresentada.
No caso do Harry Potter, eu consigo ignorar totalmente a escritora. Tenho uma forte ligação sentimental com os livros, os personagens me trazem boas lembranças da adolescência (hoje tenho 40 anos), sou fã de todo o universo da história. Com certeza, é uma decisão muito pessoal.
วันที่ผ่านมา +4
Se o livro for bom, não vejo motivo pra não ler. O autor que responda pelos crimes que eventualmente tenha cometido, não a obra. Uma pena sabe tudo isso sobre ele. Há coisas que é melhor a gente não saber e, se for mesmo verdade, espero que ele seja responsabilizado. 😞
Também acredito que essa escolha seja pessoal, mesmo que em tempos de internet as pessoas queiram interferir ATÉ em escolhas pessoais que, muitas vezes, são inofensivas. E também concordo que para muitos casos/obras, é preciso ter senso crítico e maturidade (que estão cada vez mais em falta).
Acredito queneu continuarei a ler meu "Coraline". Eu sou mulher e não quero desacreditar em outras mulheres, mas depois do que aconteceu com Johnny Depp que teve sua carreira destruída pela ex- esposa com acusações de agressão e depois foi comprovado que eram alegações falsas eu infelizmente não consigo dar crédito a todas que aparecem.
Sim, hoje sempre temos que levar em consideração a possibilidade de difamação, mas foram mais de dez mulheres, acusando e alegando situações parecidas 😢 que é o oposto do caso de Deep, pra qum gosta das obras dele acho interessante pesquisar mais a fundo
Concordo com o Raul que depende um pouco da obra e do quê da vida pessoal do autor está em questão. Claro que a visão de mundo, opiniões, posicionamento político, valores morais... vão aparecer mais ou menos explicitamente na obra. Mas ninguém é todo bom ou todo mau, todos nós já fizemos coisas/obras boas e ruins, não acho que uma vida pessoal questionável invalida uma boa obra necessariamente. Saber da vida do autor dá um contexto à obra e ajuda a pesar melhor o que está sendo dito. Se, exemplo, um autor se propõe a ensinar como criar filhos, porém ele mesmo negligenciou os seus, não dá pra dar muito crédito. As relações estranhas com garotinhas de Lewis Carrol não deixa Alice no país das maravilhas com menor qualidade, até porque o livro nem trata de relacionamentos amorosos ou de adultos com crianças. Claro que saber dessas acusações balança a boa imagem do autor. Li Good Omens dele e amei, não mudou a opinião sobre a obra. (Lamentável saber dessas acusações, ou por ele cometer esses crimes ou pelas acusadoras mentirem sobre esse tipo de coisa)
BDSM e outros fetiches são complicados, tanto para ser discredibilizado em abuso, quanto para uma falsa acusação. Com a falta de confiança nas pessoas, acho que jamais me submeteria a isso, sobretudo sendo casual. Na falsa acusação, o mero ressentimento , e, estar sozinho com outro (a) já é passível de dar merda
Eu acho isso uma falsa dicotomia. O autor não pode ser separado da obra porque nenhuma obra sai de um vácuo. Saber da vida do Dostoievski ajuda muito a entender a obra dele, por exemplo. Mas isso não significa que o autor seja um fator absoluto nesse ecossistema. O pessoal fica todo agitado assim mais porque eles querem se sentir como paladinos da justiça mesmo. Mas assim, Neil Gaiman não é tão bom assim para que eu me importe. Ele é só um autor de livros de fantasia e nada mais. E mais, vocês já pensaram nos pecados secretos dos autores que já morreram e que nunca foram pegos? O que fazer nessa situação? E se Cervantes era um filho da puta e simplesmente não soubemos?
Se a gente fosse abandonar toda a arte feita por pessoas de moral questionável, íamos jogar quase todos os livros no lixo. Mas respeito quem não quer mais se sentir financiando ele, já que ele ainda está vivo e certamente pagará pelos seus crimes caso seja condenado.
Gostava muito das obras dele. De certa forma, saber o que sei agora muda minha percepção das escolhas artísticas do escritor. Creio que cada caso é um caso, mas no do Neil Gaiman, vou deixar de lado. Ainda são obras boas, mas foi-se a admiração.
Essa discussão me fez lembrar de um trecho da Bíblia, bem no começo, acho que em Gênesis, em que diz que os descendentes de Caim foram os que criaram as cidades, instrumentos, etc. Ou seja, "pessoas más" criam, desde que o mundo é mundo, coisas boas e úteis. Não tenho opnião formada, muitos autores não leio por causa disso, outros passo pano, mas está aí uma coisa pra se pensar.
Acredito que, uma vez, comprovado a verdade das acusações é nojento das visibilidade, poder e dinheiro a pessoas capazes de tanta crueldade, ja obras mais antigas acredito que possam ser consumidas de forma responsável, no entanto, dificilmente não encontramos o autor na obra
Acho que tem casos e casos. Em alguns dá pra separar o autor da obra, em outros não dá. Esse do Neil Gaiman é bem pesado, ainda temos que ver se tudo é verdade mesmo, embora seja difícil que não seja. Lembrei de outro caso, da autora das Brumas de Avalon, não me lembro o nome dela. Eu morria de vontade de ler esse livro, mas depois de vir à tona o que essa mulher fez com os filhos dela, não quero ler mais nada do que essa mente doentia escreveu.
Assunto espinhoso. Em primeiro lugar, eu diria que eu só tomaria qualquer atitude em relação à obra se tivesse certeza dos atos cometidos. Outro ponto relevante é quanto ao poder que temos como consumidores. Eu não colocaria meu dinheiro no produto de um abusador
O que eu li de Neil Gaiman até agora não gostei. Não sabia dessa questão envolvendo ele. Entendo quem não consegue separar autor da obra, mas não posso dizer que não gosto da obra de caras com vida pessoal bem contestável.
Eu fiquei meio cabreira desde que li o livro "Oceano no fim do caminho" que apresenta uma cena meio sensual demais pra um livro infantil. Faz tempo que li, mas lembro que a cena apresenta um menino vendo o pai com a babá, se não me engano. Só lembrei disso agora pq vc contou algumas situações... Obrigada por abordar isso aqui!
Maioria dos livros e HQs do Gaiman não são para crianças. Tudo pra adulto, quase (incluindo as HQs). E creio que nós desconheçamos a vida da maioria dos autores infantis, sejam antigos ou modernos. Talvez seja um sintoma da quantidade de informações da nossa época, que saibamos muita coisa de todas as pessoas. Não era algo comum até pouco tempo atrás. E isso acaba resvalando na literatura. Mas creio que dá pra separar, sim.
É complicado… Caetano Veloso fez SX de uma menor de 14 anos… Monteiro Lobato é tido como racsta…. Assim como HP Lovecraft…. Sem querer entrar em politica, mas já entrando, vejo que a grande maioria das pessoas escolhem “cancelar” apenas quando o artista é da outra ideologia, mas “passam pano” quando eh do seu time…. Eu particularmente me policio pra não cometer anacronismos, hoje a maioria das pessoas sensatas entendem que o racsmo não eh legal (é crime)… talvez na época do Monteiro Lobato e Lovecraft essas ideias não eram tão escandalosas… o jkrowling v sido cancelada não por crime, mas por um posicionamento ideológico contrário a um grupo … que ficam forçando a barra pra dizer q ela é transfobica… ter relações com menor de 14 anos ja era crime na época que Caetano Veloso praticou… etc etc etc… acho q dentro do possível eh saudável separar autor de obra… ninguém deveria ser “fã” de ninguém e sim fã de obras…. Pq no final do dia, todo famoso vai ter um podre cabuloso….
Monteiro Lobato já era visto como racista em sua época, e foi um dos primeiros a trazer ideias eugenistas para o Brasil, visto que a ideologia da época era de que o Brasil alcançaria 'pureza radical' a partir das miscigenação (por isso as campanhas que incitavam a imigração europeia para o país). Acredito que o maior problema com esses autores seja o fato de terem como público alvo o jovens e adolescentes; HP Lovecraft pode ter um teor racista em diversas obras, mas os seus leitores mais velhos tem olhos mais atentos para distinguir o que vale ou não a pena absorver do autor, já Caetano Veloso (até onde eu saiba) nunca fez referência direta a seu relacionamento sórdido em suas músicas, então fica mais fácil separar autor e obra, para mim é como ouvir Michael Jackson sabendo de suas acusações, não influencia minha percepção das músicas. Já a JK Rowling é uma polêmica a parte já que por um certo tempo ela tentou passar uma imagem de progressista e pró LGBT, e suas opiniões transfobicas são como uma traição ao público que ela tentava atrair.
Cuidado. Na cite esse primeiro sujeito. Ele é especialista em processos. Mas enriquecendo sua lista, acho que não conheço piores que Foucault e Marion Zimmer Bradley. Menção desonrosa a Sartre e Beauvoir.
Nao da muito. As obras acabam sendo feita a partir dos pensamentos e visao de mundo do autor. Mas, nao irei deixar de ler a obra de um ator se o mesmo for poblematico
Bem, eu creio que os pensamentos não são tão homogeneos, pode se encontrar algo bom em mentes de pessoas horríveis, e o contrário também. Por isso devemos sempre prestar atenção ao que consumimos.
Gaiman é inegavelmente um gênio. Estranho que todo grande genial artista ateu mais cedo ou mais tarde surgem histórias absurdas para desmerece-los e desacredita-los de uma vez por todas, como por exemplo Woody Allen, o autor de O Retrato de Dorian Gray e o grande cineasta diretor de O Bebê de Rosemary (me deu um branco neste instante e não lembro seus nomes), Eles mexeram com religião e a vingança de religiosos sempre chega repticiamente dessa forma vil.
Ainda não são confirmadas as alegações. Acho que se fossem verdade eu ainda continuaría lendo. Por enquanto não me informei de tudo o que ele é acusado ou dessas novas acusações. Mas penso que deberia se apreciar a obra de um autor pelo valor da obra em sí. Muita coisa sería deixada de lado caso contrario.....no caso agora estou relendo Alicia e tem sempre as duvidas sobre se o Lewis gostava das crianças de forma impropria por decir de um jeito (nunca foi provado nada) e a obra não perde valor. Dentre todos os crimes que uma pessoa pode cometer acho que o único que me faria tal vez não ler sería a pedofilia... Mas não sei ... pondo o caso do Lewis que ja li, se fosse demostrado que de fato ele fez alguma coisa com as crianças....acho que no geral sería difícil banir a obra dele...porque Alicia tem se impregnado na cultura de um jeito que sería bem difícil apagar. Pensando em crianças...me vem a mente o caso do Micheal Jackson...que foi difamado mas também nunca se esclareceu se foram todas mentiras dos pais das crianças ou se alguma das historias foi de fato verdade... E ele parecía amar as crianças igual que o Lewis Carroll
Sobre a questão do Michael Jackson, já foi provado que as acusações eram falsas. O Macaulay Culkin,que era a criança mais próxima dele na época já falou que nunca aconteceu nada,e se tivesse acontecido ele Não teria problema em falar pq o Michael infelizmente já faleceu,mas que ele nunca fez nada.
@geovanagomesbarros2416 mas teve uma das crianças que no inicio defendía ele e depois de adulto trocou a historia e fez um documentario ...más também tem inconsistencias e está a questão de que "era parte de um plano" da disquera por ele ter quebrado o contrato ... Eu gosto de pensar que era inocente mesmo. Más sempre que ouço falar dele fica a questão de duvidas ainda que ele foi declarado inocente. legalmente
Eu acho que da sim para separar o autor da obra, mas isso depende da personalidade de cada um, dos gatilhos de cada um Principalmente quando a pessoa não se importa com o autor/biografia, apenas tem desejo pela obra ficcional, não se importa nem qual é o nome do autor Adorei a sua visao da obra ter vida própria e se tornar própriedade nossa Desde que a obra não tenha ligação com o autor, ou como vc disse, colocar apenas suas partes boas As vezes a ideia criativa do autor não tenha nenhuma raiz com seu lado ruim/seus crimes
Eu não acredito na maioria dessas denúncias de abuso. 99% das vezes são mulheres querendo destruir a vida de homens por motivos vários. E pra mim a quantidade de denúncias não é prova - uma mulher faz uma denúncia falsa, daí as outras acham uma boa ideia e seguem a onda.Todo mundo pode denunciar todo mundo por qualquer coisa que passe pela cabeça, a questão é provar! Todos são inocentes até que se prove o contrário. Eu acho que deveria haver uma pena maior para denúncias falsas desse tipo. Daí as mulheres diminuiriam um pouco o uso de falsas denúncias como arma pra acabar com a vida dos outros.
Pode ser, mesmo. Especialmente porque boa parte de tudo foi feito no contexto de BDSM -- um negócio que pode FACILMENTE resultar em histórias mal contadas. Mas é aquela coisa: eu também não posso afirmar com certeza que é tudo mentira.
A única obra que li do Neil Gaiman foi Coraline, e foi sofrível, meu Deus que escrita ruim. O filme é mil vezes melhor que o livro, algo raro não é mesmo?!! Perdi o interesse pelo autor só por isso, não li Sandman que é sua grande obra prima e que é muito elogiada, e lerei algum dia, pois pouco me importa a vida do autor, afinal de contas somos Homens com uma natureza corrompida pelo pecado original. Os únicos que me interessam para além de suas obras são os Santos (claro que estou falando aqui como uma católica), esses sim são vidas a serem admiradas e imitadas pois foram o ápice da imitação do próprio Cristo.
Comprei Coraline, por conta das ilustrações. Achei o filme mais "aterrorizante", a leitura normal. Estou lendo, de forma arrastada Stardust, é gostosinho tbm. Compartilho do mesmo pensamento, qualquer coisa que consumo , não idolatro nem obra, nem autor algum. Tbm sou católica, e tenho os Santos como inspiração. De resto realmente, se o livro for bom (legal). Se não, tudo bem tbm. Só que realmente, ultimamente ultimamente buscado observa, história de alguns autores. Apenas pq não quero da lucro, para essas pessoas.
Namoral, eu devo estar completamente destruído da cabeça, mas não achei nada demais kkkk Tirando os abusos sexu@s de fato, todo o resto eu achei normal. Eu ja tive namoradas que pediram coisas muito "piores" - ou melhores - do que essas coisas ditas.
Você está falando do caso Gaiman como se tudo que essas "senhoras" falaram sobre ele já tivessem sido devidamente comprovadas, como se ele já tivesse sido julgado.
Isto é uma escolha muito pessoal, cada pessoa sabe o gatilho que possui. Eu sou uma pessoa que simplesmente não me interesso pela vida pessoal das celebridades e foco exclusivamente na qualidade artística que me esta sendo apresentada.
No caso do Harry Potter, eu consigo ignorar totalmente a escritora. Tenho uma forte ligação sentimental com os livros, os personagens me trazem boas lembranças da adolescência (hoje tenho 40 anos), sou fã de todo o universo da história. Com certeza, é uma decisão muito pessoal.
Se o livro for bom, não vejo motivo pra não ler. O autor que responda pelos crimes que eventualmente tenha cometido, não a obra.
Uma pena sabe tudo isso sobre ele. Há coisas que é melhor a gente não saber e, se for mesmo verdade, espero que ele seja responsabilizado. 😞
Também acredito que essa escolha seja pessoal, mesmo que em tempos de internet as pessoas queiram interferir ATÉ em escolhas pessoais que, muitas vezes, são inofensivas.
E também concordo que para muitos casos/obras, é preciso ter senso crítico e maturidade (que estão cada vez mais em falta).
Acredito queneu continuarei a ler meu "Coraline". Eu sou mulher e não quero desacreditar em outras mulheres, mas depois do que aconteceu com Johnny Depp que teve sua carreira destruída pela ex- esposa com acusações de agressão e depois foi comprovado que eram alegações falsas eu infelizmente não consigo dar crédito a todas que aparecem.
Sim, hoje sempre temos que levar em consideração a possibilidade de difamação, mas foram mais de dez mulheres, acusando e alegando situações parecidas 😢 que é o oposto do caso de Deep, pra qum gosta das obras dele acho interessante pesquisar mais a fundo
Ele falou que são varias acusações de várias mulheres, acho difícil serem falsas
Concordo com o Raul que depende um pouco da obra e do quê da vida pessoal do autor está em questão.
Claro que a visão de mundo, opiniões, posicionamento político, valores morais... vão aparecer mais ou menos explicitamente na obra. Mas ninguém é todo bom ou todo mau, todos nós já fizemos coisas/obras boas e ruins, não acho que uma vida pessoal questionável invalida uma boa obra necessariamente.
Saber da vida do autor dá um contexto à obra e ajuda a pesar melhor o que está sendo dito. Se, exemplo, um autor se propõe a ensinar como criar filhos, porém ele mesmo negligenciou os seus, não dá pra dar muito crédito.
As relações estranhas com garotinhas de Lewis Carrol não deixa Alice no país das maravilhas com menor qualidade, até porque o livro nem trata de relacionamentos amorosos ou de adultos com crianças.
Claro que saber dessas acusações balança a boa imagem do autor. Li Good Omens dele e amei, não mudou a opinião sobre a obra. (Lamentável saber dessas acusações, ou por ele cometer esses crimes ou pelas acusadoras mentirem sobre esse tipo de coisa)
BDSM e outros fetiches são complicados, tanto para ser discredibilizado em abuso, quanto para uma falsa acusação.
Com a falta de confiança nas pessoas, acho que jamais me submeteria a isso, sobretudo sendo casual. Na falsa acusação, o mero ressentimento , e, estar sozinho com outro (a) já é passível de dar merda
É POSSÍVEL separar a OBRA do AUTOR?!
- Sim.
Fim.
Eu acho isso uma falsa dicotomia. O autor não pode ser separado da obra porque nenhuma obra sai de um vácuo. Saber da vida do Dostoievski ajuda muito a entender a obra dele, por exemplo. Mas isso não significa que o autor seja um fator absoluto nesse ecossistema.
O pessoal fica todo agitado assim mais porque eles querem se sentir como paladinos da justiça mesmo. Mas assim, Neil Gaiman não é tão bom assim para que eu me importe. Ele é só um autor de livros de fantasia e nada mais.
E mais, vocês já pensaram nos pecados secretos dos autores que já morreram e que nunca foram pegos? O que fazer nessa situação? E se Cervantes era um filho da puta e simplesmente não soubemos?
Se a gente fosse abandonar toda a arte feita por pessoas de moral questionável, íamos jogar quase todos os livros no lixo. Mas respeito quem não quer mais se sentir financiando ele, já que ele ainda está vivo e certamente pagará pelos seus crimes caso seja condenado.
Gostava muito das obras dele. De certa forma, saber o que sei agora muda minha percepção das escolhas artísticas do escritor. Creio que cada caso é um caso, mas no do Neil Gaiman, vou deixar de lado. Ainda são obras boas, mas foi-se a admiração.
Essa discussão me fez lembrar de um trecho da Bíblia, bem no começo, acho que em Gênesis, em que diz que os descendentes de Caim foram os que criaram as cidades, instrumentos, etc. Ou seja, "pessoas más" criam, desde que o mundo é mundo, coisas boas e úteis.
Não tenho opnião formada, muitos autores não leio por causa disso, outros passo pano, mas está aí uma coisa pra se pensar.
Acredito que, uma vez, comprovado a verdade das acusações é nojento das visibilidade, poder e dinheiro a pessoas capazes de tanta crueldade, ja obras mais antigas acredito que possam ser consumidas de forma responsável, no entanto, dificilmente não encontramos o autor na obra
No momento eu não consigo fazer essa separação. Se ele cometeu um crime, tem que pagar, e eu não vou dar dinheiro para bandido!
Acho que tem casos e casos. Em alguns dá pra separar o autor da obra, em outros não dá. Esse do Neil Gaiman é bem pesado, ainda temos que ver se tudo é verdade mesmo, embora seja difícil que não seja. Lembrei de outro caso, da autora das Brumas de Avalon, não me lembro o nome dela. Eu morria de vontade de ler esse livro, mas depois de vir à tona o que essa mulher fez com os filhos dela, não quero ler mais nada do que essa mente doentia escreveu.
Assunto espinhoso. Em primeiro lugar, eu diria que eu só tomaria qualquer atitude em relação à obra se tivesse certeza dos atos cometidos. Outro ponto relevante é quanto ao poder que temos como consumidores. Eu não colocaria meu dinheiro no produto de um abusador
O que eu li de Neil Gaiman até agora não gostei. Não sabia dessa questão envolvendo ele. Entendo quem não consegue separar autor da obra, mas não posso dizer que não gosto da obra de caras com vida pessoal bem contestável.
Também acredito que essa escolha de separar o autor da obra é algo particular.
Eu fiquei meio cabreira desde que li o livro "Oceano no fim do caminho" que apresenta uma cena meio sensual demais pra um livro infantil. Faz tempo que li, mas lembro que a cena apresenta um menino vendo o pai com a babá, se não me engano. Só lembrei disso agora pq vc contou algumas situações...
Obrigada por abordar isso aqui!
Só separo o autor da obra quando ele já morreu
Tá faltando o vídeo de continuação da ordem para ler Dostoiévski
Stephen King é um bom escritor?
Eu amo a escrita dele
Pelo que falam, é o melhor do século 20 em questão de terror
Maioria dos livros e HQs do Gaiman não são para crianças. Tudo pra adulto, quase (incluindo as HQs). E creio que nós desconheçamos a vida da maioria dos autores infantis, sejam antigos ou modernos.
Talvez seja um sintoma da quantidade de informações da nossa época, que saibamos muita coisa de todas as pessoas. Não era algo comum até pouco tempo atrás. E isso acaba resvalando na literatura. Mas creio que dá pra separar, sim.
Não me assusta, sinceramente. Esse pessoal super identitário geralmente pratica coisa pior doq policia.
É complicado…
Caetano Veloso fez SX de uma menor de 14 anos…
Monteiro Lobato é tido como racsta….
Assim como HP Lovecraft….
Sem querer entrar em politica, mas já entrando, vejo que a grande maioria das pessoas escolhem “cancelar” apenas quando o artista é da outra ideologia, mas “passam pano” quando eh do seu time….
Eu particularmente me policio pra não cometer anacronismos, hoje a maioria das pessoas sensatas entendem que o racsmo não eh legal (é crime)… talvez na época do Monteiro Lobato e Lovecraft essas ideias não eram tão escandalosas… o jkrowling v sido cancelada não por crime, mas por um posicionamento ideológico contrário a um grupo … que ficam forçando a barra pra dizer q ela é transfobica… ter relações com menor de 14 anos ja era crime na época que Caetano Veloso praticou… etc etc etc… acho q dentro do possível eh saudável separar autor de obra… ninguém deveria ser “fã” de ninguém e sim fã de obras…. Pq no final do dia, todo famoso vai ter um podre cabuloso….
Monteiro Lobato já era visto como racista em sua época, e foi um dos primeiros a trazer ideias eugenistas para o Brasil, visto que a ideologia da época era de que o Brasil alcançaria 'pureza radical' a partir das miscigenação (por isso as campanhas que incitavam a imigração europeia para o país). Acredito que o maior problema com esses autores seja o fato de terem como público alvo o jovens e adolescentes; HP Lovecraft pode ter um teor racista em diversas obras, mas os seus leitores mais velhos tem olhos mais atentos para distinguir o que vale ou não a pena absorver do autor, já Caetano Veloso (até onde eu saiba) nunca fez referência direta a seu relacionamento sórdido em suas músicas, então fica mais fácil separar autor e obra, para mim é como ouvir Michael Jackson sabendo de suas acusações, não influencia minha percepção das músicas. Já a JK Rowling é uma polêmica a parte já que por um certo tempo ela tentou passar uma imagem de progressista e pró LGBT, e suas opiniões transfobicas são como uma traição ao público que ela tentava atrair.
Cuidado. Na cite esse primeiro sujeito. Ele é especialista em processos.
Mas enriquecendo sua lista, acho que não conheço piores que Foucault e Marion Zimmer Bradley. Menção desonrosa a Sartre e Beauvoir.
Nao da muito. As obras acabam sendo feita a partir dos pensamentos e visao de mundo do autor. Mas, nao irei deixar de ler a obra de um ator se o mesmo for poblematico
Bem, eu creio que os pensamentos não são tão homogeneos, pode se encontrar algo bom em mentes de pessoas horríveis, e o contrário também.
Por isso devemos sempre prestar atenção ao que consumimos.
o humano, demasiado humano. Mestre Neil, o bruxo Gaiman, também não está acima da condição humana.
Gaiman é inegavelmente um gênio. Estranho que todo grande genial artista ateu mais cedo ou mais tarde surgem histórias absurdas para desmerece-los e desacredita-los de uma vez por todas, como por exemplo Woody Allen, o autor de O Retrato de Dorian Gray e o grande cineasta diretor de O Bebê de Rosemary (me deu um branco neste instante e não lembro seus nomes), Eles mexeram com religião e a vingança de religiosos sempre chega repticiamente dessa forma vil.
Mas o Roman Polanski realmente drogou e abusou sexualmente de uma garota de 13 anos, creio que não foi um caso feito pelos religiosos
Ainda não são confirmadas as alegações. Acho que se fossem verdade eu ainda continuaría lendo. Por enquanto não me informei de tudo o que ele é acusado ou dessas novas acusações. Mas penso que deberia se apreciar a obra de um autor pelo valor da obra em sí. Muita coisa sería deixada de lado caso contrario.....no caso agora estou relendo Alicia e tem sempre as duvidas sobre se o Lewis gostava das crianças de forma impropria por decir de um jeito (nunca foi provado nada) e a obra não perde valor. Dentre todos os crimes que uma pessoa pode cometer acho que o único que me faria tal vez não ler sería a pedofilia... Mas não sei ... pondo o caso do Lewis que ja li, se fosse demostrado que de fato ele fez alguma coisa com as crianças....acho que no geral sería difícil banir a obra dele...porque Alicia tem se impregnado na cultura de um jeito que sería bem difícil apagar. Pensando em crianças...me vem a mente o caso do Micheal Jackson...que foi difamado mas também nunca se esclareceu se foram todas mentiras dos pais das crianças ou se alguma das historias foi de fato verdade... E ele parecía amar as crianças igual que o Lewis Carroll
Sobre a questão do Michael Jackson, já foi provado que as acusações eram falsas. O Macaulay Culkin,que era a criança mais próxima dele na época já falou que nunca aconteceu nada,e se tivesse acontecido ele Não teria problema em falar pq o Michael infelizmente já faleceu,mas que ele nunca fez nada.
No caso do Michael Jackson foi esclarecido. Ele foi inocentado pela justiça de seu país.
@geovanagomesbarros2416 mas teve uma das crianças que no inicio defendía ele e depois de adulto trocou a historia e fez um documentario ...más também tem inconsistencias e está a questão de que "era parte de um plano" da disquera por ele ter quebrado o contrato ... Eu gosto de pensar que era inocente mesmo. Más sempre que ouço falar dele fica a questão de duvidas ainda que ele foi declarado inocente. legalmente
Autor de gibi. Se deve algo tem que pagar!
Eu acho que da sim para separar o autor da obra, mas isso depende da personalidade de cada um, dos gatilhos de cada um
Principalmente quando a pessoa não se importa com o autor/biografia, apenas tem desejo pela obra ficcional, não se importa nem qual é o nome do autor
Adorei a sua visao da obra ter vida própria e se tornar própriedade nossa
Desde que a obra não tenha ligação com o autor, ou como vc disse, colocar apenas suas partes boas
As vezes a ideia criativa do autor não tenha nenhuma raiz com seu lado ruim/seus crimes
Eu não acredito na maioria dessas denúncias de abuso. 99% das vezes são mulheres querendo destruir a vida de homens por motivos vários. E pra mim a quantidade de denúncias não é prova - uma mulher faz uma denúncia falsa, daí as outras acham uma boa ideia e seguem a onda.Todo mundo pode denunciar todo mundo por qualquer coisa que passe pela cabeça, a questão é provar! Todos são inocentes até que se prove o contrário. Eu acho que deveria haver uma pena maior para denúncias falsas desse tipo. Daí as mulheres diminuiriam um pouco o uso de falsas denúncias como arma pra acabar com a vida dos outros.
Pode ser, mesmo. Especialmente porque boa parte de tudo foi feito no contexto de BDSM -- um negócio que pode FACILMENTE resultar em histórias mal contadas. Mas é aquela coisa: eu também não posso afirmar com certeza que é tudo mentira.
A única obra que li do Neil Gaiman foi Coraline, e foi sofrível, meu Deus que escrita ruim. O filme é mil vezes melhor que o livro, algo raro não é mesmo?!! Perdi o interesse pelo autor só por isso, não li Sandman que é sua grande obra prima e que é muito elogiada, e lerei algum dia, pois pouco me importa a vida do autor, afinal de contas somos Homens com uma natureza corrompida pelo pecado original. Os únicos que me interessam para além de suas obras são os Santos (claro que estou falando aqui como uma católica), esses sim são vidas a serem admiradas e imitadas pois foram o ápice da imitação do próprio Cristo.
Comprei Coraline, por conta das ilustrações. Achei o filme mais "aterrorizante", a leitura normal.
Estou lendo, de forma arrastada Stardust, é gostosinho tbm.
Compartilho do mesmo pensamento, qualquer coisa que consumo , não idolatro nem obra, nem autor algum.
Tbm sou católica, e tenho os Santos como inspiração.
De resto realmente, se o livro for bom (legal). Se não, tudo bem tbm.
Só que realmente, ultimamente ultimamente buscado observa, história de alguns autores. Apenas pq não quero da lucro, para essas pessoas.
Leu no original em inglês?
Namoral, eu devo estar completamente destruído da cabeça, mas não achei nada demais kkkk
Tirando os abusos sexu@s de fato, todo o resto eu achei normal. Eu ja tive namoradas que pediram coisas muito "piores" - ou melhores - do que essas coisas ditas.
A questao nao é oq foi feito, mas sim q foi feiro na marra
Você está falando do caso Gaiman como se tudo que essas "senhoras" falaram sobre ele já tivessem sido devidamente comprovadas, como se ele já tivesse sido julgado.