Eu descobri a minha superdotação por conta de um Burnout que eu tive no início deste ano. Foi esclarecedor para mim. A dor me revelou algo que sempre carreguei em meu íntimo. O meu diagnóstico me libertou das amarras que eu sempre me impus, e aos poucos fiz as pazes comigo mesmo.
Obrigado pela incrível live. Muito interessante essa fala sobre o desgosto que surge com atividades que antes eram agradáveis. Além disso, perceber que isso pode ser sinal de um problema interno, o qual não está sendo tratado e não do seu apreço real pela atividade me parece ser um passo para libertar-se da culpa. Digo culpa pois, ao menos para mim, parece que o auto nível de cobrança que o superdotado pode apresentar acaba fazendo com que ele se culpe por não gostar mais do que fazia e, pior ainda, achar que justificar a queda de performance(aos seus próprios olhos) pela falta de prazer na atividade é uma desculpa de um impostor. Essa fala de vocês dá para puxar tantas nuances que me faz achar que o burnout é quase uma certeza para as pessoas superdotadas que não se identificam e, consequentemente, não se disponibilizam tempo para "morarem em si mesmas", com a permissão de plagiar as palavras da Daphne.
"Nossa alma vaga na eternidade...e depois "a gente precisa se perdoar!". Meus Deus, que conexão complexa incrível. É assustador como isso faz sentido, mesmo entendendo que o raciocínio que você fizeram para chegar aí super criativo é impossível não perceber-se margeando este horizonte de eventos até a inevitável singularidade. Bom, cair "eternamente" nesta singularidade deixa de ser inevitável quando conhecemos o trabalho que vocês fazem!
Já comentei demais kk, mas a última não posso deixar passar: muito bonita a conexão de vocês duas. A sincronia de expressões quando as falas e sensações se conectam foi muito belo de se ver.
Desculpa a ignorância, mas achei um tanto curioso a manutenção dos sintomas do burnout mesmo após os cuidados metabólicos. Sabemos que o cérebro também faz parte do corpo (as vezes esquecemos) e que tudo se complementa numa interação complexa e, por isso, imaginei que cuidar de vitaminas, produção de neurotransmissores etc poderia dar conta do processo. Também imaginava que o processo terapêutico possui resultado por permitir que o corpo volte a um estado de homeostase, desinflamação e equilíbrio bioquímico. Fiquei intrigado com isso, pois parece que há processos e mudanças que PRECISAM começar "na mente". Coloco entre aspas por entender que mente, cérebro e corpo são, APARENTEMENTE, a mesma coisa. MAs então por qual motivo a regulação precisou começar no tratamento da mente?? (com o perdão da simplificação dos termos). Seria um indício de que ainda não conseguimos manipular todos os aspectos bioquímicos por vias "artificiais" ou externar? Ou seria um indício de que a mente tem uma certa transcendência material (seja lá o que isso possa significar kk )?
Eu descobri a minha superdotação por conta de um Burnout que eu tive no início deste ano. Foi esclarecedor para mim. A dor me revelou algo que sempre carreguei em meu íntimo. O meu diagnóstico me libertou das amarras que eu sempre me impus, e aos poucos fiz as pazes comigo mesmo.
Que conversa maravilhosa! Obrigado por isso 🙏
Obrigado pela incrível live. Muito interessante essa fala sobre o desgosto que surge com atividades que antes eram agradáveis. Além disso, perceber que isso pode ser sinal de um problema interno, o qual não está sendo tratado e não do seu apreço real pela atividade me parece ser um passo para libertar-se da culpa. Digo culpa pois, ao menos para mim, parece que o auto nível de cobrança que o superdotado pode apresentar acaba fazendo com que ele se culpe por não gostar mais do que fazia e, pior ainda, achar que justificar a queda de performance(aos seus próprios olhos) pela falta de prazer na atividade é uma desculpa de um impostor. Essa fala de vocês dá para puxar tantas nuances que me faz achar que o burnout é quase uma certeza para as pessoas superdotadas que não se identificam e, consequentemente, não se disponibilizam tempo para "morarem em si mesmas", com a permissão de plagiar as palavras da Daphne.
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"Nossa alma vaga na eternidade...e depois "a gente precisa se perdoar!". Meus Deus, que conexão complexa incrível. É assustador como isso faz sentido, mesmo entendendo que o raciocínio que você fizeram para chegar aí super criativo é impossível não perceber-se margeando este horizonte de eventos até a inevitável singularidade. Bom, cair "eternamente" nesta singularidade deixa de ser inevitável quando conhecemos o trabalho que vocês fazem!
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Já comentei demais kk, mas a última não posso deixar passar: muito bonita a conexão de vocês duas. A sincronia de expressões quando as falas e sensações se conectam foi muito belo de se ver.
Desculpa a ignorância, mas achei um tanto curioso a manutenção dos sintomas do burnout mesmo após os cuidados metabólicos. Sabemos que o cérebro também faz parte do corpo (as vezes esquecemos) e que tudo se complementa numa interação complexa e, por isso, imaginei que cuidar de vitaminas, produção de neurotransmissores etc poderia dar conta do processo. Também imaginava que o processo terapêutico possui resultado por permitir que o corpo volte a um estado de homeostase, desinflamação e equilíbrio bioquímico. Fiquei intrigado com isso, pois parece que há processos e mudanças que PRECISAM começar "na mente". Coloco entre aspas por entender que mente, cérebro e corpo são, APARENTEMENTE, a mesma coisa. MAs então por qual motivo a regulação precisou começar no tratamento da mente?? (com o perdão da simplificação dos termos). Seria um indício de que ainda não conseguimos manipular todos os aspectos bioquímicos por vias "artificiais" ou externar? Ou seria um indício de que a mente tem uma certa transcendência material (seja lá o que isso possa significar kk )?
Eu não recebo essa notificação - 😭