Maria Rafaela Quando o assassinato da Mariele aconteceu a Ellora postou vídeos contando da sua insegurança em postar vídeos de opinião depois das críticas do tour pelo corpo. Hoje ela faz terapia. Eu não conheço a Ellora pessoalmente, mas sei que, quando passamos por momentos de grande insegurança, o mais sábio é nos preservar evitando embates. Na Internet tem gente boa, mas é a casa de muita gente cruel que pouco se importa se você está bem ou passando por um momento difícil. Então, acho que ela não comentou porque qualquer reação poderia ser maléfica para a saúde emocional dela.
Que vídeo maragnífico!!! Me identifiquei tanto! Até o lance do cheiro..percebi muito isso tbm. Seu conteúdo agrega tanto. Sempre saio daqui sentindo que aprendi algo muito valioso
Eu sou nascida e criada em São Paulo, mas fui crada na Zona Leste e senti tudo isso quando vim morar no centro da cidade. Em um único dia eu consigo ver diversas São Paulos, a realidade do Itaim Bibi, do centro (mais precisamente Republica) e a periferia (ZL). É muito louco como cada um desses espaços eu sou vista e me vejo de formas tão distintas.
Moro em sp toda a minha existência, sempre lidei com as desigualdades de forma diferente das outras pessoas que convivem cmg. Sempre olhei pra um mendigo com amor, com carícia, até me ensinarem que eles podiam me roubar, que estão ali pq "querem" pq "Não fizeram algo para mudar isso". Porém, eu não consigo parar de ter empatia por pessoas que trabalham no farol, que limpam vidro, que estão deitadas na rua dividindo o pouco que tem com seus animais, não consigo deixar de ter um coração de interior mesmo nunca nem passando por lá, entendi? Sp é maravilhosa, nós só precisamos lidar com ela com calma, clareza, compaixão, entender sua história e por tudo que passa todos os dias.
Um dos maiores sonhos da minha vida é morar em São Paulo, e eu já tinha uma noção disso, mas esse vídeo me fez enxergar muito mais claramente que eu quero isso justamente por, como tu tu disse, "em São Paulo você não ser ninguém". Eu moro bem pertinho de Fortaleza (andando 2 km eu já mudo de cidade), num bairro nem muito grande nem muito pequeno, e uma coisa que me incomoda um pouco em alguns lugares daqui (os lugares em que eu passei minha infância) é justamente esse fato de "você ser alguém", coisa que quando vou pra Fortaleza, onde é agitado, eu não sinto, eu me sinto muito mais confortável, mas eu quero ir além, eu quero ir pra uma cidade muito maior que Fortaleza, eu quero São Paulo. Uma coisa que pra tu, por exemplo, uma mulher que viveu no Interior, era uma coisa negativa, pra mim é a coisa mais positiva do mundo, porque eu não gosto de ser a mesma pessoa sempre, eu tô sempre me reiventando, com manias novas, novas formas de me vestir, saindo com pessoas diferentes, etc, e essa "invisibilidade" me permite essa mudança constante sem ter pessoas chocadas com isso.
Renato Domiciano, sou de Fortaleza e mesmo com a agitação e essa liberdade cultural e social ascendênte, ainda me sinto limitada. Sinto que por mais que os movimentos culturais representem muito do que acredido, os espaços não estão preparados para receber ou no minimo respeitar todxs.
A lógica do interior sobre todo mundo saber quem você é, eu conheço muito bem, às vezes muitas pessoas se prendem para não ficarem "mal faladas" ou tipo "vou contar pro seu pai"
Tão bom te ouvir falar, seja lá sobre o que for. Esse ano na universidade eu tenho sociologia do processo cultural e é muito louco perceber como o comportamento da sociedade é estranho porém “justificável” na maior parte do tempo. Morei em Goiânia e apesar de ser pequena comparada a São Paulo, senti coisas como você por ser do interior e me transformei como você com o passar do tempo. Cada cidade e país depende do indivíduo. Quando digo que detesto morar na Itália todos se assustam mas são narrativas diferentes pra ricos e pobres, brancos e negros, homens e mulheres. Vale pra qualquer lugar do mundo. Eu gosto de São Paulo mas não moro aí pra saber como tudo funciona, e ser turista é tão legal rsrs. Mais uma vez reitero que é muito gostoso te ouvir falar, Nátaly! Beijos 😘
Também senti isso quando mudei pra Goiânia. Depois de dois anos, quando eu volto pra minha cidade interiorana eu acho BIZARRO poder andar com o celular na mão pelas calçadas sem me preocupar com assaltos, ou conhecer todo mundo, ou não ouvir o barulho dos carros. Antes eu achava bizarro não poder fazer tudo isso em goiania KKKKK
GENTE ISSO QUE EU TENTO FALAR PRAS PESSOAS MAS NGM ENTENDE!!!!! KKKKKKK eu moro em Goiânia (aiii to dando um abraço em vcs nesse momento) e vim do interiorzão tbm. É muito diferente, sinto exatamente isso tudo que vcs disseram. Antes eu achava estranho perder minha liberdade mas agora quando vou pra minha cidade acho estranho é ter ela de volta. São coisas pequenas mas mudam bastante, parece bobo mas até meu sono é afetado ... doido demais.
Sou de Teresina e apesar de ser uma capital, somos uma cidade pequena. A percepção que tenho de SP é justamente essa, as pessoas se apaixonam pelo anonimato e pela liberdade que a cidade dá pra elas, sem julgamentos pq em cidade grande sua presença, seus atos e sua vida não é foco da vida de quase e as vezes de ninguém. Nataly maravilhosa como sempre.
Desde que entrei na Universidade eu pensava em morar em São Paulo, até que em 2017 minha vida mudou do nada e acabei vindo morar aqui depois de passar em um processo seletivo para trabalho. Quando cheguei tive um choque cultural IMENSO, vim de uma capital do Nordeste, mas São Paulo me fez achar que todas as pessoas eram individualistas e frias, pela maneira rude que elas me tratavam, nos primeiros meses eu dava bom dia para todas as pessoas na rua e elas não me respondiam, depois de um tempo percebi que era mais que o ritmo da cidade e sim a característica delas. Estou há 8 meses morando aqui e fiz amigos e amigas sensacionais, percebi que não é uma bolha fria como pensei e tenho aprendido muito com os perrengues que passei de início, Nátaly. E vejo também que essa relação de amor e ódio sempre irá existir, mas que aos poucos estou sentindo aqui também é meu lugar. Obrigada por esse vídeo!
Nossa, vc descreveu muito do que eu sinto. Moro em Santos, passei um tempo em SP e tinha essa sensação de não me sentir ninguém e ao mesmo tempo me sentir alguém. Depois de um tempo comecei a amar isso. Eu sabia que apesar de me sentir um nada eu fazia parte dos outros 12 milhões de habitantes, que também devem ter o mesmo sentimento.
Vim de SP para Pernambuco e percebi uma diferença enorme em relação a tudo! É muito bom ter uma visão diferenciada sobre dois lugares. Aprendi muito aqui no nordeste. No começo foi bem difícil de entender muitas coisas mas agora, estou bem compreensiva diante de tais comportamentos aqui na cidade do interior no qual faço parte.
a forma como você fala faz com que eu me sinta sentada na sua frente, tomando um café expresso, com três pães de queijo, conversando sobre como essa cidade é magnífica em todos os aspectos pessoais (pelo menos pra mim). é incrível o crescimento que essa cidade nos proporciona, psicologicamente, fisicamente, espiritualmente e socialmente.
Estou em São Paulo há quase cinco anos e ainda me sinto como um órgão rejeitado após um transplante. Tudo é razão pra sentir falta da minha antiga cidade (Curitiba), tudo parece grande demais, longe demais e barulhento demais, o sentimento de isolamento é muito forte, é difícil ver essa cidade com olhos gentis. Teu vídeo me deixou com o coração um pouco mais leve, apesar de tudo. Tu é incrível, Nátaly
Falando sobre cidades, tem um livro muito gostoso de ler que chama "As cidades invisíveis" do Ítalo Calvino. Ele é bom de ler por conta das descrições das cidades e das pessoas que moram lá. É totalmente literário, mas é totalmente lindo. Fica a dica! Acho que a gente reflete pouco sobre como os espaços que a gente habita e frequenta nos mudam, e nos atingem.
Esse vídeo é muito importante MESMO! Eu sou de uma cidade do interior da Bahia. Saí de lá pra ir estudar em outra cidade do interior de Minas Gerais, aos 16. Não aguentei o tranco de ficar vivendo sozinho tão longe tão jovem, acabei voltando pra Bahia. Depois de um tempo, precisei voar de novo e fui morar em Brasília, minha primeira capital, onde passei quase 10 anos. Uma cidade totalmente diferente, única, estranha, com a qual eu nutria essa relação de amor e ódio. Acabei saindo de lá 3 anos atrás, porque queria me desenvolver como ator e sentia que estaria muito restrito lá. Vim parar no Rio de Janeiro, onde achei que seria super fácil de me adaptar. Mas não em sinto feliz no Rio. Não me identifico com a cidade ou com as pessoas naturais daqui. Mas percebo já muito do que você relata da sua vivência com Sampã. E eu estou prestes a me mudar praí! Já fui várias vezes a São Paulo, mas nunca passei mais do que 5 dias. Tenho receios, mas acho que me identificarei muito mais com a cidade da garoa, a fria cidade que nunca pára. A grande metrópole do Brasil. Bora ver como que é que rola isso. Adorei ver esse vídeo. Louco como são as coisas. Tenho uma impressão de que vou encontrar o oposto do que me dizem. Assim como encontrei coisas muito diferentes do que me disseram e que achei que encontraria no Rio! Ver um casal se beijando no meio da rua, se despedindo ali enquanto você falava. E sempre um pouco de verde no meio de tanto concreto e correria. Gosto demais dos contrastes e inesperados daí!
Eu sou de SP, da capital e sempre fui e realmente essa coisa do "não ser ninguém" é contraditório porque ao mesmo tempo que te dá liberdade pode te trazer insegurança, assim como a grande cidade te da mais oportunidade mas te tira a segurança. Ai Na, eu amo esse tipo de vídeo que me faz pensar, me faz querer estudar e entender o ser humano aaaaaa queria te abraçar sério esse tipo de vídeo é muito importante pra mim (pelo menos ksks).
Acho que todo mundo que sai do interior para a cidade grande passa por essas transições. Também nasci no interior e me mudei para São Paulo para fazer faculdade e trabalhar. Muitas pessoas que conheci desistiram de SP e voltaram porque não é fácil mesmo. Depois de 10 anos de relacionamento intenso com São Paulo, meu corpo e minha mente pediram um descanso (tenho 32 anos, o corpo cansa). Mudei para o ABC e foi o melhor equilíbrio que encontrei. Aqui em São Caetano parece uma cidade do interior, é calma, tranquila. Mas se dá saudade de SP, 30 minutos já estou no centro da capital. Amo seu conteúdo, aprendo e reflito muito com eles. Você é incrível e me abriu horizontes para tantas questões e serei eternamente grata. Sucesso e sabedoria sempre 😘
Desde que nasci moro no interior de Minas e é bem interior mesmo, eu odeio aqui, odeio tudo. Quando fui a SP fiquei muito assustado, foi a primeira vez que vi favelas, muitos mendigos, sujeira e odor forte em uma cidade, mas a sensação de não ser ninguém foi maravilhosa. Por mais que as pessoas citem mil coisas boas sobre morar no interior, uma das únicas e a pior coisa é não ter liberdade, ou sua liberdade custar muito caro. Eu preciso morar em uma cidade maior, eu preciso ter opções sabe? Morar aqui me desanima e me fecha.
Alef Bass ahahahaha o metrô é assustador!!!! Mas fiquei encantada! Tbm sou do interior de Minas é já morei varias vezes em BH, amo de paixão! SP já é demais, pra mim.
Alef Bass , sou da cidade de São Paulo, e moro em MG há 2 anos. Vim embora por que tenho asma, e em São Paulo, é difícil viver com isso. Mas realmente senti uma grande diferença, gosto daqui , da qualidade de vida, mas sinto falta de ter liberdade, cidade pequena é complicado. Gostei da recepção do povo mineiro, mas daqui há 2 anos, estarei voltando pra São Paulo. Acho que realmente meu lugar é lá.
O Paradoxo da metrópole . Só quem vive nela pode compreender exatamente o que ela pode proporcionar e a que preço. Com certeza o melhor vídeo que vc ja fez. Parabéns.
Eu moro em Belém/Pa desde que eu nasci, eu tenho muito uma relação de amor e ódio a essa cidade, eu vejo tanta beleza e riqueza nela, sério, ela tem meu coração de todas formas, culinária, pontos turísticos, história, enfim ela é muito linda para mim. Porém, eu sou muito apática e extremamente desconfiada quando eu ando nas ruas, eu não me deixo em paz até chegar em um lugar no qual eu me sinta segura, é complicado. A cidade é maravilhosa mas ela necessita de muitos investimentos governamentais, q ainda são negligênciados pelas as autoridades.
Te vi ontem pelos caminhos que faço no dia a dia junto ao Jonas e fiquei tentada a conversar com vocês... mas, é exatamente isso “há um impeditivo maior que nossas próprias essências, a tão dificultosa cidade hostil que São Paulo é e distancia as pessoas a ponto d’eu sentir que seria um incômodo gigante falar com vocês e parabenizar o trabalho que exercesses tanto com seu ato informativo quanto Jonas pela militância”. Porém, aqui estou, “protegida” por uma tela falando algo que poderia ter falado pessoalmente e desenrolado uma conversa humana e não virtual hahahaha vida que segue 🙌🏾 e que as trocas sejam possíveis um dia nessa cidade do caos!
Querida Nataly. Nunca comentei, mas hoje é necessário. O teu vídeo , se virado do avesso se aplica perfeitamente à minha vida e história em cada detalhe. Nasci e vivi quase toda a vida em SP. Há 8 anos fui embora e vivo em um vilarejo de 900 habitantes no interior da França onde sou fulana, esposa de sicrano que trabalha em tal lugar. Perdi minha capa a invisibilidade. Em compensação o cheiro aqui é ótimo. Sou mulher e uma das poucas negras onde trabalho e vivo. Mas não tem delivery , e a vida cultural deixa a desejar. Sinto muita falta da cidade que construiu meu caráter... não sei se volto, apesar do coração pulsar a cada visita. É isso , obrigada por verbalizar sentimentos tão específicos com tanta sensibilidade. Amei o texto . É denso mas vou guardar estas ideias pra sempre. Um brinde ao humano blasé das cidades , e à poesia do humano do interior. 💚
Que mulher de conteúdo. Amo ! Vc deveria escrever um livro, acho tão bacana vc dividir o seu conhecimento e ajudar a transformar a vida das pessoas através da sua experiência, esforço e conhecimento adquiridos em parte pela sua entrada na Universidade. Parabéns
CARA, que vontade de tomar um café com vc! Te ouvindo me fez lembrar de tantas coisas. ... mana acho que um dia as coisas que vc fala estarão em livros ♡ sociologia e vida!
Esse vídeo me remeteu a umas reflexões que tenho tido nessas últimas semanas (e dias). Estudei recentemente na faculdade os DSS (Determinantes Sociais em Saúde), e um deles é o Território. Como isso influencia diretamente na nossa saúde, não apenas física, mas baseada em um bem estar social e mental também. Nasci no Rio de Janeiro, e percebo o quanto é desgastante morar por aqui. É resistência quando abro a porta pela manhã, e chego em casa à noite. Todos os dias é UM dia de cada vez. A violência é tremenda, a qualquer momento podemos entrar em guerra e saber que talvez hoje não volte pra casa. E aí quando você aborda a questão do Blasé, penso na realidade carioca. O quanto é TÃO diferente de São Paulo, ainda que sejam cidades vizinhas. Que doideira isso! Nosso Estado por aqui anda falido, universidades quase fechando, desigualdade racial/social/econômica escancarada, discursos de ódio, individualidades... e aí quando vou pra um slam de poesia numa praça, como é ótimo poder abrir as narinas pelo menos uma vez e respirar tranquilamente na certeza de que aqui serei entendida e não estarei sozinha. Me fortalece, me enriquece, me segura na corda bamba que é viver nessa cidade (não tão) maravilhosa. Nataly, depois se te interessar, pesquisa mais sobre esse assunto dentro do contexto carioca e pense nas divergências que uma cidade possui. Amo demais refletir e pensar nos choques SPxRJ. Como sempre, seus vídeos são incríveis, continua fazendo sim ♥ Beijo!
Ná, esse vídeo foi especialmente importante pra mim. Estou com 19 anos, sou do RS, e estou me organizando pra ir pra SP. Planjo mil coisas, o que quero, o que espero e sempre acabo em medo. Medo porque hoje mal consigo existir em Porto Alegre. espero, no futuro, estar tao amiga de São Paulo quanto tu.
As possibilidades que uma metrópole pode oferecer são tanto para o mal quanto para o bem. Demora um tempo pra você se acostumar com a cidade, mas quando se adapta, essa experiencia é muito enriquecedora. Espero que continue explorando esse estilo de video Nataly, ficou lindo.
Uma das minhas partes favoritas do vídeo é o cenário no fundo, o tanto de pessoas diferentes a cada momento durante o video (principalmente aos 08:55 a despedida daquele casal, achei fofo)... o como vc esta falando no video e no fundo a vida não para! A vida continua e todos ali estão vivendo e indo e voltando, para-la e para-ca enquanto vc esta focada na gravação ! Quero tanto morar em SP e ter a minha vida, eu nao aguento mais viver no interior... me sinto preso e isso é horrível, sempre quis ir para um lugar onde eu não sou ninguém, onde eu posso ser quem eu sou, me refazer de novo! Onde as pessoas simplesmente não dão a mínima para a minha vida pessoal... Sobre esse video: Amei, e o que eu ainda estou fazendo no interior? Aaaaaaaaa
É Ótimo ver como alguns canais iguais ao da Nátaly conseguem se manter em uma plataforma como o TH-cam com conteúdo relevante e com informação. Parabéns Nátaly, Seus videos são ótimos.
Oi Nátaly, acho seu questionamento super válido e já passei por isso tudo. Hoje consigo viver nos dois lugares. Moro no interior e trabalho e curto muito São Paulo. Quando conseguimos entender estas dinâmicas e tirar a idéia dividida do que é bom ou ruim, construirmos um universo interno que consegue conviver com todos os espaços e pessoas, isso é libertador.
Que vídeo incrível. Eu, nascida e criada no Rio de Janeiro, acho que sempre fui o oposto: cresci acostumada a andar rápido e com pressa, a não dar papo pra qualquer um na rua, a não me deixar afetar pelas desigualdades da cidade pra poder chegar em casa minimamente em paz. Mas agora eu, estudante de Geografia, penso constantemente sobre as questões de me locomover e ocupar o espaço, sobre a questão da miséria, sobre a invisibilidade de vários grupos na cidade. Obrigada por compartilhar a sua vivência e seu conhecimento!
Nátaly, obrigada pelo vídeo e referência. Eu já morei em Campinas, mas sou da região rural de uma cidade no norte do Tocantins que até há pouco tempo tinha menos de 5 mil habitantes. Minha relação foi precisamente com a Unicamp, mas ainda consegui conviver um pouco com algumas pessoas. Minha primeira reação foi me anular completamente do convívio social, mas tive a sorte de conhecer algumas mulheres fantásticas. Eu achava a cidade horrível, extremamente agressiva e apática. Mas aprendi coisas que considero positivas. É lógico que minha depressão piorou horrivelmente, mas a vivência lá me ajudou a não me sentir tão importante (e isso nem era consciente, obviamente). Entender que eu sou só mais uma na fila do pão me ajudou a ser mais generosa, entender meus limites e não me importar com a vida de ninguém. Se puder ajudar, ótimo. Se não, recolho-me à minha insignificância.
Nunca morei em SP capital ...mas me mudei 6 vezes de cidade....e acho que não estou no meu destino final.... posso te falar cada cidade foi um aprendizado , principalmente interior. Seu discurso foi perfeitamente compreendido por mim
Que video incrivel!! O you tube deveria te pagar milhoes, porque voce coloca a plataforma em um nivel absurdamente elevado, sobretudo se compararmos com a maioria dos outros canais.
Como vc diz: é ir aos lugares,viver a diversidade da cidade,suas várias possibilidades e espaços,aí vale a pena estar em São Paulo;se não,ficando só em casa e indo aos Mesmos lugares de sempre,aí passa a não valer a pena.Melhor mesmo(muito)é viver no interior.Valeu pelo depoimento e q incentive a galera a curtir mais essa metrópole q tem muito a oferecer.Palavra de paulistano.
Olha Nataly, vou ser honesta... Às vezes eu olho os títulos dos vídeos que vc publica, eu fico meio assim, pensando q nao me interessa, q vc podia fazer sobre outra coisa, etc... Mas ai eu acabo assistindo... E nunca me arrependo!!! Vc fala mto bem, amo escutar vc conversando com a gente... Sem falar que é muito inteligente!! Obrigada por abordar temas que eu normalmente não iria atrás para entender ou assistir. Aprendo mto com vc.
Oi Nátaly! Que vídeo super interessante, adorei ter essa visão da cidade e das relações nela construídas através da sociologia. Eu sou arquiteta urbanista e ministro aulas sobre a história das cidades e do urbanismo, como você bem disse, realmente o espaço tem um impacto muito grande sobre o estilo de vida e a rotina das pessoas. É interessante, que desde o surgimento das grandes metrópoles (como Roma no início do império) e principalmente após a revolução industrial, houve um agravamento da qualidade e condições de vida nas cidades, os quais até hoje não foram solucionados. Na verdade, nossas cidades não foram concebidas para seres humanos, na "escala" humana, elas foram pensadas para facilitar a produção e a indústria, e no último meio século, para os automóveis. Muitas pessoas não tem noção do impacto psicológico que a cidade tem sobre nós, e como ela capaz de "moldar" nossas relações com outros. A cidade realmente exclui, isola e gera conflitos. Entretanto, também é o nosso lar, o "nosso" espaço, permite nossas expressões e o contato com outros... enfim gera essa relação dúbia de amor e ódio (amigas e rivais) como você bem disse! P.S.: Pretendo usar esse vídeo nas próximas aulas e o texto que você citou também ;)
Nossa, como eu perdi esse vídeo? hahaha Sou do interior de SP e moro há 4 anos no Rio de Janeiro. A desigualdade pra mim é como um soco no estômago até hoje. Lembro de me pegar chorando no meio do rolê por não conseguir lidar ao ver mães mandando crianças trabalharem vendendo chicletes na madrugada. Negras, é claro. Hoje em dia é isso: eu me blindo. Mas não significa que eu deixei de me incomodar, ou sentir pelas contradições da cidade. Elas só me afetam de formas diferentes. Por mais reflexões assim, Nátaly
Nátaly, seu vídeo e sua indição do texto do Simmel foram muito oportunas ao momento que estou vivendo. Saí do interior de Minas gerais para morar em Belo Horizonte e estudar na UFMG. Estou sentindo todo o estranhamento que você relata. Obrigado por isso!
Mardem Michael hey eu tbm sou do interior mas criado em Bh (mas as férias na roça nunca deixaram o interior sair de mim) e por isso eu sempre fui bem neutro com relação a bh, mas agr q tive q morar em outra cidade (região metropolitana porém ainda zona rural) eu to com uma saudade de bh. Agr q fui aprovado na UFMG tbm vou voltar para Bh (aleluia) mas to naquela de não saber como vai ser. Tipo eu vou voltar pra cidade grande já com uma outra visão ah sei lá! Como tu tá de sentindo em bh?
Bianca Moreira de Araujo com a sensação de que, por mais que eu queira estar aqui, não pertenço a esse lugar. Não represento nada aqui. Ninguém se importa. Ninguém sabe quem sou ou de onde vim. Isso é meio frustrante, mas me dá um senso de realidade. Realmente não represenro muita coisa a nível de espécie humana. Rs
Sou do interior e meu namorado é de São Paulo. Sinto São Paulo como um "abismo" entre nós. Percebo grandes diferenças no meu jeito de ser e no do meu namorado. Seu vídeo me ajudou muito a compreendê-lo melhor. E... Puxa vida! Como "vira e mexe" tenho o desejo deste anonimato. No interior, é praticamente, impossível vivê-lo. Obrigada pelo vídeo.
Cresci numa cidade com 12k habitantes ... lugar seguro e onde todo mundo se conhece. Cresci com liberdade total pra tudo até que com 16 anos em 2013 me mudei pra Goiânia, é outra imagem. Essa reflexão valeu demais pra me autoavaliar e ver se não tornei fria perante as situações do dia a dia. As pessoas dizem que Goiânia é bom demais, é até verdade mas entendo bem quando vc disse que há várias SPs. Sempre digo que se eu tivesse condição viveria no bate e volta de Paraúna/Goiânia. Passaram 5 anos mas ainda não me encaixei aqui.
Nátaly primeiramente você é maravilhosa e o conteúdo dos seus vídeos é algo que todos deveriam assistir antes de começar o dia. Acompanho o canal a pouco tempo mas esse video foi o que mais me identifiquei. Sou carioca do subúrbio e vim trabalhar com arquitetura social em São Paulo. No Rio não tinha amigos com pelo menos 8 anos de amizade, e aqui não conhecia quase ninguém. Essa insignificância foi terrível e houve momentos que eu só queria fazer as malas e ir embora. Mas, ao mesmo tempo, o anonimato e o fato de aqui eu não significar nada para alguém me fez entender melhor o que sou, o que gosto e o que faço. Acho que São Paulo hoje é uma peça fundamental da minha existência.
Amei o vídeo! Eu passei pela experiência contrária. O vazio de ser blasé numa cidade do interior e a dificuldade de 'me encontrar' numa cidade pequena. Hoje eu sei o quão importante São Paulo é na minha vida.
Eu nasci e cresci em SP e você foi cirúrgica. Na verdade você tirou um véu sobre o meu olhar de SP até então nunca percebido porque sempre morei aqui. E quando estamos dentro raramente conseguimos fazer a análise que você fez. Virei fã.
Constatação perfeita do indivíduo paulistano. Nasci aqui, mas a percepção de como essa cidade me consome só vem quando volto pra cá de algum passeio, o "degradê" que ocorre com o aumento da quantidade de prédios e o cheiro padrão conforme entro na megalópole por suas rodovias depois de dias fora me traz de volta a persona blasé na forma de um duro casco para minha proteção. E corroborando com sua citação: gênero, raça e classe definirão em muito sobre a grossura desse casco. Novamente parabéns.
Nátaly eu faço arquitetura e urbanismo e sempre me pego pensando tbm nas relações entre as pessoas a cidade. O urbanismo vem pra tentar organizar e amenizar todos os impactos ruins da cidade pra que ela se desenvolva de forma saudável e sustentável. Espero que um dia possamos melhorar as nossas cidades brasileiras de uma forma homogênea pra todos!
eu amo esse tipo de vídeo!!! por favor faz mais, não é muito comum ver esse tipo de conteúdo no TH-cam, sobre coisas mais profundas (acadêmicas talvez seja a palavra grr), porém descontraído e leve, eu amo essa sua vibe.
Oie. Eu nasci em cidade pequena. E me mudei com quase 18 anos. Pra mim a experiência foi e está sendo empoderadora. Eu vim de uma familia com um poder aquisitivo ok entao sempre tive contato com cidades maiores por meio de viagens, e por isso eu ja estava acostumada com a imagem de muitos prédios e escadas rolantes. Mas isso é mto diferente qnd se vive nesses lugares. Olhar da sacada de um prédio e ver tantos outros prédios, sentir-se pequena, foi aconchegante. Diferente de vc eu me senti acolhida pelo anonimato. Eu senti uma paz, um sentimento de não dever nada a ninguém, pois como vc disse eu n era filha de ciclana e neta de fulano. Eu era ninguém. E me senti livre para agir como eu queria. Eu senti q a cidade pequena embora tenha muitos pontos bons, tem uma mente muito mais fechada e lá te cobram mais agir conforme esses pensamentos. Por isso vivo feliz aqui em Floripa. Um dia, quem sabe, eu fique um pouco em SP, mas vamos com calma.
Nataly, vc É a maior youtuber do Brasil. Pode não ser em numero mas é em grandeza, relevância e poder de transformação. Teus videos não inspiram a querer ser o outro e sim a querer se conhecer e ser a melhor versão de si mesmo. Teus vídeos são incríveis, vc já me ensinou tanta coisa, me mostrou um outro olhar sobre temas que passavam despercebidos ou que ja estavam tão internalizados que eu nem questionava. Muito obrigada
Gente, que vídeo lindo! Eu tive todos esses pensamentos que tu teve quando saiu do interior. Saí da minha cidadezinha do interior do RS, de apenas 2 mil habitantes, há mais ou menos 5 anos. Fui para Porto Alegre, que apesar de não ser nem comparada ao tamanho de São Paulo, pra mim foi uma mudança radical. Hoje, sou estudante de arquitetura, e esse teu vídeo me fez refletir sobre esses pensamentos e sobre quem são essas pessoas que vivem nessas grandes cidades. Muito obrigada por ser tão maravilhosa e por poder compartilhar um pouco desse enorme conhecimento com nós.
Me identifico, porém, vejo que na metrópole eu cresci muito, mudei inúmeros conceitos e TAMBÉM aprendi a ser mais empático com o pessoal do interior. ✨ No mais, eu agradeço a metrópole.
Não sou de comentar mas esse vídeo me tocou real rs. Vivi em São Paulo pelos últimos 4 anos até me mudar em janeiro. Quando eu cheguei era uma terra de sonhos e logo uma das primeiras amizades de noite (algo comum por aí) me disse que para (sobre)viver na cidade era preciso aprender a jogar o jogo que ela oferecia (#nerd). Aos poucos eu fui me sentindo mais frígido, eu já não pensava, falava, sorria da/para mesma forma e também percebi que inconscientemente todas essas mudanças foram formas que eu vi de me adaptar e jogar o tal jogo. Hoje moro em Lisboa, uma cidade totalmente diferente, em número de pessoas, ritmo de vida, formas de se relacionar com a cidade e luto diariamente pra entender quais transformações de sp foram boas e quais eu gostaria de mudar novamente. Ou seja, uma luta diária para entender um novo eu, se é que é preciso existir um. Obrigado por continuar compartilhando seus pensamentos.
Nossa Nátaly,isso é muito real. Trânsito muito pelos vários Rios de Janeiros que existem no RIO DE JANEIRO e sempre me espanto, apesar de viver minha vida inteira nessa cidade.
Me mudei recentemente para uma cidade grande pra cursar Ciências Sociais e estou passando pelas mesmas reflexões. É louco como todo aqui é muito rápido, que reflete do trânsito até as pessoas que não param nunca pra te esclarecer uma informação. Mas é incrível a erupção de eventos que esse local me proporciona e os diálogos que saem deles. Sinto que uma parte minha sofre muito com a falta do meu interior, mas outra está cheia de ideias e empolgada para firmar outras raízes nesses prédios e asfaltos.
É muito importante ouvir como você se sente em relação a São Paulo. Eu que nasci aqui percebi que essa cidade me moldou de uma forma muito louca e eu nem tinha percebido isso, se eu tivesse nascido no interior com certeza seria mais sensível e o individualismo e desconfiança não fariam parte de mim, talvez kkk. Amo o conhecimento que você nos trás Nátaly 😍😍😍😍😍
"E foste um difícil começo Afasto o que não conheço E quem vem de outro sonho feliz de cidade Aprende depressa a chamar-te de realidade Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso..."
Entrei no curso de ciências sociais no semestre passado, sai de uma cidade de 100mil habitantes pra morar numa cidade com 800mil, eu li esses mesmo texto pra disciplina de antropologia urbana, foi uma experiência semelhante, é gritante as diferenças e elas realmente causam impacto, peguei ranço de grandes cidades depois disso rs
Eu também sou do inteior e moro em São Paulo há 7 anos e até hoje me sinto perdida e deslocada. Mas com o tempo você se adapta e hoje quando vou na minha cida de apenas 70 mil habitantes não vejo a hora de voltar.
Que incrível! Moro no litoral onde a população é bem pequena e estava pensando hoje em como seria morar em São Paulo, nas milhares de experiências que um só lugar poderia me proporcionar pois, como a Nátaly mesmo disse, existem muitas São Paulos.
Esse video foi fundamental pra mim. Acabei de mudar de cidade justamente por que entrei na Universidade. E nos poucos dias que cheguei aqui já senti um contraste com minha cidadezinha do interior. Com certeza vou ler esse texto e tentar entender a relação que estou estabelecendo com esse espaço.
Muito obrigada mesmo pela indicação de leitura. Quando entramos na faculdade nos sentimos atolados de textos e angustiados. Ainda mais pra mim que acabei de entrar num mundo totalmente novo. Agradeço suas experiências
Nunca me identifiquei tanto com um conteudo no TH-cam quanto me identifiquei com esse video. Eu moro no Rio e vim pra cá com 6 anos. Hoje tenho 22. O que você falou sobre os nossos sentidos se alterarem, fez minha cabeça fazer boooomm.
MEU DEUS. Como me sinto representada na sua fala, exatamente como aconteceu comigo... Aquela sensação de estar se tornando algo que antes eu tanto "detestava", a saudade constante das conexões com seus vizinhos e pessoas que sabiam da sua família ou da sua existência. E essa é a frase "uma relação de amor e ódio com essa Cidade" ao mesmo tempo que quero tanto ir embora, não sei se quero. HAHAHA
Que vídeo incrível! Era tudo que eu precisava. Me mudei pra Brasília, vinda de uma cidade com apenas 50 mil habitantes. Consegue imaginar o que eu senti quando cheguei aqui?! Consegue né, pq foi exatamente isso que vc acabou de dizer no vídeo. Eu ameeei e vou ler o texto. Obrigada ❤️
Vc me abre os olhos pra tanta coisa,e ao mesmo tempo se expressa de uma forma tão parecida com a minha,temos uma linha de pensamento parecida...eu tô indo agora morar em SP,costumo dizer que eh um "mal necessário",tô apreenssiva,tô com medo,não vou mentir,rs,mas sei que eh um caminho essencial pra minha existência,minha realização profissional e principalmente pessoal.Adoro mesmo o teu canal,e te acho uma pessoa extremamente sensata e inteligente.Linda 💜
Amei, simplesmente Eu meio que me identifiquei com a parte de olhar a quantidade de morador de rua e sentir um incomodo, porém como eu sempre fui muito recluso, nunca fui de conversar com eles, mas sempre me abala bastante.
Eu gosto dos seus vídeos porque você olha pra sua própria vida de uma forma tão interessante que faz a gente olhar para nossas próprias vidas de formas interessantes também.
Não sou de cidade pequena, mas agora estudando em Porto Alegre, onde tem muito mais desigualdade, me identifiquei muito com o vídeo. Vejo pessoas em situação de rua e da vontade de chorar, e me assusto com as pessoas do meu curso agindo naturalmente. Agora tô com medo de me tornar blasé!
O quão louco é me identificar tanto com esse vídeo mesmo morando em São Paulo desde que nasci! Meu bairro é tão isolado que me sinto um bicho do mato toda vez que saio pra qualquer região próxima do centro. Ainda não sei de verdade andar por essa cidade. Mais um ótimo vídeo, Na 💜 Obrigada!
Eu sou de Mairiporã (região metropolitana - ZN) e a vida aqui é bem estilo interior, hoje eu estudo e trabalho em sp e a diferença de vida entre uma e outra é absurda. Pra chegar ai, eu atravesso a serra da Cantareira, é como em Brumas de Avalon, você precisa passar por essa névoa de realidade e poluição pra alcançar essa velocidade, as oportunidades, o mundo
A forma subjetiva dos seus vídeos levanta uma série de reflexões que eu fico ruminando por horas. É um exercício muito gostoso. Obrigada, Ná. Aprendo muito contigo.
O primeira vez que vi um vídeo seu foi com a Louie Ponto. De lá para cá, venho assistindo o máximo que eu posso e que a minha cansativa semana permite. Aprendi a admirá-la e tenho amado seus vídeos e sua visão de mundo. Você me lembra a mossa queria vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada no Rio de Janeiro. A forma como ela falava e sua força para mim era e ainda é uma grande inspiração. Ver seus vídeos, fez eu perceber que ainda tem muitas Marielles espalhadas neste Brasil. Continue assim, Você é linda, inteligente e parece ser uma pessoa maravilhosa.
nossa, você contou basicamente o que eu senti quando vim pra Santo André estudar. A grande SP, com todas as cidades interligadas, era algo surreal pra mim que morava no interior. E, como você disse, chegar aqui e poder começar do zero, sem ser filha de alguém, neta de alguém, foi maravilhoso e medonho; dá medo quando nos sentimos sozinhos, mas dá liberdade. Amei seu video
Nossa, que vídeo ótimo! Eu tbm passei por muitas dessas reflexões indo do interior para a capital do meu Estado, e SIM hoje percebo quantas possibilidades de abriram nesse lugar de 'ser ninguém'.
Sou do interior e quando fui a Sao Paulo pela primeira vez senti esse choque de realidade. Foi muito duro ver tanta gente na rua. um dia eu dei mais esmola do que gastei comigo e me sentia mal em não conseguir ajudar aquelas pessoas. Foi isso mesmo. Quanto ao cheiro mesma coisa, a sujeira então. Foi um susto ver famílias pedalando em meio ao lixo perto da estação da luz.
esses vídeos sao meus favoritos
ELLORA HAONNE Meus tambem!! Faz um assim também Ello
ELLORA HAONNE Faz um vídeo contando sobre sua experiência em SP quando vc venho pra cá tbm Ellora!
ELLORA HAONNE por que você não se pronunciou a respeito da marielle?
Maria Rafaela Quando o assassinato da Mariele aconteceu a Ellora postou vídeos contando da sua insegurança em postar vídeos de opinião depois das críticas do tour pelo corpo. Hoje ela faz terapia. Eu não conheço a Ellora pessoalmente, mas sei que, quando passamos por momentos de grande insegurança, o mais sábio é nos preservar evitando embates. Na Internet tem gente boa, mas é a casa de muita gente cruel que pouco se importa se você está bem ou passando por um momento difícil. Então, acho que ela não comentou porque qualquer reação poderia ser maléfica para a saúde emocional dela.
Tb sao os meus.
Que vídeo maragnífico!!! Me identifiquei tanto! Até o lance do cheiro..percebi muito isso tbm. Seu conteúdo agrega tanto. Sempre saio daqui sentindo que aprendi algo muito valioso
Tá Querida ❤️ linda!
Maravilhosas, tem que ter uma colab
Minhas favs se prestigiam ❤
Eu sou nascida e criada em São Paulo, mas fui crada na Zona Leste e senti tudo isso quando vim morar no centro da cidade. Em um único dia eu consigo ver diversas São Paulos, a realidade do Itaim Bibi, do centro (mais precisamente Republica) e a periferia (ZL). É muito louco como cada um desses espaços eu sou vista e me vejo de formas tão distintas.
O bom de ficar um tempo longe do TH-cam, é que quando volta, dá pra fazer maratona de Nataly
Moro em sp toda a minha existência, sempre lidei com as desigualdades de forma diferente das outras pessoas que convivem cmg. Sempre olhei pra um mendigo com amor, com carícia, até me ensinarem que eles podiam me roubar, que estão ali pq "querem" pq "Não fizeram algo para mudar isso". Porém, eu não consigo parar de ter empatia por pessoas que trabalham no farol, que limpam vidro, que estão deitadas na rua dividindo o pouco que tem com seus animais, não consigo deixar de ter um coração de interior mesmo nunca nem passando por lá, entendi?
Sp é maravilhosa, nós só precisamos lidar com ela com calma, clareza, compaixão, entender sua história e por tudo que passa todos os dias.
Um dos maiores sonhos da minha vida é morar em São Paulo, e eu já tinha uma noção disso, mas esse vídeo me fez enxergar muito mais claramente que eu quero isso justamente por, como tu tu disse, "em São Paulo você não ser ninguém". Eu moro bem pertinho de Fortaleza (andando 2 km eu já mudo de cidade), num bairro nem muito grande nem muito pequeno, e uma coisa que me incomoda um pouco em alguns lugares daqui (os lugares em que eu passei minha infância) é justamente esse fato de "você ser alguém", coisa que quando vou pra Fortaleza, onde é agitado, eu não sinto, eu me sinto muito mais confortável, mas eu quero ir além, eu quero ir pra uma cidade muito maior que Fortaleza, eu quero São Paulo. Uma coisa que pra tu, por exemplo, uma mulher que viveu no Interior, era uma coisa negativa, pra mim é a coisa mais positiva do mundo, porque eu não gosto de ser a mesma pessoa sempre, eu tô sempre me reiventando, com manias novas, novas formas de me vestir, saindo com pessoas diferentes, etc, e essa "invisibilidade" me permite essa mudança constante sem ter pessoas chocadas com isso.
Renato Domiciano amei seu comentário, me identifiquei ❤️
Também me identifiquei com você. Apesar de morar na capital federal, Brasília é uma enorme cidade do interior haha
Renato Domiciano Eu também penso assim
Renato Domiciano, sou de Fortaleza e mesmo com a agitação e essa liberdade cultural e social ascendênte, ainda me sinto limitada. Sinto que por mais que os movimentos culturais representem muito do que acredido, os espaços não estão preparados para receber ou no minimo respeitar todxs.
susana costa Fico feliz que tenha mais pessoas que pensam como eu. 💕
A lógica do interior sobre todo mundo saber quem você é, eu conheço muito bem, às vezes muitas pessoas se prendem para não ficarem "mal faladas" ou tipo "vou contar pro seu pai"
Tão bom te ouvir falar, seja lá sobre o que for. Esse ano na universidade eu tenho sociologia do processo cultural e é muito louco perceber como o comportamento da sociedade é estranho porém “justificável” na maior parte do tempo. Morei em Goiânia e apesar de ser pequena comparada a São Paulo, senti coisas como você por ser do interior e me transformei como você com o passar do tempo. Cada cidade e país depende do indivíduo. Quando digo que detesto morar na Itália todos se assustam mas são narrativas diferentes pra ricos e pobres, brancos e negros, homens e mulheres. Vale pra qualquer lugar do mundo. Eu gosto de São Paulo mas não moro aí pra saber como tudo funciona, e ser turista é tão legal rsrs. Mais uma vez reitero que é muito gostoso te ouvir falar, Nátaly! Beijos 😘
Também senti isso quando mudei pra Goiânia. Depois de dois anos, quando eu volto pra minha cidade interiorana eu acho BIZARRO poder andar com o celular na mão pelas calçadas sem me preocupar com assaltos, ou conhecer todo mundo, ou não ouvir o barulho dos carros. Antes eu achava bizarro não poder fazer tudo isso em goiania KKKKK
GENTE ISSO QUE EU TENTO FALAR PRAS PESSOAS MAS NGM ENTENDE!!!!! KKKKKKK eu moro em Goiânia (aiii to dando um abraço em vcs nesse momento) e vim do interiorzão tbm. É muito diferente, sinto exatamente isso tudo que vcs disseram. Antes eu achava estranho perder minha liberdade mas agora quando vou pra minha cidade acho estranho é ter ela de volta. São coisas pequenas mas mudam bastante, parece bobo mas até meu sono é afetado ... doido demais.
São Paulo é extamente o minuto 8:59. O afeto no cinza.
AAAAh!!!
fiquei viajando nessa cena ali atrás!
Chocada com tua percepção. Obrigada por compartilhar ❤😍
Sim, muito! Parece combinado ❤️
Siiiiiim. Tb percebi. Já ia comentar sobre o casal lá atrás. Q mágico. Uma referência da poha
Nos moldamos pra ocupar os espaços ...
Sou de Teresina e apesar de ser uma capital, somos uma cidade pequena. A percepção que tenho de SP é justamente essa, as pessoas se apaixonam pelo anonimato e pela liberdade que a cidade dá pra elas, sem julgamentos pq em cidade grande sua presença, seus atos e sua vida não é foco da vida de quase e as vezes de ninguém. Nataly maravilhosa como sempre.
Vc simplesmente descreveu minha relação com São Paulo...
Desde que entrei na Universidade eu pensava em morar em São Paulo, até que em 2017 minha vida mudou do nada e acabei vindo morar aqui depois de passar em um processo seletivo para trabalho. Quando cheguei tive um choque cultural IMENSO, vim de uma capital do Nordeste, mas São Paulo me fez achar que todas as pessoas eram individualistas e frias, pela maneira rude que elas me tratavam, nos primeiros meses eu dava bom dia para todas as pessoas na rua e elas não me respondiam, depois de um tempo percebi que era mais que o ritmo da cidade e sim a característica delas. Estou há 8 meses morando aqui e fiz amigos e amigas sensacionais, percebi que não é uma bolha fria como pensei e tenho aprendido muito com os perrengues que passei de início, Nátaly. E vejo também que essa relação de amor e ódio sempre irá existir, mas que aos poucos estou sentindo aqui também é meu lugar. Obrigada por esse vídeo!
O casal se beijando se despedindo lá pelo minuto 9.
Nossa, vc descreveu muito do que eu sinto. Moro em Santos, passei um tempo em SP e tinha essa sensação de não me sentir ninguém e ao mesmo tempo me sentir alguém. Depois de um tempo comecei a amar isso. Eu sabia que apesar de me sentir um nada eu fazia parte dos outros 12 milhões de habitantes, que também devem ter o mesmo sentimento.
Vim de SP para Pernambuco e percebi uma diferença enorme em relação a tudo! É muito bom ter uma visão diferenciada sobre dois lugares. Aprendi muito aqui no nordeste. No começo foi bem difícil de entender muitas coisas mas agora, estou bem compreensiva diante de tais comportamentos aqui na cidade do interior no qual faço parte.
De novo, Nati, faz uma lista de livros que você amou ou super indica, sejam eles literários ou mais acadêmicos. Adoro os seus vídeos
a forma como você fala faz com que eu me sinta sentada na sua frente, tomando um café expresso, com três pães de queijo, conversando sobre como essa cidade é magnífica em todos os aspectos pessoais (pelo menos pra mim).
é incrível o crescimento que essa cidade nos proporciona, psicologicamente, fisicamente, espiritualmente e socialmente.
Estou em São Paulo há quase cinco anos e ainda me sinto como um órgão rejeitado após um transplante. Tudo é razão pra sentir falta da minha antiga cidade (Curitiba), tudo parece grande demais, longe demais e barulhento demais, o sentimento de isolamento é muito forte, é difícil ver essa cidade com olhos gentis. Teu vídeo me deixou com o coração um pouco mais leve, apesar de tudo. Tu é incrível, Nátaly
Miriade Gonçalves ba, conheci curitiba ano passado e me apaixonei! !! quero mto voltar :)
Falando sobre cidades, tem um livro muito gostoso de ler que chama "As cidades invisíveis" do Ítalo Calvino. Ele é bom de ler por conta das descrições das cidades e das pessoas que moram lá. É totalmente literário, mas é totalmente lindo. Fica a dica! Acho que a gente reflete pouco sobre como os espaços que a gente habita e frequenta nos mudam, e nos atingem.
Esse vídeo é muito importante MESMO! Eu sou de uma cidade do interior da Bahia. Saí de lá pra ir estudar em outra cidade do interior de Minas Gerais, aos 16. Não aguentei o tranco de ficar vivendo sozinho tão longe tão jovem, acabei voltando pra Bahia. Depois de um tempo, precisei voar de novo e fui morar em Brasília, minha primeira capital, onde passei quase 10 anos. Uma cidade totalmente diferente, única, estranha, com a qual eu nutria essa relação de amor e ódio. Acabei saindo de lá 3 anos atrás, porque queria me desenvolver como ator e sentia que estaria muito restrito lá. Vim parar no Rio de Janeiro, onde achei que seria super fácil de me adaptar. Mas não em sinto feliz no Rio. Não me identifico com a cidade ou com as pessoas naturais daqui. Mas percebo já muito do que você relata da sua vivência com Sampã. E eu estou prestes a me mudar praí! Já fui várias vezes a São Paulo, mas nunca passei mais do que 5 dias. Tenho receios, mas acho que me identificarei muito mais com a cidade da garoa, a fria cidade que nunca pára. A grande metrópole do Brasil. Bora ver como que é que rola isso. Adorei ver esse vídeo. Louco como são as coisas. Tenho uma impressão de que vou encontrar o oposto do que me dizem. Assim como encontrei coisas muito diferentes do que me disseram e que achei que encontraria no Rio! Ver um casal se beijando no meio da rua, se despedindo ali enquanto você falava. E sempre um pouco de verde no meio de tanto concreto e correria. Gosto demais dos contrastes e inesperados daí!
Eu sou de SP, da capital e sempre fui e realmente essa coisa do "não ser ninguém" é contraditório porque ao mesmo tempo que te dá liberdade pode te trazer insegurança, assim como a grande cidade te da mais oportunidade mas te tira a segurança. Ai Na, eu amo esse tipo de vídeo que me faz pensar, me faz querer estudar e entender o ser humano aaaaaa queria te abraçar sério esse tipo de vídeo é muito importante pra mim (pelo menos ksks).
Cara me senti na faculdade assistindo uma palestra daquelas que te fazem sair outra pessoa de lá ❤
Acho que todo mundo que sai do interior para a cidade grande passa por essas transições. Também nasci no interior e me mudei para São Paulo para fazer faculdade e trabalhar. Muitas pessoas que conheci desistiram de SP e voltaram porque não é fácil mesmo. Depois de 10 anos de relacionamento intenso com São Paulo, meu corpo e minha mente pediram um descanso (tenho 32 anos, o corpo cansa). Mudei para o ABC e foi o melhor equilíbrio que encontrei. Aqui em São Caetano parece uma cidade do interior, é calma, tranquila. Mas se dá saudade de SP, 30 minutos já estou no centro da capital. Amo seu conteúdo, aprendo e reflito muito com eles. Você é incrível e me abriu horizontes para tantas questões e serei eternamente grata. Sucesso e sabedoria sempre 😘
Desde que nasci moro no interior de Minas e é bem interior mesmo, eu odeio aqui, odeio tudo. Quando fui a SP fiquei muito assustado, foi a primeira vez que vi favelas, muitos mendigos, sujeira e odor forte em uma cidade, mas a sensação de não ser ninguém foi maravilhosa. Por mais que as pessoas citem mil coisas boas sobre morar no interior, uma das únicas e a pior coisa é não ter liberdade, ou sua liberdade custar muito caro. Eu preciso morar em uma cidade maior, eu preciso ter opções sabe? Morar aqui me desanima e me fecha.
Alef Bass ahahahaha o metrô é assustador!!!! Mas fiquei encantada! Tbm sou do interior de Minas é já morei varias vezes em BH, amo de paixão! SP já é demais, pra mim.
Alef Bass , sou da cidade de São Paulo, e moro em MG há 2 anos. Vim embora por que tenho asma, e em São Paulo, é difícil viver com isso. Mas realmente senti uma grande diferença, gosto daqui , da qualidade de vida, mas sinto falta de ter liberdade, cidade pequena é complicado. Gostei da recepção do povo mineiro, mas daqui há 2 anos, estarei voltando pra São Paulo. Acho que realmente meu lugar é lá.
Eu amooooooooo o anonimato que SP me oferece. Amo muito minha cidade.
O Paradoxo da metrópole . Só quem vive nela pode compreender exatamente o que ela pode proporcionar e a que preço.
Com certeza o melhor vídeo que vc ja fez.
Parabéns.
Eu moro em Belém/Pa desde que eu nasci, eu tenho muito uma relação de amor e ódio a essa cidade, eu vejo tanta beleza e riqueza nela, sério, ela tem meu coração de todas formas, culinária, pontos turísticos, história, enfim ela é muito linda para mim. Porém, eu sou muito apática e extremamente desconfiada quando eu ando nas ruas, eu não me deixo em paz até chegar em um lugar no qual eu me sinta segura, é complicado. A cidade é maravilhosa mas ela necessita de muitos investimentos governamentais, q ainda são negligênciados pelas as autoridades.
Te vi ontem pelos caminhos que faço no dia a dia junto ao Jonas e fiquei tentada a conversar com vocês... mas, é exatamente isso “há um impeditivo maior que nossas próprias essências, a tão dificultosa cidade hostil que São Paulo é e distancia as pessoas a ponto d’eu sentir que seria um incômodo gigante falar com vocês e parabenizar o trabalho que exercesses tanto com seu ato informativo quanto Jonas pela militância”. Porém, aqui estou, “protegida” por uma tela falando algo que poderia ter falado pessoalmente e desenrolado uma conversa humana e não virtual hahahaha vida que segue 🙌🏾 e que as trocas sejam possíveis um dia nessa cidade do caos!
Querida Nataly.
Nunca comentei, mas hoje é necessário.
O teu vídeo , se virado do avesso se aplica perfeitamente à minha vida e história em cada detalhe.
Nasci e vivi quase toda a vida em SP. Há 8 anos fui embora e vivo em um vilarejo de 900 habitantes no interior da França onde sou fulana, esposa de sicrano que trabalha em tal lugar. Perdi minha capa a invisibilidade. Em compensação o cheiro aqui é ótimo. Sou mulher e uma das poucas negras onde trabalho e vivo. Mas não tem delivery , e a vida cultural deixa a desejar. Sinto muita falta da cidade que construiu meu caráter... não sei se volto, apesar do coração pulsar a cada visita.
É isso , obrigada por verbalizar sentimentos tão específicos com tanta sensibilidade.
Amei o texto . É denso mas vou guardar estas ideias pra sempre. Um brinde ao humano blasé das cidades , e à poesia do humano do interior. 💚
Que mulher de conteúdo. Amo ! Vc deveria escrever um livro, acho tão bacana vc dividir o seu conhecimento e ajudar a transformar a vida das pessoas através da sua experiência, esforço e conhecimento adquiridos em parte pela sua entrada na Universidade. Parabéns
Pulei o anúncio de ansiedade pra assistir, mas já vou me redimir e assistir assistir sem pular, pq seu conteúdo merece todo nosso apoio.
CARA, que vontade de tomar um café com vc! Te ouvindo me fez lembrar de tantas coisas. ... mana acho que um dia as coisas que vc fala estarão em livros ♡ sociologia e vida!
Esse vídeo me remeteu a umas reflexões que tenho tido nessas últimas semanas (e dias). Estudei recentemente na faculdade os DSS (Determinantes Sociais em Saúde), e um deles é o Território. Como isso influencia diretamente na nossa saúde, não apenas física, mas baseada em um bem estar social e mental também. Nasci no Rio de Janeiro, e percebo o quanto é desgastante morar por aqui. É resistência quando abro a porta pela manhã, e chego em casa à noite. Todos os dias é UM dia de cada vez. A violência é tremenda, a qualquer momento podemos entrar em guerra e saber que talvez hoje não volte pra casa. E aí quando você aborda a questão do Blasé, penso na realidade carioca. O quanto é TÃO diferente de São Paulo, ainda que sejam cidades vizinhas. Que doideira isso! Nosso Estado por aqui anda falido, universidades quase fechando, desigualdade racial/social/econômica escancarada, discursos de ódio, individualidades... e aí quando vou pra um slam de poesia numa praça, como é ótimo poder abrir as narinas pelo menos uma vez e respirar tranquilamente na certeza de que aqui serei entendida e não estarei sozinha. Me fortalece, me enriquece, me segura na corda bamba que é viver nessa cidade (não tão) maravilhosa.
Nataly, depois se te interessar, pesquisa mais sobre esse assunto dentro do contexto carioca e pense nas divergências que uma cidade possui. Amo demais refletir e pensar nos choques SPxRJ.
Como sempre, seus vídeos são incríveis, continua fazendo sim ♥ Beijo!
Ná, esse vídeo foi especialmente importante pra mim. Estou com 19 anos, sou do RS, e estou me organizando pra ir pra SP. Planjo mil coisas, o que quero, o que espero e sempre acabo em medo. Medo porque hoje mal consigo existir em Porto Alegre. espero, no futuro, estar tao amiga de São Paulo quanto tu.
AMEIII ESSE VÍDEO!!!
As possibilidades que uma metrópole pode oferecer são tanto para o mal quanto para o bem. Demora um tempo pra você se acostumar com a cidade, mas quando se adapta, essa experiencia é muito enriquecedora. Espero que continue explorando esse estilo de video Nataly, ficou lindo.
Uma das minhas partes favoritas do vídeo é o cenário no fundo, o tanto de pessoas diferentes a cada momento durante o video (principalmente aos 08:55 a despedida daquele casal, achei fofo)... o como vc esta falando no video e no fundo a vida não para! A vida continua e todos ali estão vivendo e indo e voltando, para-la e para-ca enquanto vc esta focada na gravação ! Quero tanto morar em SP e ter a minha vida, eu nao aguento mais viver no interior... me sinto preso e isso é horrível, sempre quis ir para um lugar onde eu não sou ninguém, onde eu posso ser quem eu sou, me refazer de novo! Onde as pessoas simplesmente não dão a mínima para a minha vida pessoal...
Sobre esse video: Amei, e o que eu ainda estou fazendo no interior? Aaaaaaaaa
Insta Ignocy ah, eu também tetiei sobre a cidade como cenário e aquele casal no fundo! foi quase poético! coisa maravilhosa ♡
É Ótimo ver como alguns canais iguais ao da Nátaly conseguem se manter em uma plataforma como o TH-cam com conteúdo relevante e com informação. Parabéns Nátaly, Seus videos são ótimos.
Oi Nátaly, acho seu questionamento super válido e já passei por isso tudo. Hoje consigo viver nos dois lugares. Moro no interior e trabalho e curto muito São Paulo. Quando conseguimos entender estas dinâmicas e tirar a idéia dividida do que é bom ou ruim, construirmos um universo interno que consegue conviver com todos os espaços e pessoas, isso é libertador.
Que vídeo incrível. Eu, nascida e criada no Rio de Janeiro, acho que sempre fui o oposto: cresci acostumada a andar rápido e com pressa, a não dar papo pra qualquer um na rua, a não me deixar afetar pelas desigualdades da cidade pra poder chegar em casa minimamente em paz. Mas agora eu, estudante de Geografia, penso constantemente sobre as questões de me locomover e ocupar o espaço, sobre a questão da miséria, sobre a invisibilidade de vários grupos na cidade. Obrigada por compartilhar a sua vivência e seu conhecimento!
Nátaly, obrigada pelo vídeo e referência. Eu já morei em Campinas, mas sou da região rural de uma cidade no norte do Tocantins que até há pouco tempo tinha menos de 5 mil habitantes. Minha relação foi precisamente com a Unicamp, mas ainda consegui conviver um pouco com algumas pessoas. Minha primeira reação foi me anular completamente do convívio social, mas tive a sorte de conhecer algumas mulheres fantásticas. Eu achava a cidade horrível, extremamente agressiva e apática. Mas aprendi coisas que considero positivas. É lógico que minha depressão piorou horrivelmente, mas a vivência lá me ajudou a não me sentir tão importante (e isso nem era consciente, obviamente). Entender que eu sou só mais uma na fila do pão me ajudou a ser mais generosa, entender meus limites e não me importar com a vida de ninguém. Se puder ajudar, ótimo. Se não, recolho-me à minha insignificância.
Nunca morei em SP capital ...mas me mudei 6 vezes de cidade....e acho que não estou no meu destino final.... posso te falar cada cidade foi um aprendizado , principalmente interior. Seu discurso foi perfeitamente compreendido por mim
Que video incrivel!! O you tube deveria te pagar milhoes, porque voce coloca a plataforma em um nivel absurdamente elevado, sobretudo se compararmos com a maioria dos outros canais.
ouvir a Nátaly é um bálsamo para os meus ouvidos...
Como vc diz: é ir aos lugares,viver a diversidade da cidade,suas várias possibilidades e espaços,aí vale a pena estar em São Paulo;se não,ficando só em casa e indo aos Mesmos lugares de sempre,aí passa a não valer a pena.Melhor mesmo(muito)é viver no interior.Valeu pelo depoimento e q incentive a galera a curtir mais essa metrópole q tem muito a oferecer.Palavra de paulistano.
Olha Nataly, vou ser honesta... Às vezes eu olho os títulos dos vídeos que vc publica, eu fico meio assim, pensando q nao me interessa, q vc podia fazer sobre outra coisa, etc... Mas ai eu acabo assistindo... E nunca me arrependo!!! Vc fala mto bem, amo escutar vc conversando com a gente... Sem falar que é muito inteligente!! Obrigada por abordar temas que eu normalmente não iria atrás para entender ou assistir. Aprendo mto com vc.
Quanta saudade da minha São Paulo! ❤️ Aaaa
Oi Nátaly! Que vídeo super interessante, adorei ter essa visão da cidade e das relações nela construídas através da sociologia. Eu sou arquiteta urbanista e ministro aulas sobre a história das cidades e do urbanismo, como você bem disse, realmente o espaço tem um impacto muito grande sobre o estilo de vida e a rotina das pessoas. É interessante, que desde o surgimento das grandes metrópoles (como Roma no início do império) e principalmente após a revolução industrial, houve um agravamento da qualidade e condições de vida nas cidades, os quais até hoje não foram solucionados. Na verdade, nossas cidades não foram concebidas para seres humanos, na "escala" humana, elas foram pensadas para facilitar a produção e a indústria, e no último meio século, para os automóveis. Muitas pessoas não tem noção do impacto psicológico que a cidade tem sobre nós, e como ela capaz de "moldar" nossas relações com outros. A cidade realmente exclui, isola e gera conflitos. Entretanto, também é o nosso lar, o "nosso" espaço, permite nossas expressões e o contato com outros... enfim gera essa relação dúbia de amor e ódio (amigas e rivais) como você bem disse! P.S.: Pretendo usar esse vídeo nas próximas aulas e o texto que você citou também ;)
Aquele casal se despedindo ao fundo no final,q coisa mais linda! 😍😍❤️❤️
Nossa, como eu perdi esse vídeo? hahaha
Sou do interior de SP e moro há 4 anos no Rio de Janeiro. A desigualdade pra mim é como um soco no estômago até hoje. Lembro de me pegar chorando no meio do rolê por não conseguir lidar ao ver mães mandando crianças trabalharem vendendo chicletes na madrugada. Negras, é claro. Hoje em dia é isso: eu me blindo. Mas não significa que eu deixei de me incomodar, ou sentir pelas contradições da cidade. Elas só me afetam de formas diferentes.
Por mais reflexões assim, Nátaly
Nátaly, seu vídeo e sua indição do texto do Simmel foram muito oportunas ao momento que estou vivendo. Saí do interior de Minas gerais para morar em Belo Horizonte e estudar na UFMG. Estou sentindo todo o estranhamento que você relata. Obrigado por isso!
Mardem Michael hey eu tbm sou do interior mas criado em Bh (mas as férias na roça nunca deixaram o interior sair de mim) e por isso eu sempre fui bem neutro com relação a bh, mas agr q tive q morar em outra cidade (região metropolitana porém ainda zona rural) eu to com uma saudade de bh. Agr q fui aprovado na UFMG tbm vou voltar para Bh (aleluia) mas to naquela de não saber como vai ser. Tipo eu vou voltar pra cidade grande já com uma outra visão ah sei lá! Como tu tá de sentindo em bh?
Bianca Moreira de Araujo com a sensação de que, por mais que eu queira estar aqui, não pertenço a esse lugar. Não represento nada aqui. Ninguém se importa. Ninguém sabe quem sou ou de onde vim. Isso é meio frustrante, mas me dá um senso de realidade. Realmente não represenro muita coisa a nível de espécie humana. Rs
Sou do interior e meu namorado é de São Paulo. Sinto São Paulo como um "abismo" entre nós.
Percebo grandes diferenças no meu jeito de ser e no do meu namorado. Seu vídeo me ajudou muito a compreendê-lo melhor.
E... Puxa vida! Como "vira e mexe" tenho o desejo deste anonimato.
No interior, é praticamente, impossível vivê-lo.
Obrigada pelo vídeo.
Cresci numa cidade com 12k habitantes ... lugar seguro e onde todo mundo se conhece. Cresci com liberdade total pra tudo até que com 16 anos em 2013 me mudei pra Goiânia, é outra imagem. Essa reflexão valeu demais pra me autoavaliar e ver se não tornei fria perante as situações do dia a dia. As pessoas dizem que Goiânia é bom demais, é até verdade mas entendo bem quando vc disse que há várias SPs. Sempre digo que se eu tivesse condição viveria no bate e volta de Paraúna/Goiânia. Passaram 5 anos mas ainda não me encaixei aqui.
Nátaly primeiramente você é maravilhosa e o conteúdo dos seus vídeos é algo que todos deveriam assistir antes de começar o dia. Acompanho o canal a pouco tempo mas esse video foi o que mais me identifiquei. Sou carioca do subúrbio e vim trabalhar com arquitetura social em São Paulo. No Rio não tinha amigos com pelo menos 8 anos de amizade, e aqui não conhecia quase ninguém. Essa insignificância foi terrível e houve momentos que eu só queria fazer as malas e ir embora. Mas, ao mesmo tempo, o anonimato e o fato de aqui eu não significar nada para alguém me fez entender melhor o que sou, o que gosto e o que faço. Acho que São Paulo hoje é uma peça fundamental da minha existência.
Amei o vídeo! Eu passei pela experiência contrária. O vazio de ser blasé numa cidade do interior e a dificuldade de 'me encontrar' numa cidade pequena. Hoje eu sei o quão importante São Paulo é na minha vida.
Sempre fui de grande cidade e realmente a gente vai na onda de ser blasé... 😳 muito boa reflexão. Vc é demais!
Eu nasci e cresci em SP e você foi cirúrgica. Na verdade você tirou um véu sobre o meu olhar de SP até então nunca percebido porque sempre morei aqui. E quando estamos dentro raramente conseguimos fazer a análise que você fez. Virei fã.
*amo essas reflexões!*
Constatação perfeita do indivíduo paulistano. Nasci aqui, mas a percepção de como essa cidade me consome só vem quando volto pra cá de algum passeio, o "degradê" que ocorre com o aumento da quantidade de prédios e o cheiro padrão conforme entro na megalópole por suas rodovias depois de dias fora me traz de volta a persona blasé na forma de um duro casco para minha proteção. E corroborando com sua citação: gênero, raça e classe definirão em muito sobre a grossura desse casco. Novamente parabéns.
Nátaly eu faço arquitetura e urbanismo e sempre me pego pensando tbm nas relações entre as pessoas a cidade.
O urbanismo vem pra tentar organizar e amenizar todos os impactos ruins da cidade pra que ela se desenvolva de forma saudável e sustentável. Espero que um dia possamos melhorar as nossas cidades brasileiras de uma forma homogênea pra todos!
MULHER VC É INCRÍVEL; certeza que esse vídeo vai ser passado em salas de aula
eu amo esse tipo de vídeo!!! por favor faz mais, não é muito comum ver esse tipo de conteúdo no TH-cam, sobre coisas mais profundas (acadêmicas talvez seja a palavra grr), porém descontraído e leve, eu amo essa sua vibe.
Nátaly está mais calma, até pra falar, está canalizando a energia dela de forma positiva... =)
Oie. Eu nasci em cidade pequena. E me mudei com quase 18 anos. Pra mim a experiência foi e está sendo empoderadora.
Eu vim de uma familia com um poder aquisitivo ok entao sempre tive contato com cidades maiores por meio de viagens, e por isso eu ja estava acostumada com a imagem de muitos prédios e escadas rolantes. Mas isso é mto diferente qnd se vive nesses lugares.
Olhar da sacada de um prédio e ver tantos outros prédios, sentir-se pequena, foi aconchegante. Diferente de vc eu me senti acolhida pelo anonimato. Eu senti uma paz, um sentimento de não dever nada a ninguém, pois como vc disse eu n era filha de ciclana e neta de fulano. Eu era ninguém. E me senti livre para agir como eu queria. Eu senti q a cidade pequena embora tenha muitos pontos bons, tem uma mente muito mais fechada e lá te cobram mais agir conforme esses pensamentos. Por isso vivo feliz aqui em Floripa. Um dia, quem sabe, eu fique um pouco em SP, mas vamos com calma.
Nataly, vc É a maior youtuber do Brasil. Pode não ser em numero mas é em grandeza, relevância e poder de transformação. Teus videos não inspiram a querer ser o outro e sim a querer se conhecer e ser a melhor versão de si mesmo. Teus vídeos são incríveis, vc já me ensinou tanta coisa, me mostrou um outro olhar sobre temas que passavam despercebidos ou que ja estavam tão internalizados que eu nem questionava. Muito obrigada
Muito bom 👏👏👏👏 sou paulistana amo São Paulo.
Gente, que vídeo lindo! Eu tive todos esses pensamentos que tu teve quando saiu do interior. Saí da minha cidadezinha do interior do RS, de apenas 2 mil habitantes, há mais ou menos 5 anos. Fui para Porto Alegre, que apesar de não ser nem comparada ao tamanho de São Paulo, pra mim foi uma mudança radical. Hoje, sou estudante de arquitetura, e esse teu vídeo me fez refletir sobre esses pensamentos e sobre quem são essas pessoas que vivem nessas grandes cidades. Muito obrigada por ser tão maravilhosa e por poder compartilhar um pouco desse enorme conhecimento com nós.
Me identifico, porém, vejo que na metrópole eu cresci muito, mudei inúmeros conceitos e TAMBÉM aprendi a ser mais empático com o pessoal do interior. ✨ No mais, eu agradeço a metrópole.
Não sou de comentar mas esse vídeo me tocou real rs. Vivi em São Paulo pelos últimos 4 anos até me mudar em janeiro. Quando eu cheguei era uma terra de sonhos e logo uma das primeiras amizades de noite (algo comum por aí) me disse que para (sobre)viver na cidade era preciso aprender a jogar o jogo que ela oferecia (#nerd). Aos poucos eu fui me sentindo mais frígido, eu já não pensava, falava, sorria da/para mesma forma e também percebi que inconscientemente todas essas mudanças foram formas que eu vi de me adaptar e jogar o tal jogo. Hoje moro em Lisboa, uma cidade totalmente diferente, em número de pessoas, ritmo de vida, formas de se relacionar com a cidade e luto diariamente pra entender quais transformações de sp foram boas e quais eu gostaria de mudar novamente. Ou seja, uma luta diária para entender um novo eu, se é que é preciso existir um. Obrigado por continuar compartilhando seus pensamentos.
Nossa Nátaly,isso é muito real. Trânsito muito pelos vários Rios de Janeiros que existem no RIO DE JANEIRO e sempre me espanto, apesar de viver minha vida inteira nessa cidade.
Você é uma ótima sociólogo! Por mais Nátaly nesse mundo....
"Não existe amor em SP"
Me mudei recentemente para uma cidade grande pra cursar Ciências Sociais e estou passando pelas mesmas reflexões. É louco como todo aqui é muito rápido, que reflete do trânsito até as pessoas que não param nunca pra te esclarecer uma informação. Mas é incrível a erupção de eventos que esse local me proporciona e os diálogos que saem deles. Sinto que uma parte minha sofre muito com a falta do meu interior, mas outra está cheia de ideias e empolgada para firmar outras raízes nesses prédios e asfaltos.
É muito importante ouvir como você se sente em relação a São Paulo. Eu que nasci aqui percebi que essa cidade me moldou de uma forma muito louca e eu nem tinha percebido isso, se eu tivesse nascido no interior com certeza seria mais sensível e o individualismo e desconfiança não fariam parte de mim, talvez kkk. Amo o conhecimento que você nos trás Nátaly 😍😍😍😍😍
Nátaly, vídeo incrível. Sou nordestina e vc falou de mim
"E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso..."
Sempre Irreverente, elegante e cintilante, exprimindo um brilho radiante. 😘❤️
Obrigada pelo elogio! 💚
Entrei no curso de ciências sociais no semestre passado, sai de uma cidade de 100mil habitantes pra morar numa cidade com 800mil, eu li esses mesmo texto pra disciplina de antropologia urbana, foi uma experiência semelhante, é gritante as diferenças e elas realmente causam impacto, peguei ranço de grandes cidades depois disso rs
Eu também sou do inteior e moro em São Paulo há 7 anos e até hoje me sinto perdida e deslocada. Mas com o tempo você se adapta e hoje quando vou na minha cida de apenas 70 mil habitantes não vejo a hora de voltar.
Que incrível! Moro no litoral onde a população é bem pequena e estava pensando hoje em como seria morar em São Paulo, nas milhares de experiências que um só lugar poderia me proporcionar pois, como a Nátaly mesmo disse, existem muitas São Paulos.
Esse video foi fundamental pra mim. Acabei de mudar de cidade justamente por que entrei na Universidade. E nos poucos dias que cheguei aqui já senti um contraste com minha cidadezinha do interior. Com certeza vou ler esse texto e tentar entender a relação que estou estabelecendo com esse espaço.
Muito obrigada mesmo pela indicação de leitura. Quando entramos na faculdade nos sentimos atolados de textos e angustiados. Ainda mais pra mim que acabei de entrar num mundo totalmente novo. Agradeço suas experiências
Nunca me identifiquei tanto com um conteudo no TH-cam quanto me identifiquei com esse video. Eu moro no Rio e vim pra cá com 6 anos. Hoje tenho 22. O que você falou sobre os nossos sentidos se alterarem, fez minha cabeça fazer boooomm.
MEU DEUS.
Como me sinto representada na sua fala, exatamente como aconteceu comigo... Aquela sensação de estar se tornando algo que antes eu tanto "detestava", a saudade constante das conexões com seus vizinhos e pessoas que sabiam da sua família ou da sua existência.
E essa é a frase "uma relação de amor e ódio com essa Cidade" ao mesmo tempo que quero tanto ir embora, não sei se quero. HAHAHA
Que vídeo incrível! Era tudo que eu precisava. Me mudei pra Brasília, vinda de uma cidade com apenas 50 mil habitantes. Consegue imaginar o que eu senti quando cheguei aqui?! Consegue né, pq foi exatamente isso que vc acabou de dizer no vídeo. Eu ameeei e vou ler o texto. Obrigada ❤️
Vc me abre os olhos pra tanta coisa,e ao mesmo tempo se expressa de uma forma tão parecida com a minha,temos uma linha de pensamento parecida...eu tô indo agora morar em SP,costumo dizer que eh um "mal necessário",tô apreenssiva,tô com medo,não vou mentir,rs,mas sei que eh um caminho essencial pra minha existência,minha realização profissional e principalmente pessoal.Adoro mesmo o teu canal,e te acho uma pessoa extremamente sensata e inteligente.Linda 💜
Amei, simplesmente
Eu meio que me identifiquei com a parte de olhar a quantidade de morador de rua e sentir um incomodo, porém como eu sempre fui muito recluso, nunca fui de conversar com eles, mas sempre me abala bastante.
Eu gosto dos seus vídeos porque você olha pra sua própria vida de uma forma tão interessante que faz a gente olhar para nossas próprias vidas de formas interessantes também.
Não sou de cidade pequena, mas agora estudando em Porto Alegre, onde tem muito mais desigualdade, me identifiquei muito com o vídeo. Vejo pessoas em situação de rua e da vontade de chorar, e me assusto com as pessoas do meu curso agindo naturalmente.
Agora tô com medo de me tornar blasé!
O quão louco é me identificar tanto com esse vídeo mesmo morando em São Paulo desde que nasci! Meu bairro é tão isolado que me sinto um bicho do mato toda vez que saio pra qualquer região próxima do centro. Ainda não sei de verdade andar por essa cidade. Mais um ótimo vídeo, Na 💜 Obrigada!
Eu sou de Mairiporã (região metropolitana - ZN) e a vida aqui é bem estilo interior, hoje eu estudo e trabalho em sp e a diferença de vida entre uma e outra é absurda. Pra chegar ai, eu atravesso a serra da Cantareira, é como em Brumas de Avalon, você precisa passar por essa névoa de realidade e poluição pra alcançar essa velocidade, as oportunidades, o mundo
A forma subjetiva dos seus vídeos levanta uma série de reflexões que eu fico ruminando por horas. É um exercício muito gostoso. Obrigada, Ná. Aprendo muito contigo.
Esse formato de vídeo é o meu preferido no canal. Invista mais neles.
O primeira vez que vi um vídeo seu foi com a Louie Ponto. De lá para cá, venho assistindo o máximo que eu posso e que a minha cansativa semana permite. Aprendi a admirá-la e tenho amado seus vídeos e sua visão de mundo. Você me lembra a mossa queria vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada no Rio de Janeiro. A forma como ela falava e sua força para mim era e ainda é uma grande inspiração. Ver seus vídeos, fez eu perceber que ainda tem muitas Marielles espalhadas neste Brasil. Continue assim, Você é linda, inteligente e parece ser uma pessoa maravilhosa.
nossa, você contou basicamente o que eu senti quando vim pra Santo André estudar. A grande SP, com todas as cidades interligadas, era algo surreal pra mim que morava no interior. E, como você disse, chegar aqui e poder começar do zero, sem ser filha de alguém, neta de alguém, foi maravilhoso e medonho; dá medo quando nos sentimos sozinhos, mas dá liberdade. Amei seu video
Nossa, que vídeo ótimo! Eu tbm passei por muitas dessas reflexões indo do interior para a capital do meu Estado, e SIM hoje percebo quantas possibilidades de abriram nesse lugar de 'ser ninguém'.
Sou do interior e quando fui a Sao Paulo pela primeira vez senti esse choque de realidade. Foi muito duro ver tanta gente na rua. um dia eu dei mais esmola do que gastei comigo e me sentia mal em não conseguir ajudar aquelas pessoas. Foi isso mesmo. Quanto ao cheiro mesma coisa, a sujeira então. Foi um susto ver famílias pedalando em meio ao lixo perto da estação da luz.
Obs: esse tipo de conteúdo é tão singular, tão raro e bom. Parabéns Nátaly!
Acho que todos que moram em SP tem esse amor e ódio! Que video maravilhoso! Eu amo SP, entender a cidade e sua identidade mudou tudo em mim.
Mano se a gente para um dia pra conversar a gente fica meses refletindo e concordando tanto uma com a outra! Kkkk maravilhosaaa