Meu pai sonhou com tudo o que aconteceu durante o período da morte e do funeral dele. Ele até tentou, mas não conseguiu evitar. Um ano antes ele me contou. Quando tudo aconteceu eu me sentia num pesadelo. Depois disso eu também tenho sonhos premonitórios. Acreditem ou não, a única coisa que me deu algum alento depois disso foi numa noite em que agradeci a Deus por ele ter sido meu pai. Nessa noite tive um sonho, que sei que não foi um sonho, pois ele me contou algo que ocorreu com minha irmã e quando acordei falei com ela e, antes que eu perguntasse, ela me contou.
EXCELENTE discussão, muito enriquecedora. Aos 1:02:00, Waldemar parece tomar a "lucidez em sonho" como equivalente a "controle do sonho". Parece haver uma sutileza não mencionada pelo Sidarta em sua ressalva. O sonho lúcido não necessariamente visa controle. Ou pelo menos não o controle do sonho, mas sim de si mesmo, de nossas próprias reações ao conteúdo do sonho. Os melhores sonhos e os melhores sonhadores lúcidos são aqueles em que se permite o conteúdo do inconsciente continuar se manifestando, mas sem perder a noção de que é tudo um sonho. Inevitavelmente isso altera o sonho, obviamente, já que ele é uma manifestação de nosso próprio estado emocional ali dentro do sonho. Mas o fato é que é possível haver sonhos lúcidos em que o conteúdo simbólico continua a se manifestar livremente sem a nossa intervenção consciente permanente. Claro que só o fato de saber que o assaltante é um sonho já é uma intervenção consciente. Mas isso não impede o assaltante de cumprir seu papel no sonho. O próprio Stephen LaBerge (citado pelo Sidarta) afirma em seu livro "Sonhos Lúcidos": "Controle a si mesmo, não ao sonho". Da mesma forma é possível estar lúcido na vida, sabendo que a própria vida não passa de um sonho da consciência, e é possível estar presente na vida sem medo, e mesmo assim sem a necessidade ou o desejo de controlar a vida. Obviamente, tal qual no sonho, a lucidez na vida também muda o destino do ser vivo. Mas é totalmente possível estar lúcido na vida e ainda assim ter consciência de não se ter livre arbítrio, de se estar num fluxo inexorável. A ausência de controle não significa ausência de lucidez. E a presença da lucidez não significa presença de controle nem da necessidade do controle. Entretanto, a lucidez já é um controle, mas é mais um autocontrole, um controle das nossas respostas à vida. Talvez o único controle que exista seja entre estar lúcido ou não. Os eventos externos e internos mudam por causa disso, mas não dependem de interferência direta, e sim da lucidez. Mas esse controle só passa a existir a partir do momento em que surge o questionamento: "será que estou sonhando?" Isso vale para a vida e para o sonho. Enquanto o questionamento não surge, não existe nem a escolha entre lucidez ou sonambulismo. Sem o questionamento, somos todos compulsoriamente sonâmbulos. Depois da dúvida autêntica, podemos começar a ter escolha entre estar lúcido ou permanecer no sono da vida.
Muito interessante essa live. Algo que me chamou atenção foi o fato de que alguns animais reagem à imagem do padrão da cobra coral, por ser letal. Isso traz a reflexão sobre qual via de transmissão desse conhecimento no ciclo evolutivo, uma vez que o animal picado por uma coral morreu antes de se reproduzir e passar essa informação a diante. Acredito que o campo arquetipico independe da genética.
A palestra está incrível e fantástica, mas muito difícil se concentram com o áudio do Balestrini cortando e super baixo. Deviam ter dado um toque sabe.
Um presente, sim! Que boniteza três vozes debruçadas sobre um fenômeno tão importante para nossa existência e de uma fundamental importância no acesso a saberes de nós.
SEMPRE ECPLOREI MEUS SONHOS,SOBRETUDO DEPOIS DOS 22 ANOS, QDO PASSEI A ANOTAR PESADELOS E SONHOS,RAZÃO DO MEU SUCESSO DURANTE 3 ANOS DE ANÁLISES PSICOTERAPÊUTICO
Muito Rico em conteúdo e significados, Integrador das dimensões Física, Psicológica e Mística ( afinal, nada mais Hermético que o Tao ...). Muito obrigado e até breve.
Tenho uma amiga que escreve os sonhos e eu os interpreto. Interessante é que minha interpretação dá certidão na vida dela. Gratidão. Sou Bióloga e fiz as matérias mãe de psicologia . Amo este assunto. Anoto as palestras de vocês para refletir. Eu me baseio no José do Egito. Parabéns professores, embora atrasado.
Que maravilha vocês estarem elucidando este assunto. Encontrei por acaso. Sou estúdiosa de Freud ,e outros cientistas afins. Gratidão. Continuem a fazer este bem que a humanidade precisa.
O elemento essencial e de grande desafio a ciência é que o TAO e outras filosofias refinadas tem por tras a processo de renascimento, da vida em roda de samsara …
Live sensacional, tema fascinante! Tenho todos os meus sonhos deste ano registrados e tem sido muito relevante valorizar, alimentar e trabalhar esse conteúdo onírico. Parabéns aos professores e muito obrigada!👏🏼👏🏼👏🏼🙂
So precisam buscar com. Convicção porque quem busca scha. Pela sua vontade e prezistencia ela se torna visivel no seu interior você pode sentir. Sua energia imaterial em você quando está defendendo sua luz interior como o nosso elo divino
Coisas incríveis estamos precisando de ver ,e ouvir outros diálogo assim mais uma vez paz profunda a todos . professor o senhos é coisas incríveis maravilha axé
lembrar de um sonho é com tentar segurar um fio bem fino, que facilmente pode escapar. Eu já havia tido exatamente essa impressão qdo ouço o Waldemar falar algo semelhante.
Eu tenho uma dúvida aqui, tenho 34 anos e tenho até hoje memórias claras do meu nascimento, do hospital que passei o primeiro mês de vida (inclusive reconheci o médico que me operou no nascimento com 20 anos) da primeira casa que morei e tantas outras memórias da minha biografia. Sempre quis entender, como pode?
So podemos escrever pela nossa conciencia se estiver conectado e ligados porque sem a proteção conciencial com seu revestimento enegrtico. Sem essa proteção não revelamos sua luz
O renascimento do interesse pela obra de Jung reflete as condições próprias do terceiro milênio, o clima da Nova Era, com sua espiritualidade difusa e se pensamento multipolar e fragmentado. Poderia ser a saída para a crise da psicologia profunda, nome sob o qual é usual incluir a psicanálise e a psicologia analítica, além das demais correntes que lidam com o conceito de inconsciente. No centro de tudo está, é claro, a psicanálise, cujas origens situam-se no ambiente sombrio dos dias finais do império Austro-Húngaro. Com a decadência do poder político, a intelectualidade burguesa vienense passou a se dedicar mórbida e compulsivamente, aos temas da sexualidade e da morte. A Viena de Freud não era mais a Viena da música alegre das valsas, mas sim a das sufocantes lembranças de um tempo perdido, o que se refletirá, na teoria psicanalítica, em uma preocupação obsessiva com o passado. Este clima pesado e inquietante moldou o pensamento de Freud, sem que, talvez, ele percebesse o quanto era vulnerável ao mesmo. Entretanto, na burguesa e republicana Suíça, outras correntes de inquietações fervilhavam sob a calma superfície de seus lagos, forças muito antigas e poderosas e que muitos julgavam desaparecidas. Dali surgiu uma alternativa para a psicologia sem alma de Freud, formulada por seu colaborador e depois rival, Carl Gustav Jung, que trabalhou com ele de 1906 até 1913. (...)..., mas o que os uniu, no início, foi a paixão por um lado da psique humana, denominado “o inconsciente”, ideia que, de modo vago, já circulava no pensamento do século XIX. Como escreveu Hugo Von Hofmannsthal [poeta austríaco (1875-1929)]: ‘Não possuímos nosso Eu ele sopra de fora sobre nós, foge de nós por muito tempo, e nos retorna em um suspiro’ A crise da modernidade provocou o surgimento de variados e exóticos sistemas de pensar a natureza humana, ou modos de ver o mundo, métodos de interpretação totalizantes que pretendiam ser capazes de explicar a nova realidade. Os que permaneceram são agora defrontados com a visão crítica da pós modernidade, encontrando o seu maior e, talvez último, desafio. - “O caminho de Jung” - George Borten. Belo Horizonte, 2001, p. 3-4. Freud representa um tipo de mentalidade própria do final do século XIX e começo do século XX. O estilo das ciências humanas, na época, espelhava-se nas teorias da física e o conceito de energia parece tê-lo influenciado, levando-o a propor um equivalente psíquico, a libido, que seria algo como uma energia sexual. O perigoso fascínio pela analogia, que contaminará a psicanálise, começava aí. Há ecos também do Romantismo, como a passionalidade, a exaltação do conflito de opostos, a rebeldia contra a autoridade, o amor impossível ou inaceitável o incesto, em particular, a concepção do homem irracional e a obsessão pelo lado marginal do ser humano. Jung, por outro lado, vinha de uma família religiosa [protestante] e desde criança tinha visões e sonhos premonitórios. Caso sua obra fosse analisada por um espírita, talvez ele poderia identificar ali um médium. Isto está muito discretamente colocado em suas obras, mas as sensações que ele descreve como imaginação ativa, podem ser interpretadas como o equivalente do chamado transe mediúnico. Jung interessava-se profundamente por filosofia, religião, mitologia, alquimia e esoterismo em geral e foi ficando cada vez mais envolvido com misticismo. (...). Sabine Spielrein, curiosa e trágica personagem, não pode ser esquecida, pois ela teve um papel importante, só agora revelado, graças à liberação da correspondência trocada entre ela e Jung. Sabine começa como sua paciente. No final do tratamento, Jung convenceu-a a se tornar uma psicanalista (essas coisas eram fáceis naquela época); (...). Jung exercia reconhecidamente um grande fascínio sobre as mulheres, que formavam a maioria do seu círculo interno de discípulos, chamadas por muitos de al valquírias, uma alusão irônica às deusas guerreiras dos mitos germânicos. Esta personalidade carismática parece explicar muito do seu sucesso como terapeuta. (...). Após a ruptura com Freud, Jung ficou livre para elaborar a sua própria variante da psicanálise, que ele denominou de psicologia analítica. Uma das suas mais importantes proposições nessa nova fase é que, além do inconsciente individual, cada ser humano compartilharia um inconsciente coletivo com toda a humanidade. (...). Em seus escritos profissionais, Jung leva a entender que seria algo como uma função hereditária. Em seus escritos particulares, entretanto, ele parece crer em um acesso da mente a uma fonte espiritual coletiva. (...). O relacionamento com o inconsciente se revela uma dialética de contínuo desenvolvimento, cujo eixo se encontra fora de nós e que nos escapa sempre, mas que ainda assim nos estrutura e nos orienta. (BORTEN, 2001, p. 6-10) Jung foi muito influenciado pelo conceito de polipsiquismo da escola de psiquiatria francesa do século XIX, isto é, a ideia de que a mente é o resultado do funcionamento de unidades semiautônomas, que ele denominou de complexos, e que, no caso de uma personalidade bem integrada, atuariam em sintonia, criando a unidade da psique. (BORTEN, 2001, p. 14) Do outro lado da psicologia analítica, o grande defensor da atuação política é Andrew Samuels. Segundo ele, a única coisa e que os analistas são realmente bons é em conseguir que as pessoas expressem conscientemente o que já sabem inconscientemente, mas ainda não perceberam ou pensaram. Os analistas deveriam se aliar expressamente aos grupos marginais ou minorias, desvendando a experiência psicológica de ser um excluído. Eles poderiam ajudar a superar os estereótipos defensivos impostos pela cultura dominante, ao analisar a natureza e a existência da diferença em si, como é se sentir diferente, como é viver essa diferença. (BORTEN, 2001, p. 22) (...). Esse modo de encarar o processo de individuação como uma crise aguda de grandes proporções, estimulada pelo analista, que começaria por uma nekyia, ou descida aos infernos, foi abolido na psicologia analítica a partir dos anos 70, quando várias práticas polemicas - entre elas a da Soror Mystica - foram abandonadas. (BORTEN, 2001, p. 23) Para termos uma melhor ideia de quem foi Jung, é preciso ler, antes de tudo, o livro “Memórias, sonhos, reflexões”, parcialmente escrito por ele e completado, com base nos seus diário, por Aniella Jaffé. Que Jung é difícil de ler, talvez esta seja a única unanimidade a respeito de sua obra. Parte da dificuldade é a sua intenção de esconder ou minimizar o forte conteúdo espiritual presente na mesma. Uma associação com fenômenos espiritualistas levaria a uma acusação de ocultista, que representava, para a mentalidade então dominante, uma ideia de coisa doentia, louca, decadente, que poderia destruir sua credibilidade científica. Daí o cuidado com que evita termos que poderiam soar estranhos ou mesmo não científicos. Por exemplo, o que ele chama de imaginação ativa poderia ser entendido como transe mediúnico ou, diríamos hoje, estados alterados de consciência, mas este é um assunto que ele queria evitar a todo custo. A um leitor descuidado poderia parecer que ele está falando sempre de sonhos, mas analisando-se bem o texto, percebe-se que esta não é o caso. Arquétipo é um termo que cobre várias situações diferentes na sua obra. Em algumas situações, o termo se refere às próprias imagens arcaicas, em outras a predisposições atemporais, são determinantes teleológicos, afetando o desenvolvimento da psique como atratores estranhos. Em algumas passagens do texto, contudo, não há como evitar a estranha sensação de que o termo ativação de arquétipos poderia ser substituído por possessão por espíritos. Mais uma vez nos deparamos com a famosa ambiguidade de Jung e suas tentativas de esconder uma conexão espiritualista. Essa ambiguidade ocasional, que afinal ele mesmo admitiu ter empregado, exige um trabalho de releitura. É preciso lembrar que até o final da vida ele repudiava com veemência o epíteto de místico. As dificuldades não param nisto. Para provar suas ideias, ele normalmente não usa um simples raciocínio dedutivo, mas algo que poderíamos chamar de processo de ilustração. Cita uma longa sequência de analogias e exemplos, similares à ideia original e, a um determinado momento, dá-se por satisfeito. O acúmulo de evidências paralelas parece ter sido suficiente para ele. O leitor fica com a estranha sensação de ter pulado o trecho do texto onde a ideia teria sido demonstrada. Isto pode parecer pouco científico para nós, mas não para a época, quando o modelo mais admirado de ciência era a arqueologia, não no sentido atual, mas à moda de Heinrich Schliemann, o descobridor de Tróia, que, munido de versos de Homero, pás e uma brilhante imaginação, julgou ter descoberto a Tróia da Ilíada. Sua mulher, Sophia, desfilava nos melhores salões da Europa usando as joias encontradas nas escavações, que Schliemann jurava, mesmo sem provas convincentes, terem pertencido à Helena de Tróia. A atuação de uma mente ousada, aventureira e especulativa, parecia naturalmente científica para os contemporâneos de Jung e Freud. (...). (BORTEN, 2001, p. 25-7)
Nossa , eu achei a sincronização deles perfeita! O Waldemar e o Balestrini deram contribuições muito preciosas e me impressionaram muito... talvez por não os conhece-los antes, achei q as falas deles foram bastante pertinentes! Parabéns aos envolvidos, excelente vídeo
Boa tarde Valdemar,é a segunda vez que estou ouvindo vídeo,porque sou lenta para digerir o saber.Gostaria de dar uma contribuição não podemos mudar o destino que já esta desenhando no mundo invisível..Lembrando os mamonas, Sexto mamona não subiu no jato e hoje guia caminhão.Fala ;"Nunca entendi bem o que aconteceu", conta Ralado. "Três ou quatro meses depois do acidente, ainda me pegava pensando que preferia ter subido naquele jato.
Meu pai sonhou com tudo o que aconteceu durante o período da morte e do funeral dele. Ele até tentou, mas não conseguiu evitar. Um ano antes ele me contou. Quando tudo aconteceu eu me sentia num pesadelo. Depois disso eu também tenho sonhos premonitórios. Acreditem ou não, a única coisa que me deu algum alento depois disso foi numa noite em que agradeci a Deus por ele ter sido meu pai. Nessa noite tive um sonho, que sei que não foi um sonho, pois ele me contou algo que ocorreu com minha irmã e quando acordei falei com ela e, antes que eu perguntasse, ela me contou.
Absolutamente impressionante!!!!😮
😊😊😊😊😊😊😂❤❤❤❤❤❤❤
Luz no caminho da existência neste planeta❤
Que presente esse encontro! Conteúdo maravilhoso! Gratidão 🙏🏻
"..entre os tabus e as modas vamos aprendendo alguma coisa" - Sidarta ♥
EXCELENTE discussão, muito enriquecedora.
Aos 1:02:00, Waldemar parece tomar a "lucidez em sonho" como equivalente a "controle do sonho". Parece haver uma sutileza não mencionada pelo Sidarta em sua ressalva.
O sonho lúcido não necessariamente visa controle. Ou pelo menos não o controle do sonho, mas sim de si mesmo, de nossas próprias reações ao conteúdo do sonho. Os melhores sonhos e os melhores sonhadores lúcidos são aqueles em que se permite o conteúdo do inconsciente continuar se manifestando, mas sem perder a noção de que é tudo um sonho. Inevitavelmente isso altera o sonho, obviamente, já que ele é uma manifestação de nosso próprio estado emocional ali dentro do sonho.
Mas o fato é que é possível haver sonhos lúcidos em que o conteúdo simbólico continua a se manifestar livremente sem a nossa intervenção consciente permanente. Claro que só o fato de saber que o assaltante é um sonho já é uma intervenção consciente. Mas isso não impede o assaltante de cumprir seu papel no sonho.
O próprio Stephen LaBerge (citado pelo Sidarta) afirma em seu livro "Sonhos Lúcidos": "Controle a si mesmo, não ao sonho".
Da mesma forma é possível estar lúcido na vida, sabendo que a própria vida não passa de um sonho da consciência, e é possível estar presente na vida sem medo, e mesmo assim sem a necessidade ou o desejo de controlar a vida. Obviamente, tal qual no sonho, a lucidez na vida também muda o destino do ser vivo.
Mas é totalmente possível estar lúcido na vida e ainda assim ter consciência de não se ter livre arbítrio, de se estar num fluxo inexorável. A ausência de controle não significa ausência de lucidez. E a presença da lucidez não significa presença de controle nem da necessidade do controle. Entretanto, a lucidez já é um controle, mas é mais um autocontrole, um controle das nossas respostas à vida.
Talvez o único controle que exista seja entre estar lúcido ou não. Os eventos externos e internos mudam por causa disso, mas não dependem de interferência direta, e sim da lucidez. Mas esse controle só passa a existir a partir do momento em que surge o questionamento: "será que estou sonhando?" Isso vale para a vida e para o sonho.
Enquanto o questionamento não surge, não existe nem a escolha entre lucidez ou sonambulismo. Sem o questionamento, somos todos compulsoriamente sonâmbulos. Depois da dúvida autêntica, podemos começar a ter escolha entre estar lúcido ou permanecer no sono da vida.
Excelente comentário 👏🏼
Adorei, precisamos sonhar e falar sobre nossos sonhos, os individuais e o coletivos. Adendo: Waldemar suas contextualizações são necessárias. Obrigada
Que maravilha de encontro ❤
Que maravilhoso tudo isso, tava fazendo janta enquanto escutava, agora vou voltar o video com um caderninho e assistir de novo. Rico demais
Eu também estou feliz com esse afago no meu espírito. Me afetou com possibilidades
Muito top gurizada 😎💪gratidao
Que live maravilhosa e exclarecimentos.
Memórias, sonhos & reflexões é o q há de melhor na literatura. Marcou profundamente a minha vida aos 28 anos. Adorei a live.
Gratidão ✨️ 🙏 🌹
Muito interessante essa live.
Algo que me chamou atenção foi o fato de que alguns animais reagem à imagem do padrão da cobra coral, por ser letal.
Isso traz a reflexão sobre qual via de transmissão desse conhecimento no ciclo evolutivo, uma vez que o animal picado por uma coral morreu antes de se reproduzir e passar essa informação a diante.
Acredito que o campo arquetipico independe da genética.
A palestra está incrível e fantástica, mas muito difícil se concentram com o áudio do Balestrini cortando e super baixo. Deviam ter dado um toque sabe.
Amei esse conteúdo, meus filhos e eu falamos sobre os sonhos no café da manhã, é realmente terapêutico 🙌🏼 gratidão!
Um presente, sim! Que boniteza três vozes debruçadas sobre um fenômeno tão importante para nossa existência e de uma fundamental importância no acesso a saberes de nós.
Oh my god! Jung, Taioismo e Neurociência numa só Live! Eu tô muito feliz!
🥰🥰🥰
Eu não sei como eu vim parar aqui, rs
Acho que fui trazida… Que conteúdo maravilhoso! Gratidão!
Conhecer a luz conhecendo as sombras. Foi o que aconteceu comigo.
tive uma sessão de terapia aqui com vcs, mto obrigada.
Já vi mais de 3 vezes e verei mais vezes!!!
Boa lembrança! Reunir a Familia e contar os sonhos❤
SEMPRE ECPLOREI MEUS SONHOS,SOBRETUDO DEPOIS DOS 22 ANOS, QDO PASSEI A ANOTAR PESADELOS E SONHOS,RAZÃO DO MEU SUCESSO DURANTE 3 ANOS DE ANÁLISES PSICOTERAPÊUTICO
O sonho e diferente da conciencia em ação e preciso tar conciente pars ouvir a voz conciencial
Muito Rico em conteúdo e significados, Integrador das dimensões Física, Psicológica e Mística ( afinal, nada mais Hermético que o Tao ...). Muito obrigado e até breve.
grata por tanto conhecimento abrangente sobre o tema
Tenho uma amiga que escreve os sonhos e eu os interpreto. Interessante é que minha interpretação dá certidão na vida dela. Gratidão. Sou Bióloga e fiz as matérias mãe de psicologia . Amo este assunto. Anoto as palestras de vocês para refletir. Eu me baseio no José do Egito. Parabéns professores, embora atrasado.
Que maravilha vocês estarem elucidando este assunto. Encontrei por acaso. Sou estúdiosa de Freud ,e outros cientistas afins. Gratidão. Continuem a fazer este bem que a humanidade precisa.
Para perceberem a força do nosso imaterial potencializando nossos neurônios para receber as informações. Nos minimos detelhes
Excelente live...temos muito, ainda, a descobrir em estados de sono e de relaxamento. Parabéns!!!
O elemento essencial e de grande desafio a ciência é que o TAO e outras filosofias refinadas tem por tras a processo de renascimento, da vida em roda de samsara …
Excepcional! Agradeço a oportunidade desse conhecimento compartilhado!!
Maravilha
Amo essas discussões inteligentes.
Já tive muitos sonhos premonitórios.
As palavras da nossa conciencia e viva e permanecesse no tempo porque e atemporal
Estou feliz e grato também. Obrigado.
Meu querido Magaldi! Saudade!
Ótimo te ouvir! E ao
Balestrini e Sidarta.
Gratidão
Obrigada
Sensacional!!!! Eu tb poderia ouvir por 14h!!! ❤
Live sensacional, tema fascinante! Tenho todos os meus sonhos deste ano registrados e tem sido muito relevante valorizar, alimentar e trabalhar esse conteúdo onírico. Parabéns aos professores e muito obrigada!👏🏼👏🏼👏🏼🙂
So precisam buscar com. Convicção porque quem busca scha. Pela sua vontade e prezistencia ela se torna visivel no seu interior você pode sentir. Sua energia imaterial em você quando está defendendo sua luz interior como o nosso elo divino
Muito rico este encontro. Adorei.
Parabéns pela discussão e obrigada pela partilha tão profunda. Que troca e reflexão. 🎉❤😊
Gratidão pela partilha desta reflexão!
Feliz e promissora partilha. Gratidão, gratidão.
Adorei todas as falas. Parabéns, q venham mais lives como essas
Incrível juntar essa turma! Coisas boas que surgiram desse momento!
Trazer para debate alguem espiritualista seria enriquecedor
Maravilhoso! Também fiquei feliz.
Muito bom. Obrigada pela live.
Maravilhosos professores!!!!!
Enriquecedor para meus estudos sobre I Ching
Coisas incríveis estamos precisando de ver ,e ouvir outros diálogo assim mais uma vez paz profunda a todos . professor o senhos é coisas incríveis maravilha axé
Vou sonhar com vocês. Condensar Sidarta com pessoas ao meu redor. Energia linda!!
Muito bom e enriquecedor. Gratidão.
Excelente iniciativa do IJEP. Parabéns aos palestrantes.
00000
Sempre maravilhoso o que voces fazem
Minha alma está contente em ouvi-los é fascinante esse assunto.
Gratidão sempre ❣️
Ótimo trabalho Excelente
Muito bom esse encontro! Gostei muito dessa oportunidade! Vamos continuar a sonhar!
Excelente!
Importantíssimo
Amo essa live. Já compartilhei um monte. Obrigada por tanto aprendizado 🙏🏽
Muito bacana!
os senhores são maravilhosos
Parabéns aos 3 por divulgarem a vossa sabedoria, as vossas experiências e pesquisas. Gostei muito.
Excelente, parabéns e gratidão a todos
Feliz e grato pela aula!
Que live incrível!
Que live foi essa!!!! ??? Sensacional!!
Maravilha , Gratidao !
Os sonhos ção difente das palavras canalisada mentalisadas energizadas. Espressadas pela nossa vontade maior
As palavras da conciencia e viva e permanesse no tempo porque e atemporal
Obrigad, parabéns
Se pudesse daria 1 milhão de likes!
Uma das melhores Lives do IJEP !!
Maravilhosa esta aula!! Parabéns a todos 👏👏👏🕉
Debate maravilhoso! ❤️
🥰
Eu amo a energia(onda) do Sidatra
lembrar de um sonho é com tentar segurar um fio bem fino, que facilmente pode escapar. Eu já havia tido exatamente essa impressão qdo ouço o Waldemar falar algo semelhante.
Que conteúdo maravilhoso.
Sidartas s2
Muito bom! 👏👏👏👏
Eu tenho uma dúvida aqui, tenho 34 anos e tenho até hoje memórias claras do meu nascimento, do hospital que passei o primeiro mês de vida (inclusive reconheci o médico que me operou no nascimento com 20 anos) da primeira casa que morei e tantas outras memórias da minha biografia. Sempre quis entender, como pode?
So podemos escrever pela nossa conciencia se estiver conectado e ligados porque sem a proteção conciencial com seu revestimento enegrtico. Sem essa proteção não revelamos sua luz
O renascimento do interesse pela obra de Jung reflete as condições próprias do terceiro milênio, o clima da Nova Era, com sua espiritualidade difusa e se pensamento multipolar e fragmentado. Poderia ser a saída para a crise da psicologia profunda, nome sob o qual é usual incluir a psicanálise e a psicologia analítica, além das demais correntes que lidam com o conceito de inconsciente. No centro de tudo está, é claro, a psicanálise, cujas origens situam-se no ambiente sombrio dos dias finais do império Austro-Húngaro. Com a decadência do poder político, a intelectualidade burguesa vienense passou a se dedicar mórbida e compulsivamente, aos temas da sexualidade e da morte. A Viena de Freud não era mais a Viena da música alegre das valsas, mas sim a das sufocantes lembranças de um tempo perdido, o que se refletirá, na teoria psicanalítica, em uma preocupação obsessiva com o passado. Este clima pesado e inquietante moldou o pensamento de Freud, sem que, talvez, ele percebesse o quanto era vulnerável ao mesmo. Entretanto, na burguesa e republicana Suíça, outras correntes de inquietações fervilhavam sob a calma superfície de seus lagos, forças muito antigas e poderosas e que muitos julgavam desaparecidas. Dali surgiu uma alternativa para a psicologia sem alma de Freud, formulada por seu colaborador e depois rival, Carl Gustav Jung, que trabalhou com ele de 1906 até 1913. (...)..., mas o que os uniu, no início, foi a paixão por um lado da psique humana, denominado “o inconsciente”, ideia que, de modo vago, já circulava no pensamento do século XIX. Como escreveu Hugo Von Hofmannsthal [poeta austríaco (1875-1929)]:
‘Não possuímos nosso Eu
ele sopra de fora sobre nós,
foge de nós por muito tempo,
e nos retorna em um suspiro’
A crise da modernidade provocou o surgimento de variados e exóticos sistemas de pensar a natureza humana, ou modos de ver o mundo, métodos de interpretação totalizantes que pretendiam ser capazes de explicar a nova realidade. Os que permaneceram são agora defrontados com a visão crítica da pós modernidade, encontrando o seu maior e, talvez último, desafio. - “O caminho de Jung” - George Borten. Belo Horizonte, 2001, p. 3-4.
Freud representa um tipo de mentalidade própria do final do século XIX e começo do século XX. O estilo das ciências humanas, na época, espelhava-se nas teorias da física e o conceito de energia parece tê-lo influenciado, levando-o a propor um equivalente psíquico, a libido, que seria algo como uma energia sexual. O perigoso fascínio pela analogia, que contaminará a psicanálise, começava aí. Há ecos também do Romantismo, como a passionalidade, a exaltação do conflito de opostos, a rebeldia contra a autoridade, o amor impossível ou inaceitável o incesto, em particular, a concepção do homem irracional e a obsessão pelo lado marginal do ser humano.
Jung, por outro lado, vinha de uma família religiosa [protestante] e desde criança tinha visões e sonhos premonitórios. Caso sua obra fosse analisada por um espírita, talvez ele poderia identificar ali um médium. Isto está muito discretamente colocado em suas obras, mas as sensações que ele descreve como imaginação ativa, podem ser interpretadas como o equivalente do chamado transe mediúnico. Jung interessava-se profundamente por filosofia, religião, mitologia, alquimia e esoterismo em geral e foi ficando cada vez mais envolvido com misticismo. (...).
Sabine Spielrein, curiosa e trágica personagem, não pode ser esquecida, pois ela teve um papel importante, só agora revelado, graças à liberação da correspondência trocada entre ela e Jung. Sabine começa como sua paciente. No final do tratamento, Jung convenceu-a a se tornar uma psicanalista (essas coisas eram fáceis naquela época); (...). Jung exercia reconhecidamente um grande fascínio sobre as mulheres, que formavam a maioria do seu círculo interno de discípulos, chamadas por muitos de al valquírias, uma alusão irônica às deusas guerreiras dos mitos germânicos. Esta personalidade carismática parece explicar muito do seu sucesso como terapeuta. (...). Após a ruptura com Freud, Jung ficou livre para elaborar a sua própria variante da psicanálise, que ele denominou de psicologia analítica. Uma das suas mais importantes proposições nessa nova fase é que, além do inconsciente individual, cada ser humano compartilharia um inconsciente coletivo com toda a humanidade. (...). Em seus escritos profissionais, Jung leva a entender que seria algo como uma função hereditária. Em seus escritos particulares, entretanto, ele parece crer em um acesso da mente a uma fonte espiritual coletiva. (...). O relacionamento com o inconsciente se revela uma dialética de contínuo desenvolvimento, cujo eixo se encontra fora de nós e que nos escapa sempre, mas que ainda assim nos estrutura e nos orienta. (BORTEN, 2001, p. 6-10)
Jung foi muito influenciado pelo conceito de polipsiquismo da escola de psiquiatria francesa do século XIX, isto é, a ideia de que a mente é o resultado do funcionamento de unidades semiautônomas, que ele denominou de complexos, e que, no caso de uma personalidade bem integrada, atuariam em sintonia, criando a unidade da psique. (BORTEN, 2001, p. 14)
Do outro lado da psicologia analítica, o grande defensor da atuação política é Andrew Samuels. Segundo ele, a única coisa e que os analistas são realmente bons é em conseguir que as pessoas expressem conscientemente o que já sabem inconscientemente, mas ainda não perceberam ou pensaram. Os analistas deveriam se aliar expressamente aos grupos marginais ou minorias, desvendando a experiência psicológica de ser um excluído. Eles poderiam ajudar a superar os estereótipos defensivos impostos pela cultura dominante, ao analisar a natureza e a existência da diferença em si, como é se sentir diferente, como é viver essa diferença. (BORTEN, 2001, p. 22)
(...). Esse modo de encarar o processo de individuação como uma crise aguda de grandes proporções, estimulada pelo analista, que começaria por uma nekyia, ou descida aos infernos, foi abolido na psicologia analítica a partir dos anos 70, quando várias práticas polemicas - entre elas a da Soror Mystica - foram abandonadas. (BORTEN, 2001, p. 23)
Para termos uma melhor ideia de quem foi Jung, é preciso ler, antes de tudo, o livro “Memórias, sonhos, reflexões”, parcialmente escrito por ele e completado, com base nos seus diário, por Aniella Jaffé. Que Jung é difícil de ler, talvez esta seja a única unanimidade a respeito de sua obra. Parte da dificuldade é a sua intenção de esconder ou minimizar o forte conteúdo espiritual presente na mesma. Uma associação com fenômenos espiritualistas levaria a uma acusação de ocultista, que representava, para a mentalidade então dominante, uma ideia de coisa doentia, louca, decadente, que poderia destruir sua credibilidade científica. Daí o cuidado com que evita termos que poderiam soar estranhos ou mesmo não científicos. Por exemplo, o que ele chama de imaginação ativa poderia ser entendido como transe mediúnico ou, diríamos hoje, estados alterados de consciência, mas este é um assunto que ele queria evitar a todo custo. A um leitor descuidado poderia parecer que ele está falando sempre de sonhos, mas analisando-se bem o texto, percebe-se que esta não é o caso.
Arquétipo é um termo que cobre várias situações diferentes na sua obra. Em algumas situações, o termo se refere às próprias imagens arcaicas, em outras a predisposições atemporais, são determinantes teleológicos, afetando o desenvolvimento da psique como atratores estranhos. Em algumas passagens do texto, contudo, não há como evitar a estranha sensação de que o termo ativação de arquétipos poderia ser substituído por possessão por espíritos.
Mais uma vez nos deparamos com a famosa ambiguidade de Jung e suas tentativas de esconder uma conexão espiritualista. Essa ambiguidade ocasional, que afinal ele mesmo admitiu ter empregado, exige um trabalho de releitura. É preciso lembrar que até o final da vida ele repudiava com veemência o epíteto de místico. As dificuldades não param nisto. Para provar suas ideias, ele normalmente não usa um simples raciocínio dedutivo, mas algo que poderíamos chamar de processo de ilustração. Cita uma longa sequência de analogias e exemplos, similares à ideia original e, a um determinado momento, dá-se por satisfeito. O acúmulo de evidências paralelas parece ter sido suficiente para ele. O leitor fica com a estranha sensação de ter pulado o trecho do texto onde a ideia teria sido demonstrada. Isto pode parecer pouco científico para nós, mas não para a época, quando o modelo mais admirado de ciência era a arqueologia, não no sentido atual, mas à moda de Heinrich Schliemann, o descobridor de Tróia, que, munido de versos de Homero, pás e uma brilhante imaginação, julgou ter descoberto a Tróia da Ilíada. Sua mulher, Sophia, desfilava nos melhores salões da Europa usando as joias encontradas nas escavações, que Schliemann jurava, mesmo sem provas convincentes, terem pertencido à Helena de Tróia. A atuação de uma mente ousada, aventureira e especulativa, parecia naturalmente científica para os contemporâneos de Jung e Freud. (...). (BORTEN, 2001, p. 25-7)
Só faltou deixar o convidado falar mais sobre o que sabe. Parabéns ao todo.
Exatamente! Fiquei até incomodada durante a live...
Nossa , eu achei a sincronização deles perfeita! O Waldemar e o Balestrini deram contribuições muito preciosas e me impressionaram muito... talvez por não os conhece-los antes, achei q as falas deles foram bastante pertinentes! Parabéns aos envolvidos, excelente vídeo
Achei bem equilibrado. Cada um dando sua contribuição.
O ijep é alienado.
Beleza!🙏
Estou anotando todos meus sonhos lucidos e sonho que lembro porém em mês lembro de 25 sonhos ao mes
Fqi curioso para saber o q o professor ia falar sobre a libido.
O sim está bom.
Senhores todos, obrigada, muito obrigada
Importantíssima essa Live. Parabéns.
Tem um livro do Byington, onde ele faz um parelelo bem legal do wu wei com a sincronicidade, com o arquétipo da alteridade.
Mto boa a live!!! 👏👏👏👏
Interessante
Sou fã do Sidarta. Ele estava leve nessa entrevista. Indica ou sativa?
Boa tarde Valdemar,é a segunda vez que estou ouvindo vídeo,porque sou lenta para digerir o saber.Gostaria de dar uma contribuição não podemos mudar o destino que já esta desenhando no mundo invisível..Lembrando os mamonas, Sexto mamona não subiu no jato e hoje guia caminhão.Fala ;"Nunca entendi bem o que aconteceu", conta Ralado. "Três ou quatro meses depois do acidente, ainda me pegava pensando que preferia ter subido naquele jato.
Acesso ao insight no Google acrescente esse conhecimento.
21:28 - MUITO carentes mesmo minhanóssinhóra!