Confesso que este é um dos temas mais delicados pra mim, por isso este desabafo. Acontece que desde criança eu percebo que fui (e ainda sou) rejeitado pelo meu pai. Mesmo presente ele sempre foi uma figura muito ausente, ou seja, nunca tivemos a cumplicidade de pai e filho, ele nunca participou da minha vida e os poucos afetos que eu recebi dele, sempre foram mendigados por mim... Hoje eu percebo que fiz de tudo, pela aprovação e pelo reconhecimento dele, até mesmo me anular e abdicar algumas escolhas (que talvez tornassem a minha vida um pouco melhor). O meu irmão, ao contrário de mim, nunca precisou se esforçar, sempre deteve todo o apoio, amizade e amor dele. Após assistir o vídeo, consegui identificar este mesmo sentimento presente em boa parte das minhas relações afetivas. Eu sempre fui aquele que "corre atrás" e faz de tudo para agradar, ou seja, anulo as minhas vontades para me encaixar nas vontades alheias, tento ser "perfeito" para não desapontar as pessoas, a fim de receber as migalhas que me são oferecidas e mesmo assim essas pessoas sempre vão embora. É triste, mas é real. O que me alivia significativamente é o fato de ter descoberto esse padrão de comportamento, para desta forma começar as mudanças que eu preciso para que as próximas experiências sejam melhores e menos traumatizantes. Gratidão, Manu.
Você descreveu a minha história, exceto que sou filha única. Descobri aos 31 anos as respostas do meu "fracasso" amoroso e isso realmente tirou uma tensão gigante das minhas costas.
Jefferson Vianna me identifiquei bastante com o que você falou. Mesmo eu sendo mais próxima do meu pai do que minha irmã, vejo que isso só aconteceu porque desde nova eu que corri atrás dele. Não tenho uma só memória do meu pai me chamando pra fazer alguma coisa porque queria minha companhia. Hoje, vejo que por mais parceira que eu tenha tentado ser desde pequena, ainda sinto muita falta de ter carinho e atenção do meu pai. E meu último relacionamento foi basicamente eu mendigando qualquer demonstração de carinho do meu ex por dois anos. O pior é que ele também acreditava que se me desse atenção eu iria querer ir embora.
Ow Jefferson eu era exatamente assim, uma agradadora. Quando a gente busca agradar, busca aprovação a gente perde a nossa identidade, a nossa essência...E quando a gente percebe isso muitos anos já se passaram.
Minha experiência com rejeição vem de muito nova. Sempre fui repelida pelo sexo masculino, e hoje entendo que isso se dava muitas vezes pelo fato de ser negra. Na época da escola era chamada de negrinha, macaca, etc. Lembro que já na pré adolescência, quando brincávamos de salada-mista, nenhum garoto queria me beijar...uma vez um deles falou no meio de todo mundo que beijaria todas as meninas do grupo, menos eu, porque eu era preta, suja e feia. Fui a última das minhas amigas a beijar, e a última também a perder a virgindade. De lá pra cá, as coisas só pioraram. Tenho 41 anos e nunca me casei. Tbm tive pouquíssimos relacionamentos sérios (uns dois ou três) e todos acabaram do mesmo jeito: abandono. Hoje simplesmente parei de procurar afeto externamente, e tento preencher essa falta de outras maneiras, mas confesso que nem sempre é fácil. Enfim, obrigada pelo vídeo e por tentar ajudar pessoas como eu, Manu! Cada vez mais fico sua fã e desse canal incrível! ❤️
@Sonia Cristina Pesquise sobre a Solidão da Mulher Negra, nos canais de Feminismo Negro aqui do YT. Infelizmente essa é uma triste realidade na sociedade hipócrita brasileira, um povo miscigenado q desvaloriza as próprias origens étnicas... Sequela deixada pela Escravidão. Sou "parda", casada com um homem de outra cultura (alemão) e percebo que o homem brasileiro, apesar de miscigenado, é mais racista (no geral). Talvez seja a velha viralatice do brasileiro, o qual, por auto-ódio inconsciente, termina supervalorizando a estética eurocêntrica (brancos, olhos e cabelos claros), subjugando a própria. Gringos (principalmente europeus) são mais abertos a se relacionarem c/ mulheres de outras etnias. Recomendo, mana! :) Afinal, devemos gostar de quem gosta da gente.
@@masterwerneck Não tenha dúvidas. Vivemos em um mundo de superficialidades, onde o que importa é Aparência e Dinheiro. Garanto que vc, mesmo sendo um homem "feio", só quer mulheres "bonitas" (de acordo c/ os padrões estéticos impostos pela sociedade podre), não é mesmo?
@@themis5543 Obrigada pela dica, vou passar a me informar mais sobre isso. O mais engraçado é que só depois de muitos anos é que eu consegui associar a rejeição que sempre sofri com o fato de ser negra, mesmo depois do racismo que sofri na infância e na adolescência (eram apenas crianças tolas, pensava), pois antes eu sempre achei se tratar de algo meu, sempre me culpei muito por não conseguir me relacionar, tipo "não sou bonita o suficiente" ou "não sou legal o suficiente", "sou ruim de cama", etc. Enfim, só muita terapia kkkk. Bjs, mana! 😘
@@Soniacris1979 Você é linda e não há nada de errado c/ vc, mana. Acredite! O problema está no outro, no preconceituoso/racista. E sobre as atitudes de terceiros não temos controle. O que podemos fazer por nós mesmas é desenvolver o Amor Próprio, a Autoestima e o Autorrespeito e procurarmos nos relacionar com quem nos aceite e valorize como somos. Se é isso que quer, desejo que vc encontre em breve o caminho p/ uma vida afetiva plena e feliz. ♥ Beijos, mana, e boa sorte!
@@masterwerneck Com raras exceções, o casal tende a ser compatível na maioria dos aspectos ("beleza", condições financeira e social, formação acadêmica, gostos, filosofia de vida etc). Então, quando há uma discrepância muito grande entre os dois, muito provavelmente trata-se de uma relação de interesses/conveniências (no Brasil, é muito comum homens "feios" ou velhos RICOS c/ mulheres jovens e bonitas POBRES. Cada um c/ seus interesses). Assim, é bom vc estar ciente e atento a essa realidade, para não pensar depois q foi iludido por alguma interesseira. Infelizmente nós, seres humanos, somos muito superficiais mesmo. Mudar é preciso.
Manu, sua explicação me deu uma luz!!!! Quando pequena, queria a atenção da minha mãe, mas, não era atendida. Minha mãe teve muitos problemas com meu irmão mais velho (ele quebrava tudo, não obedecia, fugia em espaços públicos, etc) e nisso ele tinha tudo que precisava que era o afeto. Depois que ele tinha aprontado tudo, ia para o quarto com as mil coisas que ganhava de presente e assim dar "paz" para minha mãe. Sou cinco anos mais nova e sempre fui muito calma durante a infância. Vendo o que minha mãe passava e ela reclamando que fazia todas as tarefas doméstica sozinha, comecei a ajudar. Depois de alguns bons anos, percebi que minha ajuda deu mais tempo para resolver os problemas com meu irmão ( início da adolescência e baixa auto estima pelo peso) e eu fiquei para trás a ajudando e sem afeto. A gota da água para mim foi quando minha mãe voltou um dia cheia de sacolas com roupas novas muito contente e subiu direto para o quarto do meu irmão (ele tinha chegado no peso ideal). Quando ela saiu do quarto dele sem as sacolas, indaguei sobre o chocolate que havia pedido a ela e só ouvi um "Não tenho tempo para isso!" Nesse dia percebi que ela não ligava para o afeto comigo, afinal, eu não dava problemas e ainda a ajudava. Virei a empregada da casa e me fechei totalmente para ela. Eu só tinha o afeto de três pessoas maravilhosas, meu pai, meu padrinho e minha tia. Esta minha tia, para mim, é e sempre será minha mãe, ela me dava muito afeto e mostrava coisas novas para mim. Acho que por isso, quando não sinto reciprocidade com qualquer pessoa, eu a abandono.
Nossa! Eu sempre me via rejeitada por meu pai. Mas você escrevendo aqui me deu uma ideia de que talvez estava enganada. Nossa foi uma luz esse seu comentário.
Menina, da parte de começar a ajudar pra ela ter mais tempo , pra cima do que vc falou, exatamente tudo como eu vivi , até os anos de diferença. O que muda é que ela fazia todo o resto que você narrou com a mais nova, e eu a do meio aprendi a me virar sozinha (não de uma maneira heróica e positiva que sempre contam por aí, pois isso tem reflexos até hj).
Natalie Cardoso a questão da medicação é muito complexa, pq os médicos a vendem como a fórmula, a resolução dos seus problemas, mas não é bem assim que funciona. Ás vezes a medicação apenas (sendo bem otimista) não dá conta. Outro ponto é o encontro na terapia, precisa rolar, precisa rolar identificação, transferência, talvez de primeira, não sei se foi o seu caso, não rolou. Mas “precisa” continuar tentando. A relação terapêutica e a buscar por ela, é como as nossas relações de maneira geral. Veja, você procurou, não “deu certo” e você agora não sabe por onde começar... percebe?
O vídeo não se resume a isso. Assista algumas vezes. Tem muita coisas portas nesse vídeo. Se você perceber atentamente, encontrará saídas que nem imaginava. E mais importante que encontrar a porta é conseguir ver as correntes que nos prendem a alguns hábitos. O vídeo é muito rico em informações teóricas e práticas.
Leonardo Eduardo Dutra mas eu não disse em momento nenhum que não tinha informações teóricas e práticas. Tudo que ele falou, eu já estudo a anos, sou psicóloga e atuante com a minha psicanalítica. Disse que a saída possível que ele propõe (esse é o título), é a terapia (entendendo processo de terapia como autoconhecimento e autopercepção) independente de ter o auxílio do outro ou não. Obrigada pela sugestão de assistir mais vezes.
Tenho essa repetição direto nas minhas relações. Tentando entender essa narrativa. Exatamente isso que sinto: como se fosse uma repetição. Sempre acaba no mesmo. E cansa. Vai cansando muito...
Rejeitada desde nova e sensação de não pertencimento constante. To aceitando que a vida é isso, eu por mim mesma e lutando pra sobreviver. E eu atuo bem na frente das pessoas que me rejeitam , fingindo não ligar.
"Eu te amo e você me abandona, pode performar isso pra mim?" Ri muito! Kkkkk Excelente aula! Impressionante como a possibilidade da rejeição nos atrai mais fortemente que outras. Se houver a menor chance da gente se lascar, é disso que a gente vai atrás.
Descobri o canal faz pouco mais de um mês. Porém, como sempre vejo os vídeos na tv não tenho como comentar. Assim, minha interação é com o like que é sempre merecido. Neste caso resolvi ligar o computador e deixar meu comentário sobre minha experiência de vida. Ao pensar na resposta da sua pergunta, pude observar que minha primeira lembrança de rejeição vem desde muito cedo. Muito mesmo. Chegou a ser assustador pensar que essa não foi a primeira vez já que está entre as minhas lembranças mais antigas. Eu venho de uma família bem desestruturada onde minha mãe me usava para atingir o meu pai, e o meu pai usava o trabalho para manter-se o mais afastado possível de casa. Na verdade eu nasci porque minha mãe sempre foi muito materialista e usou o dinheiro da injeção do aborto para comprar um armário. Eu cresci com a minha mãe descontando em mim todas as insatisfações com meu o pai, e nisso ela era precisa. As surras doíam menos que palavras como: eu devia ter te abortado, você é a razão da minha infelicidade, espero que você cresça logo para eu me ver livre de você, dentre outras. Já deu para perceber que sentir-me amado por ela foi algo que não aconteceu. Com o meu pai sempre distante e com um histórico de vida, dele, também bem difícil, com ele eu também não tive uma presença afetiva. E assim, foi minha infância. Na adolescência, como eu nunca fui o padrão de beleza, serviu para alimentar ainda mais a ideia de que ninguém gostava de mim. Eu sempre fui o bom amigo e nada mais. Eu cresci com a ideia de que um dia iria formar a minha família e viver o amor que nunca tive durante toda a minha vida até então. Mas, isso nunca aconteceu. Assim como na adolescência, eu continuei sendo o bom amigo e nada mais. Faço terapia desde 2013, tem me ajudado muito. Eu era uma pessoa que ao ser olhado na rua nunca me passava pela cabeça que poderiam estar me olhando por terem se interessado por mim. Eu sempre achava que era um olhar de crítica ou reprovação. Nisso eu melhorei muito e continuo trabalhando na terapia. Contudo, fiz 40 anos faz poucos dias, minha família nunca se concretizou, minha vida romântico-afetiva é um fracasso e seus vídeos têm me ajudado muito a lidar com esse pesar que sinto. Reformular os acontecimentos e dar outro significado a eles é o que tenho tentado fazer na terapia, mas é bem difícil. Assim como superar minhas crenças limitantes construídas ao longo desses anos. Em algum lugar eu vi que um trauma único e muito intenso não é tão forte quanto traumas mais leves porém que ocorrem de forma constante. Estou nessa caminhada, tentando ser uma versão melhor de mim a cada dia, embora não seja fácil. Parabéns pelos vídeos e reflexões que nos traz. Abração.
Tenho muito medo da rejeição e percebo que as pessoas ñ me olham ñ me notam ñ me valorizam. Sou praticamente o Gasparzinho em todos os lugares que estou. Então ñ tenho vontade de falar, nem de ir à lugar algum. Tenho vontade de me isolar e curtir minha dor. O que você disse hoje faz muito sentido na minha história
@@masterwerneck eu sei que você quer ajudar. Porém diagnóstico é só o médico e o psicólogo e eles não fazem isso pela internet. A pessoa já está fragilizada e aí você vem com um rótulo, procure não fazer isso. Devemos tomar cuidado com o que dizemos. Espero que entenda :)
@@gabrielagrassi8237 se vc soubesse o quão ´´preparadosss são os profissionais da mente pra fazerem esse tipo de diagnóstico saberia o prq de ter dado esse palpite. UM psiquiatra ou psicológo que não tenha qualquer especialização em autismo provavelmente saberá tanto da condição quanto vc.
Eu tou feliz por saber q estou "meio q praticando" essa "solução". Não é fácil. Recentemente venho pensando e hj se fortaleceu a ideia de "eu não governo o mundo e não governo as pessoas". Eu n posso fazer e ou obrigar uma pessoa a pensar ou agir como eu quero. Se n amou ou se apaixonou da mesma forma que eu, paciência. É difícil entender, mas é necessário...ocupar a mente e n acompanhá-la em redes sociais já é de muita ajuda. Perceber q pode estar ligado nesse sistema de gostar de quem n gosta de mim é frustante, mas é bom se conhecer e tentar mudar esses padrões, reconhecer esse padrões dentro de casa, na criação e perceber q sim, vc merece amar quem te ama; ou, que pelo menos a gente aprenda a não correr atrás de quem não nos ama.
Muito bom ler seu comentário. Estou passando por um término. Realmente. Não adianta querer controlar o mundo. Temos que aceitar a realidade. Mas é difícil.
@@vivianeaquino7246 não entendo muito de psicanálise, psicologia e tal, mas tlvz seja o tal famoso ego q n nos deixa aceitar. Mas é necessário; entender q n mandamos, n governamos o outro. Os desejos, os interesses mudam e não é culpa do outro q isso aconteça. Amor próprio sempre. Eu sei q é mais fácil falar, mas, deixa ir. Não quer não quer. É dolorido, mas essa dor passa e "tudo voltará como antes". Vc vai se refazer e ser feliz. Me apaixonei por uma pessoa q n retribuiu e não foi culpa dele...apenas n aconteceu, n rolou. Bola pra frente, reinvente-se. Sugiro que evite as redes sociais delx, ocupe a mente. Abraço.
@@cleynhocardoso4173 fiz um print aqui. Vou ler todos os dias. Deu um conforto em ler isso. Obrigada. As recaídas vem. Vou ser forte. Tenho que aceitar. Obrigada por tua atenção.
Não sei se Você, Emanuel, tem noção de que está salvando vidas com esses feixes de luz que lança sobre o histórico de dor de cada um que te ouve/lê. Só gratidão 🙏🏽
Esta é uma questão que me interessa muito, pois tenho um bebê e fico pensando como devo fazer, pois dizem que a frustração, a falta também são importantes no desenvolvimento, mas não quero que meu filho se sinta rejeitado. As minhas questões já estou trabalhando na terapia há algum tempo. Fui muito rejeitada na infância, por ser uma criança/ adolescente fácil de lidar, saudável, bem comportada, estudiosa, e minha irmã era mais problemática, aprontava, e teve problemas sérios de saúde quando pequena, assim minha mãe sempre deu mais atenção a ela, e até hoje é assim.
O final do vídeo [ a partir dos 24 minutos] é um chute nos bagos dos picaretas do amor, coach, psis de buteco, amor romântico etc. Mega obrigado pelo vídeo. Não tem solução.
Lidar com a rejeição é uma das coisas mais difíceis que existem para o ser humano. Digo isso porque sofri sofro com uma rejeição de uma amiga que amei muito e que não quis mais minha amizade. Desde o término, estou em terapia, e lá se vão longos 4 anos de repetição de conversas. A rejeição é difícil, porque por mais que você entenda racionamente do que se trata, você sente diferente.
Mas e qual a resposta pra isso? Esses vídeos dessa série "tecnologias do fim do amor" estão me deixando um pouco desesperançoso, por que não parece ter solução rápida pra essa condenação à extinção dos meios de vínculo... Socorro, faz um vídeo pra acalmar nosso coraçãozinho aí Emanuel...
O meu sentimento de rejeição começou recém nascida, tive icterícia e fiquei no hospital 20 dias, descobri isso em uma meditação, minha mãe tb não conseguiu me amamentar...ao longo da vida tive outras rejeições, hoje sou consciente e essa dor da rejeição já consigo quando ela vem, não ignoro mais ou fujo dela...é uma desconstrução diária de mudar esse padrão de falta😔
Manu, mas e quando acontece o oposto, você acha que alguém gosta de você, no campo amoroso, e aí você tem vontade de fugir, fica questionando o porquê de a pessoa gostar de alguém como você, até pensa menos da pessoa? Também está ligado a querer ser abandonado e, na verdade, estar recebendo o oposto? Tem um vídeo do canal School of Life, que se chama "why we go off people who like us", que explica isso, mas queria ver sua leitura sobre esse assunto tbm, se for possível, claro.
Rebeca, também vejo os videos do School of Life e passei por situações assim de chegar a ter repulsa pela pessoa que me amava... veja que os papéis se invertem, de rejeitada para a que rejeita, mas a dinâmica é a mesma. Você não consegue ler o amor dela como amor, vc lê como outra coisa porque aprendeu que amor é falta.
@@crisbundchen verdade, concordo com o que você disse. Estou tentando lutar contra esse problema que eu crio ao me deparar com uma situação assim. Acabo não vivendo coisas legais por ficar fugindo... Muito obrigada pela resposta. Tudo de bom para ti! ❤️
eu demorei 6 anos pra entender isso e 3 anos pra entender esse video, na verdade, não entender e sim aceitar, no fundo é entender. obrigado por ele, faz total sentido hoje depois de tanto tempo, estou quase me livrando de respostas automaticas
Pense em uma explicação com um milhão de fichas caindo e eu sorrindo muito, por FINALMENTE entender meus padrões...kkk...Que santa loucura! Ele é fera!
Enquanto mulher trans eu acho que esse e um das criticas que possuo da psicologia enquanto ela nao e tambem baseada num tratamento profundamente conhecedor das realidades da Transfobia,racismo,etc,pondo sempre a responsabilidade no individuo esquecendo se do contexto, infelizmente a psciologia e Cisgenera e branca,as respostas e os resultados sao na absurda maioria das vezes os mesmos independentemente da rota escolhida,eu vejo essa linha de pensamento e respostas pras tensoes marravilhosas,pra quem e cis,quando o medo de rejeicao nao e um medo pessoal mas um fato social dado creio eu que muitas de nos sabemos trabahar esse medo muito bem,mas todxs sabemos que seremos sim rejeitadxs,nao nas dimensoes sexuais,mas das vivencias sentimentais que a sociedade nos proibem,os homens nos desejam sexualmente,mas tem medo de nos amar e nos assumir,A Sociedade tem medo e nos rejeita,um medo coletivo imposto sobre nossas existencias,como em qualquer significado possivel eu iria chamar isso de medo de rejeicao em mim quando isso nada mais e que a realidade?
foi exatamente isso que eu pensei.. principalmente pq penso em suicidio o tempo todo eu nao sei como lidar com essa realidade. a gente é negada a porra toda.
Sim Muito lúcidas suas palavras Eu lido com coisas que estão na estrutura social que ficam difíceis d transpor Creio que me conhecer pode até me ajudar mto Porém no sentido de sobreviver, de levar vida razoável, mas no campo do afeto vou esbarrar em questões de estrutura social
Muito verdadeiro. Tem certas pessoas que são muito mais suscetíveis à rejeição: negros, pobres, trans... A fase em que me senti mais rejeitado na minha vida foi na graduação, quando estudei em uma universidade de elite vindo de um contexto social completamente diferente! Certos contextos sociais hostis reforçam as fantasias de rejeição dos sujeitos, acho até mesmo que limitam a capacidade desse sujeito de reformular ou superar sua fantasia de rejeição.
Manu, a primeira parte ficou muito clara (sobre como aprendemos a nos relacionar). Se possível, fale mais sobre a última parte (como criar novas respostas rompendo com os padrões interiorizados).
Nossa! Observar a forma que meus padrões de comportamento geraram padrões de respostas da minha filha ao longo dos seus primeiros 4 anos, me fez perceber a raiz de várias questões mal compreendidas em mim... Tem sido um enorme aprendizado... Perceber por exemplo que o jeito mais eficiente de ajudá-la a superar algumas inseguranças, é superando as minhas próprias ..
Estou vendo esse vídeo pela segunda vez e tentando elaborar o que estou sentindo. Estou numa relação há 5 meses que me deixa angustiada todos os dias, sempre com a síndrome de que posso ser rejeitada e claro, acabei sendo em vários comportamentos, de descaso, de marcar encontro e desistir ou até mesmo de nem se dar ao trabalho de desmarcar. Desta vez aconteceu de novo e eu optei por não responder, porque compreendendo o finalzinho do vídeo, essa é minha única forma de reação, porque falar não vai me dar mudança, o pior, não haverá nem resposta, como já aconteceu algumas vezes e desta vez optei por chorar sozinha e não responder, o que me machuca bastante, porque eu sempre adotei o método de falar. Espero muito, muito que eu tenha um outro resultado. Mas o que temo é somente uma rejeição silenciosa ao meu silêncio também. Estou aqui com medo de perder uma pessoa, que vive me dando bolos, mas que costumava dar desculpas e agora nem isso. Mas que no momento dele quer a minha presença e eu sempre estive ali disponível, com medo da falta e não consigo entender como pude deixar esse sentimento me dominar desta forma. Obrigada, Manu! Se possível irei ver 1000x, até que eu tenha um comportamento diferente.
Manu, tuas análises nos fazem sair dessa "Matrix" de comportamentos que não compreendemos. Fico feliz a cada vídeo novo, e ansioso pelo próximo! Abraço!
Uma coisa que aprendi na terapia com amigas é que para poder fazer essa transição, temos que ir aos poucos porque senão ocorre esse fenomeno de excesso e desejo, ou seja, recebemos o que não estamos acostumados e queremos fugir. Nisso, aprendi que fazer aos poucos é receber um carinho de um amigo ou amiga, dormir com um amigo ou amiga na mesma cama abraçado, que alguém faça uma comida pra você, ou seja...trabalhar o merecimento. Demora e vc passa por dores ainda no processo, mas aos poucos é possível chegar lá.
É engraçado que eu identificava isso tudo como sendo o masoquista e o sadomasoquista. E me coloco das duas formas, o apego a quem me abandona e abandonar pra que a pessoa se mantenha apegada. É bom saber que existem outras formas de se relacionar e que não precisa ser necessariamente assim. Resta a mim aprender. Obrigada, Emanuel. Muito esclarecedor, como sempre.
Nossa... eu e meu companheiro ficamos nessa narrativa de abandono e amor criando nosso modelo de relação para preencher estes espaços em nossa alma. Complementamos nossas necessidades hoje, mas no começo eu só conseguia ver que ele adorava o abandono, não entendia essa forma de amar dele; mas hoje entendo e ela encaixa na minha necessidade também. Hoje consigo ver todos os abandonos que ele passou e com certeza renderia isso hoje: ele só fica interessado na relação quando acha que pode ser abandonado. Ele está cuidando isso na terapia e têm se sentido menos ansioso com essa possibilidade de perder; porque apesar de precisar viver isso, ele sofria muito. Em mim vejo isso mas não tanto quanto nele, meu mecanismo de defesa é justamente se afastar e não procurar o abandono como ele procura.
Minha rejeição vem do meu pai ele nunca me deu carinho amor afeto. Ele fala q n sou filha dele mesmo fazendo teste. De paternidade. Depois disso Eu rejeito as pessoas e sou rejeitada tb ja passei por maus bocados.. ai nas minhas relações amorosas ou ñ SEMPRE acontece isso quando gosto da pessoa e falou isso ela se afasta e foge cm se fosse um corredor 😪isso e tão desgastante emocionalmente mds 😪
Muito bom !!! 😢nossa ! Aprender que não sou quebrada , desestruturada , foi a maior lição deste vídeo ! Vou ver e rever ! E tratar isto com meu analista que nunca né trouxe este olhar ! 😢
Querido, o vídeo eh ótimo. Um resumo de tds os outros. Mas no meu caso por exemplo: eu não faço nada pra ser rejeitada. Parece energético. Os caras se encantam, muito. E vão perdendo o interesse no momento q eu paro de me proteger. Eu não faço drama, não choro, não existe briga, nem DR, nada... simplesmente vai esfriando, sumindo... e de repente estão em algo mais comprometido com outra. Eu já identifiquei toda essa questão desde infância. O meu caso eh de refletir em grupo de amigos, trabalho, relacionamento amoroso... mas o pior eh a vida amorosa mesmo. Pq amigos apesar de poucos tenho de vida inteira. Não sei o q mudar. Eu não sufoco, não faço nada. Mas tb não sou indiferente. Não sei o q fazer de diferente.
Me identifico. Mas com amizades, desde criança, até primas que eu considerava irmãs, sequer falam comigo. Até penso que é algum carma mesmo. Tento não ser chata, sigo qualquer "cartilha" de como ser legal, mas nada agrada.
Quando o video começou, fiquei pensando se era pra mim. Meu namorado com quem estou há seis anos é super amoroso, e foi isso nele que me conquistou, entre outras qualidades. Mas me faz muita falta outra coisa, e não é ser abandonada. Acho que me faz falta aventura, desafio, aprender coisas diferentes, no campo sexoafetivo, logicamente. Talvez o vídeo sirva no sentido de que em geral fico com homens que gostam de mim. O diferente pra mim talvez seria ir atrás de quem não gosta. Mas isso, suponho, dá trabalho e deve machucar bastante. Tem de ter bastante autoestima, né? Pra tomar um monte de negativas, pra quem sabe um dia, talvez, finalmente ouvir um sim, que pode nunca chegar. Aí a pessoa tem de curtir ficar tomando negativas, né? Não consigo ver vantagem nisso. Daí o dia que vc ouve um sim, se é que vai ouvir, aí vc se levanta e vai embora? Kkkkkkkkk Brincadeira. Eu ficaria pra curtir, certamente. Curto a Zelda Scotch. Se desse pra ter dois, ou três, melhor ainda. Todo mundo convivendo pacificamente, claro.
A minha psicóloga me mostrou que eu mesmo rejeitava minha sexualidade por mais que eu tentasse me sentir bem e achava que não tinha problemas com isso, a sexualizaçao foi uma etapa dessa auto rejeição e os relacionamentos tb fracassados... agora estou tendo novos pontos de vista
Manu, esse vídeo falou muito comigo. Vivo essa narrativa de rejeição há 28 anos e só agora em 2020, fazendo terapia, tenho conseguido elaborar e identificar essas estruturas. Minha psicóloga me fez enxergar que eu venho tentando reproduzir nas minhas relações afetivas "uma falta de amor" da infância e isso faz com que tudo que eu recebo não pareça "suficiente". Como vc disse, é realmente muito difícil sair/romper com essa narrativa do abandono, por isso a importância de identificá-la e racionalizar sobre. Obrigada por se propor a pensar isso conosco.
Olha, isso me fez um grande vendedor, kkkk tomo cada lapada, as vezes a pessoa não quer nem olhar na minha cara, e me manda sair, e nunca nem me viu, não levo isso pro pessoal, as vezes até fala para troca de vendedor, mas não me abala, vou atender e fingo que nem e comigo, no final do mês, quando tô curtindo com a família o cash que eu ganhei, não passa nem pela minha cabeça essas situações.
Continuamente eu sempre estou expelindo as pessoas da minha vida, algumas vezes estou ciente, outras vezes só percebi depois que já aconteceu. Nesse vídeo identifiquei que o motivo de eu sempre optar por ter amizades masculinas pode ser pelo fato da rejeição que sofri do meu pai, e a figura masculina de afeto eu busco em outros homens. A minha resposta automática sempre está ligada ao fato de que eu vou me recuperar novamente depois da rejeição, além de estar sempre na defensiva, também estou sempre na expectativa que o dia que uma determinada pessoa fica na minha vida é contado, e eu vou me recuperar novamente. Tenho dificuldade em excluir um pouco desse “eu me basto ou eu me recupero ou bate que eu aguento”. Obrigada Manu pelos vídeos.
Meu Deusuusussus!!! muito perfeito, exatamente isso, é muito difícil fazer diferente e quando eu tento parece tão falso, é falso pra mim, não tô sentindo aquilo, por exemplo quando me dão o bolo: minha vontade é mandar longe, mas aí eu digo.. "Imagina.... tudo bem marcamos outro dia"... E eu só consigo pensar, mas não é isso, não adianta dizer que tá tudo bem se dentro de mim não está, se dentro de mim eu estou repetindo tudooo, coitada da outra pessoa, pq no fim eu estou com toda a raiva acumulada de uma vida de rejeição... E aí eu penso não tem jeito, tenho que achar a pessoa certa, a que nunca vai me dar o bolo... Gente preciso muito aprender a fazer diferente e a me sentir diferente fazendo diferente... Entende??!!! 😅😅🤪
Mudar a dinâmica de resposta é algo bem complicado mesmo, ainda mais pq (na minha reles opinião) as relações, cada vez mais líquidas e inflexíveis tendem a tornar essa busca pela alteração de resultados e repetição de padrões um jogo ainda mais perigoso, (medo do desconhecido? Ou de uma frustração nova, mas ainda assim outra frustração?) é o famoso “entre no jogo ou morra sozinho”. Perfeito! Excelente trabalho!👏👏
Completarei 52 anos em outubro... tenho um rastro de relacionamentos onde fui rejeitada, mesmo sendo boazinha e tirando de mim para dar ao outro. Sempre me percebi rejeitada por mãe e pai, ao ponto de sentir que meus avós eram meus pais e que a família que morava naquela casa eram meu pai, de afinidade com minha irmã caçula, que era a terceira filha, e minha mãe, de afinidade com a irmã que era a segunda filha. Sempre entendi que sobrava naquele ecosistema... a não ser quando era para limpar, lavar, passar, cozinhar, apanhar o leite no curral e ser babá. Esse era meu papel nesse ambiente desde os 6 anos de idade. Por incrível que pareça, isso está se repetindo nos últimos 2 anos... mas agora, quando tudo é falado na Internet e depois da minha terceira separação, tenho a chance de entender e tentar mudar. Mas está doendo muitooo e isso me enche de vergonha. Existe um limite de tempo para aprender e amadurecer?
Que aula foi essa que me fez viajar no tempo? Suas explicações são tão bem construídas, que os insights são instantâneos e baixados como se fossem um download de atualização do meu próprio software. Parabéns por mais uma aula obra prima da Psicanálise! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Então: nessa repetição de padrões de rejeição eu vou sempre cair na mesma ou um dia vou ter sorte da investida dar certo??? De qualquer forma, esse vídeo é perfeito pra refletir tanto sobre meu momento atual quanto a longo prazo.
Viajei muito na primeira infância longe dos pais. Aos dez anos, o convívio com meu pai era sedento no deserto e nada. Minha mãe só desvalorizou. O que eu sou sem isso é muito pertubador
tenho esse problema da rejeição. Na memória, me vem a saída do meu pai de casa. E mesmo presente fisicamente, ele dava a sensação que ir me visitar era algo de obrigação, que não tinha prazer de estar comigo. Eu voltava pra casa bravíssimo. Como adulto, entrei na seguinte espiral: a pessoa que eu curto demonstra interesse recíproco. Eu crio expectativas. A pessoa tem algum suposto comportamento de afastamento Eu interpreto como rejeição, e explodo com a pessoa, brigo com palavras. O contato termina e eu entro num fosso de angústia e culpa, de ter destruído a tal "relação". Comecei terapia. Me ajudou a realaborar essa explosão. Mas a rejeição ainda é meu grande problema. E agora, ao invés de explodir, fingo frieza e desinteresse ao menor sinal de rejeição. E a falta de contato me angústia tanto, que eu deleto a pessoa dos meus contatos. Rolou isso recente: tive um date muito íntimo e gostoso. Criei expectativas (sem dizer pra pessoa) em algo maior. A pessoa entrava em contatos pontuais, apesar de dizer que queria um novo date. Minha expectativa virou angustia e daí decidi deletar a pessoa das minhas redes sociais. O afastamento brusco virou meu escudo pra tornar a sensação HORRÍVEL de rejeição e angústia menor.
Oiê vídeo mais q necessário, minha avó materna,contava que eu chorava MT qdo nova, até a vizinha dela perguntava o motivo. Minha mãe cansou do meu pai,filho da mamãe q n queria família,digo nos três. Ele queria nós duas,mais a mãe ,sobrinhos e irmã e ela n quis pq a família dele é problema. Ela foi embora p o Interior e a mãe dela ficava comigo p ela trabalhar e eu berrava. Provavelmente pq c um ano mudei d sp p o interior p morar c a avó ,longe dos pais ela foi p Araraquara e eu estava em santa Adélia. Até ela ter casa etc e eu ir ficar c ela e minha avó demorou ,qd tive pânico a psiquiatra falou que a MT tempo eu tinha crises mas n notei ou n dei importância e sim aí me lembrei qd peq na casa da vó eu achava q ia morrer e arrancava a roupa ,a cabeça doía na adolescência eu tinha medo de dormir e n acordar mas passou até q voltou qd procurei ajuda. No meu caso está ligado a infância e TB a fase uterina... A gente carrega muita coisa,e acha que é só falácia mas n é n... Amei o vídeo bj
Tbm passei por isso com minha mãe, minha irmã era predileta e dava muito trabalho. Eu me tornei invisível e fazia tudo para agradar, a gota d'água foi uma briga que fez casar para nao conviver mais.
Este vídeo me deu uma luz de algo que já tinha pensado em minha análise: ao invés de ficar presa em Manguinhos angústia em não saber se o outro me quer mesmo, se gosta de mim de verdade, será muito melhor elaborar isso em palavras e conversar com a pessoa. Se for mais uma rejeição ao mesmo eu encarei de frente, e nas próximas relações vou poder tentar fazer algo diferente. Dizendo assim parece fácil, mas sei que não é, mas pelo menos vou tentar. Manu, muito obrigada por mais esse vídeo tão esclarecedor! 🦋
Nossa, que vídeo esclarecedor e esperançoso. A sensação que eu tenho é que quando eu reajo de outra forma (que não chorando e esperneando), estou sendo feita de trouxa ou que a relação irá esfriar porque não " lutei" por ela.
Eu sempre busquei por aceitação, isso porque passei por muitas privaçoes de carinho e atenção na infância e adolescência, eu não conseguia enter porque tratavam fulano melhor que eu. Um tempo eu passei a tentar me destacar a todo custo na escola para chamar atenção, principalemnte dos adultos da minha família, mais tarde dos caras que eu me interessa amorosamente, mas como nada do que u fazia adiantava eu comecei a fazer, ou melhor, continuei a fazer o que você fala no vídeo, passei a fazer bira, passei a me diminuir e me colocar num patamar de extrema inferioridade com o intuito de as pessoas tivessem pena de mim e viessem cuidar de mim, me dar atenção, aceitação, afeto. Como eu não conseguia isso em cosntância, ou seja as pessoas até vinham para tentar ajudar se solidarizar, mas ao passo que viam que isso não mudava e que eu tinha um complexo sistema de automutilação e que não conseguiam ajudar, ou dar atenção o tempo todo a pessoa se afastava. Esse afastamente fazia eu surtar e reproduzir mais um abandono em minha vida.
Hoje consigo entender o processo de rejeição de toda minha vida, mas estou cansada de tanta rejeição e me sinto sem forças para continuar lidando com isto, bem cansada disto tudo😢
Eu estou na fase de nem tentar mais me relacionar pois sei que serei descartada e abandonada como sempre fui desde a infância, negligenciada e abandonada. Na minha última tentativa de relacionamento, quando vi que tinha potencial para algo mais sério, por medo do abandono ao mínimo sinal já desisti antes. Não sei se a solução é essa, pois não depende tanto da gente. Já tentei mudar a frequência e tive a mesma resposta: abandono, pois ao meu ver as outras pessoas, a maioria, também está nesse modo de sobrevivência, = abandonar primeiro para não ser abandonado. Essa dinâmica não depende muito da gente, pois vejo que é uma relação de co-dependência, que se arrasta por anos, se você deixar. Também existem muitas pessoas narcisistas ou com traços narcisistas que se aproveitam dessa nossa empatia e carência de afeto pra nos usar como suprimento, e isso tem aumentado muito nos últimos anos. É o velho ditado:"Antes só que em má companhia." Por isso já desisti, mas o difícil é segurar a energia sexual e o desejo de afeto recíproco, as noites de solidão ás vezes são intermináveis, porém passam, e voltam, e passam...
Assistindo esse vídeo em 08.2023. Esse vídeo é simplesmente perfeito. No aspecto técnico, mas com uma linguagem super acessível e de forma cuidadosa. Adorei.
A rejeição foi um dos assuntos da minha análise essa semana...e esse vídeo veio na hora certa. Pois antes eu não tava considerando o prólogo da minha narrativa ....analisei apenas os episódios q eu consegui recordar da infância e da adolescência. A partir dessa visão agr eu consigo ir além pra traçar estratégias novas.
Manu, vc vem mudando o rumo da minha vida. Em 18 anos de análise não cheguei nem perto do que estou elaborando agora. Amo seu conhecimento. Agradeço à vida ter te encontrado.
Interessante que o adulto parece ter maior quantidade de ferramentas para lidar com a vida afetiva... Mas a criança tem ferramenta preciosa que só ela tem, com toda potência da vida fresca... Fora que é bem mais "limpa" no sentido dos desenhos de padrões...parece que Isso a deixa até mais sensível em algumas percepções... Até por estar também mais organicamente conectada com seus sentidos... Tato, olfato, audição, ... ...
Né lembrei nessa sua conversa de minha infância do nada, lembrei da minha mãe viajando e eu em ligação com ela, chorando muito, pedindo para ela voltar logo
Não sou de comentários mas esse vídeo merece. Conheci o seu conteúdo recentemente através dos vídeos com a Maria Flor, e realmente me ajuda a elaborar coisas para a minha análise. Entender questões que parecem se repetir. Para mim, entender o processo é fundamental para conseguir me envolver completamente nele. Então obrigada pelas referências e pela forma mesmo como vc expõe as ideias e conceitos da psicanálise. Uma lógica de raciocínio muito próxima da minha. Enfim, é um comentário /agradecimento. Sigo acompanhando tanto você quanto a Maria Flor. Obrigada.
Nossa... Eu não tenho nem palavras para definir o que senti assistindo esse vídeo. Hoje acordei e não queria nem levantar da cama, me esforcei e fui dar uma caminhada. Fiz algumas escritas, e nessas escritas uma das coisas era: " hoje é um dia daqueles que nada faz sentido. E isso me assusta muito. Por que parece que não faço parte desse mundo..." Eu não estava entendo muito bem E nada fazia sentido. Cheguei em casa e fui assistir seus vídeos. Eu fui criado pela minha vó materna e o marido dela. E eles sempre falavam que minha mãe não queria nada com nada, que não tinha responsabilidade, que ela preferiu ficar nas noitadas... e fui abusada sexualmente pelo marido da minha vó. Aos 8,9 anos, parece que eu estava VIVENDO uma outra vida, e cresci, e nossa... trouxe culpas, sentimento de abandono, abuso,... Me vi uma luta diária de ser aceita , e de ter tudo. Eu estava em uma relacionamento de 3 anos e 8 meses no qual o meu parceiro nunca quis me assumir. Me dava atenção, me liga todos os dias, me ouvia, mas... Só. Eu entendi tudo o que você falou. Fazem quase 5anos que estou nesse processo de autoconhecimento mas nos últimos 2 anos estão sendo de verdade o mais desafiadores. Enfim, Gratidão pelo seu vídeo, pelo seu tempo... Gostaria muito de iniciar um tratamento com um psicanalista.
assistindo esse vídeo mil vezes pra ver se eu aprendo e entendo que o mundo não funciona sob as minhas lentes e nem tudo tem a ver com abandono...hard..
Com 7 anos descobri que meu pai não era meu pai biológico, e que a pessoa que eu chamava de pai não queria pagar 50 reais de pensão e pediu exame de DNA. Além dessa bomba descobri que meu pai biológico me viu pela última vez quando eu tinha 9 meses. Depois disso um tio, disse que seria meu pai, o que não durou 6 meses. Resumo aos 8 anos tinha sido abandonada três vezes por três pais diferentes. Passei a vida sendo extremante chorona e tímida.
Quem pensa demasiadamente nos outros é porque esquece de si mesmo. Se não tiver a palavra "demasiadamente", é uma virtude (altruísmo). Mas se tiver, é doença emocional (sentimento de abandono, carência, baixa autoestima, falta de amor próprio...) e isso te aniquila pra relacionamento. Não é difícil entender. Imagina vc se relacionando com alguém que "precisa" de vc, por uma questão de sobrevivência, como se vc fosse o único colete salva-vidas no meio do oceano. Certo que vc correria disso, né? Pois é isso que acontece com vc e comigo. Também estou na luta pra me livrar dessas emoções que nos aniquilam. Bora pra libertação, pois quem entende, não depende.
Esse meu enlace neurótico retornou na quarentena. Anos e anos de reabandono. Me identifiquei muito. Que seja possível mesmo outras formas de encaixe. Continue Manu! Tocou fundo aqui.
Emanuel,si eu puedesce te agradescer por peso,una tonelada de gratitud sería pouco, ,perto do que eu estoy sentindo por entender guase tudo desta aula para a vida !mil obrigados, Madrid España
PArabéns pela sua capacidade de transmitir conhecimento de algo tão complexo ( e é perceptível seu vasto conhecimento), colocando arestas e analogias palpáveis de compreensão pela audência como um todo!
venho fazendo um compilado de seus vídeos pra entender melhor esses comportamentos em mim. fui rejeitada pela minha mãe na infância/adolescência e isso deixou marcas que, até então, não haviam sido associadas aos meus comportamentos nas relações. notei um padrão: eu me envolvia, me entregava, a relação engatava e eu incentivava o abandono e a rejeição só pra depois implorar pro outro ficar. minha mãe viveu uma relação abusiva por anos e, explicitamente, me escanteou pra glorificar o infeliz com quem ela esteve envolvida por 16 anos. nos meus 11 anos percebi a rejeição e desde então nossa relação foi péssima. sempre fui contra a forma que ela era constantemente tratada e, aos 19, saí de casa pra morar sozinha. nossa relação hoje é ok, mas não funcionamos juntas por mto tempo. continuo morando sozinha e não me enxergo com ela novamente. há respeito. há amor. mas é só o que consigo cultivar, desde então. os relacionamentos que tive, que foram poucos, terminaram da mesma forma. eu tomo a decisão de me afastar > o outro fica sem entender e implora por explicações e pra que eu fique > eu tenho a falsa sensação de que fiz a coisa certa > o outro aceita o fim e me deixa ir > eu me desespero e imploro pra voltar > a rejeição acontece > entro numa compulsiva busca pelo outro, me arrependo, me culpo, sofro até entender que não tem mais jeito. o tempo passa e eu replico a mesma relação com outra pessoa. ATÉ esse momento, em que pude perceber que há um padrão, afinal, todas as minhas relações terminaram de formas mto semelhantes. e decidi levar isso à terapia e investigar a fundo como isso funciona em mim. e é bizarro perceber como que as coisas estão ramificadas em nós, né?! enfim. vc, como sempre, mto didático, manu! to maratonando os doses diárias. obrigada!
Se ajudou a sua fala? Aff, foi mexer lá dentro das minhas feridas, das rejeições sofridas na infância e que se estendem até hoje. Com certeza, no tempo certo de Deus, eu te achei aqui no You Tube pra me fazer entender muita coisa que me machuca demais na minha vida amorosa. Gratidão!!!
Excelente! Me sinto acolhida com esse vídeo. Meu lado abandonado sendo acolhido por um vídeo tão esclarecedor kkkkkrying. Amei ! Obrigada por dividir isso conosco :)
Sabe como é ser rejeitado mas a pessoa não ter coragem de dizer que não te quer mais? Ela te trai, começa uma vida paralela e Qnd vc finalmente toma coragem para romper, ela se sente aliviada e ainda joga na sua cara que foi vc quem quis se separar. Isso é meio enlouquecedor
Até um homem que por 26 anos me dizia que amava , namorou dois anos comigo e me rejeitou. Abandonou e nunca mais me ligou . Depois de 28 anos sem um contato . Quase estou morrendo . Tá um dor horrível .
O mais difícil é você ter uma conversa sobre isso com alguém. QUando você erra com alguém e até tenta reparar a pessoa vai tentar te anular, é o melhor caminho conversar entender e tal, mas eu acho raríssimo.
Tema extremamente delicado, obrigada Emanoel, ajudou bastante trouxe luz pra mais um entendimento. Agora sei de onde vem essa rejeição e como me comporto nas relações, faz todo sentido.
Confesso que este é um dos temas mais delicados pra mim, por isso este desabafo. Acontece que desde criança eu percebo que fui (e ainda sou) rejeitado pelo meu pai. Mesmo presente ele sempre foi uma figura muito ausente, ou seja, nunca tivemos a cumplicidade de pai e filho, ele nunca participou da minha vida e os poucos afetos que eu recebi dele, sempre foram mendigados por mim... Hoje eu percebo que fiz de tudo, pela aprovação e pelo reconhecimento dele, até mesmo me anular e abdicar algumas escolhas (que talvez tornassem a minha vida um pouco melhor). O meu irmão, ao contrário de mim, nunca precisou se esforçar, sempre deteve todo o apoio, amizade e amor dele. Após assistir o vídeo, consegui identificar este mesmo sentimento presente em boa parte das minhas relações afetivas. Eu sempre fui aquele que "corre atrás" e faz de tudo para agradar, ou seja, anulo as minhas vontades para me encaixar nas vontades alheias, tento ser "perfeito" para não desapontar as pessoas, a fim de receber as migalhas que me são oferecidas e mesmo assim essas pessoas sempre vão embora. É triste, mas é real. O que me alivia significativamente é o fato de ter descoberto esse padrão de comportamento, para desta forma começar as mudanças que eu preciso para que as próximas experiências sejam melhores e menos traumatizantes. Gratidão, Manu.
Você descreveu a minha história, exceto que sou filha única. Descobri aos 31 anos as respostas do meu "fracasso" amoroso e isso realmente tirou uma tensão gigante das minhas costas.
Jefferson Vianna me identifiquei bastante com o que você falou. Mesmo eu sendo mais próxima do meu pai do que minha irmã, vejo que isso só aconteceu porque desde nova eu que corri atrás dele. Não tenho uma só memória do meu pai me chamando pra fazer alguma coisa porque queria minha companhia. Hoje, vejo que por mais parceira que eu tenha tentado ser desde pequena, ainda sinto muita falta de ter carinho e atenção do meu pai. E meu último relacionamento foi basicamente eu mendigando qualquer demonstração de carinho do meu ex por dois anos. O pior é que ele também acreditava que se me desse atenção eu iria querer ir embora.
Ow Jefferson eu era exatamente assim, uma agradadora. Quando a gente busca agradar, busca aprovação a gente perde a nossa identidade, a nossa essência...E quando a gente percebe isso muitos anos já se passaram.
Muito complicado isso. Me identifiquei muito com sua história. Sofro muito com isso.
Muito semelhante....😉
Minha experiência com rejeição vem de muito nova. Sempre fui repelida pelo sexo masculino, e hoje entendo que isso se dava muitas vezes pelo fato de ser negra. Na época da escola era chamada de negrinha, macaca, etc. Lembro que já na pré adolescência, quando brincávamos de salada-mista, nenhum garoto queria me beijar...uma vez um deles falou no meio de todo mundo que beijaria todas as meninas do grupo, menos eu, porque eu era preta, suja e feia. Fui a última das minhas amigas a beijar, e a última também a perder a virgindade. De lá pra cá, as coisas só pioraram. Tenho 41 anos e nunca me casei. Tbm tive pouquíssimos relacionamentos sérios (uns dois ou três) e todos acabaram do mesmo jeito: abandono. Hoje simplesmente parei de procurar afeto externamente, e tento preencher essa falta de outras maneiras, mas confesso que nem sempre é fácil. Enfim, obrigada pelo vídeo e por tentar ajudar pessoas como eu, Manu! Cada vez mais fico sua fã e desse canal incrível! ❤️
@Sonia Cristina
Pesquise sobre a Solidão da Mulher Negra, nos canais de Feminismo Negro aqui do YT. Infelizmente essa é uma triste realidade na sociedade hipócrita brasileira, um povo miscigenado q desvaloriza as próprias origens étnicas... Sequela deixada pela Escravidão.
Sou "parda", casada com um homem de outra cultura (alemão) e percebo que o homem brasileiro, apesar de miscigenado, é mais racista (no geral). Talvez seja a velha viralatice do brasileiro, o qual, por auto-ódio inconsciente, termina supervalorizando a estética eurocêntrica (brancos, olhos e cabelos claros), subjugando a própria. Gringos (principalmente europeus) são mais abertos a se relacionarem c/ mulheres de outras etnias. Recomendo, mana! :) Afinal, devemos gostar de quem gosta da gente.
@@masterwerneck
Não tenha dúvidas. Vivemos em um mundo de superficialidades, onde o que importa é Aparência e Dinheiro. Garanto que vc, mesmo sendo um homem "feio", só quer mulheres "bonitas" (de acordo c/ os padrões estéticos impostos pela sociedade podre), não é mesmo?
@@themis5543 Obrigada pela dica, vou passar a me informar mais sobre isso. O mais engraçado é que só depois de muitos anos é que eu consegui associar a rejeição que sempre sofri com o fato de ser negra, mesmo depois do racismo que sofri na infância e na adolescência (eram apenas crianças tolas, pensava), pois antes eu sempre achei se tratar de algo meu, sempre me culpei muito por não conseguir me relacionar, tipo "não sou bonita o suficiente" ou "não sou legal o suficiente", "sou ruim de cama", etc. Enfim, só muita terapia kkkk. Bjs, mana! 😘
@@Soniacris1979
Você é linda e não há nada de errado c/ vc, mana. Acredite! O problema está no outro, no preconceituoso/racista. E sobre as atitudes de terceiros não temos controle. O que podemos fazer por nós mesmas é desenvolver o Amor Próprio, a Autoestima e o Autorrespeito e procurarmos nos relacionar com quem nos aceite e valorize como somos. Se é isso que quer, desejo que vc encontre em breve o caminho p/ uma vida afetiva plena e feliz. ♥ Beijos, mana, e boa sorte!
@@masterwerneck
Com raras exceções, o casal tende a ser compatível na maioria dos aspectos ("beleza", condições financeira e social, formação acadêmica, gostos, filosofia de vida etc).
Então, quando há uma discrepância muito grande entre os dois, muito provavelmente trata-se de uma relação de interesses/conveniências (no Brasil, é muito comum homens "feios" ou velhos RICOS c/ mulheres jovens e bonitas POBRES. Cada um c/ seus interesses).
Assim, é bom vc estar ciente e atento a essa realidade, para não pensar depois q foi iludido por alguma interesseira. Infelizmente nós, seres humanos, somos muito superficiais mesmo. Mudar é preciso.
Manu, sua explicação me deu uma luz!!!!
Quando pequena, queria a atenção da minha mãe, mas, não era atendida. Minha mãe teve muitos problemas com meu irmão mais velho (ele quebrava tudo, não obedecia, fugia em espaços públicos, etc) e nisso ele tinha tudo que precisava que era o afeto. Depois que ele tinha aprontado tudo, ia para o quarto com as mil coisas que ganhava de presente e assim dar "paz" para minha mãe.
Sou cinco anos mais nova e sempre fui muito calma durante a infância. Vendo o que minha mãe passava e ela reclamando que fazia todas as tarefas doméstica sozinha, comecei a ajudar.
Depois de alguns bons anos, percebi que minha ajuda deu mais tempo para resolver os problemas com meu irmão ( início da adolescência e baixa auto estima pelo peso) e eu fiquei para trás a ajudando e sem afeto. A gota da água para mim foi quando minha mãe voltou um dia cheia de sacolas com roupas novas muito contente e subiu direto para o quarto do meu irmão (ele tinha chegado no peso ideal).
Quando ela saiu do quarto dele sem as sacolas, indaguei sobre o chocolate que havia pedido a ela e só ouvi um "Não tenho tempo para isso!"
Nesse dia percebi que ela não ligava para o afeto comigo, afinal, eu não dava problemas e ainda a ajudava. Virei a empregada da casa e me fechei totalmente para ela.
Eu só tinha o afeto de três pessoas maravilhosas, meu pai, meu padrinho e minha tia. Esta minha tia, para mim, é e sempre será minha mãe, ela me dava muito afeto e mostrava coisas novas para mim.
Acho que por isso, quando não sinto reciprocidade com qualquer pessoa, eu a abandono.
Nossa! Eu sempre me via rejeitada por meu pai. Mas você escrevendo aqui me deu uma ideia de que talvez estava enganada. Nossa foi uma luz esse seu comentário.
Menina, da parte de começar a ajudar pra ela ter mais tempo , pra cima do que vc falou, exatamente tudo como eu vivi , até os anos de diferença. O que muda é que ela fazia todo o resto que você narrou com a mais nova, e eu a do meio aprendi a me virar sozinha (não de uma maneira heróica e positiva que sempre contam por aí, pois isso tem reflexos até hj).
Oi! Tudo bem? Vc já ouviu falar sobre narcisismo materno? Caso não, dá uma olhadinha neste vídeo. Bjs!
th-cam.com/video/h3xvtzhlUQ4/w-d-xo.html
Concordo q seja a única e sábia opção sair dum relacionamento q não tem reciprocidade e causa dor.
LO
Pelo menos ainda tinha o afeto de três pessoas 😞😢
Resumo do vídeo: faça terapia! Parece fácil, mas não é. Ocupo os dois lugares.
Eu "trato" depressão medicamentosa parei , voltei, parei. Fiz terapia uns meses mas não rolou não sei nem como voltar. É tô nessa.
Natalie Cardoso a questão da medicação é muito complexa, pq os médicos a vendem como a fórmula, a resolução dos seus problemas, mas não é bem assim que funciona. Ás vezes a medicação apenas (sendo bem otimista) não dá conta. Outro ponto é o encontro na terapia, precisa rolar, precisa rolar identificação, transferência, talvez de primeira, não sei se foi o seu caso, não rolou. Mas “precisa” continuar tentando. A relação terapêutica e a buscar por ela, é como as nossas relações de maneira geral. Veja, você procurou, não “deu certo” e você agora não sabe por onde começar... percebe?
O vídeo não se resume a isso. Assista algumas vezes. Tem muita coisas portas nesse vídeo. Se você perceber atentamente, encontrará saídas que nem imaginava. E mais importante que encontrar a porta é conseguir ver as correntes que nos prendem a alguns hábitos. O vídeo é muito rico em informações teóricas e práticas.
Leonardo Eduardo Dutra mas eu não disse em momento nenhum que não tinha informações teóricas e práticas. Tudo que ele falou, eu já estudo a anos, sou psicóloga e atuante com a minha psicanalítica. Disse que a saída possível que ele propõe (esse é o título), é a terapia (entendendo processo de terapia como autoconhecimento e autopercepção) independente de ter o auxílio do outro ou não. Obrigada pela sugestão de assistir mais vezes.
Tenho essa repetição direto nas minhas relações. Tentando entender essa narrativa. Exatamente isso que sinto: como se fosse uma repetição. Sempre acaba no mesmo. E cansa. Vai cansando muito...
Mais do mesmo. Tem algo do mais, mas você não vê.
Bem assim. A gente acaba frustrado. Mas há uma esperança no fim do túnel. 🙏🏼
@@leticiafreitaspsi como assim?
Também estou tentando entender qual parte da lição eu não entendi, pq isso se repete desde sempre e tô passando por isso no exato momento.
Parece que estamos em um limbo infinito
A minha estratégia é muito mais simples e fácil: eu nem tento mais
Esse é um daqueles poucos canais que o "like" já vai antes de assistir o vídeo, pois o conteúdo nunca decepciona
Sim!
Sim
Rejeitada desde nova e sensação de não pertencimento constante. To aceitando que a vida é isso, eu por mim mesma e lutando pra sobreviver. E eu atuo bem na frente das pessoas que me rejeitam , fingindo não ligar.
Idem
@batatemilly8101 Olá, eu estou bem! Não se preocupe. ❤️
Primeira rejeição: minha mãe biológica
Segunda rejeição: minha mãe adotiva, com pai ausente mesmo presente
O resto é reflexo.
"Eu te amo e você me abandona, pode performar isso pra mim?" Ri muito! Kkkkk Excelente aula! Impressionante como a possibilidade da rejeição nos atrai mais fortemente que outras. Se houver a menor chance da gente se lascar, é disso que a gente vai atrás.
@Erika Cunha...Ai, acho que essa foi a melhor frase! Manu, caraca!
Descobri o canal faz pouco mais de um mês. Porém, como sempre vejo os vídeos na tv não tenho como comentar. Assim, minha interação é com o like que é sempre merecido. Neste caso resolvi ligar o computador e deixar meu comentário sobre minha experiência de vida. Ao pensar na resposta da sua pergunta, pude observar que minha primeira lembrança de rejeição vem desde muito cedo. Muito mesmo. Chegou a ser assustador pensar que essa não foi a primeira vez já que está entre as minhas lembranças mais antigas.
Eu venho de uma família bem desestruturada onde minha mãe me usava para atingir o meu pai, e o meu pai usava o trabalho para manter-se o mais afastado possível de casa. Na verdade eu nasci porque minha mãe sempre foi muito materialista e usou o dinheiro da injeção do aborto para comprar um armário. Eu cresci com a minha mãe descontando em mim todas as insatisfações com meu o pai, e nisso ela era precisa. As surras doíam menos que palavras como: eu devia ter te abortado, você é a razão da minha infelicidade, espero que você cresça logo para eu me ver livre de você, dentre outras. Já deu para perceber que sentir-me amado por ela foi algo que não aconteceu. Com o meu pai sempre distante e com um histórico de vida, dele, também bem difícil, com ele eu também não tive uma presença afetiva. E assim, foi minha infância. Na adolescência, como eu nunca fui o padrão de beleza, serviu para alimentar ainda mais a ideia de que ninguém gostava de mim. Eu sempre fui o bom amigo e nada mais. Eu cresci com a ideia de que um dia iria formar a minha família e viver o amor que nunca tive durante toda a minha vida até então. Mas, isso nunca aconteceu. Assim como na adolescência, eu continuei sendo o bom amigo e nada mais.
Faço terapia desde 2013, tem me ajudado muito. Eu era uma pessoa que ao ser olhado na rua nunca me passava pela cabeça que poderiam estar me olhando por terem se interessado por mim. Eu sempre achava que era um olhar de crítica ou reprovação. Nisso eu melhorei muito e continuo trabalhando na terapia. Contudo, fiz 40 anos faz poucos dias, minha família nunca se concretizou, minha vida romântico-afetiva é um fracasso e seus vídeos têm me ajudado muito a lidar com esse pesar que sinto. Reformular os acontecimentos e dar outro significado a eles é o que tenho tentado fazer na terapia, mas é bem difícil. Assim como superar minhas crenças limitantes construídas ao longo desses anos. Em algum lugar eu vi que um trauma único e muito intenso não é tão forte quanto traumas mais leves porém que ocorrem de forma constante. Estou nessa caminhada, tentando ser uma versão melhor de mim a cada dia, embora não seja fácil. Parabéns pelos vídeos e reflexões que nos traz. Abração.
Irmão, to sem palavras. Sinto muito, que você possa estar concretizando seus desejos e superando todas as suas dificuldades!!
Tenho muito medo da rejeição e percebo que as pessoas ñ me olham ñ me notam ñ me valorizam. Sou praticamente o Gasparzinho em todos os lugares que estou. Então ñ tenho vontade de falar, nem de ir à lugar algum. Tenho vontade de me isolar e curtir minha dor. O que você disse hoje faz muito sentido na minha história
Já cogitou a possibilidade de ter Sindrome de Asperger? Dá uma googlada depois.
@@masterwerneck eu sei que você quer ajudar. Porém diagnóstico é só o médico e o psicólogo e eles não fazem isso pela internet. A pessoa já está fragilizada e aí você vem com um rótulo, procure não fazer isso. Devemos tomar cuidado com o que dizemos. Espero que entenda :)
@@gabrielagrassi8237 se vc soubesse o quão ´´preparadosss são os profissionais da mente pra fazerem esse tipo de diagnóstico saberia o prq de ter dado esse palpite. UM psiquiatra ou psicológo que não tenha qualquer especialização em autismo provavelmente saberá tanto da condição quanto vc.
Estou nesse mood
Eu tou feliz por saber q estou "meio q praticando" essa "solução". Não é fácil. Recentemente venho pensando e hj se fortaleceu a ideia de "eu não governo o mundo e não governo as pessoas". Eu n posso fazer e ou obrigar uma pessoa a pensar ou agir como eu quero. Se n amou ou se apaixonou da mesma forma que eu, paciência. É difícil entender, mas é necessário...ocupar a mente e n acompanhá-la em redes sociais já é de muita ajuda. Perceber q pode estar ligado nesse sistema de gostar de quem n gosta de mim é frustante, mas é bom se conhecer e tentar mudar esses padrões, reconhecer esse padrões dentro de casa, na criação e perceber q sim, vc merece amar quem te ama; ou, que pelo menos a gente aprenda a não correr atrás de quem não nos ama.
Muito bom ler seu comentário. Estou passando por um término. Realmente. Não adianta querer controlar o mundo. Temos que aceitar a realidade. Mas é difícil.
@@vivianeaquino7246 não entendo muito de psicanálise, psicologia e tal, mas tlvz seja o tal famoso ego q n nos deixa aceitar. Mas é necessário; entender q n mandamos, n governamos o outro. Os desejos, os interesses mudam e não é culpa do outro q isso aconteça. Amor próprio sempre. Eu sei q é mais fácil falar, mas, deixa ir. Não quer não quer. É dolorido, mas essa dor passa e "tudo voltará como antes". Vc vai se refazer e ser feliz. Me apaixonei por uma pessoa q n retribuiu e não foi culpa dele...apenas n aconteceu, n rolou. Bola pra frente, reinvente-se. Sugiro que evite as redes sociais delx, ocupe a mente. Abraço.
@@cleynhocardoso4173 fiz um print aqui. Vou ler todos os dias. Deu um conforto em ler isso. Obrigada. As recaídas vem. Vou ser forte. Tenho que aceitar. Obrigada por tua atenção.
@@vivianeaquino7246 tmj!!
Passou depois de quanto tempo?@@vivianeaquino7246
Não sei se Você, Emanuel, tem noção de que está salvando vidas com esses feixes de luz que lança sobre o histórico de dor de cada um que te ouve/lê. Só gratidão 🙏🏽
Vc tirou as palavras do meu coração ! Hoje vi este vídeo é uma luz se abriu para mim !
Não é facil mas é possível... " enquanto o inconciente não se tornar conciente vc repete os aprendizados que nos trazem tantos problemas "
Esta é uma questão que me interessa muito, pois tenho um bebê e fico pensando como devo fazer, pois dizem que a frustração, a falta também são importantes no desenvolvimento, mas não quero que meu filho se sinta rejeitado. As minhas questões já estou trabalhando na terapia há algum tempo. Fui muito rejeitada na infância, por ser uma criança/ adolescente fácil de lidar, saudável, bem comportada, estudiosa, e minha irmã era mais problemática, aprontava, e teve problemas sérios de saúde quando pequena, assim minha mãe sempre deu mais atenção a ela, e até hoje é assim.
Eu escrevi ontem na autoescrita sobre o medo eterno da rejeição, assistindo atenta.
O final do vídeo [ a partir dos 24 minutos] é um chute nos bagos dos picaretas do amor, coach, psis de buteco, amor romântico etc. Mega obrigado pelo vídeo. Não tem solução.
Lidar com a rejeição é uma das coisas mais difíceis que existem para o ser humano. Digo isso porque sofri sofro com uma rejeição de uma amiga que amei muito e que não quis mais minha amizade. Desde o término, estou em terapia, e lá se vão longos 4 anos de repetição de conversas.
A rejeição é difícil, porque por mais que você entenda racionamente do que se trata, você sente diferente.
De todos os que vi, este foi o mais importante, esclarecedor e principalmente acolhedor pra mim. Obrigada Manu!
Que bom
@@floremanu esse vídeo foi do c.... Rapaz! Que conhecimento bem elaborado.
Mas e qual a resposta pra isso? Esses vídeos dessa série "tecnologias do fim do amor" estão me deixando um pouco desesperançoso, por que não parece ter solução rápida pra essa condenação à extinção dos meios de vínculo... Socorro, faz um vídeo pra acalmar nosso coraçãozinho aí Emanuel...
O meu sentimento de rejeição começou recém nascida, tive icterícia e fiquei no hospital 20 dias, descobri isso em uma meditação, minha mãe tb não conseguiu me amamentar...ao longo da vida tive outras rejeições, hoje sou consciente e essa dor da rejeição já consigo quando ela vem, não ignoro mais ou fujo dela...é uma desconstrução diária de mudar esse padrão de falta😔
Manu, mas e quando acontece o oposto, você acha que alguém gosta de você, no campo amoroso, e aí você tem vontade de fugir, fica questionando o porquê de a pessoa gostar de alguém como você, até pensa menos da pessoa? Também está ligado a querer ser abandonado e, na verdade, estar recebendo o oposto? Tem um vídeo do canal School of Life, que se chama "why we go off people who like us", que explica isso, mas queria ver sua leitura sobre esse assunto tbm, se for possível, claro.
Rebeca, também vejo os videos do School of Life e passei por situações assim de chegar a ter repulsa pela pessoa que me amava... veja que os papéis se invertem, de rejeitada para a que rejeita, mas a dinâmica é a mesma. Você não consegue ler o amor dela como amor, vc lê como outra coisa porque aprendeu que amor é falta.
@@crisbundchen verdade, concordo com o que você disse. Estou tentando lutar contra esse problema que eu crio ao me deparar com uma situação assim. Acabo não vivendo coisas legais por ficar fugindo... Muito obrigada pela resposta. Tudo de bom para ti! ❤️
Eu sinto isso desde criança, não só em relacionamentos amorosos mas também com amizades.
eu demorei 6 anos pra entender isso e 3 anos pra entender esse video, na verdade, não entender e sim aceitar, no fundo é entender. obrigado por ele, faz total sentido hoje depois de tanto tempo, estou quase me livrando de respostas automaticas
Pense em uma explicação com um milhão de fichas caindo e eu sorrindo muito, por FINALMENTE entender meus padrões...kkk...Que santa loucura! Ele é fera!
Eu aprendi fugi, sempre que me frustam, porque sempre que pedia atenção ou expressava sentimentos eu apanhava.
Esse sim é o vídeo mais importante desse canal!!!!
Concordo!
Enquanto mulher trans eu acho que esse e um das criticas que possuo da psicologia enquanto ela nao e tambem baseada num tratamento profundamente conhecedor das realidades da Transfobia,racismo,etc,pondo sempre a responsabilidade no individuo esquecendo se do contexto, infelizmente a psciologia e Cisgenera e branca,as respostas e os resultados sao na absurda maioria das vezes os mesmos independentemente da rota escolhida,eu vejo essa linha de pensamento e respostas pras tensoes marravilhosas,pra quem e cis,quando o medo de rejeicao nao e um medo pessoal mas um fato social dado creio eu que muitas de nos sabemos trabahar esse medo muito bem,mas todxs sabemos que seremos sim rejeitadxs,nao nas dimensoes sexuais,mas das vivencias sentimentais que a sociedade nos proibem,os homens nos desejam sexualmente,mas tem medo de nos amar e nos assumir,A Sociedade tem medo e nos rejeita,um medo coletivo imposto sobre nossas existencias,como em qualquer significado possivel eu iria chamar isso de medo de rejeicao em mim quando isso nada mais e que a realidade?
Comentário mais inteligente e profundo de todos!
nossa ate que emfim o comentario de uma irma trans
foi exatamente isso que eu pensei.. principalmente pq penso em suicidio o tempo todo eu nao sei como lidar com essa realidade. a gente é negada a porra toda.
Sim
Muito lúcidas suas palavras
Eu lido com coisas que estão na estrutura social que ficam difíceis d transpor
Creio que me conhecer pode até me ajudar mto
Porém no sentido de sobreviver, de levar vida razoável, mas no campo do afeto vou esbarrar em questões de estrutura social
Muito verdadeiro. Tem certas pessoas que são muito mais suscetíveis à rejeição: negros, pobres, trans... A fase em que me senti mais rejeitado na minha vida foi na graduação, quando estudei em uma universidade de elite vindo de um contexto social completamente diferente!
Certos contextos sociais hostis reforçam as fantasias de rejeição dos sujeitos, acho até mesmo que limitam a capacidade desse sujeito de reformular ou superar sua fantasia de rejeição.
Manu, a primeira parte ficou muito clara (sobre como aprendemos a nos relacionar).
Se possível, fale mais sobre a última parte (como criar novas respostas rompendo com os padrões interiorizados).
Sim também não ficou claro “ COMO criar novas respostas “
Nossa! Observar a forma que meus padrões de comportamento geraram padrões de respostas da minha filha ao longo dos seus primeiros 4 anos, me fez perceber a raiz de várias questões mal compreendidas em mim... Tem sido um enorme aprendizado... Perceber por exemplo que o jeito mais eficiente de ajudá-la a superar algumas inseguranças, é superando as minhas próprias ..
Estou vendo esse vídeo pela segunda vez e tentando elaborar o que estou sentindo. Estou numa relação há 5 meses que me deixa angustiada todos os dias, sempre com a síndrome de que posso ser rejeitada e claro, acabei sendo em vários comportamentos, de descaso, de marcar encontro e desistir ou até mesmo de nem se dar ao trabalho de desmarcar. Desta vez aconteceu de novo e eu optei por não responder, porque compreendendo o finalzinho do vídeo, essa é minha única forma de reação, porque falar não vai me dar mudança, o pior, não haverá nem resposta, como já aconteceu algumas vezes e desta vez optei por chorar sozinha e não responder, o que me machuca bastante, porque eu sempre adotei o método de falar. Espero muito, muito que eu tenha um outro resultado. Mas o que temo é somente uma rejeição silenciosa ao meu silêncio também. Estou aqui com medo de perder uma pessoa, que vive me dando bolos, mas que costumava dar desculpas e agora nem isso. Mas que no momento dele quer a minha presença e eu sempre estive ali disponível, com medo da falta e não consigo entender como pude deixar esse sentimento me dominar desta forma. Obrigada, Manu! Se possível irei ver 1000x, até que eu tenha um comportamento diferente.
Manu, tuas análises nos fazem sair dessa "Matrix" de comportamentos que não compreendemos. Fico feliz a cada vídeo novo, e ansioso pelo próximo!
Abraço!
Manu, ajudou sim, mas eu gostaria que você elaborasse mais na semana que vem. Reconhecer esses padrões é muito difícil
Uma coisa que aprendi na terapia com amigas é que para poder fazer essa transição, temos que ir aos poucos porque senão ocorre esse fenomeno de excesso e desejo, ou seja, recebemos o que não estamos acostumados e queremos fugir. Nisso, aprendi que fazer aos poucos é receber um carinho de um amigo ou amiga, dormir com um amigo ou amiga na mesma cama abraçado, que alguém faça uma comida pra você, ou seja...trabalhar o merecimento. Demora e vc passa por dores ainda no processo, mas aos poucos é possível chegar lá.
Desculpa, não entendi seu raciocínio.
"dormir com amigos" vc quis dizer, literalmente??
É engraçado que eu identificava isso tudo como sendo o masoquista e o sadomasoquista. E me coloco das duas formas, o apego a quem me abandona e abandonar pra que a pessoa se mantenha apegada. É bom saber que existem outras formas de se relacionar e que não precisa ser necessariamente assim. Resta a mim aprender.
Obrigada, Emanuel.
Muito esclarecedor, como sempre.
Nossa... eu e meu companheiro ficamos nessa narrativa de abandono e amor criando nosso modelo de relação para preencher estes espaços em nossa alma. Complementamos nossas necessidades hoje, mas no começo eu só conseguia ver que ele adorava o abandono, não entendia essa forma de amar dele; mas hoje entendo e ela encaixa na minha necessidade também. Hoje consigo ver todos os abandonos que ele passou e com certeza renderia isso hoje: ele só fica interessado na relação quando acha que pode ser abandonado. Ele está cuidando isso na terapia e têm se sentido menos ansioso com essa possibilidade de perder; porque apesar de precisar viver isso, ele sofria muito.
Em mim vejo isso mas não tanto quanto nele, meu mecanismo de defesa é justamente se afastar e não procurar o abandono como ele procura.
Minha rejeição vem do meu pai ele nunca me deu carinho amor afeto. Ele fala q n sou filha dele mesmo fazendo teste. De paternidade. Depois disso Eu rejeito as pessoas e sou rejeitada tb ja passei por maus bocados.. ai nas minhas relações amorosas ou ñ SEMPRE acontece isso quando gosto da pessoa e falou isso ela se afasta e foge cm se fosse um corredor 😪isso e tão desgastante emocionalmente mds 😪
Muito bom !!! 😢nossa ! Aprender que não sou quebrada , desestruturada , foi a maior lição deste vídeo ! Vou ver e rever ! E tratar isto com meu analista que nunca né trouxe este olhar ! 😢
Querido, o vídeo eh ótimo. Um resumo de tds os outros. Mas no meu caso por exemplo: eu não faço nada pra ser rejeitada. Parece energético. Os caras se encantam, muito. E vão perdendo o interesse no momento q eu paro de me proteger. Eu não faço drama, não choro, não existe briga, nem DR, nada... simplesmente vai esfriando, sumindo... e de repente estão em algo mais comprometido com outra. Eu já identifiquei toda essa questão desde infância. O meu caso eh de refletir em grupo de amigos, trabalho, relacionamento amoroso... mas o pior eh a vida amorosa mesmo. Pq amigos apesar de poucos tenho de vida inteira. Não sei o q mudar. Eu não sufoco, não faço nada. Mas tb não sou indiferente. Não sei o q fazer de diferente.
Me identifico. Mas com amizades, desde criança, até primas que eu considerava irmãs, sequer falam comigo. Até penso que é algum carma mesmo. Tento não ser chata, sigo qualquer "cartilha" de como ser legal, mas nada agrada.
Interessante seu ponto porque tem isso tbm
Mesmo a gente agindo de boa pode dar ese resultado
O senso de humor do emanuel é muito bom! Akkakakakakaka ele é dramático igual eu. Me identifico demais! Muito bom vídeo inclusive.
Quando o video começou, fiquei pensando se era pra mim. Meu namorado com quem estou há seis anos é super amoroso, e foi isso nele que me conquistou, entre outras qualidades. Mas me faz muita falta outra coisa, e não é ser abandonada. Acho que me faz falta aventura, desafio, aprender coisas diferentes, no campo sexoafetivo, logicamente. Talvez o vídeo sirva no sentido de que em geral fico com homens que gostam de mim. O diferente pra mim talvez seria ir atrás de quem não gosta. Mas isso, suponho, dá trabalho e deve machucar bastante. Tem de ter bastante autoestima, né? Pra tomar um monte de negativas, pra quem sabe um dia, talvez, finalmente ouvir um sim, que pode nunca chegar. Aí a pessoa tem de curtir ficar tomando negativas, né? Não consigo ver vantagem nisso. Daí o dia que vc ouve um sim, se é que vai ouvir, aí vc se levanta e vai embora? Kkkkkkkkk
Brincadeira. Eu ficaria pra curtir, certamente. Curto a Zelda Scotch. Se desse pra ter dois, ou três, melhor ainda. Todo mundo convivendo pacificamente, claro.
A minha psicóloga me mostrou que eu mesmo rejeitava minha sexualidade por mais que eu tentasse me sentir bem e achava que não tinha problemas com isso, a sexualizaçao foi uma etapa dessa auto rejeição e os relacionamentos tb fracassados... agora estou tendo novos pontos de vista
Manu, esse vídeo falou muito comigo. Vivo essa narrativa de rejeição há 28 anos e só agora em 2020, fazendo terapia, tenho conseguido elaborar e identificar essas estruturas. Minha psicóloga me fez enxergar que eu venho tentando reproduzir nas minhas relações afetivas "uma falta de amor" da infância e isso faz com que tudo que eu recebo não pareça "suficiente". Como vc disse, é realmente muito difícil sair/romper com essa narrativa do abandono, por isso a importância de identificá-la e racionalizar sobre. Obrigada por se propor a pensar isso conosco.
Vc continua na terapia e se sente melhor?
Olha, isso me fez um grande vendedor, kkkk tomo cada lapada, as vezes a pessoa não quer nem olhar na minha cara, e me manda sair, e nunca nem me viu, não levo isso pro pessoal, as vezes até fala para troca de vendedor, mas não me abala, vou atender e fingo que nem e comigo, no final do mês, quando tô curtindo com a família o cash que eu ganhei, não passa nem pela minha cabeça essas situações.
Obrigada por não pedir pra procurar diferente, affff, muito obrigada, essas tias tem sido insuportáveis :)
Continuamente eu sempre estou expelindo as pessoas da minha vida, algumas vezes estou ciente, outras vezes só percebi depois que já aconteceu. Nesse vídeo identifiquei que o motivo de eu sempre optar por ter amizades masculinas pode ser pelo fato da rejeição que sofri do meu pai, e a figura masculina de afeto eu busco em outros homens. A minha resposta automática sempre está ligada ao fato de que eu vou me recuperar novamente depois da rejeição, além de estar sempre na defensiva, também estou sempre na expectativa que o dia que uma determinada pessoa fica na minha vida é contado, e eu vou me recuperar novamente. Tenho dificuldade em excluir um pouco desse “eu me basto ou eu me recupero ou bate que eu aguento”. Obrigada Manu pelos vídeos.
Porra Manu, custava ter postado isso ontem? Agora já ferrei tudo...
Meu Deus todo mundo deveria ver esse vídeo 😨
Meu Deusuusussus!!! muito perfeito, exatamente isso, é muito difícil fazer diferente e quando eu tento parece tão falso, é falso pra mim, não tô sentindo aquilo, por exemplo quando me dão o bolo: minha vontade é mandar longe, mas aí eu digo.. "Imagina.... tudo bem marcamos outro dia"... E eu só consigo pensar, mas não é isso, não adianta dizer que tá tudo bem se dentro de mim não está, se dentro de mim eu estou repetindo tudooo, coitada da outra pessoa, pq no fim eu estou com toda a raiva acumulada de uma vida de rejeição... E aí eu penso não tem jeito, tenho que achar a pessoa certa, a que nunca vai me dar o bolo... Gente preciso muito aprender a fazer diferente e a me sentir diferente fazendo diferente... Entende??!!! 😅😅🤪
Manu, ouvindo este seu vídeo eu descobri o meu mecanismo de sobrevivência. Sensacional!
Mudar a dinâmica de resposta é algo bem complicado mesmo, ainda mais pq (na minha reles opinião) as relações, cada vez mais líquidas e inflexíveis tendem a tornar essa busca pela alteração de resultados e repetição de padrões um jogo ainda mais perigoso, (medo do desconhecido? Ou de uma frustração nova, mas ainda assim outra frustração?) é o famoso “entre no jogo ou morra sozinho”. Perfeito! Excelente trabalho!👏👏
Completarei 52 anos em outubro... tenho um rastro de relacionamentos onde fui rejeitada, mesmo sendo boazinha e tirando de mim para dar ao outro. Sempre me percebi rejeitada por mãe e pai, ao ponto de sentir que meus avós eram meus pais e que a família que morava naquela casa eram meu pai, de afinidade com minha irmã caçula, que era a terceira filha, e minha mãe, de afinidade com a irmã que era a segunda filha. Sempre entendi que sobrava naquele ecosistema... a não ser quando era para limpar, lavar, passar, cozinhar, apanhar o leite no curral e ser babá. Esse era meu papel nesse ambiente desde os 6 anos de idade. Por incrível que pareça, isso está se repetindo nos últimos 2 anos... mas agora, quando tudo é falado na Internet e depois da minha terceira separação, tenho a chance de entender e tentar mudar. Mas está doendo muitooo e isso me enche de vergonha. Existe um limite de tempo para aprender e amadurecer?
Que aula foi essa que me fez viajar no tempo?
Suas explicações são tão bem construídas, que os insights são instantâneos e baixados como se fossem um download de atualização do meu próprio software.
Parabéns por mais uma aula obra prima da Psicanálise! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Concordo, super aula de psicanálise !!!🤔🤔
Então: nessa repetição de padrões de rejeição eu vou sempre cair na mesma ou um dia vou ter sorte da investida dar certo???
De qualquer forma, esse vídeo é perfeito pra refletir tanto sobre meu momento atual quanto a longo prazo.
Viajei muito na primeira infância longe dos pais. Aos dez anos, o convívio com meu pai era sedento no deserto e nada. Minha mãe só desvalorizou. O que eu sou sem isso é muito pertubador
Engraçado o peso que sai da gente assistir e entender esse vídeo...muito obrigada
tenho esse problema da rejeição. Na memória, me vem a saída do meu pai de casa. E mesmo presente fisicamente, ele dava a sensação que ir me visitar era algo de obrigação, que não tinha prazer de estar comigo. Eu voltava pra casa bravíssimo.
Como adulto, entrei na seguinte espiral: a pessoa que eu curto demonstra interesse recíproco. Eu crio expectativas. A pessoa tem algum suposto comportamento de afastamento Eu interpreto como rejeição, e explodo com a pessoa, brigo com palavras. O contato termina e eu entro num fosso de angústia e culpa, de ter destruído a tal "relação".
Comecei terapia. Me ajudou a realaborar essa explosão. Mas a rejeição ainda é meu grande problema. E agora, ao invés de explodir, fingo frieza e desinteresse ao menor sinal de rejeição. E a falta de contato me angústia tanto, que eu deleto a pessoa dos meus contatos. Rolou isso recente: tive um date muito íntimo e gostoso. Criei expectativas (sem dizer pra pessoa) em algo maior. A pessoa entrava em contatos pontuais, apesar de dizer que queria um novo date. Minha expectativa virou angustia e daí decidi deletar a pessoa das minhas redes sociais.
O afastamento brusco virou meu escudo pra tornar a sensação HORRÍVEL de rejeição e angústia menor.
Oiê vídeo mais q necessário, minha avó materna,contava que eu chorava MT qdo nova, até a vizinha dela perguntava o motivo. Minha mãe cansou do meu pai,filho da mamãe q n queria família,digo nos três. Ele queria nós duas,mais a mãe ,sobrinhos e irmã e ela n quis pq a família dele é problema. Ela foi embora p o Interior e a mãe dela ficava comigo p ela trabalhar e eu berrava. Provavelmente pq c um ano mudei d sp p o interior p morar c a avó ,longe dos pais ela foi p Araraquara e eu estava em santa Adélia. Até ela ter casa etc e eu ir ficar c ela e minha avó demorou ,qd tive pânico a psiquiatra falou que a MT tempo eu tinha crises mas n notei ou n dei importância e sim aí me lembrei qd peq na casa da vó eu achava q ia morrer e arrancava a roupa ,a cabeça doía na adolescência eu tinha medo de dormir e n acordar mas passou até q voltou qd procurei ajuda. No meu caso está ligado a infância e TB a fase uterina... A gente carrega muita coisa,e acha que é só falácia mas n é n... Amei o vídeo bj
Tbm passei por isso com minha mãe, minha irmã era predileta e dava muito trabalho. Eu me tornei invisível e fazia tudo para agradar, a gota d'água foi uma briga que fez casar para nao conviver mais.
Excelente!! Ajudou muito sim!! "Novas respostas = novos resultados = - tensão"
Fiz um comentário no seus shorts sobre o abandono e pedi um sobre rejeição e me apareceu esse vídeo de 3 anos atrás. Santo algoritmo 😊
É mais profundo do que eu imaginava. Se eu der uma resposta diferente, talvez eu tenha um resultado diferente. Muito esclarecedor.
Este vídeo me deu uma luz de algo que já tinha pensado em minha análise: ao invés de ficar presa em Manguinhos angústia em não saber se o outro me quer mesmo, se gosta de mim de verdade, será muito melhor elaborar isso em palavras e conversar com a pessoa. Se for mais uma rejeição ao mesmo eu encarei de frente, e nas próximas relações vou poder tentar fazer algo diferente. Dizendo assim parece fácil, mas sei que não é, mas pelo menos vou tentar. Manu, muito obrigada por mais esse vídeo tão esclarecedor! 🦋
Nossa, que vídeo esclarecedor e esperançoso. A sensação que eu tenho é que quando eu reajo de outra forma (que não chorando e esperneando), estou sendo feita de trouxa ou que a relação irá esfriar porque não " lutei" por ela.
Eu sempre busquei por aceitação, isso porque passei por muitas privaçoes de carinho e atenção na infância e adolescência, eu não conseguia enter porque tratavam fulano melhor que eu. Um tempo eu passei a tentar me destacar a todo custo na escola para chamar atenção, principalemnte dos adultos da minha família, mais tarde dos caras que eu me interessa amorosamente, mas como nada do que u fazia adiantava eu comecei a fazer, ou melhor, continuei a fazer o que você fala no vídeo, passei a fazer bira, passei a me diminuir e me colocar num patamar de extrema inferioridade com o intuito de as pessoas tivessem pena de mim e viessem cuidar de mim, me dar atenção, aceitação, afeto. Como eu não conseguia isso em cosntância, ou seja as pessoas até vinham para tentar ajudar se solidarizar, mas ao passo que viam que isso não mudava e que eu tinha um complexo sistema de automutilação e que não conseguiam ajudar, ou dar atenção o tempo todo a pessoa se afastava. Esse afastamente fazia eu surtar e reproduzir mais um abandono em minha vida.
Hoje consigo entender o processo de rejeição de toda minha vida, mas estou cansada de tanta rejeição e me sinto sem forças para continuar lidando com isto, bem cansada disto tudo😢
Eu estou na fase de nem tentar mais me relacionar pois sei que serei descartada e abandonada como sempre fui desde a infância, negligenciada e abandonada. Na minha última tentativa de relacionamento, quando vi que tinha potencial para algo mais sério, por medo do abandono ao mínimo sinal já desisti antes. Não sei se a solução é essa, pois não depende tanto da gente. Já tentei mudar a frequência e tive a mesma resposta: abandono, pois ao meu ver as outras pessoas, a maioria, também está nesse modo de sobrevivência, = abandonar primeiro para não ser abandonado. Essa dinâmica não depende muito da gente, pois vejo que é uma relação de co-dependência, que se arrasta por anos, se você deixar. Também existem muitas pessoas narcisistas ou com traços narcisistas que se aproveitam dessa nossa empatia e carência de afeto pra nos usar como suprimento, e isso tem aumentado muito nos últimos anos. É o velho ditado:"Antes só que em má companhia." Por isso já desisti, mas o difícil é segurar a energia sexual e o desejo de afeto recíproco, as noites de solidão ás vezes são intermináveis, porém passam, e voltam, e passam...
Assistindo esse vídeo em 08.2023. Esse vídeo é simplesmente perfeito. No aspecto técnico, mas com uma linguagem super acessível e de forma cuidadosa. Adorei.
A rejeição foi um dos assuntos da minha análise essa semana...e esse vídeo veio na hora certa. Pois antes eu não tava considerando o prólogo da minha narrativa ....analisei apenas os episódios q eu consegui recordar da infância e da adolescência. A partir dessa visão agr eu consigo ir além pra traçar estratégias novas.
"...Se não ajudou, eu tento de novo semana que vem!" Excelente!!! Gratidão por transforma sofrimento em clareza!
Semana que vem eu tento de novo é muito reconfortante.
Manu, vc vem mudando o rumo da minha vida. Em 18 anos de análise não cheguei nem perto do que estou elaborando agora. Amo seu conhecimento. Agradeço à vida ter te encontrado.
Interessante que o adulto parece ter maior quantidade de ferramentas para lidar com a vida afetiva... Mas a criança tem ferramenta preciosa que só ela tem, com toda potência da vida fresca... Fora que é bem mais "limpa" no sentido dos desenhos de padrões...parece que Isso a deixa até mais sensível em algumas percepções... Até por estar também mais organicamente conectada com seus sentidos... Tato, olfato, audição, ... ...
Partiu trabalhar nas diferentes realidades
Né lembrei nessa sua conversa de minha infância do nada, lembrei da minha mãe viajando e eu em ligação com ela, chorando muito, pedindo para ela voltar logo
Tu abriu muito minha mente, percebo que muita coisa que você disse se encaixa perfeitamente do porque sempre me sinto assim
Não sou de comentários mas esse vídeo merece. Conheci o seu conteúdo recentemente através dos vídeos com a Maria Flor, e realmente me ajuda a elaborar coisas para a minha análise. Entender questões que parecem se repetir. Para mim, entender o processo é fundamental para conseguir me envolver completamente nele. Então obrigada pelas referências e pela forma mesmo como vc expõe as ideias e conceitos da psicanálise. Uma lógica de raciocínio muito próxima da minha. Enfim, é um comentário /agradecimento. Sigo acompanhando tanto você quanto a Maria Flor. Obrigada.
Eu vim esperando ver um vídeo sobre relacionamentos, saí com uma puta aula de psicanálise, melhor que a de muitos professores que já tive! Hahaha
O olho do Manu combinando com a blusa... Que lindinho...
Nossa... Eu não tenho nem palavras para definir o que senti assistindo esse vídeo.
Hoje acordei e não queria nem levantar da cama, me esforcei e fui dar uma caminhada. Fiz algumas escritas, e nessas escritas uma das coisas era: " hoje é um dia daqueles que nada faz sentido. E isso me assusta muito. Por que parece que não faço parte desse mundo..."
Eu não estava entendo muito bem E nada fazia sentido.
Cheguei em casa e fui assistir seus vídeos.
Eu fui criado pela minha vó materna e o marido dela. E eles sempre falavam que minha mãe não queria nada com nada, que não tinha responsabilidade, que ela preferiu ficar nas noitadas... e fui abusada sexualmente pelo marido da minha vó. Aos 8,9 anos, parece que eu estava VIVENDO uma outra vida, e cresci, e nossa... trouxe culpas, sentimento de abandono, abuso,...
Me vi uma luta diária de ser aceita , e de ter tudo.
Eu estava em uma relacionamento de 3 anos e 8 meses no qual o meu parceiro nunca quis me assumir. Me dava atenção, me liga todos os dias, me ouvia, mas...
Só.
Eu entendi tudo o que você falou.
Fazem quase 5anos que estou nesse processo de autoconhecimento mas nos últimos 2 anos estão sendo de verdade o mais desafiadores.
Enfim,
Gratidão pelo seu vídeo, pelo seu tempo...
Gostaria muito de iniciar um tratamento com um psicanalista.
assistindo esse vídeo mil vezes pra ver se eu aprendo e entendo que o mundo não funciona sob as minhas lentes e nem tudo tem a ver com abandono...hard..
Com 7 anos descobri que meu pai não era meu pai biológico, e que a pessoa que eu chamava de pai não queria pagar 50 reais de pensão e pediu exame de DNA. Além dessa bomba descobri que meu pai biológico me viu pela última vez quando eu tinha 9 meses. Depois disso um tio, disse que seria meu pai, o que não durou 6 meses. Resumo aos 8 anos tinha sido abandonada três vezes por três pais diferentes. Passei a vida sendo extremante chorona e tímida.
Quem pensa demasiadamente nos outros é porque esquece de si mesmo. Se não tiver a palavra "demasiadamente", é uma virtude (altruísmo). Mas se tiver, é doença emocional (sentimento de abandono, carência, baixa autoestima, falta de amor próprio...) e isso te aniquila pra relacionamento. Não é difícil entender. Imagina vc se relacionando com alguém que "precisa" de vc, por uma questão de sobrevivência, como se vc fosse o único colete salva-vidas no meio do oceano. Certo que vc correria disso, né? Pois é isso que acontece com vc e comigo. Também estou na luta pra me livrar dessas emoções que nos aniquilam. Bora pra libertação, pois quem entende, não depende.
O vídeo mais importante da história do canal. Bem, pelo menos para mim. Fico feliz de saber que estou no caminho certo. Obrigada, Manu!
Esse meu enlace neurótico retornou na quarentena. Anos e anos de reabandono.
Me identifiquei muito. Que seja possível mesmo outras formas de encaixe. Continue Manu! Tocou fundo aqui.
Emanuel,si eu puedesce te agradescer por peso,una tonelada de gratitud sería pouco, ,perto do que eu estoy sentindo por entender guase tudo desta aula para a vida !mil obrigados, Madrid España
PArabéns pela sua capacidade de transmitir conhecimento de algo tão complexo ( e é perceptível seu vasto conhecimento), colocando arestas e analogias palpáveis de compreensão pela audência como um todo!
Nem palavras pra agradecer a nova cortina que se abriu no meu coração\olhos
venho fazendo um compilado de seus vídeos pra entender melhor esses comportamentos em mim. fui rejeitada pela minha mãe na infância/adolescência e isso deixou marcas que, até então, não haviam sido associadas aos meus comportamentos nas relações. notei um padrão: eu me envolvia, me entregava, a relação engatava e eu incentivava o abandono e a rejeição só pra depois implorar pro outro ficar. minha mãe viveu uma relação abusiva por anos e, explicitamente, me escanteou pra glorificar o infeliz com quem ela esteve envolvida por 16 anos. nos meus 11 anos percebi a rejeição e desde então nossa relação foi péssima. sempre fui contra a forma que ela era constantemente tratada e, aos 19, saí de casa pra morar sozinha. nossa relação hoje é ok, mas não funcionamos juntas por mto tempo. continuo morando sozinha e não me enxergo com ela novamente. há respeito. há amor. mas é só o que consigo cultivar, desde então. os relacionamentos que tive, que foram poucos, terminaram da mesma forma. eu tomo a decisão de me afastar > o outro fica sem entender e implora por explicações e pra que eu fique > eu tenho a falsa sensação de que fiz a coisa certa > o outro aceita o fim e me deixa ir > eu me desespero e imploro pra voltar > a rejeição acontece > entro numa compulsiva busca pelo outro, me arrependo, me culpo, sofro até entender que não tem mais jeito. o tempo passa e eu replico a mesma relação com outra pessoa. ATÉ esse momento, em que pude perceber que há um padrão, afinal, todas as minhas relações terminaram de formas mto semelhantes. e decidi levar isso à terapia e investigar a fundo como isso funciona em mim. e é bizarro perceber como que as coisas estão ramificadas em nós, né?! enfim. vc, como sempre, mto didático, manu! to maratonando os doses diárias. obrigada!
Parabéns pelo conteúdo incrível! Fico admirado como conseguiu trazer profundidade para esse assunto tão complexo em apenas 30min!
Se ajudou a sua fala? Aff, foi mexer lá dentro das minhas feridas, das rejeições sofridas na infância e que se estendem até hoje. Com certeza, no tempo certo de Deus, eu te achei aqui no You Tube pra me fazer entender muita coisa que me machuca demais na minha vida amorosa. Gratidão!!!
Excelente! Me sinto acolhida com esse vídeo. Meu lado abandonado sendo acolhido por um vídeo tão esclarecedor kkkkkrying. Amei ! Obrigada por dividir isso conosco :)
Sabe como é ser rejeitado mas a pessoa não ter coragem de dizer que não te quer mais? Ela te trai, começa uma vida paralela e Qnd vc finalmente toma coragem para romper, ela se sente aliviada e ainda joga na sua cara que foi vc quem quis se separar. Isso é meio enlouquecedor
e quando vc já mudou essa resposta, conversou e segue tendo o mesmo desfecho de "rejeição" ...
Até um homem que por 26 anos me dizia que amava , namorou dois anos comigo e me rejeitou. Abandonou e nunca mais me ligou . Depois de 28 anos sem um contato . Quase estou morrendo . Tá um dor horrível .
O mais difícil é você ter uma conversa sobre isso com alguém. QUando você erra com alguém e até tenta reparar a pessoa vai tentar te anular, é o melhor caminho conversar entender e tal, mas eu acho raríssimo.
Concordo totalmente
Por isso, sigo seu canal e assisto seus vídeos!
Você tenta nos dar soluções.
Obrigada mesmo.
Leitura de afeto. Leitura facial. Leitura labial. Leitura gestual. Interessante. A leitura ocorre antes da razão. Gostei.
Tema extremamente delicado, obrigada Emanoel, ajudou bastante trouxe luz pra mais um entendimento. Agora sei de onde vem essa rejeição e como me comporto nas relações, faz todo sentido.
Espetáculo de PALESTRA!!!