Exegese Bíblica - aula 2 - Como Interpretar a Bíblia
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- เผยแพร่เมื่อ 12 ก.ย. 2024
- Exegese Bíblica - aula 2 - Como Interpretar a Bíblia
ORIGEM DO MÉTODO HISTÓRICO CRÍTICO
Hermenêutica bíblica dos reformadores
1. Início com duas teses
A Reforma desencadeou-se a partir do estudo da Escritura pelos reformadores.
A compreensão da Escritura entre os reformadores determina todo desenvolvimento posterior da Hermenêutica bíblica.
Lutero se entende como “Doutor da Sagrada Escritura”. E, como tal, dedicou-se à exegese de diversos livros, tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento. Nisso se evidência que, para Lutero, Antigo Testamento e Novo Testamento formam uma unidade inseparável e que a exegese é bíblica. Nesta atividade ele inicialmente ainda aplica o método exegético medieval, que procura extrair um quádruplo sentido (sensus) dos textos: o sentido literal; o sentido alegórico ou espiritual; o sentido moral; e o sentido analógico ou escatológico. Mas, paulatinamente, abandona esse método e deixa valer exclusivamente o sensus litteralis (sentido literal) como sendo o único legitimo e, por ser simultaneamente espiritual, o parenético ( discursso moral) e o escatológico . Tarefa da exegese é, pois, levantar esse sentido literal.
Nisto se evidencia um segundo aspecto. Para se levantar o sentido literal não se depende de uma instancia superior ou externa à Escritura. Não é a tradição, ou magistério eclesiástico que determinam a compreensão da Escritura, mas somente a Escritura (sola scriptura) é única e última fonte de Revelação. Com isso a Escritura está colocada sobre seus próprios pés.
A Bíblia precisa ser interpretada a partir de si mesma! Esta concentração na Sagrada Escritura tem como conseqüência uma crítica teológica e histórica em relação a certos livros bíblicos, por exemplo: Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse. O ponto de partida desse posicionamento crítico é a constatação de certas incongruências entre os diversos escritos, e o critério para essa avaliação crítica é em que sentido e até que ponto o escrito aponta para Cristo e o testemunha como Senhor. (o critério de avaliação de toda a Escritura, de todos os livros bíblicos, segundo Lutero, era o testemunho de Cristo que era apresentado).
Calvino compartilha tal posicionamento. Para ele a Escritura - Antigo e Novo Testamentos como unidade - também é a única fonte da Revelação. Cabe ao exegeta esclarecer o sentido literal do texto bíblico por todos os meios possíveis. Por isso Calvino, ainda mais do que Lutero faz uso de todos os meios históricos e filosóficos à disposição para conseguir uma exegese bíblica contextual. Objetivo último dessa interpretação bíblica é provocar a fé.
Tal concentração na Escritura e a utilização de todos os meios possíveis de analisá-la levam Calvino igualmente a um posicionamento crítico frente a certos livros bíblicos, por exemplo, Josué.
Em resumo, a Reforma, com o postulado de que a Escritura é a única fonte da Revelação, coloca-a como centro das atenções e desencadeia com isso o surgimento da ciência bíblica. Tal concentração na Escritura leva, por outro lado, a um posicionamento crítico frente à Escritura que desembocará na análise histórico-crítica da Bíblia
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Lutero se entende como “Doutor da Sagrada Escritura”. E, como tal, dedicou-se à exegese de diversos livros, tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento. Nisso se evidência que, para Lutero, Antigo Testamento e Novo Testamento formam uma unidade inseparável e que a exegese é bíblica. Nesta atividade ele inicialmente ainda aplica o método exegético medieval, que procura extrair um quádruplo sentido (sensus) dos textos: o sentido literal; o sentido alegórico ou espiritual; o sentido moral; e o sentido analógico ou escatológico. Mas, paulatinamente, abandona esse método e deixa valer exclusivamente o sensus litteralis (sentido literal) como sendo o único legitimo e, por ser simultaneamente espiritual, o parenético ( discursso moral) e o escatológico . Tarefa da exegese é, pois, levantar esse sentido literal.
Nisto se evidencia um segundo aspecto. Para se levantar o sentido literal não se depende de uma instancia superior ou externa à Escritura. Não é a tradição, ou magistério eclesiástico que determinam a compreensão da Escritura, mas somente a Escritura (sola scriptura) é única e última fonte de Revelação. Com isso a Escritura está colocada sobre seus próprios pés.
A Bíblia precisa ser interpretada a partir de si mesma! Esta concentração na Sagrada Escritura tem como conseqüência uma crítica teológica e histórica em relação a certos livros bíblicos, por exemplo: Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse. O ponto de partida desse posicionamento crítico é a constatação de certas incongruências entre os diversos escritos, e o critério para essa avaliação crítica é em que sentido e até que ponto o escrito aponta para Cristo e o testemunha como Senhor. (o critério de avaliação de toda a Escritura, de todos os livros bíblicos, segundo Lutero, era o testemunho de Cristo que era apresentado).
Calvino compartilha tal posicionamento. Para ele a Escritura - Antigo e Novo Testamentos como unidade - também é a única fonte da Revelação. Cabe ao exegeta esclarecer o sentido literal do texto bíblico por todos os meios possíveis. Por isso Calvino, ainda mais do que Lutero faz uso de todos os meios históricos e filosóficos à disposição para conseguir uma exegese bíblica contextual. Objetivo último dessa interpretação bíblica é provocar a fé.
Tal concentração na Escritura e a utilização de todos os meios possíveis de analisá-la levam Calvino igualmente a um posicionamento crítico frente a certos livros bíblicos, por exemplo, Josué.
Em resumo, a Reforma, com o postulado de que a Escritura é a única fonte da Revelação, coloca-a como centro das atenções e desencadeia com isso o surgimento da ciência bíblica. Tal concentração na Escritura leva, por outro lado, a um posicionamento crítico frente à Escritura que desembocará na análise histórico-crítica da Bíblia
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EXCELENTE 👏👏👏👏