Tenho acompanhado todos os debates, as notícias, as redes sociais e é incrível como neste tipo de podcasts conseguimos ver muito mais exploradas as medidas. Concordo com diversas medidas da IL mas confesso que a privatização da RTP e a CGD são temas "sensíveis" e o Rui Rocha explicou aqui o tema com muita sensibilidade e demonstrando que não são medidas toscas e além da parte económica, a parte social e da prestação pública nunca fica esquecida. Concordo com o entrevistador que quando diz que falta à IL mostrar a parte mais comunitária e sensata por trás de cada medida, que acaba por fazer algumas pessoas pensarem nela como radical. A exposição desta sensatez dá uma grande consistência às ideias do partido. Gostei muito
Conversa incrível! Surpreendido com o intelecto do Rui Rocha, no qual identifico bastante com os seus ideais. Merece uma oportunidade para fazer parte do governo e realizar as políticas liberais, que nas quais funciona nos outros países. Boa sorte IL.
O modelo que ele defende está provado que nao funciona! Ve o que a direita fez nos ultimos 13 anos fez em Inglaterra. As pessoas vivem cada vez com mais dificuldades! Saude, educação, segurança, transportes… Privatiza e verás
A forma como a conversa foi conduzida não podia ter sido melhor. Foste incisivo nas questões e o Rui Rocha, para não variar, respondeu com clareza. Que episódio. Parabéns.
Como já referiram em alguns comentários, esta conversa explicou pontos do programa e da visão do Rui Rocha /IL muito melhor do que em qualquer momento televisivo que tenha visto até agora. E com isto, questiono-me porque é que não há mais momentos de explicação e elucidação do que são os programas e as visões para o país nas campanhas eleitorais? Principalmente quando se tratam de ideias novas, é preciso “perder-se” tempo a explicar. Se as televisões não permitem, os próprios partidos poderiam fazer esse trabalho nas redes sociais com vídeos explicativos, por exemplo. Obrigada por continuares a oferecer um espaço para se discutir e explicar ideias, Tomás!
Só não é óbvio se votares pelo circulo eleitoral de um distrito pequeno sem grande representação e um voto na IL será desperdiçado... que são maior parte deles
@@lourencopedro1Compreendo o sentimento. Mas acho que não deves fazer isso. Também acho que em Santarém vai ser difícil eleger um deputado da IL, mas se não voltarmos naqueles que representam os nossos ideais, nunca lhes daremos hipóteses sequer de crescer. Exemplo simples, imagina que toda a gente pensaria igual? Abraços!
Obrigada ao despolariza por ajudar a dar voz a este senhor e à iniciativa liberal. Ainda é preciso fazer se um longo caminho em Portugal no que diz respeito ao liberalismo mas estas entrevistas ajudam. Obrigada e já agora vamos Iniciativa liberal
Entendi melhor aqui a proposta do IL para o SNS que em todas as demais entrevistas e intervenções do Rui Rocha. O entrevistador deu tanto espaço, como perguntas críticas em equilíbrio suficiente para que ele se explicasse. Diria que ficou a faltar mecanismos sólidos para que o parlamento não reverta subrepticiamente a proposta no futuro a favor das empresas e em detrimento da saúde pública, mas ficou bem explicado o sistema ideal.
Já elogiei o vosso podcast, e volto a elogiar, a cordialidade, a nitidez, a liberdade, a consensualidade do debate... importante nos dias que correm! Saber ouvir é também uma virtude! Automaticamente tudo se torna uma entrevista mais fascinante, interessante e intelectual!Tudo de bom...
A discussão sobre o SNS começa logo enviesada quando o Rui Rocha atira que nos últimos 8 anos se colocaram mais não sei quantos milhões no SNS. Pois muito bem, convém contextualizar o aumento da despesa. Em primeiro lugar, despesa pública em saúde não se refere apenas ao SNS. Não esquecer que o SNS tem serviços contratualizados com o sector privado. Também é importante lembrar que a saúde em Portugal consome muitos recursos que são importados: medicamentos, materiais, equipamentos..., etc, onde a inflação enorme dos últimos 2 anos também se fez sentir. Também houve ajustes salariais e descongelamentos de carreiras dos profissionais de saúde. Temos cada vez mais população envelhecida... Tivemos uma Pandemia terrível que fez disparar a despesa. Há vários factores que têm que ser comparados e analisados. Não devemos apenas dizer que se gasta mais nesse intervalo de tempo e se tem um pior serviço. Também gostavamos de saber os dados de despesa que os hospitais privados tiveram nos últimos 8 anos. Será que não aumentaram também, e muito? Há muitos problemas para resolver mas não há soluções milagrosas. Parece-me que o Rui Rocha também não consegue esclarecer muito bem quem vai ser o fianaciador no modelo que defende. São as seguradoras? Ou é o Estado que vai bancar a maioria dos cuidados de saúde no sector privado? E os custos com tratamentos no privado vão estar balizados? Ou é o valor de mercado que vai ditar os custos e ficar o Estado sem capacidade negocial sobre esses mesmo tratamentos e com isso ver-se obrigado a gastar mais e mais e mais? Estará o sector privado interessado também em prestar serviços de saúde que não seja lucrativos? A honestidade necessária nesta discussão é perceber que o SNS não se resume aos serviços de urgências hospitalares. O pilar base são os cuidados de saúde primários, que provavelmente é onde mais é necessário investimento para melhorar a condição de saúde das pessoas. E aí penso que os privados podem dar o seu contributo enquanto resposta nas consultas de especialidade e nos exames complementares de diagnóstico. (Aliás isso já acontece e penso que pode ser alargado numa perspectiva de prevenção de doença e promoção de saúde do utente). Sobre cuidados de saúde primários a IL parece não ter uma ideia clara para o que quer fazer ou oelo menos não a expõe. Para finalizar, os privados levam vantagem em relação ao SNS nos tempos de espera porque não têm a mesma afluência, mas cada vez mais essa diferença vai sendo reduzida pela procura ditada precisamente pelos seguros que as pessoas contratualizaram e que o Rui Rocha aqui falou. Experimentem marcar uma consulta de especialidade num hospital privado ou ir a um serviço de urgência e pasmem-se com o tempo de espera. Comparem com há 8 anos atrás também. Com o modelo da IL chegaria o dia em que os hospitais privados se iriam encontrar ne mesma situação do SNS atualmente, e porquê? Porque não há médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e outros profissionais formados, e em quantidade disponível no mercado de trabalho para absorver, que permita alargar e acelerar a resposta. Atualmente e nas zonas em que existe oferta privada, os profissionais de saúde ou estão num lado, ou estão no outro, ou estão em ambos a acumular funções no SNS e no privado. O que a IL está a defender é o demantelamento de um serviço por outro, e que se vai tornar uma máquina de fazer dinheiro com um objectivo primordial de gerar lucro.
kkkk ele é grande empresa? qual é o plano da IL p PMEs? e freelancers? e criadores digitais cm este? votem na il p beneficiar ainda mais o grande capital. p nosso proveito é que nao é de certeza
Desde já, quero referir que sou micro empresário na área do design gráfico. Gostaria que a IL explicasse a razão que as empresas que têm milhões de lucros, não paguem ordenados devidos aos seus trabalhadores. É preciso referir que lucros, já é após o pagamento de impostos. Não vejo que baixar impostos a estas empresas, façam-nas pagar mais aos trabalhadores Neste momento não o fazem porque não querem. Esta lógica de baixos salários só asfixia o bom funcionamento do mercado e faz que a riqueza se concentre. O que a IL propõe, só vai acentuar mais as dificuldades quer de pequenas e médias empresas, quer dos trabalhadores. Querem resolver problemas com a mesma solução que os criou, como na habitação, nos combustíveis, nas telecomunicações, na energia. Tudo áreas onde não há crise económica mas que têm a mesma política salarial das empresas que lutam contras as dificuldades. E já agora, como a IL explica uma economia baseada num crescimento económico infinito assente em recursos finitos extraídos na natureza. Como conservação de natureza não é prioritário, não vejo como estas ideias poderão algum dia ter sucesso.
Engraçado como a organização económica é pouco intuitiva. Países com um melhor combate nas alterações climáticas e no combate as desigualdades são os países considerados ocidentais e desses os países europeus estão no topo, são países com uma quantidade de ricos grande e economias mais liberais que Portugal, que perde muito na desigualdade. Portugal é mais desigual que maior parte do mundo ocidental. Não é por acaso, é porque é pobre. E precisamos de subir nesse aspeto, precisamos de crescimento económico para pagar tudo o resto, é por isso que os países ocidentais são os melhores do mundo para se viver, com uma igualdade melhor e melhores condições ambientais. O ambientalismo anti capitalista ou anti crescimento económico é totalmente negado pelos rankings mundiais de combate às alterações climáticas. Isso não existe qualquer dúvida. A história do crescimento económico infinito, é outra delícia inacreditável, o crescimento económico tem sido sustentável ao longo dos milénios, nenhum país está pior que no tempo de 290 antes de Cristo. O crescimento económico é natural e países com melhor crescimento económico têm sociedades melhores, o índice de desenvolvimento humano demonstra isso, não existe uma nação pobre no topo. Crescimento económico é uma virtude, não um defeito. Defender o anti capitalismo ou anti crescimento económico não é racional. Crescimento económico é bom e permite às sociedades viverem melhor.
@@Pedro-Luis De acordo em muito do que escreve. Só duas notas, pois pode ter entendido mal as minhas linhas, nem me referi a alterações climáticas, mas sim conservação da natureza, que por exemplo também inclui a protecção dos solos que nos permitem produzir o que comer. Escrevi crescimento baseado em recurso finitos e não anti capitalismo ou anti crescimento, daí a transformação desta economia noutra que permita o tal crescimento sem lapidar recursos, como está a acontecer no presente. Ignorar tudo o que não seja crescimento é que me parece ser anti qualquer coisa. Outra questão é que muitos de nós somos pobres, porque se pagam maus salários. Há muitos que poderiam pagar mais e não o fazem só porque não querem. Se tivessem outra atitude na distribuição de riqueza, dariam poder de compra a muita gente, que por exemplo pudesse comprar um livro, dando-me mais crescimento à minha empresa. Desejo-lhe tudo de bom.
Porque há um incentivo inerente à permanência de salários mais baixos. O panorama económico nacional não está apenas desajustado nos impostos directos. Está também nos impostos indirectos e noutras variáveis. E também é importante referir que uma empresa que apresenta lucros nos relatórios de contas, não significa que esse valor vai para o bolso de alguém. E se estamos realmente a falar de grandes empresas, garantidamente tem uma estrutura de distribuição desse lucro, onde está incluido o investimento interno em infrastruturas, novas contratações, expansão do negócio, retenção para um fundo de gestão de crises económicas e também o aumento de salários. E com a minha resposta não estou a discordar totalmente da tua opinião, apenas quero transmitir a ideia que as contas não são tão lineares quanto parecem e que que há casos e casos! Bons gestores e gestores de m*! :)
A ideia de diferentes abordagens até atingir os efeitos desejados dentro de uma empresa é muito interessante, é uma forma de filtrar e até direcionar quem é bom a fazer o que é bom dando-lhes essa oportunidade, mas então é necessário uma normalização dos sistemas de avaliação porque as inúmeras experiências que vivi em várias empresas do sector privado apontam numa banalização prática desses mesmo sistemas no âmbito de soft e hard skills que no fundo não servem para nada. São utilizados de forma incorrecta e por tutores também eles ignorantes no processo. Os sistemas de hoje não abonam a favor de uma desvinculação saudável entre empregador e empresa, por isso é que estamos onde estamos.
Nuno, precisavamos de 3 legislaturas consecutivas para implementar essa atractividade económica no país! Neste país? Eu sou muito positivo, adorava, e estou contigo!
Muito bem conduzida a entrevista, de uma forma geral como sempre🙂e claro que sim, poderem ser os doentes a escolherem o médico onde quer ir, é só fazer copy paste do sistema francês por exemplo. O médico tem de se esforçar no seu desempenho para o doente escolher aquele e não o outro. Senhores do Estado português façam é simples, não sejam escravos das Companhias de Seguros. Falou-se aqui do sistema Alemão, ok não conhecia, é tb uma alternativa. O importante é que podem e DEVEM colocar todas as pessoas em pé de igualdade, "quintas" e "quintais" para quê? Uns são filhos da mãe e outros filhos da (???)
Segundo percebi, a solução para a saúde seria um sistema concorrencial entre prestadores públicos e privados, baseados na procura. Tal significa que o atual SNS teria que se adaptar à procura, diminuindo o seu tamanho (porque o privado iria absorver grande parte da mesma). Partindo deste pressuposto, caso alguns grupos privados de saúde não aceitassem o preço anual convencionado em determinado momento, o que aconteceria a esses doentes? Não, não é utópico, aconteceu precisamente isso com alguns grupos e a ADSE.
o publico não poderia diminuir o seu tamanho, da mesma forma que as energias convencionais não podem (pelo menos não deveriam) diminuir devido ao aumento das energias renováveis. O que aconteceria se um grupo privado simplesmente fechasse? Agora as da IL podem vir com desculpas de "obrigações contratuais", ou um concorrente tomaria o seu lugar e tretas do género, mas no fim do dia, vivemos no mundo real e não num mundo de fantasia. O que vai acontecer vai ser um aumento nos gastos de saúde, tal como aconteceu na energia.
Na Alemanha o normal são 3 meses que o trabalhador tem de dar à empresa quando se despede, assim como a empresa tem de dar 3 meses ao trabalhador, sendo que, quando o trabalhador se despede, pode acordar com a empresa uma saída mais cedo mas, no caso de despedimento por parte da empresa está sempre protegido durante um tempo razoável para procurar novo emprego. Mas, a Alemanha fica esquecida quando convém... tal como na progressividade dos impostos que lá também existe. Inclusive o Sistema de Saúde da Alemanha que a IL tanto refere é menos eficiente pois custa muito mais em percentagem do PIB (6,7 % em Portugal 10,9 % na Alemanha) muito longe de resultados nessa proporção.
O sistema de saúde da Alemanha é o 5o melhor do mundo contra o português que é o vigésimo na EUROPA... tens mesmo a coragem de dizer que é menos eficiente...
@@yaboydonna9462E além disso a Alemanha e Holanda são os que menos tempo de espera, por saúde, têm. Existe muito preconceito sobre sistemas diferentes do nosso infelizmente.
@@yaboydonna9462 menos eficiente porque gasta muito mais mas não obtem melhores resultados nessa proporção. Por isso o nosso é mais eficiente. Se gastássemos na mesma proporção teríamos melhores resultados.
OCDE Statistics Health 2023 coloca Alemanha com 12,1% e Portugal 10,6% custo. Quanto aos sistemas o da Alemanha está muito bem classificado e Portugal não, especialmente no acesso á saúde e cuidados primários, coisas que faltam ao nosso sistema. Em geral Alemanha está muito á frente de Portugal. É só olhar os relatórios.
@@apquintas se comparares o valor gasto per capita dos dois paises, sim a alemanha gasta mais do dobro de portugal, mas tens que comparar com valor gasto em saúde em relação ao PIB, e nesse valor temos uma diferença não tão grande, ao contrario da qualidade, até te dou outros exemplo que podemos usar com o teu metodo de comparação, que são países com gdp per capita mais parecidos com portugal, que é espanha e Grécia, os 3 paises gastam a volta de 2500/3000€ per capita por ano em saúde, os index de qualidade de saúde de portugal estão bem abaixo dos de espanha e Grécia, por isso não, portugal não tem eficácia no sistema nacional de saúde, é muito mau o quão gastamos e os resultados que temos
Detalhes técnicos @Despolariza Seria positivo se pudessem garantir o foco mais preciso nos interlocutores; denota-se que a distância focal não está bem definida (mesmo com a resolução mais alta a que os espectadores têm acesso na plataforma) e/ou têm limitações óticas que não permitiram tal focagem. Seja qual for o motivo, se querem transmitir o conteúdo de forma visual (ao invés de apenas por áudio), diria que este é um ponto crítico. Ninguém quer assistir a um conteúdo desfocado. Também diria que os dois ângulos de enquadramentos únicos, de cada um dos interlocutores (planos de enfoque único, numa só pessoa, quando esta está a falar) não são conducentes à apreciação da conversa. Isto deve-se ao facto de não apresentarem o contexto do estúdio/sala, nem do outro interlocutor (algo que seria facilmente resolvido com um plano over the shoulder, ou num posicionamento mais tangencial). O enquadramento direto (linear) com a pessoa que está a falar, quebra a quarta parede, dado que o interlocutor acaba por falar "diretamente para o espetador" (embora esteja, na prática, a falar para o outro interlocutor), como se de um pivot de telejornal se tratasse, desviando o enfoque do espectador, do conteúdo das palavras, para a imagem mental que foi artificialmente apresentada por estes enquadramentos lineares. De uma forma não técnica, os ângulos que foram escolhidos para enfoque do interlocutor não permitem ao espectador vivenciar adequadamente a conversa, dado que somos aparentemente interrompido pelo olhar direto da pessoa que está de momento a falar. Obrigado pelo conteúdo.
Em relação ao modelo de saúde apresentado, como funcionaria com as doenças crónicas, por exemplo? Um hospital privado que invista nos melhores médicos e nos melhores tratamentos / equipamentos dedicados a uma doença, irá muito provavelmente atrair as pessoas com essa doença como utentes. Sendo pessoas que exigem muitos tratamentos, serão certamente utentes que trazem grande prejuízo ao hospital. Assim, parece-me que uma possível desvantagem deste modelo é que levaria os hospitais a especializarem-se em prevenção como foi dito e em doenças mais baratas de tratar, deixando as doenças raras / crónicas em níveis mínimos, apenas para cumprir com a obrigação de fornecerem o serviço. Não me parece que haja problema algum se o estado assumir o investimento neste tipo de doenças mas não foi isso que o Rui Rocha deu a entender.
Ora lá está. Um modelo liberal propõe regras iguais para todos os agentes económicos. Mas em relação à saúde o que o Rui Rocha defende é nebuloso. Parece que não se aprofunda o que será feito relativamente à assistência a utentes com tratamentos dispendiosos, nomeadamente às doenças crónicas. Quem vai financiar esses tratamentos no privado? É o Estado? E os custos vão estar balizados na contratualização com os grupos privados ou é o mercado a mandar? São as seguradoras que vão bancar tratamentos de milhares de euros? Não me parece. Que espécie de sistema é este que é defendido? Uma privatização total do sistema ou um caminho inicial para o mesmo? Ou será mais um conjunto de PPPs em que o Estado fica claramente em desvantagem? Isto não é liberalismo. Sobre cuidados de saúde primários, onde o investimento em saúde é mais necessário, não percebemos como pretende a IL pretende apostar. A saúde é um bem e um serviço que se quer comunitário e responsável, não deve ser encarado como um negócio.
Ouvi a entrevista aos saltos mas o problema vi-o logo no thumbnail escolhido. "Nada mais social do que o crescimento económico" é daquelas falácias de que o ideário liberal está cheio. O crescimento económico vale zero, ou menos que isso, socialmente, se não for previamente enquadrado por medidas de justiça social. Porque o mundo não é este éden liberal que os IL gostam de imaginar. É feito de relações de poder. Em que quem pode mais, acaba a ditar as regras com que os outros podem ir a jogo.
Um conselho ao Nuno...manter esta abertura aos podcasts durante a legislatura! Os mais jovens precisam de ser elucidados fora campanha eleitoral! Para a iniciativa liberal seria muito positivo, falta literacia liberal! 👌
Não entendi…então é impossível financiar um SNS que responda a 10milhões de portugueses mas já é possível financiar cada subsistema por cada português? 🤔 com a agravante de acrescer o custo de troca de todo um sistema que já existe?
É extremamente difícil criar um SNS que responda a toda a população ao mesmo tempo. Hoje não responde a muita gente e o custo já é próximo de outros países como o exemplo da Alemanha que é onde a IL se inspira. Quanto ao custo de um sistema e de outro, hoje em dia o desperdício é tanto que o sistema da IL teria o mesmo custo do orçamento da saúde. Não teríamos custos acrescidos. Quanto à transição, provavelmente seria feito aos poucos e não tudo de uma vez, IL fala em uma transição suave, demoraria tempo suficiente para que esse custo seja compensado.
@@Pedro-Luis”hoje em dia o desperdício é tanto” então porque não mexer nesse desperdício? Sentarem-se à mesa com médicos no terreno e respetivos gestores hospitalares, realmente escutar quem sabe e fazerem uma reestruturação? Óbvio que simplesmente injetar dinheiro não é a solução, mas há várias soluções possíveis e existem exemplos desses em Portugal, exemplos de sucesso. O Rui Rocha fala mal do PS ao mesmo tempo que diz “pronto não funcionou com este milhões todos então vamos só abandonar todo o sistema como ele já existe”, como se isso comprovasse que “não funcionou até agora então nunca vai funcionar”, nem colocando na equação a variável de problemas burocráticos e de gestão. Ainda não ouvi nenhum médico do SNS a concordar com o sistema do Rui Rocha para Portugal, só economistas e pessoas muito longe de saberem o que se passa realmente no local. Mas, voltando ao essencial da minha pergunta, a premissa inicial do Rui Rocha para começar a explicar o “porquê um novo sistema” é “é impossível responder a todos os portugueses” mas depois afirma que cada cidadão vai ser pago ao privado, provavelmente aos custos do privado, que obviamente serão superiores porque são negócios para dar lucro (quer queiramos quer não). O Rui Rocha tirou direito e não o vejo a querer resolver os problemas da justiça com um “deitar abaixo tudo e voltar a novo”…porque será? Se calhar por estar mais informado de como as coisas acontecem e entender que é tudo muito mais complexo do que parece para se apresentar solução utópica simplista.
@@mariajoaomartins2152 Existem dois sistemas de saúde na Europa com bons resultados, a IL defende o sistema que em média é melhor e que coloca a liberdade da saúde mais vincada. Rui tem todo o direito em defender esse sistema, ele é legítimo e com as suas vantagens. Mas o problema não é o Rui ou a mudança de sistema, mas sim aqueles que são resistentes a mudanças sejam elas quais forem. A IL antes de apresentar este modelo teve e tem outras propostas para a saúde para melhorar o SNS, autonomia dos hospitais, mais PPPs da saúde, ADSE para todos, usar cheques para acabar com as listas de espera, contratar médicos aposentados, etc...e são rejeitadas pelos mesmos que dizem que querem salvar o SNS mas que são resistentes á mudança e a melhoria. O problema são os resistentes a qualquer mudança, diga me você é assim? Só aceita a mesma receita que nos levou ao resultado atual? Acho que esse é o principal problema do SNS, as pessoas que não querem mudança e não deixam o SNS se renovar.
@@Pedro-Luis blah, blah, blah e no final é OBRIGAR a todos pagar por um sistema quer queiram ou não, quer usem ou não. Cambada de AUTORITÁRIOS socialistas de meia tigela. Mais do mesmo.
Por mais que ache que a IL seja de boa fé, não percebo como é que aludem à Alemanha e outros países como exemplos dos seus ideais. Países esses que não têm uma taxa única. Que só têm os benefícios que têm devido aos impostos elevados a que a IL se opõe.
É preciso aludir ao melhor de cada sitio. Pode-se aludir ao sistema de saúde alemão e ao sistema fiscal holandês ou outro qualquer. No entanto de acordo com o que me recordo (e posso estar errado, por isso, por favor não levem isto à letra) a Alemanha tem um IRC de 15% fixo. Em relação ao IRS, sim, tem muito mais progressividade. Mas acredito que esta escolha tenha por base o princípio de dar espaço às empresas para reinvestir e criar riqueza, fazendo uma redistribuição a nível posterior através dos rendimentos dos singulares. Mas considerando o nível salarial deles e o nosso talvez essa medida não faça tanto sentido aqui e talvez fosse algo a ponderar numa fase posterior em que o país já apresentou índices de crescimento e desenvolvimento do tecido empresarial superiores que permitem pagar salários significativamente melhores que os que temos e aí talvez reintroduzir progressividade no IRS, neste momento redistribuem-se as migalhas de quem praticamente só tem pão para comer. Mas isto é meramente a minha leitura e opinião, posso estar errado.
Países modelo acho que usam, Holanda, Irlanda, Estónia. Para o sistema de saúde usam a Alemanha, Bélgica e Holanda. É buscar o que de melhor se faz lá fora. Esses países não têm melhor serviço de saúde por causa de impostos, mas sim pelo sistema que utilizam. Isso é que é realçado.
Eh pah! Falamos de coisas muito sérias para o futuro do país! Automação, IA.... tanto de que sou seguidor assíduo, a transformação e competitividade da economia global....como é que nos adaptamos a esta transformação, a esta revolução global? Siga! Já era tarde!
Este senhor é empático simpático, acredito sinceramente que tem a melhor intenção, mas apresenta-nos uma utopia!! Parece estar a analisar uma democracia como uma empresa!! As empresas NÃO SÃO democracias. Não há nenhuma evidência na História de um país em que o crescimento económico assegure o bem-estar social. São complementares e o Estado tem que dar forte protecção social e investimento considerável em saúde e educação. O resto são histórias da carochinha
Eh pah! Eu vou vendo o podcast e comentando, e neste fiquei estupefacto com a intelectualidade presente! Assim aprendo kk coisa...😂 Se este país.... tenho que ir para a faculdade 😂! Gestão de empresas...😅 Os neurónios estão cá, mas as sinapses andam fora 😂
O SNS tem algumas falhas e alguns aspectos que funcionam mal. Mas não é TODO o SNS. É uma pena que pessoas com esta responsabilidade diga generalidades que não correspondem à realidade. Mas não sei que líder partidário consegue ser rigoroso em relação ao SNS......
@28:30 Qual "skin in da game", Rui. "Pele em jogo" serve perfeitamente e é muito mais ilustrativo. Valorize o património linguístico, como todos os políticos têm a obrigação de fazer.
Pelo que Rui têm dito será um acordo parlamentar mas não descarta presença no próximo governo. Só a correlação de forças o dirá. Isso só se saberá depois das eleições. Agora é votar na IL.
Então se uma pessoa não "produz" numa equipa é mudada para outra? Não é discutido o que concorda, o que gosta, o que não gosta? O que a motiva? Na maioria dos casos é isso que influencia a produtividade, a motivação e o interesse! Não podem ser impostas equipas/formações... visão unilateral e pouco flexível
Peço desculpa mas a sua visão é que é pouco razoável. Está assumir que as pessoas são deslocadas de uma equipa para outra sem mais nem menos, isso não é o que acontece. Existe sempre uma vantagem na estabilidade e para isso existe um compromisso entre quem gere e quem trabalha, esses passos que fala são feitos dentro da equipa, não na hora da mudança. Não se vai fazer mudanças aos pontapés a toda a hora. Existe espaço para melhorar a sua produtividade dentro da equipa, isso acontece na integração na equipa e não na mudança.
A abordagem do investidor que prefere investir no imobiliário de luxo é muito simplista do que é o mercado imobiliário. Existe vários agentes econômicos com diferentes dimensões, com capacidades de investimentos e objetivos diferentes. Existe vários segmentos de mercados e o imobiliário de luxo não é o maior mas de longe. A lógica simplista não funciona, o mercado imobiliário é muito mais do que um investidor que quer um risco grande com um lucro imediato. A percentagem desse investidor tipo é bem pequena e não representa o mercado imobiliário. É uma visão errada do que é o investimento no mercado imobiliário.
Gostei muito de ouvir o Rui Rocha… mas será que é possível mudar a mentalidade portuguesa? Não me parece protetor dos mais desfavorecidos! De qualquer maneira acho que o Rui Rocha deveria ter oportunidade de melhorar o país
A única coisa que retirei deste convidado é que ele é o Pedro Frazão da IL: Um gajo que queria muito um tacho na política e para isso passava o dia a mandar bocas no Twitter, até que por fim alguém de um partido reparou nele.
kk é dar ainda mais aos ricos como se nao bastasse a desigualdade entre classes ser de 5% para 95% ca ém portu8gal. isto é, ambas parcelas tem a mesma quantia de dinheiro. incrivel cm se deixam enganar por lobinhos entrepeneur trademark
@@mikanunx Obrigar um prestador privado a cumprir a mesma oferta que um estado parece me tao irrealista. Alem disso nao e verdade o que ele disse, na Holanda simplesmente nao existe servico publico, nao e opcao.
@@effesse1000 o prestador privado que tem de cumprir com essa oferta não é a instituição de saúde em si. O prestador neste caso seria um concorrente da ADSE, ou seja, uma espécie de seguradora que faria parcerias com as instituições de saúde (públicas ou privadas) no sentido de assegurar essa oferta de forma a poder ser financiado pelo estado.
@@ruimorais5822 Eu sei. O problema e mesmo esse. Ele da o exemplo da Holanda, onde eu vivo. Nao funciona, nao podes mudar o operador durante o ano, se quiseres fazer um tratamento estas revem dos contratos que a tua seguradora tem, mesmo que isso signifique teres de fazer uma operacao a 300km. A liberdade de escolha e uma ilusao. Nao me parece que seja o melhor modelo quando ja existe um SNS. Ele diz, e muito bem que nesse modelo ha interesse que sejas saudavel para a empresa nao ter gastos contigo mas isto pode ser usado pelo lado contratrio, usar apenas recursos em situacoes limite.Acho que existem melhores alternativas entre o publico/privado que podem funcionar melhor.
o crescimento económico só é social se houver um mecanismo justo de distribuição desse crescimento... o paradigma Liberal cria algumas condições para haver um certo tipo de crescimento, mas com uma fatura muito desagradável para as classes mais baixas. Podemos olhar para o caso dos resultados da banca em Portugal vs o aumento que os trabalhadores bancários vão ter...
Essa visão é errada. As empresas criam valor que não seria criado se elas não o implementassem. Elas não criam retirando a outros. Os pobres não ficam mais pobres (bem pelo contrário) em haver ricos, ricos esses formados no mercado, não em roubalheiras e politiquices.
@@TheRandalf90 as empresas criam riqueza, certo... como a distribuem é que tem repercussão. O caso português é paradigmático no que toca ao desprezo que um tecido empresarial tem pelos quadros mais baixos. Não existe uma distribuição justa da riqueza criada
Sem a criação de riqueza, pelas empresas, não há riqueza para distribuir. E, aqueles que criam empresas, têm que ter a motivação de conseguir criar alguma riqueza, porque, de outro modo, os investidores não vão arriscar o seu dinheiro, nem a responsabilidade que a gestão de uma empresa acarreta. O Estado deve estar atento, para não permitir abusos ao nível laboral, mas tem de possibilitar que as empresas tenham lucros e criem riqueza. Só os países que têm empresas fortes, inovadoras e financeiramente saudáveis, é que têm riqueza suficiente para possibilitar boas condições de vida à sua população.
@@paularosendo3693 há países onde essa riqueza é distribuída de maneira mais justa, ou seja, é possivel uma empresa gerar riqueza e ter um tecido laboral confortável. Nada impede uma empresa privada de pagar ordenados bons ou muito bons... em Portugal, o tecido privada opta por pagar ordenados maus ou médios. Raros são os casos onde decidem pagar bem
@@diogognc Em Portugal, não é só vontade das empresas não pagarem mais; é a realidade do país que complica. Entre a burocracia, impostos altos e uma gestão estatal que deixa a desejar, as empresas ficam presas num ciclo difícil. Este ambiente acaba por sufocar o tecido privado, tornando mais difícil para eles aumentarem os salários. Basicamente, se as empresas não pagam mais, é por causa do sufoco que sentem do Estado e das condições gerais do país.
Os podcast são 10 vezes mais informativos e imparciais do que as entrevistas feitas "à pressa" na televisão.
Pensei exatamente o mesmo! Super interessante. Parabéns uma vez mais, Despolariza.
Serviço de excelência! Só um cego não vê o quanto são boas as medidas propostas por este Senhor!
Parabéns Tomás, Boa sorte IL!
Tenho acompanhado todos os debates, as notícias, as redes sociais e é incrível como neste tipo de podcasts conseguimos ver muito mais exploradas as medidas. Concordo com diversas medidas da IL mas confesso que a privatização da RTP e a CGD são temas "sensíveis" e o Rui Rocha explicou aqui o tema com muita sensibilidade e demonstrando que não são medidas toscas e além da parte económica, a parte social e da prestação pública nunca fica esquecida. Concordo com o entrevistador que quando diz que falta à IL mostrar a parte mais comunitária e sensata por trás de cada medida, que acaba por fazer algumas pessoas pensarem nela como radical. A exposição desta sensatez dá uma grande consistência às ideias do partido. Gostei muito
Conversa incrível! Surpreendido com o intelecto do Rui Rocha, no qual identifico bastante com os seus ideais. Merece uma oportunidade para fazer parte do governo e realizar as políticas liberais, que nas quais funciona nos outros países.
Boa sorte IL.
O modelo que ele defende está provado que nao funciona! Ve o que a direita fez nos ultimos 13 anos fez em Inglaterra. As pessoas vivem cada vez com mais dificuldades! Saude, educação, segurança, transportes…
Privatiza e verás
A forma como a conversa foi conduzida não podia ter sido melhor. Foste incisivo nas questões e o Rui Rocha, para não variar, respondeu com clareza. Que episódio. Parabéns.
Excelente, o melhor esclarecimento do plano eleitoral da iniciativa liberal até ao momento.
Como já referiram em alguns comentários, esta conversa explicou pontos do programa e da visão do Rui Rocha /IL muito melhor do que em qualquer momento televisivo que tenha visto até agora. E com isto, questiono-me porque é que não há mais momentos de explicação e elucidação do que são os programas e as visões para o país nas campanhas eleitorais? Principalmente quando se tratam de ideias novas, é preciso “perder-se” tempo a explicar. Se as televisões não permitem, os próprios partidos poderiam fazer esse trabalho nas redes sociais com vídeos explicativos, por exemplo.
Obrigada por continuares a oferecer um espaço para se discutir e explicar ideias, Tomás!
O único político experto e inteligente no nosso país. Realista, pragmático, sem ilusões malucas da esqurda.
depois de ouvir entrevistas como esta, o voto na IL é ridiculamente simples e óbvio
Só não é óbvio se votares pelo circulo eleitoral de um distrito pequeno sem grande representação e um voto na IL será desperdiçado... que são maior parte deles
@@brudda-py2dgexatamente. Eu sempre votei IL desde a sua fundação mas desta vez irei votar AD porque voto por Viseu.
@@lourencopedro1Compreendo o sentimento. Mas acho que não deves fazer isso. Também acho que em Santarém vai ser difícil eleger um deputado da IL, mas se não voltarmos naqueles que representam os nossos ideais, nunca lhes daremos hipóteses sequer de crescer. Exemplo simples, imagina que toda a gente pensaria igual?
Abraços!
Obrigada ao despolariza por ajudar a dar voz a este senhor e à iniciativa liberal. Ainda é preciso fazer se um longo caminho em Portugal no que diz respeito ao liberalismo mas estas entrevistas ajudam. Obrigada e já agora vamos Iniciativa liberal
Este podcast está incrível. Coisas concretas que é o que é preciso. Sem palavras bonitas e coisas concretas. Gosto, parabéns
Entendi melhor aqui a proposta do IL para o SNS que em todas as demais entrevistas e intervenções do Rui Rocha. O entrevistador deu tanto espaço, como perguntas críticas em equilíbrio suficiente para que ele se explicasse.
Diria que ficou a faltar mecanismos sólidos para que o parlamento não reverta subrepticiamente a proposta no futuro a favor das empresas e em detrimento da saúde pública, mas ficou bem explicado o sistema ideal.
Já elogiei o vosso podcast, e volto a elogiar, a cordialidade, a nitidez, a liberdade, a consensualidade do debate... importante nos dias que correm! Saber ouvir é também uma virtude! Automaticamente tudo se torna uma entrevista mais fascinante, interessante e intelectual!Tudo de bom...
A discussão sobre o SNS começa logo enviesada quando o Rui Rocha atira que nos últimos 8 anos se colocaram mais não sei quantos milhões no SNS. Pois muito bem, convém contextualizar o aumento da despesa.
Em primeiro lugar, despesa pública em saúde não se refere apenas ao SNS. Não esquecer que o SNS tem serviços contratualizados com o sector privado. Também é importante lembrar que a saúde em Portugal consome muitos recursos que são importados: medicamentos, materiais, equipamentos..., etc, onde a inflação enorme dos últimos 2 anos também se fez sentir. Também houve ajustes salariais e descongelamentos de carreiras dos profissionais de saúde. Temos cada vez mais população envelhecida... Tivemos uma Pandemia terrível que fez disparar a despesa. Há vários factores que têm que ser comparados e analisados.
Não devemos apenas dizer que se gasta mais nesse intervalo de tempo e se tem um pior serviço. Também gostavamos de saber os dados de despesa que os hospitais privados tiveram nos últimos 8 anos. Será que não aumentaram também, e muito? Há muitos problemas para resolver mas não há soluções milagrosas.
Parece-me que o Rui Rocha também não consegue esclarecer muito bem quem vai ser o fianaciador no modelo que defende. São as seguradoras? Ou é o Estado que vai bancar a maioria dos cuidados de saúde no sector privado? E os custos com tratamentos no privado vão estar balizados? Ou é o valor de mercado que vai ditar os custos e ficar o Estado sem capacidade negocial sobre esses mesmo tratamentos e com isso ver-se obrigado a gastar mais e mais e mais? Estará o sector privado interessado também em prestar serviços de saúde que não seja lucrativos?
A honestidade necessária nesta discussão é perceber que o SNS não se resume aos serviços de urgências hospitalares. O pilar base são os cuidados de saúde primários, que provavelmente é onde mais é necessário investimento para melhorar a condição de saúde das pessoas. E aí penso que os privados podem dar o seu contributo enquanto resposta nas consultas de especialidade e nos exames complementares de diagnóstico. (Aliás isso já acontece e penso que pode ser alargado numa perspectiva de prevenção de doença e promoção de saúde do utente). Sobre cuidados de saúde primários a IL parece não ter uma ideia clara para o que quer fazer ou oelo menos não a expõe.
Para finalizar, os privados levam vantagem em relação ao SNS nos tempos de espera porque não têm a mesma afluência, mas cada vez mais essa diferença vai sendo reduzida pela procura ditada precisamente pelos seguros que as pessoas contratualizaram e que o Rui Rocha aqui falou. Experimentem marcar uma consulta de especialidade num hospital privado ou ir a um serviço de urgência e pasmem-se com o tempo de espera. Comparem com há 8 anos atrás também. Com o modelo da IL chegaria o dia em que os hospitais privados se iriam encontrar ne mesma situação do SNS atualmente, e porquê? Porque não há médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e outros profissionais formados, e em quantidade disponível no mercado de trabalho para absorver, que permita alargar e acelerar a resposta. Atualmente e nas zonas em que existe oferta privada, os profissionais de saúde ou estão num lado, ou estão no outro, ou estão em ambos a acumular funções no SNS e no privado. O que a IL está a defender é o demantelamento de um serviço por outro, e que se vai tornar uma máquina de fazer dinheiro com um objectivo primordial de gerar lucro.
Parabéns ao Podcast.
Guilherme, isto é serviço público prestado por ti (privado)! 😉
Guilherme? 😅
@@rpvalmeida esqueci-me do nome do homem! 😅 Tomás?
kkkk ele é grande empresa? qual é o plano da IL p PMEs? e freelancers? e criadores digitais cm este? votem na il p beneficiar ainda mais o grande capital. p nosso proveito é que nao é de certeza
@@coztfu beneficiar TODOS. Vai ler o programa baseado no que funciona. Enfim, não vou transformar o meu retiro no TH-cam num Facebook ou Twitter.
o teu retiro trademark kkk até te referes em ir ao youtube cm se fosse de férias.... subjetividades estrnhas as vossas@@andrebranco8770
Muito bom !! ❤🎉 Parabéns Tomás e Rui!
Desde já, quero referir que sou micro empresário na área do design gráfico. Gostaria que a IL explicasse a razão que as empresas que têm milhões de lucros, não paguem ordenados devidos aos seus trabalhadores. É preciso referir que lucros, já é após o pagamento de impostos. Não vejo que baixar impostos a estas empresas, façam-nas pagar mais aos trabalhadores Neste momento não o fazem porque não querem. Esta lógica de baixos salários só asfixia o bom funcionamento do mercado e faz que a riqueza se concentre. O que a IL propõe, só vai acentuar mais as dificuldades quer de pequenas e médias empresas, quer dos trabalhadores. Querem resolver problemas com a mesma solução que os criou, como na habitação, nos combustíveis, nas telecomunicações, na energia. Tudo áreas onde não há crise económica mas que têm a mesma política salarial das empresas que lutam contras as dificuldades. E já agora, como a IL explica uma economia baseada num crescimento económico infinito assente em recursos finitos extraídos na natureza. Como conservação de natureza não é prioritário, não vejo como estas ideias poderão algum dia ter sucesso.
Engraçado como a organização económica é pouco intuitiva. Países com um melhor combate nas alterações climáticas e no combate as desigualdades são os países considerados ocidentais e desses os países europeus estão no topo, são países com uma quantidade de ricos grande e economias mais liberais que Portugal, que perde muito na desigualdade. Portugal é mais desigual que maior parte do mundo ocidental. Não é por acaso, é porque é pobre. E precisamos de subir nesse aspeto, precisamos de crescimento económico para pagar tudo o resto, é por isso que os países ocidentais são os melhores do mundo para se viver, com uma igualdade melhor e melhores condições ambientais. O ambientalismo anti capitalista ou anti crescimento económico é totalmente negado pelos rankings mundiais de combate às alterações climáticas. Isso não existe qualquer dúvida.
A história do crescimento económico infinito, é outra delícia inacreditável, o crescimento económico tem sido sustentável ao longo dos milénios, nenhum país está pior que no tempo de 290 antes de Cristo. O crescimento económico é natural e países com melhor crescimento económico têm sociedades melhores, o índice de desenvolvimento humano demonstra isso, não existe uma nação pobre no topo. Crescimento económico é uma virtude, não um defeito. Defender o anti capitalismo ou anti crescimento económico não é racional. Crescimento económico é bom e permite às sociedades viverem melhor.
@@Pedro-Luis De acordo em muito do que escreve. Só duas notas, pois pode ter entendido mal as minhas linhas, nem me referi a alterações climáticas, mas sim conservação da natureza, que por exemplo também inclui a protecção dos solos que nos permitem produzir o que comer. Escrevi crescimento baseado em recurso finitos e não anti capitalismo ou anti crescimento, daí a transformação desta economia noutra que permita o tal crescimento sem lapidar recursos, como está a acontecer no presente. Ignorar tudo o que não seja crescimento é que me parece ser anti qualquer coisa. Outra questão é que muitos de nós somos pobres, porque se pagam maus salários. Há muitos que poderiam pagar mais e não o fazem só porque não querem. Se tivessem outra atitude na distribuição de riqueza, dariam poder de compra a muita gente, que por exemplo pudesse comprar um livro, dando-me mais crescimento à minha empresa. Desejo-lhe tudo de bom.
Porque há um incentivo inerente à permanência de salários mais baixos. O panorama económico nacional não está apenas desajustado nos impostos directos. Está também nos impostos indirectos e noutras variáveis.
E também é importante referir que uma empresa que apresenta lucros nos relatórios de contas, não significa que esse valor vai para o bolso de alguém. E se estamos realmente a falar de grandes empresas, garantidamente tem uma estrutura de distribuição desse lucro, onde está incluido o investimento interno em infrastruturas, novas contratações, expansão do negócio, retenção para um fundo de gestão de crises económicas e também o aumento de salários.
E com a minha resposta não estou a discordar totalmente da tua opinião, apenas quero transmitir a ideia que as contas não são tão lineares quanto parecem e que que há casos e casos! Bons gestores e gestores de m*! :)
@@macacogodzilla Estamos de acordo. Para muitas empresas até o salário mínimo é muito, por isso tratar tudo da mesma forma é injusto.
A ideia de diferentes abordagens até atingir os efeitos desejados dentro de uma empresa é muito interessante, é uma forma de filtrar e até direcionar quem é bom a fazer o que é bom dando-lhes essa oportunidade, mas então é necessário uma normalização dos sistemas de avaliação porque as inúmeras experiências que vivi em várias empresas do sector privado apontam numa banalização prática desses mesmo sistemas no âmbito de soft e hard skills que no fundo não servem para nada. São utilizados de forma incorrecta e por tutores também eles ignorantes no processo. Os sistemas de hoje não abonam a favor de uma desvinculação saudável entre empregador e empresa, por isso é que estamos onde estamos.
Dá para passar isto na RTP? Acho que pode ser considerado serviço público 😉👏
Nuno, precisavamos de 3 legislaturas consecutivas para implementar essa atractividade económica no país! Neste país? Eu sou muito positivo, adorava, e estou contigo!
Muito bem conduzida a entrevista, de uma forma geral como sempre🙂e claro que sim, poderem ser os doentes a escolherem o médico onde quer ir, é só fazer copy paste do sistema francês por exemplo. O médico tem de se esforçar no seu desempenho para o doente escolher aquele e não o outro. Senhores do Estado português façam é simples, não sejam escravos das Companhias de Seguros. Falou-se aqui do sistema Alemão, ok não conhecia, é tb uma alternativa. O importante é que podem e DEVEM colocar todas as pessoas em pé de igualdade, "quintas" e "quintais" para quê? Uns são filhos da mãe e outros filhos da (???)
Segundo percebi, a solução para a saúde seria um sistema concorrencial entre prestadores públicos e privados, baseados na procura. Tal significa que o atual SNS teria que se adaptar à procura, diminuindo o seu tamanho (porque o privado iria absorver grande parte da mesma). Partindo deste pressuposto, caso alguns grupos privados de saúde não aceitassem o preço anual convencionado em determinado momento, o que aconteceria a esses doentes? Não, não é utópico, aconteceu precisamente isso com alguns grupos e a ADSE.
o publico não poderia diminuir o seu tamanho, da mesma forma que as energias convencionais não podem (pelo menos não deveriam) diminuir devido ao aumento das energias renováveis. O que aconteceria se um grupo privado simplesmente fechasse? Agora as da IL podem vir com desculpas de "obrigações contratuais", ou um concorrente tomaria o seu lugar e tretas do género, mas no fim do dia, vivemos no mundo real e não num mundo de fantasia. O que vai acontecer vai ser um aumento nos gastos de saúde, tal como aconteceu na energia.
Na Alemanha o normal são 3 meses que o trabalhador tem de dar à empresa quando se despede, assim como a empresa tem de dar 3 meses ao trabalhador, sendo que, quando o trabalhador se despede, pode acordar com a empresa uma saída mais cedo mas, no caso de despedimento por parte da empresa está sempre protegido durante um tempo razoável para procurar novo emprego.
Mas, a Alemanha fica esquecida quando convém... tal como na progressividade dos impostos que lá também existe.
Inclusive o Sistema de Saúde da Alemanha que a IL tanto refere é menos eficiente pois custa muito mais em percentagem do PIB (6,7 % em Portugal 10,9 % na Alemanha) muito longe de resultados nessa proporção.
O sistema de saúde da Alemanha é o 5o melhor do mundo contra o português que é o vigésimo na EUROPA... tens mesmo a coragem de dizer que é menos eficiente...
@@yaboydonna9462E além disso a Alemanha e Holanda são os que menos tempo de espera, por saúde, têm. Existe muito preconceito sobre sistemas diferentes do nosso infelizmente.
@@yaboydonna9462 menos eficiente porque gasta muito mais mas não obtem melhores resultados nessa proporção. Por isso o nosso é mais eficiente.
Se gastássemos na mesma proporção teríamos melhores resultados.
OCDE Statistics Health 2023 coloca Alemanha com 12,1% e Portugal 10,6% custo.
Quanto aos sistemas o da Alemanha está muito bem classificado e Portugal não, especialmente no acesso á saúde e cuidados primários, coisas que faltam ao nosso sistema. Em geral Alemanha está muito á frente de Portugal. É só olhar os relatórios.
@@apquintas se comparares o valor gasto per capita dos dois paises, sim a alemanha gasta mais do dobro de portugal, mas tens que comparar com valor gasto em saúde em relação ao PIB, e nesse valor temos uma diferença não tão grande, ao contrario da qualidade, até te dou outros exemplo que podemos usar com o teu metodo de comparação, que são países com gdp per capita mais parecidos com portugal, que é espanha e Grécia, os 3 paises gastam a volta de 2500/3000€ per capita por ano em saúde, os index de qualidade de saúde de portugal estão bem abaixo dos de espanha e Grécia, por isso não, portugal não tem eficácia no sistema nacional de saúde, é muito mau o quão gastamos e os resultados que temos
Detalhes técnicos @Despolariza
Seria positivo se pudessem garantir o foco mais preciso nos interlocutores; denota-se que a distância focal não está bem definida (mesmo com a resolução mais alta a que os espectadores têm acesso na plataforma) e/ou têm limitações óticas que não permitiram tal focagem. Seja qual for o motivo, se querem transmitir o conteúdo de forma visual (ao invés de apenas por áudio), diria que este é um ponto crítico. Ninguém quer assistir a um conteúdo desfocado.
Também diria que os dois ângulos de enquadramentos únicos, de cada um dos interlocutores (planos de enfoque único, numa só pessoa, quando esta está a falar) não são conducentes à apreciação da conversa. Isto deve-se ao facto de não apresentarem o contexto do estúdio/sala, nem do outro interlocutor (algo que seria facilmente resolvido com um plano over the shoulder, ou num posicionamento mais tangencial). O enquadramento direto (linear) com a pessoa que está a falar, quebra a quarta parede, dado que o interlocutor acaba por falar "diretamente para o espetador" (embora esteja, na prática, a falar para o outro interlocutor), como se de um pivot de telejornal se tratasse, desviando o enfoque do espectador, do conteúdo das palavras, para a imagem mental que foi artificialmente apresentada por estes enquadramentos lineares.
De uma forma não técnica, os ângulos que foram escolhidos para enfoque do interlocutor não permitem ao espectador vivenciar adequadamente a conversa, dado que somos aparentemente interrompido pelo olhar direto da pessoa que está de momento a falar.
Obrigado pelo conteúdo.
Não conseguia colocar nestes termos, mas concordo 100%. Voto em voltar ao modelo anterior
Boa entrevista. Gostaria de saber se o André Ventura aqui vem ou há algum estigma. Obrigado
Todos os partidos foram convidados mas alguns talvez possam ter estigma Anti-Despolariza 🤓
Lucidez, compreensão dos temas que interessam. Lá estarei no domingo.
Em relação ao modelo de saúde apresentado, como funcionaria com as doenças crónicas, por exemplo?
Um hospital privado que invista nos melhores médicos e nos melhores tratamentos / equipamentos dedicados a uma doença, irá muito provavelmente atrair as pessoas com essa doença como utentes. Sendo pessoas que exigem muitos tratamentos, serão certamente utentes que trazem grande prejuízo ao hospital. Assim, parece-me que uma possível desvantagem deste modelo é que levaria os hospitais a especializarem-se em prevenção como foi dito e em doenças mais baratas de tratar, deixando as doenças raras / crónicas em níveis mínimos, apenas para cumprir com a obrigação de fornecerem o serviço. Não me parece que haja problema algum se o estado assumir o investimento neste tipo de doenças mas não foi isso que o Rui Rocha deu a entender.
Ora lá está. Um modelo liberal propõe regras iguais para todos os agentes económicos. Mas em relação à saúde o que o Rui Rocha defende é nebuloso. Parece que não se aprofunda o que será feito relativamente à assistência a utentes com tratamentos dispendiosos, nomeadamente às doenças crónicas. Quem vai financiar esses tratamentos no privado? É o Estado? E os custos vão estar balizados na contratualização com os grupos privados ou é o mercado a mandar? São as seguradoras que vão bancar tratamentos de milhares de euros? Não me parece. Que espécie de sistema é este que é defendido? Uma privatização total do sistema ou um caminho inicial para o mesmo? Ou será mais um conjunto de PPPs em que o Estado fica claramente em desvantagem? Isto não é liberalismo.
Sobre cuidados de saúde primários, onde o investimento em saúde é mais necessário, não percebemos como pretende a IL pretende apostar.
A saúde é um bem e um serviço que se quer comunitário e responsável, não deve ser encarado como um negócio.
Ouvi a entrevista aos saltos mas o problema vi-o logo no thumbnail escolhido. "Nada mais social do que o crescimento económico" é daquelas falácias de que o ideário liberal está cheio. O crescimento económico vale zero, ou menos que isso, socialmente, se não for previamente enquadrado por medidas de justiça social. Porque o mundo não é este éden liberal que os IL gostam de imaginar. É feito de relações de poder. Em que quem pode mais, acaba a ditar as regras com que os outros podem ir a jogo.
Um conselho ao Nuno...manter esta abertura aos podcasts durante a legislatura! Os mais jovens precisam de ser elucidados fora campanha eleitoral! Para a iniciativa liberal seria muito positivo, falta literacia liberal! 👌
Não entendi…então é impossível financiar um SNS que responda a 10milhões de portugueses mas já é possível financiar cada subsistema por cada português? 🤔 com a agravante de acrescer o custo de troca de todo um sistema que já existe?
É extremamente difícil criar um SNS que responda a toda a população ao mesmo tempo. Hoje não responde a muita gente e o custo já é próximo de outros países como o exemplo da Alemanha que é onde a IL se inspira. Quanto ao custo de um sistema e de outro, hoje em dia o desperdício é tanto que o sistema da IL teria o mesmo custo do orçamento da saúde. Não teríamos custos acrescidos.
Quanto à transição, provavelmente seria feito aos poucos e não tudo de uma vez, IL fala em uma transição suave, demoraria tempo suficiente para que esse custo seja compensado.
@@Pedro-Luis”hoje em dia o desperdício é tanto” então porque não mexer nesse desperdício? Sentarem-se à mesa com médicos no terreno e respetivos gestores hospitalares, realmente escutar quem sabe e fazerem uma reestruturação? Óbvio que simplesmente injetar dinheiro não é a solução, mas há várias soluções possíveis e existem exemplos desses em Portugal, exemplos de sucesso. O Rui Rocha fala mal do PS ao mesmo tempo que diz “pronto não funcionou com este milhões todos então vamos só abandonar todo o sistema como ele já existe”, como se isso comprovasse que “não funcionou até agora então nunca vai funcionar”, nem colocando na equação a variável de problemas burocráticos e de gestão. Ainda não ouvi nenhum médico do SNS a concordar com o sistema do Rui Rocha para Portugal, só economistas e pessoas muito longe de saberem o que se passa realmente no local.
Mas, voltando ao essencial da minha pergunta, a premissa inicial do Rui Rocha para começar a explicar o “porquê um novo sistema” é “é impossível responder a todos os portugueses” mas depois afirma que cada cidadão vai ser pago ao privado, provavelmente aos custos do privado, que obviamente serão superiores porque são negócios para dar lucro (quer queiramos quer não). O Rui Rocha tirou direito e não o vejo a querer resolver os problemas da justiça com um “deitar abaixo tudo e voltar a novo”…porque será? Se calhar por estar mais informado de como as coisas acontecem e entender que é tudo muito mais complexo do que parece para se apresentar solução utópica simplista.
@@mariajoaomartins2152 Existem dois sistemas de saúde na Europa com bons resultados, a IL defende o sistema que em média é melhor e que coloca a liberdade da saúde mais vincada. Rui tem todo o direito em defender esse sistema, ele é legítimo e com as suas vantagens.
Mas o problema não é o Rui ou a mudança de sistema, mas sim aqueles que são resistentes a mudanças sejam elas quais forem. A IL antes de apresentar este modelo teve e tem outras propostas para a saúde para melhorar o SNS, autonomia dos hospitais, mais PPPs da saúde, ADSE para todos, usar cheques para acabar com as listas de espera, contratar médicos aposentados, etc...e são rejeitadas pelos mesmos que dizem que querem salvar o SNS mas que são resistentes á mudança e a melhoria. O problema são os resistentes a qualquer mudança, diga me você é assim? Só aceita a mesma receita que nos levou ao resultado atual? Acho que esse é o principal problema do SNS, as pessoas que não querem mudança e não deixam o SNS se renovar.
@@Pedro-Luis blah, blah, blah e no final é OBRIGAR a todos pagar por um sistema quer queiram ou não, quer usem ou não. Cambada de AUTORITÁRIOS socialistas de meia tigela. Mais do mesmo.
Por mais que ache que a IL seja de boa fé, não percebo como é que aludem à Alemanha e outros países como exemplos dos seus ideais. Países esses que não têm uma taxa única. Que só têm os benefícios que têm devido aos impostos elevados a que a IL se opõe.
É preciso aludir ao melhor de cada sitio. Pode-se aludir ao sistema de saúde alemão e ao sistema fiscal holandês ou outro qualquer. No entanto de acordo com o que me recordo (e posso estar errado, por isso, por favor não levem isto à letra) a Alemanha tem um IRC de 15% fixo. Em relação ao IRS, sim, tem muito mais progressividade. Mas acredito que esta escolha tenha por base o princípio de dar espaço às empresas para reinvestir e criar riqueza, fazendo uma redistribuição a nível posterior através dos rendimentos dos singulares. Mas considerando o nível salarial deles e o nosso talvez essa medida não faça tanto sentido aqui e talvez fosse algo a ponderar numa fase posterior em que o país já apresentou índices de crescimento e desenvolvimento do tecido empresarial superiores que permitem pagar salários significativamente melhores que os que temos e aí talvez reintroduzir progressividade no IRS, neste momento redistribuem-se as migalhas de quem praticamente só tem pão para comer.
Mas isto é meramente a minha leitura e opinião, posso estar errado.
Países modelo acho que usam, Holanda, Irlanda, Estónia.
Para o sistema de saúde usam a Alemanha, Bélgica e Holanda.
É buscar o que de melhor se faz lá fora. Esses países não têm melhor serviço de saúde por causa de impostos, mas sim pelo sistema que utilizam. Isso é que é realçado.
À cerca da REN, nos EUA, já está a ser reavaliada a tecnologia, software e hardware da rede, que pelos vistos tem premência a malware chinês...👏👏👏
Eh pah! Falamos de coisas muito sérias para o futuro do país! Automação, IA.... tanto de que sou seguidor assíduo, a transformação e competitividade da economia global....como é que nos adaptamos a esta transformação, a esta revolução global? Siga! Já era tarde!
24:00 Fiquei com alguma duvida no caso de doentes "terminais" sendo que nesse sistema parece-me mais barato "mata-lo" to que mante-lo vivo!! Será?
Rui Rocha vai para U.S.A.
O mercado a funcionar mas com regras. Não se pode ter tudo.
Obrigado por ter menos pub 🙏🏼
Este senhor é empático simpático, acredito sinceramente que tem a melhor intenção, mas apresenta-nos uma utopia!! Parece estar a analisar uma democracia como uma empresa!! As empresas NÃO SÃO democracias. Não há nenhuma evidência na História de um país em que o crescimento económico assegure o bem-estar social. São complementares e o Estado tem que dar forte protecção social e investimento considerável em saúde e educação. O resto são histórias da carochinha
o bem estar social tem acontecido em economias que não crescem?
Eh pah! Eu vou vendo o podcast e comentando, e neste fiquei estupefacto com a intelectualidade presente! Assim aprendo kk coisa...😂 Se este país.... tenho que ir para a faculdade 😂! Gestão de empresas...😅 Os neurónios estão cá, mas as sinapses andam fora 😂
E com o VOLT? Gostaria de saber mais sobre este partido
O SNS tem algumas falhas e alguns aspectos que funcionam mal. Mas não é TODO o SNS. É uma pena que pessoas com esta responsabilidade diga generalidades que não correspondem à realidade. Mas não sei que líder partidário consegue ser rigoroso em relação ao SNS......
@28:30 Qual "skin in da game", Rui. "Pele em jogo" serve perfeitamente e é muito mais ilustrativo. Valorize o património linguístico, como todos os políticos têm a obrigação de fazer.
É verdade que existe a possibilidade do partido da Iniciativa Liberal juntar-se com o PSD, agora a AD?
Pelo que Rui têm dito será um acordo parlamentar mas não descarta presença no próximo governo. Só a correlação de forças o dirá. Isso só se saberá depois das eleições. Agora é votar na IL.
@@Pedro-Luis vivam os TACHOS.
Tenho mais medo desses ultra liberais do que do Chega.😂
Então se uma pessoa não "produz" numa equipa é mudada para outra? Não é discutido o que concorda, o que gosta, o que não gosta? O que a motiva? Na maioria dos casos é isso que influencia a produtividade, a motivação e o interesse! Não podem ser impostas equipas/formações... visão unilateral e pouco flexível
Peço desculpa mas a sua visão é que é pouco razoável. Está assumir que as pessoas são deslocadas de uma equipa para outra sem mais nem menos, isso não é o que acontece. Existe sempre uma vantagem na estabilidade e para isso existe um compromisso entre quem gere e quem trabalha, esses passos que fala são feitos dentro da equipa, não na hora da mudança. Não se vai fazer mudanças aos pontapés a toda a hora. Existe espaço para melhorar a sua produtividade dentro da equipa, isso acontece na integração na equipa e não na mudança.
Vou construir um hospital privado.
Lol. " O privado têm de aceitar" " é muito interessante"
A K7 de aldrabão de competição continua.
é mesmo o voto mais óbvio. VAI IL !!
sim vai IL ... rumo ao BE. LOL.
A abordagem do investidor que prefere investir no imobiliário de luxo é muito simplista do que é o mercado imobiliário. Existe vários agentes econômicos com diferentes dimensões, com capacidades de investimentos e objetivos diferentes. Existe vários segmentos de mercados e o imobiliário de luxo não é o maior mas de longe. A lógica simplista não funciona, o mercado imobiliário é muito mais do que um investidor que quer um risco grande com um lucro imediato. A percentagem desse investidor tipo é bem pequena e não representa o mercado imobiliário. É uma visão errada do que é o investimento no mercado imobiliário.
fala a MENINA que não possui uma só propriedade. LOL.
Gostei muito de ouvir o Rui Rocha… mas será que é possível mudar a mentalidade portuguesa? Não me parece protetor dos mais desfavorecidos! De qualquer maneira acho que o Rui Rocha deveria ter oportunidade de melhorar o país
sendo que os desfavorecidos são a larga maioria...
Ninguém entende que IL vai fazer de Portugal o mais rico per capita. Vai ultrapassar a Irlanda e Luxemburgo.
a que custo?
A única coisa que retirei deste convidado é que ele é o Pedro Frazão da IL: Um gajo que queria muito um tacho na política e para isso passava o dia a mandar bocas no Twitter, até que por fim alguém de um partido reparou nele.
só conseguiste isso?
@@hardnb entre outras coisas 👍
kk é dar ainda mais aos ricos como se nao bastasse a desigualdade entre classes ser de 5% para 95% ca ém portu8gal. isto é, ambas parcelas tem a mesma quantia de dinheiro. incrivel cm se deixam enganar por lobinhos entrepeneur trademark
Portugal é dos países mais desiguais da OCDE, o socialismo tem feito mal a Portugal, a única igualdade que existe é na miséria.
@@Pedro-Luis a culpa disto e daquilo é do socialismo, e no entanto as MENINAS querem a continuação do mesmo. LOL.
Mais do mesmo, incrível como o bloco 2.0 ganha novos eleitores.
Um animal da quinta com bâton não deixa de ser um animal da quinta!
Eu acho quem a IL percebe o caos que este sistema hibrido de saude iria causar.
Caos maior do que o que existe no sns, atualmente, é difícil
@@mikanunx Obrigar um prestador privado a cumprir a mesma oferta que um estado parece me tao irrealista. Alem disso nao e verdade o que ele disse, na Holanda simplesmente nao existe servico publico, nao e opcao.
@@effesse1000Esse aspeto, sim. Parece irrealista.
@@effesse1000 o prestador privado que tem de cumprir com essa oferta não é a instituição de saúde em si. O prestador neste caso seria um concorrente da ADSE, ou seja, uma espécie de seguradora que faria parcerias com as instituições de saúde (públicas ou privadas) no sentido de assegurar essa oferta de forma a poder ser financiado pelo estado.
@@ruimorais5822 Eu sei. O problema e mesmo esse. Ele da o exemplo da Holanda, onde eu vivo. Nao funciona, nao podes mudar o operador durante o ano, se quiseres fazer um tratamento estas revem dos contratos que a tua seguradora tem, mesmo que isso signifique teres de fazer uma operacao a 300km. A liberdade de escolha e uma ilusao. Nao me parece que seja o melhor modelo quando ja existe um SNS.
Ele diz, e muito bem que nesse modelo ha interesse que sejas saudavel para a empresa nao ter gastos contigo mas isto pode ser usado pelo lado contratrio, usar apenas recursos em situacoes limite.Acho que existem melhores alternativas entre o publico/privado que podem funcionar melhor.
Não é sistema seus medicare.
o crescimento económico só é social se houver um mecanismo justo de distribuição desse crescimento... o paradigma Liberal cria algumas condições para haver um certo tipo de crescimento, mas com uma fatura muito desagradável para as classes mais baixas. Podemos olhar para o caso dos resultados da banca em Portugal vs o aumento que os trabalhadores bancários vão ter...
Essa visão é errada. As empresas criam valor que não seria criado se elas não o implementassem. Elas não criam retirando a outros. Os pobres não ficam mais pobres (bem pelo contrário) em haver ricos, ricos esses formados no mercado, não em roubalheiras e politiquices.
@@TheRandalf90 as empresas criam riqueza, certo... como a distribuem é que tem repercussão. O caso português é paradigmático no que toca ao desprezo que um tecido empresarial tem pelos quadros mais baixos. Não existe uma distribuição justa da riqueza criada
Sem a criação de riqueza, pelas empresas, não há riqueza para distribuir. E, aqueles que criam empresas, têm que ter a motivação de conseguir criar alguma riqueza, porque, de outro modo, os investidores não vão arriscar o seu dinheiro, nem a responsabilidade que a gestão de uma empresa acarreta. O Estado deve estar atento, para não permitir abusos ao nível laboral, mas tem de possibilitar que as empresas tenham lucros e criem riqueza. Só os países que têm empresas fortes, inovadoras e financeiramente saudáveis, é que têm riqueza suficiente para possibilitar boas condições de vida à sua população.
@@paularosendo3693 há países onde essa riqueza é distribuída de maneira mais justa, ou seja, é possivel uma empresa gerar riqueza e ter um tecido laboral confortável. Nada impede uma empresa privada de pagar ordenados bons ou muito bons... em Portugal, o tecido privada opta por pagar ordenados maus ou médios. Raros são os casos onde decidem pagar bem
@@diogognc Em Portugal, não é só vontade das empresas não pagarem mais; é a realidade do país que complica. Entre a burocracia, impostos altos e uma gestão estatal que deixa a desejar, as empresas ficam presas num ciclo difícil. Este ambiente acaba por sufocar o tecido privado, tornando mais difícil para eles aumentarem os salários. Basicamente, se as empresas não pagam mais, é por causa do sufoco que sentem do Estado e das condições gerais do país.
vOU VOMITAR
Como alguém pode falar tanta asneira em apenas uma hora.