*031. DEMOCRACIA TEM MAIS A VER COM RAZÃO OU COM EMOÇÕES?* ```Quando a Inglaterra precisou decidir se saía ou não da União Europeia, o primeiro-ministro David Cameron não pediu à rainha Elizabeth II, nem ao arcebispo de Cantuária, nem aos catedráticos de Oxford e Cambridge que resolvessem a questão. Não perguntou nem mesmo aos membros do Parlamento. Em vez disso, realizou um referendo no qual se perguntou a cada britânico: “O que você sente quanto a isso?”.``` ```Poder-se-ia contestar que a pergunta deveria ser “O que você pensa?” e não “O que você sente?”, mas esse é um erro de percepção comum. Referendos e eleições sempre dizem respeito a sentimentos humanos, não à racionalidade humana. Se a democracia fosse questão de tomadas de decisão racionais, não haveria nenhum motivo para dar a todas as pessoas direitos iguais em seus votos - ou talvez nem sequer o direito de votar. Existe ampla evidência de que algumas pessoas são muito mais informadas e racionais que outras, principalmente quando se trata de questões econômicas e políticas específicas.``` ```Na esteira da votação do Brexit, o eminente biólogo Richard Dawkins protestou dizendo que nunca se deveria pedir à grande maioria do público britânico - inclusive ele mesmo - que votasse no referendo, porque lhe faltava a formação necessária em economia e ciência política. “É o mesmo que convocar um plebiscito nacional para decidir se a álgebra de Einstein estava correta, ou deixar os passageiros votarem para decidir em que pista o piloto deve pousar.”``` ```No entanto, para o bem ou para o mal, eleições e referendos não têm a ver com o que pensamos. Têm a ver com o que sentimos. E, quando se trata de sentimentos, Einstein e Dawkins não são melhores que ninguém.``` ```A democracia supõe que sentimentos humanos refletem um misterioso e profundo “livre-arbítrio”, que este “livre-arbítrio” é a fonte definitiva da autoridade e que, apesar de algumas pessoas serem mais inteligentes do que outras, todos os humanos são igualmente livres. Assim como Einstein e Dawkins, uma trabalhadora doméstica sem instrução também tem livre-arbítrio, e por isso no dia de eleições seus sentimentos - representados por seu voto - contam tanto quanto os de qualquer outra pessoa.``` ```Essa lealdade ao próprio coração pode acabar sendo o calcanhar de aquiles da democracia liberal. Pois se alguém com muito dinheiro (seja em Pequim, San Francisco ou São Paulo) adquirir capacidade tecnológica para manipular os sentimentos humanos através da mídia ou de redes sociais, o debate político vai se tornar um espetáculo de fantoches carregado de fortes emoções e poucas razões.``` _Yuval Harari no Livro 21 Lições Para o Século 21_
A democracia é suscetível de ser afastada do caminho por fazer desfilar bodes expiatórios diante do eleitorado. Pegue os ricos, os gananciosos, os criminosos, o líder estúpido e assim por diante "ad nauseam"
interessante mas ninguem é sabio o suficiente para conduzir as pessoas pela emoção por muito tempo, a ganancia rapidamente sobe a cabeça e a mascara cai!
"Pois se alguém com muito dinheiro (seja em Pequim, San Francisco ou São Paulo) adquirir capacidade tecnológica para manipular os sentimentos humanos através da mídia ou de redes sociais, o debate político vai se tornar um espetáculo de fantoches carregado de fortes emoções e poucas razões." Isso já acontece. Basta ver quem financia os nossos políticos e suas "ideias", que não são suas, e de como a influencia da mídia e da internet direcionam dois pensamentos padrões, esses que revezam no poder, mas que no fim são duas faces da mesma moeda.
Entendi , a coisa pública significa que o povo é responsável pela manutenção e cuidados, essa atribuição é do povo , pagar e custear oque é do povo ,.. perfeito , agora usufruir fica a cargo dos governantes eleitos . Agora focou fácil o entendimento ! Muito obrigado pela iluminação
Aula excelente sobre o surgimento de tipos de gestão política e suas características , instâncias etimologia dos termos etc ...professor 👍e casa da saber 👏bem na hora da necessidade!!
Aí vemos a complexidade de todos estes temas... que são reféns de interesses diversos no mundo todo, notamos evidentes contradições na teoria e na prática. Basta observarmos todos estes sistemas sendo aplicados no mundo inteiro. Analisando friamente, observa-se que os rótulos são muito utilizados para esconder a ignorância. Concluindo... acredito que estamos atrelados eternamente a vulnerabilidade em sermos manipulados por quem detém o poder(em seu sentido mais amplo), para usar este ou aquele sistema da forma que quiser, para interpretar, manipular, controlar e dominar de acordo com seus interesses. Assim, acredito que Platão chegou próximo do raciocínio correto, pois visualizamos durante toda a história mais líderes mundiais com interesses próprios, tirânicos e de má índole, do que com reais interesses em ajudar seus povos.
As formas de governo e suas degenerações foram uma teoria proposta por Aristóteles. Quanto à democracia ateniense vale lembrar que os cidadãos deliberavam juntos, mas havia critérios para se determinar o que era um cidadão. Mulheres não eram cidadãs e, claro, escravos também não, além dos menores de idade. No fim das contas, os "cidadãos" que deliberavam era a minoria dos habitantes da cidade, além de ser apenas uma cidade, não um país gigantesco. Ainda, havia cargos que não eram determinados por sorteio, mas por eleição, como cargos militares, porque eles mesmos acreditavam que esses cargos exigiam preparo próprio e não se poderia colocar qualquer um sorteado para dirigir exércitos.
veja que coisa interessante sem avaliar ideologias , ambos os sistemas fazem do cidadão o ponto de referencia da governança, a maioria vale mesmo que seja quantitativo , podemos dizer que é legal , pois um analfabeto vale tanto quanto um douto , pois são ambos cidadãos
Com essa excelente aula, fiquei me perguntando se o famoso livro do Platão seria melhor traduzido em português por "A Democracia" e não "A República". Alguém pode me ajudar? 20/09/2021 -- 14h21 em Brasília.
Ao que penso é porque, como disse o professor, Platão evoca as virtudes qualitativas da razão, da lógica e da demonstração dialética dos argumentos erísticos que compõem um processo decisório político voltado para o bem coletivo - um atributo republicano -, a despeito do governo ser minoritário. Tais caracteres são, para Platão, necessariamente encontrados em poucos, isto é, é aptidão de alguns "bons" apenas, que, para o filósofo, se aproxima mais de um governo aristocrático (não oligárquico ou tirânico), já que, como foi mencionado no vídeo, ele achava que a maioria do povo ou da plebe era constituída por pessoas mais rudes, ignorantes, que não tinham bom senso e eram mesmo de má índole (será?). Logo, estes predicados racionais positivados por Platão supramencionados não se encontram na democracia, que, a rigor, significa apenas o poder de força quantitativa (não da razão qualitativa) da maioria do povo. Isto posto, a democracia nada mais é que o reflexo do próprio povo, que, para o filósofo, é majoritariamente mau, rude e desonesto - o que, evidentemente, não levaria aos seus propósitos ideais teleológico-políticos propostos utopicamente no seu livro capital, que é a consecução do Bem/do Bom para o coletivo, isto é, para todos os cidadãos da pólis. Por isso - e só por isso (creio eu) - o título do seu estudo político é "A República", e não "A Democracia". Obs: Um detalhe importante que o professor deixou escapar é que a democracia ateniense tinha uma particularidade diferente das nossas majoritárias democracias (de jure e de facto) modernas: o povo democraticamente particapativo da época era constituído dos ditos cidadãos atenienses homens; excetuando aí escravos, servos, mulheres e estrangeiros. Portanto os tais "todos" não são bem "todos" mesmo àquela época. rs
O conceito de Democracia é uma mixórdia, uma miscelânea. Portanto, é usada em sistemas que vão do "tenro" liberalismo e/ou de capital, ao extremo totalitarismo, como vemos no Congo, por exemplo. Uma coisa é certa, para se vê Democracia, tem se que diferenciá-la da República (também multi conceitual). A base de ambas é o Direito Humano onde esta visa que esse direito é natural do indivíduo enquanto aquela esse direito é concedido posteriormente. A República visa a individualidade dentro da coletividade, ou seja, o direito é do indivíduo e este indivíduo vive socialmente com outros indivíduos e todos em conjunto, formam uma coletividade. Na Democracia, o direito é coletivista composto por elementos individualistas. A República preza os indivíduos, não a maioria deles, portanto, todos os indivíduos formam a República - a coletividade, todos são amparados individualmente dentro do coletivo. Por isso o seu direito acaba quando fere o do seu vizinho no caso de som ligado de madrugada. A Democracia ampara o coletivismo e ignora a individualidade (não o individualismo), o tão chamado "governo da maioria" nos conceitos democráticos é nada menos que o coletivismo (não a coletividade). Mas quem vai ser o coletivismo na Democracia? Aqueles que terão seus direitos concebidos pelo Estado, são aqueles que não nasceram com eles, como não se cultua na República. O individualista se insere no coletivismo por ideais que os unem, daí formando o governo da maioria. Todos que não ansiarem desses ideais estão fora do governo. O Decreto 8243 - Programa Nacional de Participação Social - é a oficialização e a organização dessa "maioria" dentro do Estado. Em outras palavras, quem comporá essa maioria será cada pessoa quando atuante dentro de uma participação social dessa, porém, ela terá seus direitos dados pelo Estado enquanto dessa unidade coletivista for. Ex: um individualista (aquele que compartilha ideais) entra para uma unidade coletivista de desapropriação de fazendas para divisão das terras entre os pares dessa mesma unidade, uma mulher que se associa numa federação de luta para a hegemonia feminina, etc. Os membros são vistos e considerados dentro do Estado enquanto grupo, não peças separadas de um Dominó, mas somente como o Dominó inteiro, assim garantindo seus direitos. Os colegiados da participação social são os que farão as leis e, como entidades formadas por grupos de individualistas (aqueles de mesmo ideal), elaborarão leis que garantam os ideais e tudo mais contrário a isso estará de fora, fora do governo da maioria. ADENDO IMPORTANTE - Os sufixos "ismo" e "idade" merecem ser elucidados aqui para maior compreensão do exposto acima, conceitos antropológicos: Sufixo "idade" é tudo aquilo inerente ao indivíduo em particular e só pertence a ele. Ex: personalidade, identidade, individualidade. Portanto a República vê o ser em sua individualidade dentro da coletividade (todos agrupados, mas cada um com sua particularidade). Sufixo "ismo" se refere a algo que cria uma personalidade própria pela participação de todos, essa personalidade é força motriz na cabeça de cada membro do grupo. Ex: Comunismo, Capitalismo, etc. Um bom exemplo, vejo a homossexualidade com bons olhos e a respeito, pois a opção sexual é de cada indivíduo e, por ser individual, o seu praticante usa sua privacIDADE para exercê-la. Agora o homossexualismo eu sou contra, pois é a maioria dentro da participação social e quem estiver fora que pague o preço. O homossexualismo é a bandeira do coletivismo sexual, a hegemonia: - "Eu sou coletivista, eu posso; você é coletividade, você não pode"! Espero que tenham entendido e um abraço.
Ao contrário do que muitos acreditam DEMOCRACIA não quer dizer GOVERNO DO POVO. DEMOS eram como vilas ou bairros ao redor de Atenas. Antes da DEMOCRACIA, Atenas era governada por uma ARISTOCRACIA onde a cidadania e o voto já existiam, mas eram privilégio de algumas famílias que tinham compromisso militar e político. Eles exploravam o povo que vivia nos DEMOS. A DEMOCRACIA significa o GOVERNO dos DEMOS = AQUELES QUE DEIXARAM SEU VÍNCULO FAMILIAR OU TRIBAL GENÉTICO para se tornarem FILHOS DE UM DEMO (TRIBO OU FAMILIA TERRITORIAL). Seus sobrenomes foram alterados para o nome de sua DEMO pois seu pai ou PÁTRIA passou a ser o seu DEMO. Segundo obras citadas na wikpedia: “Clístenes é tido como o arconte Ateniense que criou terreno para o surgimento da democracia por ter realizado uma série de reformas em 508- 506 a.C. que modificam o funcionamento da Pólis. Ele teria ascendido com grande apoio popular e decide mudar completamente o sistema de tribos, antes familiar para territorial, e também modificar o sistema representação política e de votos. Naturalmente, essas decisões acabam por retirar o poder das mãos da aristocracia, que antes detinha grande parte das decisões políticas de Atenas. As reformas aplicadas por Clístenes vieram a modificar a configuração da Ática, dividindo-a em três partes, chamadas de tritias: a cidade, o litoral e o interior. As quatro tribos antigas e de origem jônica, foram substituídas por 10 tribos e cada tribo era formada por uma parte de cada tritia. A criação dessas tribos e demos produziu um senso de solidariedade e união transpondo os vínculos tradicionais familiares ou de nascimento, pois mesclou várias camadas sociais, em outras palavras, surgiu a pólis. Além disso, foram os demos que implantaram a democracia, pois foi através da nova organização em regiões que os menos favorecidos conquistaram a tão sonhada liberdade plena. A partir deste momento o cidadão Ateniense não teria mais o sobrenome do pai, e sim o do demos ao qual pertencia, anulando a influência das genes, dessa maneira Atenas se tornou uma Pólis unida e capaz de enfrentar as guerras médicas (contra os Persas). “ QUANTO AO VÍNCULO ENTRE ARMAS E CIDADANIA: Tomando-se as polis gregas de Atenas e Esparta como referencial de origem do serviço militar, podemos identificar que o exercício da cidadania estava vinculado a obrigação do cidadão em servir a Nação. Sobre o tema, Rocha e Pires (2004) destaca o seguinte: Em Atenas, onde florescia a liberdade, a democracia e o desenvolvimento cultural, filosófico e artístico, o seu serviço militar dava-se na efebia (derivação de efebos, jovem), instituição a serviço do exército e da democracia que se espalhou por toda a Grécia e que tinha bastante similitude com o nosso Serviço Militar Obrigatório. Nela, aos 16 anos, os jovens eram alistados para dois anos de serviço: o primeiro, recebendo treinamento físico, instrução militar e iniciação cívica, moral e religiosa; o segundo, em campanha, em postos da fronteira e em funções de milícia. Ainda hoje, na Suíça o serviço militar é obrigatório e com reforço anual. Até os 60 anos, os cidadãos fazem parte da milícia local (exército de sua cidade). Em muitas cidades ainda ocorrem votações de leis em praça pública com cidadãos mantendo a tradição secular de comparecer com espadas para simbolizar seu compromisso duplo indissolúvel de votar defender a pátria. Faz mais de 150 anos que a Suíça abandonou a FALSA DEMOCRACIA. Essa tal DEMOCRACIA REPRESENTATIVA que o Brasil e muitos outros países seguem… Ela é baseada em sistema totalmente representativo onde o povo não decide praticamente nada!!! Só a cada 4 anos podemos escolher alguém pra decidir por nós. Escolher dentre uma lista de ladrões qual deles irá nos roubar. Raramente aparece um honesto disposto a enfrentar o sistema. Mas o que pode um honesto contra um mar de ladrões dispostos a esfaqueá-lo pela frente e pelas costas.? Não podemos viver dependendo da sorte e boa vontade de políticos… Assim como Atenas, a Suíça pratica a solução para tudo isso. Na Suíça, a cada 3 meses, o povo recebe pelo correio as leis para votar. Os políticos decidem muito pouco e nem podem usar a polícia para oprimir o povo pois o povo é o exército. Isso mesmo!!! Lá, todos são treinados e tem fuzil em casa. Por sinal, foram as armas que provocaram todo o avanço social. Foi depois que todos estavam armados que ficou inviável aos políticos manter leis que desafiavam a vontade popular. A DEMOCRACIA DIRETA Suíça é uma cópia da democracia original, a DEMOCRACIA DIRETA de Atenas. Curiosamente, as duas surgiram num momento de guerra quase perdida. Aqui está o segredo!
Para Platão a democracia (também chamada demagogia) é justamente a forma degenerada da "politeia". Anarquia é justamente a ausência de governo, não faz qualquer sentido propor isso como forma de governo. Faltou fazer também a ressalva, feita para a república romana, de que nas "democracias gregas" nem todos eram cidadãos aptos ao governo "de todos". Nem mulheres, nem escravos, nem migrantes eram cidadãos, e estes constituíam parcela verdadeiramente significativa da sociedade.
Platão não teria sido mais inclinado a um governo qualitativo do que quantitativo? E como que um governo eleito democraticamente, onde a maioria, pensando em si mesma, acaba por eleger um governante, pode ser chamado de um governo anarquista? Obrigado.
Por isso que democracia ficava atrasada, imagine uma guerra a caminho, conversar votar, igual do corona fizeram até carnaval. Tinha que ter limpado a venezuela e feito plano melhor. A maioria é má com lider pior, fora que pode ter únanimidade, isso é horrivel, ditadores se aproveitaram disso. Republica como EUA se organizou rapido e estão voltando rapido. Se o mexico estivesse virado igual a venezuela, hoje já estaria resolvido, é rapida, menor, gasta menos com estado, mais com povo. Claro que é melhor. A republica não tem poder financeiro e bélico centralizado, logo se alguém quiser fazer isso, vai virar guerra civil. Logo não é negócio.
Xiii.. Esse vídeo caiu na minha TL e há 4 anos está desatualizado. Nos "níveis de regimes" de Platão, vc foi bem até a oligarquia. Mas, quando chegou no último nível... cagou tudo. Segundo Platão, o "último nível" tem 2 lados: a República (o podem exercido para o bem de todos) e a democracia (o poder de todos, porém corrompido - corrupto). E isso, amigo, é importante falar. Platão e Aristóteles sabiam que a democracia não era coisa boa.
Um dos melhores canais que já vi no TH-cam!
*031. DEMOCRACIA TEM MAIS A VER COM RAZÃO OU COM EMOÇÕES?*
```Quando a Inglaterra precisou decidir se saía ou não da União Europeia, o primeiro-ministro David Cameron não pediu à rainha Elizabeth II, nem ao arcebispo de Cantuária, nem aos catedráticos de Oxford e Cambridge que resolvessem a questão. Não perguntou nem mesmo aos membros do Parlamento. Em vez disso, realizou um referendo no qual se
perguntou a cada britânico: “O que você sente quanto a isso?”.```
```Poder-se-ia contestar que a pergunta deveria ser “O que você pensa?” e não “O que você sente?”, mas esse é um erro de percepção comum. Referendos e eleições sempre dizem respeito a sentimentos humanos, não à racionalidade humana. Se a democracia fosse questão de tomadas de decisão racionais, não haveria nenhum motivo para dar a todas as pessoas direitos iguais em seus votos - ou talvez nem sequer o direito de votar. Existe ampla evidência de que algumas pessoas são muito mais informadas e racionais que outras, principalmente quando se trata de questões econômicas e políticas específicas.```
```Na esteira da votação do Brexit, o eminente biólogo Richard Dawkins protestou dizendo que nunca se deveria pedir à grande maioria do público britânico - inclusive ele mesmo - que votasse no referendo, porque lhe faltava a formação necessária em economia e ciência política. “É o mesmo que convocar um plebiscito nacional para decidir se a álgebra de Einstein estava correta, ou deixar os passageiros votarem para decidir em que pista o piloto deve pousar.”```
```No entanto, para o bem ou para o mal, eleições e referendos não têm a ver com o que pensamos. Têm a ver com o que sentimos. E, quando se trata de sentimentos, Einstein e Dawkins não são melhores que ninguém.```
```A democracia supõe que sentimentos humanos refletem um misterioso e profundo “livre-arbítrio”, que este “livre-arbítrio” é a fonte definitiva da autoridade e que, apesar de algumas pessoas serem mais inteligentes do que outras, todos os humanos são igualmente livres. Assim como Einstein e Dawkins, uma trabalhadora doméstica sem instrução também tem livre-arbítrio, e por isso no dia de eleições seus sentimentos - representados por seu voto - contam tanto quanto os de qualquer outra pessoa.```
```Essa lealdade ao próprio coração pode acabar sendo o calcanhar de aquiles da democracia liberal. Pois se alguém com muito dinheiro (seja em Pequim, San Francisco ou São Paulo) adquirir capacidade tecnológica para manipular os sentimentos humanos através da mídia ou de redes sociais, o debate político vai se tornar um espetáculo de fantoches carregado de fortes emoções e poucas razões.```
_Yuval Harari no Livro 21 Lições Para o Século 21_
Adorei, obrigado por compartilhar!
A democracia é suscetível de ser afastada do caminho por fazer desfilar bodes expiatórios diante do eleitorado. Pegue os ricos, os gananciosos, os criminosos, o líder estúpido e assim por diante "ad nauseam"
interessante mas ninguem é sabio o suficiente para conduzir as pessoas pela emoção por muito tempo, a ganancia rapidamente sobe a cabeça e a mascara cai!
"Pois se alguém com muito dinheiro (seja em Pequim, San Francisco ou São Paulo) adquirir capacidade tecnológica para manipular os sentimentos humanos através da mídia ou de redes sociais, o debate político vai se tornar um espetáculo de fantoches carregado de fortes emoções e poucas razões."
Isso já acontece. Basta ver quem financia os nossos políticos e suas "ideias", que não são suas, e de como a influencia da mídia e da internet direcionam dois pensamentos padrões, esses que revezam no poder, mas que no fim são duas faces da mesma moeda.
KKKKKKKKKKK. Melhor que aquela do português!
"A maioria tem a força, mas nao quer dizer que tem razão !! " Nosso cenário atual !!
Vc está falando da sua razão. E não da razão de 57milhoes de outras razões.
Precisava dessa aula há muito tempo. Obrigada!
Entendi , a coisa pública significa que o povo é responsável pela manutenção e cuidados, essa atribuição é do povo , pagar e custear oque é do povo ,.. perfeito , agora usufruir fica a cargo dos governantes eleitos . Agora focou fácil o entendimento ! Muito obrigado pela iluminação
Aula excelente sobre o surgimento de tipos de gestão política e suas características , instâncias etimologia dos termos etc ...professor 👍e casa da saber 👏bem na hora da necessidade!!
sabe muito hein Romário
Que aula maravilhosa, que professor excepcional! Obrigada.
Esse vídeo é magnifico um curso completo sobre o que deveríamos aprender na escola.......parabéns professor
Amei o vídeo! Excelente! Queremos ver vídeos mais assim,mais completos com um pouco mais de tempo além de 4,5 ou 6 minutinhos.
Que aula, meus amigos. Professor maravilhoso! Parabéns. Eu amo esse canal.
Grácias pela aula.
Maravilhoso esse vídeo !
Usarei de inspiração para a aula que darei.
Boa aula. Parabéns
Rapaz que aula viuui !!! parabéns professor...
Excelente aula!
Que aula....
Muito bom, ótimo
Platão tinha absoluta razão.
Amo esse canal!
Quando se estuda a etimologia chega no resultado, incrível vídeo... Convide Clóvis De Barros Filho
prefiro que chama Prof Lucia Helena, menos estrela
Muito boa essa aula,já que nas escolas não temos isso(pelo menos no meu tempo) só tínhamos o básico dos básicos .
Nossa, que vídeo maravilhoso. Realmente muito elucidante!
Alguém faz o favor de legendar essa aula, é muito boa !
Sensacional 👏👏👏👏
Aula maravilhosa 🤗
Excelente: "SEM IDEOLOGIA" 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Muito legal. Obrigado
Super esclarecedor!
george clooney??
Que aula!!!!
"Ao fim e ao cabo" (dito umas três vezes), excelente aula. Parabéns ao professor!
Espetacular!!!
Aula bem explicada! Gracias
Vídeo excelente!
No cenário atual, a maioria não mostra força.
Aí vemos a complexidade de todos estes temas... que são reféns de interesses diversos no mundo todo, notamos evidentes contradições na teoria e na prática. Basta observarmos todos estes sistemas sendo aplicados no mundo inteiro. Analisando friamente, observa-se que os rótulos são muito utilizados para esconder a ignorância. Concluindo... acredito que estamos atrelados eternamente a vulnerabilidade em sermos manipulados por quem detém o poder(em seu sentido mais amplo), para usar este ou aquele sistema da forma que quiser, para interpretar, manipular, controlar e dominar de acordo com seus interesses. Assim, acredito que Platão chegou próximo do raciocínio correto, pois visualizamos durante toda a história mais líderes mundiais com interesses próprios, tirânicos e de má índole, do que com reais interesses em ajudar seus povos.
Obrigado mais uma vez casado saber
Bendita seja Maria Fernanda Candido e seus amigos!
Gostaria de saber qual a relação entre o termo anarquia da antiguidade e o atual? Como esses modelos de governo se relacionam ou não?
Muito bom!
Temática muito boa
a voz dele me fez querer mimir...
As formas de governo e suas degenerações foram uma teoria proposta por Aristóteles. Quanto à democracia ateniense vale lembrar que os cidadãos deliberavam juntos, mas havia critérios para se determinar o que era um cidadão. Mulheres não eram cidadãs e, claro, escravos também não, além dos menores de idade. No fim das contas, os "cidadãos" que deliberavam era a minoria dos habitantes da cidade, além de ser apenas uma cidade, não um país gigantesco. Ainda, havia cargos que não eram determinados por sorteio, mas por eleição, como cargos militares, porque eles mesmos acreditavam que esses cargos exigiam preparo próprio e não se poderia colocar qualquer um sorteado para dirigir exércitos.
WOW!!!
Até usam o símbolo de Tehom, o infinito🔥
veja que coisa interessante sem avaliar ideologias , ambos os sistemas fazem do cidadão o ponto de referencia da governança, a maioria vale mesmo que seja quantitativo , podemos dizer que é legal , pois um analfabeto vale tanto quanto um douto , pois são ambos cidadãos
Mas se o analfabeto tomar uma decisão ruim ou for uma má pessoa e o Doutor não, ambos vão se fuderem
14:12
Com essa excelente aula, fiquei me perguntando se o famoso livro do Platão seria melhor traduzido em português por "A Democracia" e não "A República".
Alguém pode me ajudar?
20/09/2021 -- 14h21 em Brasília.
Ao que penso é porque, como disse o professor, Platão evoca as virtudes qualitativas da razão, da lógica e da demonstração dialética dos argumentos erísticos que compõem um processo decisório político voltado para o bem coletivo - um atributo republicano -, a despeito do governo ser minoritário. Tais caracteres são, para Platão, necessariamente encontrados em poucos, isto é, é aptidão de alguns "bons" apenas, que, para o filósofo, se aproxima mais de um governo aristocrático (não oligárquico ou tirânico), já que, como foi mencionado no vídeo, ele achava que a maioria do povo ou da plebe era constituída por pessoas mais rudes, ignorantes, que não tinham bom senso e eram mesmo de má índole (será?). Logo, estes predicados racionais positivados por Platão supramencionados não se encontram na democracia, que, a rigor, significa apenas o poder de força quantitativa (não da razão qualitativa) da maioria do povo. Isto posto, a democracia nada mais é que o reflexo do próprio povo, que, para o filósofo, é majoritariamente mau, rude e desonesto - o que, evidentemente, não levaria aos seus propósitos ideais teleológico-políticos propostos utopicamente no seu livro capital, que é a consecução do Bem/do Bom para o coletivo, isto é, para todos os cidadãos da pólis. Por isso - e só por isso (creio eu) - o título do seu estudo político é "A República", e não "A Democracia".
Obs: Um detalhe importante que o professor deixou escapar é que a democracia ateniense tinha uma particularidade diferente das nossas majoritárias democracias (de jure e de facto) modernas: o povo democraticamente particapativo da época era constituído dos ditos cidadãos atenienses homens; excetuando aí escravos, servos, mulheres e estrangeiros. Portanto os tais "todos" não são bem "todos" mesmo àquela época. rs
@@hmm...4664
Muito grato... Abordagem que muito me ajudou.
20/02/2022 -- 23h50 em Brasília.
O conceito de Democracia é uma mixórdia, uma miscelânea. Portanto, é usada em sistemas que vão do "tenro" liberalismo e/ou de capital, ao extremo totalitarismo, como vemos no Congo, por exemplo. Uma coisa é certa, para se vê Democracia, tem se que diferenciá-la da República (também multi conceitual). A base de ambas é o Direito Humano onde esta visa que esse direito é natural do indivíduo enquanto aquela esse direito é concedido posteriormente. A República visa a individualidade dentro da coletividade, ou seja, o direito é do indivíduo e este indivíduo vive socialmente com outros indivíduos e todos em conjunto, formam uma coletividade. Na Democracia, o direito é coletivista composto por elementos individualistas. A República preza os indivíduos, não a maioria deles, portanto, todos os indivíduos formam a República - a coletividade, todos são amparados individualmente dentro do coletivo. Por isso o seu direito acaba quando fere o do seu vizinho no caso de som ligado de madrugada. A Democracia ampara o coletivismo e ignora a individualidade (não o individualismo), o tão chamado "governo da maioria" nos conceitos democráticos é nada menos que o coletivismo (não a coletividade). Mas quem vai ser o coletivismo na Democracia? Aqueles que terão seus direitos concebidos pelo Estado, são aqueles que não nasceram com eles, como não se cultua na República.
O individualista se insere no coletivismo por ideais que os unem, daí formando o governo da maioria. Todos que não ansiarem desses ideais estão fora do governo. O Decreto 8243 - Programa Nacional de Participação Social - é a oficialização e a organização dessa "maioria" dentro do Estado. Em outras palavras, quem comporá essa maioria será cada pessoa quando atuante dentro de uma participação social dessa, porém, ela terá seus direitos dados pelo Estado enquanto dessa unidade coletivista for. Ex: um individualista (aquele que compartilha ideais) entra para uma unidade coletivista de desapropriação de fazendas para divisão das terras entre os pares dessa mesma unidade, uma mulher que se associa numa federação de luta para a hegemonia feminina, etc. Os membros são vistos e considerados dentro do Estado enquanto grupo, não peças separadas de um Dominó, mas somente como o Dominó inteiro, assim garantindo seus direitos. Os colegiados da participação social são os que farão as leis e, como entidades formadas por grupos de individualistas (aqueles de mesmo ideal), elaborarão leis que garantam os ideais e tudo mais contrário a isso estará de fora, fora do governo da maioria.
ADENDO IMPORTANTE - Os sufixos "ismo" e "idade" merecem ser elucidados aqui para maior compreensão do exposto acima, conceitos antropológicos:
Sufixo "idade" é tudo aquilo inerente ao indivíduo em particular e só pertence a ele. Ex: personalidade, identidade, individualidade. Portanto a República vê o ser em sua individualidade dentro da coletividade (todos agrupados, mas cada um com sua particularidade). Sufixo "ismo" se refere a algo que cria uma personalidade própria pela participação de todos, essa personalidade é força motriz na cabeça de cada membro do grupo. Ex: Comunismo, Capitalismo, etc. Um bom exemplo, vejo a homossexualidade com bons olhos e a respeito, pois a opção sexual é de cada indivíduo e, por ser individual, o seu praticante usa sua privacIDADE para exercê-la. Agora o homossexualismo eu sou contra, pois é a maioria dentro da participação social e quem estiver fora que pague o preço. O homossexualismo é a bandeira do coletivismo sexual, a hegemonia: - "Eu sou coletivista, eu posso; você é coletividade, você não pode"!
Espero que tenham entendido e um abraço.
@@matheusmiller3082 iço, você tá serto!
Ótimo vídeo.
Só fazer uma correção. A distorção da democracia é a demagogia, segundo Aristóteles.
Fonte: Bobbio, livro: Estado, governo e sociedade.
seria a democracia mto utopica para dar certo? kkkk
Platão estava certo sobre a democracia... Ao menos no contexto atual do Brasil.
Ao contrário do que muitos acreditam DEMOCRACIA não quer dizer GOVERNO DO POVO.
DEMOS eram como vilas ou bairros ao redor de Atenas. Antes da DEMOCRACIA, Atenas era
governada por uma ARISTOCRACIA onde a cidadania e o voto já existiam, mas eram privilégio
de algumas famílias que tinham compromisso militar e político. Eles exploravam o povo que
vivia nos DEMOS.
A DEMOCRACIA significa o GOVERNO dos DEMOS = AQUELES QUE DEIXARAM SEU
VÍNCULO FAMILIAR OU TRIBAL GENÉTICO para se tornarem FILHOS DE UM DEMO
(TRIBO OU FAMILIA TERRITORIAL). Seus sobrenomes foram alterados para o nome de sua
DEMO pois seu pai ou PÁTRIA passou a ser o seu DEMO. Segundo obras citadas na
wikpedia:
“Clístenes é tido como o arconte Ateniense que criou terreno para o surgimento da democracia
por ter realizado uma série de reformas em 508- 506 a.C. que modificam o funcionamento da
Pólis. Ele teria ascendido com grande apoio popular e decide mudar completamente o sistema
de tribos, antes familiar para territorial, e também modificar o sistema representação política e
de votos. Naturalmente, essas decisões acabam por retirar o poder das mãos da aristocracia,
que antes detinha grande parte das decisões políticas de Atenas.
As reformas aplicadas por Clístenes vieram a modificar a configuração da Ática, dividindo-a em
três partes, chamadas de tritias: a cidade, o litoral e o interior. As quatro tribos antigas e de
origem jônica, foram substituídas por 10 tribos e cada tribo era formada por uma parte de cada
tritia. A criação dessas tribos e demos produziu um senso de solidariedade e união transpondo
os vínculos tradicionais familiares ou de nascimento, pois mesclou várias camadas sociais, em
outras palavras, surgiu a pólis. Além disso, foram os demos que implantaram a democracia,
pois foi através da nova organização em regiões que os menos favorecidos conquistaram a tão
sonhada liberdade plena.
A partir deste momento o cidadão Ateniense não teria mais o sobrenome do pai, e sim o do
demos ao qual pertencia, anulando a influência das genes, dessa maneira Atenas se tornou
uma Pólis unida e capaz de enfrentar as guerras médicas (contra os Persas). “
QUANTO AO VÍNCULO ENTRE ARMAS E CIDADANIA: Tomando-se as polis gregas de
Atenas e Esparta como referencial de origem do serviço militar, podemos identificar que o
exercício da cidadania estava vinculado a obrigação do cidadão em servir a Nação. Sobre o
tema, Rocha e Pires (2004) destaca o seguinte:
Em Atenas, onde florescia a liberdade, a democracia e o desenvolvimento cultural, filosófico e
artístico, o seu serviço militar dava-se na efebia (derivação de efebos, jovem), instituição a
serviço do exército e da democracia que se espalhou por toda a Grécia e que tinha bastante
similitude com o nosso Serviço Militar Obrigatório. Nela, aos 16 anos, os jovens eram alistados
para dois anos de serviço: o primeiro, recebendo treinamento físico, instrução militar e iniciação
cívica, moral e religiosa; o segundo, em campanha, em postos da fronteira e em funções de
milícia. Ainda hoje, na Suíça o serviço militar é obrigatório e com reforço anual. Até os 60 anos,
os cidadãos fazem parte da milícia local (exército de sua cidade). Em muitas cidades ainda
ocorrem votações de leis em praça pública com cidadãos mantendo a tradição secular de
comparecer com espadas para simbolizar seu compromisso duplo indissolúvel de votar
defender a pátria.
Faz mais de 150 anos que a Suíça abandonou a FALSA DEMOCRACIA. Essa tal
DEMOCRACIA REPRESENTATIVA que o Brasil e muitos outros países seguem… Ela é
baseada em sistema totalmente representativo onde o povo não decide praticamente nada!!!
Só a cada 4 anos podemos escolher alguém pra decidir por nós. Escolher dentre uma lista de
ladrões qual deles irá nos roubar. Raramente aparece um honesto disposto a enfrentar o
sistema. Mas o que pode um honesto contra um mar de ladrões dispostos a esfaqueá-lo pela
frente e pelas costas.? Não podemos viver dependendo da sorte e boa vontade de políticos…
Assim como Atenas, a Suíça pratica a solução para tudo isso. Na Suíça, a cada 3 meses, o
povo recebe pelo correio as leis para votar. Os políticos decidem muito pouco e nem podem
usar a polícia para oprimir o povo pois o povo é o exército. Isso mesmo!!! Lá, todos são
treinados e tem fuzil em casa. Por sinal, foram as armas que provocaram todo o avanço social.
Foi depois que todos estavam armados que ficou inviável aos políticos manter leis que
desafiavam a vontade popular. A DEMOCRACIA DIRETA Suíça é uma cópia da democracia
original, a DEMOCRACIA DIRETA de Atenas. Curiosamente, as duas surgiram num momento
de guerra quase perdida. Aqui está o segredo!
E Pericles sempre vai fazer falta
A democracia está no filme " Guerra Mundial Z ".
Brasil é oligarquia
Incrível como estamos em 2019 e ainda existe monarquista no Brasil...
Monarquia não acabou faz tempo
Incrível como estamos em 2023 e ainda existe republicanos no Brasil...
Para Platão a democracia (também chamada demagogia) é justamente a forma degenerada da "politeia". Anarquia é justamente a ausência de governo, não faz qualquer sentido propor isso como forma de governo.
Faltou fazer também a ressalva, feita para a república romana, de que nas "democracias gregas" nem todos eram cidadãos aptos ao governo "de todos". Nem mulheres, nem escravos, nem migrantes eram cidadãos, e estes constituíam parcela verdadeiramente significativa da sociedade.
correto!
Está na hora da plebe se rebelar novamente....
Platão não teria sido mais inclinado a um governo qualitativo do que quantitativo? E como que um governo eleito democraticamente, onde a maioria, pensando em si mesma, acaba por eleger um governante, pode ser chamado de um governo anarquista? Obrigado.
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Por isso que democracia ficava atrasada, imagine uma guerra a caminho, conversar votar, igual do corona fizeram até carnaval.
Tinha que ter limpado a venezuela e feito plano melhor.
A maioria é má com lider pior, fora que pode ter únanimidade, isso é horrivel, ditadores se aproveitaram disso.
Republica como EUA se organizou rapido e estão voltando rapido.
Se o mexico estivesse virado igual a venezuela, hoje já estaria resolvido, é rapida, menor, gasta menos com estado, mais com povo.
Claro que é melhor.
A republica não tem poder financeiro e bélico centralizado, logo se alguém quiser fazer isso, vai virar guerra civil.
Logo não é negócio.
Ou seja qualquer tipo de governo o pobre sempre vai se ferrar 🤮🤮👍😊👍
Eu só me concentrei nas sobrancelhas dele. Aí tive que voltar o vídeo.😞😞😞
Cê é o bichão memo ein doido.
Xiii.. Esse vídeo caiu na minha TL e há 4 anos está desatualizado. Nos "níveis de regimes" de Platão, vc foi bem até a oligarquia. Mas, quando chegou no último nível... cagou tudo.
Segundo Platão, o "último nível" tem 2 lados: a República (o podem exercido para o bem de todos) e a democracia (o poder de todos, porém corrompido - corrupto). E isso, amigo, é importante falar. Platão e Aristóteles sabiam que a democracia não era coisa boa.
Excelente aula, obrigado!