Querida modista, eu como filha de uma empregada doméstica preta, filha de outras trabalhadoras domésticas pretas, fico muito feliz com o seu vídeo. Com a tentativa de compreender algo tão significativo quanto as roupas, daquelas que foram esquecidas pelo tempo. Com tão poucas marcas de suas passagens individuais pela terra. Me emociona, e me alegra, qualquer tentativa tão dedicada quanto a sua de compreender a vida de mulheres que trabalharam, viveram, e amaram. Obrigada.
Eu diria um trabalho fundamental até para a parte espiritual. Mulheres teem o dom do sexto sentido, (minha mãe ☺️) ela sente o perigo se aproximar na sua casa e a mantém sempre limpa. Isso afasta os maus espíritos. Protege sua família. E é tão natural que a maioria leva como " banal". Não é e nunca foi. Quem já passou por depressão sabe . Deus te abençoe, sua família. Parabéns a todas que executam esse trabalho tão importante! 💐🥰✨🏡💕👏🏼👏🏼👏🏼
"não pague um salário justo e muito menos a trate com dignidade, mas a agrade e dê-lhe uma cesta básica no Natal." Isso é mais comum do que se imagina entre "as senhoras" da atualidade.
Amei teu vídeo! E o recorte histórico é perfeito, minha avó contava que minha bisa e seu irmão eram mantidos escravizados em uma área rural, mesmo após o fim da escravidão, e ela só tinha 6 anos! Mesmo assim fazia o serviço da casa e tinha uma cicratiz de queimadura em uma das mãos, feita a ferro de passar pela "patroa", pois dormiu passando uma peça de roupa, por isso o castigo, para deixar de ser "preguiçosa e descuidada". Essas histórias precisam ser contadas, parabéns pelo trabalho 👏🏿👏🏿👏🏿
Esse livro das noivas sintetizou o pensamento da classe média. Fui crianças nos anos 80 e TD dito no livro, ainda se aplicava😢. Vi e ouvi tantos absurdos que pareciam saídos de um conto N@Zl$T4 ... Dos anos 90 pra cá, mudou bastante, apesar das mazelas sobreviventes.
Minha mãe conta q, em meados dos anos 40 (ela era criança), sua vizinha , q era filha de alemães, dizia q a mãe havia alertado q não nadasse com crianças pretas, pq poderia "pegar a cor"... Esta vizinha era inteligente e logo entendeu q isso era puro racismo. Ficou muito amiga da família de minha mãe , de pessoas negras, indígenas e mestiças, indo à casa dela só para conversar com meu avô, q era mesmo um homem de ótima conversa! O racismo perdurou, e perdura, muito além da "abolição"...
Nem Mãe Preta, nem Negra Fulô: histórias de trabalhadoras domésticas em Recife e Salvador (1870-1910) Livro por Maciel Henrique Silva Esse livro ajuda muito a entender a história dessas mulheres trabalhadoras
Esse vídeo me trouxe memórias afetivas não de coisas q vivi, lógico, mas do q ouvi muito das minhas tias-avós que foram domésticas de famílias muito ricas no Rio de Janeiro dos anos 40 em diante , minha bisavó tb foi dos anos 1910 em diante ( mais ou menos), então essa mesma prática separatista não ficou apenas na Belle Epoque, perdurou por muitos anos. Uma das tias- avós conta que ela foi proibida de fazer o catecismo e assistir à missa em uma igreja da zona sul do RJ, pois era negra e pobre, moravam na casa dos patrões da mãe no famoso bairro de Ipanema. Esse ranço perdura até hj com os uniformes brancos das babás pra deixar bem claro quem é a patroa e quem é a empregada😢😢
Que conteúdo rico! Nunca passou pela minha cabeça que estudar ""roupa"" iria requerer tanto aprofundamento. Parabéns pelo lindo trabalho e por ser uma pessoa tão adorável.
Esse tema é necessário pra dar um pouco mais de visibilidade a essas trabalhadoras que deram sua força de trabalho, sua vida, pra uma classe social que nunca reconheceu isso. Obrigada❤
Lembrei de um conto do Machado de Assis, "Uns Braços". Lembro que quando li, achei muito interessante o personagem ficar tão enleado com a simples visão de braços descobertos. Preciso reler os clássicos e rever seus vídeos para melhor aproveitamento das histórias 🥰
Oi, tia Momô, poderia falar ao de brinquedos infantis mais populares, de um determinado período. Enlouqueci com a loja de bonecas no filme Entrevista com vampiro. inté
Já reservei este vídeo para ajudar nas minhas aulas de História. No ano passado utilizei vários da Modista do Desterro. Achei sensacional e aguardo desdobramentos sobre este tema.
Que conteúdo incrível, e a forma com que você aborda eh fantástica… modista vc é extraordinária, obrigada por trazer um conteúdo tão valoroso e fazer sempre uma Excelente pesquisa… 🥰
Adoro saber sobre os teajes de pessoas comuns, mulheres pobres, trabalhadoras, negras. Adorei o vídeo. O estudo sobre a vida de gente humilde me encanta.
Dói tanto na alma essas ideias e condutas brancas que foi difícil assistir até o fim. Impossível não sentir vergonha e chorar...Graças a Deus o tempo passou e muita coisa mudou, embora as marcas continuam aí. 😢
Muito interessante o vídeo. Minha mãe e minha avó foram empregadas domésticas. Minha avó foi levada pelo pai dela, da roça pra capital, pra trabalhar em casa de família com 11 anos.
Coisa linda esse vídeo. Todo estruturado, com pesquisa e contexto. Mostrando mais uma vez como é difícil pesquisar algo de indumentária que não seja relacionado a elite. Ansioso para o próximo vídeo. Sucesso Pauline!!
Eu estou lendo o livro de bell hooks, 'E Eu Não Sou Uma Mulher?", onde ela relata com dados históricos o papel e tratamento recebido pelas mulheres negras na época da escravidão e pós escravidão nos EUA. Apesar do contexto norte-americano e a diferença com a história da escravidão no Brasil, cada página que li e estou lendo me dá um nó na garganta e até me leva às lágrimas. Gatilhos emocionais me são despertados. Gostei muito do seu conteúdo e pretendo assistir outros vídeos do seu canal. Já te seguindo por aqui e pelo instagram. Abraços!
A novela Direito de amar que está replisando no Globoplay se passa nos primeitos anos do século XX. Recriação estética excelente. Mas, é como se se passasse na Europa segundo os fenótipos das personagens.
Sim. O roteiro é maravilhoso, mas, em 1987, não se pensava na inclusão de personagens negros. Sendo do Rio de Janeiro e ver a cidade retratada como um lugar europeu, pois, nem os músicos tocando Choro são negros, é impressionante. Se for fazer um remake, nem precisa mudar o roteiro, mas, precisa incluir afrodescendentes/mestiços/não brancos. Além disso, os personagens tomavam banho de gato e usavam penico. Banheiro não existia.
Grande canal esse teu, sou historiador e pesquisador no Rio Grande. Já inscrito para dar apoio a nossa profissão. Pela tua postura e acredito que é também historiadora, essa parte da micro história é bastante carente de pesquisas no país. Parabéns
Gostaria de um vídeo, se for possível, sobre as "Joias de crioulas". Nos anos 90 aconteceu uma exposição, acho que na Caixa Cultural de SP sobre esse tema incrível.
Esse comentário não tem relação com o assunto do vídeo em si, mas é um detalhe que achei muito interessante de trazer. No minuto 14:18 mostra um recorte de um jornal que fala sobre escravizados fugidos e o primeiro menciona a Rocinha, Campinas e Itatiba, pois eu moro no que antes era um pedaço da Rocinha, em Vinhedo, e em Itatiba tem um quilombo que até hoje está ativo e funciona como uma fundação chamada Quilombo Brotas. Penso que Lourenço provavelmente fugiu pra lá.
Olá Modista do Desterro ,eu gosto muito do seu nome ... é o nome da cidadezinha aqui em Mg onde passo dias de descanso, sossego:.Desterro de entre Rios ❤❤❤
Minha querida, meus parabéns!!! Há muito eu não assisto a um vídeo com tanto conteúdo histórico abordado de forma correta, lúcida neste assunto que ainda, por incrível que pareça, ainda mexe com as cabeças dos 'brancos'.
Encontrei uma senhora em um café (chique feito em um casarão) e ela muito saudosa, contou que era vizinha deste casarão e ainda ficou meia hora reclamando que não há mais empregadas domésticas dedicadas às famílias como antes 😅 que ninguém quer mais morar nos casaroes kk pq será né?
Como urbanista ,acaba que mexo muito na parte historica para entender evolução social para entender a urbana e quanto mais a gente entra na parte histórica de qualquer coisa (roupa, ruas, objetos... etc), mais a gente percebe que NADA mudou na mentalidade das pessoas nos ultimos 150 anos. Eu trabalho com inteligencia artificial e eu sempre falo: as pessoas programam o sistema e os dados JA SÃO ENVIESADOS pela mentalidade dos usuarios e criadores desses dados, então é praticamente impossivel uma IA não r@@1sta e eurocentrica pq A BASE DE TREINAMENTO DESSES DADOS JA É R@C1SST@ E EUROCENTRICA. Meu medo é nos proximos 150 anos, o negocio descambar de vez (já está pelas bolhas sociais)
A minha avó foi empregada no RJ na dacada de 30/40 e viveu num sistema relativamente parecido. Inclusive trabalhou tambem pra eatrangeiros que moravam no RJ nos tempos aureos da capital, como japoneses e americanos. Ela nao era obrigada à usar uniforme EXCETO se chegasse visita. Rla gritava pra patroa " ja estou fantasiada de empregada ! " e servia o almoço à francesa. No geral uma casa bem equipada tinha faxineira ( ou " arrumadeira " ), copeira, cozinheira e lavadeira, que podedia ser contratada à parte alguns dias na semana. Tudo tinha que ser feiro com excelencia. Uma prega do vestido ( aqueles todo vincados que nao sei o nome ) que ficasse mal paaaado era garantia da patroa pedir pra passar todo de novo. Sem férias, sem decimo terceiro. Folga apenaa aoa domingos após o almoço ( que deveria ser adiantado, assim como o café da tarde ). Uma coisa que ela jamais deixou de curtir foi o carnaval, e nenhuma patroa podia impedir 🎉😂 no carnaval tinha que liberar ! Tambem era comum ganhar preaentes das patroas em epocas comemorativas, como tecidos bons e jogos de louça. Ela sempre reconheceu que era uma grande exploracao o que ela passou e que o salario nao dava pra nada, mas no geral as patroas à tratavam bem, principalmente aa estrangeiras. Se eu contasse todas as hisotiras dela daria um livro, que infelizmenre eu deveria ter escrito mas nao escrevi.
@@mariaangelicamoreira6060 exatamente. Eram 2 ferros de brasa, quando 1 esfriava o outro já tinha que estar quente para continuar passando. E de ficasse 1 ruga..começava tudo do 0 ! Mas como eram pessoas chiques, algumas casas já tinham ferro elétrico nessa época, assim como aspirador.
Olá! Conheci seu canal agora, e gostei muito das informações e esclarecimentos que você nos passou. Parabéns, muito bom o seu trabalho. Obs: me senti tão indignada quanto vc, com a crueldade que nosso ancestrais foram submetidos ( NOSSOS PARENTES SIM!) Beijos 💋 💋 💋
Que pesquisa bem feita! E que tema importante e difícil! Buscar conhecer os hábitos e as vestimentas das mulheres trabalhadoras é tornar visíveis aquelas a quem foi imposto o apagamento histórico. Louca pelos próximos vídeos!
Eu amo os vídeos porque eles tem uma riqueza de detalhes e nota-se que tudo tem grande fundamento histórico. Eu estava vendo esse vídeo enquanto passava uma camisa para meu esposo ir trabalhar amanhã, na força do ódio 😅. Me veio a cabeça a curiosidade de saber como era feita a lavagem das roupas da era vitoriana e se ela passavam. Você tem essas informações? Bjos você é incrível
Ahh Pauline, como sempre um vídeo rico e perfeito. Esse foi tão bom que assim que acabou me deu vontade de ver de novo do começo. Por mim poderia ter 1 hora que eu iria ver atenta. Parabéns sou apaixonada no seu canal ❤️❤️❤️
Lã é quente. Moro no sul do Chile, aqui a gente tem acesso ao que chamam aqui de “lana cruda” sem tanto tratamento químico. E se usa muito para o inverno e é mais quentinha que a lã acrílica. Tanto que eu fui para puerto natales fazer trekking e levei um par de meias de lana cruda e que maravilla para manter os pés quentes de noite.
A minha teoria, é que como a roupa de inverno é mais cara, é um presente considerado bom e um vestido de lã pode durar muitos anos. Aqui no Chile, segundo a minha sogra, as pessoas que viviam no campo, usavam as roupas interiores de lã.
Nem toda lã é quente. O que a lã é, pela sua natureza química, é excelente isolante térmico, tanto para evitar que o calor gerado pelo corpo se perca para o ambiente, quanto para evitar que a temperatura do exterior seja percebido pelo interior. Ela impede as trocas térmicas sem impedir a perspiração. Existem registros de véus semitransparentes extremamente leves feitos com lã na Europa Medieval e inclusive esses tecidos estão sendo recriados por pesquisadores nesse momento.
Querida modista, eu como filha de uma empregada doméstica preta, filha de outras trabalhadoras domésticas pretas, fico muito feliz com o seu vídeo. Com a tentativa de compreender algo tão significativo quanto as roupas, daquelas que foram esquecidas pelo tempo. Com tão poucas marcas de suas passagens individuais pela terra. Me emociona, e me alegra, qualquer tentativa tão dedicada quanto a sua de compreender a vida de mulheres que trabalharam, viveram, e amaram. Obrigada.
Muito importante e bonito o seu trabalho. Parabéns.
Eu diria um trabalho fundamental até para a parte espiritual. Mulheres teem o dom do sexto sentido, (minha mãe ☺️) ela sente o perigo se aproximar na sua casa e a mantém sempre limpa. Isso afasta os maus espíritos. Protege sua família. E é tão natural que a maioria leva como " banal". Não é e nunca foi. Quem já passou por depressão sabe . Deus te abençoe, sua família. Parabéns a todas que executam esse trabalho tão importante! 💐🥰✨🏡💕👏🏼👏🏼👏🏼
O pior é saber. Que ainda hoje,trabalhando como empregada doméstica e sendo branca ainda vemos o preconceito😢
"não pague um salário justo e muito menos a trate com dignidade, mas a agrade e dê-lhe uma cesta básica no Natal." Isso é mais comum do que se imagina entre "as senhoras" da atualidade.
Verdade viu
Amei teu vídeo! E o recorte histórico é perfeito, minha avó contava que minha bisa e seu irmão eram mantidos escravizados em uma área rural, mesmo após o fim da escravidão, e ela só tinha 6 anos! Mesmo assim fazia o serviço da casa e tinha uma cicratiz de queimadura em uma das mãos, feita a ferro de passar pela "patroa", pois dormiu passando uma peça de roupa, por isso o castigo, para deixar de ser "preguiçosa e descuidada". Essas histórias precisam ser contadas, parabéns pelo trabalho 👏🏿👏🏿👏🏿
Estava esperando um vídeo assim. Inclusive, seria uma boa um vídeo falando sobre como as mulheres pretas se vestiam ao longo da história.
Eu vou falar um pouco sobre isso no vídeo ;-)
Eu estava pesquisando agora mesmo sobre esse assunto, e como é dificil encontrar conteudo sobre, apenas desenhos e olhe lá. Apagaram da história..
Esse livro das noivas sintetizou o pensamento da classe média. Fui crianças nos anos 80 e TD dito no livro, ainda se aplicava😢. Vi e ouvi tantos absurdos que pareciam saídos de um conto N@Zl$T4 ... Dos anos 90 pra cá, mudou bastante, apesar das mazelas sobreviventes.
Minha mãe conta q, em meados dos anos 40 (ela era criança), sua vizinha , q era filha de alemães, dizia q a mãe havia alertado q não nadasse com crianças pretas, pq poderia "pegar a cor"... Esta vizinha era inteligente e logo entendeu q isso era puro racismo. Ficou muito amiga da família de minha mãe , de pessoas negras, indígenas e mestiças, indo à casa dela só para conversar com meu avô, q era mesmo um homem de ótima conversa! O racismo perdurou, e perdura, muito além da "abolição"...
a menina vizinha é a prova de que racismo é ensinado
Até hoje né
Nem Mãe Preta, nem Negra Fulô: histórias de trabalhadoras domésticas em Recife e Salvador (1870-1910)
Livro por Maciel Henrique Silva
Esse livro ajuda muito a entender a história dessas mulheres trabalhadoras
Esse vídeo me trouxe memórias afetivas não de coisas q vivi, lógico, mas do q ouvi muito das minhas tias-avós que foram domésticas de famílias muito ricas no Rio de Janeiro dos anos 40 em diante , minha bisavó tb foi dos anos 1910 em diante ( mais ou menos), então essa mesma prática separatista não ficou apenas na Belle Epoque, perdurou por muitos anos. Uma das tias- avós conta que ela foi proibida de fazer o catecismo e assistir à missa em uma igreja da zona sul do RJ, pois era negra e pobre, moravam na casa dos patrões da mãe no famoso bairro de Ipanema. Esse ranço perdura até hj com os uniformes brancos das babás pra deixar bem claro quem é a patroa e quem é a empregada😢😢
Que conteúdo rico! Nunca passou pela minha cabeça que estudar ""roupa"" iria requerer tanto aprofundamento. Parabéns pelo lindo trabalho e por ser uma pessoa tão adorável.
Esse tema é necessário pra dar um pouco mais de visibilidade a essas trabalhadoras que deram sua força de trabalho, sua vida, pra uma classe social que nunca reconheceu isso. Obrigada❤
Lembrei de um conto do Machado de Assis, "Uns Braços". Lembro que quando li, achei muito interessante o personagem ficar tão enleado com a simples visão de braços descobertos. Preciso reler os clássicos e rever seus vídeos para melhor aproveitamento das histórias 🥰
😊 Tua Modista , dessa vez chorei. Trabalhei como doméstica a partir dos meus 9 anos ...
Uma jóia de vídeo e de pesquisa histórica! 🫶🏻🫶🏻🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Oi, tia Momô, poderia falar ao de brinquedos infantis mais populares, de um determinado período. Enlouqueci com a loja de bonecas no filme Entrevista com vampiro. inté
Já reservei este vídeo para ajudar nas minhas aulas de História. No ano passado utilizei vários da Modista do Desterro. Achei sensacional e aguardo desdobramentos sobre este tema.
Que conteúdo incrível, e a forma com que você aborda eh fantástica… modista vc é extraordinária, obrigada por trazer um conteúdo tão valoroso e fazer sempre uma Excelente pesquisa… 🥰
Adoro saber sobre os teajes de pessoas comuns, mulheres pobres, trabalhadoras, negras. Adorei o vídeo. O estudo sobre a vida de gente humilde me encanta.
Dói tanto na alma essas ideias e condutas brancas que foi difícil assistir até o fim. Impossível não sentir vergonha e chorar...Graças a Deus o tempo passou e muita coisa mudou, embora as marcas continuam aí. 😢
O discurso sobre arrumar “empregadas “ infelizmente ainda é muito atual. Obrigada por compartilhar seus conhecimentos ❤
A felicidade em ter conseguido assistir na estréia
Muito interessante o vídeo. Minha mãe e minha avó foram empregadas domésticas. Minha avó foi levada pelo pai dela, da roça pra capital, pra trabalhar em casa de família com 11 anos.
Coisa linda esse vídeo. Todo estruturado, com pesquisa e contexto. Mostrando mais uma vez como é difícil pesquisar algo de indumentária que não seja relacionado a elite. Ansioso para o próximo vídeo. Sucesso Pauline!!
Estava ansiosa por este vídeo, pela parte da história "não contada" e como smepre foi um deleite. Obrigada mais uma vez!
Eu amo tanto esse canal que nem sei. Que privilégio ter um canal assim em lingua portuguesa.
Eu estou lendo o livro de bell hooks, 'E Eu Não Sou Uma Mulher?", onde ela relata com dados históricos o papel e tratamento recebido pelas mulheres negras na época da escravidão e pós escravidão nos EUA. Apesar do contexto norte-americano e a diferença com a história da escravidão no Brasil, cada página que li e estou lendo me dá um nó na garganta e até me leva às lágrimas. Gatilhos emocionais me são despertados. Gostei muito do seu conteúdo e pretendo assistir outros vídeos do seu canal. Já te seguindo por aqui e pelo instagram. Abraços!
A novela Direito de amar que está replisando no Globoplay se passa nos primeitos anos do século XX. Recriação estética excelente. Mas, é como se se passasse na Europa segundo os fenótipos das personagens.
Sim. O roteiro é maravilhoso, mas, em 1987, não se pensava na inclusão de personagens negros. Sendo do Rio de Janeiro e ver a cidade retratada como um lugar europeu, pois, nem os músicos tocando Choro são negros, é impressionante. Se for fazer um remake, nem precisa mudar o roteiro, mas, precisa incluir afrodescendentes/mestiços/não brancos. Além disso, os personagens tomavam banho de gato e usavam penico. Banheiro não existia.
Grande canal esse teu, sou historiador e pesquisador no Rio Grande. Já inscrito para dar apoio a nossa profissão. Pela tua postura e acredito que é também historiadora, essa parte da micro história é bastante carente de pesquisas no país. Parabéns
Oi, Marcelo. Muito obrigada!
Eu sou historiadora mesmo, cria da UFSC.
Lembrei mt de torto arado... Que vídeo perfeito
esse livro é maravilhosoooo
Torto arado é um livro ?
Gostaria de um vídeo, se for possível, sobre as "Joias de crioulas". Nos anos 90 aconteceu uma exposição, acho que na Caixa Cultural de SP sobre esse tema incrível.
Vídeo impecável, parabéns 🎉
Agradeço a generosidade com q Vc divide o conteúdo das suas pesquisas conosco.
A forma como contextualiza é muito rico. 💐
Esse comentário não tem relação com o assunto do vídeo em si, mas é um detalhe que achei muito interessante de trazer. No minuto 14:18 mostra um recorte de um jornal que fala sobre escravizados fugidos e o primeiro menciona a Rocinha, Campinas e Itatiba, pois eu moro no que antes era um pedaço da Rocinha, em Vinhedo, e em Itatiba tem um quilombo que até hoje está ativo e funciona como uma fundação chamada Quilombo Brotas. Penso que Lourenço provavelmente fugiu pra lá.
Infelizmente,muitas doméstica ainda sofre 😢com preconceito,racismo 😢
Parabéns por abordar um tema tão difícil, "esquecido", de forma simples, clara, digna❤❤❤
Que pesquisa maravilhosa, Modista.
Maravilha esse vídeo você é perfeita com sua clareza nos leva a viajar no passado de tanta dor e sofrimento obrigada pelo seu carinho ❤❤❤❤
seu canal faz eu escrever romances de epoca muito melhor, espero um dia publica essas historias
Olá, seus vídeos são verdadeiras aulas de história! Parabéns!! Vc faz um excelente trabalho!
Mulher amo suas postagens, gratidão 💕
Parabens por suas informaçoes.Visto que ainda tem pessoas que desconhecem esses fatos .grata viu ???
De algum modo dolorido mas muito interessante!
Eu amo esse canal. Tudo que é história me fascina 😍
Parabéns pelo belo trabalho de pesquisa, é muito importante que possamos conhecer a história das vestimentas no Brasil.
Olá Modista do Desterro ,eu gosto muito do seu nome ... é o nome da cidadezinha aqui em Mg onde passo dias de descanso, sossego:.Desterro de entre Rios ❤❤❤
Minha querida, meus parabéns!!! Há muito eu não assisto a um vídeo com tanto conteúdo histórico abordado de forma correta, lúcida neste assunto que ainda, por incrível que pareça, ainda mexe com as cabeças dos 'brancos'.
Modista, que trabalho incrível! Eu como uma apaixonada por História adoro estar aqui e acompanhar seus projetos, conteúdo riquíssimo!
Seu trabalho e esplêndido. Incrível. Que maneira incrível de fazer uma leitura histórica. Fabuloso. Obrigada❤
Encontrei uma senhora em um café (chique feito em um casarão) e ela muito saudosa, contou que era vizinha deste casarão e ainda ficou meia hora reclamando que não há mais empregadas domésticas dedicadas às famílias como antes 😅 que ninguém quer mais morar nos casaroes kk pq será né?
Pauline, que vídeo incrível, exemplo de pesquisa e sensibilidade em igual medida! Amei ❤
Adorei, quero ver o traje criado
Como urbanista ,acaba que mexo muito na parte historica para entender evolução social para entender a urbana e quanto mais a gente entra na parte histórica de qualquer coisa (roupa, ruas, objetos... etc), mais a gente percebe que NADA mudou na mentalidade das pessoas nos ultimos 150 anos. Eu trabalho com inteligencia artificial e eu sempre falo: as pessoas programam o sistema e os dados JA SÃO ENVIESADOS pela mentalidade dos usuarios e criadores desses dados, então é praticamente impossivel uma IA não r@@1sta e eurocentrica pq A BASE DE TREINAMENTO DESSES DADOS JA É R@C1SST@ E EUROCENTRICA. Meu medo é nos proximos 150 anos, o negocio descambar de vez (já está pelas bolhas sociais)
A minha avó foi empregada no RJ na dacada de 30/40 e viveu num sistema relativamente parecido. Inclusive trabalhou tambem pra eatrangeiros que moravam no RJ nos tempos aureos da capital, como japoneses e americanos.
Ela nao era obrigada à usar uniforme EXCETO se chegasse visita. Rla gritava pra patroa " ja estou fantasiada de empregada ! " e servia o almoço à francesa. No geral uma casa bem equipada tinha faxineira ( ou " arrumadeira " ), copeira, cozinheira e lavadeira, que podedia ser contratada à parte alguns dias na semana.
Tudo tinha que ser feiro com excelencia. Uma prega do vestido ( aqueles todo vincados que nao sei o nome ) que ficasse mal paaaado era garantia da patroa pedir pra passar todo de novo. Sem férias, sem decimo terceiro. Folga apenaa aoa domingos após o almoço ( que deveria ser adiantado, assim como o café da tarde ).
Uma coisa que ela jamais deixou de curtir foi o carnaval, e nenhuma patroa podia impedir 🎉😂 no carnaval tinha que liberar !
Tambem era comum ganhar preaentes das patroas em epocas comemorativas, como tecidos bons e jogos de louça.
Ela sempre reconheceu que era uma grande exploracao o que ela passou e que o salario nao dava pra nada, mas no geral as patroas à tratavam bem, principalmente aa estrangeiras.
Se eu contasse todas as hisotiras dela daria um livro, que infelizmenre eu deveria ter escrito mas nao escrevi.
Vestido plissado(passar com ferro de brasa) .
@@mariaangelicamoreira6060 exatamente.
Eram 2 ferros de brasa, quando 1 esfriava o outro já tinha que estar quente para continuar passando.
E de ficasse 1 ruga..começava tudo do 0 !
Mas como eram pessoas chiques, algumas casas já tinham ferro elétrico nessa época, assim como aspirador.
Ah, não acredito que falara sobre essa época hj! Estou ansiosaaa
Olá! Conheci seu canal agora, e gostei muito das informações e esclarecimentos que você nos passou. Parabéns, muito bom o seu trabalho.
Obs: me senti tão indignada quanto vc, com a crueldade que nosso ancestrais foram submetidos ( NOSSOS PARENTES SIM!) Beijos 💋 💋 💋
Eu vi o vídeo. Estou representada. Sou uma professora de História. Sou preta.
Que maravilha 🎉🎉🎉🎉
Valeu!
Que pesquisa bem feita! E que tema importante e difícil! Buscar conhecer os hábitos e as vestimentas das mulheres trabalhadoras é tornar visíveis aquelas a quem foi imposto o apagamento histórico. Louca pelos próximos vídeos!
VDD!TRABALHO COMO DIARISTA E JÁ TRABALHEI EM UM MILHÃO DE CASAS!É DESSE JEITO MESMO!!😢😢
Vou maratonas seus vídeos hj! Obaaaaaa😂❤🎉
Gosto demais do seu conteúdo. Não sou do mundo da moda, mas o assunto me interessa bastante. Beijo enorme!
Minha querida e amada Pauline, ja viu a série " A Promessa " no Max? Queria mt te ouvir falar do figurino
Amo esse canal e todo o conteúdo dele😍
Gostei muito, parabéns pelo estudo.
Tem algum vídeo sobre a moda na zona rural da época?
Mulher, quanta informação f2da. Parabens
Eu amo os vídeos porque eles tem uma riqueza de detalhes e nota-se que tudo tem grande fundamento histórico. Eu estava vendo esse vídeo enquanto passava uma camisa para meu esposo ir trabalhar amanhã, na força do ódio 😅. Me veio a cabeça a curiosidade de saber como era feita a lavagem das roupas da era vitoriana e se ela passavam. Você tem essas informações? Bjos você é incrível
Ahh Pauline, como sempre um vídeo rico e perfeito. Esse foi tão bom que assim que acabou me deu vontade de ver de novo do começo. Por mim poderia ter 1 hora que eu iria ver atenta. Parabéns sou apaixonada no seu canal ❤️❤️❤️
Pauline, me inscrevi com muito carinho. Você é incrível. Beijos estendidos à sua família.
Ótimo trabalho como sempre! Obrigada ❤
Como sempre, excelente. Bjs pequeno modista😊.❤❤
Gostaria de sugerir um vídeo sobre a moda dos camponeses se possível, já que pode ser um nicho de pesquisa interessante.
Querida parabéns pelo seu trabalho e principalmente por esse vídeo,foi execelente e você falou tudooo.😢 adoro seus vídeos.
A curiosidade está a mil com esse vestido! Mal vejo a hora 😊
Você é maravilhosa 😍
isso aqui é utilidade pública!!!
Excelente material!
Parabens pelo trabalho incrível!
Que trabalho maravilhoso, você é única, parabéns!
Que trabalho maravilhoso você faz sempre!
❤❤❤❤❤
Ansioso para acompanhar cada detalhe da feitura deste traje.
Que video MARAVILHOSO!!!!!!
parabéns amo seus vídeos muito bom maravilhoso ❤❤❤
Primoroso seu trabalho, Modista!
Olá, estou fazendo uma pesquisa histórica para o meu novo livro e amei o seu conteúdo. Ansiosa para o vídeo da sua reprodução da roupa 🖤
Parabéns 🥰👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Muito bacana!
Que vídeo maravilhoso!
Um vídeo excelente, parabéns pela pesquisa👏👏👏👏👏
Foi nessa parte que eu travei quando escrevi um artigo na faculdade.
Que vídeo perfeito! Parabéns pela pesquisa!
Excelente
Sensacional
Que vídeo maravilhoso!❤ parabéns pelo trabalho social a partir da moda😊
Uau
Lã é quente. Moro no sul do Chile, aqui a gente tem acesso ao que chamam aqui de “lana cruda” sem tanto tratamento químico. E se usa muito para o inverno e é mais quentinha que a lã acrílica. Tanto que eu fui para puerto natales fazer trekking e levei um par de meias de lana cruda e que maravilla para manter os pés quentes de noite.
A minha teoria, é que como a roupa de inverno é mais cara, é um presente considerado bom e um vestido de lã pode durar muitos anos. Aqui no Chile, segundo a minha sogra, as pessoas que viviam no campo, usavam as roupas interiores de lã.
Nem toda lã é quente. O que a lã é, pela sua natureza química, é excelente isolante térmico, tanto para evitar que o calor gerado pelo corpo se perca para o ambiente, quanto para evitar que a temperatura do exterior seja percebido pelo interior. Ela impede as trocas térmicas sem impedir a perspiração.
Existem registros de véus semitransparentes extremamente leves feitos com lã na Europa Medieval e inclusive esses tecidos estão sendo recriados por pesquisadores nesse momento.
@@AModistadoDesterro 😱não sabia, que legal!!
Parabens um video fantastico ❤
Parabéns! Adorei! Ansiosa pelo próximo vídeo! ❤💋🪀🪡🧵
Já quero!! Ansiosa pelos próximos vídeos 🤩