Diferença entre frustração e castração | Christian Dunker | Falando nIsso 137

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  • เผยแพร่เมื่อ 24 พ.ย. 2024

ความคิดเห็น • 74

  • @brunamaluza2612
    @brunamaluza2612 7 ปีที่แล้ว +137

    Transcrição
    Frustração, Privação e Castração são três desdobramentos/casos particulares da função da falta segundo Lacan. (A falta no Freud aparece em diferentes termos conexos como Emperium, Frustracion, Versagung, Castracion: estavam dispersos no texto freudiano). Lacan propõe uma leitura coordenada entre essas três dimensões da falta e a teoria da constituição do sujeito.
    A subjetividade é composta pelo Outro e por relações com o Outro (Linguagem/que dão suporte à linguagem: família imediata e também os nossos ancestrais). O Outro é uma categoria que envolve uma certa genealogia, compreende nossos mitos e constelações familiares, discursos culturais que no atravessam, ou seja, tudo isso que tira a gente de um entendimento mais familiarista do que seria o complexo de édipo.
    Esses três tempos do complexo de édipo, lidos pelo Lacan, vão envolver três entradas da noção de falta.
    Melanie Klein e os ingleses desenvolveram uma teoria muito interessante chamada teoria das relações de objeto. Para Melanie Klein haveria duas posições básicas para nossa relações com os objetos: a) Uma posição esquizoparanóide em que a gente cinde, projeta e aquilo que foi projetado volta persecutoriamente sobre nós. b) E a posição depressiva, que no fundo integra as partes fragmentadas ou cindidas do objeto e do Outro uma experiência envolvendo perda e simbolização. Lacan achava essa ideia muito interessante mas ele discutia o estatuto do objeto no interior dessas proposições. Ele dizia que a relação de objeto em psicanálise é principalmente relação com a falta de objeto. E essa falta de objeto não aparece toda de uma vez. Ela vai sendo subjetivada pela criança e nesse processo de subjetivação ela vai se tornando um sujeito.
    No primeiro momento a relação com a falta está determinada pelo que o Lacan diz Frustação. A frustação é a falta no imaginário, falta do objeto imaginário, e ela é processada, o agente dessa falta é a mãe simbólica. E o objeto dessa falta é o objeto real. Ilustrando: a criança muito pequena em que diante da indisponibilidade de um objeto ela supõe que este outro doador, este que pode então significar o seu grito, que pode dar nome para sua aflição, mas também esse que toca no seu corpo, que o acalenta, que o aconhega, todos esses gestos que envolvem então o posicionamento da criança em um determinado lugar estão baseados e vão engendrando a realização de que este outro além de ser uma imagem, uma pessoa, ele é um outro simbólico, ele representa o outro simbólico para essa criança. Mas ele incide nessa criança frustrando ela, dizendo que e fazendo que ela experiencie que existe um objeto, real, mas a mãe não o dá, e a mãe não o dá em presença, naquela hora, porque de certa forma esse objeto perdido está radicalmente perdido e não pode ser recuperado. Aquela primeira mamada, aquela primeira experiência de satisfação, é alucinada pela criança como uma ilação de desejo, um retorno a esse traço mnêmico de satisfação. Quando a mãe oferece o leite, oferece a sua presença, esse segundo encontro já não é o primeiro, e ele sempre deixa um resíduo, sempre deixa um resto, ele sempre é frustrante. A primeira experiência da falta, experiência imaginária, nos coloca diante da frustração e nos coloca diante de um outro que é sumamente caprichoso porque dele tudo depende, ele é unipotente, e esse modo de relação está articulado com a frustração. Isso reaparecerá no adulto: há muitos modos de relação com o outro que estão simplesmente baseado nisso, que o outro tem, pode, é... e eu não sou, e porque eu não sou é porque o outro não me deu, não me fez, não me coloca o objeto real que ele possui. Esse é um primeiro engano, engodo, próprio da dimensão imaginária.
    Esse engodo é posto em colapso com a passagem ao segundo tempo do édipo, com a mudança do estatuto da falta, em que a gente vai passar da frustração para a privação. A privação coloca em cena um objeto imaginário mas um agente que é o pai imaginário. Isso corresponde no drama edipiano àquele momento em que a criança passa por uma mutação: vinha bem, rindo, sorridente, de repente volta a urinar na cama, quer a chupeta novamente, e, principalmente, começa a ter pesadelos, acorda de noite, desenvolve medos estranhos. A criança começa a se dar conta de que este outro imediato (outro materno, função materna) tem limites, não é completo, não é todo, e daí ela hipotetisa e intui que existe um outro que seria "o outro do outro". Seria aquele que castra, "que limita essa que cuida de mim". "Então se ela não me dá o objeto que eu quero, é porque ele não deixa. Só que ele não sei direito quem é, qual sua imagem, do que ele é feito" (deslocamento do supremo poder de um para o outro). E por isso que surgem as fobias e os pânicos (tentativas de dar forma ao pai imaginário - caso do pequeno Hans ao ter medo do Cavalo-pai, transformar o cavalo de que tinha medo com o suporte/suplemento para o pai na sua função enquanto privador, privando a mãe de incorporar o seu produto, priva a criança, faz com que a criança seja introduzida nessa hipótese de uma falta real).
    Então para distinguir: a frustração é a falta de um objeto imaginário ("sei o que está me faltando") enquanto a privação envolve uma deflação desse saber ("eu não sei exatemente o que me falta ou do que é composto esse objeto que representa e dá suporte à minha falta"). Daí essa associação da privação com a angústia: esse é o objeto que o neurótico está aderido, não querendo ceder esse objeto para o outro, esse objeto que causa angústia mas ao mesmo tempo é fonte fundamental de gozo e satisfação inconsciente. Esse segundo tempo do encontro com a falta, a privação, engendra um outro modo de relações com o mundo. Ele permite que a criança comece a dialetizar sua relação com os estrangeiros, com o outro, com a sua própria angústia, com a própria criação de imagens, momento em que ela vai começar a se perguntar "mas afinal o que que é o real?", "o que que é imaginação?", "o que que é minha fantasia, e o que que é dado?", "o que é a verdade que os outros me dizem, e o que que é a mentira que eles me contam?", "o que é isso que acontece no meu corpo mas que muitas vezes não tem nome, não tem palavra, me toma como uma experiência desagradável?", tudo isso faz parte da privação.
    O terceiro momento (momento em que haverá a metáfora com o Nome-do-Pai), em que essas duas relações, minha relação com minha mãe, enquanto função materna, e a relação com o pai, enquanto Nome, elas vão se juntar formando uma metáfora. Esse momento de juntura ele vai dar origem a uma nova reposicionamento do pai (ele vai deixar de ser o pai imaginário que tem toda a potência, o pai ditador/ameaçador) e ele vai passar a condição de pai real. E, ao mesmo tempo, a criança vai se dar conta de que o falo, ele mesmo, não pertence a ninguém, e ninguém é o falo.
    A metáfora com o Nome-do-Pai permite entender que a falta é operador dos desejos humanos enquanto trocas. A falta é o que permite que o desejo se desloque, que o desejo seja sempre o desejo de outra coisa. Que ele não se afunde em um objeto. Que ele não se aliene em um objeto. Que o próprio desejo do sujeto não se aliene no desejo do outro pura e simplesmente. Tudo isso depende da castração nos seus efeitos separadores, ou seja, nos seus efeitos de subjetivação do desejo, de filiação, de identificação, em que a criança possa dizer: "olha, eu perdi esses objetos (este pai, esta mãe) mas eu posso encontrar equivalentes formais disso. Eu posso ter meu próprio desejo. Eu perdi meu Eu-Ideal, mas eu ganhei meu Ideal-de-Eu. A partir daqui eu levo uma experiência que é um orientador, um regulador para meus desejos (que são meus ideias: ideais simbólicos que geram efeitos imaginários). A partir daqui eu ganho a instalação de uma lei que já não me aparece como exterior, que vem de fora, representada pelo pai, médico, policial, pela figura que tem o poder. Mas eu então interiorizo a lei" (que pode aparecer nessa figura, às vezes patológica, do Super-Ego).
    Então a castração é simplesmente um operador para nossas relações humanas. Quando nosso desejo se aliena: é porque nós não queremos saber da castração. Quando queremos trocar o desejo pelo amor: é porque nós não queremos saber da castração. Quando nós nos relacionamos com a lei de uma maneira personalizada, imaginária: é porque nós não queremos saber da castração. A castração é esse limite, essa falta, que nos constitui como sujeitos capazes de desejo.
    Bibliografia recomendada: castração X privação X frustração, ver Seminário 4 (as relações de objeto) e 5 (as formações do inconsciente) de Jacques Lacan, que fazem essa releitura do complexo de édipo em Freud a partir da Teoria da Linguagem e do Desejo.

    • @katiaflores7929
      @katiaflores7929 6 ปีที่แล้ว +5

      Acredito que ele tenha trocado os nome "frustração" por "privação", apesar dos conceitos estarem corretos. A privação antecede a frustração, diz respeito a satisfação de uma necessidade...

    • @2sau88
      @2sau88 4 ปีที่แล้ว

      O fato das pessoas se relacionarem ou forçarem um relacionamento depois de um tempo pode incluir o medo da perda do que a pessoa oferece no caso sexo etc?

    • @andrejjovicevic7433
      @andrejjovicevic7433 4 ปีที่แล้ว +4

      @@katiaflores7929"É um erro não partir da frustração, que é o verdadeiro centro quando se trata de situar as relações primitivas da criança" Sem. IV, p. 66

    • @igorcarvalho8298
      @igorcarvalho8298 4 ปีที่แล้ว +1

      @@andrejjovicevic7433 foi exatamente o q pensei. Partir da frustração e do imaginário

  • @elienejesussilva3709
    @elienejesussilva3709 6 ปีที่แล้ว +50

    Dunker, a sua doação como mestre têm ampliado o conhecimento de muitos sobre a psicanálise. Parabéns pela maravilhosa explicação!

  • @renapsi1
    @renapsi1 5 ปีที่แล้ว +2

    Professor Christian Dunker, seus vídeos, suas explicações claras, simples, bem humoradas acerca de temas complexos são um alento diante de tantas desinformacoes e falta de conteúdos de tantos canais que pululam nessa plataforma!
    Parabéns e um grande abraço.

  • @herbesdesabeltrao345
    @herbesdesabeltrao345 6 ปีที่แล้ว +7

    Que professor fantástico. explica de uma maneira extraordinária.

  • @victoriavilandez
    @victoriavilandez 4 ปีที่แล้ว +6

    muito fofo o tapetinho do mouse, adorei

  • @Rafaelklin
    @Rafaelklin 5 ปีที่แล้ว +2

    Prof. Christian, parabéns novamente pela generosidade.
    Penso que este falando nIsso está entre os que mais me tocaram. Reconheço que ainda não é fácil acompanhar (talvez nunca o seja), pois como psicanalista ainda estou me aproximando do pensamento lacaniano. Todos os seus vídeos que eu vi até agora foram forte estímulos para o aprofundamento.
    Obrigado

  • @isabelalmeida8370
    @isabelalmeida8370 7 ปีที่แล้ว +9

    Professor, muito agradecida! Amo o seu canal! Parabéns pelo trabalho! 😍

  • @simonearandrade2018
    @simonearandrade2018 3 ปีที่แล้ว +1

    Qts informações Valiosas. Obrigada Doutor..além de gênio. É Palmeirense 🙏😉🌏❤

  • @henriquevilches5376
    @henriquevilches5376 6 ปีที่แล้ว

    Christian, vc como meu imaginário do Outro... não tenho palavras para agradecer seu carinho em tornar disponível e acessível seu conhecimento... sua ajuda (tentativa) em nos ajudar a simbolizar (tentativa). Uma vez mais: OBRIGADO!

  • @sergiohenriqueribasdeolive5345
    @sergiohenriqueribasdeolive5345 7 ปีที่แล้ว +1

    Muito interessante este assunto,amplo e a privação/frustração esta´relacionada com conflitos graves que podem muito bem serem confrontados e liberados.Ciència muito bonita a psicologia,essencial conhece a ti- mesmo.

  • @Douglassq29
    @Douglassq29 7 ปีที่แล้ว +2

    Professor Christian Dunker, obrigado pela excelente elucidação!

  • @marceloaugusto3299
    @marceloaugusto3299 6 ปีที่แล้ว +2

    Melhor canal que possa existir no TH-cam! Parabéns professor! 👏🏻👏🏻👏🏻

  • @filhoportella1030
    @filhoportella1030 7 ปีที่แล้ว +3

    Muito Bom!! Citei sua obra, Raízes da Intolerância, na minha redação 2016. Genial!!

  • @suellenlima7177
    @suellenlima7177 3 ปีที่แล้ว

    Ahh fala sério,explica muitooooo 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

  • @arielneto5439
    @arielneto5439 7 ปีที่แล้ว +1

    Excelente pergunta e melhor ainda a resposta. Obrigado!

  • @jarbasvespasiano3540
    @jarbasvespasiano3540 2 ปีที่แล้ว

    Gosto do seu trabalho como divulgador da psicanálise

  • @douglascallegario
    @douglascallegario 7 ปีที่แล้ว +3

    Parabéns pelo canal; acompanho todos os vídeos.
    Você poderia falar sobre a relação dos adolescentes com o álcool? É a droga mais disponível, há uma pressão social tremenda pro abuso etc e como isso se relaciona às questões do sujeito com a família, com as proibições e transgressões, com desejo, libido etc e quais as atitudes comuns tomadas pelos pais para lidar com a situação são menos ou mais adequadas para a superação de um ciclo vicioso.
    Obrigado!

  • @laysagoncalves8570
    @laysagoncalves8570 7 ปีที่แล้ว +6

    👏👏👏👏 Um dos seus melhores vídeos! Muito bom!

  • @cristianpereverzieff
    @cristianpereverzieff 7 ปีที่แล้ว +2

    Christian, seria possível desenvolver e estabelecer uma relação entre a intensificação dos sintomas sociais e o declínio de autoridade nos dias atuais, devido a mudanças nas configurações subjetivas decorrentes das novas estruturas familiares
    (horizontais e não mais verticais , de certa forma) e se isso tem relação com os discursos de Lacan.

  • @MrFailep
    @MrFailep 7 ปีที่แล้ว +4

    Olá professor Dunker!
    🏛🛋🕎♆ Gostaria que você comentasse sobre a ética do desejo e em que isso poderia afetar nas escolhas em nossas vidas. As escolhas sobre aquilo que se ama ou aquilo que se deseja por exemplo. Obg!!!

  • @suelyoliveira1747
    @suelyoliveira1747 7 ปีที่แล้ว +2

    Obrigada!
    Mestre maravilhosa explicação !!!😘🌹

  • @francisconetopereirapinto9490
    @francisconetopereirapinto9490 7 ปีที่แล้ว

    Oi, Dunker. Gosto muito de seus vídeos e os acompanho um a um. Seria possível você fazer um vídeo explicando o estádio do espelho, assim como vez com o grafo do desejo. Parabéns pelo trabalho maravilhoso que está fazendo, que é um movimento de tornar a psicanálise acessível. Grande abraço,

  • @rodrigofigueiredo3483
    @rodrigofigueiredo3483 7 ปีที่แล้ว +4

    Christian, obrigado pelos vídeos. Você poderia falar sobre as críticas de Deleuze e Guattari à psicanálise? Abraço!

  • @VithorLeal
    @VithorLeal 7 ปีที่แล้ว +2

    Prof. Christian, parabéns pelos vídeos! Sigo acompanhando o canal que é uma ótima ferramenta para complementar os estudos! Poderia falar sobre as psicoses ordinárias e as formas de sofrimento contemporâneas?

  • @mirnacolazingari
    @mirnacolazingari 7 ปีที่แล้ว +1

    Fantástico!! Obrigada

  • @lucasborgesbarbosa1445
    @lucasborgesbarbosa1445 4 ปีที่แล้ว

    Muito obrigado

  • @viniamaralandrade
    @viniamaralandrade 5 ปีที่แล้ว

    Excelente explicação!
    Muito clara e sintética.

  • @adrianodasilva629
    @adrianodasilva629 6 ปีที่แล้ว

    Muito didático. Parabéns!

  • @dvddaks3490
    @dvddaks3490 6 ปีที่แล้ว

    Boa tarde sofro de transtorno bipolar e à 2 anos atrás comecei um tratamento com um psiquiatra e dois meses despois me descubre apaixonada por ele, só que estava esperando emagrecer kkk para contar para ele, quando tomei coragem de contar não o encontrei mais pois ele teve que ir embora aí cai em depressão outra vez.

  • @rbpompeu1
    @rbpompeu1 4 ปีที่แล้ว

    Show, muito bom! Esclarecedor! Valeu!

  • @ceojunior
    @ceojunior 4 ปีที่แล้ว

    No Seminário 6, Lacan retoma esses conceitos também.

  • @amkstj
    @amkstj 6 ปีที่แล้ว +1

    christian u nice keep going

  • @marciasaletew.schaly6286
    @marciasaletew.schaly6286 4 ปีที่แล้ว

    Olá Christian Dunker, seus vídeos são fantásticos. Assisto constantemente e compartilho com colegas da APC em Curitiba, onde sou psicanalista sócia.
    Poderia fazer um vídeo sobre "Angústia na contemporaneidade".
    A angústia sinaliza a emergência do desejo do Outro, entendido no registro do Real. Assim, de que modo a inconsistência do Outro pode levar o sujeito a perder sua condição de entidade simbólica, fazendo com que este entre em angústia?
    Desde já agradeço! Grande abraço

  • @angeloborbadasilva665
    @angeloborbadasilva665 5 ปีที่แล้ว

    Que vídeo bom! Ajudou muito nos meus estudos :)

  • @silviawagenercoimbra9998
    @silviawagenercoimbra9998 7 ปีที่แล้ว +1

    Maravilha. Esclarecedor.

  • @ricardothomaz3305
    @ricardothomaz3305 7 ปีที่แล้ว +1

    Ola professor Dunker
    Gostaria que você comentasse sobre o filme ''LEON O PROFISSIONAL'' se possivel, é uma obra muito interessante, desde já obrigado, parabéns pelos videos, explicativos diretos e claros que sempre produz.

  • @rafaelmedeiros8438
    @rafaelmedeiros8438 7 ปีที่แล้ว +1

    gostei muito da abrangência no final, quando tudo se articula como "efeitos".

  • @guilhermehenderson7011
    @guilhermehenderson7011 7 ปีที่แล้ว +11

    Christian, como podemos pensar a direção da cura para casos de "dependência afetiva"? essa pergunta toca as relações de certas mulheres com o "homem-devastação", a violência doméstica, e outras queixas amorosas. Muito obrigado, abraço!

    • @vaniamartins8589
      @vaniamartins8589 7 ปีที่แล้ว

      Christian, a queixa de sofrimento - geralmente da posição feminina diante da relação construída ao lado de um homem machista - é a repetição de um gozo, fantasia e busca da satisfação de desejo inconsciente e/ou embrulhos do desejo? Abraço e obrigada por aulas e esclarecimentos que tanto desejamos.

  • @alexjg6472
    @alexjg6472 7 ปีที่แล้ว +1

    Adoro seus videos, professor você poderia falar da questão do desejo no anti édipo do deleuze e guattari e o desejo para lacan? vejo que você sempre tem na sua mesa o livro do deleuze e do guattari do anti edipo. abraços

  • @iunerosa434
    @iunerosa434 7 ปีที่แล้ว +1

    GÊNIO 👏👏👏👏💙

  • @pedroi108
    @pedroi108 7 ปีที่แล้ว +4

    Olá prof. Como o conceito de "deprivation" de Winnicott pode complementar esta posição? visto que como dizia André Green, demais é demais.. ou seja, há crianças cuja falta, ausência e separação foram demais.. não constitutivas.. mas alienanantes.

  • @bikira2
    @bikira2 3 ปีที่แล้ว

    Queria uma aula mais comprida😊

  • @bertinii
    @bertinii ปีที่แล้ว

    Muito bom

  • @louiseschuck4293
    @louiseschuck4293 7 ปีที่แล้ว +1

    Oi Professor, gostaria de saber se tu poderias falar sobre os tipos de resistência possíveis em Freud , especialmente a resistência do recalcamento. Obrigada ! Abraço, Louise (Porto Alegre RS)

  • @nicolaufernando9990
    @nicolaufernando9990 7 ปีที่แล้ว +1

    Super

  • @juliodavila9650
    @juliodavila9650 7 ปีที่แล้ว +3

    Olá professor, acompanho sempre o canal e aprecio muito. Recentemente vi um evento cujo nome era Psicinálise e misoginia - história e histeria. O que o senhor pensa disso? A psicanálise é misógina?

  • @GabrielSoares-bv2uq
    @GabrielSoares-bv2uq 5 ปีที่แล้ว

    Lindo

  • @filosartes
    @filosartes 4 ปีที่แล้ว +1

    E esse Anti Edipo na mesa nesse vídeo hmm haha Chiste, grande professor haha

  • @luhlouluh8580
    @luhlouluh8580 2 ปีที่แล้ว

    Ohhhhh

  • @katiaflores7929
    @katiaflores7929 6 ปีที่แล้ว

    Eu achava que o primeiro momento é de privação, depois frustração, depois castração... Pq a privação o objeto está ali e não está acessível... Já a frustração o objeto está acessível mas não disponível..

  • @rafaeldelatorreoliveira5661
    @rafaeldelatorreoliveira5661 7 ปีที่แล้ว +12

    Ola professor. Tenho uma dúvida a respeito de pessoas surdas. No caso das estruturas, sendo um surdo com esquizofrenia, que tipo de "voz" ele escutaria? De linguagem de sinais?ou uma voz que no senso comum é da consciência? Certa vez em um trabalho que estive atendi uma adolescente surda, meu trabalho era resgatar a história da adolescente que estava perdida em SP, ela tinha certo grau de letramento,mas era notável que na escrita era ausente o uso de artigo e adjunto, em parte foi uma comunicação como o jogo "imagem e ação ".
    Então, como se da a alucinações em pessoas surdas?

  • @herbesdesabeltrao345
    @herbesdesabeltrao345 6 ปีที่แล้ว

    O que faz uma criança sentir ódio por uma pessoa que o rejeita e esse sentimento se converte em desejos sexuais. sentindo uma paixão ou "amor" por aquele que o rejeitou ?

  • @PsiHevy
    @PsiHevy 7 ปีที่แล้ว +2

    Olá Christian, interessante seu modo de transmitir conceitos da psicanálise em redes sociais. Porém, gostaria de alertar que você cometeu alguns erros quanto aos três tempos da falta de objeto: o correto é privação, frustração e castração e, não como você mencionou, frustração, privação e castração, erro que lhe fez atribuir à frustração algumas questões referentes à privação. Pode parecer um preciosismo teórico, mas como na psicanálise a teoria está sempre muito atrelada à prática, é importante ter o cuidado com a transmissão do saber que aí se coloca.
    Abraço.

    • @chrisdunker
      @chrisdunker  7 ปีที่แล้ว +3

      Toda razão minha cara, vamos colocar uma nota corrigindo o erro. É isso mesmo, agradeço sua lembrança. Abraço

    • @PsiHevy
      @PsiHevy 7 ปีที่แล้ว +1

      Só uma última observação: seria minha cara, eu sou menina ;)

    • @chrisdunker
      @chrisdunker  7 ปีที่แล้ว

      Ok Hevellyn, agradeço suas correções.

  • @laura7285
    @laura7285 6 ปีที่แล้ว +4

    Muito bons seus vídeos. Fiquei com uma dúvida só, a respeito da castração: Caso a criança não passe pelo processo de castração de forma completa e saudável, é possível que isso aconteça de alguma forma na vida adulta?

    • @kellyoliveira2659
      @kellyoliveira2659 5 ปีที่แล้ว

      Quando a criança não passa pelo processo na infância ela sofre as consequências disso na adolescência, por isso muito adolescentes vivem momentos de crises e surtos.

  • @kaiofelipecabrera1094
    @kaiofelipecabrera1094 7 ปีที่แล้ว +1

    Grande professor, tenho uma questão: os sonhos podem responder questões ainda não esclarecidas para a consciência? Ótimo canal!

    • @juanterenciani7247
      @juanterenciani7247 2 ปีที่แล้ว +1

      Pra que perguntar coisas de que já sabe a resposta?

    • @kaiofelipecabrera1094
      @kaiofelipecabrera1094 2 ปีที่แล้ว +1

      @@juanterenciani7247 fiz essa questão a 4 anos atrás kkk. Hoje conheço bem mais Lacan. Mas quando fiz a pergunta estava me referindo a Jung: para Jung os sonhos são capazes de uma comunicação com o consciente, é um outro que fala de modo independente da consciência. No caso de Lacan a resposta disso vai ser dada pela estrutura da linguagem e do processo de significação. Mas em resumo: não era uma pergunta da qual eu já sabia a resposta...kkk

  • @PaletaLee
    @PaletaLee 4 ปีที่แล้ว

    Castraram o último segundinho da fala do Professor... Rs

  • @marcinhazinha8942
    @marcinhazinha8942 4 ปีที่แล้ว

    Não entendi nada...

  • @renanzucato5471
    @renanzucato5471 7 ปีที่แล้ว +1

    Olá professor. O senhor poderia falar um pouco sobre a direção de tratamento na esquizofrenia, tratando sobre o processo de paranoização a luz de um caso clinico? Um abraço.

  • @rodrigocondeixa7794
    @rodrigocondeixa7794 7 ปีที่แล้ว +1

    Olá, Christian! Gostaria que você comentasse acerca da "teoria do desejo mimético" (triangular) de René Girard à luz da psicanálise. Obrigado!

  • @lucascavalcante7853
    @lucascavalcante7853 4 ปีที่แล้ว

    Interessante o ato falho em dizer: “o pai real” em lugar do “pai imaginário” rsrs

  • @moisessantos619
    @moisessantos619 4 ปีที่แล้ว

    Professor, não sei se minha opinião lhe interessa - certamente não - , mas seu linguajar é um pouco hermético.