ÚRSULA, de MARIA FIRMINA DOS REIS
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- เผยแพร่เมื่อ 20 พ.ย. 2019
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Não sou fã de romantismo brasileiro, esse excesso de idealização me incomoda bastante. Mas no geral, o livro é muito bom e extremamente importante para nossa literatura, é triste ele ter sido esquecido por tanto tempo.
Excelente, gratidão por trazer Maria Firmino dos Reis, uma das tantas mulheres esquecidas na história.
Gostei muito da análise, Mell. Durante a minha leitura de Úrsula cheguei a pensar que as cenas que envolviam apenas os personagens negros destoavam muito daquelas com os personagens brancos e se isso teria sido feito de alguma forma proposital, como se a autora debochasse dos exageros do romantismo brasileiro, atribuindo-os aos personagens brancos, enquanto os diálogos entre os personagens negros pareciam mais diretos, secos.
Na faculdade fiz um trabalho comparatista chamado "A sacralização do ambiente nas obras de Maria Firmina e Maria Auxiliadora", foi bem legal.
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Ótima ideia de falar desse livro justamente nessa semana!
E bota romantismo nesse romance, hein? Meu Deus! Ultrarromântico!
tô adorando suas resenhas, descobri o canal essa semana e já tô adicionando um monte de livro a minha lista hahaha
Mell, a questão do Tulio é bem comum. Na documentação é bem comum ver que a alforria estava ligada à alguma condição que o senhor ou senhora impunha ao cativo; quando isso não acontecia, era comum se esperar que o escravo continuasse vinculado ao senhor por gratidão. Se a gente pensar que o Tulio é propriedade (na documentação que eu estudo, por exemplo, escravos e caixas de madeira estão arrolados juntos), quando a alforria é concedida, o proprietário abre mão de um pedaço considerável da sua fortuna. A liberdade, nesse caso, é uma "graça" que o senhor concede ao escravo, estando ele no patamar de senhor e instituído de poder para fazer isso. Diante disso, é comum que Tulio se amarre à família que foi proprietário dele, mesmo depois de liberto, porque ele enxerga a sua liberdade como uma concessão, não como uma conquista. A lógica escravista-senhorial ainda permanece.
(Mas isso não acontece com alforria pagas pelos próprios escravos. Aí a história é outra.)
Mas quem da a alforria não é uma pessoa da família que o tinha como propriedade. É de outra família, e por gratidão porque Túlio salvou a vida dessa pessoa (Tancredo).
Significante
@@MellFerraz , Mell como sugestão de tema gostaria que vc mostrasse edições da mesma obra e desse sua opinião crítica. Não estou dizendo pra vc ler várias edições de uma mesma obra não, mas falar da capa, se é papel pólen,
da qualidade da encadernação, do número de páginas, se a edição é ou não comentada, diagramação, e principalmente se a edição é ou não da obra completa. Já assisti à alguns vídeos seus que falam das traduções e sempre levo muito em consideração.
Obrigada pela boa resenha. Gostei de ler esse livro. Ainda bem que reeditaram para conhecermos essa autora.
Já li e gostei muito
Gostei muito da análise e do canal que conheci recentemente, parabéns.
Mano, novembro poderia não acabar mais, rsrs... Mais um ótimo vídeo. Livro importantíssimo e frequentemente ignorado.
Eu entendo a importância histórica do livro, sobre a narrativa, ele tem problemas que me incomodam mas vale a pena a leitura, é importante conhece-lo.
Concordo contigo
Quais problemas?
Estou lendo ele, mas está difícil encarar o excesso de romantismo... É muiiiiiiiiito romântico e dramático
Menina, eu tô lendo O vermelho e o negro, no kindle, tô em 22% do livro, massss senhor do céu, que difícil, chatoooo pelo excesso de drama, tô já querendo desistir por que não curto muito esses romances melosos e cheios de nhem nhem, você já leu?
@@joanadarc4228 Nunca li e agora ñ sei se vou qrer😂
@@TatianeSSilva-jt2xu 😂😂😂 te entendo.
Eu confesso que demorei um pouco ler por causa disso... mas a experiência foi incrível
MELL! Obrigada mais uma vez por ter acrescentado tanto. Pesquisei autoras brasileiras em domínio público até chegar na obra de Júlia Lopes de Almeida e fazer a adaptação pra HQ. Problematizei a perspectiva racista da autora, ainda que fosse abolicionista. Concluí que não tinha como ela pensar diferente por causa do contexto em que vivia. Eis que descubro a Maria Firmina graças a você. Sempre tem um lado da história que não foi contado.
th-cam.com/video/y5_07c5kRJ8/w-d-xo.html
❤
Mel, já pensou em fazer uma leitura conjunta ou algum desafio junto cm seus inscritos ?
Alguém me dá um cocorote e manda terminar logo o Ursula abandonado?
Fator tempo!!
Amei o livro, mas a questão do romantismo acho bem chatinha. Ótimo vídeo
Sinto que não consigo ler esse livro, excesso melódico, de romantismo bobo me dá preguiça. Não consigo, mas enfim, há quem ame😚
Achei estranho mesmo a descrição do início do livro e do nada ela para e vai para o protagonista, eu fiquei: ?
Eu estava louca pra fazer essa leitura, mas falou em triângulo amoroso já me da preguiça 😐
Maria Eduarda é um triângulo amoroso não legitimado. Ao longo da narrativa você percebe que a Ursula foi vítima da obsessão do comendador P., o seu tio.
th-cam.com/video/y5_07c5kRJ8/w-d-xo.html
Mell, fiquei estarrecida com a discrepância entre a quantidade de páginas entre três edições de um mesmo ano, 2018
Ed. Zouk, 576 páginas agosto de 2018
Ed. Penguin, 224 páginas novembro de 2018
Ed. Taverna 168 páginas janeiro de 2018
Sou leiga, por isso estou perguntando o que vc acha? Mas dando uma olhada nestas edições na Amazon foi inevitável pensar: Como uma mesma história é contada em 576 páginas e em 168 páginas? Não é a história é um resumo, só pode.
Aline, eu acabo de comprar o meu, uma edição de 2021, e ao escolhê-la, entre as outras, eu me fiz a mesma pergunta. Esta edição de 312 páginas conta com 3 artigos e ilustrações especiais. Ouvi uma booktuber falar que a edição maior dele, a da Câmara dos deputados, conta com contos e poemas diversos da autora
Eu me perguntei a mesmíssima coisa!!
escravizados*
th-cam.com/video/y5_07c5kRJ8/w-d-xo.html