A dissertação de mestrado da minha irmã (nutricionista) foi sobre as transformações dos hábitos alimentares brasileiros, observando as mudanças nos livros de receitas através do tempo. O Cozinheiro Imperial foi um dos livros que ela analisou
@@brunapompermayer8492 foi publicado como livro. Chama "Em livros de receitas se (re)conhecem os hábitos alimentares", tá disponível no site da Universidade Federal de Lavras
@@brunapompermayer8492 desculpa se estiver duplicado minha resposta, mas é que pra mim sumiu a primeira. Foi publicado como livro pela Universidade Federal de Lavras, com o título "Em livros de receitas se (re) conhecem os hábitos alimentares". É de autoria de Juliana Penoni, Mariana Natividade e Nathalia Joaquim.
Meus pais tinham um galinheiro (sim, sou uma senhorinha) e como a produção de ovos era maior que o consumo e na época geladeira era artigo de luxo, eles conservavam os ovos com cal.
Detalhe: perdigão é o macho de perdiz, por isso tem aquela ave na logomarca 😮 "Vapores e flatos que sobem à cabeça" só me faz pensar em arrotos 😂 Talvez azia tbm…
Sugestão de livro antigo pra você comentar: Livro de Medicina Popular do Dr. Chernowitz. Brasileiro. Um tesouro. E não nada de popular. Ainda tem uma parte do livro que é valiosa até hoje. Um dicionário de fontes de águas minerais do Brasil. Ninguém sabe como o cara compilou isso, mas é incrível.
Meu tcc que virou artigo fez uma comparação entre livros de culinária famosos no Brasil! Chama "Evolução dos livros de culinária brasileiros e sua relação com o cozinhar na contemporaneidade"
Vc é irmã no Allan Felipe aqui dos comentários? Ele tava contando que a irmã dele fez um TCC sobre a evolução da culinária no Brasil kkkkkk se não é, é uma boa coincidência
@@esterpinter4353 desculpa se aparecer duas respostas, mas pra mim sumiu 😕 o TCC dela tem o título "Em livros de receitas se (re) conhecem os hábitos alimentares"
Sobre o bacalhau não ser um peixe, mas uma técnica, é o mesmo que rola com picles. Geralmente, se chama de picles só o pepino em conserva, enquanto cebola, pimentão etc. só recebem o "em conserva" em vez de serem chamados de picles de cebola. Inclusive alguns até achariam pleonasmo dizer picles de pepino, mas não seria
O sujeito era bom demais! Fazia poesia e ainda me fez repensar minha vida inteira, porque eu não sei mais se algum dia eu comi vinagrete de verdade....
No Rio de Janeiro é bem comum chamar o tal do vinagrete que até então achávamos ser um vinagrete, de molho à campanha. Sim, molho à campanha. Agora seria interessante veirficar a origem desse termo, e se antigamente era assim que se referia a esse molho de modo geral.
Essa série tá maravilhosa, adoro ver a evolução linguística no tempo. E mesmo que façam o bolo fica o voto pra fazerem a raiva também, podiam fazer as dicas científicas pra raiva perfeita 😂
Sou neta de português e meu avô trouxe mtas receitas de lá e passou pra minha avó. Lembro dela fazer uma sopa de aletria e, mesmo curiosa, nunca perguntei o que era. Não gosto de sopa, então, não lembro de ter experimentado. Obrigada por solucionar esse mistério familiar do macarrão cabelinho de anjo, Laura.
Gente so achei essa receita de raivaz : ## Receita de Raízes Fritas (Raivaz) As raivaz são um prato típico da culinária portuguesa, especialmente popular na região do Alentejo. Elas são basicamente batatas fritas em formato de palitos, mas com um toque especial de ervas aromáticas. Aqui está uma receita deliciosa para preparar essas raízes fritas em casa: ### Ingredientes: - 1 kg de batatas firmes (preferencialmente batatas para fritar) - Azeite ou óleo vegetal para fritar - 1 colher de chá de sal - 1 colher de sopa de salsa picada - 1 colher de sopa de coentros picados - 1 dente de alho picado (opcional) ### Preparação: 1. **Descasque as batatas** e corte-as em palitos finos, com cerca de 1 cm de espessura. 2. **Lave os palitos de batata** em água fria para remover o amido em excesso. Seque-os bem com um pano de cozinha ou papel absorvente. 3. **Aqueça o azeite ou óleo vegetal** em uma panela ou fritadeira funda a uma temperatura de aproximadamente 180°C. 4. **Frite as batatas em pequenas porções**, evitando encher demais a panela, para que elas fiquem crocantes e douradas por igual. Frite por cerca de 5-7 minutos, ou até que estejam douradas e crocantes. 5. **Retire as raivaz com uma escumadeira** e coloque-as sobre um prato forrado com papel absorvente para drenar o excesso de óleo. 6. **Tempere as raivaz ainda quentes** com o sal, a salsa picada, os coentros picados e o alho picado (se desejar). 7. **Sirva as raivaz quentes** como acompanhamento de pratos principais ou como petisco. Elas são deliciosas acompanhadas de molhos, como maionese, ketchup ou molho vinagrete. Essa receita simples, mas saborosa, é uma ótima maneira de desfrutar das raivaz portuguesas em casa. Aproveite esse prato crocante e aromático!
Eu amo o canal, mas como uma pessoa nerd e apaixonada pela gastronomia, pra mim, essa foi a melhor série! Eu já estou aguardando pelos próximos episódios ansiosamente ❤
A Laura tem uma vibe de historiadora comentando esses livros antigos com tanta empolgação. Gostei tanto desse vídeo que salvei pra me ajudar a fazer uma aventura de RPG inspirado nele. Ah, por falar nisso, que tal um react da Laura ao anime da Netflix "Dungeon Meshi", sobre um grupo de aventureiros criando pratos requintados a partir dos corpos dos monstros que habitam a masmorra que estão invadindo? 😅😘
Uns anos atrás achei um livro antigo que acho que foi da minha bisavó. Abri em uma receita qualquer e começava com "mate uma galinha de véspera". Achei melhor ir no açougue mesmo.
Eu tô amando esses comentários sobre livros antigos, pq é uma imersão cultural, além da Laura ser muito carismática e trazer ótimos comentários e curiosidades.
Eu não sabia que aletria é cabelo de anjo, mas eu sabia que aletria é um tipo de macarrão porque minha avó (filha de portugueses) fazia um doce chamado aletria, que parecia um arroz doce, mas feito com um macarrãozinho fininho. ❤
Tenho 62 anos (a partir de amanhã) e se meus pais fossem vivos teriam 104 e 102 anos, ambos de origem portuguesa e em casa chamavamos o macarão cabelo de anjo de aletria desde sempre, nem sei quando se começou a chama-lo de cabelo de anjo. Parabéns pelo excelente trabalho.
Trabalho em uma distribuidora de alimentos que tem bacalhau. O Morhua é a espécie de bacalhau "de verdade" mais comum de ser vendida e o saithe é a que vende mais por ser mais barato que o morhua. É importado também polaca, que é seco e dessalgado, tipo bacalhau também, e bem mais barato. A merluza que a gente costuma consumir vem da argentina e alguma coisa do peru mas os consumidores preferem a merluza argentina pois é um peixe maior, produzindo filés maiores.
Oi, Laura, é um hábito dos portugueses colocar pão cortado rusticamente a mão ( são chamados de côdeas) no fundo do prato de qualquer sopa e fica bom, viu.... Nesse poema aparece o verbo "saber" que os portugueses usam como " ter gosto de", ex.: "Isto sabe a cebola". Adorei o vídeo.
Oi, Laura! Amei está postagem! Obrigada por compartilhar seus conhecimentos. Também adoro ler. E não saía da biblioteca da escola (também pública) onde estudei. Os livros "de coleção" não eram emprestados, e li toda a série do Monteiro Lobato nos intervalos e recreios...Uma vez li que " Um livro é uma viagem de quem não pode pegar um trem." Nada mais verdadeiro!
No Pará, na série sobre prato feito da Rita Lobo, os paraenses faziam um feijão maravilhoso, chamado "adubado", enriquecido com muitos legumes como abóbora, cenoura, verduras picadinhas. Aliás, recomendo essa série
Minha avó era portuguesa e, para mim, aletria é o doce feito com a massa aletria (cabelo de anjo) açúcar e ovos. Quando descobri que chamavam aletria de cabelo de anjo e comiam salgado eu fiquei chocada rsrs
Minhas tias e minha mãe gostam de rolinhas(Columbina talpacoti), elas as pegam em seus quintais com arapuca,abatem,limpam e as fazem empanadas inteiras, segundo elas eram costume da minha avó, que além de rolinhas também fazia pombos do mesmo modo...❤NV1C ❤
Tasting History fez um vídeo sobre os “cafés” que eram servidos aos soldados durante a Guerra da Secessão Americana e entre os de batata doce e de centeio aparece o café de chicória também.
Laura, muito legal saber que você, assim como eu, também estudou em escolas públicas. Acho que seria legal falar mais sobre isso pois acho que isso pode incentivar meninas e meninos que hoje estão nas escolas públicas a estudarem mais e um dia, se tornarem cientistas como você e a Ana. Belo trabalho, parabéns!🎉
Quase certo que você conheça, mas se não, recomendo o canal English Heritage, é o canal de uma antiga casa de um lorde inglês que virou um museu de reencenação da era vitoriana, uma das funcionárias ficou famosa por escrever livros de receitas e eles fazem vídeos recriando as receitas com os métodos, ingredientes e utensílios da época ❤
Que voltem com as experiências culinárias! Igual quando A Laura fazia macarrão de várias formas e dava anonimozadas pra Ana provar, dizer o que achou e supor qual amostra era de qual teste
É interessante ver a diferença entre os livros de culinária e ver como ela foi evoluindo, acho muito curioso. Excelente vídeo e adoro acompanhar vocês!!!!
Minha mãe contava que meu avô adaptou, no Brasil, a "açorda" portuguesa da aldeia dele: pão no fundo da tigela, alho cru picado sobre o pão, ovo cru, azeite, caldo de feijão fervente (sem o.grão), sal e pimenta moída. Abafa pra cozinhar o ovo, Serve com coentro picado e mais azeite. 😊
Assistir esse vídeo e ver essas questões sobre receitas antigas ressurgindo como um tipo de novidade, como se fosse um procedimento culinário novo, é algo que me faz lembrar da história do escorbuto e o conhecimento do uso de bebidas cítricas como prevenção para marinheiros. Para quem não sabe, esse foi um conhecimento que foi aprendido, esquecido e redescoberto.
Minha vó fazia um cafe de melado. Colocava cerca de 1cm de melado numa forma e levava ao forno ate ficar escuro, depois colocava em agua quente, tem um cheiro bem caracteristico muito bom
30:20 Sobre Raivas, tem um produto nas pequenas mercearias do RN chamado Raivinha, um pacote pequeno de bolinhas duras e doces meio crocantes, que aliás curto muito.
29:00 Aqui no RN tem o biscoito Raivinha, ou Raiva, é feito com amido de milho ou de araruta, leite de coco e usa pouca farinha de trigo. Acho q no sul e sudeste chamam de brevidade. Amei o video nv1c ❤
Adorei que o autor até mencionou a musa no poema. Parabéns pelo vídeo Laura, gosto muito de saber como os alimentos eram feitos, comparar com os processos de agora, aprendi muita coisa 😊
Acabei de voltar de Portugal. Comi raivas. Uma delícia... Tipo um bolinho de chuva em forma de biscoito. Um biscoito com gosto de bolinho de chuva... Seu lá...
Eu também conheço por aletria, mas como a indústria mudou o nome para cabelinho de anjo, sou obrigada a adotar o novo nome qdo peço para alguém comprar.
Parabéns pelo manual maravilhoso!! Inclusive, eu fiz meu teste genético completo pelo genera, e descobri que não tenho tendência a ser intolerante à lactose e não sabia se isso era relevante ou não, agora sei que isso é importante!! Agradeço demais por todo trabalho de vocês sempre 👏🏽🤩❤️
Eu simplesmente amo esse canal e to 100% apaixonada nessa serie dos livros de culinária antigos, é algo que me fascina, adoro cozinhar e me identifico muito com a laura nas curiosidades hahahaha obrigada mulheres maravilhosas ❤
Achei o nome René Cunhambyra Martin (R.M.C) que foi retratado numa obra de ficção do escritor R. C. Barbosæ no livro: Cunhambyra ou Cozinheiro Imperial . Não tem maiores informações sobre esse poeta.
Eu lembro da palavra aletria, da sopa de aletria. Minha avó e mãe usavam esse nome. Mas na minha memória ficou que seria aquele macarrão em forma de letrinhas. Mas o interessante é que não temos descendência portuguesa, mas italiana. Amo essas curiosidades culinárias.
Eu gosto muito de como vc se diverte com os livros antigos de receita. Por mim durava pra sempre. Se algum dia acabar, talvez seja legal pegar livros de culinária brasileira, mas escritas por autores de outros países. A mesma ideia de aprender mais sobre pessoas através de cozinhas em outras épocas, mas aplicada em receitas interpretadas em outros lugares
Gostei muito do vídeo, também adoro livros de culinária antigos e manuais de como servir. Sobre a receita das raivas, achei muito parecida com a receita atual de um biscoitinho que se consome bastante aqui no RN, por aqui chamamos de raivinhas.
Amei! Gosto muito desta série de livros de receitas antigos e de vocês fazendo as receitas! Com relação aos cafés, minha família sempre tomou, bem pelo menos até eu conheço a história, cafés sem ser de café, minha avó fazia de milho, de trigilho, de cevada, de fedegoso, de qualquer grão praticamente, hoje em dia tomamos o de milho e de cevada, pois são os que encontramos no mercado.
Não sei se posso dizer que em Pernambuco todo é assim, mas nas minhas famílias (materna e paterna), um feijão adubado é um feijão cheio de legumes e carnes ("comida forte").
A dissertação de mestrado da minha irmã (nutricionista) foi sobre as transformações dos hábitos alimentares brasileiros, observando as mudanças nos livros de receitas através do tempo. O Cozinheiro Imperial foi um dos livros que ela analisou
Muito interessante!!!
Sou historiadora e pesquiso história da alimentação no Brasil. Poderia me dizer se a dissertação está disponível para consulta?
@@brunapompermayer8492 foi publicado como livro. Chama "Em livros de receitas se (re)conhecem os hábitos alimentares", tá disponível no site da Universidade Federal de Lavras
@@brunapompermayer8492 desculpa se estiver duplicado minha resposta, mas é que pra mim sumiu a primeira. Foi publicado como livro pela Universidade Federal de Lavras, com o título "Em livros de receitas se (re) conhecem os hábitos alimentares". É de autoria de Juliana Penoni, Mariana Natividade e Nathalia Joaquim.
@@brunapompermayer8492se tiver trabalhos publicados diga também
Seria divertido ver a Ana e a Laura fazendo uma receita deste livro
Simmmm, nunca pedi nada!!
Up
Esse vinagrete parece bom
Aguardando o vídeo de uma receita mui exquisita 😋
Saiu um vídeo essa semana sobre esse livro e já escolheram uma receita pra fazer.
Meus pais tinham um galinheiro (sim, sou uma senhorinha) e como a produção de ovos era maior que o consumo e na época geladeira era artigo de luxo, eles conservavam os ovos com cal.
Detalhe: perdigão é o macho de perdiz, por isso tem aquela ave na logomarca 😮
"Vapores e flatos que sobem à cabeça" só me faz pensar em arrotos 😂 Talvez azia tbm…
Sugestão de livro antigo pra você comentar: Livro de Medicina Popular do Dr. Chernowitz. Brasileiro. Um tesouro. E não nada de popular. Ainda tem uma parte do livro que é valiosa até hoje. Um dicionário de fontes de águas minerais do Brasil. Ninguém sabe como o cara compilou isso, mas é incrível.
Meu tcc que virou artigo fez uma comparação entre livros de culinária famosos no Brasil!
Chama "Evolução dos livros de culinária brasileiros e sua relação com o cozinhar na contemporaneidade"
Vc é irmã no Allan Felipe aqui dos comentários? Ele tava contando que a irmã dele fez um TCC sobre a evolução da culinária no Brasil kkkkkk se não é, é uma boa coincidência
@@alimaC_V_Invertido olha só! não sou, mas fiquei super interessada no TCC dela!
que coincidência!!!!
@@esterpinter4353 o dela se chama "Em livros de receitas se (re) conhecem os hábitos alimentares"
Pela universidade federal de lavras
@@esterpinter4353 desculpa se aparecer duas respostas, mas pra mim sumiu 😕 o TCC dela tem o título "Em livros de receitas se (re) conhecem os hábitos alimentares"
Vocês me "obrigam gostosamente" a assistir todos os vídeos kkkkk
Faz o bolo com o café da forma correta. Adoro ver você mostrando livros antigos e depois tentando fazer com a Ana. Continue.
Baixei o PDF e estou adorando!!! Tem tanta receita bem interessante de se replicar que é possivel trazer para nosso dia-a-dia.
Sobre o bacalhau não ser um peixe, mas uma técnica, é o mesmo que rola com picles. Geralmente, se chama de picles só o pepino em conserva, enquanto cebola, pimentão etc. só recebem o "em conserva" em vez de serem chamados de picles de cebola. Inclusive alguns até achariam pleonasmo dizer picles de pepino, mas não seria
Exato, porque a técnica do picles é ligeiramente diferente da conserva comum, então não é pleonasmo.
Artistas brasileires. Que incrível, ele meteu uma linguagem neutra e valorização da culinaria. Perfeito demais.
Tivemos mais explicações neste livro que da nossa querida Eulália
O sujeito era bom demais! Fazia poesia e ainda me fez repensar minha vida inteira, porque eu não sei mais se algum dia eu comi vinagrete de verdade....
No Rio de Janeiro é bem comum chamar o tal do vinagrete que até então achávamos ser um vinagrete, de molho à campanha. Sim, molho à campanha. Agora seria interessante veirficar a origem desse termo, e se antigamente era assim que se referia a esse molho de modo geral.
Essa série tá maravilhosa, adoro ver a evolução linguística no tempo.
E mesmo que façam o bolo fica o voto pra fazerem a raiva também, podiam fazer as dicas científicas pra raiva perfeita 😂
Seria muito legal se vcs tivessem um quadro, Master chef Histórico, vc cusinhando as receitas mais votadas , um bj , amo vcs ❤
Adoro essa série das receitas! E agora morando aqui em Portugal faz todo o sentido!
Essa série está incrível. Também adoro a imersão que livros antigos permitem. Além da questão da análise da evolução linguística ❤
Esses vídeos sobre livros de receitas antigas só melhoram, Laura! Esse tá sensacional! 💜
Sou neta de português e meu avô trouxe mtas receitas de lá e passou pra minha avó. Lembro dela fazer uma sopa de aletria e, mesmo curiosa, nunca perguntei o que era. Não gosto de sopa, então, não lembro de ter experimentado. Obrigada por solucionar esse mistério familiar do macarrão cabelinho de anjo, Laura.
Gente so achei essa receita de raivaz :
## Receita de Raízes Fritas (Raivaz)
As raivaz são um prato típico da culinária portuguesa, especialmente popular na região do Alentejo. Elas são basicamente batatas fritas em formato de palitos, mas com um toque especial de ervas aromáticas. Aqui está uma receita deliciosa para preparar essas raízes fritas em casa:
### Ingredientes:
- 1 kg de batatas firmes (preferencialmente batatas para fritar)
- Azeite ou óleo vegetal para fritar
- 1 colher de chá de sal
- 1 colher de sopa de salsa picada
- 1 colher de sopa de coentros picados
- 1 dente de alho picado (opcional)
### Preparação:
1. **Descasque as batatas** e corte-as em palitos finos, com cerca de 1 cm de espessura.
2. **Lave os palitos de batata** em água fria para remover o amido em excesso. Seque-os bem com um pano de cozinha ou papel absorvente.
3. **Aqueça o azeite ou óleo vegetal** em uma panela ou fritadeira funda a uma temperatura de aproximadamente 180°C.
4. **Frite as batatas em pequenas porções**, evitando encher demais a panela, para que elas fiquem crocantes e douradas por igual. Frite por cerca de 5-7 minutos, ou até que estejam douradas e crocantes.
5. **Retire as raivaz com uma escumadeira** e coloque-as sobre um prato forrado com papel absorvente para drenar o excesso de óleo.
6. **Tempere as raivaz ainda quentes** com o sal, a salsa picada, os coentros picados e o alho picado (se desejar).
7. **Sirva as raivaz quentes** como acompanhamento de pratos principais ou como petisco. Elas são deliciosas acompanhadas de molhos, como maionese, ketchup ou molho vinagrete.
Essa receita simples, mas saborosa, é uma ótima maneira de desfrutar das raivaz portuguesas em casa. Aproveite esse prato crocante e aromático!
Eita! É o Camões da cozinha!
Carlos Drummond de Andrade, porque é brasileiro! 😂
Se é da cozinha não é Camões, é Mesões
Eu amo o canal, mas como uma pessoa nerd e apaixonada pela gastronomia, pra mim, essa foi a melhor série! Eu já estou aguardando pelos próximos episódios ansiosamente ❤
Espero que Dra. Laura saiba que geral aqui já quer um vídeo dela e a Dra. Ana cozinhando alguma receita doida desse livro! 😁😁😁😁😁
A Laura tem uma vibe de historiadora comentando esses livros antigos com tanta empolgação. Gostei tanto desse vídeo que salvei pra me ajudar a fazer uma aventura de RPG inspirado nele. Ah, por falar nisso, que tal um react da Laura ao anime da Netflix "Dungeon Meshi", sobre um grupo de aventureiros criando pratos requintados a partir dos corpos dos monstros que habitam a masmorra que estão invadindo? 😅😘
Estou adorando esse anime! Tudo parece tão gostoso! Inclusive comeria!
😂
Dungeon Meishi tá surpreendendo demais, sensacional
Uns anos atrás achei um livro antigo que acho que foi da minha bisavó. Abri em uma receita qualquer e começava com "mate uma galinha de véspera". Achei melhor ir no açougue mesmo.
Eu tô amando esses comentários sobre livros antigos, pq é uma imersão cultural, além da Laura ser muito carismática e trazer ótimos comentários e curiosidades.
Eu não sabia que aletria é cabelo de anjo, mas eu sabia que aletria é um tipo de macarrão porque minha avó (filha de portugueses) fazia um doce chamado aletria, que parecia um arroz doce, mas feito com um macarrãozinho fininho. ❤
Minha mãe tb fazia e é maravilhoso
Meu pai (filho de portugueses) também faz esse doce com cabelo de anjo e chama de aletria, é muito bom!
Eu faço, e tb chamo de aletria.
Tenho 62 anos (a partir de amanhã) e se meus pais fossem vivos teriam 104 e 102 anos, ambos de origem portuguesa e em casa chamavamos o macarão cabelo de anjo de aletria desde sempre, nem sei quando se começou a chama-lo de cabelo de anjo. Parabéns pelo excelente trabalho.
Siiim! Minha mãe também chamava de aletria! Se fosse viva teria 94 anos.
Feliz aniversário!
❤
Trabalho em uma distribuidora de alimentos que tem bacalhau. O Morhua é a espécie de bacalhau "de verdade" mais comum de ser vendida e o saithe é a que vende mais por ser mais barato que o morhua. É importado também polaca, que é seco e dessalgado, tipo bacalhau também, e bem mais barato. A merluza que a gente costuma consumir vem da argentina e alguma coisa do peru mas os consumidores preferem a merluza argentina pois é um peixe maior, produzindo filés maiores.
Oi, Laura, é um hábito dos portugueses colocar pão cortado rusticamente a mão ( são chamados de côdeas) no fundo do prato de qualquer sopa e fica bom, viu.... Nesse poema aparece o verbo "saber" que os portugueses usam como " ter gosto de", ex.: "Isto sabe a cebola". Adorei o vídeo.
Oi, Laura! Amei está postagem! Obrigada por compartilhar seus conhecimentos. Também adoro ler. E não saía da biblioteca da escola (também pública) onde estudei. Os livros "de coleção" não eram emprestados, e li toda a série do Monteiro Lobato nos intervalos e recreios...Uma vez li que " Um livro é uma viagem de quem não pode pegar um trem." Nada mais verdadeiro!
Lendo seu comentário, por alguns segundos achei que era meu. hahaha, história muito parecida com a minha.
No Pará, na série sobre prato feito da Rita Lobo, os paraenses faziam um feijão maravilhoso, chamado "adubado", enriquecido com muitos legumes como abóbora, cenoura, verduras picadinhas.
Aliás, recomendo essa série
Sim, feijão com muitas verduras e com charque, os mais velhos chamam de feijão adubado
@@anacarlaoliveira1876 já li com água na boca nessa descrição do feijão
Minha felicidade é o dia que fazemos o feijão com abóbora, cenoura e vagem, com aquela farofa, não precisa de mais nada. Gosto de infância 😊😊
Laura sou sua amiga de gosto por livros antigos, a visão da cultura da época que se lê nesses manuais é muito legal
Minha avó era portuguesa e, para mim, aletria é o doce feito com a massa aletria (cabelo de anjo) açúcar e ovos. Quando descobri que chamavam aletria de cabelo de anjo e comiam salgado eu fiquei chocada rsrs
Minhas tias e minha mãe gostam de rolinhas(Columbina talpacoti), elas as pegam em seus quintais com arapuca,abatem,limpam e as fazem empanadas inteiras, segundo elas eram costume da minha avó, que além de rolinhas também fazia pombos do mesmo modo...❤NV1C ❤
A carne desses bichinhos não é pouca?
Será que vale o trabalhão?
@@marisamiyukikazama7408 deve ser praticamente uma codorna...
Minha mãe conta que comia muitas rolinhas quando era criança, principalmente em canja quando estavam doentes.
na inglaterra vitoriana se fazia muita torta de pombo...
O nome “aletria” era ainda utilizado há poucas décadas. Quando aprendi a cozinhar (atualmente tenho 56 anos) esse nome ainda era usado comercialmente.
Tenho 38 anos e minha mãe chamava de aletria tbm
Tenho 40 e uso o termo. Sou de Belo Horizonte
As embalagens ainda vêm com o nome Aletria
Lembro de aletria cozida no leite adoçado e com baunilha, vovó fazia.
Siiim! Tem um caderno de receita antigo aqui e eu sempre me perguntava o que era isso
Tasting History fez um vídeo sobre os “cafés” que eram servidos aos soldados durante a Guerra da Secessão Americana e entre os de batata doce e de centeio aparece o café de chicória também.
Eu não me dou bem com a cafe😮, tomo sempre café de chicória ou cevada, fica uma delícia com leite.
@@marisar8261 vou experimentar o de chicória qualquer dia.
Laura, muito legal saber que você, assim como eu, também estudou em escolas públicas. Acho que seria legal falar mais sobre isso pois acho que isso pode incentivar meninas e meninos que hoje estão nas escolas públicas a estudarem mais e um dia, se tornarem cientistas como você e a Ana. Belo trabalho, parabéns!🎉
A risada da Dra. Laura é deveras um deleite.
Deixou o like no vídeo, jovem?
Maravilhoso o vídeo! Tô amando essa série de livros de culinária antigos
Não teria essa paciência de ler livro de receitas, então agradeço à Laura pela curadoria. Está rendendo ótimos vídeos 😁
Quase certo que você conheça, mas se não, recomendo o canal English Heritage, é o canal de uma antiga casa de um lorde inglês que virou um museu de reencenação da era vitoriana, uma das funcionárias ficou famosa por escrever livros de receitas e eles fazem vídeos recriando as receitas com os métodos, ingredientes e utensílios da época ❤
Obrigada pela dica, indo procurar agora ❤😂
Tasting History whit Max Miller também é ótimo
Eu amo uma sopa portuguesa chamada Açorda. Faço de camarão com cebola, alho e coentros.
Esse vídeo me obriga gostosamente a dizer: que canal 'exquisito'
Que voltem com as experiências culinárias! Igual quando A Laura fazia macarrão de várias formas e dava anonimozadas pra Ana provar, dizer o que achou e supor qual amostra era de qual teste
É interessante ver a diferença entre os livros de culinária e ver como ela foi evoluindo, acho muito curioso.
Excelente vídeo e adoro acompanhar vocês!!!!
Gente, estou amando essa série de vídeos! Quero mais E dos livros até aqui esse foi o que pareceu o mais legal mesmo.
Fiquei curiosíssima pra saber a receita de alface frita..
Deve ficar semelhante a um tempurá de folhas, mas com outro tempero... Acho 😅
Dá gosto ver os olhos da Laura brilhando com bons livros e receitas malucas (ou nem tanto).
fantástico. É muita informação, o bagulho é louco e muito saboroso.
Adoro os vídeos de vocês!
Esse vídeo é ouro! Quanta informação interessante! E ainda tem um PDF pra baixar!
Minha mãe contava que meu avô adaptou, no Brasil, a "açorda" portuguesa da aldeia dele: pão no fundo da tigela, alho cru picado sobre o pão, ovo cru, azeite, caldo de feijão fervente (sem o.grão), sal e pimenta moída. Abafa pra cozinhar o ovo, Serve com coentro picado e mais azeite. 😊
Eu moro em montreal e em francês gemada ainda é "lait de poule" ou leite de galinha
Vou ver essa receita de Raiva… adorei a ideia. Se der certo e for bom, mando para vocês 😊
Adorando está série.
O melhor vídeo da Internet inteirinha. Apenas. Eu adoro esse assunto e a Laurinha!
Assistir esse vídeo e ver essas questões sobre receitas antigas ressurgindo como um tipo de novidade, como se fosse um procedimento culinário novo, é algo que me faz lembrar da história do escorbuto e o conhecimento do uso de bebidas cítricas como prevenção para marinheiros.
Para quem não sabe, esse foi um conhecimento que foi aprendido, esquecido e redescoberto.
Era impossível vc imaginar que essa série ficaria tão boa quanto está
Minha vó fazia um cafe de melado. Colocava cerca de 1cm de melado numa forma e levava ao forno ate ficar escuro, depois colocava em agua quente, tem um cheiro bem caracteristico muito bom
Amo e esses vídeos e os comentarios que vem com eles ❤❤❤❤ Laura arrasa demais! Entretenimento nerd de qualidade 😊
História da culinária brasileira. Que interessante! 👏
30:20 Sobre Raivas, tem um produto nas pequenas mercearias do RN chamado Raivinha, um pacote pequeno de bolinhas duras e doces meio crocantes, que aliás curto muito.
29:00 Aqui no RN tem o biscoito Raivinha, ou Raiva, é feito com amido de milho ou de araruta, leite de coco e usa pouca farinha de trigo. Acho q no sul e sudeste chamam de brevidade. Amei o video nv1c ❤
Estou adorando a série. Quero ver o bolo fermentado sim!
Nossa! Eu amo esse tipo de vídeo!
Adorei que o autor até mencionou a musa no poema. Parabéns pelo vídeo Laura, gosto muito de saber como os alimentos eram feitos, comparar com os processos de agora, aprendi muita coisa 😊
Comentário de amor para engajamento ❤
Um dos vídeos mais engraçados...😂😂😂. Só não recomendo assistir quando estiver comendo, pois me engasguei e quase fui conhecer são Pedro.
Laura, muito obrigada por falar que não precisa tirar a tripinha do camarão.
Odeeeeeeio fazer isso. Acho um saco!
Menina, também salvou minha paciência e tempo essa informação.
Acabei de voltar de Portugal. Comi raivas. Uma delícia... Tipo um bolinho de chuva em forma de biscoito. Um biscoito com gosto de bolinho de chuva... Seu lá...
Olá, Laura! Eu chamo o macarrão cabelo de anjo de aletria desde sempre. Achei que era comum as pessoas chamarem ele assim. Beijos científicos! ❤⚗️
Eu também conheço por aletria, mas como a indústria mudou o nome para cabelinho de anjo, sou obrigada a adotar o novo nome qdo peço para alguém comprar.
Pelo que vi no canal Tasting History do Max Miller, o pão na sopa serve pra engrossar ela por causa da farinha de trigo 😊
Estou amando essa série!!!!❤❤❤
Estou amando essa série ❤❤❤❤ se puder continuar eu agradeço 😁
Achei fofos os versinhos ❤
Parabéns pelo manual maravilhoso!! Inclusive, eu fiz meu teste genético completo pelo genera, e descobri que não tenho tendência a ser intolerante à lactose e não sabia se isso era relevante ou não, agora sei que isso é importante!! Agradeço demais por todo trabalho de vocês sempre 👏🏽🤩❤️
Eu simplesmente amo esse canal e to 100% apaixonada nessa serie dos livros de culinária antigos, é algo que me fascina, adoro cozinhar e me identifico muito com a laura nas curiosidades hahahaha obrigada mulheres maravilhosas ❤
Eu estou AMANDO os vídeos dessa temática. Por favor, nunca parem
Aguardando vocês fazerem uma receita❤
Como eu amo essa série das receitas de livros antigos 💚💚💚
Eu amo demais essa série de vídeos dos livros de culinária!
A gargalhada por conta do poema me pegou... Achei linda. 🙈🥰
Não foi como no comentando comentários...🤔
Já a parte quinta série, sim...🙈🤭🤭🤭
Achei o nome René Cunhambyra Martin (R.M.C) que foi retratado numa obra de ficção do escritor R. C. Barbosæ no livro: Cunhambyra ou Cozinheiro Imperial . Não tem maiores informações sobre esse poeta.
Eu lembro da palavra aletria, da sopa de aletria. Minha avó e mãe usavam esse nome. Mas na minha memória ficou que seria aquele macarrão em forma de letrinhas. Mas o interessante é que não temos descendência portuguesa, mas italiana. Amo essas curiosidades culinárias.
Muito bom! Eu particularmente adoro quando vocês fazem vídeo de culinária juntas. Muito divertido! Beijo pras duas!
Putz, tô adorando essa série de leitura e comentários de livros antigos.
Me lembrou mto a modista do desterro hahaha ia ser legal vcs replicarem juntas uma receita antiga
Eu gosto muito de como vc se diverte com os livros antigos de receita. Por mim durava pra sempre. Se algum dia acabar, talvez seja legal pegar livros de culinária brasileira, mas escritas por autores de outros países. A mesma ideia de aprender mais sobre pessoas através de cozinhas em outras épocas, mas aplicada em receitas interpretadas em outros lugares
que demais! um vídeo melhor que o outro!!!
Não sei se gosto mais dos vídeos mais científicos ou desses, de curiosidades! Adooooooooro
Gostei muito do vídeo, também adoro livros de culinária antigos e manuais de como servir. Sobre a receita das raivas, achei muito parecida com a receita atual de um biscoitinho que se consome bastante aqui no RN, por aqui chamamos de raivinhas.
Amo essa serie, obrigado meninas vcs são otimas =D
Amei! Gosto muito desta série de livros de receitas antigos e de vocês fazendo as receitas! Com relação aos cafés, minha família sempre tomou, bem pelo menos até eu conheço a história, cafés sem ser de café, minha avó fazia de milho, de trigilho, de cevada, de fedegoso, de qualquer grão praticamente, hoje em dia tomamos o de milho e de cevada, pois são os que encontramos no mercado.
Adorei!!! Minha mãe tem um livro de culinária bem velhinho, mas os teus são mais, adora ler as receitas e fazer.
Amo vocês! São quem eu gostaria de ter sido, rs. Beijos, meninas cientistas!!!
Eu amo uma série 😍
Obrigada, Laura. Você entretém meus sábados ♥️
A mini-Laura ter a chave da biblioteca fez o mini-Chock tomar o lugar aqui e me fazer ficar recheado de inveja...
=oP
Estou adorando essa série sobre livros antigos e receitas 😊 faz a receita com a Ana sim, fica muito legal quando vc grava com ela as receitas
Não sei se posso dizer que em Pernambuco todo é assim, mas nas minhas famílias (materna e paterna), um feijão adubado é um feijão cheio de legumes e carnes ("comida forte").